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PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES PRORROGA INSCRIÇÕES ATÉ O DIA 21

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A iniciativa tem como objetivo premiar projetos que auxiliem no desenvolvimento dos municípios brasileiros com base em soluções inovadoras

Realizado pela Necta, em parceria com a Neurônio Ativação de Negócios e Causas, e Urban Systems, em 2021, o Prêmio Connected Smart Cities chega à sua sétima edição. O principal objetivo da premiação é promover a discussão, a troca de experiências e a difusão de ideais entre governos, empresas e organizações da sociedade civil.

De acordo com Bruno Asp, sócio-diretor da Neurônio, “participar do prêmio e ter o negócio entre os finalistas podem colocar startups em evidência para gestores públicos de todo o País. Queremos identificar com o prêmio negócios que tragam soluções efetivas aos problemas das cidades e contribuir para torná-las mais inteligentes, humanas e sustentáveis”.

Com as inscrições prorrogadas até 21 de junho, o prêmio aceita a participação de qualquer pessoa jurídica, com sede no Brasil, que apresente um negócio inovador que tenha como premissa tornar as cidades mais inteligentes e conectadas. A premiação possui duas categorias:

Negócios Pré-Operacionais

É destinada aos negócios que ainda estão na fase de desenvolvimento do produto, teste de mercado, criação de ações de marketing e comunicação, entre outras etapas consideradas pré-operacionais.


O vencedor da categoria Negócios Pré-Operacionais, em 2020, foi a iniciativa Estação de Tratamento Natural, da LiaMarinha, de Mariana (MG). A empresa busca recuperar ambientes aquáticos degradados com base na gestão sustentável de recursos hídricos: em 2018, desenvolveu uma tecnologia que não utiliza produtos químicos ou energia elétrica para melhorar a qualidade das águas de rios, lagoas naturais e lagoas de estabilização no tratamento de efluentes sanitários e industriais.

Negócios em Operação

Essa categoria é atribuída a produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

O vencedor da categoria Negócios em Operação, em 2020, foi a iniciativa Eco Panplas, da Reciclagem a Seco de Embalagens Plásticas Contaminadas, de Hortolândia (SP). A indústria de reciclagem recebeu destaque por realizar o processo sem a utilização de água nem a produção de resíduos e com baixa emissão de CO2 por meio do desenvolvimento de sua própria solução tecnológica.

O Prêmio Connected Smart Cities 2021 faz parte do evento Connected Smart Cities & Mobility, que acontecerá de maneira híbrida (online e presencial), nos dias 1o e 2 de setembro, em São Paulo. As empresas inscritas participarão, inicialmente, de um processo de triagem, garantindo que os projetos estão de acordo com o regulamento, e, após esse processo inicial, serão submetidos a uma banca avaliadora, formada por especialistas de mercado, empreendedores, acadêmicos e pesquisadores. Por fim, os cinco melhores negócios de cada categoria apresentarão as iniciativas durante o evento online.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, reforça a importância do prêmio para o desenvolvimento de soluções inovadoras: “Com os desafios impostos pela covid-19, ficou evidente a necessidade de incentivar iniciativas colaborativas para as cidades. Acreditamos que o prêmio estimula a pluralidade de soluções que auxiliem na construção de cidades mais resilientes e inclusivas”.

Saiba mais sobre o evento nacional Connected Smart Cities & Mobility 2021: https://evento.connectedsmartcities.com.br/ 

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAS SOBRE CIDADES E MOBILIDADE URBANA:

EM DEBATE, FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SUPERFÍCIE 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

VANTAGENS DO TRANSPORTE COMPARTILHADO NAS GRANDES CIDADES

 

NOVOS MEIOS DE FINANCIAMENTO E INOVAÇÃO PARA O TRANSPORTE PÚBLICO

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Sem transporte público acessível, conveniente e ambientalmente eficiente, comprometemos significativamente nossa capacidade de recuperação econômica, de reduzir desigualdades sistêmicas e de combater mudanças climáticas

Atuando em uma empresa de software presente em sistemas de transporte público em todo o mundo, tenho tido oportunidade de acompanhar como a tecnologia pode contribuir para aumentar significativamente a mobilidade, o acesso a oportunidades e reduzir impactos ambientais. Contudo, no Brasil apenas uma fração dos orçamentos do transporte público é direcionada à transformação tecnológica – carecemos de políticas e mecanismos de financiamento que incentivem cidades a inovar. 

O local de nascimento continua a ser um dos mais fortes indicadores individuais de sucesso econômico – muitas pessoas não têm acesso ao transporte adequado para conquistar melhores oportunidades. A alternativa – o carro – além de inviável para a maioria das famílias, agrava os congestionamentos e poluição. Sem transporte público acessível, conveniente e ambientalmente eficiente, comprometemos significativamente nossa capacidade de recuperação econômica, de reduzir desigualdades sistêmicas e de combater mudanças climáticas. 



Para cada cidade que vem tendo sucesso com o uso de novas tecnologias, como no caso de Goiânia e Fortaleza, onde operadores privados assumiram integralmente os custos de operação do transporte compartilhado sob demanda, há centenas que não têm acesso aos recursos necessários para implementar tais inovações. 

