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AFINAL, O QUE É MICROTRANSITO?

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O microtrânsito é uma realidade no mundo todo, mudando positivamente cidades e abrindo oportunidades

Tradução literal da palavra inglesa Microtransit, Microtrânsito é simplesmente o transporte compartilhado de passageiros, viabilizado pela tecnologia, que opera entre o transporte por ônibus de rota fixa e o transporte individual por aplicativo. Não há rotas fixas; “horários” não são realmente horários, já que mudam constantemente com base na demanda do passageiro; e os veículos vão de sedans a vans e ônibus. 

Um motivo da confusão com o termo “microtrânsito” é a rápida evolução nos últimos anos, com novas empresas entrando em cena o tempo todo. E-scooters sem doca? Compartilhamento de bicicletas? Aí estamos falando de micromobilidade, um parente próximo (e ainda mais micro). Microtrânsito às vezes também é difícil de definir porque pode parecer muito diferente de cidade para cidade – desde viagens de primeira e última milha que tornam o transporte público mais acessível a operações que apresentam veículos maiores. 



Microtrânsito atualmente

Microtrânsito hoje permite o roteamento em tempo real, possibilitando que os clientes se locomovam para qualquer lugar na zona de serviço on-demand. Os passageiros geralmente caminham um ou dois quarteirões e embarcam em um “ponto de ônibus virtual” – embarcar em uma esquina evita desvios desnecessários e torna o serviço mais eficaz.

Ao longo do trajeto, algoritmos sofisticados de roteamento dinâmico usam informações em tempo real para adicionar outras pessoas viajando na mesma direção ao mesmo veículo. Isso se traduz em uma viagem eficiente, ecologicamente correta e financeiramente inteligente.

É importante ressaltar que já começam a existir soluções, inclusive no Brasil, integrando o ecossistema de transporte público em geral, oferecendo recursos como aplicativos móveis whitelabel, opções de pagamento com os cartões de transporte e planejamento de viagem multimodal, tudo em um único aplicativo.

Está comprovado que o microtrânsito reduz congestionamentos, estimula o desenvolvimento econômico e combate à poluição: estamos falando de uma redução no tráfego de 15% a 30% e de muitas toneladas de emissões de carbono, de acordo com o Boston Consulting Group. 

Eficiência do Microtrânsito

Além de simplesmente mover pessoas com eficiência, o microtrânsito tem outros benefícios e resolve uma ampla gama de problemas do mundo real, incluindo:

Primeira e última milha. Na maioria dos lugares, o transporte público não fica a poucos passos de onde a maioria das pessoas vive e trabalha. O microtrânsito conecta as pessoas aos ônibus e trens que, por sua vez, as conectam a todo o resto, reduzindo o transporte individual por carros.

Locais remotos. Não é fácil construir uma rede de transporte em locais que não têm a densidade populacional necessária para ônibus de rota fixa ou trens. Microtrânsito cria um serviço mais conveniente e acessível para os passageiros nessas áreas.

Equidade e acessibilidade. O transporte público é muitas vezes uma tábua de salvação para idosos e pessoas com deficiência. Microtrânsito otimiza opções para pessoas com mobilidade reduzida, trazendo reservas em tempo real, maior qualidade e menores custos com viagens compartilhadas mais eficientes e equitativas.

Segurança COVID-19. Como a oferta e a demanda mudam com medidas de distanciamento social regulamentadas, o trânsito pode responder em tempo real. A tecnologia sob demanda permite que as rotas fixas se transformem em linhas dinâmicas, gerenciando os horários de pico de viagens, pré-reserva de assentos e acomodando as práticas de segurança em evolução.

O fato é que o microtrânsito é uma realidade no mundo todo, mudando positivamente cidades e abrindo oportunidades, onde o principal objetivo é expandir o alcance geográfico e demográfico de uma rede, geralmente atendendo populações de baixa densidade, baixa renda e / ou sem outras opções de transporte confiáveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

#GLOBALTALKS ALEMANHA | LISA REUDENBACH DO CITY SCIENCE LAB

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Lisa Reudenbach, da City Science Lab, investiga os desafios urbanos na era da digitalização para tornar as cidades do futuro mais habitáveis e eficientes.

Nesta edição do GlobalTalks, que traz entrevistas com personalidades e representantes de organizações internacionais – iniciativa do Connected Smart Cities & Mobility – a jornalista, Valéria Bursztein, conversa com Lisa Reudenbach, pesquisadora associada do City Science Lab, uma iniciativa da HafenCity University Hamburg, da Alemanha.

Lisa investiga os desafios urbanos na era da digitalização para tornar as cidades do futuro mais habitáveis e eficientes. Em paralelo a isso, o City Science Lab desenvolve modelos digitais de cidades – os chamados City Scopes – com base em dados urbanos abrangentes.



Destaques da entrevista

  1. Perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar de assuntos técnicos e desenvolvimento social e cultural: A perspectiva é de uma implementação prática, como um projeto intenso de ciências sociais, financiado pela UE com refugiados, que lida com a ética de dados, discriminação e alfabetização digital.
  2. Modelos de cidades digitais (CityScope): Os projetos de CityScope são uma mesa touchscreen e aplicativos típicos para visualização e análise de dados, simulação e modelagem. Uma mesa grande com um mapa da cidade projetado para as pessoas escolherem uma parte e visualizar as restrições legais para as áreas.
  3. Smarty Cities: Hamburgo tem diversos projetos de Smart Cities e muitos deles são voltados para a tecnologia. Quando novas ferramentas são desenvolvidas no City Science Lab, acredita-se que tais ferramentas ou tecnologias agem, principalmente, como uma ferramenta de comunicação.
  4. Projetos atuais: Dois projetos grandes foram iniciados com o City Science Lab: Connect Urban Twin, que envolve várias cidades alemãs em prol do meio ambiente. E Unitac, um acelerador de inovação e tecnologia para as cidades da ONU.

 5. Possibilidade de realização de projetos semelhantes na América do Sul: Tomada de decisões e transparência são muito importantes e a demanda realmente existe. Combinar a participação online e o local físico melhora o acesso dos grupos e o processamento de linguagem natural agrupa as contribuições dos cidadãos.

 Quer ser parceiro?

parcerias@nectainova.com.br

Quer saber mais sobre o Connected Smart Cities?

Plataforma: https://connectedsmartcities.com.br/

Gostou do vídeo? Curta, compartilhe e se inscreva no canal do YouTube para não perder os próximos conteúdos! https://www.youtube.com/c/ConnectedSmartCities

Vamos juntos construir cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis?

 

 

 

 

Evento Regional Natal | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

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Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Alan Victor, Jornalista e Fundador – Rádio156 Natal; Eudja Mafaldo, Secretária Adjunta de Informação, Planejamento Urbanístico e Ambiental – (SAIPUA) da Semurb – Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo – Prefeitura do Natal; Fabricio Costa, Executivo de Vendas – Signify; Hélio Falcão Sales, Gestor – Programa Directa – Prefeitura do Natal; Marcos Alexandre Oliveira Araújo, Secretário Adjunto de Comunicação Social – Prefeitura do Natal; Newton Filho, Diretor de Planejamento – Secretaria de Mobilidade Urbana – Prefeitura do Natal; Pedro Palhares, Country Manager – Moovit; e Vitor Raydan Diab, Area Manager (Central) – Rain Bird.

Bloco 4 – Pedágio semi automático sob a perspectiva do usuário

A série online ‘Evolução tecnológica do pagamento como aliada da Mobilidade Urbana’ Debate as vantagens dos pagamentos via cartões bancários para empresas de mobilidade urbana e usuários.

A iniciativa conta com as participações de Ana Pantaleão, Diretora de Novos Negócios – Visa; Luciano De Moraes, Gerente de Gestão da Arrecadação – EcoRodovias; e Marcus Rosa, Diretor Superintendente – LAMSA

FESTIVAL IMERSIVO DAS FAVELAS SELECIONA PROJETOS TECNOLÓGICOS E AFROFUTURISTAS DE JOVENS NEGROS E INDÍGENAS DE PERIFERIAS E ZONAS RURAIS DO BRASIL

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A convocatória começa nesta sexta-feira, dia 23 de julho, para jovens de 17 a 30 anos com projetos em 3D e 360º, de forma 100% gratuita; evento também será aberto ao público em geral.

Amplificar vozes de artistas e VR filmmakers negros e indígenas de periferias e zonas rurais de todo o Brasil. Este é o objetivo do Festival Imersivo das Favelas (FIF), que ganha sua primeira edição, em formato online e gratuito, nos dias 27, 28 e 29 de agosto. Durante todo o mega evento, a proposta é potencializar a atuação revolucionária de jovens inovadores que trabalham com tecnologias sociais, ancestrais, low tech e high tech, a partir das artes visuais e mídias imersivas.

A chamada para submissão dos projetos começa nesta sexta-feira, dia 23 de julho, e deve ser feita pelo Google Formulário. Para participar, os jovens devem ter de 17 a 30 anos e estar desenvolvendo trabalhos contemporâneos que remixam artes visuais e tecnologias imersivas, como projeção mapeada, 360º, 3D, programação, animação ou games, levando em consideração a estética afrofuturista. Podem se inscrever artistas de todas as regiões do país, desde que sejam indígenas ou negros, e moradores de periferias e zonas rurais. O evento será aberto ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia e submissão de trabalhos.



— Queremos a participação de jovens artistas que trabalham com cinema, música ou tecnologia. Eles podem ter feito faculdade, curso técnico ou aprendido a mexer com tecnologia e artes por serem curiosos. Também são bem-vindos aqueles que já tentaram participar ou participaram de algum projeto da Lei Aldir Blanc e queiram mostrar seu trabalho para o mundo — complementa João Inada, criador do documentário “Na Pele VR” e fundador do coletivo Sete Léguas.

Em sua edição de estreia, o Festival Imersivo das Favelasterá como obra principal a experiência “Na Pele VR”, primeiro documentário em realidade virtual interativo produzido no Complexo do Alemão, que foi estreado no IDFA – Doc lab Competition for Digital Storytelling 2020 e teve apresentação ilustre no festival South by Southwest, em Austin, no Texas. Com produção e estética afrofuturista da produtora Sete Léguas, em parceria com a escola GatoMÍDIA e Coletivo Papo Reto, os participantes poderão acompanhar talk shows e workshops ao vivo para aprender sobre as diferentes vertentes da realidade virtual, através de uma plataforma digital em 3D e 360°, que simula o contato presencial.

— A ideia após a criação do ‘Na Pele VR’ era fazer uma grande aparição no Brasil para chamar outros jovens negros e indígenas de periferias do Brasil a apresentarem suas produções visuais imersivas. Nós queremos ser um canal para abrir portas para esses artistas que são capazes de transformar a sociedade a partir de suas vivências e projetos — explica a fundadora da GatoMÍDIA, Thamyra Thâmara.

O evento tem apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil e da FordFoudation, que desde o desenvolvimento do documentário no Morro do Alemão ajudam a financiar projetos que saem das periferias. Para complementar a experiência dos participantes, grandes personalidades engajadas em causas sociais confirmaram presença. Entre eles, o DJ Rennan da Penha e o criador da Batekoo Brasil, Mauricio Sacramento. Além disso, também integram o FIF Nina da Hora, referência do afrofuturismo, a ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó, curadores de arte e designers da África do Sul e Senegal, como Dan Minkar e Thokozani Madonsela, entre outros convidados.

Em uma das mesas do festival, intitulada “Favela AGORA”, Rennan da Penha, Alice Pataxó, Raull Santiago, junto à multiartista e fundadora do Afrofunk Rio,Taisa Machado, e à comunicadora e ativista Tiê, vão debater as possibilidades de desenvolvimento da arte, a partir das novas tecnologias e os alcances globais que elas têm.

— O time de apoiadores tem o propósito de inspirar, neste período de pandemia, jovens artistas e ajudá-los a realizar sonhos. Nadando contra as perspectivas de vida que apontam aos favelados, queremos dar oportunidades a adolescentes e adultos que têm medo da violência policial, de não conseguirem ajudar a família e de não poderem se sentir realizados com as coisas que gostam de fazer — aponta Raull Santiago, fundador do Coletivo Papo Reto, que atua no Complexo do Alemão, e um dos idealizadores do FIF.

Sobre os idealizadores do Festival Imersivo das Favelas

João Inada é diretor, produtor e criador de conteúdo imersivo. Diretor do Na Pele e Mestre pela Universidade de Columbia em jornalismo, Inada é fundador da Sete Léguas Filmes, uma produtora especializada em criar conteúdo e campanhas de impacto social e ambiental. Atualmente é integrante do Gabinete dos Bichos, um coletivo de jornalistas, ambientalistas e indígenas que produz conteúdo com foco político-ambiental.

Raull Santiago é comunicador, fundador do Coletivo Papo Reto, um dos 50 profissionais mais criativos do Brasil pela revista WIRED (2020). Gestor de projetos sociais do terceiro setor, produtor cultural e audiovisual, consultor de marketing, ativista pelos direitos humanos, mudanças climáticas, negritudes, vida na favela e empresário – CEO da Agência Brecha – Hub de Favela.

Thamyra Thâmara é jornalista, roteirista, produtora de narrativas 360• e doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) onde desenvolve pesquisa sobre afrofuturismo, blackness e produção de visualidades anticoloniais. Thamyra é fundadora do GatoMÍDIA, rede e metodologia de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negres e moradores de favelas e periferias de todo o Brasil. Além disso, dirigiu e roteirizou os curtas: ‘Mulheres Negrias na Política’ e ‘Descolonize o Olhar’, exibido na Assembleia Geral da ONU em 2019. E fez parte da sala de roteiro do primeiro documentário em realidade virtual em favela – Na Pele VR, selecionado para o IDFA: International Documentary Filmfestival Amsterdam e SXSW Film Festival.

Serviço:

Dia do evento: 27, 28 e 29 de agosto de 2021
Início da submissão de projetos: 23 de julho a 18 de agosto de 2021
Link de acesso: aqui
Preço: gratuito para jovens artistas e para a população em geral, que poderá acompanhar a programação através do site do FIF. Aqueles que não forem submeter projetos, não necessitam de inscrição prévia no evento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PORTO DE SANTOS SERÁ O PRIMEIRO COM TECNOLOGIA 5G PLENA

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Em reunião, ministros Fábio Faria e Tarcísio Freitas definem projeto piloto e ressaltaram importância da conectividade no fortalecimento do setor produtivo

O Complexo Portuário de Santos receberá projeto piloto para instalação e funcionamento do 5G standalone — também chamado de “5G puro”. Os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Tarcísio Freitas (Infraestrutura) debateram todos os arranjos necessários para levar a tecnologia ao Porto, inaugurando as iniciativas que visam à potencialização do setor. A reunião foi realizada na última quarta-feira (21/7).

Considerado o maior complexo portuário da América Latina, Santos é responsável por aproximadamente 25% do comércio exterior brasileiro. “A tecnologia 5G ampliará a conectividade no setor portuário brasileiro. Com isso, iremos otimizar as operações, aumentar a produtividade e contribuir para o crescimento da economia do país”, antecipou Faria. A data de instalação da antena de transmissão 5G no Complexo Portuário de Santos ainda não foi definida.



Além disso, os ministros também debateram os impactos positivos do leilão do 5G na logística de transporte. Um dos compromissos previstos no edital é a ampliação da cobertura de internet 4G para 48 mil quilômetros de rodovias federais.

Leilão 5G – O edital do 5G será votado no Tribunal de Contas da União no dia 18 de agosto. Com a definição da data, a expectativa do governo federal é realizar o leilão do 5G ainda este ano, beneficiando 27 capitais até julho de 2022.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABES LANÇA NOVA EDIÇÃO DE GUIA PARA O SETOR DE TIC EM EVENTO REALIZADO NO DIA 28 DE JULHO

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A ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software – realizará no dia 28 de julho, às 8h30, o evento digital “Fomento à Inovação para a competitividade das empresas / Lançamento do Guia de Fomento à Inovação”. O encontro irá abordar as linhas de financiamento e de fomento oferecidas pelos órgãos públicos especializados, sejam federais, estaduais ou municipais e também o lançamento da 3ª edição do Guia de Fomento à Inovação para o setor de TIC. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui. O evento contará com tradução em libras e ficará disponível no canal do Youtube da associação também.

Para esse encontro, a ABES contará com a presença de Igor Manhães Nazareth, Diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial); Newton Hamatsu, Superintendente de Inovação da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos); Wellington Barros, Coordenador no Departamento de Indústrias Intensivas em Tecnologia no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento); Thiago Samarino, Gerente de Inovação, e Marina Loures, Diretora de Inovação da ABGI Brasil; Rodolfo Fücher, presidente da ABES, e a moderação da conversa será realizada pela Jamile Sabatini Marques, Diretora de Inovação e Fomento na ABES.



A ABES acredita que a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Além disso, ela também contribui na retomada econômica no país, mas as empresas precisam se preparar para se manterem competitivas neste novo cenário. Por isso, a associação atualizou o Guia de Fomento voltado ao setor tecnológico e preparou o evento para mostrar todos os detalhes para os seus associados e parceiros.

EVENTO: Fomento à Inovação para a competitividade das empresas / Lançamento do Guia de Fomento à Inovação

Data: 28 de julho

Hora: 8h30

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMO A REVITALIZAÇÃO DOS CENTROS HISTÓRICOS PODE TRANSFORMAR A RELAÇÃO DAS PESSOAS COM AS CIDADES?

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Os projetos de revitalização são frequentemente vistos como despesa em vez de investimento, mentalidade que desconsidera o quanto essas intervenções podem impulsionar novas atividades, criar postos de trabalho, movimentar o comércio e gerar retorno financeiro para os cofres público

Saber valorizar os centros históricos das nossas cidades, inserindo-os no dia a dia das pessoas para que tenham mais qualidade de vida e aproveitem todas as potencialidades desses locais deveria ser a regra entre os gestores públicos, mas, infelizmente, se mostra uma exceção. A falta de preservação e até de conexão com o entorno resulta no subaproveitamento e consequente degradação, que pode resultar em problemas de segurança e entraves à atividade econômica local. Quando propostos, os projetos de revitalização são frequentemente vistos como despesa em vez de investimento, mentalidade que desconsidera o quanto essas intervenções podem impulsionar novas atividades, criar postos de trabalho, movimentar o comércio e gerar retorno financeiro para os cofres públicos.

Há uma lista de casos em que a conversão de um imóvel ou perímetro em patrimônio histórico é quase uma condenação ao local ou seu raio envoltório. Acontece de um mesmo imóvel ser objeto de tombamento de dois ou até três instâncias (municipal, estadual e federal), cada uma com determinações próprias e que não consideram as das demais, compondo uma infinidade de idas e vindas que só prejudicam a efetividade da preservação. São cada vez mais raros os empreendedores dispostos a arcar com todo o risco comercial inerente ao negócio e ainda com a insegurança das aprovações.



Soma-se a isso o fato de que a região central de cada cidade é onde se localiza a grande maioria dos imóveis e perímetros tombados. Com isso, a falta de ações efetivas de preservação do patrimônio histórico contribuem para o esvaziamento e degradação dos centros históricos de todo o país.

A capital maranhense é prova de que há caminhos interessantes a serem seguidos quando se vive o impasse sobre o que fazer com os espaços livres que, de ponto de encontro, se tornaram motivo de preocupação e dor de cabeça. Por meio do financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a prefeitura de São Luís acaba de concluir os projetos de revitalização da Praça da Saudade, Praça da Misericórdia e do Terminal Rodoviário da Avenida Vitorino Freire, todos coordenados pela Natureza Urbana para requalificar o centro histórico.

Essa parte da cidade foi tombada pelo Iphan em 1974 e inscrita como Patrimônio Mundial em 6 de dezembro de 1997. A arquitetura preservada retrata o modelo de cidade colonial portuguesa adaptada às condições climáticas brasileiras. O local apresenta influência portuguesa, espanhola, francesa e holandesa, e é marcado por casarões cobertos de azulejos lusitanos construídos nos séculos 18 e 19.

Um levantamento realizado pelo Observatório do Turismo em 2017 revelou que, em relação ao lazer, o interesse pelo patrimônio e cultura é o segundo maior atrativo da região para os turistas. Segundo estudo do IBGE publicado em 2018, o turismo desempenhou um papel chave no resultado que garantiu ao Maranhão a posição de estado do nordeste que apresentou maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no período analisado.

O projeto incluiu repensar completamente os espaços, propondo novos fluxos de pessoas e novos usos,  piso e mobiliário, projeto paisagístico, implantação de equipamentos de esporte e lazer e, principalmente, a inserção dos pequenos empreendedores. De bancas de flores a quiosques, passando pelas food bikes, foi possível planejar e padronizar a atuação do comércio para que estivesse mais bem integrado e estruturado. Em um processo participativo, a população expressou sua visão e participou da coleta de informações e sugestões por meio da realização de oficinas. Equipes de assistentes sociais cadastraram empreendedores, que também participaram das escutas. Somente no entorno do Terminal Rodoviário, mais de 150 pequenos comerciantes foram diretamente beneficiados pelo projeto.

Na Praça da Misericórdia, a revitalização se mostrou tão bem-sucedida que motivou a requalificação dos imóveis vizinhos. Por iniciativa dos proprietários, eles receberam melhorias e pintura em consonância com a nova fase local, comprovando a tese de que as intervenções urbanas são uma poderosa ferramenta de transformação social.

 Patrimônio histórico

Se cidades do mundo todo conseguiram repensar seu patrimônio histórico e com isso alavancar as receitas provenientes do turismo e fomentar a atividade econômica local, é difícil entender por que o Brasil ainda patina entre restrições que não consideram as dinâmicas urbanas contemporâneas. Pelo menos já podemos contar com exemplos que comprovam que há caminhos possíveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

INDÚSTRIA 4.0 EXIGE CULTURA DIGITAL E INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA, DIZ KPMG

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A Indústria 4.0 já está na pauta estratégica da maioria das empresas brasileiras, mas se tornará realidade somente quando a liderança for conjunta e executada de forma integrada. Além disso, o novo cenário econômico mundial, as novas exigências de sustentabilidade, a inovação e as mudanças no comportamento da sociedade ampliaram as discussões sobre a Indústria 4.0. Esse tema passou a integrar, em 2021, a lista das três principais prioridades dos Comitês Executivos de 64% das manufaturas de grande porte e 61% das principais empresas de agronegócio do Brasil.

Essas são algumas das conclusões da primeira parte da pesquisa “Indústria 4.0 no Brasil: cenário e perspectivas”, conduzida por KPMG e Stratica com 114 executivos, sendo 100 respondentes da pesquisa quantitativa e 60 da pesquisa qualitativa de profundidade, de 86 empresas distintas. Na amostra, 46 executivos participaram de ambas as análises, 54 somente da pesquisa quantitativa e 14 somente das entrevistas qualitativas.



“O objetivo da pesquisa foi mapear o cenário atual e as perspectivas na aplicação da Indústria 4.0 no Brasil, com base em estudo primário sobre nível de adoção, exemplos de casos de uso, benefícios, desafios e tendências de evolução”, afirma Luiz Sávio, sócio-líder de Indústria 4.0 KPMG no Brasil.

Muitos executivos, segundo a pesquisa, consideram a Indústria 4.0 como uma evolução natural das empresas, embora reconheçam que orçamento e barreiras culturais são grandes entraves. Contudo, há motivos para otimismo, uma vez que as entrevistas pessoais qualitativas com os respondentes das áreas industriais e de tecnologia e inovação revelaram que os projetos da Indústria 4.0 apresentam maior chance de sucesso quando aprovados nos conselhos empresariais e liderados com o comprometimento do CEO.

O conteúdo também revelou que, desde que a necessidade de melhor uso dos dados tornou-se obrigatória em grande parte das discussões estratégicas e nas reuniões operacionais de negócios, a Tecnologia da Informação (TI) tem sido mais envolvida. De acordo com a pesquisa, a área de TI já é envolvida em discussões estratégicas e no roadmap da Indústria 4.0 em 79% das manufaturas e 93% das empresas de agronegócio. Outras áreas também envolvidas são produção e engenharia (mais de 80% dos casos) e operações, serviços e logística (cerca de 50% dos casos).

O conteúdo está disponível na íntegra no link – https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/07/industria-4-0.html

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FOZ DO IGUAÇU CONVIDA EMPRESAS PARA FAZER PARTE DO PRIMEIRO E MAIOR BAIRRO SANDBOX DO BRASIL

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Polo de Inovação do Paraná recebe inscrições por meio do Edital Smart Vitrine

Chegou a hora do Edital Smart Vitrine gerar mais empregos e desenvolvimento econômico para Foz do Iguaçu e região. Após o lançamento das primeiras tecnologias instaladas no maior Sandbox do Brasil, localizado no bairro Itaipu A, o Programa Vila A Inteligente começa uma nova fase que busca ser um marco para a cidade: a atração de startups e empresas, de base tecnológica, com foco em Cidades Inteligentes.

As Smart Cities são locais onde redes e serviços tradicionais se tornam mais eficientes devido ao uso de tecnologias digitais que beneficiam habitantes da região e incentivam a realização de negócios. A fala é do diretor de negócios e inovação do Parque Tecnológico Itaipu, Rodrigo Régis. “Mais do que instalar tecnologias, é um processo que exige planejamento e integração”, comenta o diretor.
A partir da seleção do Smart Vitrine, as empresas interessadas devem começar a oferecer soluções para problemas reais ou otimizações para o bairro. As soluções poderão ser implementadas e validadas devido ao Decreto Municipal de Foz do Iguaçu nº 28.244, que possibilitou ao bairro se transformar em ambiente de testes (Sandbox).



Inscrições no Edital Smart Vitrine

As empresas interessadas em testar suas soluções deverão se inscrever pelo site do Hub Iguassu. As soluções tecnológicas que serão apresentadas nas propostas devem ser enquadradas em um dos seguintes eixos temáticos: Meio Ambiente; Tecnologia e Inovação; Segurança; Economia, Finanças ou Empreendedorismo; Governança; Urbanismo; Saúde; Educação; Energia; Habitação; Esporte, Cultura ou Recreação; Telecomunicações; Mobilidade e Acessibilidade; Agricultura, Saneamento; ou Turismo. Propostas que contribuam para o enfrentamento da pandemia covid-19 ou a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiências terão prioridade na seleção.

Benefícios do Edital Smart Vitrine

Os benefícios de uma cidade inteligente vão muito além da instalação de tecnologias em infraestruturas e agilização de operações. Ela também significa utilizar tecnologia e dados para tomar decisões mais assertivas e melhorar a qualidade de vida de todos.

Segundo o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, um novo desafio começa agora na segunda fase do Programa. “Estamos dando início à segunda fase do Programa Vila A Inteligente. O foco agora é na prospecção e atração de empresas e startups que possuam tecnologias para serem testadas e validadas. O desafio é dinamizar e diversificar a economia de Foz do Iguaçu, além de trazer qualidade de vida e bem-estar à população”, explicou o general Eduardo Garrido.

As cidades mundiais, que já estão em estágio mais avançado em Smart Cities, já conseguem perceber benefícios como agilidade no transporte urbano, melhoria da segurança pública, aumento na eficiência do uso de recursos naturais, melhoria nos meios de comunicação, práticas de sustentabilidade, iluminação pública moderna, entre outros. A tendência é que cada cidade inteligente se especialize em prioridades que são definidas pelo Poder Público local, associações, entidades e a população em geral.

Parceiros

O edital Smart Vitrine é uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), a Itaipu Binacional, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, com apoio da Copel e Inmetro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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