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TECNOLOGIA VOLTADA PARA O SANEAMENTO

A falta de acesso a rede de água e esgoto é ainda um dos principais desafios para as cidades brasileiras. Entenda como a tecnologia pode auxiliar na universalização do serviço: 

Em 2017, a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que 1,7 milhão de crianças morrem devido a ambientes poluídos e insalubres todos os anos. Investir em saneamento básico é investir em educação, saúde e economia: segundo a Organização, a cada R$1,00 investido em saneamento gera economia de R$4,00 na saúde. 

No Brasil, por conta de medições incorretas e vazamentos, o índice de perdas na distribuição de água do país é de 39,95%. Essa perda, no entanto, pode ser prevenida pelo uso de tecnologias que conseguem fornecer o monitoramento do consumo de água: os medidores inteligentes de recursos hídricos conseguem calcular a vazão de água e, caso esse esteja maior que o recomendado, um alerta é emitido para o consumidor- essa tecnologia já é utilizada pelo Departamento Municipal de Águas e Esgotos de Porto Alegre, sendo que a cidade já possui um regulamento de 35% do fornecimento total de água. 

O desenvolvimento dessas tecnologias é essencial para aumentar a eficiência no serviço e também monitorar o consumo de água. A SABESP já monitora o consumo diário dos imóveis e seus clientes podem acessar informações sobre a gestão de seus consumos de água através do APP Sabesp. Isso faz com que os consumidores possam ter uma projeção de consumo e leva as pessoas a serem mais conscientes, melhorando também a relação entre a Companhia e os clientes.

Outra solução no setor, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), criou uma fossa séptica biodigestora, ou seja, o esgoto é tratado no vaso sanitário e resulta em uma substância que pode ser utilizada como fertilizante para o solo. A fossa foi criada com o objetivo de reduzir o custo, ser fácil e prática de instalar e não deixar nenhum tipo de substância tóxica, que poderia gerar odores, por exemplo. 

Em Julho de 2020 o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou o novo Marco Legal do Saneamento Básico. O objetivo da legislação é universalizar e qualificar a prestação de serviços no setor, sendo que o principal intuito do Governo Federal é alcançar a universalização até 2033, garantindo o acesso à água potável a 99% da população.

A nova lei extingue os chamados contratos de programa e abre espaço para que contratos de concessão sejam feitos a partir da abertura obrigatória para processos de licitação, concorrendo portanto com prestadores de serviços públicos e privados. Os contratos de programa que já estão em vigor serão mantidos apenas se possuírem metas para a universalização e possuem o prazo até 31 de março para viabilizarem a inclusão de novas metas.

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