Hoje podemos rapidamente planejar redes de trânsito mais inteligentes, construir ruas mais seguras e lançar serviços mais ágeis, projetados para melhorar o transporte para aqueles que mais precisam. Contudo, sem mudanças na forma de financiamento, as cidades não conseguirão alavancar essas inovações. Para isso elencamos aqui três sugestões práticas: 

  1. Fundos e políticas dedicados à inovação: embora inegável a necessidade de melhor infraestrutura física, é igualmente importante o investimento em infraestrutura digital e de dados, acelerando a adoção de soluções inovadoras que vão por exemplo desde o rastreamento em tempo real dos ônibus, até a implementação de redes sofisticadas, flexíveis e dinâmicas que se adaptem à demanda dos passageiros. 
  2. Financiamento vinculado a resultados: os cidadãos têm visto seus custos de transporte aumentarem, enquanto qualidade e alcance do serviço declinam. Modelos de financiamento remuneram os quilômetros percorridos, em vez de considerar se os ônibus atendem às necessidades da comunidade. Seria muito mais efetivo na melhoria do sistema vincular a alocação de recursos a resultados como expansão do acesso a empregos, melhoria da eficiência de custos, inclusão social e redução das emissões, por exemplo.   
  3. Financiamento das operações de trânsito, não apenas equipamentos: fundos devem ter menos ênfase em custos de capital – muitos operadores ainda se veem como gestores de ativos e não como provedores de um serviço essencial de mobilidade a clientes. Mais recursos poderiam ser direcionados a programas que poderiam servir melhor nossas cidades, por exemplo permitindo a rápida utilização de veículos subutilizados para atender melhor trabalhadores essenciais, principalmente em linhas e/ou horários deficitários.

Vivemos muito tempo numa “carrocracia”, resultando em excesso de tráfego, emissões e desigualdades. A expansão do acesso ao transporte público deve ser a base de como reconstruímos a atividade econômica em nossas cidades, e para tal faz-se necessário novas formas de financiamento, ênfase na inovação e novas métricas de sucesso.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PRODAM SP INTEGRA NOVA ASSOCIAÇÃO DE CIDADES INTELIGENTES

A Prodam SP, empresa de tecnologia da Cidade de São Paulo, integra a diretoria da Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (Anciti). A empresa será representada por seu presidente Johann Dantas, que atuará como diretor de gestão.

“Participar da Anciti irá trazer novos paradigmas para a Prodam SP e consequentemente para a cidade de São Paulo. Estou certo que grandes iniciativas para o paulistano surgirão a partir da troca de informações e conhecimento”, destaca Dantas.



A Associação Nacional das Cidades Inteligentes busca promover o intercâmbio de conhecimento e melhores práticas entre as entidades de TI dos municípios brasileiros e, assim, aprimorar a qualidade de vida do cidadão.

A diretoria da Anciti será composta por Leandro Garcia (Prodabel-BH) como diretor-presidente, Bernardo D’Almeida (Emprel-REC) como diretor executivo, Carolina Barbosa (Sempla-NAT) como presidente do conselho de gestão, Diego Rodrigues (Semit-SLZ) como diretor de TI, Johann Dantas (Prodam-SP) como diretor de gestão, Larissa Muritiba (STI-BET) como vice presidente do conselho de gestão, Luís Sabia (Citinova) como diretor de inovação, Públio Teles (SMCTDE-SRS) como diretor de inclusão digital, Letícia Batistella como diretora de parcerias e Samuel Araújo (Cogel-SA) como diretor de relações institucionais.

Sobre a Prodam SP

A Prodam é a empresa de tecnologia da Prefeitura de São Paulo. Completa em 2021, 50 anos, focada em desenvolver soluções digitais para a sociedade, que transforma a prestação de serviço da Prefeitura mais simples, digital e intuitivo, simplificando a relação entre governo e cidadão.

Com informações da Assessoria de Imprensa da PRODAM

GOVERNO DO ESTADO ENTREGA PRIMEIRA ESTAÇÃO SUSTENTÁVEL DE SÃO PAULO

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Parada Vila Olímpia, da linha 9-Esmeralda da CPTM, assegura eficiência no uso de recursos naturais e geração de energia limpa

O Governador João Doria entregou nesta terça-feira (1) a primeira estação sustentável de passageiros de São Paulo. Em parceria com a iniciativa privada, a estação Vila Olímpia, na linha 9-Esmeralda da CPTM, passou por uma remodelagem estrutural para redução de impactos ambientais, com novos equipamentos e infraestrutura que beneficiam passageiros, priorizam energia limpa e preservam recursos naturais.

“Essa é a primeira estação de trem patrocinada, um fato inédito no Brasil. Isso é bom porque retira o dinheiro público e coloca o privado de forma inteligente, funcional, sustentável e equilibrada para o investidor. Isso traz uma diferença importante de modelo de gestão, além da sustentabilidade. O Governo de SP segue sendo um governo liberal, um governo desestatizante, fazendo concessões, privatizações em parcerias público-privado”, disse Doria.



A partir de agora, a estação conta com infraestrutura própria para gerar, captar ou reaproveitar a maior parte dos insumos necessários na operação do local. A modernização permite que a parada alcance até 100% de autossuficiência nos meses em que houver disponibilidade para geração de energia limpa ou reuso hídrico.

A parceria entre o Governo do Estado e as empresas Eletromidia e Santander permitiu a instalação de 234 placas solares sobre a cobertura da estação Vila Olímpia. Juntas, elas vão gerar cerca de 8.500 quilowatts-hora por mês e zerar a tarifa de energia elétrica do local, estimada em torno de R$ 300 mil anuais custeados pelo poder público.

