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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM FROTAS DE CARROS ELÉTRICOS É TENDÊNCIA PARA A MOBILIDADE BRASILEIRA

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 A evolução da transformação digital de frotas, das cidades inteligentes e internet das coisas ganhou amplitude no País, despertando o interesse do mercado para a chegada de veículos eletrificados e do 5G  

O ano de 2021, tende a ser um novo marco para o ecossistema da mobilidade elétrica brasileira, devido ao avanço da conectividade de dados e a inteligência artificial (IA). 

A evolução da transformação digital de frotas, de cidades inteligentes, da internet das coisas e tantos outros projetos ganhou amplitude no ano passado, deixando todo o mercado com o olhar atento para a chegada de veículos eletrificados e do 5G no Brasil.



No entanto, a grande dúvida da maioria é por onde começar a implementar um projeto desse dentro de suas empresas. Mas fiquem tranquilos, especialistas garantem que o processo é muito simples e ágil, sem necessidade de grandes investimentos em um primeiro momento. 

O mercado

No início de janeiro, a montadora Ford anunciou o fechamento de fábricas no Brasil para  otimizar, na América Latina, a produção com foco nos veículos elétricos e na conectividade das novas linhas.  

As fusões das Big Techs com empresas de energia e montadoras, nos projetam um ano Game Changer, que torna real a mobilidade hiperconectada, atraindo assim, novos modelos de negócios e investidores do mercado de startups, focadas nos impactos positivos no segmento B2B de grandes centros e, principalmente, na sociedade.

Para as frotas corporativas, além dos sistemas de conectividade originais de fábrica, existem de dois a três dispositivos escondidos, que indicam a localização do veículo em tempo real, possibilitando a interação com o condutor, como o envio de mensagens e até desligamento remoto. Resultado da tecnologia brasileira, com baixo custo, e desenvolvida para resolver em escala questões de segurança que impactam os grandes centros urbanos.

Com a combinação de técnicas de Inteligência Artificial com Big Data Analytics para analisar e cruzar dados de comportamento dos seus usuários, chamados de smart drivers, a plataforma gera insights com viés preventivo. 

Essa abordagem permitirá mais segurança nos deslocamentos, mapeando locais com alto índice de acidentes e, dessa forma, gerar alertas, bem como, indicar onde e quando carregar os veículos com eficiência, além da predição da necessidade de manutenção, o que permite reduzir os custos.

Em uma conversa recente sobre o tema com Gabriel Pereira, CEO da startup InfraSolar, avaliamos que o uso de Inteligência Artificial (AI) pode ajudar gestores na tomada de decisões e, com isso, reduzir custos operacionais e promover a mobilidade elétrica nas frotas corporativas.

A IA permite conectar pontos de recarga a uma plataforma on-line. Dessa forma, indica a previsão de demanda de energia para recarga de veículos elétricos por microrregião.

Com isso, estamos prevendo um crescimento no foco das grandes empresas e multinacionais em relação ao desenvolvimento e implementação de um planejamento de mobilidade corporativa e elétrica, denominado pela sigla (PMC/E), de alta performance como complementar aos movimentos de transformação digital.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

5,5 MILHÕES DE BRASILEIROS SEM ÁGUA TRATADA E QUASE 22 MILHÕES SEM ESGOTOS NAS 100 MAIORES CIDADES, SEGUNDO NOVO RANKING DO SANEAMENTO

Dados referente a 2019 evidenciam que as maiores cidades do país entraram no 1º ano da pandemia, em 2020, com déficits de abastecimento de água e esgotamento sanitário

Em celebração ao Dia Mundial da Água (22 de março), o Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, publica seu novo Ranking do Saneamento. Baseado nas 100 maiores cidades do Brasil e com dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2019, a publicação anual avalia os indicadores de acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos nos cem maiores municípios do país.

O novo Ranking confirma que o país mantém sem serviços de água tratada quase 35 milhões de habitantes, sendo 5,5 milhões nas 100 maiores cidades (população da Noruega) – Tabela 2. Temos aproximadamente 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgotos, sendo 21,7 milhões nesses maiores municípios (população do Chile). O Brasil ainda não trata metade dos esgotos que gera (49%), o que representa jogar na natureza, todos os dias, 5,3 mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento. Nas 100 maiores cidades, em 2019, descartou-se um volume correspondente a 1,8 mil piscinas olímpicas diárias.



