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SEGUNDO “DADOS VIRAIS”, BRASIL INVESTE EM TELEMEDICINA E MONITORAMENTO DE FLUXO DE PESSOAS

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Plataforma “Dados Virais” revela as tecnologias baseadas em dados pessoais utilizadas pelo Poder Público durante a pandemia. Mapeamento foi lançado em julho pela Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa

Segundo dados da plataforma “Dados Virais”, lançado em julho pela Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa, o Poder Público brasileiro apostou em telemedicina e monitoramento de fluxo de pessoas contra a COVID-19. O levantamento, que mapeou tecnologias baseadas em dados pessoais usadas em todo o país, encontrou 253 ferramentas adquiridas pelo Governo para o enfrentamento da pandemia.
Do total de tecnologias mapeadas, 31,6% são soluções destinadas ao monitoramento de fluxo de pessoas, enquanto ferramentas de telemedicina correspondem a 30% dos contratos encontrados. Na primeira categoria entram sistemas automatizados que verificam se os indivíduos mantêm distância protocolar entre si; bem como ferramentas que monitoram a frota de transporte público, e que utilizam geolocalização para os índices de isolamento social. Já, em telemecidina, enquadram-se os serviços de acompanhamento e orientação médica à distância, bem como sistemas automatizados para acompanhamento e averiguação de sintomas.


Baseadas em dados pessoais

“Essas tecnologias foram adotadas em todo o país, no entanto, ainda é difícil mensurar seus impactos em direitos fundamentais, como a privacidade e a proteção de dados. Por isso, nosso intuito com o projeto é dar visibilidade às tecnologias de tratamento de dados usadas no combate à pandemia”, diz o diretor e cofundador da Associação, Bruno Bioni.

“Tornou-se recorrente o uso de dados sensíveis – entre eles biometria, informações de saúde dos indivíduos, e dados de geolocalização. É preciso analisar se o tratamento desses dados está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, ressalta a líder do projeto e pesquisadora da ONG, Daniela Dora Eilberg.

Para a instituição ainda falta transparência no que diz respeito às informações sobre essas tecnologias e seus usos. “Para fortalecer uma cultura de privacidade e proteção de dados no país, é preciso que o Setor Público empenhe-se em ser transparentemente ativo sobre as parcerias firmadas com o setor privado e as tecnologias adotadas”, destaca Bioni.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O PAPEL E O POTENCIAL DAS CIDADES NA REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2

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A grande maioria dos veículos utilizados para os deslocamentos nos centros urbanos é movido a combustíveis fósseis, que são emissores de gases do efeito estufa, principalmente o CO2, grandes responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas que estamos presenciando

Estimativas da ONU apontam que 50% da população mundial vive em cidades e espera-se que esse número chegue a 75% por volta de 2050. A facilidade de acesso aos serviços de saúde, educação e trabalho nos centros urbanos, quando comparada com a vida no campo, tem sido um fator que seduz cada vez mais pessoas a fazerem esse movimento. Se a projeção global feita pela ONU é atingir os 75% em área urbana somente em 2050, no Brasil o IBGE aponta que a mesma realidade já está instituída para 85% da população.

Entretanto, essa melhoria de qualidade no acesso a bens e oportunidades que a cidade oferece representa um custo para a sociedade. A forma de organização, ocupação dos espaços e distribuição das atividades nas áreas urbanas exige deslocamentos de pessoas e mercadorias, e quanto maior a cidade maior a complexidade dos seus sistemas de transporte. Assim, fica fácil de entender que os transportes possuem um papel fundamental na viabilidade do modelo de cidades que vivemos.



A grande maioria dos veículos utilizados para os deslocamentos nos centros urbanos é movido a combustíveis fósseis, que são emissores de gases do efeito estufa, principalmente o CO2, grandes responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas que estamos presenciando. Segundo a ONU Habitat, as cidades ocupam menos de 2% da superfície terrestre, mas são responsáveis por mais de 60% das emissões de gases do efeito estufa. Ou seja, é nas cidades que se encontra uma das maiores oportunidades de se reduzir a emissão de CO2.

Redesenhar as cidades e pensar em novas centralidades poderá reduzir a necessidade de deslocamentos motorizados, o conceito de cidades compactas permite que a maioria dos deslocamentos diários possa ser realizado a pé ou por bicicleta. Para isso, é importante pensar na requalificação e ampliação dos espaços de calçadas e no aumento da segurança dos pedestres. A implantação de uma infraestrutura dedicada aos ciclistas incentiva o uso da bicicleta como modo habitual de transporte e auxilia na redução do uso do automóvel.