Para o Secretário de Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy, a entrega da estação remodelada mostra o potencial de sucesso das parcerias. “Temos aqui mais um projeto importante para a linha 9-Esmeralda que, além de ter sido concedida para atrair investimentos privados aos trens metropolitanos, terá em breve três novas estações”, afirmou Baldy em referência às paradas Mendes-Vila Natal, Varginha e João Dias.

Sustentabilidade

A remodelagem sustentável também permite captação e armazenagem a partir de 46 mil litros por mês de água para reuso em irrigação de áreas verdes e limpeza dos banheiros reformados para não poluir o rio Pinheiros. A água de reuso passa pelas raízes de plantas e chega limpa no novo sistema de irrigação, com economia estimada em mais de 150 mil litros mensalmente.

A estação ainda conta com um novo bicicletário para 90 bicicletas. Se usado em sua capacidade máxima, o equipamento permite cortar a emissão de 360 quilos de dióxido de carbono diariamente. O cálculo considera que cada bicicleta representa um carro a menos em circulação na capital, com redução média de quatro quilos de poluentes por dia. A estação passa a contar com pontos de recarga para bicicletas elétricas e calhas nas laterais das escadas fixas para facilitar o transporte dos veículos.

A recriação do paisagismo também recebeu destaque e resultou em 1.454 metros quadrados de área verde, com plantio de árvores no jardim central e cobertura vegetal de paredões dentro e fora da estação. São nove espécies nativas com potencial para reduzir o impacto de ilhas de calor, melhorar a qualidade do ar e atenuar o odor de efluentes do rio Pinheiros.

A estação também recebeu soluções ambientais produzidas com material reciclável como novas plataformas de coleta seletiva de lixo, bebedouros, bancos com pontos de carregamento USB e uma marquise de proteção contra chuvas. Ao lado das catracas também está o LAB, espaço de convivência com assentos para descanso e pontos para recarga de celular.

Além das melhorias em sustentabilidade, a estação Vila Olímpia ganhou uma obra do artista plástico Kobra, em referência ao uso do rio Pinheiros na primeira metade do século 20. Com dimensões de 10,7 metros de comprimento por 2,6 m de largura, o painel usa cores vibrantes para retratar remadores cruzando as águas então limpas do Pinheiros.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ANP Trilhos

COMO A TECNOLOGIA COLABORA PARA UM TRÂNSITO MAIS SEGURO

A Bosch leva a tecnologia para as ruas transformando o modo como as pessoas se movem. O transporte compartilhado, os veículos elétricos, os carros autônomos e outras soluções sustentáveis são protagonistas de uma revolução que já começou.

Mobilidade urbana

O volume de veículos no Brasil cresceu 400% em dez anos, conforme dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), numa pesquisa realizada em 2016. Entre as cidades brasileiras que mais sofrem com o crescimento dessa frota estão São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Não apenas pelos congestionamentos, mas pelos altos índices de acidentes.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,35 milhão de mortes no trânsito são registradas anualmente em todo o mundo. No Brasil, os acidentes em vias públicas envolvem, por ano, cerca de 400 mil pessoas, sendo que mais de 45 mil não sobrevivem. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), 90% das ocorrências acontecem por falha humana.



A agenda 2030, é um plano de ações desenvolvidas pela ONU que visa a erradicação da pobreza e a promoção do desenvolvimento, econômico, social e ambiental em escala global até o ano de 2030. Ela estabelece 17 objetivos, e o nº 3 visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para odos, incorporando a meta de ainda em 2020 reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes nas estradas.

A Bosch se identifica com essa iniciativa e trabalha na mesma direção para uma mobilidade segura e confortável. A empresa desenvolve soluções e tecnologias inteligentes a fim de transformar a vida das pessoas e inovar a relação que elas têm com a mobilidade.

Soluções inteligentes de assistência ao motorista são cada vez mais comuns

Assistente de permanência na faixa

Quantas vezes seu carro já foi fechado por outro veículo pela falta de indicação da seta ou, até mesmo sem a intenção, um carro invade a outra faixa?

Quando o Assistente de permanência na faixa (LKA) detecta que o veículo está prestes a deixar sua faixa de rolagem involuntariamente, a função é acionada, o motorista é alertado e o sistema atua para corrigir a trajetória mantendo o veículo dentro da faixa de rolagem. O condutor pode assumir o controle da função a qualquer momento e com isso se mantém responsável pelo veículo.

Câmera de ré

A falta de visão traseira e a existência de pontos cegos durante manobras nas quais a marcha ré está engatada podem resultar em colisões ou em acidentes, como o atropelamento de pedestres e animais. Considerada um item de segurança, hoje a câmera de ré está presente em vários modelos de veículos.

Além disso, a câmera de ré é considerada um item de conforto e assistência ao condutor, pois facilita e agiliza situações de manobras e estacionamento em locais com pouca visibilidade ou muito apertados.

Frenagem Automática de Emergência (AEB)

Frenagem Automática de Emergência (AEB) também contribui para aumentar a segurança no trânsito, já que ela visa reduzir as colisões traseiras em veículos. O sistema é formado por radar e/ou câmera, dessa forma conseguindo analisar o tráfego e identificar os potenciais obstáculos, freando o veículo e alertando o motorista. Se não houver resposta, o próprio sistema aciona a frenagem completa, evitando uma batida ou, quando não possível, reduzindo a intensidade da colisão.

Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP®)

Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP®) é um item essencial, especialmente quando as rodovias estão molhadas, escorregadias, ao desviar de obstáculos inesperados como animais na estrada ou até mesmo ao fazer uma curva brusca e fechada. Até 80% de todos os acidentes por derrapagem podem ser evitados com o ESP®. Essa tecnologia combina as funções do Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) e o Sistema de Controle de Tração (TCS), além de detectar movimentos de derrapagem do veículo e agir de forma a neutralizá-los prontamente.

O sistema utiliza informações sobre a dinâmica do veículo para detectar se ele está na mesma direção em que o motorista deseja. Caso haja discrepância entre estes dois fatores, o ESP® intervém. Pode parecer simples, mas o processo é, de fato, complexo. Sensores inteligentes auxiliam na comparação do ângulo de esterço e a trajetória do veículo 25 vezes por segundo. Se os dois divergirem, o ESP® controla o torque do motor automaticamente e freia as rodas individualmente. Dessa forma, o sistema ajuda o motorista a evitar que o veículo derrape, cortando o acidente pela raiz.

ESP® pode evitar até 80% de todos os acidentes causados por derrapagem

Airbag: segurança que ajuda a salvar vidas

A decisão certa em milissegundos

Usando aceleração interna e externa, velocidade e sensores de pressão, uma unidade de controle de airbag de última geração identifica o tipo de acidente, sua gravidade e ativa o airbag e o tensor do cinto, conforme necessário. Em apenas dez milissegundos – dez vezes mais rápido do que uma pessoa pode piscar – o algoritmo de acionamentos interpreta os dados do sensor para determinar se o motorista simplesmente pisou no freio, bateu em um carro estacionado, saltou na guia ou se o veículo teve uma grave colisão ou risco de capotamento. Se a situação for perigosa, o sistema acende o gerador de gás pirotécnico e, em 30 milissegundos, o airbag está totalmente inflado e pode proteger o motorista e os passageiros. Após uma colisão, o sistema também envia um sinal para cortar o fornecimento de combustível ou, em veículos elétricos, para desconectar a bateria de alta tensão.

O airbag, associado ao cinto de segurança, ajudam a minimizar as consequências quando os acidentes são inevitáveis.

Cinto de segurança e airbag, dobradinha perfeita

O efeito otimizado dos airbags somente é alcançado em combinação com o cinto de segurança, ou seja, caso o motorista ou o passageiro não estejam utilizando o cinto no momento da colisão, o airbag não terá a finalidade prevista.

Posição correta

Os airbags foram desenvolvidos para atuarem junto à posição normal de ocupação no veículo. Caso o condutor esteja muito inclinado para frente ou

afastado do volante, o airbag não será efetivo e poderá ainda causar danos à pessoa.

Como regra geral, a distância entre os membros superiores do corpo e o airbag do volante devem ser entre 25 – 30 cm. A Bosch orienta que o manual do proprietário seja sempre consultado para verificar quais as orientações da montadora para cada veículo.

A abertura do airbag frontal não representa perigo para as gestantes e seus bebês visto que visa proteger a cabeça. De qualquer forma, é preciso que a motorista esteja sentada na posição correta, com a parte inferior do cinto de três pontos posicionado abaixo da barriga e observar a distância de pelo menos 25 cm em relação ao airbag.

O passageiro nunca deve colocar os pés sobre o painel. Essa medida visa coibir que as pernas sejam arremessadas, em caso de colisão, contra a própria pessoa.

Objetos, crianças e animais

Não devem ser colocados objetos, como GPS ou celulares, nos locais indicados com a sigla airbag como, por exemplo, no centro do volante, painel acima do porta-luvas, uma vez que os mesmos, em caso de abertura do sistema, podem ser arremessados contra os ocupantes do veículo.

Bolsas e outros objetos no colo do passageiro podem se tornar um objeto de arremesso perigoso em casos de colisão.

Assim como um cachorro ou uma criança no colo também representam um grande risco, tanto para o passageiro quanto para a própria criança, por exemplo.

E quando o assunto é segurança veicular não se pode deixar de falar das motocicletas

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o número de motocicletas no Brasil é maior que o de carros em 45% das cidades. A região que lidera essa proporção é o Nordeste, onde a frota de motos chega a 7,49 milhões contra 6,67 milhões de carros.

Devido ao crescente número de motocicletas nas vias brasileiras, o tema segurança veicular se torna foco. Afinal, muitos acidentes com motos têm como principal causa as frenagens de emergência, executadas de forma errada ou hesitantes.

Não por acaso, em 2020, de acordo com Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT), foram registradas mais de 17.412 mil mortes em acidentes de motocicletas, o que representa 51,9% de todas as ocorrências.

Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) para motocicletas

De modo a trazer maior segurança e ajudar a salvar vidas, o Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) para motocicletas atua evitando o travamento das rodas. O sistema otimiza a distância de parada e mantem a dirigibilidade da motocicleta. Além disso, não pulsa ou endurece o manete a todo instante e não influencia no peso da motocicleta.

Atualmente, por força de legislação, o ABS é encontrado em todas as motocicletas novas acima de 300cc. No entanto, o mercado de motos abaixo de 300cc que representa cerca de 90% da produção nacional ainda tem baixa taxa de instalação dessa tecnologia. Há aqui uma grande oportunidade para melhorar ainda mais a segurança dos motociclistas.

Carros autônomos e suas tecnologias

O carro autônomo, em seu nível mais elevado, é um veículo que não depende de um ser humano para ser conduzido. Ele é projetado para seguir até o destino sem a necessidade de uma pessoa realizar qualquer ação, pois seus computadores cumprem o papel do motorista.

