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TECNOLOGIA DA ENGIE IDENTIFICA FOCOS DE AGLOMERAÇÃO EM TEMPO REAL NO RIO

Sistema calcula distância e emite sinais de alerta em casos de aglomeração

A partir de agora, as câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) atuarão, também, como um instrumento de combate à covid-19. Além de monitorarem o tráfego da cidade — os equipamentos serão usados para detectar aglomerações — com a ajuda de um software de Inteligência Artificial conectado ao controle dos equipamentos no Centro de Operações Rio (COR). A tecnologia, desenvolvida pela ENGIE, permitirá identificar grupos de pessoas com uma distância mínima de até 0,5 metro entre elas.

“Conseguimos, em tempo recorde — 3 dias — adaptar uma plataforma da ENGIE, que já faz a contagem e classificação de veículos para a CET-Rio, para identificar focos de aglomeração de pessoas, utilizando imagens de monitoramento, com base em diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) para riscos de contágio”, declara Leonardo Serpa, diretor-presidente da ENGIE Soluções.

SOBRE O SISTEMA

De acordo com Serpa, o sistema emite três sinais de cor para o painel do COR, que poderão acionar o Disk-Aglomeração da Secretaria de Ordem Pública (Seop), caso seja necessário.

“O sinal será verde, quando o distanciamento estiver no limite permitido, acima de 1,5 metro (recomendação da OMS). Será amarelo, se a distância entre as pessoas estiver entre 1,5m e 75cm e vermelho, quando esse distanciamento estiver abaixo de 75cm, desrespeitando o afastamento, ” explica.

Com esses dados em mãos, a CET-Rio pode comunicar à guarda municipal, que, por sua vez, poderá agir de forma proativa, dissipando a aglomeração. Ou até mesmo agir de forma planejada, identificando as áreas de afluência de pessoas, como saídas de estações de trem e metrô, por exemplo, e providenciar uma solução que evite esse ajuntamento.

O DIFERENCIAL DA TECNOLOGIA UTILIZADA PELA ENGIE

A prefeitura já conta com dois recursos para avaliar aglomerações. Um deles consegue georreferenciar os locais com maior probabilidade de aglomerações, com base em aparelhos ligados. Já o outro que permite estimar, também pelas câmeras da CET-Rio, qual o número de pessoas circulando em determinadas vias e calcular, após determinado tempo, o índice de isolamento social. O diferencial do software da ENGIE para os demais é que ele possibilita que a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) faça operações quase que em tempo real.

A plataforma já foi testada na segunda e terça-feira, 11 e 12 de maio, e identificou aglomerações em vários pontos da zona sul, como Copacabana e Ipanema. Além de uma concentração excessiva de pessoas no entorno do Maracanã, Tijuca, Méier e outros bairros da zona norte, assim como da zona oeste, mais especificamente na Taquara e Praça Seca.

“Vale ressaltar que essas imagens são de uso exclusivo da Prefeitura e nós, da ENGIE, não violamos o direito de imagem das pessoas, que é assegurado pela Constituição”, destaca o Leonardo Serpa. Ele declara ainda, que o sistema foi cedido sem custos para o município, numa forma de colaborar na guerra contra o coronavírus, utilizando seu know-how tecnológico para garantir a saúde da população.

Fonte: Blog da Engie

IBGE COMEÇA COLETA POR TELEFONE DA PNAD COVID EM MAIS DE 190 MIL DOMICÍLIOS

A pesquisa vai estimar a quantidade de pessoas que tiveram algum dos sintomas de Covid-19, como febre, tosse, dificuldade de respirar, falta de paladar e olfato, fadiga, náusea e coriza

Começa, nesta segunda-feira (4), a coleta por telefone da PNAD Covid, uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em parceria com o Ministério da Saúde, para quantificar as pessoas com sintomas de Covid-19 e os impactos da pandemia no mercado de trabalho. Cerca de dois mil agentes do IBGE já começaram a telefonar para 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país.

