SETOR PÚBLICO PODE SE BENEFICIAR DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS
ONDE FORAM PARAR OS AVANÇOS NA MOBILIDADE URBANA?
É preciso evidenciar cada vez mais a quantidade de oportunidades que temos para promover a mobilidade urbana em nosso território.
Em eventos e debates noto que cada vez mais há representantes de todas as partes do mundo que contam como estão se desenvolvendo na criação de novas formas de mobilidade urbana, e tenho a sensação de que estamos estacionados no tempo. É preciso evidenciar cada vez mais a quantidade de oportunidades que temos para promover a mobilidade urbana em nosso território, sem deixar de alertar o quão difícil é tirar um projeto do papel em cidades planejadas para carros, sem preocupação com as demais alternativas.
Não é coincidência que o termo “Cidades Mil” criado pela Unesco, em 2018, engloba todas as inovações que uma cidade pode receber para facilitar a vida dos seus habitantes e, claro que micromobilidade tem tudo a ver com o conceito. A partir das Cidades Inteligentes, de como a tecnologia impacta a sociedade, as Cidades Mil acrescentam a participação de novos stakeholders para juntos criarem uma cidade mais ética, sustentável, crítica e criativa sem se esquecer da responsabilidade que todos têm sobre os impactos sociais que provocam.
Globalmente falando, de fato, estamos vendo evoluções. Como a Urban Mobility Partnership (UMP) que buscou,em outubro deste ano, o Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Rishi Sunak, para fornecer um financiamento de longo prazo de cerca de 190 milhões de libras para a criação de novos sistemas de transporte de viagens sustentáveis, com objetivo de começar a distanciar os cidadãos dos veículos privados e com isso, incentivar a integração modal entre bicicletas – e outras formas de mobilidade ativa – com o transporte público.
Embora o espaço urbano esteja completamente relacionado à sustentabilidade, vamos pegar apenas esse segundo tema para ilustrar o acordo fechado em Nova York, por exemplo, uma das maiores metrópoles que mais emite CO2 no mundo, anunciou recentemente que o estado não venderá mais carros movidos a combustível a partir de 2035. Além disso, o estado da Califórnia decretou em setembro deste ano que a partir de 2030 vai exigir veículos de zero emissão de carbono. As decisões fazem parte da agenda ESG que vem sendo discutida nos encontros da ONU.
Para essas grandes decisões, vêm junto enormes planos – já em desenvolvimento – de estrutura urbana que comporte mais modais ativos, além de novos centros verdes para a circulação de pessoas. Mas no Brasil, o que estamos vendo? Aqui na Tembici, estamos sempre inquietos, anunciando melhorias, novidades e parcerias com as cidades em que atuamos. Contudo, precisamos sempre estar apoiados nas políticas públicas – como expansão das ciclovias e ciclofaixas, investimento em sinalização e manutenção periódica dos espaços – para dar o suporte completo aos usuários. E apesar do bom relacionamento e conquistas que temos ao longo dos anos, ainda há um caminho a percorrer.
Um exemplo disso, é a implantação da ciclofaixa na Vila Mariana, bairro da zona sul de São Paulo. A estrutura na rua Luís Góis só teve início após muita discussão com a Prefeitura, acontece que pouco depois a obra foi interrompida, mas consta como inaugurada em 2 de fevereiro. Mesmo com sinalização somente para bikes, ainda não existe a faixa lateral vermelha no espaço de circulação e nem tachões, inclusive, há carros que, provavelmente encorajados pelo não funcionamento correto da via, estacionam ali.
Para expandir a mobilidade urbana, é muito importante que os investimentos privados estejam acompanhados de avanços na implementação de projetos por parte do poder público. Para 2022 e os anos seguintes, esperamos mudanças concretas, estamos lutando por aqui e contando com o apoio de novos parceiros, investidores, cidadãos e especialmente o poder público. Como otimista que sou, entendo que há um caminho longo a percorrer, mas vejo no engajamento da sociedade o caminho para solucionarmos essas questões. A moção dessa corrente trará cada vez mais incentivos para o desenvolvimento da mobilidade sustentável, da democratização dos espaços públicos e redução das emissões de CO2, para proporcionar um planeta melhor para as futuras gerações.
Com informações da Assessoria de Imprensa
ABERTAS AS INSCRIÇÕES DO CALL FOR PAPERS PARA O CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY E AIRCONNECTED 2022
Pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações podem enviar propostas, até 22 de novembro, para palestrar nos eventos em formato híbrido
Estão abertas, até 22 de novembro, as inscrições para o Call For Papers 2022. Pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações podem enviar propostas para palestrar na 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility, ou na 3ª edição do AirConnected, que, no próximo ano, será entre os dias 04 e 05 de outubro, no formato híbrido.
O evento é o maior do Brasil que reúne projetos e debate ideias acerca da mobilidade urbana, cidades inteligentes e todo o setor aeroespacial. Neste ano, o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected, realizados em setembro, reuniram mais de 300 palestrantes e, aproximadamente, 600 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, além de 2.400 acessos que foram registrados na plataforma de transmissão online.
Os selecionados no Call For Papers fazem parte da programação dos eventos, junto aos maiores palestrantes, especialistas em cada área. O conteúdo das palestras deve conter cases e estudos exclusivos às inovações e soluções para o desenvolvimento dos setores. O objetivo do Call for Papers é reunir trabalhos que contribuam de forma inovadora para o desenvolvimento das cidades, mobilidade urbana e setor aeroespacial no Brasil, selecionando os trabalhos mais adequados para apresentação no Connected Smart Cities & Mobility e AirConnected.
A análise dos projetos pelo comitê de conteúdo será feita entre os dias 17 e 31 de janeiro, e o anúncio dos papers selecionados será divulgado no dia 1º de março. Mais informações e inscrições, acesse o site.
Os Eventos
Ambos os eventos serão realizados, no formato híbrido, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com transmissão simultânea, por aplicativo personalizado. A programação pré-evento do Connected Smart Cities & Mobility prevê 11 encontros com temas que vão discutir os eixos temáticos apresentados no Ranking Connected Smart Cities.
Os eventos acontecerão quinzenalmente, entre os dias 01 de março e 02 de agosto, para discutir com os representantes das cidades quais as mudanças sugeridas para a edição 2022 do Ranking, que será remodelado com base nessas colaborações.
A realização do evento é da Necta – Conexões com Propósito, em parceria com Fenelon Advogados e Urban Systems.
USP-CG LANÇA QUARTA CHAMADA PÚBLICA PARA ATRAIR PESQUISADORES DE PÓS-DOUTORADO E COLABORADORES.
O Centro de Síntese USP Cidades Globais (USP-CG) lança em 2021 sua quarta chamada pública para atrair pesquisadores de Pós-Doutorado e Colaboradores. O objetivo é contribuir com o aprimoramento da pesquisa e da excelência científica e tecnológica da Universidade, assim como possibilitar a formação de grupos de pesquisadores nacionais e estrangeiros voltados às questões urbanas, integrando redes de estudos e pesquisas internacionais. Espera-se gerar aplicações, experimentações e soluções que se convertam em subsídios para as transformações necessárias no contexto urbano.
Deseja-se que os pesquisadores tragam uma perspectiva de trabalho inter e transdisciplinar em suas pesquisas, intensificando diálogo e interação entre as ciências sociais e humanas, as ciências experimentais, como a matemática e computação, física, química, biologia e todas as suas vertentes tecnológicas, e as ciências ambientais e da sustentabilidade, em propostas que considerem as complexidades das cidades e a projeção para 2050.
Sendo o IEA-USP um instituto de caráter interdisciplinar nato, o USP Cidades Globais se propõe a oferecer a possibilidade de pesquisadores e profissionais desenvolverem pesquisas inovadoras, estabelecerem conexões acadêmicas e adentrarem às diversas redes de pesquisa com as quais o IEA e demais unidades têm relação.
As propostas selecionadas poderão ser desenvolvidas na sede do IEA em São Paulo ou nos polos de São Carlos e Ribeirão Preto.
Modalidades
Programa de Pós-doutorado
O Programa de Pós-Doutorado na USP é regulamentado pela Resolução 7.406, de 03/10/2017. É realizado por portadores de título de Doutor com o objetivo de melhorar o nível de excelência científica e tecnológica da Universidade.
