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MDR E FIESP FAZEM PARCERIA PARA ESTIMULAR INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Meta é promover inovação na construção civil e gerar redução de custos e melhorar qualidade das habitações

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) firmaram, nesta sexta (30), um termo de cooperação técnica para incentivar a inovação tecnológica na construção civil. A iniciativa faz parte das ações do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, que busca colocar o setor em linha com os compromissos assumidos pelo Brasil na 2ª Conferência Mundial Sobre os Assentamentos Humanos, realizada em Istambul, na Turquia, em 1996.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, a parceria busca facilitar os trâmites para inovações na construção civil. “Vamos promover a qualidade e a produtividade das indústrias, além de acelerar os processos e reduzir os custos para homologação de materiais, componentes e sistemas construtivos inovadores, que têm se mostrado muito lentos e onerosos para os proponentes”, disse.



Haverá um canal para dar apoio técnico e agilizar os processos burocráticos referentes a inovações no setor e será criada uma comissão para elaborar normas específicas para os produtos que estão em fase de homologação.

O foco é facilitar a adoção de novas tecnologias, produtos e práticas que possibilitem a redução de custos, a sustentabilidade ambiental e a melhoria da qualidade das habitações. A ideia é que as inovações beneficiem o desenvolvimento do Programa Casa Verde e Amarela, política habitacional do governo federal, lançada em agosto do ano passado para suceder o Minha Casa Minha Vida, maior programada habitacional já criado no Brasil, em 2009, com o objetivo de tornar a moradia acessível às famílias sem acesso a compra da casa própria, por meio da concessão de benefícios definidos de acordo com a renda familiar.

Com informações da Agência Brasil 

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ENGIE ASSINA CONTRATO DE PPP DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM PREFEITURA DE PETROLINA (PE)

Contrato prevê redução de 50% de energia com a troca das luminárias por tecnologia LED e instalação de um Centro de Controle Operacional

A ENGIE, maior empresa privada de energia do Brasil, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, anuncia a assinatura de contrato com a Prefeitura de Petrolina (PE) da PPP de Iluminação Pública do município, estruturado com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Com isso, a companhia passará a operar o parque de iluminação da cidade, com o compromisso de substituir as 37 mil luminárias por equipamentos de LED em um período de 12 meses. O contrato tem prazo de 20 anos e prevê a modernização, expansão e manutenção da infraestrutura de iluminação da cidade, beneficiando cerca de 350 mil pessoas.



Além da substituição de luminárias, a ENGIE vai implantar um Centro de Controle Operacional e sistemas de gestão nas principais vias públicas da cidade, com o objetivo de economizar pelo menos 50% da energia consumida pela iluminação pública do município. A ENGIE irá priorizar o recrutamento de mão de obra local e tem como meta ter uma base na região para prover soluções em Iluminação Pública para outras cidades que devem passar por processos de PPPs.

PPP de iluminação pública prevê sistemas inteligentes

A ENGIE irá também implantar sistemas inteligentes de operação e monitoramento remoto para iluminação de realce e destaque das vias públicas mais importantes da cidade e investir em um projeto de iluminação de monumentos e pontos turísticos de Petrolina, cidade que fica às margens do rio São Francisco.

“O projeto vai trazer diversos benefícios como a promoção do turismo e da atividade econômica local, mais segurança e uma melhor qualidade de vida, ressaltou Leonardo Serpa, Diretor-presidente da ENGIE Soluções. “O propósito da ENGIE é agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis e essa aceleração passa, obrigatoriamente, pela transformação dos centros urbanos”, ressaltou Serpa.

A ENGIE opera cerca de 400 mil pontos de luz no Brasil, em cidades como Florianópolis, Joinville, Blumenau e Santos, além da PPP de Uberlândia que já está em fase de implantação. No mundo, o total é de 1,5 milhão de pontos.

“Para nós, a iluminação pública representa uma porta de entrada ao desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil. Isso porque a infraestrutura dedicada à iluminação pública, quando concedida por meio de um contrato de PPP, pode servir de base para agregar serviços inteligentes” completa Serpa.

Nesse contexto, a ENGIE tem atuado como parceira de diversas cidades do mundo, por meio de projetos que agregam inteligência, economia e respeito ao meio ambiente. No Brasil, essas parcerias envolvem soluções especializadas em iluminação pública e mobilidade, contribuindo para tornar a infraestrutura urbana mais segura, eficiente e sustentável.