Para definir a amostra da nova pesquisa, o IBGE utilizou a base de 211 mil domicílios que participaram da PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2019 e selecionou aqueles com número de telefone cadastrado.

As entrevistas duram, aproximadamente, 10 minutos e os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181, e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador.

Os primeiros resultados têm divulgação prevista ainda em maio. “Nosso cronograma de coleta vai depender da extensão da pandemia, mas planejamos divulgar os resultados semanalmente, às sextas-feiras”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira. Ela ressalta que os dados para Brasil e grandes regiões serão disponibilizados semanalmente, enquanto as informações por estado serão mensais.

A pesquisa vai estimar a quantidade de pessoas que tiveram algum dos sintomas de Covid-19, como febre, tosse, dificuldade de respirar, falta de paladar e olfato, fadiga, náusea e coriza. “Estimaremos também a parcela da população que procurou atendimento e em quais tipos de estabelecimentos de saúde, dentre outras informações. Para os que não buscaram atendimento, vamos perguntar as medidas que adotaram para tratar os sintomas”, explica Maria Lucia Vieira.

Nos casos de internação, será possível saber também se o paciente foi sedado, entubado ou colocado em respiração artificial com ventilador. Já nas situações em que não houve deslocamento até uma unidade de saúde, será perguntado se os moradores receberam, por exemplo, a visita de um profissional de saúde na residência ou se tomaram algum remédio com ou sem orientação médica.

A PNAD Covid também vai acompanhar as mudanças no mercado de trabalho neste período de pandemia, abordando questões sobre a prática de home office, os motivos que impediram a busca por emprego e os rendimentos obtidos pelas famílias. Para ver o questionário da pesquisa, clique aqui.

Fonte: Agência de Notícias IBGE

DOZE ESTADOS E 14 PREFEITURAS JÁ USAM A PLATAFORMA MAPA DE CALOR PARA IDENTIFICAR CONCENTRAÇÕES

Medida auxiliará governos estaduais e municipais nas medições dos índices de isolamento para o combate à pandemia do novo coronavírus

Até esta segunda-feira (11), 12 Estados e 14 Prefeituras já aderiram à plataforma criada pelas operadoras de telefonia móvel Claro, Oi, Tim e Vivo para auxiliar governos estaduais e municipais nas medições dos índices de isolamento para o combate à pandemia do novo coronavírus. A ferramenta Big Data de Mapas de Calor, desenvolvida pelas operadoras em conjunto com a ABR Telecom, e sob a coordenação do SindiTelebrasil, fornece de forma gratuita dados estatísticos de concentração de massas.

Já estão acessando a plataforma os estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. E as prefeituras de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Florianópolis (SC), Juiz de Fora (MG), Macapá (AP), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de janeiro (RJ), Salvador (BA), Santo André (SP) e Teresina (PI).

Os dados são organizados de forma agregada e anônima, não identificando pessoas, mas a quantidade de celulares por antena. Os mapas de calor mostram os índices de concentração de massas evidenciados por cores. São dados estatísticos do dia anterior, que não podem ser manipuladas nem ter revertido seu caráter anônimo.

A plataforma está disponível para administrações públicas que assinarem com as operadoras Acordo de Cooperação Técnica (ATC) e Termo de Responsabilidade e Confiabilidade (TRC), com critérios técnicos e legais. Podem se habilitar para acessar a plataforma o governo federal, estados, capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes.

O governo ou prefeitura que quiser ter acesso à plataforma deverá primeiramente se cadastrar e encaminhar ofício padrão assinado pelo governador ou prefeito com a solicitação. Numa segunda etapa, a autoridade terá que assinar com as prestadoras e a ABR Telecom o ATC e o TRC e, em 48 horas, serão geradas as chaves de acesso.