Para os deslocamentos mais longos e motorizados, é fundamental dar prioridade ao transporte coletivo e não ao individual. A implantação de faixas exclusivas e corredores de ônibus permite um aumento da eficiência ao transporte coletivo, reduzindo os custos operacionais e tornando-o mais atrativo através da redução dos tempos de viagem. Essas são políticas públicas que podem dar início a um processo de redução da emissão de poluentes, mas só isso não será suficiente.

Outro aspecto relevante nesse processo é a conectividade. A crise da Covid-19 proporcionou um aumento do processo de digitalização das atividades, bem como a velocidade e a quantidade de dados em circulação. A tecnologia pode ser uma grande aliada no fomento ao uso do transporte coletivo melhorando a informação em tempo real e a roteirização. Ampliando os meios de pagamento e a integração com outros modos permitindo que as pessoas tenham mais confiança na utilização dos sistemas de transporte público.

Preservação e sustentabilidade

Por fim, os gestores públicos precisam estar atentos a todos esses movimentos e incentivar a adoção da eletromobilidade. Entretanto, não se pode cair na armadilha de manutenção das políticas de planejamento com prioridade para o transporte individual e terminarmos em um congestionamento verde, ou seja, um mar de carros elétricos desperdiçando energia nas ruas e avenidas de nossas cidades. Priorizar a adoção de veículos movidos a eletricidade nos serviços de transporte público e de carga é mais uma alternativa, que somada ao planejamento de uma cidade para pessoas, poderá impulsionar um modelo de ocupação do espaço urbano que se faz necessário para a preservação do planeta e da espécie humana.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Evento Regional Porto Velho | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

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Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Antonio Andrade, Analista de Mobilidade – Kido Dynamics; Evandro Roveran, Sales District Management – Bosch; Fabricio Costa, Executivo de Vendas – Signify; Maico Moreira da Silva, Diretor Executivo da Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – Governo de Rondônia; Vagner Schoaba, Professor e Coordenador – Instituto Federal de Rondônia e Projeto smart city Ariquemes; Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio – Urban Systems e Connected Smart Cities; e a CEO e idealizadora Plataforma Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria.

ARTERIS E ENEL X CONCLUEM INSTALAÇÃO DE USINA DE ENERGIA SOLAR EM PRAÇA DE PEDÁGIO DA BR-101/RJ

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Empreendimento localizado em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, conta com 507 painéis solares e capacidade de gerar 172,9 KWp de energia

A Arteris, empresa especializada em gestão de rodovias, e a Enel X, linha de negócio do Grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, acabam de concluir a instalação de uma usina de energia solar distribuída em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O projeto instalado no km 123,7, pista sul, da BR-101/RJ, vai gerar energia elétrica para o abastecimento de toda a praça de pedágio.

A usina construída pela Enel X conta com 507 painéis solares e uma capacidade de 172,9 KWp. A energia fotovoltaica gerada pelo projeto permitirá o abastecimento total das instalações e faz parte dos pilares de sustentabilidade da companhia, com foco no melhor aproveitamento e gestão dos recursos ambientais, além da economia em energia elétrica.



“A usina de energia solar representa nosso compromisso com o conceito ESG, ou seja, envolvendo as dimensões ambientais, sociais e de governança do projeto, ponderando, inclusive, a análise econômica. Ter energia limpa permite ampliar nosso cuidado com o meio ambiente, contribuindo para o uso de fontes renováveis. Trabalhamos com responsabilidade e com foco na geração de valor compartilhado”, explica Luiz Eduardo Ritzmann, superintendente de tecnologia da Arteris.

De acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2020, a capacidade instalada de projetos solares saltou 64% ante 2019. Atualmente, as usinas de energia solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração de energia do país. A Enel X vem ampliando o processo de transformação energética em todo o País, na busca por fontes alternativas e sistemas mais sustentáveis. A empresa conta com uma carteira de 92 projetos de geração distribuída já concluídos e com mais três em desenvolvimento.

“A energia solar fotovoltaica vive um momento de crescimento nos últimos anos e, mesmo no cenário atual de pandemia, conseguimos enxergar o quanto essa fonte de energia limpa, renovável e competitiva tem se destacado no mercado”, comenta Leandro Abreu, Responsável pela área de eIndustries da Enel X no Brasil.