Esses grandes municípios possuem indicadores melhores do que a média nacional e, em 2019, investiram, juntos, 50% de tudo o que país colocou na infraestrutura de água e esgoto (Tabela 1). Fazendo uma comparação dos indicadores, entre 2012 e 2019, a população com acesso à rede de água no país evoluiu timidamente (de 82,7% com acesso para 83,7%), assim como nas 100 maiores cidades (de 93,45% com acesso para 93,51%). Em sete anos de comparação, o país saiu de 48,3% da população com rede de esgoto (2012) para 54,1% em 2019, enquanto nos 100 maiores municípios foi de 69,39% para 74,47%. O país tratava, em 2012, 38,7% do esgoto gerado e foi para 49,1% em 2019, enquanto nos maiores municípios o índice passou de 48,8% para 62,17%.

NOVA Metodologia do Ranking – Como já é tradicional, o Trata Brasil e a GO Associados periodicamente consulta entidades do setor, autoridades, empresas operadoras e ONGs para aperfeiçoar a metodologia do Ranking. Desta vez, foram consultadas mais de 20 entidades em três meses de reuniões e consultas. Entre os consultados tivemos também técnicos da ANA, Ministério do Desenvolvimento Regional e até do Ministério da Saúde. Com isso, esse Ranking incorpora nova metodologia, o que deve ser considerado na hora de comparar a colocação das cidades com anos anteriores.

Resultados

Olhando a colocação das cidades no Ranking, Santos (SP) manteve a 1ª posição (Figura 1), obtida já no Ranking 2020, seguido de Maringá (PR), Uberlândia (MG), Franca (SP), Limeira (SP) e Cascavel (PR). Já entre as piores cidades, pela primeira vez, Macapá (AP) obteve a pior nota, seguida de outros municípios que sempre ficam entre os últimos, tais como Porto Velho (RO), Ananindeua (PA), São João de Meriti (RJ), Belém (PA) e Santarém (PA).

Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, chama atenção para o abismo que cada vez mais separa as cidades nas primeiras e nas últimas posições do Ranking. “Vimos com preocupação que os municípios mais bem colocados se mantém entre os que mais investem, enquanto as cidades que mais precisam evoluir persistem com baixos investimentos em água e esgotos. Se nada mudar, ampliaremos a noção de termos dois “Brasis” … o dos com e o dos sem saneamento”.

Capitais:

Entre as capitais, pela primeira vez São Paulo-SP aparece como a mais bem colocada (8ª), seguida de Palmas-TO (13ª), Curitiba-PR (16ª), Goiânia-GO (18ª) e Brasília-DF (20ª). Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, pontua a preocupação ao ver capitais nas últimas posições. “Ver cidades desse porte com indicadores baixos em saneamento é ruim, mas quando temos capitais, como Macapá, Porto Velho, Belém e Rio Branco nas últimas posições, o cenário é muito pior, pois são referências em seus estados”.

Desafios do Novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020)

Aprovado em junho de 2020 pelo Congresso Nacional e depois sancionado pela Presidência da República, o Novo Marco Legal do Saneamento traz novos desafios para o setor com objetivo de acelerar a expansão dos serviços de água e esgotos pelo país. Assim como nas metas no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), promulgado em 2013, a Lei Federal 14.026/2020 coloca para 2033 o prazo para cumprimento de metas: acesso à água tratada para 99% da população brasileira e coleta e tratamento dos esgotos para 90%. Transforma a ANA (Agência Nacional de Água), que agora passa se chamar Agência Nacional de Água e Saneamento Básico, na criadora de metas nacionais de referência para a regulação dos serviços. Uma forma de dar uniformidade de análise às mais de 60 agências existentes.

Principais resultados do estudo por segmento na íntegra do Estudo (clique no link) 

Com informações da Assesoria de Imprensa do Instituto Trata Brasil

PANDEMIA ESCANCARA PROBLEMA CRÔNICO DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO BRASILEIRO

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Fortaleza amplia frota do transporte coletivo urbano nacional em circulação e se transforma em exemplo nacional

Um ano depois do início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o que poderia ter sido um período pródigo e de evolução para o transporte coletivo nacional, acabou representando o oposto. Mais do que isso, trouxe à tona problemas crônicos relacionados à qualidade, eficiência e, agora, à segurança, do transporte coletivo público urbano.

Em contraponto, as cidades de Fortaleza, no Ceará, e Brasília, Capital Federal, se destacam como exemplos positivos do que poderia ser um serviço eficiente, seguro, pontual e com o distanciamento que a sociedade precisa neste momento para parar de ver o transporte coletivo como um vilão na pandemia.



Brasília manteve durante todo o tempo 100% da frota em operação, mesmo tendo registrado 50% de queda na demanda diária, em relação do ano passado. Atualmente, o volume de passageiros é de cerca de 625 mil embarques, contra 1,244 milhão de embarques registrados no mesmo mês de 2020.