Apenas representantes das administrações terão as chaves, limitadas a cinco pessoas por ente federativo, cadastradas previamente com nome, e-mail oficial (gov.br), telefone, cargo e órgão. Os dados visam exclusivamente ao combate à Covid-19 e seguem estritamente a legislação aplicável, inclusive a Lei Geral de Proteção de Dados.

A plataforma Mapa de Calor se soma a inúmeras iniciativas do setor de telecom, que tem sido vital no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e será essencial para a retomada da economia no momento pós-crise.

Fonte: Agência Telebrasil


BLOCKCHAIN É ESSENCIAL PARA CIDADES MAIS TRANSPARENTES

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Como a implementação dessa nova tecnologia possibilitou a aproximação de governantes e cidadãos de maneira mais eficiente e transparente

Em um mundo em que cada vez mais dispositivos são essenciais no cotidiano das pessoas, existe a tendência de migração para o mundo online, sendo que as transações econômicas passam progressivamente a tomar espaço nesse meio. Com isso, surge a necessidade de criar plataformas de maior transparência e conectividade, permitindo a interconexão de serviços de maneira acessível e segura.

A ideia de um sistema monetário descentralizado que possibilita transferir dinheiro de maneira eletrônica, surgiu no dia 31 de outubro de 2008 a partir do artigo “Bitcoin: a Peer-to-Peer Cash System” de Satoshi Nakamoto. A partir deste estudo, em 3 de janeiro de 2009, nasceu o primeiro bloco de Bitcoins e, com isso, o termo blockchain foi criado para descrever a tecnologia paralela que permite transações econômicas com criptoativos aconteçam.    

Blockchain é então, basicamente, uma combinação de tecnologias que permite o suporte à transação de criptomoedas, sendo que as propriedades deste sistema permitem mais segurança e inviolabilidade dos dados- sendo que com a evolução dessa tecnologia, cada vez mais transações mais complexas podem acontecer. Com a criação de Blockchain, surgiu a possibilidade de realizar não apenas transações monetárias, mas também transações de valor, como por exemplo o comércio de energia renovável. 

Com alta capacidade de transparência e segurança, blockchain virou o foco do desenvolvimento de smart cities: iniciativas como Blockchain4Cities, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo estudar e viabilizar aplicações dessa tecnologia no planejamento de cidades inteligentes. 

CIDADES INTELIGENTES E BLOCKCHAIN

A integração do cidadão como agente ativo na gestão de sua cidade são indispensáveis para o conceito de smart cities. Com isso, blockchain surge como ferramenta que permite uma melhor comunicação entre os governantes e os cidadãos, através de uma interação digital que facilita processos burocráticos, como ir no cartório, por exemplo. Além disso, a tecnologia permite que cidadãos tenham acesso ao destino dos recursos públicos, promovendo maior transparência no planejamento urbano.

Uma referência do uso de blockchain para a gestão pública é a cidade de Dubai, considerada uma das cidades mais inteligentes do mundo, que, a partir de uma parceria com a IBM e Consensys, desenvolveu uma plataforma que permite reduzir o custo do Estado com processos burocráticos. A tecnologia permite maior eficiência nas transações do governo, além da criação de um novo mercado tecnológico, sendo uma carta na manga para uma governança mais eficiente. 

No Brasil, a cidade de Teresina será a primeira cidade do mundo a utilizar blockchain para o planejamento do transporte público. A iniciativa foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan) e Coordenação da Prefeitura de Teresina e pela Agenda 2030, em parceria com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito e a Organização dos Estados Americanos (OEA). 

A estratégia, denominada “Observatório da Mobilidade: blockchain para a co-gestão do transporte público”, foi selecionado pelo Fundo Europeu para o Clima e receberá o investimento de 300 mil euros. O objetivo é aumentar a transparência, permitindo o acesso dos cidadãos aos registros de relatórios de viagens, pedidos, transações etc- sendo que esses dados são armazenados de maneira permanente na plataforma, impossibilitando alterações sem que essas sejam rastreadas. 