Com informações da ENGIE

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GOVERNO DO PIAUÍ APOSTA NA AUTOSSUFICIÊNCIA ENERGÉTICA COM PPP DE MINIUSINAS DE ENERGIA SOLAR

Com mais de R$ 150 milhões em investimentos, as miniusinas de energia solar do Piauí vão reduzir as despesas com eletricidade em mais de 20% e gerar receita a ser aplicada em serviços públicos

Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado no último mês, o Piauí é o estado que mais investiu no fornecimento de energia limpa e com responsabilidade ambiental no Brasil. E a tendência é se manter neste patamar. Através de uma Parceria Público Privada (PPP), serão construídas oito miniusinas de energia solar com capacidade de produção de 5Mw cada. As cidades que vão sediar as instalações são Caraúbas, Cabeceiras do Piauí, Curralinhos, Barras, e Canto do Buriti. A previsão é que essas miniusinas entrem em funcionamento até o final de 2021.

“Serão quase 90 mil pessoas residentes nesses municípios que serão impactadas diretamente pela implantação das miniusinas. Os investimentos contribuirão para a economia regional, a partir da geração de empregos diretos e indiretos, tanto na fase de implementação, quanto na operação das atividades”, destaca a superintendente do Programa de PPP Piauí, Viviane Moura.



A miniusina solar fotovoltaica (também chamada de parque solar ou central fotovoltaica) é um sistema de energia do sol projetado para a produção de eletricidade em alta tensão para distribuição. Por possuir uma fonte de energia renovável, a produção das miniusinas ocorre sem queima de combustíveis fósseis – aqueles responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e agravamento do nível de poluição. Estima-se que, em 25 anos, a utilização da energia solar impedirá que mais de 100 toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera.

Um dos pontos inovadores das miniusinas no Piauí é que elas utilizarão a tecnologia de tracker. Esse equipamento corrige a angulação dos painéis diversas vezes durante o dia para acompanhar o movimento do sol, fazendo com que a produção de energia seja maximizada. Com isso, a produção de energia é cerca de 30% maior.

A PPP das miniusinas prevê mais de R$ 150 milhões em investimentos e uma redução mensal de 23% nos gastos do Estado com energia para abastecer os órgãos públicos, além de uma economia de mais de R$ 10 milhões por ano no custo com energia elétrica. Ao longo de 25 anos de contrato, essa concessão vai produzir energia para ser injetada na rede da concessionária Equatorial e será implantado um sistema para gerenciar e compensar a energia produzida e a consumida pelos órgãos da administração estadual, tornando-os autossuficientes no abastecimento.

Três empresas são responsáveis pela construção, operação, manutenção e gestão das miniusinas: Consórcio Energia Sustentável, composto por empresas de São Paulo e do Distrito Federal; a empresa goiana Brenge Par Engenharia e Participação; e o Consórcio Gm-Energia, composto por empresas de São Paulo e Pernambuco. As empresas concessionárias ainda deverão implantar, em conjunto com a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), o Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis, um espaço de pesquisa, formação técnica e de transformação educacional.

Atualmente a energia solar é a melhor solução para evitar um colapso total na matriz energética. As usinas de energia solar são fáceis e rápidas de serem construídas e a necessidade de manutenção é mínima em comparação com outros tipos como hidrelétricas ou um parque eólico. “A implantação das miniusinas vai impulsionar mais ainda o Piauí como referência nacional em boas práticas ao meio ambiente e pioneiro no aproveitamento da energia proveniente do sol para atender prédios da administração pública”, comenta Viviane Moura.

Piauí sai na frente na produção de energia sustentável

O Piauí é destaque na produção de energias renováveis, especialmente a energia solar e a energia eólica. Segundo a Aneel, o Piauí contabilizará este ano o maior percentual entre todos os estados analisados com uma expansão de 190,35 MW (megawatt) em sua matriz energética. Atrás do Piauí na produção de energia limpa ficam os estados da Bahia com 155 MW e Rio Grande do Norte com 151 MW.

