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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACENS CONQUISTA PARTICIPAÇÃO EM TRÊS CENTROS DE PESQUISAS APLICADAS EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

As pesquisas em Inteligência Artificial contam com apoio da FAPESP, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e CGI.br

No dia 4 de abril, foi divulgado o resultado do edital aberto por iniciativa conjunta da FAPESP, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), com objetivo de instituir Centros de Pesquisas Aplicadas (CPAs) em Inteligência Artificial com foco nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. O Centro Universitário Facens , em parceria com empresas e outras instituições de ensino superior do Brasil e do exterior, participará de projetos e pesquisas nos Centros de Cidades Inteligentes, Saúde e Indústria 4.0.

O objetivo dos núcleos é o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos por meio de inteligência artificial. Ao todo, 19 propostas de instituições de ensino superior e pesquisa foram submetidas ao edital, aberto em 2019. A análise envolveu mais de 80 pareceres de assessores nacionais e internacionais.



“Estamos muito felizes e animados em participar de um movimento, com colaboração nacional e internacional, em prol da ciência e dos desenvolvimentos tecnológico e social. Todos os setores contemplados nestes Centros são de extrema importância para o crescimento no nosso país. Temos certeza de que nossa equipe tem muito a contribuir com todas as pesquisas e inovações que estão por vir”, afirma Paulo Roberto de Carvalho, reitor do Centro Universitário Facens.

O CPA Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), com foco em Cidades Inteligentes, terá como pesquisador principal André Ponce de Leon Carvalho e sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP São Carlos). Este núcleo, que também conta com uma rede de pesquisadores de todas as regiões do país, irá focar no estudo de cinco aspectos de cidades inteligentes: cibersegurança, infraestrutura, meio ambiente, saúde e educação, sendo a última área de responsabilidade da Facens.

Já o Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Evolução das Indústrias para o Padrão 4.0, que terá sede no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, e será coordenado por Jefferson de Oliveira Gomes, conta com a colaboração da equipe da Facens, também responsável pela área de educação do Centro. Este núcleo terá foco em monitoramento e controle em tempo real, digital twin, interoperabilidade e integração da cadeia, sistemas autônomos, robótica e máquinas-ferramentas, entre outros.

O último Centro que conta com a participação da Facens é o de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde), com sede no Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), terá como pesquisador responsável Virgílio de Almeida. O Centros Universitários Facens e Newton Paiva, assim como outras instituições de ensino brasileiras e internacionais parceiras deste CPA, visam a investigação de prevenção e qualidade de vida, diagnóstico, prognóstico e rastreamento, medicina terapêutica, gestão de saúde, epidemias e desastres.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SESCOOP/RJ INCENTIVA O EMPREENDEDORISMO DIGITAL NO RIO DE JANEIRO

Empreendedorismo digital: Inscrições para Olimpíadas HOL e Hacking.Rio 2021 seguem abertas até o dia 13 de junho

Com o objetivo de apresentar o Cooperativismo a programadores e empreendedorismo digital, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) apoia a 4ª edição do Hacking.Rio e a 1ª Olímpiada de Hackathons do Brasil e países de Língua Portuguesa (Olimpíadas HOL). Considerado o maior hackathon da América Latina, o evento, de 15 a 17 de outubro, é uma maratona de programação de desenvolvimento de soluções digitais inovadoras.

Apontado como a competição entre os “hackers do bem”, o Hacking.Rio terá a maior plataforma global de Eduhacking. A competição reunirá as melhores equipes e mentores especialistas de todo Brasil e de países de língua portuguesa, que disputarão a premiação de R﹩ 200 mil reais.



A novidade deste ano é a realização da 1ª Olímpiada de Hackathons do Brasil e países de Língua Portuguesa, ou HackOlimpic League (HOL), a primeira olimpíada de hackathons, de forma totalmente online e gratuita, de julho a setembro. Nessa competição, as Instituições de Ensino, públicas ou privadas, Centros Técnicos, Universidades e Comunidades Techs deverão utilizar essa nova plataforma para promover seus próprios hackathons e lançar seus desafios, junto a sua rede de professores, coordenadores pedagógicos, mentores, especialistas e equipes multidisciplinares de estudantes.

As inscrições seguem abertas até o dia 13 de junho, tanto para quem quiser participar das olimpíadas HOL − e organizar um hackathon na sua comunidade gratuitamente − como também para quem já quer se inscrever no Hacking.Rio 2021. O endereço é: hackingrio.com/

A proposta é transformar os desafios reais da comunidade em soluções inovadoras de alto impacto social, alinhadas aos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU.

Superintendente do Sescoop/RJ, Abdul Nasser explica que a instituição já participa há três edições do evento, como um dos principais incentivadores. “Queremos incentivar a criação de cooperativas de plataformas digitais. Ao difundir os princípios do cooperativismo, pretendemos que programadores e empreendedores digitais se organizem em cooperativas quando forem montar os seus negócios”, assinalou Nasser.

Abdul Nasser acrescentou ainda que, na última edição do evento, o Sescoop/RJ criou um cluster sobre Cooperativismo para fazer com que os novos profissionais percebessem o Cooperativismo como uma forma de organização para negócios inovadores. “Lutamos para que se formasse uma cooperativa de plataformas digitais que tenha força no estado do Rio de Janeiro”, completou o superintendente do Sescoop/RJ.