Na série feita pelo Connected Smart Cities sobre tecnologia, temas como Big Data, IoT e Blockchain se mostraram essenciais para a construção de cidades mais inteligentes e conectadas. A necessidade de proporcionar uma gestão transparente, a partir de tecnologias que aproximam o governo do cidadão, nunca foi tão latente. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, existe também a criação de novos mercados, centros de pesquisa e mudanças no planejamento urbano. Acompanhe nossas redes sociais para saber mais. 

GOVERNO DE PERNAMBUCO DECRETA QUARENTENA EM CINCO MUNICÍPIOS DA RMR

Medida vai ser aplicada nas cidades do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata, no período de 16 a 31 de maio

Em decisão que visa aumentar os índices de isolamento social na Região Metropolitana, o Governo do Estado decretou a quarentena, ampliando as medidas de proteção, restringindo o trânsito de veículos, aumentando a fiscalização em estabelecimentos comerciais e reduzindo a circulação de pessoas nos municípios do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. As medidas serão implantadas no período de 16 a 31 de maio. Entre amanhã e o dia 15 de maio, já passam a valer em caráter educativo. 

O decreto também prevê uma atuação integrada para conscientização das comunidades e a realização de campanhas de comunicação. “Todas as projeções mostram que precisamos aumentar o isolamento social para evitar a disseminação ainda mais acelerada da doença. Por isso, a partir de amanhã vamos implantar uma série de medidas, como o rodízio de veículos e a fiscalização nos principais corredores viários, para restringir a circulação de pessoas nesses cinco municípios citados. Precisamos da determinação de todos nesses duros 20 dias que teremos pela frente”, destacou Paulo Câmara, após uma reunião por videoconferência com os prefeitos das cidades incluídas na medida.

Entre as medidas de proteção, estão previstas a obrigatoriedade do uso de máscaras pelos moradores e trabalhadores dessas cidades. Pessoas sem o equipamento em vias públicas serão orientadas a retornar para suas casas. Os estabelecimentos comerciais ou transporte público serão autuados quando for constatada a presença de pessoas sem o uso das máscaras.

Será implantado o rodízio de veículos, com a circulação separada por placas ímpares e pares. Também haverá a instalação de pontos de controle móveis e intermunicipais. O decreto determina a realização de ações de fiscalização e a apreensão dos veículos sem autorização para transitar. As exceções serão os profissionais das áreas de Saúde, Segurança, Defesa Civil e de uso oficial.

Veículos de serviços essenciais, como distribuidoras de água e gás, energia, Correios, imprensa, alimentos, funerárias, coleta de lixo, obras, guinchos e ambulâncias, táxis, ônibus e motocicletas de entrega também estão liberados. Serão ativados 34 pontos de fiscalização, sendo 16 em Recife, oito em Olinda e oito e Jaboatão. Outros dois pontos serão instalados, sendo um em Camaragibe e outro em São Lourenço da Mata.

A circulação de pessoas será controlada através da exigência de documento de identificação, justificativa do destino e finalidade essencial para a saída. Nas comunidades, serão realizadas ações de fiscalização e fechamento de estabelecimentos comerciais, higienização de ruas e distribuição de kits de higiene, entrega de material informativo com reforço ao isolamento social e orientações de saúde. Nesses locais serão distribuídas cestas básicas, além de orientações sobre benefícios assistenciais.

As medidas foram tomadas com base em projeções cientificas, cujos dados mostram a necessidade de ampliar o isolamento social para evitar o aumento ainda mais acelerado dos casos de Covid-19. Os números mostram que, apesar de ter alcançado todas as regiões de Pernambuco, 75% dos casos confirmados e 68% dos óbitos estão concentrados em apenas cinco municípios: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Camaragibe.

Os serviços essenciais, como supermercados, farmácias e padarias seguem funcionando normalmente. Para os demais municípios, permanecem em vigor as medidas previstas nos decretos anteriores.

Link do pronunciamento do governador: https://we.tl/t-1UzGKPeGDm

Fonte: Asssessoria de Comunicação | Governo do Estado de Pernambuco

COMO A TECNOLOGIA PODE TRANSFORMAR O SETOR DE SANEAMENTO

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Tecnologias como IoT e Big Data tem mostrado eficiência para reduzir o desperdício de água e melhorarem o fornecimento de água e esgoto nas cidades

Como consequência ao crescimento da população, o sistema de saneamento básico está cada vez mais complexo e se estende por milhares de quilômetros. Com isso, cresce a necessidade de ampliar a oferta desse serviço- ainda mais em países como o Brasil que carecem do sistema- e reduzir o custo e a perda de água no processo. De acordo com a Organização das Nações Unidas, 14% da população sofrerá com a escassez de água até 2025, ou seja, nunca foi tão necessário pensar em soluções inteligentes e inovadoras para cuidar dos recursos hídricos do planeta, ao mesmo tempo que o fornecimento da rede de água e esgoto chegue para mais pessoas como maneira de reduzir a barreira da desigualdade. 

No Brasil, por conta de medições incorretas e vazamentos, o índice de perdas na distribuição de água do país é de 39,95%. Essa perda, no entanto, pode ser prevenida pelo uso de tecnologias que conseguem fornecer o monitoramento do consumo de água: os medidores inteligentes de recursos hídricos conseguem calcular a vazão de água e, caso esse esteja maior que o recomendado, um alerta é emitido para o consumidor- essa tecnologia já é utilizada pelo Departamento Municipal de Águas e Esgotos de Porto Alegre, sendo que a cidade já possui um regulamento de 35% do fornecimento total de água. 

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IoT É ESSENCIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADES INTELIGENTES E CONECTADAS

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) criou em 2010 uma Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Inovação e Novos Negócios, sendo que em 2016 foram investidos R$ 16 milhões nessa área. A empresa tem como objetivo melhorar os processos nacionais, de modo que não vá mais depender de fornecedores internacionais e, para isso, irá receber um investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) de R$ 50 milhões até 2029 para auxiliar na produção de pesquisa em universidades. 

Outra solução inteligente foi desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) que criou uma fossa séptica biodigestora, ou seja, o esgoto é tratado no vaso sanitário e resulta em uma substância que pode ser utilizada como fertilizante para o solo. A fossa foi criada com o objetivo de reduzir o custo, ser fácil e prática de instalar e não deixar nenhum tipo de substância tóxica, que poderia gerar odores, por exemplo. 

MAS O QUE ISSO TEM HAVER COM IoT E BIG DATA?

IoT é justamente a capacidade que objetos possuem de produzirem dados de maneira interligada e Big Data é responsável por analisar esses dados e dar sentido a eles. Um bom exemplo disso dentro do contexto de saneamento é o monitoramento de poços artesianos na região metropolitana de Recife, que permitem acessar os dados do consumo, a temperatura e a condutividade dos poços- sendo que um software produz gráficos todos os dias por período de horas, garantindo que não haverá esgotamento do aquífero. 

Nesse caso, IoT são os sistemas espalhados nos poços que conseguem fazer o monitoramento e Big Data é a produção dos gráficos que indicam uma análise de perfil de consumo. Tudo isso permite que a distribuição de água seja feita de maneira inteligente e sustentável. 

O desenvolvimento dessas tecnologias é essencial para aumentar a eficiência no serviço e também monitorar o consumo de água. A SABESP já monitora o consumo diário dos imóveis e seus clientes podem acessar informações sobre a gestão de seus consumos de água através do APP Sabesp. Isso faz com que os consumidores possam ter uma projeção de consumo e leva as pessoas a serem mais conscientes, melhorando também a relação entre a Companhia e os clientes.