Além disso, a maior usina fotovoltaica do Brasil e da América do Sul foi inaugurada no início de 2020 e está localizada na cidade de São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. Possui uma capacidade de geração de 608 MW, e a tecnologia de placas solares bifaciais que captam luz solar de ambos os lados.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Superintendência de Parcerias e Concessões do Piauí

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FORTALEZA SE DESTACA ENTRE CIDADES DA AMÉRICA LATINA NA AMPLIAÇÃO DA MALHA CICLOVIÁRIA DURANTE A PANDEMIA

Na América Latina, Fortaleza construiu nesse período, por exemplo, mais infraestrutura de malha cicloviária do que Lima e Buenos Aires

A Prefeitura de Fortaleza, desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, implantou cerca de 78,2 km de novas ciclovias e ciclofaixas na cidade até o início de abril deste ano. Esse crescimento, além de garantir um ir e vir mais seguro a ciclistas, também evidenciou que a capital cearense desponta como uma das cidades da América Latina que mais construiu novas infraestruturas voltadas à malha cicloviária como forma de reduzir a disseminação do coronavírus. Além disso, todas as estruturas construídas em Fortaleza são permanentes, diferente de outras cidades, que optaram por construir ciclofaixas temporárias.

Coordenado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), o Programa de Expansão da Malha Cicloviária em Fortaleza tem atuação constante. Até agora, em 2021, já foram implantados cerca 17,7 km de infraestrutura cicloviária pela cidade, contemplando diversos bairros, como Cocó, Papicu, Cidade 2000, Fátima, Benfica, Jardim América e Cidade dos Funcionários.



Pelo mundo, diversas capitais, como Paris, Barcelona, Londres, Berlim, Buenos Aires, Lima e Bogotá, também investiram em ciclovias e ciclofaixas, como forma de combater a contaminação nos transportes, sendo que muitas delas optaram por construir ciclofaixas temporárias. Fazendo uma comparação na América Latina, Fortaleza (78,2 km) implantou nesse período mais infraestruturas cicloviárias do que Lima (46 km) e Buenos Aires (17 km), por exemplo, ficando a capital cearense atrás apenas de Bogotá (84 km), de acordo com publicação da WRI Brasil, que também mostra Fortaleza à frente de Paris (50 km).

A superintendente da AMC, Juliana Coelho, explica que a construção de novas infraestruturas cicloviárias é uma das estratégias que as cidades mais desenvolvidas do mundo adotaram no combate à pandemia. “A bicicleta é um meio de transporte que não gera aglomeração, o que ajuda na contenção da contaminação pelo vírus. A bicicleta, além de ser um meio de transporte seguro durante a pandemia, traz benefícios para saúde de quem a utiliza, tornando a pessoa menos suscetível a doenças. A bicicleta também traz benefícios para a mobilidade urbana, pois reduz congestionamentos, além de ser um meio de transporte barato e acessível”, afirma a gestora.

Fortaleza vem incentivando o uso da bicicleta como meio de transporte desde 2013, quando existiam apenas 68 km de malha cicloviária na cidade. Hoje, o município conta com 364,9 km de rede cicloviária, um acréscimo de cerca de 436% em todo esse período. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia ou ciclofaixa.

Além das ciclovias e ciclofaixas, Fortaleza implantou, desde o início da pandemia, em março de 2020, um total de 68 novas estações do sistema Bicicletar, sendo a grande maioria delas localizadas nas áreas de menor renda da cidade, atendendo todas as regiões do município e tornando Fortaleza a cidade com mais estações por população do Brasil. Recentemente, o Bicicletar passou a oferecer uma nova versão do aplicativo com interface mais ágil, segura e intuitiva, melhorando o deslocamento de ciclistas. Também foram implantados 638 novos paraciclos nesse período, proporcionando locais seguros para estacionamento de bicicletas para a população.

Com informações da Prefeitura de Fortaleza 

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EM PARCERIA COM FACENS E PARQUE TECNOLÓGICO DE SOROCABA, MCTI INAUGURA CENTRO DE REFERÊNCIA EM IOT E TECNOLOGIAS 4.0

Objetivo da iniciativa no Parque Tecnológico de Sorocaba é a promoção do ensino, formação, popularização da ciência, empreendedorismo e desenvolvimento local

O MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com o Centro Universitário Facens, inaugurou nesta sexta-feira (30), o Centro de Referência IoT e Tecnologias 4.0 FACENS-MCTI, em Sorocaba (SP). O objetivo da iniciativa, Parque Tecnológico de Sorocaba, é criar um local para demonstração prática de soluções em IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) em áreas definidas pelo ministério como prioritárias no Plano Nacional de Internet das Coisas, como Cidades 4.0, Saúde 4.0, Agro 4.0, Indústria 4.0, Turismo 4.0 e Educação 4.0.