Na capital cearense, a prefeitura decidiu ampliar, por dois meses, a frota em pouco mais de 15%, com a contratação de 200 unidades adicionais para garantir ônibus sem lotação e redução no tempo de espera bem como na concentração de pessoas nos terminais. O resultado é que 95% das linhas não têm aglomeração e os passageiros esperam pouco tempo para a chegada do veículo.

Mesmo com a ampliação da frota, Fortaleza ainda está longe do cenário ideal em termos de equilíbrio e viabilidade do sistema. O acréscimo de 200 ônibus é um ótimo exemplo e sinal positivo de avanço na compreensão da gestão municipal da responsabilidade que tem na qualidade e padrão do serviço. Para que o transporte coletivo alcance o nível que a população deseja e necessita é preciso avançar em como sustentar o serviço, pois o valor arrecadado com a tarifa é menor que o custo efetivo.

Segundo Dimas Humberto Silva Barreira, presidente executivo do Sindiônibus (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará), apenas em algumas linhas ainda existe concentração em horários de pico, mas a adoção de mais veículos foi fundamental para alcançar o distanciamento social necessário e para elevar o padrão de qualidade e eficiência do transporte público.

Como comparação, em fevereiro de 2020, antes da pandemia, eram 1.751 ônibus operando para transportar 22 milhões de passageiros. Um ano depois, em fevereiro passado, 1.549 veículos transportam menos de 12 milhões de passageiros. São 7.746 pessoas transportadas por veículo, contra 12.560 há um ano, com 38% a mais de espaço para o distanciamento dentro dos ônibus, em média.

Na maioria das grandes cidades brasileiras, houve a decisão equivocada de redução da frota circulante para evitar aportes financeiros e diminuir o custo que os municípios teriam que arcar caso 100% dos veículos estivessem em operação, mesmo com o menor volume de passageiros. “Essa escolha coloca em risco o futuro de um dos mais importantes meios de transporte para a sociedade brasileira, em razão do desequilíbrio econômico-financeiro, uma vez que a forma de remuneração dos operadores é por tarifa de ocupação e não pelo real custo operacional do serviço”, alerta Dimas Humberto Silva Barreira.

No atual cenário, o operador concessionário não tem fôlego financeiro para manter a continuidade do serviço e nem investir em melhorias, sobretudo na modernização dos veículos, ou infraestrutura que permita tornar o modal mais veloz, eficiente, seguro e pontual. A queda de receita registrada desde março do ano passado levou muitos a uma situação de quase inadimplência.

O transporte coletivo público é obrigação do poder concedente, no caso a prefeitura de cada município. É o governo municipal que define os critérios do serviço a ser prestado assim como a forma de remuneração das empresas concessionárias. Com as restrições de recursos no orçamento das cidades, o transporte coletivo recebe cada vez menos investimentos e o serviço não se paga e nem se sustenta.

Os quatro bilhões de reais que seriam destinados às empresas para enfrentamento da pandemia e melhoria dos padrões do transporte coletivo brasileiro não saíram e a situação em todo o País é gravíssima, podendo levar ao colapso do sistema em muitas cidades. O aporte de recursos para o transporte coletivo poderia garantir o bem-estar, a saúde e a segurança da população. O resultado é que, em todo o País, está ocorrendo o definhamento e sucateamento da frota de veículos urbanos.

Exemplo europeu

Na Europa e nos Estados Unidos, o transporte coletivo recebeu grande aporte de recursos, justamente para garantir a segurança dos usuários que precisam se locomover. Nesses países, a tarifa cobrada representa apenas entre 10% e 50% do valor do serviço. O passageiro paga de 2 a 6 euros ou dólar e o restante para cobrir o custo total de cerca de 11 euros ou dólares é pago pelo governo. O transporte coletivo público brasileiro não se sustenta apenas com o valor da tarifa que, para cobrir os custos, precisaria ser muito mais alta, especialmente considerando-se a necessidade de diminuir a taxa de ocupação dos ônibus.

Em Fortaleza, 11 empresas operam o sistema urbano, com aproximadamente 1.780 ônibus e idade média de sete anos (o contrato “exige” idade média máxima de 4,5 anos). Desse total, 655 veículos têm ar-condicionado (aproximadamente 37%), mas durante a pandemia estão operando sem o sistema ligado. A renovação de frota foi de menos de 10% nos últimos três anos.

O valor despendido pela Prefeitura de Fortaleza para a adição desses 200 veículos na frota circulante é de cerca de cinco milhões de reais por mês. A tarifa cobrada atualmente está em 3,60 reais, mas para que o serviço fosse viável economicamente o valor precisaria ser de cerca de 5 reais.