Bosch e a Daimler conquistaram um marco histórico no caminho para a direção autônoma: as duas empresas obtiveram a aprovação de relevantes autoridades em Baden-Württemberg, na Alemanha, para o sistema de estacionamento autônomo na garagem do Museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart. A tecnologia é acessada por um aplicativo de celular e não requer um motorista para manobras. Isso torna o sistema de estacionamento totalmente autônomo (SAE 4) o primeiro do mundo a ser aprovado para uso diário.

Vantagens dos carros autônomos

As principais tecnologias presentes no carro autônomo são os sensores (como radares, câmeras, lidares), as unidades de controle eletrônica e os atuadores. Através dos sensores o veículo consegue identificar o que está acontecendo ao seu redor, sendo capaz de entender os sinais de trânsito e semáforos, perceber a presença de obstáculos, pessoas, outros veículos e ainda se manter em sua via de rodagem.

No primeiro momento pode parecer estranho um carro conduzir a si próprio sem a necessidade de uma pessoa realizar qualquer ação. Mas essa é uma tecnologia que apresenta diversas vantagens, como você verá a seguir.

Minimização da poluição

Os veículos autônomos podem se organizar em comboios, consumindo menos combustível devido á resistência aerodinâmica reduzida.

Redução de acidentes de trânsito

O cansaço, um minuto de distração, a embriaguez, a imprudência e, até mesmo, a hipnose rodoviária estão entre as causas principais dos acidentes de trânsito. O carro totalmente autônomo ajuda a evitar tudo isso porque ele não precisa de um motorista e consegue prever e responder rapidamente as ações dos veículos e dos usuários vulneráveis ao seu redor.

Diminuição no tempo de translado

O trânsito com carros autônomos flui de uma maneira mais organizada e concentrada, portanto, os congestionamentos são reduzidos. Por consequência, há uma redução do tempo de translado, permitindo chegar mais rápido ao destino.

Regulamentação dos carros autônomos na América Latina

O carro autônomo ainda é um cenário novo não só na América Latina, mas em todo o mundo. Por isso, para que ele de fato possa chegar às ruas, ainda existem barreiras legais a serem discutidas.

No momento, os recursos tecnológicos e os veículos em si com níveis elevados de automação estão sendo desenvolvidos e fabricados, mas não podem circular. Existem alguns aspectos que precisam ser mais debatidos, como a responsabilidade acerca de um acidente ocorrido com um veículo autônomo em perfeito estado de funcionamento e um pedestre.

Esse é um dos empecilhos, sendo suficiente para dificultar a regulamentação, principalmente na América Latina.

Ao redor do mundo, outros países já se mostram abertos para o carro autônomo. No caso dos Estados Unidos, foram aprovados testes no estado da Califórnia por exemplo sem a presença de seres humanos. Na América Latina ainda existe um longo caminho a ser percorrido.

A Bosch ensinando o veículo a dirigir

Parte de um futuro cada vez mais próximo, o veículo autônomo e conectado provocará mudanças na rotina das pessoas e na forma como enxergam os meios de locomoção. Iniciativas de hoje e de amanhã vão revolucionar nossa locomoção nas grandes cidades.

Você já imaginou como será a mobilidade do futuro? Os prognósticos ainda não são precisos, mas montadoras e especialistas do setor automotivo avaliam que o veículo autônomo estará à disposição dos consumidores na próxima década.

Ao promover um sistema totalmente autônomo e sem o motorista na direção, a Bosch quer melhorar o fluxo do tráfego urbano, aprimorar a segurança rodoviária e construir um importante alicerce para a mobilidade do futuro.

Entre outras coisas, a tecnologia aumentará a atratividade do compartilhamento de veículos, permitirá aos usuários um melhor uso do tempo e abrirá novas oportunidades de locomoção àquelas pessoas que não têm carteira de habilitação e qualquer dificuldade de mobilidade.

As soluções Bosch para a mobilidade urbana são o início de uma era que será habitada por veículos autônomos, capazes não apenas de se locomover pela cidade sem a necessidade de intervenção humana,

mas também livres de emissões. O carro autônomo se comunicará com os demais veículos para melhorar o fluxo do trânsito, evitar acidentes e oferecer mais segurança, conforto e praticidade às pessoas. A relação entre ser humano e mobilidade será transformada. Na verdade, esse movimento já começou!

Gostou dessas informações? Então, continue navegando pelas notícias e histórias da Bosch para conferir outros conteúdos interessantes como este!

Com informações da Assessoria de Imprensa da BOSCH

Evento Regional Florianópolis | Apresentação do Desenvolvimento de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems,
Diego Brites Ramos – ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia, Jamile Sabatine – ABES – Associação Brasileira de Software, Jean Vogel – FIESC e Ágora Tech Park, Juliano Richeter Pires – Prefeitura de Florianópolis, Paulo Fraga – Cittamobi.

EGIS É CONTRATADA PARA FISCALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TRÂNSITO NA CIDADE DE SÃO PAULO

O contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo e a Egis para fiscalização automática de trânsito na zona sul foi aditado em prazo, com encerramento previsto para setembro de 2021.

Os serviços previstos em contrato incluem o fornecimento, implantação, operação e manutenção preventiva e corretiva de tecnologia e equipamentos, sistema informatizado de armazenamento e consulta das imagens e de dados em um centro de armazenamento.