O projeto faz parte do Acordo de Cooperação Técnica que será assinado durante a inauguração do Centro entre o Parque Tecnológico de Sorocaba, a Facens e o MCTI. A ideia é que o centro ofereça programas para a promoção do ensino, formação, popularização e divulgação da ciência e tecnologia no país, promovendo o ensino inovador, empreendedorismo e desenvolvimento das demandas locais, com o engajamento da indústria, academia e governo.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, é papel do MCTI direcionar o uso da Internet das Coisas para a qualidade de vida do país e preparar a população a lidar com as tecnologias do futuro.

“Enquanto o avanço das tecnologias vai tornando muitas tarefas mais eficientes e precisas, é preciso lembrar que precisamos criar empregos para as pessoas, alinhados a esse progresso. Nós não podemos parar a tecnologia para manter os postos de trabalho, mas podemos preparar e requalificar os profissionais, assim como formar as novas gerações já adaptadas para esse novo cenário”, afirma.

O Centro de Referência estará integrado ao Smart Campus Facens, que é um laboratório voltado a solucionar problemas reais, conectando a comunidade acadêmica, mercado, empresas e sociedade, por meio de projetos que tornem as cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis.

Para a professora Regiane Relva, coordenadora-geral do Smart Campus Facens, a iniciativa representa uma oportunidade de levar uma nova forma de educação e desenvolver projetos que integrem a sociedade.

“Este é mais um grande passo que a Facens dá em direção à inovação e ao progresso tecnológico e sustentável da nossa sociedade. Nos sentimos muito honrados com esta parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e sabemos que todas as pesquisas e ideias desenvolvidas neste Centro de Referência nos darão mais oportunidades de trazer a educação hands on e de desenvolvermos projetos que integrem todos os atores de uma Sociedade 5.0”, afirma.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MCTI 

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PLATAFORMA REÚNE ESPECIALISTAS NO CE PARA DEBATER SOBRE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES DE FORTALEZA 

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O Encontro Regional Fortaleza apresentará, também, um recorte regional do Ranking Connected Smart Cities, que aponta a capital como a 3ª mais bem posicionada da Região Nordeste e a 17ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes 

Nesta terça (04 de maio), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Fortaleza para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital cearense. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Fortaleza é o 4º da Região Nordeste é o 11º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; e Rio Branco. Inscrições gratuitas em: https://bit.ly/3gPXN9E  



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Fortaleza e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, no recorte regional, a capital é a 3ª mais bem posicionada da Região Nordeste e a 17ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Na última edição do levantamento, a cidade subiu 42 posições e alcançou a 29ª colocação do Ranking geral. Já no eixo de Governança, o município atingiu a 6ª colocação, um salto de mais de 100 posições, na comparação com a edição anterior. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital cearense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Fortaleza no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Fortaleza conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios que, no caso de Fortaleza, está inserido no recorte das cidades com mais de 500 mil habitantes.

Empreendedorismo está entre os indicadores em que Fortaleza se destaca, com a 22ª colocação entre as cidades do País. Já entre as cidades do Nordeste está na 3ª posição. É Importante apontar que Empreendedorismo e Tecnologia e Inovação se interrelacionam e são conectados. E, contrariando a tendência da época da última pesquisa, a cidade registrou crescimento de 3,4% das empresas de tecnologia, seguindo a alta da edição anterior do Ranking, quando cresceu 4,4%.

Segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Fortaleza conta ainda com 8 incubadoras de empresas de caráter público e privado e um Polo Tecnológico.

O cenário de inovação na cidade, muito gerado ou induzido pelo setor público, inseriu a capital entre as 142 cidades que integram o Mapa de Cidades Inteligentes, iniciativa da Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Bloomberg Philanthropies. Na área digital, os programas Fortaleza Digital e a plataforma Profuturo disponibilizam documentos e cursos EAD para a população. Já em saúde e educação, o agendamento de consultas e exames, a utilização de tablet e celular em aulas, matrículas online e acesso remoto a tarefas e conteúdos educacionais foram destacados.

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, pontua que a capital cearense conta com nota 10,0 na Escala Brasil Transparente, que mede a transparência do governo municipal e, indiretamente, demonstra os esforços para redução de gargalos e comunicação entre o ente público e o cidadão. E outro dado que chama a atenção é o índice Firjan de desenvolvimento municipal de 0,74 pontos, em uma escala de zero a 1 ponto, considerado alto. 

