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Bloco 3 – Veículos pesados (Ônibus, caminhão, VUCs e veículos comerciais)

A série online ‘Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica’ debate a indução e o crescimento da inserção da mobilidade elétrica em atividades produtivas.

A iniciativa conta com as participações de Marília Neves, Coordenadora Técnica – PNME; Adalberto Maluf, Diretor – BYD; Guilherme Cavalcante, CEO e fundador – Ucorp; Marcus Regis, Coordenador Executivo – PNME e Robson Cruz, CEO e Fundador – Barassa & Cruz Consulting.

CUIABÁ ABRE AS PORTAS PARA O ENCONTRO REGIONAL DO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

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O objetivo é reunir governo local, entidades e empresários da capital para debaterem ideias no contexto de cidades inteligentes 

Na próxima terça-feira, 20, é a vez de Cuiabá receber o encontro regional do Connected Smart Cities & Mobility. A capital do Mato Grosso faz parte da agenda de pré-eventos regionais, que acontecem desde fevereiro, para que governo, entidades, e empresários possam debater ideias e pensar projetos no contexto das Smart Cities. 

O Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta – Conexões com Propósito, tem o objetivo de discutir iniciativas de smart cities, no contexto nacional e, também, regional. Desta vez, a contextualização será sob a ótica da realidade cuiabana. Os encontros regionais fazem parte da agenda de eventos de 2021, contemplando as 27 capitais do país.



A iniciativa reúne especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual. É necessária a inscrição prévia pela plataforma Connected Smart Cities. O inscrito recebe o link de acesso por e-mail. A pauta principal é apresentar o Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Cuiabá, tomando por base os dados registrados no Ranking Connected Smart Cities de 2020. 

Conforme o estudo, Cuiabá encontra-se na 30ª posição entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, e na 6ª entre as cidades da região Centro-Oeste. A cidade de Cuiabá ocupa a 37ª posição no eixo de TECNOLOGIA E INOVAÇÃO do Ranking Connected Smart Cities. Dentre os destaques da cidade, está a infraestrutura tecnológica oferecida às empresas e à população. São quase 37% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 mb.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para as cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Cuiabá no Ranking Connected Smart Cities

As discussões dos encontros regionais focam 11 eixos temáticos, que devem avaliar a mobilidade, o urbanismo, o meio ambiente, a educação, a saúde, a segurança, a energia, o empreendedorismo, a tecnologia e inovação, a governança e a economia, priorizando sempre a realidade local. 

Além dos resultados gerais, o Ranking Connected Smart Cities & Mobility traz análises dos eixos temáticos, permitindo uma visão regional do Brasil, considerando o porte de municípios com mais de 500 mil habitantes. Mais um eixo em que Cuiabá se destaca é o EMPREENDEDORISMO, a cidade ocupa a 49ª posição no Ranking Connected Smart Cities; e a 5ª posição na região Centro-Oeste. 

Para Willian Rigon, diretor da Urban Systems, e responsável pelo Ranking Connected Smart Cities, as cidades inteligentes olham para a base e Cuiabá, assim como muitas capitais, precisa voltar atenção para a educação, inclusive a básica. A cidade subiu sua nota IDEB (anos finais do fundamental) de 4,5 para 4,7 e deve permanecer melhorando, assim como deve qualificar os professores da rede pública, onde 0,7% ainda não possuem formação superior e atuam no ensino médio”, afirma Rigon.

Palestrantes Encontro Regional 

Para palestrar neste encontro regional, estão confirmadas as presenças de Pollyana Bandeira, Economista da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Rogério Nunes, Coordenador do Parque Tecnológico do Mato Grosso, Débora Sotto, Pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados  – Programa Cidades Globais – IEA (USP), Antônio Andrade, Analista de Mobilidade da Kido Dynamics, Marcelo Tavela, Coordenador de Comunicação da Moovit, Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility e Willian Rigon, Diretor e Sócio da Urban Systems Brazil. 

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais

O USO DE ENERGIA SOLAR EM SUPERMERCADOS

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A rede varejista de alimentos, como hiper e supermercados, tem sofrido com a alta da energia elétrica no Brasil. Com os constantes reajustes que o Governo tem repassado aos consumidores, é inevitável que esse valor também chegue aos alimentos como forma dos supermercados equilibrarem a conta.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a conta de energia é o segundo maior gasto de um supermercado, atrás apenas da folha de pagamento, representando um gasto de mais de 3 bilhões de reais no mercado varejista.