O transporte público é essencial para o perfeito funcionamento das cidades e para a mobilidade da população, sobretudo a economicamente ativa e que gera e produz riquezas para o país. Sem o transporte coletivo não haverá retomada econômica, pois é fundamental para que tudo funcione, para que as pessoas cheguem aos seus trabalhos e para evitar os congestionamentos que haveria se as pessoas utilizassem somente o transporte individual.

Com informações da Assessria de Imprensa 

RECIFE ARTICULA COM EMPRESAS E PESQUISADORES REDE DE ABASTECIMENTO PARA CARROS ELÉTRICOS

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Projeto E-lounge desenvolverá solução para recarga rápida em veículos elétricos e conta com apoio da Aneel e o Grupo da Baterias Moura

De olho no futuro e na utilização de energia limpa para o abastecimento de veículos, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, tem se articulado com o Grupo Moura (Baterias Moura), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), EDP Brasil (holding do setor elétrico) e EDP Smart para tratar do projeto E-lounge. O objetivo é expandir a infraestrutura de eletromobilidade urbana na cidade, com um novo modelo de postos de reabastecimento de veículos com o oferecimento de recarga rápida para veículos elétricos, além de disponibilidade de serviços associados como redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. A proposta tem o apoio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Atualmente, existe na cidade 350 veículos híbridos e 49 elétricos. “Recife tem o compromisso de tornar seu território carbono neutro até 2050. Por isso, iniciamos as conversas com esses importantes parceiros, visando desenvolver e difundir novas tecnologias e, ao mesmo tempo, reduzir a emissão de gases de efeito estufa para atenuar as mudanças climáticas”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.



Recife é pioneira em ações de proteção ao meio ambiente. A capital pernambucana foi a primeira cidade brasileira a reconhecer oficialmente a emergência climática global instituindo o Decreto Nº 33.080, de 2019, durante a 1ª Conferência Brasileira de Mudanças Climáticas, realizada na cidade. No mesmo ano, a Prefeitura publicou um estudo que mapeou suas principais ameaças climáticas: a Análise de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas e Estratégia de Adaptação do Município do Recife.

Esse levantamento serviu como base para a elaboração do Plano Local de Ação Climática do Recife (PLAC). Desenvolvido em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) -, e publicado em 2020, o PLAC apresenta toda a estratégia da Prefeitura, visando atingir a meta de tornar a cidade do Recife um território Carbono Neutro até 2050.

Em 2020, Recife foi reconhecida como uma das 88 cidades globais integrantes da “Lista A” do Carbon Disclosure Program (CDP), programa sem fins lucrativos que destaca iniciativas para reduzir emissões e atenuar os efeitos da mudança do clima. A avaliação do CDP, baseou-se em dados levantados no ano de 2019, que levaram em conta o compromisso do município com a transparência e a avaliação do posicionamento sustentável em práticas de adaptação, mitigação e metas ambiciosas. Além do Recife, apenas o Rio de Janeiro também integra a Lista A.

Outra preocupação do município é com a formação das gerações futuras para que se tornem defensoras do meio ambiente. Por isso, desde 2020, as escolas públicas de sua rede de ensino tiveram incluídas como tema transversal a sustentabilidade e mudanças climáticas em sua grade curricular.

Além disso, no Recife também se destaca a iniciativa do Parque Capibaribe, um sistema de parques integrados que se estenderá por 30 quilômetros ao longo do Rio Capibaribe, indo desde a BR-101 até o centro -, promovendo a renaturalização das margens do rio e implantação de um sistema de mobilidade com passeios e ciclovias, além de revelar paisagens locais com áreas de estar, passarelas e píeres para pequenas embarcações.

Para isso, mais um passo foi dado, com o início das obras do Parque das Graças, na última semana. Todo projeto do Parque Capibaribe beneficiará mais de 500 mil pessoas que vivem em pelo menos 44 bairros, tornando o município numa cidade-parque até 2037, ano em que completa 500 anos.

Com informações da Prefeitura do Recife 

AGÊNCIA REVELA BOAS PRÁTICAS VENCEDORAS DO PRÊMIO ANA 2020

No Dia Mundial da Água, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico revelou os oito trabalhos vencedores da premiação.

Em 22 de março, Dia Mundial da Água, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) anunciou os trabalhos vencedores das oito categorias do Prêmio ANA 2020: Comunicação, Educação, Empresas de Médio e  de Grande Porte, Empresas de Micro ou de Pequeno Porte, Entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), Governo, Organizações Civis, além de Pesquisa e Inovação Tecnológica.

A cerimônia de anúncio dos vencedores foi transmitida pelo canal da instituição no YouTube (www.youtube.com/anagovbr) e integra a programação do Seminário Águas Brasileiras.