“Fortaleza contraria uma tendência constatada nos indicadores do Ranking Connected Smart Cities, com registro de aumento nos investimentos per capita nos quatro eixos analisados: Urbanismo, Educação, Saúde e Segurança. Importante ressaltar os investimentos em segurança e urbanismo, que estão muito acima das médias das demais cidades brasileiras”, enfatizou.  

Rigon aponta, ainda, que a infraestrutura tecnológica atende bem empresas e população, sendo quase 50% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 megabytes, contra 28% no estudo anterior, além de boa oferta de operadoras de telefonia móvel com 4.5G e fornecimento de banda larga fixa (15 organizações). 

“Reintero, ainda, que a capital cearense também teve um aumento considerado em relação a produção de patentes, com depósito de 17 patentes por cem mil habitantes, crescimento expressivo em relação aos indicadores de 2019. As ações de Fortaleza para a mobilidade urbana ativa com foco na reurbanização, com a construção de calçadas acessíveis e bicicletários, por exemplo, são bem importantes, principalmente no contexto pós-pandemia da Covid-19”, conclui Rigon.

Palestrantes Encontro Regional Fortaleza 

Estão confirmados: Luciana Mendes Lobo, secretária Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) da Prefeitura Fortaleza; Luiz Alberto Sabóia, presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação (Citinova) da Prefeitura Fortaleza; Rodrigo Nogueira Diogo de Siqueira, secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico (Sde) da Prefeitura Fortaleza; Ticiana Holanda Rolim Queiroz, fundadora e CEO da Somos Um; Cristina Maria Aleme Romcy, coordenadora do Mestrado Profissional em Ciências da Cidade da Universidade de Fortaleza;

Além de: Águeda Muniz, coordenadora e professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI7; Carlos Eduardo Cardoso, responsável por Soluções e-city da Enel X; Roberto Benfica, executivo de vendas da Signify; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities. 

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/ 

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios. 

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

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FUTURO DA MOBILIDADE: OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA REVOLUÇÃO URBANA

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O desafio começa com a gestão pública, que vai precisar se adaptar à digitalização

Qual é a primeira coisa que vem à sua mente ao falarmos em futuro da mobilidade? É impossível sabermos exatamente o que vai acontecer daqui a alguns anos – pegue como exemplo a pandemia do novo coronavírus – mas já é possível prever algumas tendências do setor e como elas devem afetar nossas vidas em um futuro próximo, que com certeza será totalmente pautado em tecnologia.

Em primeiro lugar, o desafio começa com a gestão pública, que vai precisar se adaptar à digitalização. O movimento já acontece nas principais capitais, uma vez que muitas Govtechs já começam a entrar em ação para trazer novos processos tecnológicos para a população. Isso acontece em diversos segmentos, como transporte público, trânsito e até estacionamentos rotativos nas ruas. O caminho a ser percorrido é longo, mas começamos a engatinhar rumo aos primeiros passos para chegarmos até as Smart Cities, ou Cidades Inteligentes.




Futuro da mobilidade 

Um exemplo disso, foi um estudo feito pela Boston Consulting Group, que revelou que mais de 55% dos brasileiros das classes A, B e C já utilizam o transporte por aplicativo pelo menos uma vez por semana. Com mais gente tendo acesso a smartphones e redes móveis, era uma questão de tempo para que as pessoas passassem a usar a tecnologia a seu favor, também nessa área.

E é aqui que se encaixa o 5G, que além de trazer grandes mudanças no acesso à internet no país, também tende a ter grande impacto no que tange a mobilidade urbana no Brasil. É graças a essa tecnologia que o transporte público poderá ganhar uma nova perspectiva. Além disso, outros níveis de locomoção, como veículos elétricos, e até os autônomos, que ainda parecem distantes, começam a ser realidades mais próximas.

Atualmente, o Brasil está em busca dessas soluções. Não à toa as govtechs estão diante de um cenário fértil no país, não apenas para o surgimento de novas empresas, mas também para o fortalecimento das marcas já presentes no mercado. O fato de prover soluções tecnológicas que chegam para melhorar o sistema público é positivo, uma vez que tem impacto direto na população.

