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MAIORIA DEFENDE BOAS PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE MESMO COM A DIMINUIÇÃO DE LUCROS E CRESCIMENTO ECONÔMICO

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E quem deveria cuidar do tema? Predomina o entendimento de que a responsabilidade sobre os temas relacionados à sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa, que compõem a sigla ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês) deve ser compartilhada entre governos, empresas e cidadãos. Isoladamente a maioria atribui a responsabilidade: aos governos e empresas públicas em primeiro lugar e na sequência às famílias e cidadãos, e às empresas privadas.

Essas são algumas das revelações da 8ª edição do OBSERVATÓRIO FEBRABAN – Pesquisa FEBRABAN-IPESPE, que buscou investigar o conhecimento e envolvimento dos brasileiros a respeito do tema da sustentabilidade, e de como as boas práticas se inserem no cotidiano da população. Juntamente aos dados nacionais, haverá um recorte sobre o sentimento nas cinco regiões do país.



O levantamento, realizado entre os dias 2 e 7 de setembro, com 3 mil pessoas nas cinco regiões do País, mostra que, seguindo uma tendência internacional, o brasileiro também está atento ao comportamento das empresas e marcas ao tomar decisões sobre o consumo de produtos e serviços: mais de 90% indicam a influência das ações de responsabilidade social e ambiental de empresas ou marcas sobre a opinião e a relação com as mesmas.

“Tanto no Brasil quanto no mundo, o conceito de sustentabilidade está cada vez mais presente na vida das pessoas, nas estratégias e ações das empresas privadas e públicas, acompanhando as transformações da sociedade que demanda por mais ética, responsabilidade e transparência nas relações pessoais e corporativas”, avalia Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN. “Entender como o brasileiro percebe o conceito de ESG ajudará governos e empresas a orientar suas ações, ressaltando-se que a agenda da sustentabilidade transborda as questões ambientais e se estende a aspectos social e ético”.

O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, destaca que o levantamento ratifica a relevância dessa pauta para a opinião pública nacional: quase oito em cada dez entrevistados se dizem interessados em questões ambientais. “Este levantamento reforça pesquisas anteriores que mostravam que 74% dos entrevistados tinham muito ou algum interesse pelo tema da preservação do meio ambiente e 78% disseram-se pouco ou nada satisfeitos com os esforços empreendidos no país nesse campo”, diz Lavareda.

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Abaixo, seguem os principais resultados do levantamento:

Conhecimento sobre Sustentabilidade

O termo sustentabilidade já faz parte do repertório semântico dos brasileiros, que se mostram familiarizados com o assunto. Ao serem perguntados o que vem à cabeça quando ouvem o termo, 33% associam o tema à preservação e consciência ambiental, 10% remetem a reaproveitar e reciclar, dois dos “três R’s” da sustentabilidade e 8% citam economia e uso racional dos recursos naturais.

O termo ESG ainda é pouco conhecido. Não surgiram menções espontâneas dos entrevistados que indiquem uma visão articulada ou sistêmica entre práticas de sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança, como propõe o conceito de ESG. Mas quando perguntados especificamente sobre o tema 63% se disseram bem informados sobre questões ambientais, 64% sobre questões sociais e apenas 35% sobre governança corporativa.

Meios de informação

A internet é o meio preferencial de informação sobre o tema para a maioria dos brasileiros. Se considerada apenas a primeira menção, os canais online (portais de notícias, redes sociais, sites e blogs, WhatsApp) somam 58%. Esse resultado, no entanto, não minimiza a força que a televisão continua a ter: na primeira resposta, as referências à TV (aberta e fechada) somam 31%.

Interesse pela sustentabilidade

78% dizem ter muito ou algum interesse em questões ambientais. As questões sociais despertam ainda maior interesse (81%). Já a governança, quando tratada nesse termo, desperta muito ou algum interesse de 47%, embora seja um percentual significativo, está bem abaixo dos itens anteriores.

Agenda da Sustentabilidade

Quando indagados sobre as preocupações relacionadas à sustentabilidade, os resultados são os seguintes:

• 42% indicam bem estar, saúde e renda das comunidades como as questões que mais preocupam os brasileiros;

• 40% apontam ética, transparência e combate à corrupção nas empresas e governos como os assuntos mais inquietantes;

• 38% creem ser as questões ambientais, como poluição, aquecimento global, desmatamento, lixo, uso da água, as que mais preocupam a população.

• 20% consideram que todos esses temas têm o mesmo peso entre as preocupações dos brasileiros.

Especificamente sobre os temas mais preocupantes da agenda ESG em cada uma das áreas destacam-se desmatamento, emprego e renda, e combate à corrupção:

• Área ambiental: Desmatamento (61%) e aquecimento global e Mudanças climáticas (52%);

• Área social: Emprego e renda (71%) e bem estar e Saúde (51%)

• Área de Governança corporativa: combate à corrupção nas empresas e governos (71%) e transparência na prestação de contas (47%)

Responsabilidade

É majoritária (51%) a percepção de que os cuidados com o meio ambiente são uma responsabilidade compartilhada. Isoladamente, a atribuição de responsabilidades recai principalmente (44%) sobre o setor público (governos e empresas públicas. Percentuais similares consideram que as famílias/os cidadãos (24%) e as empresas privadas (21%) são os responsáveis. E apenas 7% citam as ONGs e empresas do terceiro setor.

Lucro e crescimento

Ampla maioria (77%) concorda que a adoção das boas práticas de sustentabilidade pelas empresas e pelos governos deve ser prioridade mesmo com o risco de diminuir os lucros e o crescimento econômico; enquanto apenas 16% acreditam que o crescimento econômico deve ter prioridade mesmo que isso signifique que as empresas e os governos não possam adotar as melhores práticas de sustentabilidade.

Importância das boas práticas

A importância das boas práticas de sustentabilidade socioambiental e de governança, é quase unânime: 98% consideram muito importante ou importante que boas práticas sejam adotadas pelos cidadãos e famílias; e 96% pelos governos e empresas (mesmo número em ambas as respostas).