Sobre o programa
- Duração: de 6 meses a 5 anos
- Carga horária mínima: 960h ao todo, 20h por semana
Instruções para preparar o projeto. Veja como submeter a documentação abaixo.
Programa Pesquisador Colaborador
Regulamentado pela Resolução 7.413, o Programa Pesquisador Colaborador é realizado por pesquisadores externos, vinculados ou não a outras instituições de ensino e pesquisa, com título de Doutor de qualquer instituição, nacional ou estrangeira.
Sobre o programa
- Dedicação: no mínimo 12 (doze) e no máximo 40 (quarenta) horas semanais
- Duração: o período máximo de vinculação do pesquisador colaborador com o mesmo projeto de pesquisa é de 5 (cinco) anos
Instruções para preparar o projeto. Veja como submeter a documentação abaixo.
Fomento
Esta chamada não irá conceder bolsas aos pesquisadores selecionados.
Cronograma
- Inscrição: 03 a 29/11/2021 (até às 15:00)
- Resultado: 14/02/2022
- Início: 24/03/2022 (reunião inaugural)
Relação de temas e pesquisadores supervisores do USP Cidades Globais
Consulte os supervisores antes de submeter a proposta. Temas sujeitos a alteração.¹ Docente do campus São Carlos
² Docente do campus Ribeirão Preto
Submissão
Submeta seu projeto aqui até às 15h (horário de Brasília) de 29 de novembro de 2021.
Sobre o programa
Criado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP em 2016 com o apoio da Reitoria da Universidade de São Paulo, o Centro de Síntese USP Cidades Globais surge como espaço de diálogo e convergência intelectual entre pesquisadores, sociedade e setores público e privado para o encontro de propostas e soluções para a promoção da qualidade de vida nas cidades. A contribuição se dá por meio de publicações, encontros e colóquios, bem como pelo envolvimento com gestores públicos municipais e representantes de setores empresariais e da sociedade civil.
Para o USP-CG, as agendas públicas das cidades devem ser montadas com base em propostas prioritárias que tenham sido examinadas cientificamente, de forma que a priorização das políticas públicas tenha a menor probabilidade possível de produzir erros ou efeitos inócuos. Assim, a missão do programa é compreender a cidade como sistema complexo, por meio de uma abordagem inter e transdisciplinar, que possa trazer respostas factíveis a duas questões norteadoras, visando um sistema de proteção social, com projeções até 2050: (1) O que pode ser feito para melhorar a vida das pessoas nas cidades?; (2) O que pode ser feito para melhorar a vida das pessoas nas regiões metropolitanas?
Para responder a estas perguntas, o Centro de Síntese USP Cidades Globais realizou uma série de eventos em que especialistas discutiram tópicos prioritários. A partir das ideias tratadas de forma inter e transdisciplinar, alguns documentos foram produzidos. Mais recentemente, o USP-CG também iniciou processo para agir de forma prática no auxílio às políticas públicas, com projetos que desenvolvem ferramentas para uso pelo poder público para melhorar o bem-estar dos munícipes.
São exemplos de projetos desenvolvidos no âmbito do programa: 1) o projeto Cipoal Jurídico, que usa computação linguística para examinar as leis do município de São Paulo com o intuito de auxiliar vereadores e prefeito a compreenderem as incoerências jurídicas e com isto melhorarem os seus desempenhos. Este projeto também permite avaliar o desempenho de vereadores de forma rápida e clara e servirá como uma ferramenta para a população nas próximas eleições para prefeito e vereadores em São Paulo. 2) Uma parceria com o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) visa estudar e produzir um documento sobre o Pacto Federativo Brasileiro, na tentativa de, possivelmente, alterar o pacto para que as cidades tenham maior agilidade para poderem aumentar o bem-estar de seus habitantes. 3) Desenvolvimento de ferramentas computacionais para análises de dados de vários tipos, com o objetivo de embasar cientificamente as decisões em políticas públicas. Algumas ações práticas, como na área de saúde e de soluções embasadas na natureza, já estão em andamento, inclusive com colaborações internacionais. 4) Coluna “Boletim UrbanSus”, mantida pelo Programa USP Cidades Globais no Programa Jornal da USP no Ar, na Rádio USP, que vai ao ar toda segunda-feira às 8h da manhã e que visa divulgar os objetivos do desenvolvimento sustentável e suas consequências para as cidades.
Com informações da Assessoria de Imprensa
CONHEÇA AS 18 STARTUPS E PMES SELECIONADAS PARA A TURMA 6 DO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO BRAZILLAB
Soluções para um futuro desafiador: as Startups e PMEs selecionadas pelo BrazilLAB estão comprometidas a otimizar o Poder Público no Brasil
Pioneiro na temática de inovação por meio da transformação digital no setor público, o BrazilLAB, primeiro hub de inovação Govtech do país, mantém desde 2016 um Programa de Aceleração dedicado a prospectar, otimizar e capacitar empreendedores com soluções que possam resolver desafios do Poder Público com uso de tecnologia. O crescente nicho, denominado GovTech, tem atraído cada vez mais atenção nos últimos anos pela proporção do impacto que as soluções podem gerar na gestão pública e, consequentemente, na sociedade.
As 18 startups e PMEs da Turma 6 do Programa de Aceleração do BrazilLAB já estão definidas (confira a lista abaixo). Esta edição atraiu 182 interessados, 83 deles efetivamente inscritos. Os inscritos contemplam todas as regiões do Brasil: foram 50 cidades, 16 estados e Distrito Federal. Além disso, foram 3 inscrições internacionais, sendo 1 da Colômbia, 1 do Peru e 1 dos Estados Unidos. Para a equipe do BrazilLAB, esse alcance regional e internacional evidencia o fortalecimento da pauta e o crescente interesse de empreendedores em fazer parte da mudança no setor público brasileiro.
“É impressionante como a cada ano a qualidade das inscrições para o nosso Programa de Aceleração só melhora, tornando cada vez mais difícil o processo de escolha das empresas participantes. E isso nos deixa felizes e otimistas, especialmente quando olhamos os desafios que foram apresentados nesta edição, em busca de soluções para melhorar a eficiência do processo legislativo, para tornar nossas cidades, não só mais digitais, como também mais sustentáveis e, finalmente, como gerar inclusão produtiva a partir da digitalização de serviços públicos”, explica Guilherme Dominguez, CEO e cofundador do BrazilLAB.
A seleção
Nesta edição, os 3 desafios do Programa são: Inovação Digital no Legislativo, Cidades Inteligentes e Sustentabilidade e Digitalização e Inclusão Produtiva.
O processo de avaliação do BrazilLAB é rigoroso e conta com a expertise não só da equipe interna, mas também com o olhar da rede de mentores da organização. Nas avaliações, são examinados critérios técnicos como o estruturação do modelo de negócio Business to Government, a aplicabilidade e escalabilidade no setor público e métricas de impacto da solução. Além disso, critérios de diversidade da equipe de colaboradores , representatividade regional. O entusiasmo e dedicação do empreendedor à oportunidade são decisivos.
Perfil das aprovadas:
Foram aprovadas 18 soluções para compor a Turma 6 do Programa de Aceleração do BrazilLAB, sendo 15 nacionais e 3 internacionais. A turma é bastante diversa, as empresas escolhidas representam todas as regiões do país e, dessas, 27,7% com mulheres na liderança, um recorde entre todas as edições do Programa de Aceleração. Nesta turma foram selecionadas: 94,4% startups e 5,6%PMEs, sendo 22,2% em fase de MVP, 38,9% em fase de Tração e 38,9% já em estágio de ScaleUp, que passarão pela experiência da aceleração. Nesta turma temos também a primeira organização do terceiro setor a ser acelerada pelo BrazilLAB, buscando pivotar um modelo de negócios para o Poder Público.
Conheça as Startups selecionadas:
Desafio #1 – Inovação Digital no Legislativo
Legisla Brasil: organização sem fins lucrativos e suprapartidária que tem a missão de profissionalizar a política brasileira. Há 4 anos desenvolve soluções para gabinetes parlamentares, partidos políticos e movimentos sociais, construindo uma política acessível, representativa e efetiva, capaz de promover o desenvolvimento do nosso país.
Ouvidor Digital: empresa que combina tecnologia e atendimento de excelência para fortalecer a cultura ética nas organizações. Sua solução de canal de denúncias é pioneira na utilização de automação conversacional (IA e chatbot) para otimizar a captação de incidentes e minimizar riscos de compliance.
Desafio #2 – Cidades Inteligentes e Sustentabilidade
T&D Sustentável: oferece um modelo completo de gestão do consumo de água, remunerado por eficiência, que utiliza tecnologia e metodologia próprias e totalmente focado no combate ao desperdício.
Smart Tour: atua com a criação de soluções inovadoras e disruptivas para a gestão pública do turismo com foco na implantação de Destinos Turísticos Inteligentes utilizando Internet das Coisas, Geolocalização e Inteligência Artificial. Atualmente é representante das startups de turismo brasileiras na Câmara Turismo 4.0 junto ao MTur e MCTI.
Quiron: realiza o monitoramento remoto de ameaças que podem devastar florestas em qualquer local do planeta utilizando dados de satélite e tecnologia proprietária para prever eventos de risco e priorizar ações preventivas mitigando danos econômicos, sociais e ambientais.
PWTech: oferece como principal solução um purificador de água capaz de transformar água contaminada em potável com baixo custo, eficiência e portabilidade levando água potável às regiões mais remotas do país. Atualmente, mais de 5 milhões de litros de água já foram transformadas em potável.
Lurb Solutions: é especializada na fabricação e venda de contêineres semienterrados (papa-lixos), que otimizar os serviços de acondicionamento e coleta de resíduos sólidos urbanos, atendendo as necessidades de grandes geradores, cidades e prefeituras que sofrem com o problema do descarte irregular.
Inpatics: é uma urban tech que analisa e dá visibilidade aos dados urbanos por meio de soluções tecnológicas com o propósito de tornar as cidades mais empáticas, humanas, inclusivas, inteligentes e sustentáveis. A solução oferece dados que melhoram a acessibilidade e experiência de PCDs e pessoas com mobilidade reduzida em espaços urbanos.
GreenAnt: é uma startup de inteligência de dados do setor elétrico que nasceu para digitalizar e facilitar a gestão de energia e promover a eficiência como a maneira mais barata e limpa de disponibilizar energia e incentivar práticas de consumo consciente.
Horus – Smart Detections: desenvolve soluções de digitalização e inspeção de ativos, obras irregulares e desmatamento usando drones, software e inteligência artificial. Com algoritmos de inteligência artificial desenvolvidos pela Horus, o Sistema combina informações de satélites e drones com o Banco de Dados da Prefeitura.
Desafio #3 – Digitalização de Serviços Públicos e Inclusão Produtiva
Aceleradora de PMEs: ajuda a acelerar o crescimento de PMEs de todo o Brasil, por meio de workshops práticos ministrados de forma on-line e disponibilizados por uma robusta plataforma com Inteligência Artificial.
Desenvolve: a Desenvolve GovTech é especializada na transformação digital de prefeituras do país. O foco é promover a inovação e a disrupção digital na área pública municipal visando desburocratizar a abertura de empresas e o cumprimento das obrigações tributárias municipais para melhorar o ambiente de negócio no Brasil. A ideia é realizar a transformação de jornadas físicas, presenciais e analógicas por serviços públicos digitais isonômicos, impessoais, transparentes e eficientes.
YURYS: trabalha com o mapeamento do conhecimento jurídico e sua disponibilização organizada e fragmentada na forma de conteúdo. Possuem um enorme banco de dados de fragmentos de decisões jurídicas estruturadas e classificadas com base em Engenharia Jurídica. Tem o foco em ajustar a padronização das decisões, em otimizar a capacitação de credenciados com grande rotatividade (estagiários e juízes leigos) e a manutenção da qualidade técnica das decisões minutadas.
GOVLINK: é uma plataforma digital que nasce com o objetivo de ser a primeira corretora digital e marketplace govtech do continente unindo a demanda das entidades dos governos com as ofertas de startups, scale-ups, PMEs e outros provedores de base tecnológica que operam na região iberoamericana.
Glass: trabalha no desenvolvimento de software para governos de alto desempenho e é também especialista na criação de plataformas de compras públicas para ajudar a maximizar o gasto público. Apoia as pequenas empresas a serem digitalizadas e educá-las sobre como fazer negócios com o governo, ao mesmo tempo que fornece uma plataforma transacional para que façam negócios juntos.
Vínculo Tecnologia: a vínculo.app é uma Edtech de impacto social que descomplica a educação inclusiva e especial desenvolvendo novas experiências de aprendizados para crianças com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e superdotação, unindo ciência, tecnologia e inclusão.
Charly.io: é uma Govtech que oferece soluções de digitalização para o Estado e a inclusão produtiva, pois permite ampliar o escopo e medir melhor o impacto dos programas. É um marketplace para conexão entre MPMEs e programas públicos que permite integrar a política pública de empreendedorismo, aumentando o alcance, melhorando a gestão e qualidade dos dados, e medir o impacto dos programas.
Beatrix Tecnologia: startup de aceleração e desenvolvimento de softwares. A Beatrix nasceu com a missão de transformar a forma de construir aplicativos combinando o melhor das plataformas Saas e Low Code. A plataforma acelera entre 60% a 80% do desenvolvimento de softwares, sem esconder o código fonte do produto. Além disso, permite que time de desenvolvedores atuem no código fonte de forma ágil e segura.
Com informações da Assessoria de Imprensa
CAMPINA GRANDE RECEBE ÁREA DE DEMONSTRAÇÃO DE CIDADES INTELIGENTES
Projeto é uma parceria entre ABDI, Sudene e prefeitura de Campina Grande, e envolve investimentos de R$ 2 milhões. Objetivo é usar tecnologia para melhorar a segurança pública da região central do município.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a prefeitura de Campina Grande (PB) e a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) inauguraram, nessa sexta-feira (5), o projeto de Cidades Inteligentes em Campina Grande. A iniciativa instalou tecnologias para modernizar a gestão da segurança pública da região central da cidade. O recurso que garantiu a implantação do projeto é da Sudene e envolveu investimentos de R$ 2 milhões. A execução do projeto é da ABDI. A prefeitura é a responsável pela definição da área e por garantir todo apoio necessário para a implantação dos equipamentos.
O projeto conta com a instalação de 20 câmeras de vídeo monitoramento; software de reconhecimento facial com inteligência artificial; servidor para armazenamento de imagens; e quatro câmeras capazes de identificar placas de veículos, operadas a partir do Centro de Comando e Operações da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos. Os equipamentos contam com tecnologia de inteligência artificial e serão um reforço para a gestão da segurança do município paraibano.
De acordo com Igor Calvet, presidente da ABDI, o projeto contribui para a modernização da gestão da segurança pública de Campina Grande, uma vez que os agentes públicos passarão a contar com a ajuda da tecnologia para aprimorar o dia a dia de sua atuação. “Campina Grande tem uma coalisão entre instituições e pessoas que querem remar para o mesmo lado. O ambiente que a ABDI encontrou aqui é muito propício para projetos inovadores como esse. Espero que essas inovações sejam levadas para toda a Paraíba. É um projeto que vai melhorar a vida das pessoas, por meio das tecnologias. Cidade inteligente é uma cidade mais próspera, em que a inteligência é utilizada em benefício da população”, afirmou ele durante o evento de inauguração do projeto.
Esse projeto faz parte da estratégia da Sudene de interiorização do desenvolvimento regional a partir de uma rede de cidades capazes de ampliar o alcance das ações propostas pela superintendência. Para o superintendente em exercício, Raimundo Gomes de Matos, a ação ratifica uma abordagem inovadora em segurança pública que pode ser ampliada para outras cidades. “A Sudene tem a visão de buscar parceiros para trazer investimentos. Temos eixo da inovação tecnológica e da parte institucional de apoio aos municípios. Nesse momento se oficializa essa parceria que vai ao encontro do que a população busca do gestor municipal. A população precisa saber que está segura. A área da segurança é um item importante para investidores também. A parceria com a ABDI vai dar um diferencial para esses investidores”, explicou.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, agradeceu a parceria com a Sudene e a ABDI, que abriu as portas do projeto Cidades Inteligentes. “A ABDI não tem se limitado apenas a promover a relação com o setor industrial, mas tem estendido a mão aos municípios na construção de cidades inteligentes”, disse, complementando que a cidade tem seis pilares em que vai investir na inovação e tecnologia: saúde, educação, mobilidade, segurança, governabilidade e empreendedorismo.
