spot_img
Home Blog Página 330

EGIS É CONTRATADA PARA FISCALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TRÂNSITO NA CIDADE DE SÃO PAULO

O contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo e a Egis para fiscalização automática de trânsito na zona sul foi aditado em prazo, com encerramento previsto para setembro de 2021.

Os serviços previstos em contrato incluem o fornecimento, implantação, operação e manutenção preventiva e corretiva de tecnologia e equipamentos, sistema informatizado de armazenamento e consulta das imagens e de dados em um centro de armazenamento.



Com informações da Assessoria de Imprensa da EGIS

EDIÇÃO DA INTERCONTINENTAL ACADEMIA SOBRE ‘INTELIGÊNCIA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL’ COMEÇA EM 13 DE JUNHO

“Inteligência e Inteligência Artificial” é o tema da quarta edição da Intercontinental Academia (ICA4), com Sessão de Abertura online de 13 a 18 de junho. As demais sessões acontecerão em outubro em Paris, França, e em junho de 2022 em Belo Horizonte.

A Intercontinental Academia é um projeto da Ubias, rede internacional de institutos de estudos avançados vinculados a universidades. Cada edição é organizada por dois IEAs de diferentes continentes. A ICA4 é uma realização do Instituto de Estudos Avançados Interdisciplinares (Ieat) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Estudos Avançados de Paris (integrante da Rede Francesa de IEAs).

O objetivo da Ubias desde que implantou o projeto em 2015 tem sido criar redes globais de futuros líderes de pesquisa, para que trabalhem juntos em mudanças de paradigmas e pesquisas transdisciplinares sob a mentoria de eminentes pesquisadores de várias parte do mundo.



Segundo os organizadores da ICA4, a edição irá explorar questões interdisciplinares fundamentais na intersecção da ciência cognitiva, neurociência e inteligência artificial (IA).

Ao ressaltar a importância do tema da edição, eles destacam que avanços decisivos têm ocorrido nas últimas décadas na análise da atividade cerebral e sua contraparte comportamental, bem como nas ciências de processamento de informações. “Complementaridades entre neurociência/ciência cognitiva e IA possibilitam a exploração de sinergias e levantam questões éticas entre essas disciplinas, que envolvem desafios e oportunidades enormes para o progresso da sociedade.”

Em paralelo a Sessão 2, programada para junho de 2022, em Belo Horizonte, serão realizada uma Sessão Satélite na UFMG, com conferências e mesas-redondas e a participação de mentores da ICA4 e outros convidados do meio acadêmico e do setor produtivo, com transmissão ao vivo pela internet.

Alguns dos temas dessa sessão serão: “Fundamentos e Ética da IA”, “Inteligência e Racionalidade”, “Cognição e Neurociências”, “Explorações Interdisciplinares da IA” e “IA e Ciências da Saúde”.

Selecionados

Dos 60 candidatos a participar da 4ª ICA  (23 deles brasileiros), foram escolhidos 19 pesquisadores atuantes em universidades e institutos de pesquisa do Brasil, Alemanha, França, Reino Unido, Polônia, Estados Unidos, Japão, África do Sul, Israel e Países Baixos. As áreas de pesquisa dos selecionados incluem matemática, computação, engenharia, direito, filosofia, linguística, neurociência e história.

Os três brasileiros selecionados são: o cientista de computação André Fujita (indicado pelo IEA-USP), professor associado do Departamento de Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP; a  professora associada Patricia Coelho de Soárez (com inscrição independente), do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM) da USP, especialista em avaliação tecnológica e econômica em saúde e em modelos de análise de decisão; e o linguista computacional Evandro Cunha (indicado pelo Ieat), professor da Faculdade de Letras da UFMG.

A expectativa de Fujita é participar de intensas discussões filosóficas e científicas com os demais participantes e obter “estímulos e inspiração” para tornar mais vigoroso o Programa de Pós-Graduação em Bioinformática da USP, por ele coordenado.

Fujita ressalta que a bioinformática é um campo interdisciplinar integrado por pesquisadores em matemática, ciência da computação, física, química, biologia, medicina e engenharia, entre outras. “As pessoas costumam definir a bioinformática como o estudo de big data de áreas da biologia com o uso de técnicas computacionais. Penso que poderíamos definir a bioinformática como o campo que usa inteligência artificial para descobrir como células e seres aprendem ou adquirem inteligência.”

A proposta para a ICA4 de Patrícia, que integra o Grupo de Estudos em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, é a adoção de um ponto de vista holístico na avaliação das contribuições da IA nos cuidados com a saúde, incluindo os impactos econômicos, éticos e sociais. De maneira mais específica, seu interesse são as implicações da incorporação da IA em políticas de saúde, processos de tomada de decisão e na igualdade do sistema de saúde brasileiro.

Entre suas expectativas em relação à ICA4 estão obter subsídios para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa interdisciplinar sobre a importância da IA para a tomada de decisão em saúde.  Ela espera também aprender sobre procedimentos aplicáveis e ferramentas necessárias para ampliar o impacto de suas pesquisas e alavancar o desenvolvimento de sua carreira como líder de pesquisa.