Conheça os oito vencedores por categoria

  • Comunicação: VIDAS SECAS NO PAÍS DAS ÁGUAS – SÉRIE DE REPORTAGENS (Luiz Claudio Ferreira, da Empresa Brasil de Comunicação – EBC)
  • Educação: ÁGUA LIMPA PARA OS CURUMINS DO TRACAJÁ (Valter Pereira de Menezes, da Escola Municipal Luiz Gonzaga, no Amazonas)
  • Empresas de Médio e de Grande Porte: GESTÃO DE ÁGUA 360º DA WHIRLPOOL LATIN AMERICA (Whirlpool, representada por Cristiano Felix)
  • Empresas de Micro ou de Pequeno Porte: RECICLAGEM A SECO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS CONTAMINADA (Eco Panplas, representada por Felipe Cardoso)
  • Entes do SINGREH: CAMPANHA EM DEFESA DO RIO SÃO FRANCISCO (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco através de sua Entidade Delegatária Agência Peixe Vivo, representado por Anivaldo Miranda Pinto)
  • Governo: IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES DO ALTO PANTANAL MATO-GROSSENSE (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, representado por Samir Curi)
  • Organizações Civis: IDENTIFICAÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE NASCENTES NA REGIÃO OESTE DA BAHIA (Associação Baiana dos Produtores do Algodão – ABAPA, representada por Lidervan Mota Morais)
  • Pesquisa e Inovação Tecnológica: GESTÃO DE ALTO NÍVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS (Felipe de Azevedo Marques, da Fundação Universidade Federal do Tocantins)

Saiba mais sobre cada um dos vencedores e dos finalistas no catálogo com detalhes de todos esses trabalhos, que representaram todas as regiões do Brasil. Os oito vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA sem terem que sair de casa, já que ele será enviado por correio. Os ganhadores também poderão utilizar pela primeira vez o Selo Prêmio ANA: Vencedor, que atesta a qualidade do trabalho premiado, enquanto os outros dois finalistas de cada categoria (16 projetos) terão o direito de usar o Selo Prêmio ANA: Finalista também para demonstrarem o reconhecimento da premiação às boas práticas que chegaram à fase final. O Prêmio ANA reconhece trabalhos que contribuem para a segurança hídrica, gestão e uso sustentável das águas para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Nesta edição do Prêmio ANA, pela primeira vez a solenidade foi realizada sem a presença dos representantes dos trabalhos concorrentes, devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), e contou com os protocolos sanitários em função da pandemia.

Entre 22 e 25 de fevereiro, aconteceu a Semana de Apresentações dos Finalistas do Prêmio ANA 2020, quando os 24 projetos finalistas do Prêmio puderam dar mais visibilidade para seus trabalhos para que eles possam ser replicados pelo Brasil – sentido maior que move a premiação. As apresentações foram realizadas em lives, transmissões ao vivo, pelo canal da ANA no YouTube e podem ser assistidas clicando aqui.

Recorde de inscrições

O Prêmio ANA 2020 já fez história com o recorde de 695 inscrições de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, mesmo num contexto de pandemia. O total supera a marca anterior registrada no Prêmio ANA 2017, quando 607 boas práticas participaram. Nesta edição histórica da premiação, que encerra a celebração dos 20 anos da Agência, a categoria com maior número de iniciativas inscritas foi Pesquisa e Inovação Tecnológica: 157 no total.

Para as demais categorias as inscrições ficaram divididas assim: Comunicação (129), Governo (102), Empresas de Médio e de Grande Porte (86), Educação (59), Organizações Civis (66), Empresas de Micro ou de Pequeno Porte (59) e Entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (37).

Coube à Comissão Julgadora, presidida pelo diretor da ANA Oscar Cordeiro Netto, definir os três finalistas de cada categoria, com base nos seguintes critérios: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade e adesão social. Para a categoria Comunicação, o critério de sustentabilidade não será aplicável.

Os demais integrantes da Comissão Julgadora foram selecionados com base em seu notório saber e reputação ilibada. São eles(as): a secretária executiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal, Marília Marreco; o ouvidor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Sérgio Carazza; a gerente do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Anícia Pio; o coordenador geral do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua), Jefferson de Oliveira.

Além de: o gerente executivo da Agência UFLA de Inovação em Geotecnologia e Sistemas Inteligentes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Samuel Campos; o assessor especial da Diretoria de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil (FBB), Rogério Miziara; a diretora de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Sirlei Batista; e o presidente da Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB), Lupércio Ziroldo.