Com informações da Assessoria de Imprensa da EGIS

EDIÇÃO DA INTERCONTINENTAL ACADEMIA SOBRE ‘INTELIGÊNCIA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL’ COMEÇA EM 13 DE JUNHO

“Inteligência e Inteligência Artificial” é o tema da quarta edição da Intercontinental Academia (ICA4), com Sessão de Abertura online de 13 a 18 de junho. As demais sessões acontecerão em outubro em Paris, França, e em junho de 2022 em Belo Horizonte.

A Intercontinental Academia é um projeto da Ubias, rede internacional de institutos de estudos avançados vinculados a universidades. Cada edição é organizada por dois IEAs de diferentes continentes. A ICA4 é uma realização do Instituto de Estudos Avançados Interdisciplinares (Ieat) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Estudos Avançados de Paris (integrante da Rede Francesa de IEAs).

O objetivo da Ubias desde que implantou o projeto em 2015 tem sido criar redes globais de futuros líderes de pesquisa, para que trabalhem juntos em mudanças de paradigmas e pesquisas transdisciplinares sob a mentoria de eminentes pesquisadores de várias parte do mundo.



Segundo os organizadores da ICA4, a edição irá explorar questões interdisciplinares fundamentais na intersecção da ciência cognitiva, neurociência e inteligência artificial (IA).

Ao ressaltar a importância do tema da edição, eles destacam que avanços decisivos têm ocorrido nas últimas décadas na análise da atividade cerebral e sua contraparte comportamental, bem como nas ciências de processamento de informações. “Complementaridades entre neurociência/ciência cognitiva e IA possibilitam a exploração de sinergias e levantam questões éticas entre essas disciplinas, que envolvem desafios e oportunidades enormes para o progresso da sociedade.”

Em paralelo a Sessão 2, programada para junho de 2022, em Belo Horizonte, serão realizada uma Sessão Satélite na UFMG, com conferências e mesas-redondas e a participação de mentores da ICA4 e outros convidados do meio acadêmico e do setor produtivo, com transmissão ao vivo pela internet.

Alguns dos temas dessa sessão serão: “Fundamentos e Ética da IA”, “Inteligência e Racionalidade”, “Cognição e Neurociências”, “Explorações Interdisciplinares da IA” e “IA e Ciências da Saúde”.

Selecionados

Dos 60 candidatos a participar da 4ª ICA  (23 deles brasileiros), foram escolhidos 19 pesquisadores atuantes em universidades e institutos de pesquisa do Brasil, Alemanha, França, Reino Unido, Polônia, Estados Unidos, Japão, África do Sul, Israel e Países Baixos. As áreas de pesquisa dos selecionados incluem matemática, computação, engenharia, direito, filosofia, linguística, neurociência e história.

Os três brasileiros selecionados são: o cientista de computação André Fujita (indicado pelo IEA-USP), professor associado do Departamento de Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP; a  professora associada Patricia Coelho de Soárez (com inscrição independente), do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM) da USP, especialista em avaliação tecnológica e econômica em saúde e em modelos de análise de decisão; e o linguista computacional Evandro Cunha (indicado pelo Ieat), professor da Faculdade de Letras da UFMG.

A expectativa de Fujita é participar de intensas discussões filosóficas e científicas com os demais participantes e obter “estímulos e inspiração” para tornar mais vigoroso o Programa de Pós-Graduação em Bioinformática da USP, por ele coordenado.

Fujita ressalta que a bioinformática é um campo interdisciplinar integrado por pesquisadores em matemática, ciência da computação, física, química, biologia, medicina e engenharia, entre outras. “As pessoas costumam definir a bioinformática como o estudo de big data de áreas da biologia com o uso de técnicas computacionais. Penso que poderíamos definir a bioinformática como o campo que usa inteligência artificial para descobrir como células e seres aprendem ou adquirem inteligência.”

A proposta para a ICA4 de Patrícia, que integra o Grupo de Estudos em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, é a adoção de um ponto de vista holístico na avaliação das contribuições da IA nos cuidados com a saúde, incluindo os impactos econômicos, éticos e sociais. De maneira mais específica, seu interesse são as implicações da incorporação da IA em políticas de saúde, processos de tomada de decisão e na igualdade do sistema de saúde brasileiro.

Entre suas expectativas em relação à ICA4 estão obter subsídios para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa interdisciplinar sobre a importância da IA para a tomada de decisão em saúde.  Ela espera também aprender sobre procedimentos aplicáveis e ferramentas necessárias para ampliar o impacto de suas pesquisas e alavancar o desenvolvimento de sua carreira como líder de pesquisa.

O principal interesse de pesquisa de Cunha é a comunicação mediada por computador e o uso de métodos computacionais para a solução de problemas linguísticos, especialmente aqueles relacionados com linguística histórica, revitalização de línguas ameaçadas e neurociência da linguagem.

Na ICA4, ele pretende discutir as aplicações da ciência da linguagem em IA e os efeitos da tecnologia na comunicação humana, principalmente no que diz respeito à manipulação, extremismo e disseminação de desinformação no cenário corrente de pandemia e crise climática.

