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PARQUES TECNOLÓGICOS TRANSFORMAM O ECOSSISTEMA DAS CIDADES POR MEIO DA INOVAÇÃO

Os parques tecnológicos são mecanismos de desenvolvimento para as cidades, geram empregos qualificados, impulsionam a economia local por meio de empresas inovadoras, além de desenvolver soluções importantes para as empresas e a população em geral. Cidades que possuem parques e ecossistemas de inovação fortalecidos são exemplos e referências para as demais de como trabalho articulado pode trazer diversos benefícios a toda a sociedade.

Mas afinal o que é um Parque Tecnológico? A lei 13.243 de 2016 que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação no Brasil, define “Parque Tecnológico é um complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais Instituições de Ciência e Tecnologias, com ou sem vínculo entre si”. Ou seja, é um mecanismo de promoção ao desenvolvimento regional, estruturado em uma área física que reúne empresas e promove a interação entre elas, instituições  de ensino e pesquisa e entidades de apoio estimulando a transferência de tecnologia, proporcionando o surgimento de novas tecnologias que auxiliam a competitividade empresarial e soluções inovadoras no mercado.

De acordo com o relatório de Indicadores de Parques Tecnológicos, Estudo de Projetos de Alta Complexidade (2019), existem 103 Parques espalhados pelo Brasil e a maior concentração deles está nas regiões Sul e Sudeste.  Nesses parques estão instaladas 1.337 empresas que geram mais de 38.000 empregos altamente qualificados, impactando assim, a economia local.  Nesse mesmo relatório, há informação que os Parques geram impactos como interação entre indústria e universidade, competitividade regional, arrecadação de impostos, atração e retenção de pessoal qualificado. Destacam, ainda, que os Parques são importantes ambientes para as empresas se manterem competitivas, mesmo em períodos com grandes desafios tanto econômicos quanto políticos, como os observados nos últimos anos.



Cada cidade e região possui características próprias e isso dificulta uma metodologia única para a criação de um Parque Tecnológico. Mas, alguns cases de sucesso no Brasil possuem alguns pontos em comum. Eles consideram que o desenvolvimento de ambientes de inovação concentra atividades de diferentes áreas de competência e analisam todos os aspectos envolvidos com a estruturação de um Parque Tecnológico, além de analisarem elementos como infraestrutura física, planejamento do negócio, todos os aspectos de ciência e tecnologia envolvidos, sustentabilidade econômica e ambiental, potenciais empreendimentos âncoras, formação de aglomerados empresariais, governança e gestão, definição de produtos e serviços, assim como marketing e comunicação.

Neste sentido, destacam-se no país o Sapiens Parque de Florianópolis (SC),  com uma área de 431, 5 hectares e diversos empreendimentos instalados geradores de mais de 1800 empregos diretos. Além disso, o Parque Tecnológico Alfa, também em Florianópolis (SC) é o primeiro viabilizado no Brasil, reúne 68 empresas e gera cerca de 3 mil empregos, sendo 75% de nível superior. Outro destaque é o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), criado em 2003 a partir da necessidade de acompanhar as transformações promovidas pela usina hidrelétrica de Itaipu, promovendo o crescimento econômico da região. Hoje abriga universidades, centros de pesquisa e inovação, incubadora e diversas empresas de base tecnológica. Diariamente circulam mais de 5 mil pessoas ligadas ao PTI.

Outro importante Parque que está em fase de planejamento é o Parque da Marinha, no Rio de Janeiro. Entre seus objetivos está apoiar o domínio de tecnologias estratégicas relacionadas à defesa nacional e proteção dos ativos do mar do Brasil. O Parque deve apoiar a Marinha no processo de transferência de tecnologia, conectando instituições de Ensino e Pesquisa, empresas, startups e especialistas nas mais diversas áreas tecnológicas estratégicas ao Brasil, além de gerar um ambiente atrativo para parceiros capazes de apoiar o processo de inovação aberta daquela instituição.
Nota-se, portanto, que o Parque Tecnológico, como já comentado anteriormente, é relevante estratégia estruturante de um município, capaz de dar visibilidade ao ecossistema de inovação existente, uma vez que reúne e integra habitats e iniciativas de apoio ao empreendedorismo inovador, grandes empresas, centros de pesquisas e instituições de ensino e de governo. E, desta forma, o parque alavanca o desenvolvimento econômico  a partir de soluções e empresas inovadoras, geradoras de emprego qualificado e que apoiam a competitividade dos negócios do país, gerando assim, um círculo virtuoso de desenvolvimento que dinamiza a atração de empresas, investidores e profissionais qualificados ao município.