Criado há 14 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico para reconhecer as melhores práticas e iniciativas voltadas ao cuidado das águas do Brasil, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou 2.952 trabalhos inscritos, tendo premiado 40 projetos de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País. Conheça todos os vencedores e finalistas da premiação no Banco de Projetos.

Com informações da Assessoria de Comunicação da ANA 

ESPECIAL COVID-19: A RESPONSABILIDADE DE GOVERNAR

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Como a pandemia mudou a maneira como as cidades brasileiras respondem aos desafios 

Com a pandemia, o mundo se deparou com a necessidade de alterar rapidamente a relação com trabalho, educação, lazer e, principalmente, com o espaço urbano. Apesar de incontestáveis perdas que vieram com o novo vírus, mudanças positivas aconteceram e que ficarão de legado mesmo após a crise passar: a principal delas é a aceleração dos processos de digitalização de serviços e a implementação de novas tecnologias como forma de otimizar a governança. 

Uma cidade conectada é aquela que consegue utilizar diferentes tecnologias para facilitar o planejamento urbano, melhorar os serviços públicos, reduzir custos e também facilitar o contato entre gestores públicos e cidadãos. Ainda, é preciso que as plataformas dialoguem entre si, tornando a gestão dos domínios governamentais mais simples e inteligente.


Com isso, não basta apenas digitalizar a burocracia: segundo o secretário adjunto do Governo Digital, Ciro Avelino, a digitalização dos serviços públicos não se trata de transferir a burocracia para a internet, mas de reavaliar os processos de maneira que sejam otimizados ou até mesmo deixem de existir. Esse processo, que foi intensificado durante a pandemia devido às medidas de isolamento social, pode economizar até R$ 38 bilhões por ano, sendo que a cada R$ 1 investido nos processos de digitalização, a economia do poder público é de R$ 37.

DIGITAL TWIN

O ‘Digital Twins’ é uma tecnologia que utiliza Big Data, IoT e inteligência artificial com o objetivo de analisar e exibir as informações de forma unificada. Com essa tecnologia é possível criar uma representação física de objetos, espaços ou até mesmo cidades inteiras. Ainda, a ferramenta permite com que modelos 3D dinâmicos substituam ferramentas físicas e o trabalho manual, otimizando o trabalho de engenheiros, arquitetos, urbanistas, entre outros. 

Dentro do contexto das cidades, o ‘Digital Twins’ pode ser utilizado como maneira de monitorar o planejamento urbano, auxiliando na gestão de dados geométricos, topográficos, demográficos, de mobilidade, saúde e outros em um modelo visual. Com isso, tanto a esfera pública, quanto a privada, podem planejar e gerenciar o desenvolvimento de infraestrutura, a utilização de recursos naturais, os sistemas de transporte e o desenvolvimento socioeconômico de maneira mais transparente e colaborativa.

Com a pandemia, ficou evidente a necessidade de implementação de uma plataforma que fosse capaz de compartilhar e processar informações rapidamente, além de permitir com que gestores experimentem diferentes operações e respostas a diferentes situações emergenciais que podem acontecer no futuro. Cidades resilientes não são apenas aquelas que lidam com a adversidade, mas, principalmente, aquelas que se preparam para situações adversas e garantem que o impacto será o menor possível. 

Ainda, a nova tecnologia permite uma aproximação entre governantes, empresas e cidadãos. Durante a pandemia, foi possível observar um descontentamento geral com as medidas que buscavam o isolamento social com a finalidade de diminuir a disseminação do vírus. Em grande parte esse descontentamento se deu devido a falta de compreensão e controle sobre o que estava acontecendo: com plataformas que permitam com que a população acesse dados relevantes, como um mapa visual mostrando o número de cidadãos infectados e uma simulação de como os casos poderiam se multiplicar, essa reação provavelmente seria completamente diferente e a população estaria mais inclinada a seguir as recomendações. 

Cada vez mais fica evidente a indispensabilidade de aproximar o ato de governar com as diferentes esferas que compõem o espaço urbano. Com a aceleração dos processos de digitalização de serviços públicos, o Brasil se aproxima a uma realidade mais colaborativa e transparente, facilitando a criação de cidades mais inteligentes e inclusivas. O Portal Connected Smart Cities está realizando uma série de matérias para discutir o impacto da pandemia no desenvolvimento de cidades inteligentes, clique aqui para conferir nossa matéria anterior. 

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MASTERCARD E PREFEITURA DE JUNDIAÍ ANUNCIAM A ENTRADA DA CIDADE NA REDE GLOBAL CITY POSSIBLE

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No Brasil, a cidade de Jundiaí, em São Paulo, é a mais nova integrante do City Possible, que tem como objetivo o desenvolvimento de um futuro urbano mais sustentável

A Mastercard e a Prefeitura de Jundiaí acabam de oficializar, por meio de uma cerimônia online, a participação da cidade na iniciativa global da companhia, Cidades Inteligentes. O programa busca o desenvolvimento de um futuro urbano mais inclusivo, sustentável e eficiente, estabelecendo um novo modelo de engajamento e integração entre os participantes.