Também não podemos ignorar o fato de que a pandemia do coronavírus afetou os padrões de deslocamento da população. Em 2020, o fluxo de passageiros no transporte coletivo chegou a cair entre 60% e 80%. E é nesse cenário que vimos mobilidades mais sustentáveis e individuais ganhando força, como a bicicleta. Um levantamento da Aliança Bike apontou que entre junho e julho do ano passado, houve um aumento de 118% nas compras de bicicletas, em comparação com o ano anterior.

Uma coisa é fato, a necessidade do passageiro mudou e sua maneira de interagir com o transporte também. As pessoas querem agilidade, praticidade e segurança na locomoção, e hoje, mais do que nunca, as plataformas digitais trabalham para isso. Esse é o momento para ampliar a implantação das soluções tecnológicas e potencializar as oportunidades para uma mobilidade urbana cada vez mais integrada e eficiente.

Por André Brunetta, CEO do Zul+, principal AutoTech da América Latina

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PANDEMIA IMPACTOU POLÍTICAS E PRÁTICAS DE MOBILIDADE GLOBAL

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A pesquisa sobre Políticas e Práticas relativas a Mobilidade Global de Pessoas, conduzida pela KPMG, revela os impactos da pandemia 

Por conta da pandemia, algumas empresas em alguns países estão adotando práticas para que os profissionais trabalhem de qualquer localidade (“work anywhere”/”virtual assignments”), entretanto, para grande parte das empresas, os programas de mobilidade internacional consistem em uma opção importante para o desenvolvimento, a sucessão e a retenção dos profissionais. Além disso, as funções de mobilidade global e gestão de talentos precisam considerar cuidadosamente quais devem ser suas prioridades departamentais, como os riscos serão mitigados, como estruturar melhor suas equipes e como fornecer seus serviços na nova realidade.

Outro dado relevante é que muitas organizações estão se transformando para se tornarem mais enxutas, focadas, estratégicas, inclusivas e preditivas em suas abordagens, o que também impacta as questões de mobilidade global. Essas são algumas das conclusões da pesquisa sobre Políticas e Práticas relativas a Mobilidade Global de Pessoas, do ano de 2020 (2020 Global Assignment Policies and Practices, GAPP, em inglês), conduzida pela KPMG com mais de 350 organizações multinacionais localizadas em mais de 25 países e territórios.



“Para os líderes das áreas de mobilidade global de organizações multinacionais, a análise comparativa de políticas e práticas de mobilidade é estratégica na reflexão da abordagem atual e no planejamento futuro das iniciativas de mobilidade internacional nas organizações. A pesquisa oferece dados relevantes sobre programas de mobilidade global de pessoas e aborda como eles estão evoluindo em termos de políticas, tributos, imigração, estrutura, governança, prioridades, desempenho, tecnologia e automação”, afirma Janine Goulart, sócia-líder da área de Mobilidade Global da KPMG no Brasil.

As constatações sobre a mobilidade global 

Integração entre mobilidade global e gestão de talentos: as empresas estão adotando uma abordagem mais objetiva para mobilizar os talentos em âmbito global desenvolvendo uma maior integração entre a área de gestão e área de mobilidade. No caso das organizações que estabeleceram um alinhamento entre essas duas áreas, aproximadamente metade dos respondentes da pesquisa observaram que ambas têm entre os seus objetivos, o desenvolvimento, a sucessão e a retenção de talentos.

Flexibilidade na abordagem

Muitas organizações estão oferecendo mais flexibilidade em suas políticas de alocação de profissionais para a realização de trabalhos. Elas estão estabelecendo estruturas com disposições obrigatórias e opcionais e expandindo o leque de escolhas do profissional designado para o trabalho e da empresa.

Automação e robótica

As empresas estão buscando soluções aprimoradas de programas que incluam planejamento e maior controle dos processos de transferência internacional, projeções de custos dos possíveis pacotes, automação da folha de pagamento e coleta de dados referentes à remuneração como prioritárias.

Data & Analytics

As empresas estão intensificando o foco na análise de dados preditiva da força de trabalho para prestar suporte ao sucesso dos programas de mobilidade global de pessoas e mensurar a experiência do profissional que foi transferido para um outro país por um determinado período. A ideia é atender também demandas e expectativas dos funcionários das gerações Y e Z durante as oportunidades de trabalho móvel.