CEO e fundadora do Hacking.Rio, Lindália Junqueira observou que o evento, desde 2018, já reuniu mais de 10 mil participantes e abriu muitas oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Com as atividades 100% online, a iniciativa é aberta a quem quer fazer a diferença na sua comunidade. “Não somos um evento, e sim um movimento em prol da educação e empreendedorismo digitais. Nosso propósito de promover vários hackathons simultâneos por todo o Brasil durante os três meses de olimpíadas é o de incentivar que mais pessoas queiram aprender a programar e mergulhem nesse novo mundo digital”, ressaltou Lindália Junqueira.

Premiação

Ao todo, serão 17 clusters no Hacking.Rio 2021, ou seja, 17 verticais temáticas relacionadas a cada ODS da ONU. Cada equipe vencedora do cluster terá uma premiação de R﹩ 10 mil, e a disputa entre os Masters leva o 1º lugar geral e o prêmio de R﹩ 30 mil, totalizando R﹩ 200 mil, além de outros prêmios como: programas de aceleração de startups, bolsas de estudos, produtos exclusivos de empresas apoiadoras, entre outros. Os 50 melhores hackers do Brasil serão selecionados para participar da disputa pelo prêmio máster e de um reality show.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PARCERIAS COM UNIVERSIDADES ACELERAM O DESENVOLVIMENTO DA MOBILIDADE

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Elevar o patamar do Brasil no mapa mundi da mobilidade requer, necessariamente, a participação das universidades e suas múltiplas disciplinas nas discussões entre o poder público e a iniciativa privada sobre o planejamento urbano

Poucos temas envolvem expertises tão diferentes quanto a mobilidade urbana. Pensar, estruturar ou repensar a movimentação das pessoas nas cidades envolve conhecimentos de diversas engenharias, arquitetura, urbanismo, tecnologia, sustentabilidade, economia, enfim, uma lista extensa. Portanto, elevar o patamar do Brasil no mapa mundi da mobilidade requer, necessariamente, a participação das universidades e suas múltiplas disciplinas nas discussões entre o poder público e a iniciativa privada sobre o planejamento urbano.

A academia tem muito a contribuir no desenvolvimento de cidades mais inteligentes. Pesquisas, laboratórios de mobilidade e incubação de startups são apenas algumas alternativas no leque de possibilidades que as universidades dispõem para colaborar com a melhoria da qualidade de vida urbana.



A universidade é o ambiente ideal para se desenvolver habilidades, colocar a criatividade a toda prova, testar conceitos e provocar a criação de soluções inovadoras num ambiente controlado para, posteriormente, experimentá-las numa escala maior.

Exemplo internacional 

Não faltam bons exemplos. O Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, mantém o Mobility Systems Center, com diversas vertentes de estudos e colaboração com governos e setores privados. Com relação à sustentabilidade, por exemplo, identifica os principais desafios, entende as potenciais tendências e analisa o impacto social e ambiental de novas soluções de mobilidade, principalmente relacionadas à energia e, especialmente, à economia de baixo carbono.

O centro também desenvolve o estudo multidisciplinar “Mobilidade do Futuro”, que prioriza os mercados norte-americano e chinês, abrangendo veículos leves de passageiros, mobilidade urbana, eletrificação e políticas de contenção do efeito estufa. 

Por meio do desenvolvimento, manutenção e aplicação de um conjunto de ferramentas científicas de última geração, o Mobility Systems Center visa avaliar as transformações futuras da mobilidade de uma perspectiva tecnológica, econômica, ambiental e sociopolítica, como a iniciativa se define. 

Exemplo brasileiro 

No Brasil, vários laboratórios de mobilidade em instituições de ensino, como o LabMob, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Mobilab, da Universidade de São Paulo (USP), podem participar cada vez mais ativamente dessa construção coletiva sobre o futuro das cidades. 

Estas colaborações, inclusive, têm potencial para se ampliarem por meio de parcerias acadêmicas internacionais, como ocorreu recentemente com a Universidade Federal de Lavras (PPGA/UFLA), no Rio Grande do Sul, e a Université Paris-Saclay, na França. No ano passado, o pesquisador Rodrigo Marçal Gandia defendeu a sua tese de doutorado que analisa soluções de mobilidade urbana em estágio maduro de implantação na Europa, mais especificamente relacionadas à mobilidade como serviço, e a eventual aceitação destas soluções por usuários brasileiros. 

A própria Marcopolo Next está instalada no Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade de Caxias do Sul (TecnoUCS), desde novembro de 2020, a fim de se aproximar de startups e da própria universidade e, assim, ampliar o ecossistema de inovação do Sul do país. Iniciativas multidisciplinares e colaborativas são vias abertas para acelerar o incremento da mobilidade brasileira.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

TWITTER DIVULGA PRÓXIMAS TENDÊNCIAS CULTURAIS DA PLATAFORMA

Estudo Twitter Trends Brasil aponta cinco grandes temas para que marcas sigam na vanguarda

O Twitter Brasil divulga levantamento sobre as principais tendências culturais observadas a partir de conversas na plataforma no país nos últimos dois anos. O Twitter Trends Brasil, feito em parceria com Black Swan Data ( @blackswandata ) e Crowd DNA ( @CrowdDNA ), revela tendências culturais divididas em cinco grandes temas abordando cultura criativa, tecnologia, cotidiano, identidade e autocuidado com o objetivo de auxiliar a conexão assertiva entre marcas e audiência.