Com mais de 200 cidades já fazendo parte da rede em todo o mundo, o City Possible funciona a partir da união dos setores público, privado e importantes instituições acadêmicas, como a Universidade de Harvard e tem como foco o intercâmbio de experiências e conhecimentos ligados ao desenvolvimento de Cidades Inteligentes.



“A Mastercard, como empresa de tecnologia em meios de pagamento apoia governos ao redor do mundo, na introdução de soluções para melhorar a qualidade de vida nas cidades”, diz Fernanda Caraballo, Diretora de Engajamento com Governo. “A entrada de novas cidades brasileiras no programa é um passo muito importante para a digitalização e desenvolvimento da nossa economia local, além de permitir a expansão da nossa rede em prol de sistemas mais sustentáveis para todos.”, finaliza a executiva.

No Brasil, 10 cidades já fazem parte da rede: Curitiba, Guarulhos, Itu, Juazeiro do Norte, Madre de Deus, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Registro, Santo André e São Caetano do Sul. Globalmente, participam cidades como: Los Angeles, Londres, Dublin e Buenos Aires, dentre outras.

“Entendemos que parcerias como essa aceleram nossos planos de internacionalizar a cidade e permitem com que possamos trocar experiências sobre projetos de desenvolvimento com importantes cidades do mundo todo”, afirma o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado. “Uma de nossas metas é implantar serviços no conceito de ‘Smart City’, ou seja, tornar nossa cidade mais inteligente e conectada, uma cidade que olha para o futuro, mas que oferece serviços de qualidade para o cidadão no presente”, completa.

Ao integrar a rede, Jundiaí tem a oportunidade de se conectar a fóruns relevantes sobre temas de interesse de cidades inteligentes, conferências e workshops. Além de ter acesso a conteúdos e materiais exclusivos de pesquisa, oportunidade de propor tópicos para a discussão e possibilidade de apresentação de cases inovadores da cidade.

“Com essa cooperação, todos ganham: o setor público, que usa a inovação para melhor servir à população; o setor privado, que pode desenvolver projetos colaborativos e gerar mais valor agregado; e o cidadão, na ponta, que passa a ter uma cidade ainda melhor para viver e se desenvolver”, observa o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi.

Cidade Conectada

A cidade de Jundiaí, já vem trabalhando há alguns anos na digitalização de seus serviços e foi pioneira na utilização de cartões de pagamento por aproximação no transporte público. Desde 2017, em parceria com a Mastercard, a concessionária Transurb (Transportes Urbanos de Jundiaí) e a Prodata Mobility, a cidade passou por diversas fases de teste e disponibilizou esse novo meio de pagamento em toda sua rede de transporte público. Toda frota foi equipada com validadores específicos que permitem aceitação de cartões de crédito, débito e pré-pago, além de smartphones, smartwatches ou pulseiras de pagamento – a adoção dessas novas formas de pagamento vem crescido consideravelmente no mercado, principalmente por apresentar menos contato físico ao consumidor e assim, menor risco de contaminação.

Além disso, nos últimos anos, por exemplo, foram ampliados os pontos públicos de Wi-Fi e instalados 370km de fibra ótica para interligar hospitais, terminais urbanos e outros espaços, com links de alta velocidade.

Para o futuro, a cidade projeta e se compromete a reduzir em cerca de 22% a emissão de gases de efeito estufa e poluentes, até o ano de 2030, com medidas como: a aquisição de ônibus elétricos, a substituição da iluminação pública por lâmpadas de LED, e alterações na legislação de obras e edificações, a fim de estimular construções sustentáveis e promover o aumento da qualidade e eficiência na prestação do serviço público.

Com informacões da Assessoria de Imprensa da Mastercard

BIKE-A-THON CICLOTURISMO OFERECE APOIO FINANCEIRO PARA INICIATIVAS NA PANDEMIA

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As 4 iniciativas selecionadas receberão mentorias e apoio financeiro para aprimorar suas ideias na área de cicloturismo

A bicicleta é uma ferramenta acessível e também o meio de transporte mais eficiente em distâncias de até 7km, sendo indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como modal a ser priorizado durante a pandemia. Entre os setores mais impactados pela atual crise sanitária ocasionada pela pandemia de COVID-19 está o turismo. De acordo com pesquisa, em Julho/2020, mais de 70% das empresas entrevistadas estavam sem reservas ou tiveram cancelamento total em decorrência da pandemia.



