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JUSTIÇA DO ACRE INICIA OPERAÇÃO DO JUÍZO 100% DIGITAL

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) formalizou, nesta terça-feira (26/1), o Juízo 100% Digital. O projeto foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e viabiliza a execução de todos os atos processuais exclusivamente por meio eletrônico e remoto. A medida segue um dos principais eixos definidos pela gestão do ministro Luiz Fux no CNJ, voltada para o incentivo à inovação tecnológica, eficiência na prestação do serviço jurisdicional e a redução de custos do Judiciário.

No Acre, o Juízo 100% Digital começa a ser aplicado como projeto piloto em 4 unidades em Rio Branco: 1ª e 4ª Vara Cível, 1ª Vara da Fazenda Pública e Vara de Execuções Fiscais. Com a iniciativa, o TJAC pretende dar mais acesso à população, que terá condições de ingressar nos serviços judiciários por meios eletrônicos, além de tornar a tramitação de processos mais célere e eficaz.

O conselheiro do CNJ Marcos Vinícius Jardim Rodrigues, que foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), participou do encontro e ressaltou a vanguarda do Poder Judiciário acreano. “Tivemos o desafio de manter os serviços jurisdicionais diante do isolamento social e as tecnologias foram amigas, foram essenciais para isso. Os tribunais que investiram em tecnologia conseguiram. Por isso, agradeço e parabenizo o Tribunal de Justiça do Acre pela vanguarda ao aderir esse projeto.”

Para o presidente do TJAC, desembargador Francisco Djalma, é importante continuar avançando no uso da tecnologia. “Essas medidas vêm e precisamos adotar. Se não tivéssemos com o processo eletrônico quando começou a pandemia, teríamos parado. Por isso, acredito que as tecnologias vêm para melhorar e facilitar a prestação dos serviços.”

Por meio do projeto de Justiça digital, todos os atos processuais, como audiências e sessões, são exclusivamente realizados por videoconferência. As audiências são gravadas em áudio e vídeo, inseridas no processo e têm valor jurídico equivalente às presenciais, asseguradas a publicidade dos atos praticados e as prerrogativas processuais de advogados e partes. O atendimento da unidade judiciária a operadores de Direito e à sociedade é também realizado por meios eletrônicos, que são divulgados nos portais dos tribunais.

O modelo digital é optativo e não implica alteração de competência das unidades judiciárias. Para um processo tramitar no Juízo 100% Digital, a parte demandante deve aderir à modalidade no momento da distribuição da ação, podendo o demandado opor-se a essa modalidade de realização de atos processuais até o momento da contestação.

O TJAC é 20º tribunal a aderir ao Juízo 100% Digital. Além dele, já executam o projeto os Tribunais de Justiça do Amazonas (TJAM), da Bahia (TJBA), do Ceará (TJCE), do Espírito Santo (TJES), de Goiás (TJGO), de Minas Gerais (TJMG), do Maranhão (TJMA), do Mato Grosso (TJMT), do Mato Grosso do Sul (TJMS), de Pernambuco (TJPE), do Rio Grande do Norte (TJRN), do Rio de Janeiro (TJRJ), de Rondônia (TJRO) e de São Paulo (TJSP), além do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT14), que atende aos estados de Acre e Rondônia, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9), que atende aos trabalhadores paranaenses, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que atende à população de estados do Nordeste, e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que atua na região Sul.

SEGURANÇA

Para garantir que a Justiça digital seja ainda mais segura, o CNJ implantou o Comitê de Segurança Cibernética do Poder Judiciário. O grupo, com participação de representantes de órgãos do sistema de Justiça e da segurança pública, reforça o ecossistema digital dos tribunais e demais órgãos jurisdicionais do país, estabelecendo processos de trabalho orientados para a boa gestão da segurança da informação.

Em dezembro, o Plenário do CNJ aprovou três normativas foram elaboradas pelo Comitê de Segurança Cibernética: o Protocolo de Prevenção a Incidentes Cibernéticos, o Protocolo de Gerenciamento de Crises Cibernéticas no Poder Judiciário e o Protocolo de Investigação para Ilícitos Cibernéticos. Eles regulamentam e fortalecem os processos de prevenção, gerenciamento e investigação que envolvem a gestão da segurança digital em cada tribunal.

O Comitê ainda vai manter constante atualização e acompanhamento das regras de compliance e assegurar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação, do Marco Civil da Internet e da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). “Estamos procurando nos aperfeiçoar e garantir a segurança cibernética do sistema digital do Poder Judiciário, estabelecendo estratégias, métodos para uma justiça digital imune a qualquer tipo de incidente”, explica o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux.

Com informações da Agência CNJ de Notícias

PANDEMIA CAUSA PREJUÍZO DE 9,5 BI AO TRANSPORTE COLETIVO URBANO EM 2020

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Queda do número de passageiros causa 61.436 demissões no ano passado, além de redução e paralisações do serviço

O forte impacto das medidas de isolamento social para conter a propagação da Covid-19 persiste no transporte coletivo urbano de todo o país. A redução do número de passageiros e outros indicadores negativos resultaram em R﹩ 9,5 bilhões de prejuízos acumulados pelas empresas de ônibus urbano no período de 16 de março a 31 de dezembro de 2020. O montante supera em R﹩ 700 milhões as estimativas iniciais do setor, indicando uma frustração das expectativas quanto à recuperação econômica do segmento de transporte público ao longo do ano passado.