Sustentabilidade e famílias

Em uma avaliação evolutiva do comportamento da população nos últimos 5 anos, quase metade (45%) dos entrevistados considera que, na prática, as famílias e os cidadãos brasileiros não mudaram seu comportamento em relação aos cuidados com o meio ambiente; cerca de um terço (35%) dos entrevistados identifica melhoria com adoção de comportamentos conscientes; e apenas 17% avaliam que a adoção das boas práticas ambientais diminuiu .

Sustentabilidade no cotidiano da população

Grande parcela dos entrevistados declara adotar no cotidiano boas práticas ambientais e de consumo. Destacam-se, nessa direção, o uso mais racional de recursos como água e energia elétrica: 68% utilizam lâmpadas econômicas, 66% adotam medidas para economizar água e 62% para economizar energia elétrica. Também valorizam os R´s da sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), com práticas de reutilização e reciclagem. 53% reutilizam materiais, dando novas utilidades ao que seria descartado, 52% separam lixo reciclável, 49% reduzem o uso de materiais descartáveis.

Faltam informações

A falta de informação sobre o tema (73%) é o maior empecilho para a adoção de práticas de sustentabilidade e de consumo consciente entre os brasileiros – desconhecimento sobre a importância da sustentabilidade (46%) e desinformação de como agir de maneira sustentável (27%). Seguem-se a essas causas: desinteresse pelo assunto (46%), preço alto dos produtos e serviços sustentáveis (34%); dificuldade de engajar a família e amigos (15%); e percepção de que práticas de sustentabilidade são muito trabalhosas e demandam muito tempo no dia a dia (10%).

Sustentabilidade e o impacto na imagem das empresas

Para 92% dos entrevistados, as ações de responsabilidade social e ambiental têm importância sobre sua opinião acerca de empresas ou marcas, afetando a relação com as mesmas. Mais de um terço (35%) declaram que já ter deixado efetivamente de consumir produtos ou serviços de alguma empresa por ela desrespeitar o meio ambiente, o bem-estar das pessoas ou dos animais e 34% já deixaram de consumir produtos ou serviços de alguma empresa por ela não respeitar as boas práticas de governança corporativa e ter o nome envolvido em alguma denúncia.

Mais da metade dos entrevistados declaram atitude ou intenção de boicotar empresas por não seguirem as boas práticas nos seguintes casos:

• a empresa está envolvida em casos de trabalho escravo ou trabalho infantil (62%);

• a empresa é conhecida por poluir o meio ambiente ou causar desmatamento (58%);

• a empresa está envolvida em escândalos de corrupção (58%);

• a empresa tem histórico de maltratar/não dar boas condições a funcionários (58%);

• a empresa está envolvida em denúncias de assédio (58%);

• a empresa faz testes de produtos em animais (48%);

• a empresa faz campanhas publicitárias ofensivas para determinados grupos (45%);

• a empresa não promove a diversidade em seu quadro de funcionários (40%).

Ações sustentáveis das empresas

Na visão dos brasileiros, o aumento da adoção de práticas sustentáveis nos últimos 5 anos tem sido maior nas corporações (46%) do que entre as famílias e cidadãos (35%). Ainda assim, mais de um terço (39%) avaliam que não houve mudanças na atuação das empresas nesse aspecto, e 9% consideram que a adesão a essas práticas no mundo corporativo diminuiu no país.

Setores mais comprometidos

Os setores que mais têm adotado práticas sustentáveis, na visão dos entrevistados, são o agronegócio e a indústria, ambos com 13% na primeira resposta. Se considerado o total de menções, o agronegócio passa à frente, com 25% das menções, contra 22% da indústria. Seguem-se as menções a ONGs/Terceiro setor e varejo, ambos com 12% na primeira resposta, e empresas de tecnologia, com 10%.

Regras mais duras

Quase oito em cada dez entrevistados (77%) esperam que a legislação seja mais dura com as empresas no que se refere às ações de sustentabilidade. Apenas 13% dos entrevistados avaliam que as leis no Brasil atendem a contento à necessidade de regular a atuação das empresas no que concerne aos cuidados com o meio ambiente, responsabilidade social e práticas de governança. Para 5%, as leis deveriam ser mais leves.

A íntegra do oitavo levantamento do OBSERVATÓRIO FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN-IPESPE pode ser acessada neste link. O recorte regional poderá ser lido neste link.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AMBEV ANUNCIA 1ª GRANDE CERVEJARIA E MALTARIA CARBONO NEUTRO DO BRASIL E AVANÇA NA DESCARBONIZAÇÃO DE 100% DE SUA OPERAÇÃO

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Do campo ao copo: para alcançar até 2025 suas metas ambiciosas de sustentabilidade, a Ambev deu mais um passo inédito com sua cervejaria em Ponta Grossa (PR) e sua maltaria em Passo Fundo (RS) sendo as primeiras carbono neutro do Brasil

A Ambev dá mais um passo importante e pioneiro em sua jornada de sustentabilidade ao anunciar a primeira grande cervejaria e a primeira maltaria carbono neutro do Brasil, após 90% de redução das emissões de CO2 dessas unidades e a neutralização dos 10% remanescentes. Por trás da complexidade desse processo, a companhia investiu, nos últimos cinco anos, R﹩ 137 milhões em tecnologia sustentável e limpa em suas operações, como parte de um plano maior, com frentes voltadas a ação climática, gestão de água, agricultura inteligente e embalagem circular, que, desde 2018, foi reforçado com metas ambiciosas para serem atingidas até 2025.

A maior cervejaria da América Latina tem apostado em inovação sustentável de ponta a ponta, com redução e remoção de emissões de gases de efeito estufa, desde o plantio de insumos, como cevada e lúpulo, passando pela eficiência energética da produção cervejeira, logística de distribuição até os pontos de venda. No caso da cervejaria e da maltaria, todos os processos industriais foram aperfeiçoados, incluindo, por exemplo, instalação de caldeiras por biomassa, reaproveitamento energético do biogás, utilização de eletricidade de fontes renováveis, programas de eficiência energética e introdução de empilhadeiras elétricas.