Diante deste cenário, muitas iniciativas de turismo encontram dificuldade de continuar sua operação, seja pela falta de recursos para investir ou pela falta de orientação sobre os procedimentos de segurança sanitária necessários. As inscrições para a Bike-a-Thon Cicloturismo foram prorrogadas até o dia 28/03 por conta da pandemia causada pela Covid-19 e poderão ser feitas através do site: https://www.aromeiazero.org.br/bikeathon.

Fomentando essa narrativa, a Bike-a-thon Cicloturismo é uma maratona de inovação social que oferecerá apoio técnico e financeiro para ideias, negócios e projetos de turismo de bicicleta que queiram estruturar seu plano de negócio e sua operação diante dos desafios da pandemia.

O projeto é uma iniciativa do Aro com patrocínio do Instituto PHI

Buscamos ideias que pretendam melhorar as condições de vida, fortalecer economias locais, promover a mobilidade segura e a reativação dos espaços públicos nos territórios em que estão inseridas. As 6 ideias pré-selecionadas receberão mentorias em Cicloturismo e Impacto Socioambiental, Protocolos de Segurança Sanitária contra a COVID-19, Plano de Negócio e Gestão Financeira.

Além disso, 4 propostas receberão uma bolsa de R$600 por 2 meses para estruturar e potencializar suas atividades. As propostas serão selecionadas conforme os critérios: adequação ao perfil da Bike-a-thon Cicloturismo, desenvolvimento de potencial cicloturismo e economia loca, lconhecimento do território e pertencimentopotencial de impacto socioambiental e viabilidade.

Podem se inscrever no edital: pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e não governamentais, incluindo pequenos empreendedores (MEI e ME) de todo o Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Aromeiazero

O IMPACTO GLOBAL DAS BICICLETAS NO AVANÇO DE CIDADES INTELIGENTES

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Segundo o Banco Mundial, o uso de bicicletas no Brasil cresceu cerca de 129% no primeiro semestre de 2020,  na comparação com 2019

Muito tem se falado sobre a importância do papel e aumento do uso de bicicletas durante a pandemia, movimento que já vem sendo fomentado há décadas, embora tenha sido intensificado nos últimos meses – o que é ótimo! Todas as mudanças que temos vivenciado tiveram um alto impacto no comportamento e, consequentemente, no deslocamento das pessoas. E em meio a esse cenário, o modal se destacou, como meio de transporte seguro que contribui para o afastamento social, e, já indo além, que impacta positivamente na economia de tempo e dinheiro, bem como no meio ambiente.

Segundo o Banco Mundial, o uso de bicicletas no país, de forma geral, cresceu no primeiro semestre cerca de 129% em relação a 2019. Além disso, a busca por ciclovias no Google Maps aumentou 69% no primeiro semestre de 2020 – um recorde histórico!



Em setembro, fizemos aqui na Tembici, um levantamento para entender o comportamento dos usuários com a reabertura gradual das cidades e, aproximadamente, 50% das pessoas que precisaram sair de casa optaram pela bicicleta. Quando perguntado o principal motivo de uso, cerca de 40% definiram a escolha do modal por ser rápido e prático. Outras características também foram citadas, como a segurança diante da necessidade de distanciamento e a possibilidade de praticar exercício e melhorar a qualidade de vida.

Muitas dessas mudanças já estavam em andamento e vieram para ficar. Afinal, quando falamos do ir e vir nas cidades, as pessoas cresceram focando no carro como seu principal meio de transporte, mas hoje já se questionam sobre gastar cerca de 2 horas no trânsito – média de algumas cidades no Brasil. 

O meio ambiente 

Além disso, as questões ambientais também ganharam mais destaque. Sabe-se que a cada tonelada de emissão de Gás Carbônico (CO2) é necessário o plantio de mais de 7 árvores para que o planeta não sofra os danos causados por esta emissão e somente em São Paulo, em 2020, contribuímos com a economia de mais de 800 toneladas de CO2 por meio do sistema de bikes compartilhadas. Somando todos os projetos da Tembici, 15 milhões de viagens foram realizadas no ano passado, o que equivale a um dado surpreendente: 275 voltas na Terra. Imagina a mudança global se essa utilização for intensificada? 

Posso afirmar que esse desafio se torna cada vez mais tangível e o último ano foi a prova disso, especialmente com a chegada das bikes elétricas, que facilitam que os ciclistas pedalem maiores distâncias, geralmente realizadas por automóveis. O potencial de crescimento ainda é enorme, mas o caminho é certo e mira em cidades inteligentes e cada vez mais sustentáveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities