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SHARING CITIES

Como a Europa está investindo em um projeto de smart cities que busca integrar ambientes urbanos complexos a partir de necessidades comuns

O projeto Sharing Cities, lançado em 2016, possui 34 parceiros entre governos, indústria e academia que buscam dimensionar como o uso da tecnologia pode auxiliar os desafios urbanos e transformar as cidades em locais mais sustentáveis. As principais cidades do projeto, consideradas cidades-farol, são Londres, Lisboa e Milão: essas cidades já implementaram soluções digitais desenvolvidas pelo projeto, como edifícios adaptados, serviços de mobilidade elétrica compartilhada, gestão de energia inteligentes e desenvolvimento de plataforma de dados. 

Sharing Cities tem como objetivo criar uma escala para o desenvolvimento do mercado de cidades inteligentes na Europa, a partir do estímulo de soluções voltadas para o espaço urbano e da necessidade de replicação dessas soluções por outras cidades através da colaboração entre governos, indústrias e academias.



A ideia do projeto é justamente a criação de modelos inovadores que sejam comuns e, a partir disso, fornecer soluções replicáveis entre cidades. Além disso, Sharing Cities  busca criar ambientes urbanos mais sustentáveis: as cidades devem expandir a construção de bairros com baixo consumo de energia, promovendo a reforma de edifícios, instalando sistemas integrados de gestão de energia, postes de luz com sistema de iluminação inteligente e serviços de mobilidade elétrica de uso compartilhado. 

O programa EU Horizon 2020 Smart Cities and Communities financiou o projeto com € 24,5 milhões e a meta é atingir € 500 milhões em investimentos até o final de 2021. Os investimentos são tanto por parte de fundos públicos, como privados, incluindo fundos do governo municipal, regional e nacional, assim como doações de organizações (incluindo a União Europeia) e parcerias público-privadas. 

Para desenvolvimento de cidades inteligentes é essencial que exista a colaboração entre todas as partes que compõem o espaço urbano, como também é necessário que exista a parceria entre cidades para compartilhar o conhecimento de soluções. Nesse sentido, a Europa está ensinando que, quando soluções já são pensadas de maneira a serem replicadas, a implantação de smart cities é cada vez mais rápida.

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