No final do dia, investir em IoT e Big Data é indispensável para cidades inteligentes e conectadas. A transparência que essas tecnologias proporcionam, seja pelo uso de aplicativos ou aplicação de gráficos, permite com que gestores públicos, empresas e cidadãos tenham mais clareza de suas ações e possam agir de maneira a preservar os recursos hídricos, ao mesmo tempo em que expandem o seu fornecimento. 

CHEGAM AO BRASIL 4,3 MILHÕES DE MÁSCARAS CIRÚRGICAS

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Os itens fazem parte da aquisição de 240 milhões de máscaras adquiridos pelo Ministério da Saúde no último mês

Chegaram ao Brasil na noite desta quarta-feira (6) 4,3 milhões de máscaras cirúrgicas usadas na proteção de profissionais de saúde que fazem o atendimento a pacientes com coronavírus na rede pública de saúde. É o primeiro lote de um total de 240 milhões de máscaras compradas pelo Ministério da Saúde no último mês com um investimento de R$ 694,3 milhões. A encomenda totaliza 960 toneladas e será transportada da China até o Brasil com apoio do Ministério da Infraestrutura através de 42 voos. São 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras N95.

O material chegou ao Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde e será distribuído nos próximos dias para todo o país. A expectativa é que essas 240 milhões de máscaras ajudem a suprir a necessidade da rede pública por 60 dias. O contrato para aquisição destes itens foi assinado com a empresa Global Base Development KH Limited.

Diante da pandemia causada por coronavírus, o Ministério da Saúde tem adquirido Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para apoiar os estados e municípios no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), através de contratos com fornecedores nacionais e internacionais. Até o momento, o Ministério da Saúde já distribuiu cerca de 30,6 milhões de máscaras, sendo 28 milhões de máscaras cirúrgicas e 2,5 milhões de máscaras N95 e que já estão em uso no Sistema Público de Saúde (SUS).

USO DE MÁSCARAS

O Ministério da Saúde vem garantindo o abastecimento de máscaras para uso por profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da assistência aos pacientes infectados pelo coronavírus.

Para a proteção dos demais cidadãos, o Ministério da Saúde orienta o uso de máscaras de pano. Mas para que sirva de barreira física ao vírus, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desta forma, a boca e o nariz estarão protegidos.

Mas vale lembrar que a máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido ou esposa. A máscara também só pode ser usada até ficar úmida. Depois desse tempo, é preciso trocá-la.

Qualquer cidadão pode fazer a sua em casa e usar sempre que precisar sair de casa. Retornando para casa, é preciso lavar as máscaras usadas.

Fonte: Ministério da Saúde

Evento Nacional 2020 será 100% digital

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O tradicional Evento Nacional Connected Smart Cities vai acontecer no formato “Digital Experience” na edição de 2020. Quem conta essa novidade é Paula Faria, CEO e Idealizadora da plataforma. Assista o vídeo e confira!

Nos vemos “digitalmente” nos dias 09 e 10 de setembro de 2020, acesse o site do evento: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

BELÉM E MAIS 9 CIDADES DO PARÁ ENTRAM EM ‘LOCKDOWN’; ESTADO É O 2º DO PAÍS A ADOTAR A MEDIDA CONTRA O CORONAVÍRUS

Bloqueio começa a valer nesta quinta-feira (7); supermercados, farmácias, feiras e bancos seguem funcionando. Quem desrespeitar as medidas estará sujeito às advertências a multas

Começa a valer nesta quinta-feira (7) o lockdown em Belém e outros nove municípios do Pará. Com o objetivo de aumentar os índices de isolamento social e diminuir o número de casos de Covid-19 no estado, a restrição se estende por dez dias. A determinação deve manter somente serviços essenciais e limitar circulação de pessoas nos sete municípios da região metropolitana e outros três no interior.