As milhões de conversas que acontecem no Twitter todos os dias geram importantes debates e movimentos que extrapolam a plataforma e moldam a sociedade. E, cada vez mais, é lá que as pessoas esperam que as marcas também se posicionem e engajem com o público. As empresas que entendem isso e se conectam com questões culturais e sociais são mais relevantes e valorizadas, tendo a possibilidade de influenciar a intenção de compra de consumidores no Brasil.



“O Twitter é o lugar em que as pessoas expressam abertamente sua opinião, o que funciona, também, como um termômetro e uma fonte de informação para as marcas. Por isso, estes estudos podem ser poderosas ferramentas para os anunciantes terem em mente e levarem em conta na hora de se programar e estruturar as suas campanhas”, explicou Camilla Guimarães, gerente da área de Pesquisa do Twitter Brasil. “Somos um importante parceiro de negócios e estamos sempre desenvolvendo insights e tendências, auxiliando, assim, as marcas a se conectarem a essas conversas e estarem sempre na vanguarda”, afirma.

As conclusões do levantamento foram feitas com base na análise de bilhões de Tweets, organizados em mais de 300 mil tópicos de conversas, nos últimos dois anos. O estudo foi realizado em parceria com a Black Swan Data, líder em previsões de tendências com base em inteligência artificial, e a Crowd DNA, especialista em cultura e semiótica da linguagem. Para isso, foram consideradas duas métricas – alto volume e alto crescimento – de dezembro de 2018 a novembro de 2020.

O Twitter Trends Brasil fará parte de uma nova experiência realizada pelo Twitter para que marcas e parceiros possam utilizar o serviço da melhor maneira. A partir de 18 de maio, convidados terão acesso a plataforma online “Tá Acontecendo, Tá no Twitter” com conteúdos exclusivos on demand sobre esta pesquisa, além de vídeos de executivos do Twitter abordando outros temas do mercado.

Abaixo, confira mais detalhes sobre cada uma das tendências reveladas no levantamento Twitter Trends Brasil.

Bem-estar

O bem-estar, que já era um popular tópico de conversa antes da Covid-19, tornou-se ainda maior desde o início da pandemia. As pessoas têm falado cada vez mais sobre seu bem-estar pessoal (mental e físico) assim como o que isso significa para suas comunidades. As conversas são abertas, honestas e poderosas, além de acolhedoras – as pessoas estão mais preocupadas do que nunca com seu bem-estar e em como mantê-lo, especialmente no contexto de uma pandemia. Além disso, o tema ganhou destaque em conversas de quem antes não trazia essa preocupação: desde o início da pandemia, foi registrado um crescimento de 47% nas conversas sobre bem-estar e aumento de 20% em menções à “autocuidado” no Twitter no Brasil.

Neste tópico, três tendências ganham relevância: saúde mental, integral e cuidado comunitário. Houve um crescimento de 17% nas conversas sobre sobre saúde mental, mostrando que manter mentes mais saudáveis e abertas é uma preocupação recorrente. Já a saúde integral cresceu 47%, enquanto hashtags fitness caíram 63%, o que revela que a saúde como um todo é prioridade. E não é só sobre cuidar de si, mas também sobre fazer isso juntos. Afinal, foram 148% de crescimento em conversas sobre cuidados comunitários, com 175% a mais de menções sobre igualdade de direitos à saúde e ao SUS.

Cultura criativa

A pesquisa apontou um crescimento de 135% em conversas sobre criatividade. As pessoas, por sinal, passaram a considerar ainda mais essa possibilidade como uma carreira. Além disso, houve um aumento de 79% em conversas sobre como transformar a criatividade em carreira e 65% em conversas sobre plataformas de distribuição, mostrando que os criadores querem fazer seu próprio negócio. Por outro lado, há também muito espaço para quem busca descobrir novas habilidades: a plataforma registrou aumento de 46% nas conversas sobre hobbies e passatempos, e 61% sobre artesanatos.

“A cultura do criador é ampla, não sendo apenas restrita a um pequeno grupo de profissionais. Isso abrange aqueles que fazem disso uma profissão e as pessoas comuns que querem injetar um pouco de criatividade em seu dia a dia. Os criadores estão entrando cada vez mais no espaço do entretenimento que, por sua vez, está mais democratizado do que nunca”, explicou Camilla.

Maravilhas do cotidiano

Conversas sobre “significado” e “maravilha”, como o cosmos, a espiritualidade e a ficção fantástica, aumentaram 31% nos últimos dois anos. Segundo Camilla, “para entender o mundo ao nosso redor, muitas vezes é preciso entender a nós mesmos. Em uma busca por significado, conforto e controle, mais pessoas estão explorando o que a espiritualidade é para elas enquanto se conectam com outras pessoas com temas como autoconhecimento, energia vital, equilíbrio emocional e cura”.