Os dados constam do levantamento Impactos da Covid-19 no Transporte Público por Ônibus da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). O estudo consolida informações de uma amostra que reúne 116 sistemas de transporte operados por empresas associadas em capitais, regiões metropolitanas, cidades grandes, médias e de pequeno porte de todo o país.

QUEDA DA DEMANDA

Os prejuízos das empresas são decorrentes, principalmente, da redução da demanda por transporte urbano de passageiros, em número muito maior que os ajustes feitos na oferta do serviço pelos órgãos gestores locais. A quantidade de viagens realizadas por passageiros chegou a cair 80% nas primeiras semanas da crise e foi se recuperando lentamente, mas sem alcançar os níveis anteriores (gráfico). Em dezembro de 2020, a redução média verificada chegou a 39,1%.

No começo da pandemia, a NTU projetou que 2020 terminaria com uma demanda de 80% da existente antes da Covid-19 e com 100% da frota em operação (oferta). Mas não foi o que ocorreu. O ano terminou com 61% da demanda usual e 80% da frota em circulação.

O presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, esclarece que o prejuízo do setor, após dez meses de impacto da pandemia, é resultado da drástica redução de demanda e, consequentemente, da receita tarifária, que superou em muito a redução da oferta. “Os prejuízos continuarão enquanto a tarifa paga pelo passageiro for a única fonte de financiamento do serviço na maior parte das cidades”, destaca.

EMPREGO

A mão de obra representa, em média, 50% do custo total das operadoras, e a crise financeira impactou também o nível de emprego do setor. O estudo cita dados do Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT) para indicar que o setor de Transporte Rodoviário de Passageiros Urbano perdeu em todo o país 61.436 postos de trabalho. Foram 39.513 admissões e 100.949 desligamentos de janeiro a novembro do ano passado.

O setor de transporte coletivo urbano gerava cerca de 405 mil empregos diretos em todo o país antes da pandemia; a redução da força de trabalho, em torno de 15% desse total, só não foi maior graças às reduções das jornadas e salários ou suspensões dos contratos trabalhistas autorizadas pela Lei Federal nº 14.020/2020, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

“As empresas têm feito o máximo esforço para manter seus colaboradores. A flexibilização das regras trabalhistas foi uma alternativa importante que ajudou a manter os empregos nesse cenário tão crítico”, destaca Otávio Cunha, presidente executivo da NTU. Sem o Programa Emergencial, encerrado em dezembro passado, e sem recuperação da demanda, novos ajustes provavelmente terão que ser feitos pelas empresas. Por essa razão, a NTU enviou ofício ao secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, na quinta-feira (21/01), no qual solicita a renovação do Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

Otávio Cunha alerta que, se as medidas de flexibilização de jornada e salários ou suspensão de contratos não forem restabelecidas, as empresas voltarão a ter um impacto significativo. “Se essa realidade perdurar, somada à continuidade da queda da receita e à falta de apoio do governo federal com alguma medida de socorro específica para o setor, mais operadoras do serviço poderão falir ou encerrar suas atividades”.

Segundo o levantamento da NTU, 15 empresas operadoras e 3 consórcios operacionais suspenderam ou encerraram a prestação de serviços desde o mês de março. “A partir deste mês de janeiro já estamos verificando um aumento significativo de greves e paralisações dos serviços em todo o Brasil”, destaca o presidente da NTU. Cinquenta e cinco sistemas de transporte registraram paralisações dos serviços decorrentes de 122 greves e manifestações, motivadas principalmente por atrasos de salários e demissões provocados pela crise do setor. Uma ajuda emergencial de R﹩ 4 bilhões para estados e municípios investirem no reequilíbrio de seus sistemas de ônibus, trens e metrôs, aprovada pelo Congresso em novembro, foi vetada no final do ano pelo presidente Jair Bolsonaro.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

Apesar da crise, desde o início da pandemia a NTU vem orientando as empresas a seguirem todas as normas sanitárias indicadas por organismos nacionais e internacionais de saúde, como OMS e Ministério da Saúde. Hoje, as empresas vêm adotando protocolos rígidos para colaboradores e passageiros. As medidas mais recorrentes adotadas são a higienização e limpeza dos veículos, redução do uso do dinheiro para pagamento da tarifa, marcadores de distanciamento e limitação de passageiros para reduzir as aglomerações e medição da temperatura, a exemplo das práticas adotadas em outros países. O uso de máscaras é a medida mais difundida, sendo atualmente exigida em cidades de 25 estados brasileiros.