Mentoria

Os participantes contarão com o apoio de 17 mentores, todos eminentes pesquisadores de reconhecimento mundial em várias áreas científicas, filosofia e artes. Entre eles figuram a bióloga molecular Ada Yonath, do Instituto Weizmann, de Israel, Prêmio Nobel de Química de 2009; o economista Robert Aumann, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2005, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, de Israel; o astrofísico e cosmólogo Martin Rees, Astrônomo Real Britânico e cofundador do Centro para o Estudo de Risco Existencial da Universidade de Cambridge; o neurologista e neurocientista António Damásio, especialista nos processos mentais subjacentes às emoções, aos sentimentos e à consciência; a cientista de computação Timnit Gebru, cofundadora do Black in AI, organização de apoio a pesquisadores e profissionais negros de IA, e uma das ex-líderes da equipe de pesquisa em inteligência artificial ética do Google; e o artista Zaven Paré, dedicado às novas mídias e robótica e colaborador do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Os coordenadores da ICA4 são: Guilherme Ary Plonski, diretor do IEA e até recentemente coordenador do Conselho Diretivo da Ubias; Estevam Barbosa de Las Casas, diretor do Ieat-UFMG; Eliezer Rabinovici, professor do Instituto de Física da Universidade Hebraica de Jerusalém e proponente do projeto Intercontinental Academia; e Olivier Bouin, diretor da Rede Francesa de IEAs e novo coordenador do Conselho Diretivo da Ubias.

Com informações da Assessoria de Imprensa da IEA-USP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ É A PRIMEIRA INSTITUIÇÃO BRASILEIRA A PLANEJAR RETORNO DAS AULAS COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA AUTODESK

A pandemia gerada pela Covid-19 desafiou diversos setores globalmente que tiveram que buscar soluções para se reinventarem. No Brasil não foi diferente, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizada no Município de Curitiba – PR, o reinventar está presente nos diferentes setores e cursos, cujas iniciativas se transformaram em ações diretas à sociedade, de várias formas, das mais simples as mais complexas, mas todas de grande importância.

Entretanto, o maior desafio para professores, pesquisadores e profissionais de educação é planejar um retorno seguro para toda comunidade acadêmica, considerando que a pandemia não acabou e, ainda, há muitas incertezas.



No Setor de Tecnologia, docentes e alunos dos cursos de Engenharia, com destaque ao mais antigo da Universidade, o curso de Engenharia Civil com 103 anos existência, estão unidos no desenvolvimento de métodos para avaliação e proposta de adaptação dos espaços físicos, mas como tecnologia inovadora que envolve equipamentos scanners 3D e uso de software cujas ferramentas disponíveis são capazes de representar os espaços e de propor alternativas de design, considerando distanciamento social, mobilidade e circulação de ar, como é o caso do Design Generativo disponível no Dynamo, ferramenta do Software Revit 2021/2022 da Autodesk.

O Design Generativo nada mais é que a inteligência artificial aplicada ao projeto. Na prática, o profissional define parâmetros do projeto em questão, que podem ser detalhados de várias formas e a tecnologia. Com isso, o software gera diversas opções de soluções com possibilidades variadas e que, na UFPR, está sendo aplicado para planejar os espaços físicos visando estabelecer um retorno gradual e seguro para todos os cursos.

A responsável pelo projeto na UFPR é a Profa. Dra. Selma A. Cubas, do departamento de Hidráulica e Saneamento, Curso de Engenharia Civil – Setor de Tecnologia. A iniciativa partiu em função de trabalhos anteriores que participou durante o ano de 2021, com o objetivo de fornecer orientações sanitárias e ambientais quanto aos cuidados durante a pandemia, visando principalmente áreas residenciais e comerciais. Porém, a maior preocupação está em preparar as instituições de ensino, pesquisa e extensão para o retorno presencial, assim reuniu professores e alunos para repensar os espaços da própria instituição. A primeira discente a participar do projeto foi a aluna do curso de Engenharia Civil Fernanda Isadora Medeiros, que por meio do desenvolvimento do seu Trabalho de Final de Curso (TFC) e pelo interesse em tecnologia aplicada à AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), pesquisou as possibilidades que o projeto generativo pode proporcionar.

O TFC foi inspirado por um tutorial de Zach Kron, gerente de produto da Autodesk, onde aplicou a ferramenta para replanejamento dois espaços da instituição considerados essenciais e, posteriormente, a metodologia desenvolvida foi repassada aos outros alunos que atualmente estão trabalhando na avaliação de todos os laboratórios do Setor de Tecnologia, visando um futuro Campus 4.0. A equipe discente participante do projeto chama-se Camaleão sendo que cada letra tem um significado: Comunicação, Adaptação, Motivação, Ação, Ligação, Estruturação, Atuação, Organização.

Dois espaços da universidade foram repensados com projeto generativo e já estão em funcionamento em conformidade com os protocolos sanitários. São eles:

– O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) que, por meio da avaliação com Design Generativo, foi determinar a capacidade máxima de pessoas no mesmo espaço, garantindo distanciamento de 2 m e área de 9 m2 por pessoa, número de colaboradores por turnos de trabalho e mudança de posição de trabalho do colaboradores. Com base na avaliação também foi elaborado um protocolo sanitário de uso do espaço e de segurança à saúde de todos.

– A área de ambulatórios do hospital veterinário, campus Curitiba: Neste caso foi possível estabelecer o número de pessoas que podem permanecer no mesmo ambulatório durante o atendimento, número de pessoas nas áreas de espera e na área de atendimento administrativo, mantendo distanciamento de 2 m e área de 9 m2 por pessoa, conforme protocolo do município. Desta forma, foi estabelecido que o atendimento fosse com hora marcada, sendo apenas duas pessoas por ambulatório, e que deve-se reservar dois ambulatórios para atendimento de emergência. Na área de espera, deverá permanecer apenas o tutor e na área de atendimento administrativo, apenas dois funcionários. Com base na avaliação foi elaborado o protocolo sanitário e de segurança à saúde.