 

Geração distribuída

 

A Enel X, por meio da linha de negócios e-Industries, oferece o serviço de geração distribuída para empresas, permitindo que geradores privados realizem a troca da energia produzida com a rede elétrica. Por meio do negócio e outras soluções integradas em energia, é possível reduzir a conta de energia em até 90% e contribuir para a sustentabilidade do sistema elétrico ao utilizar uma fonte renovável de energia, auxiliando clientes comerciais e industriais na jornada da transição energética. Após a instalação, a economia é imediata e os painéis duram por mais de 25 anos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CGEE E MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA LANÇAM DOCUMENTO PARA DAR SUPORTE À IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE INOVAÇÃO

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Lançamento acompanha a divulgação da Estratégia Nacional de Inovação, que já está disponível para consulta no site do CGEE

O CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, lança o documento Apêndice Teórico da Estratégia Nacional de Inovação, que detalha o processo da elaboração do instrumento, responsável por estabelecer as iniciativas estratégicas para o tema ao longo dos próximos quatro anos.

O lançamento do documento acontece em consonância com a publicação da Estratégia Nacional de Inovação no Diário Oficial da União, como continuidade ao processo que começou com a elaboração da Política Nacional de Inovação, formalizada no Decreto nº 10.534, de 28 de outubro de 2020, que institui a PNI.



“O Apêndice Teórico da Estratégia Nacional de Inovação tem por objetivos apoiar a decisão do gestor público, por um lado, e, por outro, permitir à sociedade em geral entender o processo de construção da Estratégia Nacional de Inovação e de seus Planos de Ação Temáticos – especialmente o diagnóstico, baseado em evidências, dos problemas conjunturais e estruturais a serem superados”, enfatiza Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, Secretário de Inovação e Empreendedorismo do MCTI.

Sobre a Estratégia Nacional de Inovação

A estratégia foi produzida pela Câmara de Inovação, colegiado presidido pela Casa Civil e composto de 10 ministérios, tendo o MCTI como secretaria-executiva, em conjunto com o CGEE e com colaboração de representantes de diversos setores da sociedade civil, inclusive por meio de consulta pública realizada em outubro de 2020.

O documento, composto por objetivos, metas e iniciativas, organiza as prioridades governamentais e forma a base para a elaboração dos planos de ação. Os Planos de Ação Temáticos são voltados para os cinco eixos da política: fomento, base tecnológica, educação, mercado para produtos e serviços inovadores, e cultura da inovação. Compostos por informações sobre as ações prioritárias, os planos permitem à sociedade conhecer melhor as políticas governamentais, assim como facilitam a cobrança por resultados.

As iniciativas constantes da Estratégia buscam atender a diversas demandas do ecossistema, tais como: melhoria da formação de capital humano, especialmente em disciplinas relacionadas a ciência, tecnologia e engenharias, estímulo ao investimento privado em inovação, apoio a startups e iniciativas de inovação aberta, programas de apoio a tecnologias estruturantes em áreas como agricultura, energias renováveis, aeroespacial, entre outras.

“O Brasil tem uma tradição de políticas públicas voltadas ao apoio à inovação. Porém, até 2020 elas ocorriam de forma isolada dentro dos diferentes ministérios temáticos. O lançamento da Política e da Estratégia busca trazer um novo paradigma para a gestão governamental, buscando aumentar a coesão, a sinergia e a efetividade das políticas voltadas à inovação”, conclui Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, Secretário de Inovação e Empreendedorismo do MCTI.

Para conferir todas as informações sobre a Estratégia Nacional de Inovação, basta acessar o site da Política Nacional de Inovação, que entra no ar hoje. Para acessar o Apêndice Teórico da Estratégia Nacional de Inovação, clique aqui .

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABES DIVULGA RESULTADOS DO ESTUDO “MERCADO BRASILEIRO DE SOFTWARE – PANORAMA E TENDÊNCIA 2020”

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Dados sobre investimentos e perspectivas dos setores de TIC brasileiro e mundial serão apresentados pela associação e o IDC às 8h30

A ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software – divulgará os resultados do estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendência 2020”, realizado com dados do IDC, em evento totalmente virtual no dia 4 de agosto, às 8h30. Serão apresentados Informações sobre investimentos e perspectivas para os setores de TIC no Brasil e no mundo. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui , o evento contará com tradução em libras, e caso não consiga acompanhar nesse dia, o debate ficará disponível no canal do Youtube da associação também.

Todo o levantamento e o panorama do setor serão apresentados pelo Rodolfo Fücher, presidente da ABES; e Jorge Sukarie, vice-presidente do Conselho da ABES. “Dia 4, apresentaremos os reflexos da pandemia no setor de TI, cujo papel foi fundamental para continuidade das mais diversas atividades, como também apresentaremos as expectativas para os próximos anos. O estudo ficará disponível gratuitamente ao mercado, com o intuito de colaborar nas decisões sobre investimentos em TI e na elaboração de estratégias”, afirma Rodolfo.



O evento também contará com a participação de Fabio Martinelli, Líder dos programas de Software e Cloud Computing na IDC. “Vamos aproveitar esse tempo para falar sobre as tendências do mercado na aplicação de tecnologia, visando a jornada de recuperação dos negócios e como as empresas avançam na aplicação da tecnologia para impulsionar a inovação em uma economia cada vez mais digital. O estudo visa aprofundar o conhecimento do mercado relacionado a TIC no Brasil, além de mapear os impactos da Transformação Digital (DX) nas empresas”, explica o executivo.

A associação está comprometida em proporcionar cada vez mais conteúdo e serviços para os seus associados e parceiros, com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Por isso, a ABES tem atuado para assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente.

EVENTO: Apresentação do Estudo do Mercado Brasileiro de Software 2021

Data: 04 de agosto

Hora: 8h30

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ZPES REPRESENTAM OPORTUNIDADE PARA RETOMADA ECONÔMICA. CONGRESSO ENTENDEU, GOVERNO NÃO

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As ZPEs são um instrumento utilizado por mais de uma centena de países a fim de que seus produtos e serviços possam ser mais competitivos, dinamizando, por consequência, suas economias com essa modalidade de operação

A proposta legislativa de atualização do marco legal das Zonas de Processamento das Exportações, comumente chamadas de ZPEs, foi modernizada pelo Congresso Nacional com inovações legislativas, a exemplo da inclusão de serviços como atividade possível de exportação. No entanto, o executivo federal – entendendo limitações fiscais – fez o veto a essa proposição, ficando, portanto, somente permitida às atividades manufatureiras.

As ZPEs são um instrumento utilizado por mais de uma centena de países a fim de que seus produtos e serviços possam ser mais competitivos, dinamizando, por consequência, suas economias com essa modalidade de operação.



No Brasil, a primeira regulamentação dessa matéria ocorreu em 1988, ou seja, há mais de 30 anos, porém com resultados pífios. Atualmente, há apenas uma ZPE em operação, em Pecém, no Ceará, o que demonstra a ineficácia do marco legal para o desenvolvimento econômico do país, apesar de suas atualizações. Ou seja, é uma política pública que não se demonstrou eficaz. Por isso, a importância da modernização aprovada pelo Congresso.

Transformação Digital

É fato que a pandemia de Covid-19 alterou o modo de vida e imputou uma série de desafios aos setores empresariais, desde a própria manutenção da atividade econômica, até como se reposicionar para a retomada. Estamos diante de uma situação que tem o seu ineditismo circunstancial, mas também apresenta uma série de oportunidades frente às derrubadas das barreiras – físicas, cognitivas, de maturidade ou organizacionais – até então intransponíveis e que limitavam nossa expansão.

A inserção de serviços nas ZPEs, principalmente os serviços digitais de alto valor agregado, promete criar um ambiente favorável e sintonizado com as transformações digitais em curso na sociedade, via o uso intensivo das tecnologias. Entre essas tecnologias estão o processamento, armazenamento ou hospedagem de dados pelos datacenters; atividades de análise e de desenvolvimento de sistemas; programação e desenvolvimento de softwares; pesquisas e desenvolvimento; monitoramento de estações e serviços críticos. São serviços que o país domina, tem competência e maturidade, afinal somos um dos maiores e mais sofisticados mercados de tecnologia da informação.

O veto presidencial a esta oportunidade, entretanto, coloca o país refém das commodities agrícolas, sem renegar a sua importância. A medida negligencia as atividades propulsoras de desenvolvimento de vanguarda e propiciadoras de inovação, que se utilizam de uma massa de trabalhadores qualificados e que têm potencial de alavancar a retomada e criar perspectivas diferentes das atuais.

O Congresso Nacional apreciará a matéria (veto presidencial) e esperamos que um outro Brasil possa surgir, dinâmico, com olhar de futuro, dinamizador de oportunidades e inclusão de nossa população e que alavanque o marco legal das ZPEs à condição de divisor de águas na retomada das atividades econômicas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ABDI E ANATEL RECEBEM RESULTADOS DOS TESTES PRÁTICOS DE CONECTIVIDADE À REDE 5G

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Primeira fase de testes feitos pela WEG mostra potencialidades da tecnologia. Resultados vão subsidiar a Anatel nas decisões de regulamentação de redes privadas de 5G

A primeira fase dos testes práticos de conectividade à rede 5G do Open Lab WEG/V2COM foi concluída. E os resultados, segundo a WEG, mostram que a tecnologia 5G proporciona níveis de segurança, qualidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade superiores aos oferecidos anteriormente pelo 3G e o 4G.

Os testes foram realizados em uma das fábricas da WEG, em Jaraguá do Sul (SC), no âmbito da parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que, em novembro de 2020, assinaram acordo para permitir a realização de experimentos de redes privadas de 5G.



Igor Calvet, presidente da ABDI, e Leonardo Euler, presidente da Anatel, receberam o relatório da WEG em evento realizado na sede da empresa, em Jaraguá do Sul. “Esses testes não só vão ajudar a Anatel com a regulamentação, mas vão contribuir para que as empresas avaliem a viabilidade econômica do uso de 5G em redes privadas”, disse Calvet. “Além disso, os testes vão gerar dados para novos modelos de negócios. Com esse projeto, a ABDI cumpre sua missão de tornar acessível ao setor produtivo as tecnologias existentes, para o alcance de maior eficiência, produtividade e competitividade”, completou.

Para a Anatel, os resultados práticos desta fase contribuem para a avaliação da potencialidade do 5G, especialmente em relação às características da operação, observados os limites de irradiação de potência definidos em regulamentação.
O objetivo do projeto é testar a conectividade de diversos dispositivos IoT à rede 5G, contribuindo para o desenvolvimento de soluções economicamente viáveis para a indústria utilizando a tecnologia 5G.

“Realizamos testes avaliando o desempenho e a convivência de dispositivos e antenas com a tecnologia 5G em ambiente real, para reunir informações sobre faixas de frequência, latência, potência e outras características necessárias às aplicações industriais e aportaremos contribuições a Consulta Pública realizada pela Anatel”, explica Guilherme Spina, diretor da V2COM, empresa do Grupo WEG.

Segundo o executivo os primeiros resultados já mostram que a tecnologia 5G oferece níveis de segurança, qualidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade, superiores aos oferecidos anteriormente pelo 3G e o 4G. “A taxa de transferência, ou a quantidade de dados que podem ser transmitidos por segundo entre os dispositivos conectados, tanto em download, quanto em upload, é superior à permitida pela tecnologia 4G e Wi-Fi. Mas, o principal destaque para a conexão 5G é a sua confiabilidade, o que faz com que os dados sejam enviados e recebidos de forma muito mais estável entre os dispositivos conectados à rede, tornando-a mais ágil e resiliente”, explica Spina.

Todos os testes aconteceram com a utilização de mais de uma rede 5G ao mesmo tempo, uma rede provida por operadora de telecom e outra privada com infraestrutura local, a fim de levantar dados e informações à Anatel e apoiar no processo de definição dos requisitos e condições de uso de faixas de frequência, para a regulação e outorga das redes privadas para uso industrial no Brasil.

Sobre os testes práticos

Os testes de conectividade à rede 5G estão sendo realizados em uma das fábricas mais automatizadas, robotizadas e com maior nível de automação e monitoramento de chão de fábrica da WEG, localizada em Jaraguá do Sul/SC.

Antenas com a tecnologia 5G instaladas em esteiras rolantes da fábrica têm possibilitado a comunicação Wi-Fi com um Robô Logístico, que entrega e recebe peças em quatro pontos diferentes de coleta. Quando o trajeto principal em que o robô percorre está obstruído, o robô é capaz de identificar e utilizar rotas alternativas, isso porque ele também possui antenas que se conectam com as esteiras através da rede 5G.

Dispositivos Inteligentes como esse Robô Logístico já existem em ambientes industriais, mas não são massificados devido a desafios de capacidade de transmissão de dados e difícil acesso a conectividade, dado a baixa capacidade de alcance de Wi-Fi, ou a dificuldade de instalação de cabos ethernet. Com o 5G é possível aumentar o número de dispositivos conectados e prover maior capacidade de tráfego aos mesmos, permitindo a escala massiva de dispositivos inteligentes na indústria.

Os resultados também foram satisfatórios nos testes de conectividade do robô de inspeção que faz uso de realidade virtual. Entre as aplicações deste tipo de robô, podemos citar a possibilidade de profissionais realizarem acompanhamento da produção ou inspeções remotamente, sem precisar se deslocar fisicamente até o local. Este é um cenário puramente 5G, pois necessita de alta capacidade de transmissão de dados com tempo de resposta rápido, sendo, portanto, um caso direto de validação das capacidades do 5G.

Outro exemplo prático já testado na WEG é a câmera inteligente da MVISIA, instalada no corredor que dá acesso a entrada da fábrica para identificar de forma imediata, com o uso de inteligência artificial, se o colaborador/visitante possui ou não máscara de proteção contra a Covid-19.

Uma câmera inteligente também foi instalada para fazer a leitura de todos os lados de um determinado produto, afim de identificar defeitos ocasionais, um processo que até pouco tempo era realizado manualmente.Nestes casos de uso foi comprovado que a conectividade 5G é um substituto viável a conectividade cabeada, permitindo uma maior presença desse tipo de equipamento e instalação flexível em pontos de interesse não alcançáveis nos dias de hoje.

Cabe ainda destacar que os benefícios gerados pelo projeto não se limitam aos casos de uso testados. Por exemplo, podemos citar o uso da visão computacional para diversas aplicações, como na verificação da qualidade da pintura dos veículos na indústria automotiva, análise dos materiais contidos na esteira da mineradora, similarmente no caso do agronegócio com a análise da qualidade dos grãos, análise de imagens nos sistemas de segurança pública, análise de imagens e dados obtidos através de drones. Ou seja, toda e qualquer aplicação que faça uso de visão computacional com processamento de IA (Inteligência Artificial), poderá fazer uso dos resultados obtidos por este projeto.

“Testamos vários outros casos de uso e para todos eles os resultados obtidos demonstraram que os níveis alcançados são condizentes com a expectativa da rede 5G, permitindo os ganhos esperados com a nova tecnologia e mantendo o atendimento dos requisitos funcionais a cada um deles. A 5ª geração de Internet tem se mostrado um excelente acelerador para a transformação digital dos negócios, integrando e impulsionando a robotização industrial de forma segura e eficiente”, enfatiza Spina.

Demais parceiros no projeto:

Para a realização dos testes em ambiente industrial a WEG teve o acompanhamento da Anatel, e a participação dos parceiros Qualcomm, no suporte técnico para a execução do projeto, da Claro, para a implementação da rede privativa mista (integrada), e da Nokia, como parceira provedora de infraestrutura da rede privativa independente. O acordo ABDI/Anatel prevê a realização de testes em 3 ambientes: indústria, cidades e agronegócio.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Bloco 1 – Lançamento do Programa Brasil Inteligente

A série online ‘PPPs de cidades e estados inteligentes no Brasil: novas perspectivas para viabilizar investimentos’ debatem o contexto da infraestrutura no Brasil e iniciativas inovadoras na gestão pública.

A iniciativa conta com as participações de Edvaldo Nogueira Filho, Presidente – FNP – Frente Nacional de Prefeitos; Leonardo Luiz dos Santos, Fundador – IPGC; Luís Lamb, Secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia – SICT – Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul; Sarah Habersack, Coordenadora Transformação Urbana, GIZ Brasil; e Venilton Tadini, Presidente – ABDIB – Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base

Bloco 5 – Sharing e Locação

A série online ‘Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica’ debate a indução e o crescimento da inserção da mobilidade elétrica em atividades produtivas.

A iniciativa conta com as participações de Breno Davis, Head de Terceirização de Frotas – Unidas; Marcus Regis, Coordenador Executivo – PNME; Robson Cruz, CEO e Fundador – Barassa & Cruz Consulting; Silvia Barcik, Diretora – ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico e Head do vec – Itaú; Tomás Martins, CEO e Fundador – Tembici; e Victor Andrade, Coordenador – LABMOB