Mais informações estão disponíveis no Boletim Impactos da covid-19 no transporte público por ônibus: https://mla.bs/668a7114

Com informações da Assessoria de Imprensa da NTU 

ARTIGO: O PODER DO ASSOCIATIVISMO NOS RESULTADOS DE 2020 PARA O SETOR DE TECNOLOGIA

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Dentre importantes realizações para o setor em 2020, a ABES  reuniu mais de 80 entidades, representando 14 setores da economia brasileira e totalizando quase 80% do PIB nacional, na formação da Frente LGPD

*Por Rodolfo Fücher

O ano de 2020, marcado pela pandemia de Covid-19, trouxe muitos aprendizados e resiliência. Tivemos de rever estratégias e cuidar ainda mais dos nossos colaboradores, família e amigos. Contudo, o associativismo continuou demonstrando sua importância na reivindicação de uma agenda de medidas para garantir a sobrevivência das empresas, a manutenção de empregos e a aceleração digital nos negócios, governo, educação, saúde e tantos outros diante das mudanças acarretadas pelo distanciamento social.

Depois de muito trabalho, cooperação, diálogo, negociações e reuniões virtuais, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software entende que ocorreram vários avanços. Um dos mais importantes e marcantes foi nosso pleito por mais segurança jurídica e tributária, no qual comemoramos o avanço histórico no STF favorável a incidência do ISS (e não ICMS) em operações com software, por meio do julgamento das ADIs 1945-MT e 5659-SP.

Na área econômica, destacamos medidas governamentais que contaram com o nosso empenho, como a flexibilização de garantias para obtenção de linhas de financiamento, que ajudam na operacionalização do crédito na ponta para o empreendedor por meio do PRONAMPE; a dispensa de apresentação de várias certidões para obtenção de crédito em instituições financeiras públicas; a utilização de Fundo Garantidor da União em linhas de financiamento, sem contrapartida financeira das empresas; e o início da construção da plataforma AntecipaGov, que vai permitir que fornecedores utilizem seus contratos com a administração pública federal como garantia para fazer empréstimos e financiamentos em instituições financeiras credenciadas pelo Ministério da Economia (ME).

Já no âmbito regulatório, mantivemos um contínuo trabalho de diálogo e debates com representantes dos poderes Legislativo e Executivo, ressaltando a aprovação da Lei de Licitações; da Lei que reduz a zero as taxas de fiscalização de instalação e as taxas de fiscalização de funcionamento dos sistemas de comunicação máquina a máquina, que vai favorecer os projetos de IoT; e a extensão da desoneração da folha até dezembro de 2021; além do avanço na tramitação do Marco Legal das Startups, que foi recentemente aprovado na Câmara dos Deputados.

Em um ano de retração econômica, a associação manteve sua representatividade, reunindo, aproximadamente, 2 mil empresas associadas ou coligadas, que totalizam cerca de 85% do faturamento do segmento de software e serviços no Brasil, distribuídas em 22 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Além disso, a entidade começou a colher os frutos da estratégia de atração de associados em outros países e registrou uma importante participação em uma exposição virtual organizada por autoridades comerciais da China.

Dentre importantes realizações para o setor em 2020, a ABES ainda reuniu mais de 80 entidades, representando 14 setores da economia brasileira e totalizando quase 80% do PIB nacional, na formação da Frente LGPD, que busca mais segurança jurídica em um tema que afeta a todos os brasileiros.

O Programa Uma Empresa Ética também aumentou seu escopo, chegando a cerca de 80 empresas que buscam adotar código de ética, treinamento de compliance e canal de denúncias anônimas. Além disso, passamos a entregar certificados para os associados que colocam em prática estes pilares.

Tudo isso só foi possível a partir da confiança, trabalho e ajuda dos nossos associados, da nossa diretoria, conselheiros, colaboradores e fornecedores, confirmando ainda mais a importância do associativismo.

As expectativas para 2021 continuam em alta. Seja qual for a conjuntura, a ABES refirma seu propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos. Entendemos que o papel da entidade é o de assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico e competitivo globalmente.

* Rodolfo Fücher é presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software)

CONNECTED SMART CITIES FECHA PARCERIA COM O ESTADÃO E AMPLIA AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES

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A cooperação entre o Mobilidade Estadão e o Connected Smart Cities & Mobility tem o objetivo de difundir boas práticas para o desenvolvimento de cidades inteligentes e mobilidade urbana disruptiva, sustentável e inclusiva

A partir de hoje (27 de janeiro), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, conta com importante parceria da área de Mobilidade do Estadão para a promoção da pauta de cidades e mobilidade no país. A cooperação, que já nasce forte e com uma agenda robusta para 2021, tem o objetivo de difundir boas práticas para o desenvolvimento de cidades inteligentes e mobilidade urbana disruptiva, sustentável e inclusiva, principal objetivo da plataforma.

“A plataforma Connected Smart Cities tem como missão promover a discussão, a troca de informações e a difusão de ideias entre governo, entidades e empresas, com o propósito de  atender as necessidades do cidadão consciente, para que as cidades brasileiras possam tornar-se mais inteligentes e conectadas. E a parceria com o Estadão, que divulga e defende os princípios da democracia e da livre iniciativa, faz todo o sentido para nós. Estamos felizes e essa união refletirá em resultados positivos, principalmente, para o cidadão, pois quanto mais espaço e amplitude esse tema conquistar, atingiremos mais resultados na implementação de novas ações nas cidades”, enfatiza Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, também Embaixadora da Mobilidade Estadão.