No primeiro dia de “lockdown” no Pará, muitos carros e pessoas ainda circulavam ruas de Belém. Cerca de 30 barreiras serão montadas somente em Belém para fazer a abordagem das pessoas e orientá-las sobre as restrições. Na BR-316, no km 17, uma barreira do Departamento de Trânsito também fiscaliza o cumprimento do decreto.

Supermercados, farmácias, feiras e bancos seguem funcionando. Até sábado (9), o lockdown terá caráter educativo. Quem infringir as regras será orientado sobre as novas determinações. De domingo (10) até 17 de maio, quem desrespeitar as medidas estará sujeito a advertências e multas de R$ 150 para pessoas físicas e R$ 50 mil para pessoas jurídicas.

O Pará é o segundo estado do país a adotar o bloqueio total. No Maranhão, a região metropolitana de São Luís adotou a medida nesta terça-feira (5). Fortaleza também deve aumentar as restrições e bloqueios, mas evita citar o termo “lockdown”. Em Pernambuco e no Amazonas, a Justiça negou pedido do Ministério Público para determinar o bloqueio total.

Propostas semelhantes são avaliadas pelo governo do Rio de Janeiro – nesta quarta-feira (16), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou um relatório ao Ministério Público do Rio (MPRJ) no qual recomenda a adoção ações de “lockdown” no estado. Além disso, o prefeito do município paraibano Santa Rita também cogita a medida.

ONDE VALE O LOCKDOWN NO PARÁ?

O decreto estadual, publicado nesta terça-feira (5) em edição extra do Diário Oficial, vale para os seguintes municípios:

  • Belém
  • Ananindeua
  • Marituba
  • Benevides
  • Santa Bárbara do Pará
  • Santa Izabel do Pará
  • Castanhal
  • Santo Antônio do Tauá
  • Vigia de Nazaré
  • Breves

Os municípios atingidos pelas novas medidas estão com uma média de casos do novo coronavírus acima das médias estadual e nacional. A do Pará é de 51 para cada 100 mil habitantes. As cidades citadas no decreto tem índices de 75 ou mais casos para cada 100 mil.

O órgãos dos sistemas de segurança pública do Estado e dos municípios vão bloquear as vias, portanto é necessário estar munido de documento com foto, em caso de saída. Se saída for para trabalho relacionado à atividade essencial, é preciso estar ou com a carteira profissional ou com um comprovante funcional.


O QUE ESTÁ PROIBIDO?

O decreto proíbe a circulação de pessoas fora dos casos de força maior; assim como não é permitida a circulação de pessoas sem o uso de máscara.

Também não é permitido qualquer tipo de reunião, inclusive de cunho religioso de pessoas da mesma família que não morem juntos; nem mesmo visitas em casas e prédios onde não se resida.

Os deslocamentos intermunicipais, mesmo dentro da região metropolitana de Belém, estão proibidos.

O QUE FUNCIONA?

Supermercados, farmácias, feiras, bancos, lojas de material de construção e outros continuarão funcionando normalmente, mas apenas um membro de cada família pode ter acesso a esses locais.

Os serviços de delivery também estão mantidos, bem como o transporte de cargas, para garantir o abastecimento. A ida a consultas médicas e a busca por realização de exames também segue permitida, e caso o paciente precise, na companhia de um único acompanhante.

O transporte intermunicipal está suspenso, exceto para desempenho de atividade essencial ou tratamento de saúde devidamente comprovados. Em toda e qualquer situação fora de casa, o uso da máscara é obrigatório.

COLAPSO

O número de mortes por Covid-19 no Pará quase triplicou em uma semana, e atingiu 235 no dia 1º de maio, cinco dias depois a quantidade de óbitos já passou de 400. O crescimento é o maior entre os estados mais afetados pelo coronavírus e superior à média nacional.

De 24 a 30 de abril, a capital paraense pulou de 51 para 138 óbitos. A prefeitura da cidade, que é epicentro da pandemia no estado, determinou o fechamento do comércio não essencial apenas a partir do dia 27 de mês passado.