Com informações da Anprotec

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A NARRATIVA SINGULAR DE UMA CIDADE INTELIGENTE

Cidades são feitas para pessoas, por pessoas, com a busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a responsabilidade ambiental e a justiça social. Uma cidade inteligente deve ser sustentável, humana, inclusiva, resiliente

Toda vez que leio notícias sobre Cidades Inteligentes ou Smart Cities ou quando alunos me pedem para discorrer sobre o assunto, a primeira reação é explicar que a tecnologia é somente uma parte dessa cidade inteligente, a reação imediata é de desapontamento. É neste instante que lembro de um ensinamento relevante que aprendi com Chimamanda Ngozi Adichie sobre narrativas singulares.

Como se cria uma narrativa singular? Repetindo-a tantas vezes que ela se torna fato e não questionamos mais sobre se aquilo é completo ou não. E essa narrativa envolve o poder de contar uma história sobre determinado conceito como sendo definitivo. O poeta palestino Mourid Barghouti diz que a melhor forma de despojar um povo, é contar a história dele começando sempre pelo “em segundo lugar”. Isso quer dizer que começaríamos, por exemplo, criticando o fato de que nossos representantes eleitos exercem o poder em benefício próprio e são corruptos, em vez de refletirmos o quanto os políticos são “espelho” dos eleitores, indivíduos que sempre querem levar vantagem, o famoso “jeitinho brasileiro”.



O que são Cidades Inteligentes?

Isso me faz pensar no conceito de Cidades Inteligentes. Os conceitos e definições sempre começam trazendo que “uma cidade inteligente é uma área urbana que usa diferentes tipos de tecnologias da informação e comunicação para coletar dados”, como se o foco fosse o “inteligente”. Cidades que utilizam sensores de reconhecimento facial, Internet das Coisas conectando serviços, postes inteligentes, modelos de negócios que mantém as pessoas conectadas o maior tempo possível.

Porém, precisamos levar em consideração que antes de se pensar em inteligência, deve-se levar em conta que é uma cidade. E cidades são feitas para pessoas, por pessoas, com a busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a responsabilidade ambiental e a justiça social. Uma cidade inteligente deve ser sustentável, humana, inclusiva, resiliente.

O planejamento urbano das cidades se torna indispensável, identificando condições de adensamento populacional e demanda por habitação, infraestrutura, energia e mobilidade. E, com o crescimento contínuo da população urbana no planeta, as cidades precisam desenvolver soluções para entrega dos serviços públicos, para a conquista de justiça social, para melhoria da qualidade de vida. Exatamente nesse ponto que a tecnologia é utilizada para aumentar eficiência e otimizar as soluções propostas.

 Narrativas múltiplas

Cidades inteligentes respondem aos desafios das mudanças climáticas, ao rápido e constante crescimento populacional e instabilidade econômica e política, melhorando a forma de engajamento da sociedade, aplicando métodos colaborativos de liderança, integrando sistemas municipais, utilizando big data e tecnologias inovadoras para oferecer melhores serviços e qualidade de vida para residentes, trabalhadores e visitantes, agora e no futuro (Norma ISO ABNT 37122).

O problema de uma narrativa singular é que cria estereótipos. E o estereótipo é uma ideia preconcebida, que torna essa narrativa a única existente. Portanto, minha provocação aqui é para que olhemos para esse conceito de Cidades Inteligentes e o que ele nos invoca, tendo sempre um olhar diverso a partir de narrativas múltiplas, com a interdisciplinaridade que o conceito exige.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

GOVERNO DÁ ANDAMENTO AO PROJETO DE EXTENSÃO DA LINHA 5-LILÁS DE METRÔ ATÉ O JARDIM ÂNGELA

ViaMobilidade abriu processo para que empresas privadas apresentem projetos iniciais

O Governo de São Paulo anuncia mais uma novidade sobre o projeto de expansão da Linha 5-Lilás de metrô até o Jardim Ângela. A ViaMobilidade, concessionária responsável pela L5-Lilás, abriu processo para que as empresas interessadas em participar da concorrência para elaboração do projeto funcional da obra civil e sistemas apresentem suas propostas. O prazo previsto para análise e conclusão de todas as etapas de projetos é de 24 meses.

“Estamos dando sequência a esse projeto que vai ajudar na mobilidade de tantas pessoas e que é tão esperado pela região”, reforça o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy.


A expansão da L5-Lilás contempla duas novas estações e um terminal de ônibus. O novo trecho terá 4,33 km de extensão e a estimativa é beneficiar cerca de 130 mil moradores. A Estação Comendador Sant’Anna será elevada e localizada na avenida de mesmo nome, uma região que concentra comércios, serviços e equipamentos públicos. Já a Estação Jardim Ângela, que estará próxima ao Hospital Municipal M’Boi Mirim, será subterrânea e conectada ao terminal já existente da SPTrans e ao novo terminal a ser construído, que permitirá absorver o aumento da demanda de passageiros de ônibus com a implantação da nova estação.

Para viabilizar o projeto, a avenida Carlos Caldeira Filho será prolongada do Capão Redondo até a Estrada do M’Boi Mirim. O trecho acompanhará o córrego Capão Redondo, que será canalizado, e terá uma pista em cada sentido, com ciclovia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO DIGITAL PARA CIDADES INTELIGENTES: O CIDADÃO ESTÁ NO FOCO?

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Uma visão sobre publicações federais e suas contribuições na construção de cidades inteligentes

Sempre que penso sobre cidades inteligentes, me questiono sobre as dimensões cultural, social, territorial e econômica das nossas cidades e o impacto de intervenções puramente tecnológicas nesses territórios tão diversos.

Há pouco tempo, li uma postagem de André Aragão Azevedo (Secretário de Estado para a Transição Digital no Ministério da Economia e da Transição Digital de Portugal) no LinkedIn que acabou culminando com as perspectivas que trago neste artigo. Falando sobre como o governo português vem tratando a questão da transformação digital, Azevedo disse que “Os cidadãos encontram-se em diversas fases de maturidade digital, a nossa missão é dar respostas para cada uma destas fases, criando pontes para a inclusão digital de toda a população”.



Dada a licença da interpretação, troquei o termo cidadãos por cidade e, enfim, uma nova máxima sobre inovação, tecnologia e cidade se descortinou. Falamos então de maturidade digital de cidadãos e de gestões públicas municipais que, por estarem em realidades tão diversas, têm necessidades específicas quanto a soluções de governança pública e serviços digitais, por exemplo.

E qual é o ponto de intersecção entre esse tema e cidades inteligentes? Não há, eles são nuances do mesmo conceito quando entendemos que cidades inteligentes devem ser aquelas onde o cidadão é fator determinante no processo de planejamento e nas práticas das políticas públicas.

Cidadão no centro do desenvolvimento.

Cidadão como foco é um princípio presente, mesmo que implicitamente, na elaboração de importantes documentos publicados recentemente pelo Governo Federal sobre esta temática. Falarei um pouco sobre duas perspectivas diversas, mas complementares: uma voltada para cidades e outra voltada para a gestão pública federal.

 A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes (2020) aponta que cidades inteligentes devem ser diversas e justas, respeitando e entendendo a complexidade espacial; conectadas e inovadoras, destacando que soluções inovadoras numa cidade inteligente são tanto sobre cultura, finanças, governança e pessoas quanto sobre tecnologia e dados; e vivas e para as pessoas, com os cidadãos no centro do desenvolvimento.

É uma peça que reúne um conjunto de conceitos, princípios e diretrizes a serem seguidos pelos municípios brasileiros com um olhar atento e interessado sobre o encontro de questões urbanas pertinentes e atuais, como o Estatuto das Cidades, com o momento da transformação digital em governos e na nossa vida cotidiana, destacando a importância do combate à exclusão digital, por exemplo. Cabe ressaltar a forma metodológica de elaboração desta carta, por meio da colaboração e representatividade social.

Publicações federais

Já a recente Lei Federal N° 14.129/2021, a Lei de Governo Digital, estabelece princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão. No momento de sua elaboração, muito foi falado sobre a extensão da validade jurídica desta Lei aos municípios brasileiros.

Considero uma vitória para a gestão pública municipal a não submissão legal aos preceitos instaurados por essa legislação. Obrigar nossas cidades a seguir tais princípios é desconsiderar a já falada diversidade econômica, social e territorial que nossos municípios vivem, e iniciar uma corrida pelo cumprimento legislativo apenas pro forme.

E o que esta Lei traz como perspectiva para as cidades inteligentes consideradas pela Carta Brasileira para Cidades Inteligentes? Aponta para caminhos da Transformação Digital da administração pública brasileira, servindo como elemento norteador aos demais entes federados, e realçando que sem a participação cidadã, seja na elaboração, na prestação do serviço e na avaliação do serviço já prestado, não há governo digital de fato.

Cidadão como foco

Em termos conceituais vemos que cidades inteligentes precedem governos digitais e para isso é preciso ter o cidadão como foco. Os conceitos, princípios e diretrizes para as cidades brasileiras se estabelecerem como cidades inteligentes já foram definidos, o que precisa ser estabelecido como políticas públicas efetivas são meios para tornar real a teoria na nossa enorme e rica diversidade, com elementos públicos de equidade, para que a transformação digital implícita nas cidades inteligentes não se torne um acelerador das desigualdades sociais.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY ANUNCIA 67 PALESTRAS SELECIONADAS PARAO EVENTO

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Participaram do processo pesquisadores, empreendedores e organizações com projetos e estudos dedicados ao segmento de smart cities

O Connected Smart Cities e Mobility, com apoio do Estadão, será realizado de forma híbrida entre os dias 1 e 3 de setembro, permitindo com que os participantes possam acompanhar de maneira presencial ou virtual. O evento conta com a realização de fórum, exposição de empresas que fornecem soluções às cidades e rodadas de conexões e negócios. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, assim como as transmissões disponíveis no formato digital, garantindo a participação de palestrantes de todo o Brasil.

O comitê de gestão do Connected Smart Cities & Mobility anunciou, em fevereiro, 67 palestras para o evento, selecionadas como resultado do call for papers, dentre 174 propostas enviadas por profissionais de todo o País. A plataforma tem como principal meta apresentar soluções inovadoras ao mercado de cidades inteligentes e mobilidade, desenvolvendo ações que busquem criar municipalidades mais sustentáveis, conectadas e inclusivas.

Espaço para inovação

De acordo com Juliana Fredo, especialista em conteúdos e parcerias do  Connected Smart Cities & Mobility, “vivemos momentos incertos com a pandemia e, nesse sentido, nunca foi tão necessário nos unirmos para encontrar soluções colaborativas para as cidades. Nosso objetivo é o de proporcionar espaços à integração que estimulem a inovação no setor público, garantindo, também, todas as medidas necessárias de segurança para garantir a saúde de todos”.


Desse modo, o evento contará com um layout inovador, que busca unir empresas, organizações e especialistas determinados a disseminar seu know-how sobre as mais novas tecnologias do mercado, assim como também irá contemplar todos os protocolos de segurança sanitária. A partir de julho, serão realizados pré-eventos, transmitidos ao vivo, em diferentes locais da cidade de São Paulo, denominados “Pontos de Conexão CSCM”.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora  do  Connected Smart Cities  & Mobility, destaca a importância de soluções colaborativas: “A nossa plataforma sempre prezou pela diversidade de palestrantes para construir uma agenda plural, valorizando diferentes perspectivas que cada um de nós tem das cidades. É preciso pensar em soluções que contemplem várias áreas que compõem uma smart city e isso só será possível se reunirmos todos os setores, com especialistas das mais diversas áreas de atuação”.

Entre as 67 palestras do Connect Smart Cities, haverá debates sobre os seguintes temas:

– Urbanismo sustentável nas cidades: meio ambiente, urbanismo e energia
– Cidades conectadas: tecnologia e segurança
– Cidades participativas: governança
– Cidades prósperas: economia
– Cidades resilientes: educação e saúde
– Cidades empreendedoras: empreendedorismo

Par saber mais sobre o evento, acesse: https://evento.connectedsmartcities.com.br 

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

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EM DEBATE, FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SUPERFÍCIE 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

VANTAGENS DO TRANSPORTE COMPARTILHADO NAS GRANDES CIDADES

NOVO BMW I4 CHEGA PARA INTEGRAR A GAMA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DA MARCA

Modelo, apresentado em duas versões, faz parte da estratégia do BMW Group para ampliar a mobilidade sustentável em todo o mundo

A BMW tem orgulho de apresentar os novos modelos BMWi: o i4 eDrive 40 e o i4 M50, este último o primeiro veículo de performance totalmente elétrico da BMW M GmbH. O i4 combina funcionalidade e espaço no design de um gran coupe com a potência da quinta geração do eDrive. O modelo chega com a melhor dinâmica e conforto para longas distâncias, além de tecnologias avançadas e zero emissões.

A tecnologia de quinta geração do BMW eDrive combina os motores elétricos, potência, sistemas de carregamento e baterias de alta voltagem (com alta performance, gerenciamento de energia e capacidade de armazenamento).

A sustentabilidade é parte integral no desenvolvimento do BMW i4, desde a prospecção de componentes até sua produção, incluindo a reciclagem no futuro. Todos os passos na cadeia de suprimentos foram cuidadosamente avaliados para reduzir as emissões de carbono ao mínimo nível possível. As ações do BMW Group incluem compromissos de todos os fornecedores das células de bateria a usarem somente energia de fontes renováveis. A estrutura de alumínio do motor elétrico é produzida exclusivamente com energia verde. Apenas energia hidroelétrica gerada localmente é utilizada na produção do modelo na fábrica do BMW Group em Munique, na Alemanha. Os materiais e design utilizados nas baterias permitem uma taxa de reciclagem de até 90%.

As baterias de alta voltagem no i4 são compostas de quatro módulos com 72 células cada e três módulos de 12 células. Juntos, eles entregam uma autonomia estimada de 590 quilômetros no BMW i4 eDrive40 e 510 quilômetros no i4 M50.

As baterias de alta voltagem NMC-811 do BMW i4 contém menos de 10% de cobalto. O BMW Group obtém diretamente o cobalto necessário para suas células de bateria e disponibiliza o material para seus fornecedores. Da mesma forma, o lítio necessário é adquirido de maneira transparente e monitorada pela empresa na Austrália, para depois ser entregue aos fornecedores. O BMW Group assegura que condições ambientais e sustentáveis são garantidas em todo o processo de extração e que não há nenhuma violação de direitos humanos.

O BMW i4 torna única a experiência de direção, incluindo entrega de torque máximo de forma imediata, excelente tração e estabilidade direcional, com comportamento de direção neutro, precisão total mesmo em máxima aceleração lateral, soberbo poder de frenagem e o perfeito balanço entre conforto e esportividade. Todas estas características são entregues com zero emissões do veículo. A disposição das baterias de alta voltagem na parte inferior do assoalho reduzem o centro de gravidade para melhorar ainda mais a dirigibilidade. Graças ao módulo da bateria, o centro de gravidade é inferior mesmo quando comparado ao BMW Série 3.

O conjunto propulsor do BMW i4 eDrive40 entrega 340 cv (250 kW) de potência entre 8.000 e 17.000 giros, com torque de 430 Nm, disponível assim que o pedal do acelerador é acionado. Já o BMW i4 M50 tem potência combinada de 544 cv e torque, também imediato, que pode chegar a 795 Nm (com a função Sport Boost ativada), acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3.9 segundos.

A tecnologia de chassi inclui amortecedores com ajuste de altura, suspensão traseira a ar, sistema de direção eletromecânica com função servotronic, sistema de freios integrado, DSC (Controle dinâmico de estabilidade) e atuadores nas rodas/freios para correção de falta de aderência. O BMW i4 traz um sistema de tração nas 4 rodas totalmente eletrônico, suspensão adaptativa M com ajustes individuais para molas e amortecedores, barras estabilizadoras e suportes extras às estruturas de suspensão, juntamente com uma direção esportiva com tensão variável, freios esportivos M e rodas de até 20´ de diâmetro com pneus de tamanhos distintos para rodas dianteiras e traseiras.

A tecnologia de recuperação de energia adaptativa traz maior eficiência e autonomia ao BMW i4. Sistemas inteligentes conectam as informações de trânsito, o modo de condução e sensores de forma a apoiar o motorista com diferentes opções de controle e formas de gerenciamento.

Os lançamentos serão um dos primeiros veículos da linha de produtos BMW a acompanhar o iDrive 8, a mais nova interação da interface motorista-passageiro-veículo da BMW, projetada para oferecer uma experiência de usuário mais natural, interativa e holística.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Evento Regional Goiânia | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, André Rodrigues Martins – SICTEC – Prefeitura de Goiânia, Carlos Eduardo Cardoso – Enel X, Fábio Cammarota – Escritório de Prioridades Estratégicas – Prefeitura de Goiânia, Horácio Mello – SMT – Prefeitura de Goiânia, Larissa Tavares – Sonner, Marcel Potolski – Signify e Rafael Meirelles – SEDEC – Prefeitura de Goiânia.

TEMBICI LANÇA INICIATIVA, COM APOIO DO ITAÚ UNIBANCO E DAS PREFEITURAS, PARA O USO DE BICICLETAS NOS DRIVE-THRUS E NO DESLOCAMENTO AOS POSTOS DE VACINAÇÃO

A empresa também oferecerá viagens gratuitas para todos os usuários que forem se vacinar utilizando as bikes dos sistemas 

A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, encabeça uma iniciativa junto ao Itaú Unibanco, às prefeituras e órgãos de saúde das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, governo de Pernambuco, além da prefeitura de Vila Velha, para promover o acesso de bicicletas aos drive-thrus de vacinação, até então dedicados aos veículos e motos. Algumas cidades também já estão se mobilizando para criar filas exclusivas aos ciclistas nestes locais, além de incentivarem o uso da bike na locomoção até os postos de saúde.

“A bicicleta já é consolidada como meio de transporte em muitas cidades e entendemos que seria fundamental incluir os ciclistas para entrada nos drive-thrus de vacinação. Por isso, deixamos o convite para que todas as prefeituras do país façam adesão ao movimento. Unimos o acesso à vacina e a democratização do uso das bicicletas em uma só ação e esperamos que essa iniciativa ajude na missão de cada vez mais brasileiros serem vacinados” comenta Tomás Martins, CEO e cofundador da Tembici.



Além de unir as prefeituras ao movimento, o projeto “Vem vacina, vai de bike” tem como objetivo incentivar a vacinação oferecendo uma opção segura e econômica de deslocamento para as pessoas, evitando aglomerações e contribuindo para o distanciamento social, bem como reforçar a bicicleta como meio de transporte ao incluí-la nos fluxos de acesso dos pontos de vacinação. Para estimular ainda mais o uso do modal, todos os usuários do Bike Itaú e Bike VV poderão utilizar as bicicletas da Tembici gratuitamente para irem se vacinar, na primeira e na segunda dose, a partir de hoje, 25 de maio.

Para Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco, a iniciativa vai trazer impacto positivo em um importante momento de enfrentamento à pandemia. “A bicicleta é recomendada pela Organização Mundial da Saúde como um dos meios de transporte seguros para combater a propagação do novo coronavírus. Quando isso se alia à ampliação do acesso da população à vacina, o impacto positivo para a sociedade é ainda maior”, comenta a executiva.

Todas as informações sobre a campanha estão disponíveis no site oficial.

Como conseguir a gratuidade

  1. Baixar o app Bike Itaú ou app Tembici (para usuários de Vila Velha) e acessar/criar conta;

  2. Selecionar o plano vacinação e adicionar o código PRIMEIRA se estiver indo tomar a primeira dose e SEGUNDA se estiver indo tomar a segunda, para liberar a gratuidade

Os planos são válidos por 24h após ativados, e contemplam até duas viagens de 3h cada, para garantir a ida e a volta da vacinação.

Higienização e cuidados ao pedalar

Como reforço de segurança aos usuários, desde o início da pandemia foram inseridas etiquetas nas bicicletas com recomendações de uso e cuidados a serem tomados pelos usuários, como usar máscaras durante as viagens, higienizar as mãos antes e depois de pedalar e evitar contato com os olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos.

Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações da empresa, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água. A Tembici também implementou a liberação de todas as bicicletas do Bike Itaú por meio de QR Code. A inovação vai ao encontro dos novos hábitos de cuidados pessoais exigidos durante a pandemia, uma vez que o usuário não precisa digitar os códigos no dock das estações para destravar a bicicleta, basta aproximar o celular, evitando contato com o equipamento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MOBILIDADE ELÉTRICA E CIDADES SAUDÁVEIS

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Precisamos de cidades saudáveis!

A discussão sobre as cidades e sua mobilidade urbana é de extrema importância para garantir a qualidade de vida da população. Mas, o compromisso com a sociedade inicia com o foco em quem habita e utiliza os espaços da cidade, e consequentemente em como se locomovem: a pé, de ônibus, metrô e transportes individuais. As pessoas estão constantemente em movimento entre a sua casa, para o trabalho, lazer ou fazendo compras. Um deslocamento que poderá ser agradável ou estressante.

O começo de uma transformação

No início do século 20, as cidades passaram por uma grande transformação na matriz de mobilidade, os deslocamentos a pé ou com tração animal começaram a ser substituídos por veículos à combustão. Essa mudança foi muito bem vista, pois as cidades passavam por problemas sociais, ambientais e de saúde pública.



A população urbana crescia vertiginosamente, e consequentemente o número de animais em convívio com as pessoas nas cidades. Problemas sanitários e de saúde estavam fora do controle, em decorrência da alimentação dos animais, do mau cheiro, excesso de excrementos e dejetos espalhados pela cidade, que atraiam insetos e ratos, resultando em doenças para a população.

A introdução do veículo à combustão no ambiente urbano e sua disseminação, trouxeram muitos benefícios e o desenvolvimento das cidades. E durante todo o século 20, as cidades foram projetadas e redesenhadas para os carros, com suas consequências positivas e negativas que vivenciamos hoje.

O impacto dos combustíveis fósseis

Um século após a introdução do veículo a combustão nos centros urbanos, estamos novamente presenciando uma grande transformação na matriz de mobilidade, e novamente por questões ambientais e de saúde pública. Novos estudos ressaltam o impacto prejudicial dos combustíveis fósseis na saúde da população, principalmente no ambiente urbano, e deixam clara a necessidade de uma nova matriz de mobilidade. Embora se saiba há décadas que as partículas transportadas pelo ar são um perigo para a saúde pública, apenas em recentes pesquisas, comprovam que mais de 75% da emissão de CO2 no meio urbano tem como origem a poluição veicular, por queima de combustíveis fósseis.

Em geral, quando discutimos a poluição urbana e os perigos da queima de combustíveis fósseis, é no contexto de emissão CO2 e das mudanças climáticas, e negligenciamos o impacto potencial à saúde da população, como doenças respiratórias e cardiovasculares. A mobilidade urbana passa de uma questão social para uma alarmante necessidade de saúde pública. 

Eletromobilidade e seus benefícios

A mobilidade urbana, baseada na matriz elétrica, vem contribuir para a melhoria da qualidade das cidades e agilizar a mudança, tão necessária, para substituir os veículos a combustão. Quando se fala de mobilidade elétrica, estamos falando da matriz energética, e consequentemente em todos os modais possíveis, como: metrô, caminhões de entrega, caminhões de lixo, ônibus, táxi, transporte por aplicativos, motos, patinetes, bicicletas, e mesmo que em menor incentivo os carros individuais.

No meio urbano, seu habitat natural, o veículo elétrico sobressai em todas as comparações aos veículos à combustão. Não tem como desprezar uma realidade que já bate em nossa porta, e que nos mostra que um motor a combustão tem uma eficiência máxima de 30% da energia aplicada para seu deslocamento, contra 95% de eficiência energética de um motor elétrico.  

Atualmente com a instalação de vários carregadores em pontos estratégicos das cidades, somado ao benefício de zero emissão de CO2 e baixa poluição sonora, e aliada à sua boa aceleração e torque imediato, torna o veículo elétrico o carro urbano ideal.

Nossas cidades estão doentes. Por necessidade temos que evoluir, e cidades sustentáveis passam obrigatoriamente pela mobilidade elétrica. Não podemos, em sã consciência, continuar a depender de combustíveis fósseis, quando sabemos que existem efeitos tão graves a saúde da população e alternativas viáveis e mais limpas disponíveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ESCOLA DO FUTURO ENVOLVE ROBÓTICA, GAMEFICAÇÃO, SIMULAÇÕES E LABORATÓRIOS VIRTUAIS, DIZ PROFESSOR DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL

Professor associado da FDC, Paulo Vicente introduz o conceito de escola estúdio como o futuro da educação; pandemia do novo coronavírus deve acelerar a tendência

Em estudo publicado recentemente, Paulo Vicente, professor associado da Fundação Dom Cabral, a nona melhor escolha de negócios do mundo segundo ranking da revista Financial Times, apresenta o conceito de escola estúdio como o futuro da educação. Segundo o professor, é provável que as escolas do futuro funcionem de maneira parecida com estúdios de televisão ou de filmes.

Muitas tendências de longo prazo foram aceleradas pela pandemia do coronavírus. Uma delas a educação à distância. Analisando essa e outras tendências do futuro do trabalho e da educação, Vicente apresenta a escola estúdio como a resposta para o enigma de como oferecer educação de alta qualidade em ampla escala – ou seja, para milhões de pessoas.



Características da escola estúdio

Uma grande fortaleza da escola estúdio é que ela tem a capacidade de reunir conteúdos excepcionais com alto engajamento. “O aprendizado que envolve experiências significativas é o futuro da educação”, diz Vicente. Veja mais características do novo conceito.

À distância

O modelo de escola estúdio só é possível se for entregue a distância. Por isso, deve contar fortemente com o aprendizado por meio de experiências – majoritariamente no formato de vídeos, games, simulações e laboratórios virtuais.

Inteligência artificial

Algumas aulas seriam ministradas remotamente por inteligências artificias ou professores robôs, capazes de detectar pontos a melhorar do aluno e recomendar outros materiais para fixar o aprendizado.

Aprendizado na prática

Ferramentas como games, simulações, cases interativos e laboratórios virtuais serão essenciais para fundir a prática com a teoria. Segundo Vicente, essas atividades mais que compensaria a falta de interação física à medida que podem ser feitas em grupo também.

Menos para educação primária

Vicente entende que esse modelo teria alta eficácia para o ensino fundamental II (da 5ª a 9ª série), para o ensino médio, para a graduação e para pós-graduação e doutorado. O modelo tradicional seria necessário, todavia, para a educação primária.

Estrutura física

Os grandes campi que, por muito tempo foram considerados como diferenciais das universidades mundo afora, serão vistos como custos fixos dos quais fará sentido se livrar. Essa estrutura poderá ser vendida para criar caixa, reduzir custos e investir em novas tecnologias.

Distribuição

Os conteúdos serão distribuídos usando e combinando alguns modelos de negócios diferentes, como assinatura on demand, marketplaces, pagamento por uso. Não está claro ainda qual deve prevalecer. Escolas mais famosas devem preferir o modelo de subscrição, criando um marketplace. Instituições menores devem apostar no pay-per-use.

Estratégias de diferenciação

Serão parecidas com as da indústria de filmes atuais. Conteúdos exclusivos, de alta qualidade e, principalmente, originalidade, serão peças-chave para manter uma audiência leal. Pesquisa e engajamento serão também serão características importantes de diferenciação.

Fusões e aquisições

Vicente acredita que, à medida que as indústrias da educação e de entretenimento se aproximam, não é improvável que ocorra uma série de fusões e aquisições. Assim como vimos no século passado com as indústrias cinematográficas, televisivas, de publicações impressas e de internet.

E os empregos dos professores?

Vicente acredita que a redução nos custos das escolas no futuro deve permitir o aumento da demanda – o que deve criar mais empregos que destruir. Além dos professores e outros cargos que compõem o modelo tradicional, serão necessários profissionais para programar inteligências artificiais, criar conteúdos (jogos, laboratórios virtuais, exposições virtuais, vídeos, cases, palestras), orientar alunos, ministrar palestras, entre outros. “O setor vai precisar de uma combinação de competências”, diz Vicente.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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