E completa:Sabemos que os desafios no Brasil são enormes e o distanciamento das cidades brasileiras  em relação às cidades inteligentes internacionais é muito grande, mas nosso objetivo por meio da nossa plataforma, incluindo o Ranking Connected Smart Cities, é apontar eixos de melhora e municípios de inspiração para as cidades analisadas”.

Por parte do Estadão, a parceria também é muito bem-vinda. “Fomentar a mobilidade sustentável no Brasil por meio da divulgação de iniciativas de vários players que atuam no segmento também é um de nossos objetivos”, comenta Marcelo Godoi, head de Mobilidade do Estadão. “Eles realizam um dos um dos maiores eventos relacionados à mobilidade e podemos complementar a estratégia desses relevantes espaços de debate ao ampliar a divulgação dessas ações para nossa audiência, composta por mais de 40 milhões de pessoas. Iremos divulgar todas as frentes de ambas as empresas e, juntos, apresentaremos ao mercado projetos para fomentar a mobilidade e contextualizar as marcas mais presentes no segmento”, reforça Godoi.

AGENDA 2021

Um dos primeiros resultados da parceria será a sétima edição do Connected Smart Cities & Mobility que terá, de fevereiro a agosto, eventos digitais semanalmente nas capitais brasileiras para apresentação de seus planos de cidades inteligentes. Também haverá uma websérie temática a ser exibida ao longo do ano e, entre 1 e 3 de setembro, em São Paulo, acontecerá o evento nacional, em formato híbrido, entre outras iniciativas. 

ALCANCE

O Mobilidade Estadão atinge mais de 20 milhões de interessados no segmento de mobilidade, impactando 46,3 milhões de pessoas.

Com o objetivo de ampliar a divulgação do tema, o Mobilidade Estadão conta com produtos editoriais em várias plataformas: o  caderno semanal, que circula todas as quartas-feiras encartado no Estadão, o Portal (mobilidade.estadao.com.br), as lives Momento Mobilidade, realizadas às quartas-feiras, às 11h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do Estadão, o podcast Notícias do seu Tempo transmitidos por streaming como o Spotify, além da experiência em eventos como duas edições do Summit Mobilidade. 

Já a Necta, que tem como missão criar conexões transformadoras para impactar ecossistemas, de março a dezembro de 2020, a empresa organizou 418 eventos digitais, com  569 horas de conteúdo, 1.203 palestrantes, 72 patrocinadores, 138 apoiadores e mais de mil publicações na mídia, além de impactar mais de 100 mil pessoas nas redes sociais.

No contexto geral de atuação, a Necta desenvolve, ainda, as oportunidades dos clientes e parceiros considerando todo o mercado, com destaque para as iniciativas de cidades, mobilidade, transporte aéreo (como o AirConnected), parcerias público-privadas (PPPs) e concessões, segurança pública, inovação social, tecnologia, entre outras ações. 

SOBRE O CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY 

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil. 

A plataforma contempla os temas abordados: cidades conectadas, urbanismo sustentável nas cidades,  cidades participativas e engajadas, cidades empreendedoras, cidades humanas, resilientes e inclusivas e cidades prósperas. Já o Connected Smart Mobility conta com os temas: mobilidade para as pessoas,  mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics, tendências e  conectividade & integração.

Para acessar a matéria sobre a parceria no Mobilidade Estadão, clique aqui.  

ESPECIAL CIDADES: CAMPINAS

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A cidade de Campinas é destaque no eixo de Tecnologia e Inovação do Ranking Connected Smart Cities 2020

A cidade de Campinas foi a quarta colocada no Ranking Connected Smart Cities 2020, que tem como objetivo mapear as cidades brasileiras com o maior potencial de desenvolvimento. A cidade foi destaque no eixo de Economia (1° lugar), Empreendedorismo (3° lugar) e Tecnologia e Inovação (3° lugar), o que evidencia os esforços dos últimos anos na implantação de políticas públicas, planos e projetos que fomentem a busca de conhecimento e inovação.

Um dos principais ativos da cidade é a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), que possibilitou maior desenvolvimento econômico e tem consolidado a região como modelo de polo de CT&I no mundo.  Inspirada no Parque de Stanford no Silicon Valley, a Universidade criou um Parque Científico e Tecnológico, localizado no seu campus universitário e, como consequência, concentra cada vez mais o conhecimento voltado para o benefício da Região Metropolitana de Campinas.

Em 2019, a cidade de Campinas foi a primeira colocada no Ranking justamente por se destacar no eixo de Tecnologia e Inovação, possuindo 45,7% das conexões de fibra ótica com velocidade superior a 34mbs, ter um quarto dos empregos ocupados por profissionais com ensino médio, possuir 29 ligações de internet para cada 100 habitantes, apresentar 21,9 depósitos de patentes por 100 mil habitantes, além de contar com ambientes de inovação (5 parques tecnológicos e 5 incubadoras de empresa) e apresentar 4,9 de crescimento do número de empresas de tecnologia, mesmo em período de crise econômica.