As três principais tendências em ascensão destacadas pelo neste tópico foram a busca pela espiritualidade em evolução, com aumento de 62% nas conversas; escapismo imaginativo, com 87% de crescimento nas menções sobre universo de fantasia e ficção científica; e fascínio pela nossa natureza, com aumento de 70% nas conversas.

Vida tecnológica

A conectividade e a integração entre o ser humano e a tecnologia vêm crescendo gradativamente. Esse aspecto, porém, passou a ser ainda mais importante para as pessoas por conta da pandemia e da obrigação da manutenção do distanciamento social. No Twitter, esse assunto, que sempre esteve presente, ganhou ainda mais espaço – houve um crescimento de 41% em conversas sobre tecnologia e também um incremento de 241% em conversas sobre tecnologias mais novas, como 5G.

Entre as tendências do tópico está a busca por uma vida mais inteligente, aproveitando a tecnologia em benefício próprio, como as conversas sobre trabalhar de casa e educação à distância, que cresceram mais de 70 vezes. Segundo o levantamento, a tecnologia também precisa ter um propósito, com um aumento de 189% nas conversas sobre como a tecnologia pode servir a propósitos maiores e melhorar a sociedade por meio da inovação, além de 20% de crescimento em tecnologia para o bem e 14% em tecnologia em saúde.

Minha identidade

As conversas sobre a identidade pessoal também tiveram crescimento considerável na plataforma. A pesquisa registrou um aumento de 52% nos diálogos sobre o que somos e defendemos individual e socialmente, e 35% a mais de menções à “identidade”. “A identidade é ampla e pode ser algo diferente de uma pessoa para outra, mas a noção geral de ser quem você é e viver de acordo com seus valores é universal nesta conversa, dando propósito e nos ajudando a ser verdadeiros e autênticos”, destacou Camilla.

Dentro do tema, destacam-se o poder dos fãs, com o valor coletivo dos fandoms, que obteve 52% de aumento nas conversas. Há também uma busca cada vez maior por representatividade (+36%) e igualdade (+345%), com um crescimento muito expressivo, de 781%, em conversas sobre direitos dos negros. Ainda estão em alta as conversas sobre ética (+33%) e empoderamento (+66%).

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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TELEMEDICINA: PRIMEIRA CONSULTA PRESENCIAL E TERRITORIALIDADE GERAM DIVERGÊNCIAS PARA REGULAMENTAÇÃO

Especialistas discutiram pontos de melhoria no projeto de lei para a permanência do uso da ferramenta no Brasil, durante Anahp AO VIVO

A Associação Nacional de Hospitais Privados reuniu especialistas na noite desta quinta-feira, (13), no Anahp AO VIVO, para debater as “Lições da pandemia | A telemedicina veio para ficar?”. Ao concluir que a ferramenta permanece no Brasil depois da pandemia, o que eles discutem agora é a forma como será regulamentada para que continue sendo uma grande aliada dos sistemas público e privado nos cuidados com a saúde da população. O vídeo completo pode ser conferido em http://www.youtube.com/watch?v=ql4Tz4BU6ss .

Entre os participantes do Anahp AO VIVO, é unânime que a telemedicina veio para ficar, mas ainda há pontos a serem alinhados para a continuidade da ferramenta no País. “Ao longo da pandemia a gente percebeu que a telemedicina está aí, já estava aí, na verdade, ela evoluiu muito e veio para ficar. A preocupação agora é como a gente segue. […] Agora, a questão é o que fazemos com todo esse aprendizado que tivemos na pandemia, como que a gente incorpora isso, o que foi bom, o que foi ruim, como a gente não deixa a coisa andar para trás? Porque a gente só tem que olhar para frente agora. E com esse intuito, eu protocolei um projeto de telemedicina permanente visando regulamentar e ouvindo também todas as partes”, conta a deputada federal e autora do Projeto de Lei da Telemedicina, Adriana Ventura.



As principais divergências apontadas pelos participantes foram a obrigatoriedade de a primeira consulta ser presencial e a limitação de territórios para atendimento à distância. De acordo com Eduardo Cordioli, coordenador do Grupo de Trabalho de Telemedicina da Anahp e gerente médico do Hospital Israelita Albert Einstein, é preciso respeitar o princípio bioético da autonomia do médico. “Não é o fato de ser a primeira consulta ou a consulta de retorno que determina se deve ser feita ou não por telessaúde. Eu digo que aquilo que determina o que pode ser feito ou não em telessaúde é a decisão do médico. […] E se ele tem autonomia para prescrever medicamento, mesmo offlabel (fora da bula), ele também tem autonomia para decidir se ele pode ou não atender o paciente (à distância)”, defende.

Outro ponto de discordância para a regulamentação da telemedicina no Brasil foi a territorialidade. A lei nº. 3.268, de 30 de setembro de 1957, determina que, se o médico passar a exercer atividade em outro estado por mais de 90 dias, deverá solicitar transferência de seu registro para o Conselho Regional de Medicina do local permanente. Uma vez que o profissional não se desloca para atender o paciente, Cordioli acredita que não deve haver barreiras. “No meu entendimento, a telemedicina permite que eu possa ver pacientes de outros estados porque eu não estou indo até o paciente, o paciente está vindo até a mim, usando a internet”, explica.