A Cervejaria de Ponta Grossa (PR) e a Maltaria de Passo Fundo (RS) – ambas localizadas no Sul do Brasil – foram projetadas no conceito de baixo carbono e reduziram, ao longo dos últimos 5 anos, 90% das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera até atingirem sua total neutralização. Isso representa em torno de 9.700 toneladas a menos de CO2 anualmente, o equivalente a 1.300 carros a menos nas ruas do Brasil. A preparação dessa cervejaria e maltaria rumo a net zero faz parte de um plano maior de descarbonização da Ambev para todas as suas unidades no país nos próximos anos.

Até o final de 2021, mais 4 cervejarias já serão neutras em emissão de carbono e a jornada continuará até alcançar 100% da operação nos próximos anos. Apesar da complexidade do processo para chegar à neutralidade total, de 2003 para cá, a Ambev já reduziu mais de 63% das emissões de sua produção direta (escopo 1) e da energia comprada (escopo 2). Muito além da sua própria operação, a Ambev está investindo para que todo seu ecossistema de parceiros embarque nessa transformação. O olhar da companhia também está voltado ao maior desafio enfrentado por todas as empresas: o escopo 3, que representa as emissões de toda a cadeia de valor.

“Não podemos falar de um caminho rumo ao carbono neutro e net zero sem que todos os parceiros e fornecedores que fazem parte da cadeia de grandes companhias também estejam nessa jornada. Mais uma vez, estamos extrapolando as portas da Ambev para promover uma transformação profunda e que tenha verdadeiro impacto positivo. Alcançamos esse marco das primeiras unidades carbono neutro no Brasil, com a neutralização das emissões dos escopos 1 e 2, e iremos escalar para 100% das nossas operações. Mas o nosso desafio é ainda maior. Estamos trabalhando com velocidade para ampliar essas metas aos nossos parceiros, de olho no escopo 3”, reforça Rodrigo Figueiredo, Vice-Presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev.

Mudanças climáticas

Grande protagonista do tema mudanças climáticas, o dióxido de carbono tem sido o maior contribuinte para o aquecimento global, junto com outros gases de efeito estufa. A descarbonização da indústria é tarefa complexa e que envolve todo o processo produtivo da operação das empresas.

“Além de todas as alterações operacionais do nosso processo produtivo e logístico, que permitiram a redução de 90% das emissões, também investimos em projetos que geram créditos de carbono e compensar emissões residuais de nossa cadeia produtiva. Esse investimento em créditos de carbono representa apenas 10% das emissões totais das duas unidades”, conta Rodrigo Figueiredo.

Metas ambiciosas

A Ambev definiu, em 2018, metas ambientais ambiciosas e que impactam diretamente toda sua cadeia produtiva, sendo elas:

• Ação Climática: 100% da eletricidade comprada pela Ambev deve ser advinda de fontes renováveis. Além disso, a companhia vai reduzir em 25% as emissões de carbono ao longo da cadeia de valor.

• Gestão de Água: melhorar de forma mensurável a disponibilidade e a qualidade da água para 100% das comunidades em áreas de alto estresse hídrico com as quais a companhia se relaciona.

• Agricultura Inteligente: 100% de seus agricultores parceiros devem estar treinados, conectados e com estrutura financeira para desenvolver um plantio cada vez mais sustentável.

• Embalagem Circular: 100% dos produtos da companhia devem estar em embalagens retornáveis ou que sejam majoritariamente feitas de conteúdo reciclado.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNANÇA INTEGRATIVA E AGENDAS INTERSETORIAIS

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Quando trabalhamos grandes temáticas em pastas segregadas, e não enquanto agendas inter-relacionais constituídas em todas as pastas de interesse, ampliamos o desafio de captar a visão holística da realidade experimentada

Segundo a complexidade de desafios socioambientais compartilhados e de hierarquização de perfis participativos na organização social, a visão fracionada da realidade, no contexto local e global, perpetua modelos de exclusão.

Quando trabalhamos grandes temáticas como desigualdade de gênero, racismo estrutural,  capacitismo e LGBTQIA+fobia em pastas segregadas, e não enquanto agendas inter-relacionais constituídas em todas as pastas de interesse, ampliamos o desafio de captar a visão holística da realidade experimentada. O mesmo acontece quando tratamos, por exemplo, temáticas como desenvolvimento sustentável, meio ambiente e impacto social, desassociados às estratégias e operações de negócios ou dentro de políticas governamentais.



MUDANÇA CULTURAL

Uma mudança cultural de perspectiva de análise do contexto social vivido é necessária, mas sem pular etapas. O reconhecimento de formas de exclusão instituídas em nossa sociedade, assim como sua manutenção, é o primeiro passo. A naturalização de lógicas de ação social a partir de perfis idealizadas de sucesso, sendo que tudo que foge desse padrão instituído é tratado como “o outro”, de forma gradativa, guia a construção de perfis e papéis sociais com diferentes tipos de validações de pertencimento.  

Um paralelo análogo é possível com a lógica de mercado, onde a visão antiga coloca o lucro e o desenvolvimento de negócio como o foco principal de toda a instituição, com prejuízos localizados em contextos ambientais e sociais como efeitos colaterais. Essa lógica orienta a formação cultural projetada, interferindo na produção identitária perpetuada via socialização e traduzida como forma de enxergar o mundo.

DESIGUALDADES

Em contextualização à desigualdade de perfis dentro do ecossistema de inovação, segundo o Mapeamento de Comunidades 2020  da ABStartups (https://abstartups.com.br/comunidades/), é possível observar quatro tipos de perfis subjugados em empresas inovativas tecnológicas, sendo eles: de gênero, de orientação sexual, de pessoas negras e com deficiência.

59,2% dos fundadores únicos de startups são homens, sendo que 26,9% dos mapeados não possuem mulheres nas equipes e apenas 15,1% declararam equivalência de cargos entre homens e mulheres em seus times. Existe uma predominância absoluta de autodeclarados heterosexuais, em 92,3%, com apenas 3.3% de startups com colaboradores transexuais. 

49,62% de membros das equipes se autodeclara negra, sendo que a maioria absoluta do recorte é composta por homens, evidenciando ainda mais a exclusão de mulheres negras. Homens indígenas são 0,5%, e nenhuma mulher indigena foi declarada no levantamento. E ainda: 94,5% das startups não possuem pessoas com deficiência em sua composição.

INCLUSÃO INTEGRATIVA 

A Governança do Futuro deve buscar a inclusão integrativa, alcançada quando houver a compreensão de que estas são demandas constituídas em os eixos fenomenológicos, e não enquanto pastas separadas, tratadas de forma excludente, progredindo para tratativas de possibilidades de acesso igual a todos os perfis.

A promoção de novos modelos de autogestão de agendas multifacetada se somam a ferramentas de acesso, como políticas afirmativas ou de qualificações específicas, que possibilitem um nível mínimo de igualdade de acesso às posições desempenhadas no mercado em outros organismos sociais e governamentais.

Quando existirem perfis representativos à densidade populacional em todos os cargos e posições disponíveis socialmente, significará uma superação parcial de sub paradigmas de exclusão, não esquecendo a demanda por uma agenda progressiva de enfrentamento à desigualdade centro-periferia, representando pelo acesso ao capital cultural e financeiro.

Sendo assim, a realidade compactada e fragmentada corresponde ao velho fazer social de praxes de composição de agenda, com efeito cosmético aos desafios sociais vividos, o que não permite o alcance de uma visão holística integrativa, que condiciona a naturalização do funcionamento social sem visão do todo, acarretando em um mecanismo de diluição sistêmica das iniciativas desenvolvidas em pastas e agendas complementares.

Diversidade e inclusão devem ser, portanto, objetivos atrelados a todas as unidades de operação e funcionamento organizacional, independente de sua esfera administrativa, enquanto de livre mercado, governamental ou social, assim como sustentabilidade e meio ambiente, dentro das estratégias de modelo e operação de negócios.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

CCR LANÇA PROGRAMA DE INOVAÇÃO ABERTA PARA SETOR DE INFRAESTRUTURA

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As melhores soluções para mobilidade humana poderão se tornar projetos-piloto em unidades do Grupo.

O Grupo CCR está com as inscrições abertas para o seu programa de Inovação Aberta – projetado para atrair soluções do ecossistema de startups e empreendedorismo de todas as regiões do Brasil. A iniciativa poderá gerar projetos para os diferentes modais da companhia: trilhos, rodovias, barcas e aeroportos. O desafio está conectado à “mobilidade humana” e ao propósito da CCR, que é cuidar dos serviços de infraestrutura para que as pessoas possam cuidar melhor dos seus caminhos.

“Inovação sempre foi um dos valores da companhia desde a sua criação. Este passo irá nos aproximar ainda mais do ecossistema de startups, em atividade aberta, com o envolvimento do time de inovação da empresa”, disse o diretor de Novos Negócios, Gustavo C. Lopes.



PROGRAMAÇÃO
– Inscrições: de 27/09 a 22/10
– Seleção de cases para o Pitch Day: 29/10

O objetivo é que até o final de dezembro ao menos três propostas sejam transformadas em projetos- piloto que, posteriormente, poderão ser implementados nos modais CCR. “Nossa ideia é alocar o potencial criativo das startups em soluções para a mobilidade humana, foco de atividade da CCR. Com isso, vamos valorizar a cooperação, a troca de ideias e o olhar de longo prazo, pois as soluções inovadoras irão impactar nossos clientes de modo mais efetivo e por muitos anos ou décadas”, afirmou Lopes.

As inscrições para o programa poderão ser feitas no site do evento: https://www.grupoccr.com.br/inovacaoabertaccr
O Grupo CCR mantém longa história com o ecossistema de inovação (ver imagem). Em 2019, fez um aporte na Quicko, primeira startup voltada à mobilidade como serviço (MaaS), que oferece criação de rotas e possibilidades de pagamentos por App, que já teve mais de 4,5 milhões de downloads, e com a realização de dois hackathons. Recentemente, a CCR ingressou no ranking da 100 Open Startups.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EXCLUSIVA, 99 REDUZ OCORRÊNCIAS DE ASSÉDIO EM 13% EM UM ANO EM TODO O PAÍS

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Redução é resultado do desenvolvimento de IAs que protegem usuárias antes, durante e depois das viagens

Tecnologias identificam passageiras em situação potencialmente de risco e impedem casos

Estados que apresentaram maior redução em 2021 foram Tocantins (76%), Piauí (37%) e Rio (30%)

O aplicativo de mobilidade 99 registrou queda de 13% em ocorrências de assédio na plataforma, por milhão de corridas, em todo o País, no período de julho de 2020 a julho de 2021. De acordo com a empresa, a redução é resultado de investimentos contínuos em tecnologia de ponta e implementação de inteligências artificiais como a Pítia, Atena e Ártemis. Essas IAs identificam usuárias em situações de maior risco para prevenir casos, além de facilitar a denúncia e o bloqueio de agressores.

Em 2021, os estados que apresentaram as maiores quedas nos incidentes foram Tocantins com 76% e Piauí com 37%. Rio de Janeiro fechou o período com redução de 30%, Minas Gerais 16% e São Paulo 13%.



“Segurança é prioridade para 99 e atuamos para sermos a melhor opção de mobilidade, oferecendo transporte rápido, acessível e seguro, principalmente para as mulheres, que representam mais de 60% das pessoas na plataforma. Com nossas ferramentas exclusivas, prevenimos casos, damos suporte às vítimas e identificamos agressores”, diz Tatiana Scatena, diretora de Segurança da 99.

Para proteção das passageiras, a plataforma conta com inteligências artificiais que oferecem segurança antes, durante e depois das viagens. Antes das viagens, IAs chamadas de Pítia e Atena atuam identificando usuárias em situações de maior risco – por exemplo, em regiões de bares e casas noturnas, após determinados horários, com corridas mais longas e chamadas feitas por terceiros. Ao mesmo tempo, os algoritmos analisam os motoristas nas redondezas atribuindo pontuação a cada condutor, baseado em fatores como nota na plataforma e quantidade de reclamações.

Com essas informações averiguadas, a Pítia direciona a chamada dessas passageiras em situação potencialmente de risco apenas para motoristas com melhor qualidade de atendimento ou motoristas mulheres. Simultaneamente, a Atena dispara mensagens de conscientização, incluindo textos sobre a importância de manter o profissionalismo e o respeito, para motoristas antes do embarque dessas passageiras.

Ao final da corrida, a inteligência artificial Ártemis entra em ação rastreando automaticamente e identificando palavras e contextos que podem estar relacionadas a assédio, deixadas nos comentários, ao fim das corridas, banindo agressores e direcionando atendimento humanizado às vítimas. Essa ferramenta foi desenvolvida em parceria com a consultoria feminista Think Eva e, por conta da atuação da Ártemis, são identificadas e banidas, em média 730 pessoas por semana que cometeram algum tipo de assédio.

As inteligências artificiais fazem parte de um amplo plano de segurança feminina desenvolvido pela 99, que inclui outras ferramentas e tecnologias como câmeras de segurança conectadas à Central de Segurança, Gravação de Áudio, Monitoramento de Corridas via GPS, botão para ligar diretamente para a polícia, compartilhamento de rotas com contatos de confiança, além do 99Mulher, que permite que motoristas mulheres tenham a opção de atender apenas passageiras.

Educação e conscientização

Para conscientizar e coibir casos de assédio na plataforma, o app conta com o Guia da Comunidade 99 para promover o respeito e a tolerância entre seus milhões de usuários, numa iniciativa em parceria com o Instituto Ethos, referência na atuação em responsabilidade social empresarial no país.

O guia traz um capítulo dedicado ao combate ao assédio, contendo comportamentos esperados, dicas específicas sobre o que fazer e o que não fazer, além de quais são as medidas aplicadas pela companhia em caso de ocorrência, como bloqueio imediato do agressor e apoio às autoridades. Além disso, explica como denunciar e quais são os canais que fornecem atendimento humanizado às vítimas nesses casos.

O documento foi balizado em entrevistas e consultas específicas com motoristas e passageiras mulheres, além de contar com avaliação e apoio de especialistas como Margareth Goldenberg, Gestora Executiva do Movimento Mulher 360, organização que atua no engajamento de empresas na promoção da equidade de gênero e empoderamento feminino.

Canais de comunicação

A empresa oferece ainda uma central telefônica de emergência 24h, 7 dias por semana, que oferece atendimento humanizado e acolhimento às vítimas. Em colaboração com a Think Eva, a 99 desenvolveu um protocolo de atendimento que inclui suporte, resolução e acompanhamento a eventuais vítimas de assédio, preconceito e qualquer forma de discriminação.

Composta de equipe de segurança treinada, a central conta também com o atendimento exclusivamente feminino para suporte às mulheres que tenham sido vítima de assédio. As analistas são especializadas para apurar os casos e fazer contatos ativos, ouvindo nossas usuárias, suas histórias e fornecendo o suporte necessário.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VW APRESENTA ID.3 E ID.4 NA AMÉRICA LATINA RUMO AO FUTURO DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

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Família ID. é o estado-da-arte em veículos elétricos, proporcionando autonomia de até 550 km e potência máxima de 299 cv;

Segundo Pablo Di Si, CEO da Volkswagen América Latina, os clientes da região podem agora conhecer o que existe de mais moderno em eletrificação da marca Volkswagen no mundo

A Volkswagen apresenta pela primeira vez na América Latina os modelos 100% elétricos da família ID., o ID.3 e o ID.4, que já fazem enorme sucesso em países da Europa, nos Estados Unidos e na China.

“Os clientes da nossa região podem agora conhecer o que existe de mais moderno em eletrificação da marca Volkswagen no mundo”, afirma Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina. Dentro da estratégia de descarbonização da Volkswagen, que visa neutralizar as emissões de CO2 até 2050, modelos elétricos vão se juntar no futuro aos modelos híbridos e flex com etanol na região. “Teremos muitas novidades para a nossa região em termos de eletrificação rumo à mobilidade sustentável”, completa o executivo.



A estratégia de eletrificação da Volkswagen na América Latina começou em 2019, com o lançamento do Golf GTE híbrido plug-in no Brasil. O passo seguinte foi agora, em 2021, com a apresentação do e-up! totalmente elétrico no Uruguai, país com uma das melhores infraestruturas para veículos elétricos no mundo. Recentemente, o Brasil foi escolhido para sediar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis para mercados emergentes.

“As primeiras unidades do ID.3 e ID.4 desembarcam inicialmente no Brasil e na Argentina, e também serão apresentados para os principais mercados da região em exposições, clínicas com clientes e test drives”, explica Thomas Owsianski, Presidente e CEO da Volkswagen da Argentina e vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen para a América do Sul. “Assim, a Volkswagen reforça seu posicionamento como a marca mais atrativa para uma mobilidade sustentável nos principais mercados globais”, destaca.

ID.3 e ID.4: o futuro está entre nós

Ousados, inovadores, funcionais, tecnológicos e cheios de personalidade. Os modelos da família ID. criam uma nova identidade para a Volkswagen e impressionam em todos os quesitos. Diferente de tudo o que existiu até hoje, eles chamam a atenção por onde passam. É impossível ser indiferente a um ID.

Um dos pontos que mais chamam a atenção, seja no ID.3 ou no ID.4, é o visual arrebatador. Parte deste ‘charme’ está diretamente relacionado com suas proporções únicas, que possibilitaram aos designers da marca aplicar linhas limpas, puras e extremamente modernas.

“Um dos desafios do projeto ID. era fazer com que os modelos não se parecessem com veículos à combustão. E nós conseguimos isso de uma maneira muita especial. As rodas são grandes, a distância entre os eixos bem longa e os balanços dianteiro e traseiros curtos. Isso sem falar no design exclusivo de faróis e lanternas, que garantem tanto ao ID.3 quanto ao ID.4 características exclusivas, seja pela manhã ou durante a noite”, explica o brasileiro Marco Pavone, Head Mundial de Design Exterior da Volkswagen e que teve participação direta na criação dos dois modelos.

O interior também é algo que impressiona e reestabelece novos parâmetros na indústria automobilística mundial, não apenas pelo acabamento com materiais que agregam requinte, mas principalmente pelo amplo e prático espaço interno.

Um dos pontos que mais chamam a atenção, seja no ID.3 ou no ID.4, é o visual arrebatador. Parte deste ‘charme’ está diretamente relacionado com suas proporções únicas, que possibilitaram aos designers da marca aplicar linhas limpas, puras e extremamente modernas.

“Um dos desafios do projeto ID. era fazer com que os modelos não se parecessem com veículos à combustão. E nós conseguimos isso de uma maneira muita especial. As rodas são grandes, a distância entre os eixos bem longa e os balanços dianteiro e traseiros curtos. Isso sem falar no design exclusivo de faróis e lanternas, que garantem tanto ao ID.3 quanto ao ID.4 características exclusivas, seja pela manhã ou durante a noite”, explica o brasileiro Marco Pavone, Head Mundial de Design Exterior da Volkswagen e que teve participação direta na criação dos dois modelos.

O interior também é algo que impressiona e reestabelece novos parâmetros na indústria automobilística mundial, não apenas pelo acabamento com materiais que agregam requinte, mas principalmente pelo amplo e prático espaço interno.

Os softwares evoluem rapidamente. Com ‘Updates Over-the-Air’, os modelos da família ID. não só estão constantemente atualizados para oferecer a melhor experiência para os seus usuários, como permitem que eles melhorem como veículos regularmente. Um benefício de muito valor, que antes era simplesmente inimaginável para um automóvel comercializado em série.

Realidade aumentada no dia a dia

Os modelos ID. contam com head-up display, com informações projetadas no para-brisa em realidade aumentada. Tanto o ID.3 quanto o ID.4 podem projetar inúmeros dados em 3D, sobre funções do veículo, recursos de segurança e até sistema de navegação. Tudo em realidade aumentada!

‘Carro Mundial do Ano 2021’

Por todas essas inovações, o ID.4 foi eleito ‘World Car of the Year 2021’, o mais conceituado prêmio da indústria automotiva, avaliado por jurados de todo o mundo, inclusive da região América Latina. Além disso, os modelos da família ID. receberam a nota máxima (cinco estrelas) no Euro NCAP na proteção para adultos e crianças, dentro dos mais rigorosos padrões de em testes de segurança da atualidade.

Definitivamente, o ID.3 e o ID.4 são o estado-da-arte em inovação e mobilidade sustentável. E vem muito mais por aí…

Com informações da Assessoria de Imprensa

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USO DA TECNOLOGIA FACILITA ACESSO AO SUS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

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UBS digitais já são realidade em Itapevi, Jaú e Cotia, que contam com 100% das unidades informatizadas

A telemedicina, como modalidade de atendimento em saúde, expandiu o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelos cidadãos brasileiros e deve permanecer como um dos legados da pandemia. Impulsionada pela Lei Nº 13.989/20, de 15 de abril de 2020, que autorizou a prática da Telemedicina no país enquanto durar a pandemia, a modalidade segue em expansão porque reduz a exposição, tanto de médicos quanto da população com a eventual ida à unidade de saúde.

A tecnologia – aplicada à gestão e que também possibilita a prática da telemedicina – é uma importante ferramenta para a gestão em saúde. Mais avançada na rede privada, a implementação começa a se expandir no sistema público. Segundo pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM), divulgada em 2020, 90% dos 2.258 médicos entrevistados afirmaram que o sistema público de saúde pode ser beneficiado com tecnologias de informação e comunicação de forma a diminuir as filas de espera e melhorar o atendimento. Os profissionais de saúde veem uma oportunidade, mesmo que a longo prazo, conforme acrescenta o estudo. Itapevi e Cotia, na Grande São Paulo, e Jahu já contam com unidades 100% informatizadas e oferecem teleatendimentos à população.



Sistema de Gestão

Em Itapevi, mais de 90 mil cidadãos já estão cadastrados no sistema de gestão de saúde da prefeitura (sistema Saúde Simples), que foi implementado em fevereiro deste ano e já contabiliza 66 mil atendimentos realizados.

“Minha expectativa em relação à informatização e digitalização de todo sistema municipal de saúde é que a gente consiga realmente trazer maior agilidade, eficiência e eficácia a todos os processos realizados na área de saúde. Hoje, em pleno século 21, não se pode mais pensar em um serviço de saúde sem que tenhamos um banco de dados confiável, histórico do paciente em todas as unidades, agilidade nas marcações de consulta, agilidade no resultado de exames e que seja acessível a todos, tantos aos profissionais como aos usuários. Então, minha expectativa é que a gente tenha um avanço em todo o processo de informatização e principalmente que ele gere os relatórios gerenciais tão importantes para as tomadas de decisão, que devem ser baseadas nos dados que forem captados e disponibilizados de acordo com os atendimentos e procedimentos realizados”, explica Luiza Nasi Fernandes, Secretária da Saúde de Itapevi.

No município de Jahu, o Saúde Simples está implementado desde 2020. Com o módulo de gestão de estoques e farmácias, a prefeitura consegue rastrear os medicamentos em estoque, controlar lote e validade dos itens, além de agilizar o processo de reposição dos remédios de forma automática. Em 1 ano de implementação, o sistema já possibilitou a dispensação segura de cerca de 30 mil medicamentos.

Teleatendimento

Em Cotia, projeto que é considerado um dos pioneiros no estado de São Paulo e teve início em março de 2020, a população beneficiada é de pouco mais de 151 mil habitantes, que realizam exames e se consultam com médicos de diversas especialidades. Cerca de 50 mil teleatendimentos foram realizados na cidade.

“Para chegar a esse número foi necessário ampliar a possibilidade de acesso, ofertando um aplicativo que pode ser instalado nos aparelhos celulares, onde os moradores possuem a praticidade e facilidade em se cadastrar e gerir o cuidado com a saúde na palma das mãos”, explica Amaury Cunha Carvalho, diretor da OM30, empresa responsável pelo desenvolvimento da plataforma.

Dezoito médicos realizam em média 650 consultas por semana de maneira remota. A prefeitura conta também com cinco profissionais que atuam no backoffice e são responsáveis pela triagem, otimizando a hora de trabalho dos especialistas, que têm a atenção totalmente voltada ao atendimento. Em um ano, cerca de 50 mil teleatendimentos ocorreram a distância. “Isto impacta diretamente no combate à pandemia, pois reduz aglomerações, garante a segurança dos médicos e pacientes, e assim minimiza novos contágios, além de diminuir as filas de espera”, acrescenta Amaury. O serviço começou a ser oferecido em Cotia logo após a sanção da Lei Nº 13.989/20, de 15 de abril de 2020, e a plataforma foi implementada em menos de um mês.

“Nos últimos anos, o serviço de saúde deu passos importantes de inovação e de tecnologia. A telemedicina é o reflexo de um destes avanços que se somam a outros. Todos os nossos trabalhos são voltados para a excelência no atendimento e no acolhimento adequado aos usuários do sistema, pois sabemos que cada falta implica em represamento da demanda”, destaca o prefeito de Cotia, Rogério Franco.

Entre as especialidades atendidas em Cotia estão: reumatologista, alergista, cardiologista, cirurgião vascular, dermatologista, endocrinologista, gastroenterologista, oftalmologista, otorrinolaringologista, pneumologista e urologista. Durante o atendimento, os médicos podem emitir atestados, receitas médicas e pedido de exames. Segundo Amaury Carvalho, o sistema de atendimento a distância garante toda a segurança e privacidade necessária, como prontuários eletrônicos totalmente protegidos, prescrição médica com assinatura digital (receituário e atestados), facilidade de acesso e usabilidade simples, possibilitando melhor atendimento e prestação de serviços. “A tecnologia atende à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo proteção da privacidade de todos os dados pessoais envolvidos no sistema”, enfatiza Carvalho.

De acordo com especialistas, a tendência da telemedicina é de crescimento, sendo o modelo híbrido – atendimento presencial e de forma remota – a melhor forma para ampliar o acesso à saúde. Tanto a maioria dos médicos quanto os planos de saúde são favoráveis e defendem o avanço da regulamentação da Telemedicina no pós-pandemia, segundo levantamento da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) publicado neste ano e a pesquisa da APM. Estima-se que 55% dos pacientes brasileiros já fizeram uma consulta usando essa modalidade. Entretanto, esse número é ainda maior entre os que possuem plano 62% que os não segurados 37%, conforme apontam os dados da empresa Capterra.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PENSAR GLOBAL, AGIR LOCAL: O COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS A PARTIR DAS CIDADES

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Embora as consequências do aumento da temperatura tenham impacto global, as ações de mitigação dependem basicamente de mudanças locais

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicou, em agosto de 2021, uma análise sobre o estágio atual das alterações no clima e uma projeção para o futuro. A temperatura do planeta aumentou 1,07º C em relação ao período pré-industrial (1850) e os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados nesse intervalo de tempo.  As análises futuras, com base na série histórica, são alarmantes: se não contivermos as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa, o mundo caminhará para níveis de temperatura entre 3,3 a 5,7°C mais altas no final do século XXI, muito abaixo da meta global definida de até 1,5°C.

Embora as consequências do aumento da temperatura tenham impacto global, as ações de mitigação dependem basicamente de mudanças locais. Agora, como nunca, o termo “pensar global, agir local”, formulado pelo sociólogo alemão Ulrick Bech, é tão necessário.



As estratégias para redução das emissões dos gases de efeito estufa são claras, mas desafiadoras: precisamos reduzir o uso de combustíveis fósseis, aumentar a cobertura florestal e promover a redução, reuso e reciclagem dos resíduos. Para as cidades, isso significa repensar o sistema de transporte público, a coleta e tratamento dos resíduos, o aumento de áreas verdes no planejamento urbano e incentivo a construções mais sustentáveis.

Bons exemplos de ações para cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis foram apresentados no último evento “Connected Smart Cities”. O ranking das cidades premiadas é uma boa referência de medidas possíveis em diferentes eixos temáticos. A cidade de Niterói (RJ), por exemplo, primeira colocada no eixo governança, instituiu uma secretaria exclusiva para tratar das questões climáticas. As ações propostas na agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável também são um excelente norteador na construção do planejamento municipal.

A construção de um futuro viável para a humanidade nesta casa compartilhada que chamamos de Terra depende diretamente das decisões que tomamos, desde as pequenas ações do dia a dia até as grandes políticas públicas acordadas entre nações. Precisamos trabalhar juntos para legar às próximas gerações a melhor herança possível: um planeta habitável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

STARTUP SE DESTACA TENDO O GOVERNO COMO ÚNICO CLIENTE NO PORTFÓLIO

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O Aprova Digital apresenta soluções ágeis e sustentáveis que beneficiam prefeituras e cidadãos em todo Brasil

Nos últimos anos, o Brasil apresentou um crescimento significativo no número de startups. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups, a quantidade de empresas desse porte saltou de 4 mil em 2010, para mais de 12 mil no início de 2021. A estimativa é que atualmente o país conte com aproximadamente 15 mil startups. Mas dentre todos os segmentos, um deles possui um diferencial que chama atenção. São as GovTechs, startups que têm como objetivo promover soluções que melhoram os serviços e processos públicos, cujo governo como único cliente em seu portfólio.

De acordo com o CEO e fundador do Aprova Digital, Marco Antonio Zanatta, plataforma 100% online que digitaliza os serviços públicos, a escolha por ter o estado como cliente vai além das carências tecnológicas que as prefeituras possuem. “Trata-se de um negócio de alto impacto, que melhora a vida de milhões de pessoas. Embora o processo de compra pública ainda seja complexo e demorado, atuar com prefeituras e servidores é extremamente gratificante quando observamos os resultados proporcionados para os nossos clientes finais, que são os cidadãos brasileiros”, explica Zanatta.



Se de um lado o mercado ainda é pouco competitivo, do outro os desafios das govtechs são gigantes. Além das dificuldades inerentes para toda startup que começa a empreender, quando se trata de atuar com o governo, alguns requisitos são obrigatórios para participar de licitações, como por exemplo a exigência de apresentar cases de sucesso. Apesar disso, segundo Zanatta, o cenário para esse modelo de negócio é positivo.

Para ele, um dos avanços tem a ver com a institucionalização de leis como a 182, que estipula o Marco Legal das Startups e cria uma série de mudanças para melhorar a competitividade, investimento e desenvolvimento econômico das govtechs. Outros projetos de lei ou medidas provisórias também vão ao encontro dessa mudança de cenário do empreendedorismo brasileiro. É o caso da MP 1040 que pretende facilitar o ambiente de negócios no Brasil. “Essa movimentação corrobora para melhorar o cenário não só das govtechs, mas de quem simplesmente deseja empreender”, ressalta Zanatta.

O Aprova Digital está neste mercado há quase cinco anos e se diferencia pela agilidade na implantação de sua plataforma e pela sustentabilidade em suas soluções, cuja missão é deixar todas as prefeituras do Brasil 100% à prova de papel. “Além disso, nos quesitos técnicos, somos a govtech que mais integra com outras plataformas, sejam governamentais ou não. Nossos formulários são 100% customizáveis, não temos produtos de ‘prateleira’ engessados – ou que não se adaptam à realidade das prefeituras – e contamos com um suporte que atende tanto cidadãos quanto às prefeituras. Portanto, não ficamos limitados a treinar e deixar nossos clientes na mão”, finaliza Zanatta.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL DA LGPD

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A lei geral de proteção de dados já está custando milhões de reais em condenações e indenizações para empresas, e os desafios para melhorar esse cenário são enormes, mas o mercado já dispõe de novos modelos de atendimento para atender a essa demanda

 A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sempre causou polêmica e dúvidas quando debatida. Decorrente de diversos adiamentos nos trâmites legais, a lei foi entrando em vigor “aos pedaços”. Porém agosto de 2021 foi o seu marco final, e agora a lei está em vigência integral, o que inclui as temidas multas de R$ 50 milhões ou até 2% do faturamento por infração.

Segundo um levantamento realizado pela consultoria ICTS Protiviti, o número de empresas que ainda não estão preparadas é de aproximadamente 80%. Um dos motivos para essa alta quantidade é a insegurança jurídica que o Brasil passa para as empresas, e a maior parte delas imaginou que a regulação não saísse do papel. Mas a LGPD é decorrência de uma tendência mundial, e a ausência de uma legislação nesse sentido causaria prejuízos ao país perante o comércio internacional.



“O cenário atual é caótico. Empresas já começaram a ser multadas em milhares de reais, e os empresários estão correndo atrás do tempo perdido, e neste primeiro passo muitos já tropeçaram. Por ser uma legislação nova e onde houve pouca procura até então, são poucos os profissionais já capacitados e com experiência para condução desses projetos. Boa parte de nossas demandas hoje são para consertar projetos que não deram certo”, comenta Alberto Azevedo, CEO da CYB3R Brasil.

A busca pela regularização já tem movimentado diversos setores, que planejam como atender toda essa demanda. Porém devido a multidisciplinaridade do assunto, o mercado tem se organizado em parcerias, onde escritórios de advocacia, por exemplo, trabalham em conjunto com empresas de TI e de segurança da informação para dar conta de um projeto como um todo. “Isso torna a empresa contratante, refém das parcerias estabelecidas anteriormente pela empresa que ela deseja contratar”, ressalta o CEO da startup CYB3R.

A startup produziu um modelo operacional que se propõe a fazer algo antes considerado impossível. Colocar todos os recursos disponíveis sob um único “guarda-chuva”, para então alocar em cada projeto, a exata a combinação ideal de recursos de acordo com as especificidades de cada cliente e projeto.. Foi desse trabalho que surgiu, por exemplo, o CYB3R DPO, uma joint venture de profissionais e empresas atuantes da área de privacidade e proteção de dados, que até o fechamento dessa edição, reunia mais de 3400 recursos diferentes em 238 cidades do Brasil. “A contratante não se incomoda com nada e ainda economiza dinheiro. A gente aloca os profissionais e empresas que ela precisa, no momento que ela precisar deles” explica Azevedo

Com a escassez de mão de obra qualificada, e as complexidades inerentes ao tema, as empresas ainda terão um bom caminho a percorrer. Mas com cada vez mais projetos e equipes integradas, atuando de forma conjunta em projetos orquestrados pela CYB3R, a LGPD pode ficar em dia no país. “Caiu como uma luva em um mercado que enfrenta uma forte crise por mão de obra qualificada” explica Marcelo Crespo, sócio do Peck Advogados, escritório especializado em direito digital que faz parte da joint venture liderada pela startup.

Mas não são somente as empresas contratantes que estão animadas com o novo modelo de contratação disponível. Davis Alves, presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade e Proteção de Dados) comenta: “O modelo de contratação criado pela CYB3R é interessante, porque oferece vantagens tanto para os profissionais atuantes na área quanto para as empresas que contratam esses serviços, por essa razão a ANPPD é uma apoiadora oficial do projeto CYB3R DPO”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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