Em Janeiro de 2021, Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, entrevistou o Prefeito de Campinas, Jonas Donizette, para entender como o grande dinamismo empresarial conferiu recentemente à cidade a condição de única metrópole que não é capital, de acordo com a pesquisa Regiões de Influência das Cidades – Regic do IBGE. Confira a entrevista completa aqui.

O Ranking Connected Smart Cities, foi elaborado em 2015 pela Urban Systems em parceria com a Necta, com o objetivo de reconhecer as cidades do Brasil com grande potencial de desenvolvimento, com mais de 50 mil habitantes, em diversas categorias e que podem se tornar uma cidade inteligente, de acordo com a sua classificação. Para saber mais informações sobre o Ranking Connected Smart Cities clique aqui. 

SAIBA MAIS SOBRE A CIDADE DE CAMPINAS:
CAMPINAS: PARCERIA VIABILIZA SETOR DE ILUMINAÇÃO
CONSULTA PÚBLICA DO TREM INTERCIDADES ATÉ CAMPINAS DEVE OCORRER ENTRE OUTUBRO E NOVEMBRO
IBGE: VITÓRIA, FLORIANÓPOLIS E CAMPINAS GANHAM CONDIÇÃO DE METRÓPOLE

 

 

CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA SOLAR TEM CRESCIMENTO DE 63% EM 2020 E A GREENYELLOW ATINGE O TOTAL DE 120 MWP NO PAÍS

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A multinacional francesa especializada em energia conta com porta-vozes que podem falar sobre o desenvolvimento da empresa no segmento de GD e as tendências, na visão da organização, para o setor

2020 foi um ano de grande crescimento para o setor de energia solar no Brasil, tanto no âmbito das empresas, que investem na construção de fazendas fotovoltaicas, quanto naquele composto por pessoas que instalam equipamentos em telhados residenciais. De acordo com informações anunciadas pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar), o período registrou um aumento de 63% na capacidade instalada no País, puxada, em grande parte, pelo segmento de geração distribuída.

Com base nesse cenário, a GreenYellow, multinacional de origem francesa que atua há seis anos no Brasil, registrou no fim do ano passado um total de 120 MWp de capacidade instalada, incluindo os projetos já em andamento e os que estão em construção. A companhia investiu, desde setembro de 2014, um valor estimado em R$ 300 milhões em solo brasileiro, exclusivamente na implantação de plantas solares, sem contar no montante destinado pela organização ao serviço de eficiência energética. Em 2020, a empresa fechou contrato com grandes organizações, como Fleury, Claro, Magazine Luíza, Pão de Açúcar, Assaí, entre outros.

Vale destacar, ainda, que a GreenYellow obteve com a geração solar acumulada, até dezembro passado, 36 mil certificados de i-RECs (Certificados Internacionais de Energia Renovável), emitidos a partir da comprovação da geração de 1 MWh (MegaWatt-hora) de energia renovável. Esse número superou em quatro vezes o resultado alcançado em 2018 e representa a preocupação da companhia com as questões da sustentabilidade e da preservação do Meio Ambiente, essenciais dentro dos valores da GreenYellow.

Caso tenha interesse em abordar esse tema em reportagens, os porta-vozes da GreenYellow estão à disposição para conceder entrevistas e discorrer sobre o impacto do desempenho do setor nos negócios da empresa no ano passado e as tendências e expectativas para 2021.

Com informações da Assessoria de Imprensa da GreenYellow

CONSTRUÇÃO CIVIL SE ADAPTA AO USO DO BIM, OBRIGATÓRIO NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO A PARTIR DE 2021

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Tecnologia permite a redução de custos totais e de insumos na ordem de 10% e 20%, respectivamente

A partir de janeiro de 2021, por meio do Decreto nº 10.306, entra em vigor a exigência do Governo Federal para que obras públicas de arquitetura e engenharia no Brasil contem com a tecnologia BIM (em inglês Building Information Modelling, ou Modelagem da Informação da Construção). O uso do modelo, aplicável em todas as etapas da obra, pode reduzir os custos totais em 9,7% e os custos com insumos em até 20%.

Mesmo nas empresas privadas do setor que não atuam em amplas concorrências de obras públicas, o BIM também é um objetivo traçado. Apesar de aumentar em cerca de 10% a produtividade das empresas de construção civil, a tecnologia ainda tem presença incipiente no mercado nacional. Somente 9,2% das companhias do setor haviam implantado o BIM em sua rotina de trabalho, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o exercício de 2018.

Para Sonia Keiko, vice-presidente de Novos Negócios e Inovação da Engemon, grupo brasileiro de Engenharia, Construção e Tecnologia, o uso do BIM é especialmente relevante no contexto de empresas que atuam em todas as etapas dos projetos.

“É um diferencial competitivo, pois permite utilizar o BIM para gerar eficiência e assertividade em todas as fases do projeto. Isso naturalmente irá gerar diferentes índices de economia em cada uma das etapas, ampliando a competitividade das empresas que contemplam o uso desta tecnologia aumentando a sua entrega de valor aos clientes”, explica a executiva da Engemon, empresa que conta com o BIM em suas maiores obras.