Dentre os maiores itens de consumo em um supermercado, encontra-se o sistema de refrigeração (40% de gastos), principalmente se o estabelecimento conta com açougue e câmaras frias, ar-condicionado (varia entre 30% e 50%) e iluminação, na média, até 20%.

Por conta dessa situação, muitos estabelecimentos têm buscado soluções para que esses gastos não minimizem ainda mais a sua margem de lucro. Uma das saídas encontradas pelo setor tem sido o investimento em energia fotovoltaica.

Jessé Jaelson da Silva, sócio e diretor da Entec Solar, empresa de Curitiba que desenvolve tecnologia para energia fotovoltaica, diz que os supermercados são locais ideais para a implantação de projetos com rápido ROI (retorno sobre o investimento), alta capacidade de geração de energia, além de ser sustentável.

“Um supermercado é o tipo de local classificado como ‘ótimo’ para o desenvolvimento de um projeto com energia solar. Desde a facilidade e espaço para a instalação de placas solares, até pela economia com energia, que pode chegar a 95%: tal estabelecimento tem o perfil ideal para se transformar em micro usina”, reforça Jessé da Silva.

A Distribuidora Betel, supermercado localizado em Curitiba, fez a aposta em energia fotovoltaica em novembro de 2020. A conta de energia, que girava em torno dos R$ 1.800,00, caiu para perto de R$ 300,00 com o novo sistema, uma redução de 83% na fatura. Para a instalação e habilitação do sistema, foram gastos R$ 120 mil, que, dado os ajustes nos preços da luz, terá um retorno sobre o investimento em três anos. Mas, a economia mensal já chega aos clientes da empresa, garante o proprietário Paulo Fontoura. “Revertemos a economia em preços diferenciados, ampliação da loja e contratação de funcionários, o que vai impactando no crescimento da empresa.”

Segundo o diretor da Entec Solar, normalmente, supermercados são projetados com uma grande área de teto, o que facilita e permite a instalação de muitas placas solares, aumentando a capacidade de captação de luz solar e geração de energia.

Vantagens

O especialista da Entec Solar conta que entre as vantagens de um sistema solar está a sua durabilidade. Em média, os equipamentos têm vida útil de 25 anos com baixíssima necessidade de manutenção, o que reduz ainda mais os gastos. Após a instalação do sistema, a economia, em relação aos gastos com a energia convencional, do sistema público, pode cair em até 95%. Claro que isso depende da demanda energética do estabelecimento, que, pode ser alta por conta dos sistemas de refrigeração e condicionamento de ar.

“É importante realizar uma avaliação exata do gasto energético atual e futuros retornos do investimento. Na Entec, por exemplo, todas as variáveis e os custos são claramente mostrados ao cliente pelos nossos especialistas, com base no seu potencial de geração e uso”, diz Jessé da Silva.

Um último benefício é a própria imagem que o estabelecimento ganha ao apostar em fontes renováveis de energia. Como a energia fotovoltaica é gerada exclusivamente a partir da luz solar, o impacto ambiental para sua geração é zero.

“Além de toda economia e durabilidade, é fundamental que os estabelecimentos também pensem na questão da ‘energia limpa’, pois é uma forma de contribuir com a sociedade que está à sua volta”, finaliza o CEO da Entec Solar.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PRIMEIRO BAIRRO SANDBOX DO PAÍS ENTRA NA FASE DE TESTES PARA DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS E INOVAÇÃO

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O lançamento da etapa Vila A Inteligente acontece nesta sexta-feira (16)

O evento desta sexta-feira, 16, em Foz do Iguaçu (PR), marca a entrega da primeira fase do Programa Vila A Inteligente, que consiste na instalação das tecnologias utilizadas no primeiro bairro Sandbox do país. A segunda etapa do projeto prevê a intensificação dos testes das tecnologias de cidades inteligentes, além da instalação das startups e empresas âncoras, por meio do edital Smart Vitrine.