Fonte: G1

METRÓPOLES IGNORAM NEGACIONISTAS E SE ALIAM PARA DESENHAR UM “NOVO NORMAL”

O uso de máscara passa a ser obrigatório no transporte público da cidade de São Paulo

As prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba se unem a algumas das grandes metrópoles do mundo para declarar um compromisso de que não deve haver um retorno à “normalidade” como existia antes da pandemia. Se o princípio de ‘business as usual’ for mantido, os prefeitos de mais de 40 cidades alertam que o planeta estará no caminho de registrar um superaquecimento e um desastre ambiental.

A declaração é uma forma de tentar moldar a recuperação da crise da COVID-19, sob novos princípios. A iniciativa foi ainda interpretada como um resposta à resistência de alguns governos, como o dos EUA ou Brasil, de assumir compromissos ambiciosos no que se refere às mudanças climáticas e e acordos já estabelecidos. Juntas, as 40 cidades englobariam uma população de 750 milhões de pessoas.

“Prefeitos, representando milhões de pessoas em todo o mundo, se comprometem a construir uma sociedade melhor, mais sustentável e mais justa a partir da recuperação da crise da COVID-19”, indicou um comunicado lançado nesta quinta-feira.

Fazem parte ainda da iniciativa cidades como Atenas, Barcelona, Bogotá, Boston, Buenos Aires, Chicago, Durban, Freetown, Hong Kong, Houston, Lima, Lisboa, Londres, Medellín, Seul e Sydney.

Um Grupo de Trabalho será estabelecido para que prefeituras possam adotar medidas concretas e influenciar pacotes de estímulo para que o foco seja colocado em uma economia mais sustentável.

O grupo, conhecido como C40, usará a experiência da economista Kate Raworth, criadora do modelo Doughnut Economics, na Universidade de Oxford. Seu princípio, já adotado em Amsterdã, é de um sistema em que o crescimento e desenvolvimento de uma cidade estejam baseados nos limites ambientais.

Em meio à quarentena, outras cidades também iniciaram medidas concretas para rever suas estruturas, inclusive físicas. Milão e a Cidade do México anunciaram a ampliação de ciclovias, enquanto Paris quer dar dinheiro a quem usar a bicicleta. Em Londres, as expectativas é de que o número de pedestres aumentará cinco vezes, em comparação aos dados antes da pandemia.

“A COVID-19 tem posto a nu as desigualdades sistêmicas encontradas com demasiada frequência no coração de nossas comunidades – e à medida que começamos a sair desta crise, devemos reconstruir uma economia que funcione verdadeiramente para todos”, disse o presidente da C40 e prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti.

“Nossa declaração de princípios proporcionará uma estrutura para uma recuperação justa – uma visão sustentável e eqüitativa que elevará nossos residentes mais vulneráveis e fará avançar o trabalho do nosso Global Green New Deal”, disse.

“Nós, como líderes das principais cidades do mundo, somos claros que nossa ambição não deve ser um retorno ao “normal” – nosso objetivo é construir uma sociedade melhor, mais sustentável, mais resiliente e mais justa a partir da recuperação da crise da COVID-19″, disseram.

Outro princípio é a de privilegiar a ciência, nas decisões políticas, além de dar especial atenção aos serviços de saúde.

O trabalho, segundo o ex-prefeito de Nova Iorque, Michael R. Bloomberg, deve ser o de “levar às cidades ao futuro, e não ao passado”. “Precisamos de um novo normal”, afirmou. Sadiq Khan, prefeito de Londres, também destacou que a recuperação pós pandemia deve conduzir a um modelo mais sustentável.

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, declarou que a prioridade deve ser a de salvar vidas e reforçou o discurso em relação à ciência. “Em São Paulo, estamos enfrentando a Covid-19 de maneira séria e transparente. Nossas maiores armas são a ciência, informação correta e responsabilidade social”, disse.

Fonte: UOL