“Seja para mitigarem riscos ou obterem vantagens competitivas, as empresas estão evoluindo seus modelos de negócios continuamente para atender às necessidades globais. Conforme os negócios evoluem, as próprias organizações melhoram, sendo impulsionadas cada vez mais por elementos de digitalização, automação e mudanças fundamentais na força de trabalho. Além disso, a força de trabalho deve ser vista em uma perspectiva global. Hoje é possível dar aos funcionários uma experiência internacional de várias maneiras. O importante é a interação entre negócios e recursos humanos, com a área de mobilidade integrada desde o início para atender às expectativas das pessoas e fazer com que as empresas estejam em conformidade com políticas internas, diretrizes de imigração e leis fiscais”, completa Janine Goulart, sócia-líder da área de Mobilidade Global da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG também destacou que, mesmo com os impactos de uma pandemia global na mobilidade de talentos em 2020, a maioria (60%) dos respondentes da pesquisa citaram o uso de atribuições internacionais como uma das principais metas do programa para apoiar negócios e talentos globais.

Outro dado relevante é que o imposto sobre rendimentos e o cumprimento da lei da imigração são os desafios mais presentes para os participantes e são duas das principais funções que as organizações procuram subcontratar a experientes prestadores de serviços. A ampla maioria (91%) dos respondentes da pesquisa subcontratam a preparação das obrigações fiscais e a maioria (83%) deles terceirizam os serviços de imigração (emissão de vistos e documentação).

De acordo com o conteúdo, os profissionais de mobilidade global classificaram os três principais objetivos para seus programas de designação internacional como: apoio aos objetivos de negócios da organização (90%), controle dos custos do programa (57%), ser adaptável às mudanças nos requisitos de negócios (55%).

A pesquisa evidenciou ainda os principais motivos pelos quais os profissionais de mobilidade global estão terceirizando algumas etapas dos processos de mobilidade internacional: melhorar qualidade e eficiência do serviço (64%); reduzir o tempo gasto com atividades operacionais para que a área de Recursos Humanos e o time de Global Mobility possam se concentrar em atividades estratégicas (58%); acessar os prestadores de serviços como provedores globais de recursos e conhecimento (58%); melhorar em geral o cumprimento dos programas (57%).

O conteúdo está disponível na íntegra em: http://home.kpmg/content/dam/kpmg/xx/pdf/2020/10/gapp-2020-survey-web.pdf

Com informações da Assessoria de Imprensa KPMG

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APRENDIZADOS DA PANDEMIA: DECIDIR COM BASE EM EVIDÊNCIAS

Da crise da pandemia, o setor público pode levar a tecnologia como meio para decidir com base em evidências

Na Primeira Guerra Mundial foram perdidas cerca de 17 milhões de vidas. Como sempre é possível ter uma leitura positiva mesmo diante de grandes tragédias mundiais, como consequência direta da estratégia de ataque e defesa contra um inimigo comum, grandes avanços tecnológicos ocorreram como consequência dos sucessivos testes até se alcançar uma invenção eficaz para o combate, que mais tarde revolucionaria a vida dos cidadãos comuns. 

Dos tanques de guerra criados nessa época, deu-se origem aos tratores que impulsionaram a agricultura nas décadas seguintes. Dos aviões bombardeiros e rádios de comunicação, surgiram o transporte aéreo de passageiros e o controle de tráfego. Dos submarinos para atacar de surpresa o navio inimigo, foi possível avançar com a tecnologia de extração de petróleo no mar ou mesmo a exploração da vida oceânica.



Na Segunda Guerra Mundial, foram perdidas 45 milhões de vidas, e outras tantas invenções ganharam o mundo, com destaque para o computador, o GPS e a produção em massa de antibióticos.

A crise sanitária 

A pandemia até o momento atingiu quase 3 milhões de pessoas em todo o mundo. E, assim como nas guerras mundiais, já dá sinais de que a tecnologia mostrou avanços importantes não apenas para a medicina, mas para as políticas públicas.

A crise sanitária exigiu (e continua a exigir) respostas rápidas dos gestores públicos, especialmente na área da saúde, educação e transporte público. A cada dia, os números de contaminados e de óbitos crescem, tornando o tempo escasso e exigindo medidas eficazes para conter a propagação do novo coronavírus. A pandemia despertou o setor público para a decisão baseada em evidências.

Os Municípios que ainda não tinham familiaridade com essa técnica decisória tomaram conhecimento (e, se ainda não, deveriam procurar saber) para a importância de basear suas decisões em dados coletados dos serviços oferecidos ou em informações relevantes para uma determinada política pública. Por exemplo, identificar em tempo real o número de pacientes registrados nos hospitais e a ocupação dos leitos de UTI do Município passou a ser um diferencial, ou mensurar a circulação de pessoas para identificar e coibir aglomerações[1].

Em muitas das vezes o Poder Público só conseguiu tal façanha com a ajuda de parceiros privados, que têm oferecido apoio técnico por meio de plataformas[2] de coleta, sistematização e análise de dados pertinentes ao combate à covid-19. Passar as notificações de síndrome gripal do papel para o meio eletrônico tornou a consolidação das informações mais eficiente em tempo e qualidade. Ou, ainda, automatizar boletins epidemiológicos de diferentes Municípios permitiu que servidores estaduais destinassem mais de 100 horas para outras atividades[3].

O Papel da tecnologia 

Se a pandemia tornou evidente a importância dos dados como fator fundamental para orientar a tomada de decisão na área de saúde, essa já era uma tendência em outros setores, que investem em tecnologia para esse fim. Vale lembrar que a tecnologia não somente facilita o acesso aos dados, mas também permite  sua sistematização e reação da política com maior eficiência. 

Na área de educação, por exemplo, é possível que informações sobre frequência e desempenho dos alunos cheguem aos gestores educacionais em tempo real. Isso garante que o Município adote ações para coibir precocemente a evasão escolar, bem como órgãos de controle se valham de mecanismos eficazes de controle de repasse de recursos públicos federais aos Municípios.

Exemplos não faltam para convencer o leitor de que a tecnologia pode ajudar o setor público a decidir a partir de evidências. A pandemia deixará marcas profundas na sociedade, e espera-se que um de seus legados – tal como ocorreu com as grandes guerras – seja a incorporação da tecnologia na elaboração e implementação de políticas públicas com base em dados.

[1] O uso de dados para monitorar o distanciamento social foi o tema do bloco #2 “Soluções de rastreamento e mapeamento georreferenciado”, realizado em 03 de junho de 2020, e disponível aqui (clique no link).
[2] Cf. Iniciativa Coronocidades, plataforma de apoio gratuito aos municípios na resposta ao coronavírus oferece o Farol Covid.
[3] ÓPICE, Isabel e ABREU, João Abreu, “Como os dados de covid-19 têm sido coletados e analisados nos municípios e estados?”, Nexo Políticas Públicas, seção Ponto de Vista, 28 de outubro de 2020.
[4] Cf. Plataforma Uber Movement

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MUNICÍPIOS TÊM ATÉ 30 DE ABRIL PARA REPORTAR OS DADOS SOBRE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Prefeituras que descumprirem prazos não receberão verbas do Lixão Zero

Os gestores municipais e estaduais de todo o País devem preencher as informações relativas à gestão de resíduos sólidos do ano de 2020 até o dia 30 de abril próximo. Os dados devem ser inseridos no site do Sinir (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos): http://sinir.gov.br/. Luiz Gonzaga Alves Pereira, presidente da Abetre, salienta que, além de atender à lei e não perder recursos financeiros, é importante que as cidades atendam ao prazo e aos requisitos do sistema porque isso contribui para a gestão do lixo e a melhoria do meio ambiente urbano.

O preenchimento das informações atualizadas é uma obrigatoriedade determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Os municípios que descumprirem ficarão em desconformidade com a legislação e não poderão receber recursos do programa Lixão Zero em 2021. Os Estados e municípios devem fornecer ao órgão responsável todas as informações necessárias sobre os resíduos.




Gestão de resíduos sólidos e o Programa Nacional Lixão Zero 

O Programa Nacional Lixão Zero promove melhorias na gestão de resíduos em todo o Brasil, por meio de repasses de recursos, acordos setoriais, termos de compromisso e decretos para logística reversa, avanços regulatórios, educação ambiental, treinamento e capacitação. Na área de tecnologia e inovação, essa iniciativa concretizou o Sinir, que estava previsto há dez anos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas jamais havia saído do papel.

“Objetivo é ajudar os gestores públicos a melhorar a coleta, reciclagem e destinação final do lixo”, enfatiza Luiz Gonzaga. Ele lembra que a Abetre colaborou com o Ministério do Meio Ambiente para a efetivação do Sinir, assim como a criação do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), que representaram avanço significativo nessa área.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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