COMO O BIM FUNCIONA?

Seja no setor público ou no privado, o BIM permite antecipar conflitos que naturalmente ocorrem em projetos de ampla execução. Ao adotar modelos em 3D ou 4D para antecipar as estruturas da obra em diversas frentes (elétrica, hidráulica, segurança, entre outras), a tecnologia pode reduzir a quantidade de insumos necessários nas obras, bem como possíveis problemas decorrentes da concorrência por espaços nas estruturas. Quanto antes esses problemas são diagnosticados, mais eficientes e assertivas serão as respostas dadas pelas empresas que atuam nas obras.

“Na Engenharia falamos de espaços confinados e é comum que haja conflitos entre as frentes de trabalho. O BIM é capaz de gerar uma quantidade relevante de dados em um momento no qual os ajustes ainda não trarão um sensível prejuízo para serem contornados. Isso faz muita diferença não só nos custos das obras, mas também no cumprimento dos cronogramas dos projetos. Se você não é ‘pego de surpresa’, não é necessário dedicar um amplo tempo aos ajustes. Muitas vezes, sequer é necessário paralisar alguma etapa das obras”, avalia Guilherme Valente, gerente da GV BIM, empresa especializada na tecnologia e parceira de negócios da Engemon.

Valente destaca também que a tecnologia poderá gerar outros benefícios se associada a ferramentas que não ainda não são exigidas nos contratos públicos, por exemplo.

“O BIM gera a informação de todos os elementos de uma obra. Com isso, posso conectar a tecnologia a um serviço de análise de negócios, por exemplo, para monitorar o projeto em tempo real em todas as suas frentes. Posso também associar os processos de compras com o BIM, permitindo que eu tenha um controle muito mais efetivo do que é utilizado no dia a dia do projeto. Isso já seria essencial no mercado privado, mas, se adotado no setor público, é capaz de amplificar o atendimento a pilares como transparência, eficiência e publicidade”, completa.

O QUE MUDA PARA AS EMPRESAS?

O Decreto nº 10.036 determina a utilização do BIM na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia que são realizados por órgãos e pelas entidades da administração pública federal. O projeto é dividido em três fases:

1ª fase: focada em projetos de arquitetura e de engenharia para construção novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM. A proposta é utilizar a tecnologia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e elétrica, na detecção de interferências e na revisão dos modelos de arquitetura e de engenharia, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica, a partir desses modelos.

2ª fase: a partir de janeiro de 2024, prevê a inclusão do BIM na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e de engenharia e também em obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações reabilitações. Esta fase também considera as disciplinas de orçamentação e planejamento da execução de obras, bem como de atualização do modelo e de suas informações como construído.

3º fase: a partir de janeiro de 2028, prevê a aplicação do BIM em todas as disciplinas previstas nas fases anteriores e também nos serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua construção, em projetos que tenham sido realizados ou executados anteriormente com aplicação da tecnologia.

A executiva da Engemon ressalta, no entanto, que a simples adoção desta tecnologia não garante os índices de economia previstos. Isso porque é necessária a correta utilização do sistema, de modo a extrair dele os melhores e mais eficientes recursos.

“Dependendo da forma como for utilizado, o BIM permitirá o monitoramento da edificação de modo a identificar preditiva e preventivamente desvios em suas operações. Assim, será possível controlar assertivamente o ciclo de vida dos sistemas, dos aparelhos e monitorar os sensores em tempo real para verificar qualquer alteração no dia a dia. Quanto mais tecnologia embarcada, mais rapidamente a informação será capturada e analisada. O BIM permite esse cenário de forma eficiente, desde que exista na operação profissionais aptos a extraírem o melhor da tecnologia”, explica Sonia.

“Utilizar o BIM não significa simplesmente ‘girar um botão’. É preciso conhecimento das ferramentas e das possibilidades por elas geradas. Quanto maior for esse conhecimento, maiores serão as possibilidades de atingir índices mais alto de economia, produtividade e assertividade”, conclui Valente.

Com informações a Assessoria de Imprensa da Engemon

“O FUTURO DO TRABALHO”: GOVERNO DE SP ABRE CONSULTA PÚBLICA PARA INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

A solução buscada deverá ser capaz de identificar e sinalizar as tendências por demanda de cursos técnicos e capacitações profissionalizantes regulares

O Governo do Estado de São Paulo, por meio do programa IdeiaGov, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e do Centro Paula Souza (CPS), está convidando todos os cidadãos e pessoas jurídicas a participarem de uma Consulta Pública, com objetivo de incentivar a participação da sociedade para subsidiar uma futura e eventual contratação de solução tecnológica.

A tecnologia demandada deverá ser capaz de identificar o cenário atual e as tendências futuras do mercado de trabalho em todo o estado. O objetivo é que a solução possa ajudar o Governo do Estado de São Paulo na identificação e definição de melhores cursos e capacitações profissionalizantes a serem ofertados no território paulista, por meio de um radar de oportunidades que apresente as tendências de empregos, no curto e médio prazo, e no nível regional ou municipal.