A solenidade será realizada no Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), às 11h, e contará com a presença do governador do estado do Paraná, Ratinho Junior; do prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general João Francisco Ferreira; do diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), general Eduardo Garrido; e do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Igor Calvet; dentre outras autoridades. Aqui você acompanha a cerimônia em tempo real: https://bit.ly/LancamentoVilaAInteligente



A primeira fase do projeto consistiu na instalação dos semáforos inteligentes, luminárias inteligentes, pontos de ônibus inteligentes e um Centro de Controle e Operações (CCO). Com a conclusão dessa fase, o ambiente urbano entrará para a etapa de testes e validações das tecnologias instaladas e das soluções de inovação por parte de empresas de tecnologias e startups.

O Programa Vila A Inteligente é operacionalizado em um Sandbox, que é uma área livre de regulação para testes e validações de tecnologias de cidades inteligentes. Trata-se de um ambiente onde as empresas poderão testar suas tecnologias, validar com a população e, em caso de sucesso, replicar para todo o município. Essa área é delimitada por meio de um decreto.

Smart Vitrine

Na última semana, o PTI lançou o edital Smart Vitrine, voltado para a seleção de empresas que vão demonstrar e validar soluções para resolver problemas reais da população e melhorar a qualidade de vida. O Smart Vitrine integra o Programa Vila A Inteligente, e marca o início de sua segunda fase.

O Vila A Inteligente é um programa com investimentos da ABDI, executado pelo PTI e Itaipu Binacional, em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu e da COPEL. O objetivo é testar a assertividade de soluções de cidades inteligentes em um espaço urbano real com experimentação e validação, em benefício do bem-estar da população, com a participação do Inmetro no que diz respeito à certificação das tecnologias.

 

*Com informações da Assessoria de Imprensa do Parque Tecnológico Itaipu

 

SEINFRA ABRE AGENDA DE REUNIÕES PARA RECEBER CONTRIBUIÇÕES DO MERCADO PARA O PROGRAMA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS

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Poderão ser agendados encontros virtuais e presenciais, em São Paulo e Belo Horizonte

Entre os dias 19 e 23 de julho, empresas e investidores interessados em contribuir com sugestões e recomendações para o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de Minas Gerais poderão se reunir, por meio de videoconferência, com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), responsável pela estruturação do Programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).

Os interessados poderão fazer a requisição de agendamento da reunião pelo e-mail rodoviasmg@bndes.gov.br, com o assunto market sounding.

Já no período de 26 a 30 julho, a equipe técnica da Seinfra estará disponível para reuniões presenciais. Os encontros poderão ser realizados na sede da Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, ou na Seinfra, em Belo Horizonte.



As solicitações de agendamento para as reuniões presenciais deverão ser encaminhadas para o e-mail lotesrodoviarios@infraestrutura.mg.gov.br, também com o assunto “market sounding”.

Programa de Concessões

Em todo estado, a malha que será concedida totaliza uma extensão de 3.250 quilômetros e contempla cerca de 120 municípios, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de pessoas.

A expectativa do Governo de Minas é que sejam atraídos mais de R$ 11 bilhões em investimentos privados para a ampliação de capacidade e recuperação das rodovias, fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

A redução das mortes no trânsito será um dos principais benefícios. Apenas nas rodovias sob responsabilidade do Governo de Minas, gasta-se, anualmente, cerca de R$ 366 milhões com acidentes fatais no trânsito, R$ 698 milhões com feridos e ainda R$ 67 milhões com vítimas sem ferimentos.

A expectativa com o Programa de Concessões Rodoviárias é uma melhoria geral da qualidade das rodovias do Estado, impactando diretamente na redução dos acidentes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MINFRA LANÇA O RELATÓRIO DA CONSULTA ESTRUTURADA DA POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) lançou o Relatório da Consulta Estruturada da Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros, realizado em parceria com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). O documento faz parte da segunda etapa das ações para o desenvolvimento do transporte ferroviário de passageiros no Brasil, bem como sua política pública, e foi lançado durante o Workshop Financiamento do Transporte Ferroviário Regional, realizado pela ANPTrilhos e o MInfra.

O Coordenador Geral de Estudos e Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcus Vinícius Fagundes Mota, apresentou o documento, quem tem o objetivo de aprofundar as discussões sobre a formulação de políticas para o desenvolvimento do transporte ferroviário de passageiros, reunindo as contribuições para a definição dos elementos da Política Nacional.



A consulta foi gerada a partir da sistematização das contribuições obtidas durante as reuniões participativas que aconteceram em julho de 2020. Durante os encontros, foi possível colher subsídios, por parte de diversas entidades, para a conclusão do relatório. Após a análise da ação macro, foi possível realizar o aprofundamento, identificação e detalhamento dos temas para, assim, identificar possíveis parceiros para a elaboração do plano.

