spot_img
Home Blog Página 332

AS 20 CIDADES COM MAIS INOVADORES DO BRASIL

0

Conheça as cidades com mais startups que praticam open innovation no país

A open innovation com startups, ou seja, a abertura do processo de inovação das organizações para a colaboração externa por meio de parcerias com startups, é uma prática que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Segundo dados coletados pela 100 Open Startups para o Ranking 100 Open Startups, o volume de acordos de open innovation entre empresas e startups teve um crescimento de 20 vezes entre 2016 e 2020.

Para a definição da prática de open innovation com startups, categorizamos dois grupos: o grupo de open corps, que são as corporações que buscam startups para relacionamentos de negócio baseados em inovação, e as open startups, startups abertas para esse tipo de relacionamento com empresas.



Dados open startups

De acordo com os dados preliminares da edição 2021 do Ranking, publicação anual que, desde 2016, monitora, mensura e classifica a prática de open innovation entre corporações e startups no Brasil, atualmente existem 3.249 open startups com ao menos um relacionamento desse tipo com o mercado corporativo registrado nos últimos 12 meses.

Realizamos um levantamento a partir dos dados do Ranking para entender como essas mais de 3 mil open startups se distribuem entre as cidades brasileiras. A seguir, listamos as 20 cidades com mais startups se relacionando com empresas em processos de inovação, e a participação de cada cidade no total:

1) São Paulo (SP) – 35,3%

2) Belo Horizonte (MG) – 9,5%

3) Curitiba (PR) – 5,7%

4) Rio de Janeiro (RJ) – 5,7%

5) Florianópolis (SC) – 5,3%

6) Porto Alegre (RS) – 3,3%

7) Campinas (SP) – 2,4%

8) São José dos Campos (SP) – 1,9%

9) Recife (PE) – 1,6%

10) Ribeirão Preto (SP) – 1,3%

11) Uberlândia (MG) – 1,2%

12) Sorocaba (SP) – 1,0%

13) Fortaleza (CE) – 0,7%

14) Juiz de Fora (MG) – 0,5%

15) São Carlos (SP) – 0,5%

16) Vitória (ES) – 0,5%

17) Balneário Camboriú (SC) – 0,4%

18) Barueri (SP) – 0,4%

19) Belém (PA) – 0,4%

20) Blumenau (SC) – 0,4%

De acordo com os dados levantados, embora a maior parte das startups ainda se concentre na região Sudeste – especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro –, já conseguimos identificar alguns polos relevantes de inovação que se destacam em outras regiões, como Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Fortaleza (CE), Balneário Camboriú (SC), Belém (PA) e Blumenau (SC).

Cidades inovadoras

A presença de startups e a maturidade dos ecossistemas de inovação são alguns dos fatores que geram e impulsionam cidades inovadoras. São, também, reflexo dos incentivos locais para o empreendedorismo, seja por meio de políticas públicas ou pela presença e atuação de agentes do ecossistema, ou seja, aceleradoras, incubadoras, consultorias, hubs de inovação e coworking, programas abertos para startups, entre outros.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

BRASIL PRECISA TREINAR 3.737 TRABALHADORES ATÉ 2025 PARA DAR SUPORTE AO CRESCIMENTO A INDÚSTRIA EÓLICA, INDICA ESTUDO

0

GWEC cita país como bom exemplo em análise sobre gargalos globais de mão de obra para energia do vento

Um novo relatório divulgado hoje conclui que a indústria eólica precisará treinar mais de 480 mil pessoas nos próximos cinco anos para atender à demanda do mercado global. Somente no Brasil, 3.737 profissionais precisarão passar por treinamento para sustentar a instalação programada de 9,7 GW adicionais de eólica em terra até 2025. O estudo foi conduzido pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pela Organização Eólica Global (GWO) em parceria com o Renewables Consulting Group (RCG).

Segundo a GWEC, essa tarefa não deve ser um problema para o país, que além de liderar o crescimento da energia do vento na América Latina, está na dianteira nas Américas em crescimento de novos centros de treinamento certificados e também no volume de trabalhadores sendo treinados. Em 2020, esse mercado cresceu 101% e 13 prestadores de treinamento certificados formaram uma força de trabalho de mais de 5.500 pessoas, segundo o documento. “Isto representa uma das histórias de sucesso dos padrões da GWO que se estabelecem nos mercados eólicos emergentes”, diz o estudo.



O relatório chama a atenção também para o nascimento do mercado eólico offshore no Brasil, que pode ter seu primeiro projeto de demonstração ainda na primeira metade desta década, com a efetiva entrada no mercado esperada para 2027. Os cálculos do estudo não levam em conta uma demanda de treinamento nessa modalidade.

O treinamento padronizado global é fundamental para garantir a saúde e a segurança da força de trabalho e salvaguardar a sustentabilidade da indústria eólica e a licença para operar na transição energética. Essa qualificação é essencial nos segmentos de construção, instalação, operação e manutenção da cadeia de valor da energia eólica, que representam apenas uma fração dos postos de trabalho desta indústria. Não estão incluídos nessa conta empregos gerados em aquisições, fabricação (o segmento mais intensivo em mão de obra) e transporte, por exemplo.

Atualmente, o mercado de treinamento da GWO, considerado o padrão global para treinamento da força de trabalho eólica, tem a capacidade de suportar a qualificação de 200 mil trabalhadores até o final de 2022. O relatório conclui que esse ritmo de treinamento pode não ser suficiente para formar outros 280 mil trabalhadores necessários para instalar os 490 GW previstos de nova capacidade de energia eólica que entrará em funcionamento nos próximos cinco anos.

Dos 480 mil GWO de trabalhadores treinados necessários em todo o mundo, 308.000 serão empregados para construir e manter projetos eólicos em terra e 172.000 são necessários para a energia eólica offshore.

Mais ambição, mais trabalho

Mais de 70% da nova demanda global de treinamento de mão-de-obra virá dos 10 mercados analisados no relatório: Brasil, China, Japão, Índia, México, Marrocos, Arábia Saudita, África do Sul, Estados Unidos e Vietnã. Os mercados avaliados foram selecionados pela diversidade regional e por serem os maiores mercados eólicos onshore do mundo, mercados de alto crescimento para vento onshore e offshore ou mercados eólicos emergentes.

Para Ben Backwell, CEO da GWEC, os países precisam se preparar agora para garantir a força de trabalho do futuro. “Se a ambição for ampliada até o que precisa ser – três ou quatro vezes as previsões atuais do mercado – as necessidades de treinamento da força de trabalho serão muito maiores do que as encontradas neste relatório.”
“Fala-se muito sobre quantos GW’s de energia eólica precisaremos para alcançar o zero líquido, mas não há muita discussão sobre a força de trabalho que precisaremos para realizar essas ambições”, diz Jakob Lau Holst, CEO da GWO. “Ter padrões de treinamento de segurança GWO é uma das formas mais eficientes de garantir que nossa força de trabalho permaneça segura e que tenhamos as pessoas de que precisamos para acelerar a transição energética global”.

“Fomos capazes de modelar com precisão a demanda futura de pessoal treinado pela GWO durante os próximos cinco anos – um período crítico no caminho para o zero líquido. O modelo e as previsões apresentadas serão regularmente refinadas à medida que mais dados se tornarem disponíveis e que o ritmo de crescimento da capacidade se acelerar”, explica Ed Maxwell, diretor do Renewables Consulting Group.

Segundo Maxwell, em mercados grandes como a China e os EUA, o aumento da capacidade de treinamento pode proporcionar novas oportunidades de trabalho e aumentar a produtividade através do reconhecimento dos padrões da GWO. “As economias emergentes precisarão desenvolver suas redes de segurança e treinamento técnico desde o início para assegurar o alinhamento com os sistemas de segurança globais e garantir a sustentabilidade da indústria a longo prazo”, alerta.

Para o especialista, há um potencial significativo inexplorado para a cadeia de fornecimento de treinamento e educação industrial em países de todo o mundo. “Organizações do setor com capacidade de oferecer o treinamento adicional necessário podem desenvolver programas GWO agora para atender a esta demanda futura”.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ENERGIA

#GLOBALTALKS EUA | EMMIT OWENS DO RESEARCH TRIANGLE CLEANTECH CLUSTER

Emmit Owens – Diretor Executivo do Research Triangle Cleantech Cluster, conta com detalhes sobre a iniciativa de líderes empresariais, governamentais, acadêmicos e sem fins lucrativos, para acelerar o crescimento da economia de tecnologia limpa da Research Triangle Region, na Carolina do Norte – EUA

Na estreia do GlobalTalks, que traz entrevistas com personalidades e representantes de organizações internacionais – iniciativa do Connected Smart Cities & Mobility – a jornalista, Valéria Bursztein, conversa com Emmit Owens – Diretor Executivo do Research Triangle Cleantech Cluster (RTCC).

O executivo conta com detalhes sobre a iniciativa de líderes empresariais, governamentais, acadêmicos e sem fins lucrativos, que tem o objetivo de acelerar o crescimento da economia de tecnologia limpa da Research Triangle Region, na Carolina do Norte – EUA.



Destaques da entrevista

  1. Junção dos players da indústria: Emmit Owens disse que o mais importante foi conectar, individualmente, com os negócios chaves da região da Carolina do Norte para entender as necessidades. Outro fator importante, segundo Owens, foi verificar que fundos governamentais são usados para criar e juntar clusters, ou grupos econômicos.
  2. Participação efetiva: o principal foi conectar os Realizar eventos é um tipo de interação intencional, comentou Owens. O Diretor Executivo do RTCC afirmou que as partes mais formais dos eventos ajudam na criatividade das pessoas. Para o executivo, o programa North Carolina Cleantech Corridor foi um acelerador virtual em Charlotte, que está se tornando um grande hub de bancos regionais. Emmit Owens também comentou sobre a Duke Energy, um dos maiores serviços de utilidades públicas, e acrescentou dizendo que a adoção de tecnologia limpa e a criação de novas tecnologias foram considerações chaves junto ao desenvolvimento econômico.
  3. Objetivos e metas incorporados ao RTCC: De acordo com o executivo, foram usadas três estratégias principais: marketing e branding da região, desenvolvimento e crescimento de negócios, e engajamento da comunidade e indústria. Uma plataforma do comitê de Corridor para conexão entre os stakeholdres também foi criada.
  4. Projetos para cidades conectadas e inteligentes: O mais importante é a educação entre as partes, segundo Owens. O acelerador Joules levou empresas a se associarem com fornecedores. Sinergias regionais ajudou para que houvesse mais educação, segundo Owens. Para levar o modelo do RTCC para outros países é necessário haver uma pesquisa de melhores práticas pelos diferentes clusters, de acordo com o executivo.

Quer ser parceiro?

parcerias@nectainova.com.br

Quer saber mais sobre o Connected Smart Cities?

Plataforma: https://connectedsmartcities.com.br/

Gostou do vídeo? Curta, compartilhe e se inscreva no canal do YouTube para não perder os próximos conteúdos! https://www.youtube.com/c/ConnectedSmartCities

Vamos juntos construir cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis?

DENSO E HONEYWELL EXPANDEM ALIANÇA VISANDO O MERCADO DE MOBILIDADE AÉREA URBANA

A colaboração permitirá o desenvolvimento, teste e vôo de sistemas de propulsão elétrica para o segmento UAM em sintonia com o foco em sustentabilidade de cada empresa

DENSO, fabricante líder no setor de mobilidade, assinou um acordo de longo prazo com a líder aeroespacial Honeywell (NASDAQ: HON), estabelecendo uma aliança focada em unidades de propulsão elétrica para atender às novas necessidades aeroespaciais. Com base em suas experiências automotivas e aeroespaciais, as empresas desenvolverão e fabricarão sistemas de propulsão elétrica para aeronaves, priorizando inicialmente o segmento de mobilidade aérea urbana (UAM) com foco em táxis aéreos e veículos de entrega.

A DENSO e a Honeywell estão em negociações avançadas com clientes atuais e potenciais, e pretendem entregar configurações de teste de vôo dos sistemas de propulsão elétrica no próximo ano. Este foco em fontes de energia eletrificadas não só ajudará as empresas a cumprir a promessa de fornecer um transporte mais limpo, seguro, eficiente e silencioso dentro e entre as cidades, mas também fortalecerá os esforços de cada empresa para alcançar a neutralidade de carbono até 2035.



Os fornecedores de UAM interessados em conhecer mais detalhes sobre os sistemas de propulsão elétrica das empresas podem se conectar com a equipe DENSO-Honeywell por meio deste link .

“As necessidades de mobilidade estão mudando, e esta colaboração demonstra como a DENSO está evoluindo para atendê-las”, disse Jiro Ebihara, executivo sênior e chefe do Grupo de Negócios de Sistemas de Eletrificação da DENSO Corporation. “Embora estejamos comprometidos em alcançar uma sociedade neutra em carbono, ainda precisamos reduzir o tráfego e oferecer mobilidade ecologicamente correta em áreas densamente populadas. Trabalhar com a Honeywell ajudará a resolver esses problemas e promoverá nosso objetivo de criar mobilidade ecológica e sustentável. ”

A aliança formal segue o acordo de formação inicial das empresas em 2019. A capacidade da DENSO de produzir componentes de qualidade em escala, combinada com a experiência aeroespacial da Honeywell, resultará em uma aliança capaz de levar o UAM a novos patamares. Além disso, os sistemas de propulsão elétrica da aliança se integrarão perfeitamente aos sistemas fly-by-wire, aviônicos e de atuação da Honeywell, extraindo o máximo de empuxo e sustentação de cada watt de eletricidade.

“As tecnologias da Honeywell têm ajudado a impulsionar o vôo humano por mais de 100 anos e, conforme a propulsão elétrica para aeronaves toma forma, a Honeywell estará na vanguarda com parceiros como a DENSO”, disse Dave Marinick, Presidente – Sistemas de Propusão e Energia da Honeywell Aerospace. “A liderança da DENSO em tecnologia automotiva, combinada com nossa experiência no setor aeroespacial, ajudará a criar maneiras mais limpas e inteligentes para as pessoas se locomoverem em todo o mundo.”

A Honeywell é uma das maiores fabricantes mundiais de eletrônicos, motores e sistemas mecânicos para aeronaves. Seus sistemas voam em praticamente todos os aviões de passageiros junto com milhares de jatos executivos e aeronaves leves. A DENSO, por sua vez, desenvolve tecnologia avançada e componentes para quase todas as marcas e modelos de veículos rodoviários existentes hoje.

A aliança com a Honeywell irá aprimorar a estratégia “Second Founding” da DENSO, uma iniciativa da empresa para gerar valor além do foco em veículos e produzir as tecnologias essenciais para a mobilidade futura. Também reforça as duas grandes causas da DENSO: “Green” – agindo de forma ecológica – e “Peace of MInd” – criando um mundo mais seguro e integrado para todos. Estes princípios impulsionam a DENSO, à medida que utilizam seus mais de 30 anos de know-how em eletrificação para criar uma mobilidade mais limpa e eficiente e auxiliar a empresa a atingir sua meta e ser neutra em carbono até 2035. A Honeywell também se comprometeu a ser neutra em carbono em suas instalações e operações até 2035.

As duas empresas trabalharão juntas para buscar clientes que possam ajudar a transformar a forma como o mundo se move, tornando o transporte mais seguro, sustentável e eficiente.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE URBANISMO

KPMG: RETOMADA DE INFRAESTRUTURA SEGUE PADRÕES DISTINTOS APÓS 1 ANO DE PANDEMIA

0

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da pandemia, indicando quatro padrões de retomada para os setores

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo o estudo, o setor de Infraestrutura está seguindo padrões distintos de retomada após 1 ano de pandemia. Os segmentos de aeroportos e aviação estão na etapa “reiniciar”, em função da queda na receita de passageiros e cargas. Os segmentos de rodovias e transporte urbano de passageiro estão na etapa “retorno ao normal”, em razão da queda na demanda. Já o segmento de transporte de cargas e construção civil estão na fase de “crescimento”, com o aquecimento destes mercados.

“Observamos que o segmento de construção civil focado em edificações se recuperou principalmente em função das baixas taxas de juros. Famílias estão preferindo investir sua poupança na troca da residência ou em fundos imobiliários. Por isso, há recorde de lançamentos imobiliários e elevado número de empresas considerando e fazendo abertura de capital. Em transportes e logística, em especial em algumas concessões de rodovias, há tendência de judicialização de contratos para desobrigação de continuidade de obras, reequilíbrio econômico-financeiro de contratos e devolução de concessões. Por outro lado, grandes investimentos estão sendo feitos em ferrovias, portos e rodovias impulsionados pela necessidade de exportar ´comodities´. As soluções digitais terão avanço mais rápido para integração de modais e criação de novos modelos de negócios para transporte de carga e passageiros”, afirma André Marinho, sócio-líder do setor de Infraestrutura da KPMG no Brasil.



De acordo com o conteúdo, o setor de Infraestrutura tem a seguinte configuração na nova realidade:

– Mudança de hábito: clientes irão procurar a flexibilização das plataformas imobiliárias para mitigar incertezas, com demanda por novos designs que incluam soluções de workspace digitais, flexíveis e voltadas para a saúde.

– Maior alocação de capital do consumidor em ativos reais, como reação a um ambiente de juros baixos, risco de inflação e, consequentemente, incerteza de rendimentos.

– Transporte de passageiros: maior integração entre transportes público, privados e micromobilidade.

– Transporte de cargas: maior integração de empresas de logística com empresas de delivery para atender ao e-commerce crescente em função da mudança de hábito de consumo.

– Concessionários: reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos e novas receitas acessórias para compensar perdas com redução permanente de demanda.

– Logística: foco em soluções digitais e novos modelos de negócio com possível consolidação no mercado em função de novas plataformas digitais.

– ESG: transição para veículos e combustíveis de baixa emissão e aumento da infraestrutura para eles.

Sobre a pesquisa “Tendências e a nova realidade – 1 ano de covid-19”

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da pandemia, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

O conteúdo está disponível na íntegra no link – https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ECONOMIA

RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS É TEMA DO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE EM 2021

Especialistas do Mackenzie comentam o assunto em diferentes vertentes

No próximo dia 05 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e, em 2021, a data celebra o lançamento da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que pode assumir diversas formas, como plantio de árvores, tornar cidades verdes, reparações de jardins, mudanças na alimentação e/ou limpezas de rios e costas. Com essas ações, é esperado que as novas gerações façam as pazes com a natureza.

A data é o maior evento das Nações Unidas para sensibilizar a população de todo o mundo em relação às ações ambientais. Desde 1974, a primeira vez celebrada, a ocasião é a maior plataforma global de divulgação sobre o meio ambiente em mais de 100 países. Neste ano, o Paquistão será o anfitrião global da data.

Ao falar do meio ambiente é possível pensar em diferentes temáticas que se relacionam com o assunto e, pensando nisso, um time de especialistas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está disponível para comentar cada um deles. Confira:

Cuidar do meio ambiente é proteger a saúde
Rubens de Fraga Júnior é professor de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná.

Qual o impacto das queimadas na rotina da sociedade?
Rogério Machado é professor de Química da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Como mais de 140 mil leis relativas à política ambiental brasileira impacta o dia a dia dos cidadãos do país?
Márcia Carneiro Brandão de Leão é professora de Direito Ambiental da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

Como estão os biomas brasileiros ao longo dos anos? Há risco de extinção de espécies viventes em cada um deles?
Magno Botelho é professor de Ecologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Como o aumento gradual da temperatura da terra impacta na vegetação brasileira e mundial?
Leandro Tavares é professor de Ecologia Vegetal da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Quais impactos atuais da globalização podem afetar os biomas aquáticos do Brasil?
Paola Occo é professora de Ecologia Animal da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Entenda as principais resoluções da Cúpula de Líderes sobre o Clima
Márcia Carneiro Brandão de Leão é professora de Direito Ambiental da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

Povos indígenas e a defesa do Meio Ambiente
Rosana Schwartz é socióloga da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Pequenas ações ecológicas do dia a dia podem influenciar daqui há 20 anos? Como?
Adriano de Castro é professor de Educação Ambiental da Universidade Presbiteriana Mackenzie

É possível amar bitcoins e o meio ambiente ao mesmo tempo?
Allan Augusto Gallo Antonio, formado em direito e analista do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica

Como o mercado financeiro deve reagir à onda ESG
Josilmar Cia, professor de economia na Universidade Presbiteriana Mackenzie
Ulisses Ruiz de Gamboa, pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica

Meio ambiente no governo Bolsonaro
Rodrigo Prando, cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Como a consciência ambiental vem se tornando mais presente na vida dos brasileiros?
Marcelo dos Santos é psicólogo da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

Economia e meio ambiente: uma via de mão dupla
Leila Pellegrino é professora de Economia e Sustentabilidade da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

A importância do ESG no mundo corporativo
Alaércio Nicoletti é professor de Engenharia de Produção da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

MOBILIDADE: COMO SERÁ O PÓS-COVID?

0

Pandemia da Covid-19 trouxe muitas incertezas para todos os setores da economia pelo mundo e quanto às novas formas de se locomover não foi diferente

As recomendações de distanciamento social influenciaram o comportamento dos usuários dos serviços de transporte, assim como, a escolha do modal durante a pandemia da Covid-19. Além disso, milhões de pequenos e médios varejistas foram impactados e precisaram se digitalizar, o que aumentou as entregas por delivery expressivamente. Com isso, os profissionais de entrega e estabelecimentos comerciais passaram a usufruir dos aplicativos de mobilidade e entrega como meio para gerar renda e prestar serviços.

Porém, uma das principais preocupações do mundo pós-covid é a sobrevivência do transporte coletivo e a tendência de migração de viagens para o automóvel particular. Para contrapor este cenário, o que vemos é que para os trajetos curtos e médios, por exemplo, a aposta de grandes cidades ao redor do mundo tem sido investir em políticas públicas de fomento à mobilidade ativa – a pé ou por bicicleta.



Medidas pós-pandemia

Algumas medidas devem ser adotadas no período pós-pandemia para incentivar esses meios de locomoção, como o fechamento de ruas para carros, ampliação de calçadas e construção de ciclovias em caráter emergencial; auxílio financeiro para aqueles que optam por utilizar bicicletas como meio de transporte; e investimentos em infraestrutura para pedestres. Essas são algumas das tendências que identificamos ao redor do mundo e que podem ser refletidas no Brasil nos próximos anos.

Já para os trajetos mais longos, os aplicativos de transporte têm um papel fundamental para frear a compra de automóveis particulares. Políticas públicas de restrição da circulação de automóvel particular devem favorecer a criação de uma fonte de financiamento do transporte coletivo, bem como o apoio aos demais modos de transporte.

Esses pontos serão levados em conta no pós-pandemia, mas já observamos algumas diferenças: o deslocamento em ambientes livres de aglomerações vem se tornando uma resposta viável diante da pandemia. O papel das empresas de compartilhamento torna-se, assim, uma alternativa disponível diante da mudança de comportamento da população e sua adaptação às condições atuais.

Dados do uso de transporte pós-pandemia

Durante a pandemia, o uso de transporte por aplicativo aumentou 55% nas periferias das principais capitais, de acordo com uma pesquisa realizada em quatro capitais brasileiras pela 99. Além disso, quando o isolamento não for mais necessário, 38% das pessoas declararam que pretendem se deslocar mais a pé e 20% pretendem usar mais a bicicleta, segundo estudo feito pela Rede Nossa São Paulo.

As bicicletas, por serem um tipo de modo individual e utilizado em espaços abertos, são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma alternativa segura de deslocamento durante a pandemia e que deve continuar em alta mesmo após a crise gerada pela Covid-19. Os aplicativos de transporte e sistemas de bikesharing fazem com que não haja necessidade de investimento em meio de locomoção próprio.

Políticas públicas de mobilidade urbana

Mesmo com a vacina, serão necessários alguns cuidados para evitar o contágio da Covid-19 por algum tempo. Com isso, a OMS e a ONU Habitat recomendam a criação de uma infraestrutura para o ciclismo e incentivam a mobilidade a pé para diminuir o risco de contágio e para encorajar a prática de exercícios físicos. Ademais, é importante que esteja no centro do debate a multimodalidade e a integração modal como diretrizes fundamentais para a construção das cidades do futuro. Para tanto, é fundamental que o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil atuem juntos para garantir que as políticas públicas de mobilidade urbana continuem sendo pautadas por uma agenda moderna, coerente e sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MOBILIDADE URBANA: TECNOLOGIA TRAZ SOLUÇÕES PARA O FUTURO DAS CIDADES

A tecnologia tem, hoje, um papel fundamental para as tendências que guiarão o mercado e a manutenção e desenvolvimento urbano – o que reflete no futuro das cidades e da própria mobilidade

Atualmente, um dos principais problemas da sociedade está na mobilidade urbana, com a dificuldade de deslocamento, segurança no trânsito, qualidade dos transportes disponíveis para a população, falta de infraestrutura e na deficiência do planejamento e gestão. Porém, esses não são os únicos déficits e um dos motivos deste cenário ter prevalecido está em um contexto histórico.

O surgimento das cidades, que teve início na Mesopotâmia, e no desenvolvimento delas estava apoiada unicamente em interesses comerciais e políticos. Entretanto, do ponto de vista estético e funcional, até hoje há gargalos na infraestrutura urbana, planejamento da construção de rodovias e sistema viário, na canalização de esgoto, na distribuição de fontes naturais de água e energia, entre outros. Por isso, a tecnologia tem, hoje, um papel fundamental para as tendências que guiarão o mercado e a manutenção e desenvolvimento urbano – o que reflete no futuro das cidades e da própria mobilidade.



Segundo a Consultora Market and Markets, o mercado global das cidades inteligentes, estimado em US$410 bilhões, deve dobrar de tamanho nos próximos quatro anos, chegando a US$ 820 bilhões, em 2025. Com o setor aquecido, devemos assistir cada vez mais novas soluções do ponto de vista tecnológico, que devem trazer soluções que vão além da mobilidade, chegando a melhorar outros setores do ponto de vista da logística, sustentabilidade, segurança e gestão.

Entre os exemplos do que vem sendo desenvolvido estão o lançamento de carros movidos à energia elétrica, novos meios de transporte, aplicativos para o compartilhamento de viagens, utilização de bicicletas elétricas, contadores nos semáforos, sensores de sono para motorista, entre outros.

Já no ponto de vista das empresas, uma solução que pode ajudar a melhorar o cenário do trânsito é a do fretamento corporativo. Por mais antiga que seja a prática, há cada vez mais novas tecnologias que aperfeiçoam o seu funcionamento e dão benefícios para as cidades, para os setores de RH e também para colaboradores.

No pilar econômico para as empresas, o fretamento inteligente consegue reduzir rotas, atender mais colaboradores e reduzir custos. Um levantamento recente feito pela BusUp revelou que 25 funcionários que usam vale transporte desnecessariamente podem custar R$125 mil à empresa em um ano.

Do ponto de vista de população e acidentes no trânsito, como um ônibus é capaz de aproveitar 22% mais os espaços na cidade, a utilização do fretamento pode significar, a longo prazo, menos volume de carros para as cidades e, consequentemente, redução no índice de acidentes de trânsito e de emissão de gases. No Brasil, o transporte é o maior emissor de CO2 do setor energético, responsável por 48% do lançamento de gases poluentes na atmosfera, segundo o relatório Sistema de Estimativas de Emissões de Gases Efeito Estufa (SEEG).

Para o colaborador é possível extrair mais produtividade e é um item importante para retenção de talentos, uma vez que ele enxerga o fretamento como benefício. Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Procuradores de Trabalho (ANPT) mostrou que, ao passar cerca de 80 minutos no deslocamento para o local de trabalho, o trabalhador tem queda de até 21% em sua produtividade.

Ao focarmos no transporte público, temos outro ponto importante que é o deslocamento em massa. Como as cidades se desenvolveram a partir de zonas centrais do que temos hoje, o transporte foi se desenvolvendo de maneira radial, ligando as zonas metropolitanas/periféricas para as zonas centrais. Atualmente, a realidade é outra, as empresas se desenvolveram para as zonas metropolitanas, porém, a malha do transporte continua igual. Com o fretamento, os transportes customizados otimizam os destinos conforme a realidade de cada empresa e a necessidade de cada colaborador, o que melhora a locomoção desde aqueles que moram nas zonas centrais, como os que moram em locais periféricos.

Para os modelos híbridos de trabalho e no mundo pós-Covid também será positivo, já que as empresas terão um cuidado ainda maior em expor o trabalhador ao transporte público. Ou seja, o tal protagonismo da tecnologia, vem, portanto, não apenas para desenvolver as cidades e melhorar gargalos, mas também para aperfeiçoar todas aquelas soluções que já existem dentro delas.

Danilo Tamelini, Presidente Latam da BusUp

POR QUE A SUSTENTABILIDADE É IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE CIDADES INTELIGENTES?

0

Antes da discussão do problema da urbanização e da concepção de cidades inteligentes, a preocupação global já se voltava para a questão da sustentabilidade, uma vez que ela nos permite um futuro para as próximas gerações em nossas cidades

O processo de urbanização que vivemos nas últimas décadas trouxe um papel de protagonismo econômico para as cidades, porém, surgiram diversos desafios, tais como, as ameaças ambientais (poluição, enchentes, ondas de calor, epidemias, etc), a escassez de recursos (água, energia, minerais, etc) e as desigualdades socioeconômicas.

Dentre os diversos conceitos que existem de cidades inteligentes, podemos citar aquele preconizado recentemente pela Carta Brasileira de Cidades Inteligentes, o qual define como “cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural, que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação.”



Pilares de Cidades Inteligentes

Diante do conceito acima e nos aprofundando um pouco mais na temática, não podemos esquecer os pilares que alicerçam o conceito de cidades inteligentes, os quais se baseiam a) no desenvolvimento econômico, o qual visa reter e atrair de empresas, gerando empregos; b) na qualidade de vida do cidadão, cujo objetivo envolve as questões de saúde, educação, mobilidade, dentre outras, que colocam o ser humano como ponto principal de desenvolvimento de estruturas e soluções, mas também proporcionando ações que reduzem as desigualdades; e c) na sustentabilidade, que objetiva recuperar ou manter os escassos recursos naturais, em conjunto com ações que irão permitir uma cidade resiliente e totalmente inclusiva.

Logo, chegamos a uma reflexão que foi feita em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas, na qual foi manifestado que: “chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas (…)” (tradução livre do parágrafo 6 extraído da Declaração da Conferência da ONU sobre o meio ambiente em Estocolmo, 1972).

Cidades Inteligentes e sustentabilidade

Antes da discussão do problema da urbanização e da concepção de cidades inteligentes, a preocupação global já se voltava para a questão da sustentabilidade, uma vez que ela nos possibilita dar um futuro para as próximas gerações em nossas cidades. A visão de sustentabilidade nos ajuda a buscar soluções inovadoras, por exemplo, para o volume excessivo de resíduos sólidos produzidos diariamente nas cidades e para combater a poluição produzida pelas indústrias e pelo volume de automóveis nas ruas, mas sem reduzir os níveis de empregabilidade.

Todavia, a própria Nações Unidas ampliou este conceito de sustentabilidade nos últimos anos, colocando a garantia de oportunidade para todos, ou seja, a inclusão social faz parte deste conceito mais atual, uma vez que a urbanização trouxe um mundo onde a pobreza e as desigualdades são endêmicas, o que resulta em maiores problemas ecológicos.

Portanto, a concepção de cidades inteligentes precisa abarcar ações de sustentabilidade que visem a recuperação e a manutenção dos nossos escassos recursos naturais, promovendo o uso de mecanismos de energia renovável, o tratamento e a limpeza de rios que abastecem as cidades, o tratamento do volume exponencial de resíduos sólidos, o uso de soluções inovadoras de construção, dentre outras. A inteligência da cidade estará na forma como o desenvolvimento sustentável se preocupa com as nações futuras e promovem uma resiliência, evitando a escassez dos recursos naturais, novas epidemias ou outros desastres proeminentes.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

EVENTO EM GOIÁS DEBATE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA GOIÂNIA

0

O Encontro Regional Goiânia apresentará um recorte do Ranking Connected Smart Cities, que aponta a capital na 3ª posição, no Centro-Oeste, e 22ª colocação entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Já no indicador Geral, Goiânia subiu 4 posições e atingiu o 36º lugar

Na próxima terça-feira (01 de junho), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Goiânia para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital goianiense. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Goiânia é o 2º da Região Centro-Oeste e o 15º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; Rio Branco; Fortaleza; Porto Alegre; Palmas; e São Luís. Inscrições gratuitas em:  https://bit.ly/3gPXN9E 



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Goiânia e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, no recorte regional, a capital atingiu a 3ª posição, no Centro-Oeste, e a 22ª colocação entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Já no indicador Geral, Goiânia subiu 4 posições e figura entre os 36 municípios mais bem posicionados do País.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital goianiense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility. 

Goiânia no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Goiânia conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes. 

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios. A cidade está inserida no recorte dos municípios com mais de 500 mil habitantes.

Na última edição do Ranking Connected Smart Cities, a cidade de Goiânia subiu 4 posições e alcançou a 36ª posição do Ranking. A cidade é a 3ª colocada no recorte da Região Centro-Oeste (atrás de Brasília e Cuiabá) e a 22ª colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes.

No principal eixo: Tecnologia e Inovação, normalmente atrelado às smart cities, Goiânia subiu duas posições e está na 18ª posição do Ranking CSC, sendo a 2ª colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes e a 4ª da Região Centro-Oeste.

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, cita que a cidade se destaca na infraestrutura tecnológica oferecida, com 43% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 megabytes, contra 25,8% no estudo de 2019, além da boa oferta de operadoras de telefonia móvel com 4.5G e fornecimento de banda larga fixa- total de 06 empresas.

“A cidade também teve um grande aumento na produção de patentes, com depósito de 31,9 por cem mil habitantes, mostrando um crescimento expressivo em relação ao levantamento anterior, quando registrou 6,3, segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)". 

No eixo Empreendedorismo, Goiânia subiu 12 posições na comparação 2019/2020 do estudo, ocupando a 18ª colocação no Ranking Connected Smart Cities. Se considerado o recorte regional, a cidade está na 3ª colocação e por porte na 15ª posição.

“Contrariando a tendência da  época da coleta dos dados da última pesquisa, Goiânia registrou crescimento empresarial entre as empresas de tecnologia de 9,1% em 2020, seguindo o avanço de 3% de 2019. Já em economia criativa houve um aumento de 2,4%. E dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) mostram a presença de 5 incubadoras, uma importante contribuição para o desenvolvimento de negócios inovadores”, disse.

O executivo reforça que Economia é outro eixo que se destaca na capital, mas que precisa continuar evoluindo e atingir melhor colocação no Ranking. No indicador, a cidade subiu 37 posições e ocupa a 56ª posição no Ranking Connected Smart Cities, 2ª no recorte de cidades do Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Brasília, além da 22ª colocação em cidades com mais de 500 mil habitantes.

“O salto nas posições aconteceu em função da melhora de alguns indicadores, como o aumento na renda média dos trabalhadores formais que, segundo o RAIS, atingiu o valor de R$3.337. Já no indicador de Crescimento PIB per Capita, Goiânia passou de uma queda de -1,1% para 3,9% na última pesquisa. E, ainda, 5% dos empregos formais da cidade estão nos segmentos de Educação e pesquisa e desenvolvimento (P&D)”, ressaltou Rigon.

Palestrantes Encontro Regional Goiânia

Estão confirmados: André Rodrigues Martins, secretário Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec) da Prefeitura de Goiânia; Horácio Mello, secretário Municipal de Mobilidade (SMT) da Prefeitura de Goiânia; Rafael Meirelles, secretário Executivo de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) da Prefeitura de Goiânia; Fábio Cammarota, secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia.

Além de: Carlos Eduardo Cardoso, responsável e-city da Enel X; Marcel Potolski, gerente Comercial da Signify; Larissa Tavares, diretora de Negócios para Cidades Inteligentes da Sonner; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities.

A programação completa está disponível em: https://bit.ly/3gPXN9E

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

ACOMPANHE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE OS ENCONTROS REGIONAIS:
CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY CONFIRMA AGENDA 2021 E TRAZ AÇÃO INÉDITA DE EVENTOS REGIONAIS

CONNECTED SMART CITIES APRESENTA PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA SALVADOR E INDICADORES

MA REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA SÃO LUÍS