Para o deputado federal e relator do Projeto de Lei da Telemedicina, a quem caberá dar o formato para a futura votação, Hiran Gonçalves, a preocupação com o atendimento à distância ultrapassa o território brasileiro. “Hoje, com os sistemas que nós temos, a gente não tem absoluta segurança de que a abrangência vai ser apenas em território nacional ou se a gente poderia ter um birô de telemedicina em Singapura, com médico que fala português, fazendo teleconsulta fora do país, sem um controle disso. Existem maneiras de tentar coibir isso, mas isso ainda é uma coisa que é muito controversa”, esclarece.

Ainda que haja discordância sobre alguns pontos para a regulamentação da telemedicina no Brasil, o diretor-executivo da Anahp e moderador do debate, Antônio Britto, ressalta que “nada é pior do que não haver uma regulamentação que dê segurança jurídica para o exercício da telessaúde. É fundamental apelar aos parlamentares, que sem prejuízo ao debate, esse processo avance porque a insegurança vai prejudicar a todos”.

Segundo Cordioli, essa insegurança jurídica também impacta na segurança de dados. “Existem problemas com segurança quando a gente usa o mundo digital, mas também a gente não deixa de utilizar, por exemplo, o banco. […] Só usaram o Whatsapp no Brasil para fazer atendimento de telemedicina porque não tinha outra plataforma desenvolvida, porque até então, como existia essa falta de regulamentação, essa insegurança jurídica, não houve investimento tecnológico. A partir do momento que crio ambiente de segurança jurídica, as empresas desenvolvem ferramentas seguras para a prática”.

Assim como Cordioli, a sócia e líder da Prática da Saúde da Bain & Company, Luiza Mattos, vê a tecnologia em saúde seguir os passos de outros setores em que já está consolidada. “O mundo dos negócios está olhando para a telemedicina como a porta de entrada para a saúde digital. A teleconsulta, no final do dia, passa a ser uma maneira de a gente capturar aquele paciente, começar a engajá-lo numa jornada de saúde que vai ser o que a gente chama de omnicanal. Vai ter hora que vai ser física, vai ter hora que vai ser digital, ela tem que ser fluída, assim como a gente trata com o banco, que tem hora que quero ir à agência, tem hora que vou resolver pelo telefone, tem hora que é pelo aplicativo”.

O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), Fernando Silveira, também reflete sobre o envolvimento dos pacientes na jornada da saúde. “Estamos vendo crescimento de mais de 2.000% em consultas virtuais porque nós estamos em uma pandemia, mas nós vamos conseguir, efetivamente, engajar as pessoas para que elas se utilizem de telemedicina em seu cuidado permanente? Muito se fala da centralidade do paciente. A centralidade do paciente passa por um processo de autogestão da sua saúde. Isso tem que estar incorporado de alguma maneira. E essa não é uma questão que se atém somente ao Brasil, vários países do mundo se defrontam com a mesmas discussões: como é que serão feitos os engajamentos dos pacientes?”.

Outro ponto sensível para a permanência da telemedicina no Brasil é a remuneração dos médicos. Mesmo que o atendimento possa ser realizado em outras plataformas, os especialistas defendem que a remuneração do médico deve ser a mesma oferecida para a consulta presencial. “Telemedicina é uma ferramenta que o médico usa para exercer a medicina à distância. […] O médico tem que ser remunerado da mesma forma, em uma orientação ou em uma consulta, porque a responsabilidade é a mesma. Se ele orientar errado, ele vai responder judicialmente da mesma forma do que se ele consultar e dar a prescrição errada. O ato médico, para mim, é um só. E o paciente é um só”, opina Cordioli.

Para Britto, “quando se começam esses processos de negociação, é importante não se perder de vista onde se quer chegar. Queremos mais acesso, mas não adianta ver o acesso como uma forma de equilibrar o orçamento. Acesso tem que ser uma forma de ampliar saúde com eficiência, evitando desperdício, mas assegurando qualidade. E não haverá qualidade sem uma participação dos médicos, que ainda precisa ser definida”, defende.

A discussão completa sobre as “Lições da pandemia | A telemedicina veio para ficar?” pode ser assistida em http://www.youtube.com/watch?v=ql4Tz4BU6ss .

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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VANTAGENS DA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS NAS CIDADES

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Aplicativos direcionados à gestão do transporte provocam transformações significativas na forma como os pessoas se deslocam

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a maneira como se entende a mobilidade urbana mudou: após o crescente aumento dos aplicativos voltados ao mapeamento, à gestão e integração do transporte, a forma como se realiza o planejamento urbano está cada vez mais dependente da digitalização dos serviços.

A popularização de smartphones permitiu o surgimento de diversos serviços inovadores dentro da mobilidade urbana. Destacam-se, nesse setor, aplicativos de aluguel de bicicletas e patinetes, de transporte urbano privado (carros particulares e táxis) e, principalmente, apps para consulta de informações sobre ônibus e metrôs, em tempo real.