O principal interesse de pesquisa de Cunha é a comunicação mediada por computador e o uso de métodos computacionais para a solução de problemas linguísticos, especialmente aqueles relacionados com linguística histórica, revitalização de línguas ameaçadas e neurociência da linguagem.

Na ICA4, ele pretende discutir as aplicações da ciência da linguagem em IA e os efeitos da tecnologia na comunicação humana, principalmente no que diz respeito à manipulação, extremismo e disseminação de desinformação no cenário corrente de pandemia e crise climática.

Mentoria

Os participantes contarão com o apoio de 17 mentores, todos eminentes pesquisadores de reconhecimento mundial em várias áreas científicas, filosofia e artes. Entre eles figuram a bióloga molecular Ada Yonath, do Instituto Weizmann, de Israel, Prêmio Nobel de Química de 2009; o economista Robert Aumann, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2005, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, de Israel; o astrofísico e cosmólogo Martin Rees, Astrônomo Real Britânico e cofundador do Centro para o Estudo de Risco Existencial da Universidade de Cambridge; o neurologista e neurocientista António Damásio, especialista nos processos mentais subjacentes às emoções, aos sentimentos e à consciência; a cientista de computação Timnit Gebru, cofundadora do Black in AI, organização de apoio a pesquisadores e profissionais negros de IA, e uma das ex-líderes da equipe de pesquisa em inteligência artificial ética do Google; e o artista Zaven Paré, dedicado às novas mídias e robótica e colaborador do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Os coordenadores da ICA4 são: Guilherme Ary Plonski, diretor do IEA e até recentemente coordenador do Conselho Diretivo da Ubias; Estevam Barbosa de Las Casas, diretor do Ieat-UFMG; Eliezer Rabinovici, professor do Instituto de Física da Universidade Hebraica de Jerusalém e proponente do projeto Intercontinental Academia; e Olivier Bouin, diretor da Rede Francesa de IEAs e novo coordenador do Conselho Diretivo da Ubias.

Com informações da Assessoria de Imprensa da IEA-USP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ É A PRIMEIRA INSTITUIÇÃO BRASILEIRA A PLANEJAR RETORNO DAS AULAS COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA AUTODESK

A pandemia gerada pela Covid-19 desafiou diversos setores globalmente que tiveram que buscar soluções para se reinventarem. No Brasil não foi diferente, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizada no Município de Curitiba – PR, o reinventar está presente nos diferentes setores e cursos, cujas iniciativas se transformaram em ações diretas à sociedade, de várias formas, das mais simples as mais complexas, mas todas de grande importância.

Entretanto, o maior desafio para professores, pesquisadores e profissionais de educação é planejar um retorno seguro para toda comunidade acadêmica, considerando que a pandemia não acabou e, ainda, há muitas incertezas.



No Setor de Tecnologia, docentes e alunos dos cursos de Engenharia, com destaque ao mais antigo da Universidade, o curso de Engenharia Civil com 103 anos existência, estão unidos no desenvolvimento de métodos para avaliação e proposta de adaptação dos espaços físicos, mas como tecnologia inovadora que envolve equipamentos scanners 3D e uso de software cujas ferramentas disponíveis são capazes de representar os espaços e de propor alternativas de design, considerando distanciamento social, mobilidade e circulação de ar, como é o caso do Design Generativo disponível no Dynamo, ferramenta do Software Revit 2021/2022 da Autodesk.

O Design Generativo nada mais é que a inteligência artificial aplicada ao projeto. Na prática, o profissional define parâmetros do projeto em questão, que podem ser detalhados de várias formas e a tecnologia. Com isso, o software gera diversas opções de soluções com possibilidades variadas e que, na UFPR, está sendo aplicado para planejar os espaços físicos visando estabelecer um retorno gradual e seguro para todos os cursos.

A responsável pelo projeto na UFPR é a Profa. Dra. Selma A. Cubas, do departamento de Hidráulica e Saneamento, Curso de Engenharia Civil – Setor de Tecnologia. A iniciativa partiu em função de trabalhos anteriores que participou durante o ano de 2021, com o objetivo de fornecer orientações sanitárias e ambientais quanto aos cuidados durante a pandemia, visando principalmente áreas residenciais e comerciais. Porém, a maior preocupação está em preparar as instituições de ensino, pesquisa e extensão para o retorno presencial, assim reuniu professores e alunos para repensar os espaços da própria instituição. A primeira discente a participar do projeto foi a aluna do curso de Engenharia Civil Fernanda Isadora Medeiros, que por meio do desenvolvimento do seu Trabalho de Final de Curso (TFC) e pelo interesse em tecnologia aplicada à AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), pesquisou as possibilidades que o projeto generativo pode proporcionar.

O TFC foi inspirado por um tutorial de Zach Kron, gerente de produto da Autodesk, onde aplicou a ferramenta para replanejamento dois espaços da instituição considerados essenciais e, posteriormente, a metodologia desenvolvida foi repassada aos outros alunos que atualmente estão trabalhando na avaliação de todos os laboratórios do Setor de Tecnologia, visando um futuro Campus 4.0. A equipe discente participante do projeto chama-se Camaleão sendo que cada letra tem um significado: Comunicação, Adaptação, Motivação, Ação, Ligação, Estruturação, Atuação, Organização.

Dois espaços da universidade foram repensados com projeto generativo e já estão em funcionamento em conformidade com os protocolos sanitários. São eles:

– O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) que, por meio da avaliação com Design Generativo, foi determinar a capacidade máxima de pessoas no mesmo espaço, garantindo distanciamento de 2 m e área de 9 m2 por pessoa, número de colaboradores por turnos de trabalho e mudança de posição de trabalho do colaboradores. Com base na avaliação também foi elaborado um protocolo sanitário de uso do espaço e de segurança à saúde de todos.

– A área de ambulatórios do hospital veterinário, campus Curitiba: Neste caso foi possível estabelecer o número de pessoas que podem permanecer no mesmo ambulatório durante o atendimento, número de pessoas nas áreas de espera e na área de atendimento administrativo, mantendo distanciamento de 2 m e área de 9 m2 por pessoa, conforme protocolo do município. Desta forma, foi estabelecido que o atendimento fosse com hora marcada, sendo apenas duas pessoas por ambulatório, e que deve-se reservar dois ambulatórios para atendimento de emergência. Na área de espera, deverá permanecer apenas o tutor e na área de atendimento administrativo, apenas dois funcionários. Com base na avaliação foi elaborado o protocolo sanitário e de segurança à saúde.

Em ambos os projetos também foram avaliados as questões da mobilidade e circulação de ar.

Para a avaliação dos espaços, foi utilizada uma planta em CAD que foi enviada para o REVIT 2021 para a modelagem em 3D, em seguida foi feita uma análise visual dos espaços e a depois o uso do Design Generativo, para comparação.

“O Curso de Engenharia Civil está passando por uma restruturação do currículo, o que possibilita implementar ferramentas de inovação em todas as disciplinas. Também está prevista a implantação de uma laboratório exclusivo para BIM o que possibilitará o melhor entendimento da tecnologia aplicada à projetos e assim ampliar o conhecimento dos nossos alunos para que cheguem preparados para o mercado de trabalho. Ou seja, nós professores entendemos que o BIM como ferramenta é um caminho a ser seguido na indústria de AEC”, afirma a professora Selma.

Destaca-se ainda que a UFPR, por meio deste projeto, está estabelecendo uma parceria técnica com a Autodesk, com objetivo de ampliar o conhecimento e melhorar o aprendizado de todos os alunos dos cursos de engenharia. Também se destaca que o projeto pretende ampliar as ações para outras instituições de ensino.

Sobre a Autodesk

Autodesk faz software para as pessoas que criam coisas. Se você já dirigiu um carro de alto desempenho, admirou arranha-céus imponentes, usou um smartphone ou assistiu a um bom filme com efeitos visuais, significa que você já experimentou o que milhões de clientes da Autodesk estão fazendo com o nosso software. A Autodesk lhe dá o poder de fazer qualquer coisa.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Autodesk

USO DE ENERGIA SOLAR PERMITE AO SISTEMA BRT SOROCABA REDUZIR ATÉ 77% O CONSUMO ELÉTRICO

No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), concessionária reforça a mensagem sobre a importância da economia de energia elétrica e o uso de novas tecnologias

O uso de placas fotovoltaicas possibilita à operação do BRT Sorocaba economizar até 2.000 MWh (Megawatt-hora) por ano e ter uma redução de energia em 77%, considerando todos os corredores (Ipanema, Itavuvu e Oeste). No Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a concessionária destaca seu compromisso com a sustentabilidade e reforça mensagem sobre a economia de energia elétrica, a partir de fontes renováveis. Atualmente, a energia limpa é responsável por abastecer um Centro de Controle Operacional (CCO), dois terminais, 22 estações e 62 pontos de parada distribuídos pela cidade de Sorocaba.

A tecnologia adotada pelo sistema BRT permite o abastecimento total da operação, a partir da energia gerada pelos raios solares que são absorvidos pelas placas fotovoltaicas. Essas placas estão localizadas na parte superior das estruturas físicas dos terminais São Bento e Vitória Régia, nos corredores Ipanema e Itavuvu e, também, em todos os pontos de ônibus das regiões Sul, Centro e Leste. A solução possui eficiência energética, contribui para a economia e ajuda a reduzir os impactos ambientais.




Diariamente os passageiros são beneficiados por essa energia limpa, desde quem faz a recarga de celulares nos pontos de ônibus até a leitura das atualizações fornecidas pelos painéis eletrônicos nas estações. Toda operação é abastecida pelas placas fotovoltaicas. Somente a frota não faz uso de energia limpa, mas, ainda sim, possui tecnologia inovadora para menor emissão de poluentes e ruídos.

Segundo Manoel Ferreira, Diretor de Operações da Concessionária BRT Sorocaba, ter uma visão socioambiental é um pilar fundamental do projeto BRT. “Somos pioneiros no segmento de ônibus ao investir no uso de energia fotovoltaica como fonte alimentadora e o retorno para o sistema têm sido muito positivo. Temos um recurso inesgotável, que é o sol, e ele está à disposição na maioria dos dias. Aproveitamos essa energia, preservamos outros recursos e,  ainda, devolvemos o que geramos para o sistema de energia da cidade. Todos saem ganhando”, explica Ferreira.

Além da geração de energia limpa, o sistema BRT segue padrões de sustentabilidade com a água de reuso para limpeza interna e jardinagem, iluminação em LED que fornece melhor qualidade de iluminação e contribui para redução no consumo de energia elétrica e isolamento térmico nas estações, que proporciona uma climatização adequada com iluminação e ventilação.

Ao final do período de implantação, as placas fotovoltaicas também abastecerão o futuro terminal Nova Manchester, mais 10 novas estações, os 96 pontos de paradas que compõem o sistema e a garagem.

Sobre : Concessionária BRT Sorocaba

De origem 100% brasileira, o BRT Sorocaba é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), formada pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, ambas companhias com sólida experiência e reputação no setor de transportes no país. O BRT Sorocaba é responsável pela implantação do novo sistema de transporte coletivo urbano da cidade de Sorocaba e pela operação do sistema de corredores de ônibus.

Pioneira na realização de empreendimentos com concessão de transporte coletivo para construção e operação no Brasil, a companhia desenvolve suas atividades respeitando princípios éticos e legais e empregará mais de 500 colaboradores, diretos e indiretos, nas fases de obras, divididos nas áreas administrativa, de execução, social e obras.

Com informações da Assessoria de Imprensa da NUT

COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS: DESAFIOS, RESPONSABILIDADES E ALTERNATIVAS

0

 O perfil do que é descartado mudou completamente nos últimos cinquenta anos, incorporando toda uma gama de embalagens descartáveis, tidas como práticas e modernas. Coube às prefeituras municipais absorver este excesso no seu sistema de coleta

O lixo é um dos maiores problemas na gestão das nossas cidades. Interfere diretamente nas condições da saúde, já que é um criadouro de animais e insetos vetores de doenças. É um problema social, pois incentiva a vida humana em níveis degradantes. É um problema econômico, pois sua coleta, destinação final e, em muitos casos, a remediação dos lixões que hoje são ilegais, consome boa parte dos recursos públicos. E é, sem dúvida, um problema ambiental por contaminar o solo, os rios e o ar.

O lixo é também o produto final de uma lógica de produção e de consumo e não pode ser discutido em separado desse contexto. O perfil do que é descartado mudou completamente nos últimos cinquenta anos, incorporando toda uma gama de embalagens descartáveis, tidas como práticas e modernas. Coube às prefeituras municipais absorver este excesso no seu sistema de coleta.



O custo social e ambiental da reciclagem

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública – ABRELPE, menos de 4% dos resíduos coletados retornam ao processo produtivo como matéria prima, por meio da reciclagem. Um dos principais fatores para esse cenário é o custo. A coleta seletiva significa, minimamente, duplicar o sistema – entre orgânicos e embalagens – ou mesmo triplicar, ao acrescentar os rejeitos.

A partir da aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PRNS) foi instituída a corresponsabilidade de consumidores, empresas geradoras de embalagens e demais elos dessa cadeia na gestão do lixo. As associações de empresas de diferentes segmentos assinaram acordos junto ao Governo Federal, comprometendo-se com metas de recolhimento das suas embalagens. Como é impossível para cada produtor de embalagem organizar sistema de coleta seletiva própria para o seu passivo, espera-se que o sistema municipal de limpeza urbana atenda boa parte dessa demanda. Porém, o investimento na logística reversa focou nos demais elos da cadeia econômica da reciclagem e raras foram as exceções de investimento privado no sistema público.

Responsabilidade do consumidor

Quanto à responsabilidade dos consumidores, coube também aos municípios o papel de estabelecer a cobrança de taxas de produção de resíduos. No entanto, nos últimos dez anos, poucas administrações municipais se propuseram a fazê-lo.

Há, porém, um elo em comum entre municípios, empresas produtoras de embalagens e consumidores: os catadores de materiais recicláveis.

A figura do catador se confunde com a história da gestão urbana dos resíduos. Antes de qualquer lei, eles sempre foram os principais responsáveis por desafogar os aterros e os cofres públicos, movimentando a base da cadeia econômica da reciclagem e da logistica reversa e retirando das mãos dos consumidores aquilo que não deveria ir para o lixo. Há décadas esses trabalhadores criaram um sistema de coleta seletiva paralelo e se mobilizam para sair da informalidade. Foram reconhecidos como profissão no código brasileiro de ocupações e pela própria PNRS.

Ao apoiar a organização dos catadores em cooperativas, os municípios criam um sistema de coleta seletiva mais eficiente e que educa a população ao clarificar o destino socioambiental das embalagens que gera. Também reduz os depósitos clandestinos pois oferece condições dignas de trabalho a essas pessoas que alimentam o sistema informal. Ainda, atrai investimentos das empresas de transformação, como recicladoras de plásticos, em virtude do aumento da matéria prima beneficiada.

A parceria entre prefeituras e cooperativas de catadores chama à responsabilidade todos os elos da cadeia, em especial empresas produtoras de embalagens, que, por meio do investimento na infraestrutura das cooperativas, apoiam a gestão pública dos resíduos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

EVENTO DEBATE PLANO DE SMART CITIES PARA FLORIANÓPOLIS EM ENCONTRO REGIONAL

0

 O Encontro Regional da 2a. cidade mais inteligente do país traz os indicadores do Ranking Connected Smart Cities, e aponta Florianópolis como a 1ª cidade mais conectada da Região Sul, além do 2º lugar entre os municípios com mais de 500 mil habitantes

Acontece nesta terça-feira (08 de junho), às 09h (horário de Brasília), o Encontro Regional Florianópolis para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital catarinense. O Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, dá andamento à agenda de eventos regionais de 2021, que são realizados desde fevereiro até agosto, contemplando todas as 27 capitais do País.

O Encontro Regional Florianópolis é o 3º da Região Sul e o 16º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, com programação de pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; Rio Branco; Fortaleza; Porto Alegre; Palmas; São Luís; e Goiânia. As inscrições gratuitas estão em:  https://bit.ly/3gPXN9E

A iniciativa reúne especialistas em smart cities e acontece, ao vivo, em formato virtual, com apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Florianópolis e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, além do segundo lugar como a cidade mais inteligente e conectada do Brasil, a capital catarinense é a 1ª colocada da Região Sul. A cidade também atingiu a 2ª posição entre os municípios com mais de 500 mil habitantes, 3ª em Economia, 4ª colocação em Tecnologia e Inovação, 5ª em Educação e Mobilidade e Acessibilidade, além da 7ª posição em Segurança e em Saúde e Empreendedorismo. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para as cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital catarinense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Florianópolis no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Florianópolis destaca 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos, apontados no Ranking Connected Smart Cities: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia, além de adaptar os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

O Ranking CSC também traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios. A cidade está inserida no recorte dos municípios com mais de 500 mil habitantes. 

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, comenta que, na última edição do estudo, Florianópolis teve um salto de 5 posições e ficou na 2ª posição do Ranking Geral, sendo a 1ª colocada na Região Sul e a 2º colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, ficando atrás apenas de São Paulo. 
“>

“Os investimentos voltados ao desenvolvimento da cidade, no contexto de smart cities, justificam a evolução. Em 2020, Florianópolis conquistou um prêmio internacional em função do seu novo projeto de integração das linhas municipais e intermunicipais de mobilidade, que será implementado em até 2 anos. A cidade, que conta com o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), passou a atender 21 destinos enquanto, em 2019, eram apenas 9. Outro ponto que se observa é relacionado aos veículos de baixa emissão que, em 2019, eram cerca de 0,05% e, no último estudo, aumentou 0,5% e totalizou 0.10%”, disse.

Em Tecnologia e Inovação, a capital ocupa a 4ª posição no Ranking, 2ª no Sul e a 4ª posição entre os municípios com mais de 500 mil habitantes. “Florianópolis obteve um aumento significativo em 5 dos 7 indicadores do eixo, com destaque para o aumento de 86.760,8 ligações à internet por cem mil habitantes, somando 128.896,6, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”. 

“Já no indicador de trabalhadores com ensino superior, a cidade também obteve um aumento significativo e, segundo a RAIS, 48% dos seus trabalhadores têm formação superior, contra 26% no ano anterior. E os números de patentes também subiram consideravelmente, chegando a quase 29 para cada cem mil habitantes, contra 15,8 em 2019”, enfatiza o executivo.

Rigon também faz referência ao eixo Educação, onde a capital melhorou a sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que passou de 4,7 para 5,3 e deve permanecer melhorando. “A média de computadores disponíveis para mil alunos teve um grande aumento em comparação ao ano anterior, atingindo 111,8 em 2020, conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). E as despesas pagas com educação também aumentaram, sendo que em 2019 o valor pago foi de R$903,63 e, em 2020, atingiu R$976,61”, concluiu.

Florianópolis também apresentou bom desempenho em Empreendedorismo:  7ª posição no Ranking Geral, 3ª na região sul e a 7ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes; e Economia: a 3ª posição Geral; 2ª entre as cidades de mais de 500 mil habitantes e ficando atrás apenas de Campinas (SP), além da 1ª da região Sul.

Palestrantes Encontro Regional Florianópolis

Para a contextualização e apresentação de indicadores, o encontro recebe: Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities. 

No painel 1 – para apresentação do plano de cidades inteligentes – estão confirmados: Juliano Richter Pires, secretário Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Florianópolis; Jean Vogel, presidente e diretor executivo da Câmara de Smart Cities da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Ágora Tech Park; Jamile Sabatini Marques, diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira de Software (ABES); Diego Brites Ramos, vice-presidente de Relacionamento e diretor da Vertical Smart Cities da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate); 

E para o painel 2 – que discutirá as soluções para cidades inteligentes: Paulo Fraga, CEO da Cittamobi.

A programação completa está disponível em: https://bit.ly/3gPXN9E

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:

Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);

Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);

Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);

Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);

Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO). 

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil. 

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

Serviço

Connected Smart Cities & Mobility 2021

Mais informações: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

Imagens: https://www.flickr.com/photos/connectedsmartcities/albums

Organização: Necta (www.nectainova.com.br) e Urban Systems

Encontro Regional Florianópolis.

Data: 08/06/21

Horário: 09h (horário de Brasília)

Inscrições gratuitas em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/ 

Obs.: O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/

Sobre o Connected Smart Cities & Mobility

O Connected Smart Cities & Mobility, principal plataforma especializada no mercado de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e uma das maiores da América latina, foi desenvolvida pela Necta e a Urban Systems e envolve empresas, entidades e governos. A iniciativa tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Ranking Connected Smart Cities: estudo desenvolvido pela Urban Systems, por meio de metodologia própria e exclusiva, em parceria com a Necta. Além de considerar os conceitos de cidades inteligentes, como tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, o Ranking considera conceito de conectividade, investimentos em saneamento, importância da educação na formação e reprodução dos potenciais das cidades e sustentabilidade econômica. Todos os indicadores do Ranking Connected Smart Cities 2020 estão disponíveis em: http://conteudo.urbansystems.com.br/csc_urban_atual

 

Relações com a imprensa

Assessoria de Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities & Mobility

Patrícia Esteves (Mtb 49995)

+55 13 98808-8470

imprensa@nectainova.com.br   

WORLD SUMMIT AWARDS, MAIOR PREMIAÇÃO DE INOVAÇÃO DIGITAL, ABRE INSCRIÇÕES PARA EDIÇÃO 2021

Projetos inovadores, com impacto social e soluções ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem participar

O World Summit Awards (WSA) Brasil, abre suas inscrições para a edição 2021. Empresas com projetos inovadores que tem impacto na sociedade podem e devem participar. Trata-se de um verdadeiro festival tecnológico de diversidade, inovação, acessibilidade e inclusão. Muito mais do que premiar um trabalho de vanguarda, o WSA nasceu com o objetivo de reforçar a mensagem de que as tecnologias da informação e comunicação são indispensáveis para o desenvolvimento, seja no plano pessoal, nacional ou global.

No Brasil, o Prêmio seleciona, promove e divulga anualmente os projetos mais inovadores, criativos, inclusivos e com maior impacto social que ofereçam soluções para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Nos 18 anos de existência do WSA, já foram premiados mais de 700 projetos, vindos do mundo todo.

“Faremos da edição 2021, a maior na história no Brasil! Contamos com a parceria e o apoio de empresas e instituições ligadas à tecnologia e publicidade, cientes e conscientes da importância que o prêmio representa e no valor que ele agrega aos vencedores globais.” – afirma Cid Torquato, embaixador do Prêmio no Brasil.

Apoiam o prêmio grandes instituições como: ICOM Libras, Digitalks, Ouvi, Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME), Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), Associação Brasileira de Marketing de Dados (ABEMD), Associação Brasileira dos Agentes Digitais (ABRADI), Associação dos Profissionais de Propaganda no Brasil (APP Brasil) e Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (BRASSCOM).

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de junho, acessando o site www.premiowsa.com.br. Os vencedores da etapa brasileira serão conhecidos em evento virtual que será realizado na segunda quinzena de agosto, em data anunciada
em breve. Depois serão encaminhados para concorrer a etapa global do WSA em setembro, seguindo o calendário Global – portal https://wsa-global.org

 

Sobre o WSA
O World Summit Award – WSA é uma premiação global com o intuito de selecionar e promover os melhores e mais inovadores conteúdos digitais do mundo, valorizando a relevância em relação ao contexto em que foi criado, bem como a contribuição a inclusão e acessibilidade digitais.

O WSA teve início em 2003, em Genebra, no âmbito da cúpula das Nações Unidas sobre a Sociedade da Informação (WSIS – World Summit on the Information Society) e vem sendo realizado a cada dois anos, sendo coordenado pelo Centro Internacional de Novas Mídias (ICNM – International Center for New Media), de Salzburg, Áustria.

A competição global é resultado de seleções nacionais, envolvendo mais de 180 países, que, em concursos locais, selecionam as melhores práticas e os melhores projetos em oito categorias nas áreas de Governo, Saúde, Educação, Ambiente e Energia Verde, Cultura e Turismo, Urbanização, Negócios e Inclusão. Qualquer órgão público, empresa, entidade ou indivíduo pode concorrer ao prêmio. No Brasil, foi criado também uma categoria especial, que premia o melhor projeto, dentro dos escolhidos nas oito categorias, em termos de Acessibilidade.

Para mais informações acesse o site www.premiowsa.com.br e as redes sociais @wsabrasil

Com informações da Brasccon

DA TEORIA À PRÁTICA: COMO IMPLEMENTAR ESG NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Projetos inovadores, com impacto social e soluções ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem participar

Entre o desejo de adotar medidas sustentáveis e colocá-las em prática há uma longa distância no ambiente corporativo. A questão é que apenas a boa vontade não é mais suficiente para atrair oportunidades de negócio. Dessa forma, é preciso dar um passo a mais e buscar soluções, como a proposta de implementar ESG na construção civil.

Este conceito é novo, mas está ganhando espaço entre as empresas de diferentes setores. A sigla refere-se a meio ambiente, desenvolvimento social e governança e, de forma resumida, pode ser compreendida como indicadores que buscam aferir o impacto e a influência destas áreas nos processos operacionais.



Natural, portanto, sua utilização em projetos de construção e reforma de edificações no Brasil – afinal, vai ao encontro das tendências apresentadas no setor. Nos últimos anos, temas como prédios verdes e sustentabilidade passaram a fazer parte do dia a dia de empresas e profissionais da área.

Não há mais como ignorar o impacto das edificações na biodiversidade e até na própria saúde das pessoas. Assim, implementar ESG na construção civil é uma forma eficiente e inteligente de mostrar a investidores, organizações e poder público que o setor acompanha as boas práticas nacionais e internacionais.

Até porque trata-se de um mercado-chave para a recuperação econômica nacional. Mesmo diante da pandemia, a indústria da construção cresceu 8,3% de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI). Além disso, representa, sozinho, 7% do PIB brasileiro e é o principal indicativo de geração de empregos e renda.

 

O ESG melhora imagem e amplia investimentos 

Não é novidade que o mundo se transformou nos últimos anos. Hoje, é preciso que as organizações demonstrem diariamente boas práticas para atingirem os resultados esperados. Dessa forma, o conceito resolve duas questões imprescindíveis nesse cenário: a atração de novos investimentos e a melhoria na imagem pública.

Implementar o ESG na construção civil faz com que os projetos sejam atrativos a novos investidores por reforçar o respeito às principais práticas globais. Essas métricas estão entre as mais valorizadas (e requisitadas) por bancos e fundos na hora de avaliar oportunidades de negócios – e é algo que irá se acentuar ainda mais nos próximos anos.

Além disso, também serve para valorizar aspectos do projeto, principalmente no impacto socioambiental ao privilegiar a saúde e bem-estar das pessoas e do planeta. Afinal, uma das premissas na utilização desse conceito é a transparência nas práticas e nas políticas – o que garante uma imagem mais positiva aos stakeholders.

Como implementar ESG na construção civil? 

Ok, é fácil compreender a teoria, mas e na prática? Como incluir esses indicadores na avaliação e desenvolvimento de projetos na área? Com pesquisa e planejamento, é possível identificar tarefas que podem adequar o trabalho às normas previstas nos indicadores. Confira algumas propostas:

Gestão de resíduos 

Não há dúvidas de que a geração e o descarte de resíduos sólidos é uma das maiores preocupações que envolvem o setor. Implementar o ESG na construção civil passa, portanto, por sua gestão adequada, evitando desperdícios de materiais e reciclando e reutilizando o que for possível no andamento da obra.

Economia de recursos naturais

Outro tópico que deve ser planejado com atenção é a utilização de recursos naturais. Estimativas mostram que a construção civil consome, sozinha, entre 50% e 75% dos insumos gerados pelo planeta. É preciso controlar a emissão de poluentes, assim como economizar água e energia elétrica antes, durante e depois da conclusão do projeto.

Segurança dos trabalhadores e dos ocupantes

Antes mesmo de colocar o primeiro tijolo, o projeto precisa deixar claro quais são as regras e políticas de segurança para todos os trabalhadores. É importante preservar a saúde das pessoas e reduzir riscos de acidentes, não apenas das pessoas que estiverem no canteiro de obras, mas dos moradores e ocupantes das edificações já concluídas.

Presença social 

Quais medidas o projeto adota para estimular o desenvolvimento social? No caso de edificação comercial, é possível criar propostas de mobilidade, como áreas para bicicletas. Outras opções incluem coleta seletiva e apoio a cooperativas da região, além da manutenção de áreas verdes na parte externa dos prédios.

Conforto, saúde e bem-estar 

Por fim, implementar ESG na construção civil implica em reconhecer que a edificação vai além de sua funcionalidade de moradia ou espaço de trabalho. É necessário garantir, em última instância, o conforto, a saúde e bem-estar das pessoas. Para isso, além de utilizar técnicas de uso inteligente de recursos, adotar medidas sustentáveis como iluminação natural e ventilação.

Saiba como passar da teoria à prática! 

O conceito de ESG na construção civil não pode ser um mero discurso de marketing, com pouco efeito prático no dia a dia do mercado. É preciso incorporá-lo em todos os processos e, principalmente, avaliá-lo continuamente para saber se o projeto segue respeitando as normas ambientais, sociais e de governança.

Nesse sentido, a incorporação de certificações surge como alternativa. O LEED, por exemplo, é uma das mais importantes do mundo e, no Brasil, é oferecido pelo GBC Brasil. Com suas técnicas, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos.

PNUMA REALIZA WEBINAR PARA DISCUTIR RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS NO BRASIL

0

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o PNUMA irá promover diversos debates sobre preservação ambiental entre os dias 07 e 11 de junho

Organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data para ação ambiental, unindo governos, empresas e pessoas para debaterem ações  que busquem a promoção do desenvolvimento sustentável. Desde 1974, a data é celebrada todos os anos em 5 de junho, sendo que, a cada ano, a organização do dia é realizada por um país diferente, onde as comemorações oficiais acontecem. 

Com a meta de expandir e restaurar as florestas do país em cinco anos com um ‘tsunami de 10 bilhões de árvores’, o Paquistão será o próximo anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente. Com o tema Restauração de Ecossistemas, o PNUMA pretende impulsionar mudanças em hábitos de consumo e nas políticas ambientais nacionais e internacionais. 



Restaurar ecossistemas significa auxiliar na recuperação de ecossistemas degradados ou destruídos, assim como promover a conservação dos que ainda estão intactos. Até 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas degradados pode gerar até U$ 9 trilhões em serviços ecossistêmicos, além de remover de 13 a 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil irá realizar, de 7 a 11 de junho, uma série de webinars que buscam debater os aspectos fundamentais para a conservação e restauração dos ecossistemas de todos os biomas brasileiros. Confiras:

AMAZÔNIA 

Sendo o lar de mais de um terço das espécies do planeta, a Amazônia sofre com a exploração indevida que causa danos irreversíveis para o equilíbrio ambiental. No dia 07 de junho, acontecerá o webinar que discutirá os aspectos fundamentais para a conservação e restauração do bioma amazônico. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

OCEANOS

Os Oceanos abrigam uma biodiversidade da qual dependem mais de 3 bilhões de pessoas  ao redor do mundo, além de garantirem a regulação climática do planeta. O webinar que acontecerá no dia 08 de junho conta com a participação de especialistas para discutir os desafios acerca da sobrepesca, mudanças climáticas, despejo de águas residuais e a poluição plástica que ameaçam esse ecossistema. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

MATA ATLÂNTICA

Com cerca de 70% da população brasileira vivendo no território de Mata Atlântica e utilizando diariamente de suas nascentes e mananciais para abastecimento urbano, o bioma sofre com problemas de crise hídrica graças à degradação ambiental, desmatamento e poluição. Organizado em parceria com a TNC Brasil e a Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura, o webinar, que acontecerá no dia 09 de junho, tem como objetivo debater estratégias de restauração da Mata Atlântica. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

CERRADO

Contando com 2 milhões de km² espalhados por 10 estados, o Cerrado é a segunda  maior formação vegetal brasileira. Em parceria com WWF Brasil e a Araticum, o webinar do dia 10 de junho irá discutir os aspectos fundamentais para a conservação e restauração deste bioma que é hoje um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

CAATINGA, PAMPA E PANTANAL 

O webinar dos três biomas acontecerá no dia 11 de junho em parceria com a Sociedade Brasileira para a Restauração Ecológica. Com ecossistemas complexos, a Caatinga, Pampa e Pantanal representam parte crucial da biodiversidade do país, sendo que o webinar tem como meta discutir os aspectos fundamentais para a conservação e restauração desses biomas. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

Para saber mais sobre a iniciativa do Programa para as Nações Unidas para o Meio Ambiente, clique aqui.

CICLO REFLETIRÁ SOBRE A CULTURA ELETRÔNICA E SEUS EFEITOS EM VÁRIAS ÁREAS

A presença da computação na vida cotidiana, o avanço do conhecimento, a arte e a própria ideia do que define o ser humano serão debatidos no ciclo de encontros Reflexão eCultura: Cortes e Montagens, nos dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de julho, via internet [veja a programação abaixo].

Organizado pelo Grupo de Estudos Culturas e Humanidades Computacionais do IEA, o ciclo terá exposições e sessões de interpretação nos cinco encontros, que tratarão do uso do computador na arte, na biologia, nos museus, na economia e na governança.



Poderão se inscrever para as 30 vagas disponíveis graduandos e graduados de qualquer área do conhecimento. As inscrições devem ser feitas por formulário online até as 15h do dia 18 de junho. Graduandos devem apresentar o histórico escolar e os graduados, certificado de conclusão do curso ou diploma. O resultado da seleção será divulgado no dia 25 de junho.

Para receber declaração de participação, os inscritos deverão comparecer a pelo menos quatro dos encontros e enviar à organização, no prazo de até 30 minutos após o encerramento de cada encontro, um texto entre cinco e dez linhas em que sumarizem a ideia-chave discutida, apresentem uma pergunta pertinente ou levantem um ponto para discussão.

Programação

Quintas-feiras de julho, das 9 às 12h

  • Dia 1º – O Sentido da eCultura (O que diz a cultura eletrônica)
    Expositor: Teixeira Coelho – autor de “eCultura: A Utopia Final e de Sinais” (2019) e “Sinais e Maravilhas da Era Digital” (2021), ex-diretor do MAC-USP e ex-curador-coordenador do Masp.
  • Dia 8 – Arte e algoritmo (O Que é, como é, o que muda)
    Expositor: Marcos Cuzziol – desenvolvedor de games, curador das exposições “Consciência Cibernética?” (2018) e “Emoção Artificial” (2012); ex-gerente do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural.
  • Dia 15 – Computação e biologia (O digital mudando um saber)
    Expositor: Marcos Buckeridge – diretor do Instituto de Biociências (IB) da USP, membro-relator do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU em 2014 e coordenador do Centro de Síntese USP Cidades Globais do IEA.
  • Dia 22 – Blockchain: economia e democracia (A sociedade no controle)
    Expositor: Luli Radfahrer – pesquisador da sociedade digital e colaborador do jornal “Folha de S.Paulo”; seu livro mais recente, “Enciclopédia da Nuvem”, compila e analisa ferramentas e serviços de computação em nuvem.
  • Dia 29 – Antes de computar, pensar (A computação no ensino)
    Expositora: Clara Gonçalves – diretora do Parque Tecnológico da Universidade do Porto (Uptec) desde sua fundação em 2007 até 2019; integra o Comitê Diretor da Future of Computing Summer School da Uptec; recebeu em Portugal o Personalidade do Ano de 2019 em Inovação.

Com informações da IEA-USP

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EDUCAÇÃO