A íntegra do Relatório Consulta Estruturada está disponível neste link: https://bit.ly/3y4Ui4d

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GESTÕES INTELIGENTES DE RECURSOS HÍDRICOS

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A adoção de tecnologias emergentes nos sistemas de gerenciamento de água ajuda a melhorar a conservação da água, a prevenção de enchentes, no controle da poluição, na proteção da qualidade e segurança hídrica, e tem efeito direto na saúde e qualidade de vida da sociedade

Empresas de saneamento ao redor do mundo estão  adotando tecnologias inteligentes para melhorarem seus processos e aumentarem a eficiência de operações e serviços. Estas tecnologias permitem que se criem sistemas de detecção, mensuração e gravação de dados que se comunicam e interagem com operadores e gerentes de sistema e permitem a análise aprofundada de situações e o desenvolvimento de planos de ação e de manutenção.

As tecnologias adotadas e seus usos

Cada vez mais, percebe-se a adoção de instrumentos com sensores digitais que coletam e transmitem dados em tempo real para uso em pluviômetros, medidores de vazão e para monitoramento de qualidade de água. As companhias de saneamento também têm implementado sistemas de controle e aquisição de dados para otimizar processos de forma remota. Para melhorar o mapeamento e gerenciamento de recursos, são adotados sistemas de informação geográfica (GIS) para coletar e avaliar informação espacial de recursos hídricos, gerando modelos de redes totalmente integrados que permitem a análise e o gerenciamento de dados ambientais.

Todos estes componentes são integrados através de softwares que modelam sistemas de infraestrutura e ambientais que possibilitam otimizar processos decisórios e gerenciamento de crises e riscos. Isto também traz benefícios diretos à população ao permitir uma mensuração inteligente de consumo e tarifas, a criação de uma base completa de dados sobre os clientes, e o design de modelos hidrológicos que promovam segurança hídrica a longo prazo.

Exemplos de gestão inteligente de recursos hídricos

Nos Estados Unidos, a sede da Agência de Proteção Ambiental dos EUA em Washington aprimorou seu existente sistema de captação de água da chuva, que tem capacidade de quase 23 mil litros, com controles em tempo real que gerencia a retenção de água de chuva e garante um uso mais efetivo. O sistema permite que a EPA monitore o volume de água capturada e utilizada ao longo do tempo. Enquanto isto, o estado da Califórnia desenvolveu um projeto que possui uma ferramenta de GIS para munir municípios com ferramentas de infraestrutura verde que avaliam a qualidade da água em escalas de bácias hidrográficas.

Na cidade do Kansas, existe um aplicativo para celular e web que mostra dados ao vivo sobre os rios da região, para que os usuários possam tomar decisões sobre suas atividades recreativas em tempo real. A cidade também instalou sistemas inteligentes para suas redes de saneamento e coleta de água da chuva, e hoje tem uma maiores redes de sensores para gerenciamento de esgoto do mundo.

Finalmente, o Centro Nacional de Pesquisa e Educação sobre os Grandes Rios, associação de entidades civis do Illinois, criou uma rede de bóias de monitoramento que coletam dados contínuos e em tempo real da qualidade da água nos rios Mississipi, Missouri e Illinois. Estes dados, junto com outros coletados pelos governos federal, estadual e local ficam disponíveis a todos através de portais virtuais.

A realidade brasileira

Existem diversos exemplos de gestão inteligente da água no Brasil já em operação e, com o novo marco legal do saneamento, veremos cada vez mais operadores de saneamento adotando estas tecnologias para diminuírem as perdas e riscos nos sistemas de abastecimento e tratamento de água e efluentes. Além disso, investimentos e estratégias terão que ser amplamente avaliadas e implementadas para que elas consigam atingir as ambiciosas metas de universalização de água e esgoto até 2033.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PESQUISADOR DA UFMG PROPÕE PLANO PARA ABASTECIMENTO FOTOVOLTAICO EM FERNANDO DE NORONHA

Após mapeamento do terreno com drone, engenheiro traçou diferentes cenários de transição energética para a ilha

A substituição da fonte de energia térmica pela fotovoltaica é, de forma geral, um movimento mitigador de prejuízos financeiros e ambientais. No caso da ilha de Fernando de Noronha (FN), por se tratar de uma das principais referências turísticas do país, a transição também representaria uma vantagem simbólica, uma vez que se alinha ao conceito de turismo sustentável – tendência crescente nos últimos anos.

“Ainda hoje, FN depende da importação de óleo diesel para seu abastecimento elétrico. Apenas 8% da eletricidade gerada na ilha é oriunda de fontes renováveis. Além da maior emissão de poluentes atmosféricos, isso gera muitas despesas relacionadas com a compra, transporte e armazenamento de óleo diesel”, detalha o engenheiro ambiental Daniel Carneiro Salim, pesquisador do Instituto de Geociências (IGC) da UFMG.



Mediante o mapeamento do território da ilha de FN por meio da fotogrametria com drone, Daniel Salim elaborou diferentes propostas para a transição energética renovável, levando em conta variáveis como custo dos sistemas, preservação de áreas verdes e o engajamento da população. O pesquisador também identificou, no território da ilha, as superfícies que são capazes de gerar energia fotovoltaica, e se essa fonte é capaz de suprir toda a demanda energética da ilha.

A pesquisa resultou na dissertação de mestrado A combination of UAV photogrammetry and GIS irradiation modeling to suggest scenarios of PV transition in Fernando de Noronha Island (PE, Brazil), defendida no dia 30 de março, no Programa de Pós-graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais.

Cenários


A transição energética no modo ‘descentralizado’, de acordo com o engenheiro, se daria por meio da instalação de módulos de energia fotovoltaica nos telhados dos imóveis. “Nesse caso, a prioridade é evitar a ocupação do solo, mantendo as áreas preservadas. Do ponto de vista ambiental, o aproveitamento máximo dos telhados é o ideal”, argumenta. Essa opção seria também importante, na avaliação de Daniel Salim, porque implicaria engajamento da população local no processo.

Por outro lado, haveria ganhos no campo da logística com a eventual construção de uma grande usina de energia fotovoltaica, em vez de vários pequenos sistemas. Essa alternativa também ficaria muito mais barata. “A ilha tem espaço para isso, ou seja, dispõe de muitas áreas abertas com potencial fotovoltaico suficiente para atingir a transição”, acrescenta o ambientalista. As áreas sugeridas para instalação das usinas, como sublinha o autor, são aquelas previamente desmatadas, o que não aumentaria a pressão sobre as terras com vegetação.

Daniel Salim elaborou nove cenários para a distribuição dos sistemas entre os telhados e as áreas abertas, variando no número de imóveis adaptados (25%, 50% ou 75% das edificações) e na proporção da área ocupada em cada telhado (10%, 25% ou 50% das superfícies). Conforme a projeção do autor, a transição energética da ilha dependeria da concepção de um sistema fotovoltaico capaz de produzir anualmente 20,2 gigawatts-hora  (GWh) – o mesmo volume gerado em 2018 pela termelétrica de Tubarão, atualmente a principal fonte de abastecimento da ilha.

“No cenário mais barato, 25% das edificações da ilha teriam seu próprio módulo fotovoltaico, que ocuparia 10% da superfície do telhado. A área total dos sistemas seria de 6.204 m², indicando um potencial de produção fotovoltaica anual de 1,7 GWh. Isso demandaria a produção anual de outros 18,5 GWh  por via de usinas fotovoltaicas, que ocuparia 6,6 hectares. A descentralização, nessa hipótese, seria de 8,5 %, e o custo aproximado dos sistemas fotovoltaicos seria de US$ 550 mil”, detalha o pesquisador. No cenário diametralmente oposto, com descentralização de 100%, o custo chega a US$ 2,16 milhões.

Como apurou Daniel Salim, em 26 áreas abertas na ilha de FN, o potencial de geração fotovoltaica anual é de 67 GWh. Já o potencial dos telhados é de 51,6 GWh. “Se somados, temos o equivalente a quase seis vezes o montante de eletricidade gerada pela termelétrica de Tubarão”, informa.

Backup


De acordo com o autor, a geração deve ser integrada com um sistema de baterias inteligentes e um equipamento a diesel operando minimamente para controle da frequência e tensão na rede de distribuição, como alternativa de backup. Dessa forma, durante a noite ou em dias nublados, o sistema de bateria compensaria o menor fluxo de energia fotovoltaica.
Daniel Salim esclarece que seu estudo é restrito à logística e aos custos da usina e dos sistemas descentralizados, mas não contempla toda a mudança na estrutura da ilha, que inclui, por exemplo, além do sistema de backup, a manutenção da rede de distribuição e de aplicações smart grids (sistemas de transmissão de energia elétrica dotados de tecnologia da informação).