Em ambos os projetos também foram avaliados as questões da mobilidade e circulação de ar.

Para a avaliação dos espaços, foi utilizada uma planta em CAD que foi enviada para o REVIT 2021 para a modelagem em 3D, em seguida foi feita uma análise visual dos espaços e a depois o uso do Design Generativo, para comparação.

“O Curso de Engenharia Civil está passando por uma restruturação do currículo, o que possibilita implementar ferramentas de inovação em todas as disciplinas. Também está prevista a implantação de uma laboratório exclusivo para BIM o que possibilitará o melhor entendimento da tecnologia aplicada à projetos e assim ampliar o conhecimento dos nossos alunos para que cheguem preparados para o mercado de trabalho. Ou seja, nós professores entendemos que o BIM como ferramenta é um caminho a ser seguido na indústria de AEC”, afirma a professora Selma.

Destaca-se ainda que a UFPR, por meio deste projeto, está estabelecendo uma parceria técnica com a Autodesk, com objetivo de ampliar o conhecimento e melhorar o aprendizado de todos os alunos dos cursos de engenharia. Também se destaca que o projeto pretende ampliar as ações para outras instituições de ensino.

Sobre a Autodesk

Autodesk faz software para as pessoas que criam coisas. Se você já dirigiu um carro de alto desempenho, admirou arranha-céus imponentes, usou um smartphone ou assistiu a um bom filme com efeitos visuais, significa que você já experimentou o que milhões de clientes da Autodesk estão fazendo com o nosso software. A Autodesk lhe dá o poder de fazer qualquer coisa.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Autodesk

USO DE ENERGIA SOLAR PERMITE AO SISTEMA BRT SOROCABA REDUZIR ATÉ 77% O CONSUMO ELÉTRICO

No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), concessionária reforça a mensagem sobre a importância da economia de energia elétrica e o uso de novas tecnologias

O uso de placas fotovoltaicas possibilita à operação do BRT Sorocaba economizar até 2.000 MWh (Megawatt-hora) por ano e ter uma redução de energia em 77%, considerando todos os corredores (Ipanema, Itavuvu e Oeste). No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a concessionária destaca seu compromisso com a sustentabilidade e reforça mensagem sobre a economia de energia elétrica, a partir de fontes renováveis. Atualmente, a energia limpa é responsável por abastecer um Centro de Controle Operacional (CCO), dois terminais, 22 estações e 62 pontos de parada distribuídos pela cidade de Sorocaba.

A tecnologia adotada pelo sistema BRT permite o abastecimento total da operação, a partir da energia gerada pelos raios solares que são absorvidos pelas placas fotovoltaicas. Essas placas estão localizadas na parte superior das estruturas físicas dos terminais São Bento e Vitória Régia, nos corredores Ipanema e Itavuvu e, também, em todos os pontos de ônibus das regiões Sul, Centro e Leste. A solução possui eficiência energética, contribui para a economia e ajuda a reduzir os impactos ambientais.




Diariamente os passageiros são beneficiados por essa energia limpa, desde quem faz a recarga de celulares nos pontos de ônibus até a leitura das atualizações fornecidas pelos painéis eletrônicos nas estações. Toda operação é abastecida pelas placas fotovoltaicas. Somente a frota não faz uso de energia limpa, mas, ainda sim, possui tecnologia inovadora para menor emissão de poluentes e ruídos.

Segundo Manoel Ferreira, Diretor de Operações da Concessionária BRT Sorocaba, ter uma visão socioambiental é um pilar fundamental do projeto BRT. “Somos pioneiros no segmento de ônibus ao investir no uso de energia fotovoltaica como fonte alimentadora e o retorno para o sistema têm sido muito positivo. Temos um recurso inesgotável, que é o sol, e ele está à disposição na maioria dos dias. Aproveitamos essa energia, preservamos outros recursos e,  ainda, devolvemos o que geramos para o sistema de energia da cidade. Todos saem ganhando”, explica Ferreira.

Além da geração de energia limpa, o sistema BRT segue padrões de sustentabilidade com a água de reuso para limpeza interna e jardinagem, iluminação em LED que fornece melhor qualidade de iluminação e contribui para redução no consumo de energia elétrica e isolamento térmico nas estações, que proporciona uma climatização adequada com iluminação e ventilação.

Ao final do período de implantação, as placas fotovoltaicas também abastecerão o futuro terminal Nova Manchester, mais 10 novas estações, os 96 pontos de paradas que compõem o sistema e a garagem.

Sobre : Concessionária BRT Sorocaba

De origem 100% brasileira, o BRT Sorocaba é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), formada pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, ambas companhias com sólida experiência e reputação no setor de transportes no país. O BRT Sorocaba é responsável pela implantação do novo sistema de transporte coletivo urbano da cidade de Sorocaba e pela operação do sistema de corredores de ônibus.

Pioneira na realização de empreendimentos com concessão de transporte coletivo para construção e operação no Brasil, a companhia desenvolve suas atividades respeitando princípios éticos e legais e empregará mais de 500 colaboradores, diretos e indiretos, nas fases de obras, divididos nas áreas administrativa, de execução, social e obras.

Com informações da Assessoria de Imprensa da NUT