Com isso, os organizadores esperam que os investimentos públicos em oferta de ensino profissionalizante sejam feitos com maior precisão e alinhados ao potencial de empregabilidade de cada região, além de estimular a geração de renda por meio do empreendedorismo. Também é esperado que o setor privado local tenha mais facilidade para a contratação de mão-de-obra capacitada para o desenvolvimento dos seus negócios.

“Dentro das nossas expectativas com a causa, estão também, que o processo de definição de cursos e capacitações seja baseado em dados, tornando-se mais objetivo, dinâmico e transparente para a sociedade. Também esperamos que seja disponibilizada de maneira tempestiva e atualizada as informações necessárias para avaliação de pertinência e assertividade das vagas ofertadas em cursos do Centro Paula Souza e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – para os gestores públicos e a sociedade de modo geral”, afirma Daniel Barros, Subsecretário de Ensino Técnico, Tecnológico e Profissionalizante.

Os interessados em responder a esta consulta pública, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, deverão acessar o site https://ideiagov.sp.gov.br/causas/futuro-do-trabalho e responder ao formulário específico para esta consulta até as 23h59min do dia 05 de março de 2021.

Com informações da Assessoria de Imprensa IdeiaGov

ARTIGO: PAGAMENTOS DIGITAIS PARA A MOBILIDADE URBANA – UM IMPULSO PARA CIDADES MAIS SUSTENTÁVEIS E CONECTADAS

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Veículos como automóveis, caminhões, ônibus e motos são responsáveis por quase três quartos das emissões de CO2 liberados pelo sistema de transport

*Por Aida Esteban
A pandemia de COVID-19 fez grande parte do mundo parar repentinamente no início deste ano. Em muitas cidades, antes movimentadas, o número de carros nas ruas diminuiu e as emissões de CO2 caíram drasticamente. Em junho de 2020, previa-se que as emissões de carbono no mundo cairiam 8% em 2020, atingindo o menor índice desde a última década.

Veículos como automóveis, caminhões, ônibus e motos são responsáveis por quase três quartos das emissões de CO2 liberados pelo sistema de transporte. Eles emitem mais CO2 do que a aviação internacional e o transporte marítimo e são responsáveis ​​pela metade da contaminação do ar urbano. Com a demanda do consumidor por veículos esportivos que consomem mais combustível em alta e sem sinais de queda, as emissões de gases de efeito estufa provenientes do transporte devem dobrar nos próximos 30 anos. Além disso, a meta do Acordo de Paris de reduzir as emissões em 7,6% ao ano entre 2020 e 2030 vai desaparecer.

As cidades estão na vanguarda dessa batalha. Embora ocupem apenas 2% do território do planeta, as cidades consomem mais de dois terços da energia do mundo e produzem mais de 70% das emissões mundiais de CO2. Como mais de 90% das áreas urbanas estão em zonas costeiras, são particularmente vulneráveis ​​aos efeitos das mudanças climáticas. O problema é especialmente grave na América Latina e no Caribe, a região em desenvolvimento mais urbanizada do mundo. Trata-se de uma região onde 8 em cada 10 pessoas vivem em cidades, e seis delas concentram quase 15% da população, as megacidades – com pelo menos 10 milhões de habitantes. A região América Latina e Caribe (LAC) abriga 9% da população mundial, mas gera 12% das emissões de CO2 do mundo. O setor de transportes da região, movido principalmente a diesel e gasolina, é líder no uso de combustíveis fósseis; consequentemente, responde por 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa, não apenas CO2. Reduzir o uso de veículos de passageiros e desenvolver a mobilidade multimodal, principalmente o transporte público, a micromobilidade e soluções de mobilidade elétrica, são medidas que podem ajudar a região a aproveitar sua densidade populacional.

Para facilitar essa mudança nos padrões de mobilidade, tenho acompanhado o BID e a Visa, que estão comprometidos a ajudar as cidades a tornar o transporte mais eficiente e sustentável, impulsionando a mobilidade urbana para novas direções, ampliando o leque de pagamentos por aproximação aceitos para proporcionar uma experiência de pagamento segura e interoperável em vários meios de transporte.

Como o uso de transporte público é parte essencial da rotina urbana, este continua sendo um caso de uso importante para apresentar a tecnologia de pagamento por aproximação aos consumidores. A aceleração das interações digitais faz parte do nosso novo normal e mudou drasticamente não apenas nossa maneira de pagar, mas também como vivemos, trabalhamos e viajamos. É provável que a facilidade de uso dos sistemas de pagamento por aproximação incentive os usuários a dar preferência ao transporte público e às opções de micromobilidade e a reduzir o uso do carro. Além disso, cria um caso de uso atraente para os produtos financeiros formais, o que pode ajudar a promover uma maior inclusão financeira e digital.

O BID tem ajudado os governos da região LAC a implementar sistemas de pagamento integrados e interoperáveis​​para seus sistemas de transporte. Em estreita colaboração com as autoridades de transporte, tem apoiado o desenvolvimento de sistemas de pagamento inclusivos, sustentáveis ​​e interoperáveis ​​para o transporte público de países como México, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Equador, Paraguai e outros. Na República Dominicana, as autoridades de transporte público adotaram uma solução de pagamento de circuito aberto nacional e multimodal que está impulsionando os pagamentos de transporte. Um projeto em fase de implementação apoiado pelo BID venceu o prêmio internacional anual da ITS España. Colaborando com a VisaNet Dominicana, a Visa desenhou, desenvolveu e implementou uma solução aberta de pagamento de passagens para o projeto de ônibus de Santo Domingo, cuja base foi o modelo global e interoperável de Transações de Mobilidade e Transporte Público, tornando-se uma parceira-chave para o projeto.

Hoje, muitos organismos entendem que as experiências de pagamento por aproximação trazidas por essa tecnologia são essenciais para a recuperação pós-pandemia. Apesar das restrições relacionadas à pandemia de COVID-19 e os diferentes níveis de reabertura em vigor na região, tenho visto aqui pela Visa uma aceleração em seus mais de 500 projetos de mobilidade urbana ativos no mundo – projetos foram acelerados em apenas seis meses.

Embora a incerteza ainda prevaleça, uma coisa não mudou: as agências governamentais nacionais e municipais, juntamente com provedores de mobilidade do setor privado, devem continuar se adaptando, inovando e criando sistemas de transporte mais conectados e sustentáveis. E acho que vale reforçar, estamos empenhados em ajudar governos e agências de transporte a acelerar essa transformação, a impulsionar a sustentabilidade e o crescimento econômico e a melhorar a qualidade de vida de residentes e turistas.

*Aida Esteban é líder de Mobilidade Urbana da Visa na América Latina e no Caribe e Alana Fook, consultora de Transporte do BID

AIRBUS REVELA HELICÓPTERO FLIGHTLAB PARA TESTAR TECNOLOGIAS DO FUTURO

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Os testes de voo começaram em abril do ano passado, quando o demonstrador foi usado para medir os níveis de ruído de helicópteros em áreas urbanas e para estudar particularmente como os edifícios podem afetar a percepção das pessoas

A Airbus Helicopters iniciou os testes de voo a bordo de seu Flightlab, um laboratório de voo independente de plataforma, dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de novas tecnologias. O Flightlab da Airbus Helicopters fornece uma base de teste ágil e eficiente para testar rapidamente tecnologias que poderiam equipar a gama atual de helicópteros da Airbus, ou até tecnologias mais disruptivas para futuras aeronaves de asa fixa ou plataformas (e)VTOL.

A Airbus Helicopters pretende promover o teste de tecnologias de propulsão híbrida e elétrica com seu demonstrador Flightlab, bem como explorar a autonomia e outras tecnologias destinadas a reduzir os níveis de ruído de helicópteros ou melhorar a manutenção e segurança de voo.

“Investir no futuro continua sendo essencial, mesmo em tempos de crise, especialmente quando essas inovações agregam valor aos nossos clientes, visando maior segurança, redução da carga de trabalho do piloto e redução dos níveis de ruído”, afirma Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Ter uma plataforma dedicada a testar essas novas tecnologias é um passo mais perto do futuro dos voos e é um reflexo claro de nossas prioridades na Airbus Helicopters”, acrescentou.

Os testes de voo começaram em abril do ano passado, quando o demonstrador foi usado para medir os níveis de ruído de helicópteros em áreas urbanas e para estudar particularmente como os edifícios podem afetar a percepção das pessoas. Os primeiros resultados mostram que os edifícios desempenham um papel importante no mascaramento ou amplificação dos níveis de ruído e esses estudos serão instrumentais quando chegar a hora de modelagem de ruído sonoro e definição de regulamentação, especialmente para iniciativas de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). Os testes foram realizados em dezembro para avaliar o Rotor Strike Alerting System (RSAS), que visa alertar as tripulações sobre o risco iminente de colisão com os rotores principal e de cauda.

Os testes este ano incluirão uma solução de detecção de imagem com câmeras para permitir a navegação em baixa altitude, a viabilidade de um Sistema de Monitoramento de Uso e Saúde (HUMS) dedicado para helicópteros leves e um Sistema de Back-up do Motor, que fornecerá energia elétrica de emergência em caso de falha da turbina. Os testes no Flightlab continuarão em 2022, a fim de avaliar um novo design ergonômico de controles intuitivos de voo do piloto com o objetivo de reduzir ainda mais a carga de trabalho do piloto, que pode ser aplicável a helicópteros tradicionais, bem como outros tipos de VTOL desenvolvidos para Mobilidade Aérea Urbana.

O Flightlab é uma iniciativa de toda a Airbus, que reflete a abordagem da empresa à inovação com foco na entrega de valor aos clientes. A Airbus já tem vários Flightlabs bem conhecidos, como o A340 MSN1, usado para avaliar a viabilidade da introdução da tecnologia de asa de fluxo laminar em um grande avião comercial, e o A350 Airspace Explorer usado para avaliar tecnologias de cabine conectada a bordo.

Com informações da Assessoria de Imprensa Airbus