No contexto de cidades, as smart cities são aquelas que conseguem incorporar a tecnologia como forma de melhorar serviços públicos, reduzir custos e facilitar o diálogo entre gestores públicos e cidadãos. Com a chegada desses aplicativos, o passageiro passa a ser agente do próprio deslocamento, conseguindo realizar uma análise intermodal para decidir qual a maneira mais rápida e eficiente de chegar a seu destino.

Exemplo de aplicativo que está facilitando o deslocamento nas cidades é o Moovit. A ferramenta da Intel foi vencedora na categoria Melhor App de Integração entre Modais, no Prêmio de Mobilidade Estadão 2020, em que foi avaliada por um júri de 100 especialistas. De acordo com Pedro Palhares, gerente geral do Moovit Brasil, “a tendência da mobilidade urbana é ser cada vez mais multimodal, e a tecnologia e os dados são fundamentais para isso. Não só para colocar diferentes modais de transporte para ‘conversar’, mas para oferecer ao passageiro uma experiência integrada”.

Ainda, a presença de aplicativos permite uma análise mais rápida de como esses deslocamentos se dão dentro do espaço urbano, permitindo que gestores tomem decisões mais eficientes. Estudo realizado pelo Moovit, por exemplo, aponta redução de 36% dos passageiros no transporte público, desde o início da pandemia. O aplicativo permitiu uma análise ágil de milhões de viagens, realizadas em 2020, em 104 cidades de 28 países, sendo 10 em regiões metropolitanas brasileiras.

“O ideal é ter todas essas informações em uma mesma plataforma, inclusive com a possibilidade de pagar tudo de uma só vez. Isso já acontece em alguns países onde o Moovit está presente”, aponta Palhares.

Além disso, com a integração de diferentes modais, o passageiro passa a ter uma experiência mais integrada e inclusiva. Segundo Palhares, com o uso dos aplicativos, “uma pessoa com deficiência física pode escolher uma rota sem barreiras e, de fato, usufruir da mobilidade urbana”.

Segundo Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, “uma cidade inteligente, ao contrário do que muitos pensam, não envolve apenas o investimento em tecnologia. Muito pelo contrário: a smart city é aquela que envolve recursos humanos, garantindo que os cidadãos serão os principais protagonistas de soluções inovadoras”.

O tema está no contexto do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility 2021, que acontecerá em setembro deste ano. Tendo como principal objetivo discutir o desenvolvimento de cidades inteligentes e mobilidade urbana, a iniciativa contempla algumas ações que acontecerão antes do evento de setembro por meio de ações regionais em todas as capitais do País, além dos “Pontos de Conexão CSCM”, que serão transmitidos ao vivo.

AÇÕES DE FINANCIAMENTO QUE PROMOVAM A DIVERSIDADE SÃO DESTAQUE NA 8ª EDIÇÃO DO PRÊMIO ABDE-BID

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Iniciativa estimula a reflexão sobre o desenvolvimento e o papel do Sistema Nacional de Fomento na economia brasileira

Realizado anualmente pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), o Prêmio ABDE-BID deste ano tem como principal destaque a categoria “Diversidade: aspectos gerais e desafios para o desenvolvimento”. O prêmio tem o objetivo de impulsionar a produção de projetos que contribuam de forma efetiva para o desenvolvimento sustentável.

Os artigos que disputarão a premiação da categoria deverão abordar propostas, cases e avaliações de políticas públicas ou instrumentos financeiros que promovam a diversidade, a inclusão e a redução das desigualdades. O enfoque dos trabalhos será em ações e políticas de financiamento ao desenvolvimento e de inclusão financeira.



Os bancos de desenvolvimento e agências de fomento associadas à ABDE têm como uma de suas ações estimular a diversidade como, por exemplo, por meio de linhas de crédito destinadas exclusivamente para mulheres empreendedoras. A taxa de inadimplência inclusive costuma ser menor entre o público feminino do que na população em geral.

A edição 2021 do Prêmio ABDE-BID conta com outras duas categorias: “Desenvolvimento em Debate” e “Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito”. Na primeira, o tema está relacionado a estratégias e teorias sobre medidas para estimular o desenvolvimento. Já os participantes da segunda categoria deverão abordar a relação entre o cooperativismo de crédito e o desenvolvimento econômico sustentável.

“O Prêmio ABDE-BID é uma das iniciativas mais longevas dessa cooperação. Em seus sete anos de existência, mobilizou em torno de 300 trabalhos sobre diversas temáticas importantes. Nessa oitava edição contamos com três categorias temáticas, incluindo a categoria que aborda os desafios para ações de promoção à diversidade”, afirmou o presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski.

As inscrições dos trabalhos acadêmicos vão até o dia 4 de julho e os vencedores serão conhecidos em dezembro. Os artigos submetidos serão avaliados por Comissão Julgadora independente. O vencedor em cada uma das categorias receberá R$ 8 mil e o segundo colocado, R$ 4 mil.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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Bloco #03 – Tecnologias para a Melhoria da Fiscalização e Controle do Transporte Coletivo

A série online sobre o transporte coletivo de passageiros de Minas Gerais debaterá os desafios que ainda impedem que o pleno potencial do setor se concretize e, especificamente, os desafios para o desenvolvimento de modelagens que viabilizem a incorporação de serviços e receitas complementares a partir desses projetos.

A iniciativa conta com as participações de Fernando Marcato, Secretário – SEINFRA – Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade – Governo do Estado de Minas Gerais, Pedro Palhares, Gerente Geral – Moovit no Brasil, Pedro Somma, CEO – Quicko, Paulo Eustáquio Torres de Carvalho Júnior, Diretor de Consultoria – Systra – Empresa de Engenharia e Consultoria Ltda., Roberto Speicys Cardoso, Fundador – Scipopulis e Silvia Machado Lage, Superintendente de Transporte Intermunicipal e Metropolitano – SEINFRA – Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade – Governo do Estado de Minas Gerais.

SATÉLITES ESTÃO IMPULSIONANDO A CONECTIVIDADE DA REDE INTELIGENTE NA AMÉRICA LATINA

As inovadoras redes inteligentes utilizam automação e tecnologia IoT para supervisionar e controlar redes elétricas em tempo real

Na última década, companhias de eletricidade de toda a América Latina passaram a implementar redes inteligentes (smart grid) para gerenciar com mais eficiência seu fornecimento de eletricidade. Em toda a região, onde muitos fornecedores operam em áreas rurais distantes e pouco povoadas, para garantir que as indústrias e comunidades recebam eletricidade confiável, o emprego de sistemas de rede inteligente tornou-se crítico, já que muitas partes do continente ainda não têm acesso a conexões elétricas consistentes.

As inovadoras redes inteligentes utilizam automação e tecnologia IoT para supervisionar e controlar redes elétricas em tempo real. As soluções baseadas em satélite monitoram, gerenciam, automatizam e melhoram significativamente a qualidade e a confiabilidade da energia fornecida aos consumidores por meio da rede elétrica inteligente, especialmente em áreas remotas, fornecendo uma das soluções mais eficientes para apagões rurais. Os esforços para expandir o alcance de satélites na América Latina, portanto, impulsionarão a conectividade da rede inteligente em toda a região e fornecerão a mais pessoas acesso a conexões consistentes.



Opções de conectividade de Rede Inteligente

As tecnologias de conectividade têm sustentado os aplicativos de expansão da rede inteligente por décadas por meio de diversas redes – como rádio e celular, por exemplo – que não são ideais por certos motivos:

• O rádio fornece cobertura dedicada em rede, mas os custos de instalação são altos e isso limita onde e como o equipamento pode ser conectado.

• As tecnologias de celulares são projetadas para consumidores que usam smartphones com grandes quantidades de dados e que não podem fornecer um serviço confiável se houver outros usuários na área. E isso apenas ocorre se houver cobertura de celular na área, o que muitas vezes não é o caso em regiões remotas.

Em contraste com o rádio e o celular, o satélite oferece uma opção altamente confiável para garantir uma distribuição elétrica eficaz. Ele elimina pontos de sombra na cobertura de maneira econômica, ao mesmo tempo em que funciona como um sistema de comunicação de backup seguro quando as redes de conectividade terrestre falham.

Religadores Automáticos Centralizados

Religadores automáticos centralizados são indiscutivelmente a aplicação da Rede Inteligente mais importante, pois permitem que as concessionárias de serviços públicos detectem e interrompam as correntes quando ocorre uma falha, dando-lhes as ferramentas para reconfigurar automaticamente as redes para restaurar o suprimento. Isso mantém a continuidade máxima do serviço e minimiza as interrupções, ambas críticas para melhorar consistentemente a qualidade do serviço para os usuários finais.

Os fornecedores de eletricidade estão sob pressão para melhorar consistentemente a qualidade do serviço e minimizar as interrupções. Com sua capacidade de detectar e interromper correntes no caso de um defeito, os religadores são considerados essenciais para manter a continuidade máxima de serviço. Os religadores descentralizados operam de forma isolada e são programados para desligar e reiniciar sem redes de conectividade, enquanto os religadores centralizados, com tecnologia de satélite, são conectados a uma sala de controle central e permitem maior visibilidade e controle da rede.

A Cemig, maior empresa integrada de energia elétrica do Brasil, possui 83 usinas em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. Um de seus problemas mais difíceis envolvia aprimorar o desempenho da conectividade celular em áreas afastadas de Minas Gerais. Os terminais de satélite da Inmarsat permitiram que a empresa conectasse 98% de seus religadores (acima de 90%) a uma rede de satélite de Banda L altamente confiável, garantindo aos clientes um serviço mais seguro.

Infraestrutura de Medição Avançada (AMI)

O Chile e a Colômbia estão finalizando regulamentações de medidores inteligentes em grande escala, enquanto as maiores concessionárias de serviços públicos do Brasil estão se preparando para amplas implantações no início desta nova década – isso porque as redes de energia inteligentes exigem esta tecnologia para ajudar os consumidores e empresas a gerenciar seu consumo de energia.

Os medidores inteligentes oferecem acesso aos padrões de consumo para as concessionárias, permitindo-lhes implementar tarifas com base no tempo de uso e na demanda local em tempo real. Eles também fornecem acesso a qualquer hora aos dados do medidor e reduzem o custo da coleta manual em áreas anteriormente não conectadas.

O sifão de eletricidade e a dissipação prematura estão desenfreados na América Latina. No entanto, medidores inteligentes conectados por satélite fornecem às empresas de serviços públicos avisos antecipados sobre flutuações de energia e atividades fraudulentas, uma vez que estão localizados nos pontos extremos da rede. Além disso, a rede segura do satélite não atravessa a Internet aberta ou outras redes públicas, e a compactação do terminal os torna alvos menos visíveis para roubo.

Automação de Subestação

As subestações são componentes essenciais para manter o fornecimento elétrico e o controle de carga nas redes de distribuição elétrica. Muitos estão localizados em áreas alpinas, florestais, desertas ou outras áreas da América Latina onde as redes públicas de celular não existem. O satélite suporta o monitoramento da câmera de segurança da subestação usando streaming acionado por movimento para monitorar possíveis ataques incendiários ou eventos climáticos. Para períodos ocasionais de alta demanda, os satélites podem otimizar a disponibilidade de largura de banda realocando dinamicamente o espectro para o feixe pontual do satélite que atende ao local. Ele também pode fornecer comunicações de backup em qualquer subestação, que assumiria automaticamente quando o link primário falhasse. Esses fatores levaram a Cemig a instalar 760 terminais satélites em toda a sua rede de distribuição e subestação em algumas das regiões mais remotas do Brasil, melhorando o acesso da região à rede elétrica.

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Os fornecedores de serviços públicos da américa latina não podem mais negligenciar os recursos de rede inteligente de áreas remotas. Os avanços nas comunicações por satélite permitem que eles superem os desafios de conectividade enquanto aproveitam os benefícios de confiabilidade, segurança, facilidade de implantação e alcance de rede. Seja fornecendo automação de religador centralizado, Infraestrutura de Medição Avançada, as soluções baseadas em satélite são as opção de comunicação mais econômica e confiável para redes inteligentes da América Latina.

Com informações da Inmarsat

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REFLORESTAMENTO NÃO É CAPAZ DE REDUZIR SOZINHO TEMPERATURA DO PLANETA

Pesquisadores de Oxford examinam papel da natureza em planos de emissão zero de empresas e países e alertam para a necessidade de ações de curto prazo

O papel da natureza no enfrentamento às mudanças climáticas é quase sempre visto da perspectiva de remover o carbono da atmosfera, mas um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford resolveu fazer uma pergunta diferente: qual seu impacto para resfriar a temperatura global?

Eles descobriram que qualquer habilidade que as soluções baseadas na natureza tenham para baixar as temperaturas globais não ameniza em nada a necessidade de que o mundo atinja o mais rapidamente possível o pico de emissões. Segundo afirmam, há um intervalo bastante amplo entre a proteção e a restauração dos ecossistemas agora e o efeito disso na redução da temperatura global. Isso porque o carbono permanece na atmosfera por décadas – ainda não é possível sentir o impacto do aquecimento das emissões liberadas este ano, por exemplo.



Essa conclusão é preocupante porque muitos planos nacionais e empresariais de emissões zero dão importância central às soluções baseadas na natureza. Proteger e restaurar ecossistemas são medidas vitais para todos os compromissos climáticos, além de tornar as sociedades mais resistentes aos impactos da mudança do clima, mas o que os estudiosos apontam é que o papel da natureza é muitas vezes exagerado e mal comunicado.

Por exemplo, o plano de emissão zero da Shell exigiria a plantação de uma floresta do tamanho do Brasil para compensar suas emissões. Claramente não há terra disponível suficiente no planeta para atender as necessidades de compensação da empresa, sem contar todos os outros produtores de combustíveis fósseis.

“Nossa análise mostra que Soluções Baseadas na Natureza – proteger e restaurar ecossistemas e gerir melhor as terras em uso – têm um impacto real, mas limitado, na redução de nosso pico de aquecimento até meados do século”, afirma Cécile Girardin, autora principal da pesquisa e diretora técnica da Oxford’s Nature Based Solutions Initiative.

Segundo a pesquisadora, essas soluções podem ter um papel importante no resfriamento das temperaturas globais até o final do século, mas isso significa que seus efeitos são de longo prazo e não podem substituir medidas urgentes. “O mundo deve investir agora em soluções baseadas na natureza que sejam ecologicamente corretas, socialmente justas e concebidas para proporcionar múltiplos benefícios à sociedade ao longo de um século ou mais.”

“Metas climáticas ambiciosas nas empresas com planos de médio prazo que dependem de soluções baseadas na natureza como uma alternativa para reduzir as emissões de combustíveis fósseis simplesmente não fazem sentido”, afirma Myles Allen, co-autor da pesquisa e professor do Departamento de Física Atmosférica, Oceânica e Planetária da Universidade de Oxford.

“Quanto mais ambiciosa for a meta climática, menor será o prazo para que tais soluções tenham um efeito sobre o pico de aquecimento”, resume o co-autor da pesquisa, Yadvinder Malhi, professor de Ciência de Ecossistemas de Oxford.

Com informações da Clima Info

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