O autor também observa que, embora o estudo de caso tenha sido procedido em um ambiente de ilha remota, com sistema de energia isolado, o fluxo de trabalho proposto pode ser replicado em várias escalas e em praticamente qualquer ambiente. Comunidades isoladas em florestas, regiões áridas, cidades conectadas ao sistema nacional de energia, áreas de zoneamento específicas (residenciais, comerciais, industriais, recreativas) e empresas privadas (propriedades agrícolas e rurais, hotéis, fábricas, entre outros) estão entre as possibilidades de aplicação da metodologia.

“Os resultados dessa pesquisa contribuem para que as cidades tenham energia acessível e limpa e fomentem a indústria, a inovação e a infraestrutura”, conclui Daniel Salim.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABES FECHA PARCERIA COM A BLUE EDTECH PARA AUMENTAR A CAPACITAÇÃO DE JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO VOLTADO PARA TECNOLOGIA

Curso totalmente online tem facilidades para pessoas de baixa renda e que querem se tornar um Desenvolvedor de Softwares

A ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software – seguindo seu propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual, fecha parceria com a Blue EdTech, uma startup com impacto social que forma Analista ou Desenvolvedores Junior. A empresa busca jovens talentos para capacitação técnica e comportamental, suportando e direcionando a inserção desses jovens no mercado de trabalho.

“Enfrentamos hoje uma falta de mão de obra qualificada no setor de tecnologia que tende a aumentar se não tomarmos como prioridade a formação de jovens para atuar nesse setor. Temos um mercado em ascensão e muito trabalho a ser feito, mas poucas pessoas capacitadas para fazê-lo. Essa parceria com a Blue EdTech está totalmente alinhada com o que mais buscamos atualmente: um ambiente propício à inovação no setor de saúde, no qual a tecnologia desempenha um papel fundamental para descobertas de novas formas de melhorar a qualidade de vida no Brasil”, afirma Rodolfo Fücher, presidente da ABES.



Por meio de metodologia inovadora, a Blue EdTech investe em um curso técnico rápido e prático e, em 6 meses, o aluno estará apto a ingressar no mercado de trabalho. Além disso, o programa conta com mentoria e orientação de carreira, acompanhamento semanal de suporte técnico e comportamental no primeiro semestre, assessments, cursos de soft skills de comunicação, liderança, problem solving, metodologia ágil e auxílio no processo seletivo com experts do mercado (tech recruiters).

“A Blue nasceu para criar pontes entre conhecimento, pessoas brilhantes que buscam um caminho para o mercado e empresas que buscam mentes para expandirem seus horizontes. E essa parceria vai fortalecer ainda mais o objetivo focado no impacto social do nosso país”, afirma Daniela Lopes, CEO e Founder da Blue EdTech.

O programa é voltado especialmente para auxiliar jovens de baixa renda, uma vez que promove o curso com duração de 12 meses e o aluno começa a pagar somente quando seu salário começar a atingir R$ 3.500 por mês. A partir do 7º mês de estudo, o aluno já está apto para ingressar no mercado de trabalho e pagará apenas 15% da sua remuneração mensal. O valor total do curso é de R$ 18 mil, mas o aluno só começa a pagar quando estiver trabalhando. Interessado em participar do programa podem acessar aqui .

E para melhorar cada vez mais seus cursos, a Blue EdTech vem acompanhando as empresas e se adaptando para juntos agregarem valor aos seus propósitos e buscar capacitar seus funcionários. Com a parceria com a ABES, as empresas que são associadas podem contar com desconto de 10% na contratação dos cursos de capacitação oferecidos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SÉRIE TEMÁTICA DEBATE DIGITALIZAÇÃO NAS PREFEITURAS EM PARCERIA COM SONNER E CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

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Cases mostram que processos devem ser simplificados, com fácil acesso aos munícipes

Terminou nesta quarta-feira, 14, a série temática que discutiu Prefeitura Digital: Tudo O Que O Seu Governo Precisa Para Uma Cidade Conectada e Inteligente. A série foi realizada pela Sonner – Sistemas Integrados / Governos Inteligentes, em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility. Na estreia da série, o tema abordado foi a digitalização do poder público.

Loyane Tavares, coordenadora de parcerias e planejamento do Ministério da Economia, citou o Brasil na 4ª. posição entre os países com a população mais conectada no mundo. A coordenadora do Ministério comentou que as soluções para digitalizar o poder público têm que ser simplificadas e passíveis de acesso, a começar pela comunicação. O canal do governo federal www.gov.br oferece cursos de transformação digital, disponibilizados aos servidores públicos dos municípios.



Pontos de discussão

As escolas precisam estar conectadas com internet de velocidade, de acordo com Guilherme Domingues, diretor da BrazilLAB. Domingues disse que um dos desafios no país é a proteção de dados e que as parcerias público-privadas são fundamentais nesta realidade. O diretor da BraziLAB afirmou ainda que a estratégia para acelerar a digitalização ao gestor público é mapear os problemas que ele quer resolver com a transformação digital. “É necessário identificar qual a dor para envolver a equipe em busca de estratégias colaborativas”, comentou.

Case Várzea Paulista

Na sequência da série, foi apresentado um case da prefeitura de Várzea Paulista. Carla Medeiros, gestora de planejamento, afirmou que o município iniciou com diagnóstico e elaboração do PLANEJA, um programa para reavaliar o plano diretor e estratégias do plano de governo, que além disso inclui oficinas de capacitação com os gestores. Do ponto de vista do cidadão e do atendimento, segundo Carla, o intuito é simplificar a relação prefeitura versus munícipe. “Não dá para imaginar uma prefeitura sem pensar em governo digital e infraestrutura” disse a gestora. Outro procedimento adotado no município de Várzea é o teleatendimento com excelência. “Foram 180 dias sem uso de papel como experiência. Envolvemos todas as unidades com o programa Planeja Várzea Paulista, e começamos com análise Swot para identificar pontos fortes e fracos. O objetivo é trazer mais transparência para o atendimento’, completou.

A gestora municipal de educação, Magali Souza, também participou trazendo a experiência do uso de plataformas de ensino a distância. Para Magali, o EAD é um caminho que tende a avançar e a plataforma deve permanecer como aliada à sala de aula. “A tecnologia agiliza e aproxima o aluno que já tem habilidade, além de despertar curiosidade”, afirmou.

Workshop

Para finalizar a série temática, foi realizado um workshop com as prefeituras de Araguari, Divinópolis e São Roque, que estão se tornando digitais com a plataforma integrada da Sonner – Sistemas Integrados / Governos Inteligentes.

Major Renato Carvalho, prefeito de Araguari, disse que o primeiro passo foi fazer uma matriz com fatores que limitavam ou poderiam fomentar o desenvolvimento da cidade, quanto a desburocratização dos processos. Jamal Achour, diretor do departamento de informática da prefeitura, afirmou que a comunicação deve ser ativa e deve passar confiança para o cidadão. O PIX, por exemplo, já está em uso para o pagamento de impostos. “O nível de inadimplência diminuiu com o acesso do cidadão ao PIX”, comentou Jamal.

Thiago Nunes, secretário de administração da prefeitura de Divinópolis, também acrescentou que a adesão dos municípios passa pela resistência cultural, mas o avanço digital veio muito mais rápido com a pandemia, segundo ele.

Larissa Tavares, diretora de negócios da Sonner, afirmou que o movimento de integração no governo público, embora no início, está sendo impulsionado pelo Ministério da Economia. “A ideia é integrar os serviços do Governo Federal aos serviços das cidades, criando um banco de dados único – um hub de governo”, disse.  

Além dos cases apresentados, também foi comentado no workshop a criação de um login único com biometria, que cruze os dados e ateste que o cidadão é o titular de uma empresa para solicitar o serviço desejado, uma vez que é necessário haver segurança jurídica.  A requisição de Tokens para processo de assinatura eletrônica também tem feito parte da implantação digital em algumas cidades.

Todo o conteúdo da série temática Prefeitura Digital: Tudo O Que O Seu Governo Precisa Para Uma Cidade Conectada e Inteligente está disponível no canal do YouTube do Connected Smart Cities: https://www.youtube.com/user/ConnectedSmartCities, e também no https://portal.connectedsmartcities.com.br/