O gerente de Novos Negócios da ABDI, Tiago Faierstein, acrescentou que o projeto de Campina Grande traz grandes benefícios para a população e para a cadeia produtiva nacional. “O projeto não é apenas sobre softwares, hardwares e tecnologias, mas é também sobre a governança do município. É um projeto de segurança pública onde tecnologias serão testadas, validadas e utilizadas no cotidiano da cidade para melhorar a qualidade de vida do cidadão com o que existe de melhor no mundo”.
Para o superintendente de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande, Dunga Júnior, “o momento é ímpar para a cidade, e não se pode falar de cidades inteligentes se não tivermos mentes acordadas para ver o melhor para a população”.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande, Laryssa Almeida, que também participou da inauguração, afirmou que o projeto foi o primeiro passo para Campina Grande se concretizar como cidade inteligente. “A gente está dando o pontapé inicial em um projeto que seguiu uma trilha de desenvolvimento, desde que recebemos a visita da ABDI e da Sudene. Entramos no rol das 12 cidades do Brasil que têm legislação de sandbox. Campina Grande se mostra mais uma vez inovadora”, afirmou.
O projeto
O projeto conta com 20 câmeras de vídeo monitoramento; software de reconhecimento facial com inteligência artificial; servidor para processamento e armazenamento de imagens, que integra o Centro de Comando e Controle (CCO); e 4 câmeras para reconhecimento de placas de veículos com case, e iluminador noturno e software de reconhecimento de placas de veículos. O objetivo é que o projeto contribua para melhorar a segurança pública da região central de Campina Grande, oferecendo maior bem-estar ao cidadão comum e ao comércio local, além de servir de referência para outros gestores públicos. Por meio desse projeto, os líderes conhecerão as funcionalidades das tecnologias de cidade inteligente e os resultados atrelados a elas.
Com informações da Assessoria de Imprensa
AVIVA AMBIENTAL COMEMORA 4 ANOS COM NOVA CONCESSÃO E PREMIAÇÃO NACIONAL
A AVIVA Ambiental, holding 100% brasileira que atua no setor de saneamento básico através de participação acionária em concessões privadas de serviços públicos de água e esgoto em todo o território nacional, por meio de contratos de concessões plenas, comemora 4 anos de atividades com boas notícias.
Acabou de assinar um contrato de concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário com o município de Buriti Alegre (GO). Lider do consórcio com a Construtora Central do Brasil e Senha Engenharia & Urbanismo, o contrato com duração de 30 anos, prevê investimentos totais de R$ 27 milhões, sendo R$ 21 milhões, aplicados nos primeiros cinco anos, para atingir a meta de universalização dos serviços de esgotamento sanitário em 6 anos.
Outra boa notícia foi o reconhecimento das duas operações do interior de São Paulo, a Empresa de Saneamento de Palestina (ESAP) e Saneamento de Mirassol (SANESSOL), com quem temos parceria com a Iguá Saneamento, no Prêmio Nacional de Qualidade no Saneamento 2021 (PNQS), criado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), principal premiação brasileira voltada à gestão ambiental no setor, com o Troféu Quíron, Selo Bronze na categoria: As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental (AMEGSA).
“Comemorar 4 anos com um novo contrato e uma premiação nacional, valida nosso propósito maior, o de promover o desenvolvimento sustentável das cidades, pela universalização eficiente dos serviços de saneamento básico, fruto das boas práticas, constantes investimentos, comprometimento com a melhoria da qualidade dos serviços e respeito ao cliente e ao meio ambiente”, comemora Alexandre Lopes, CEO da AVIVA Ambiental.
Outra importante conquista, foi a figuração da cidade de Palestina, como case de sucesso no quesito perda de água, na edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, anuário da ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), que traz os principais números das operações privadas do país. A ESAP tem 11% de perda de água, um dos menores índices do Brasil e do mundo.
O desenvolvimento sustentável e a promoção da igualdade só serão possíveis quando todos tiverem acesso a água potável e serviços esgotamento sanitário adequado, para o avanço do Brasil. “Trabalhamos com respeito e transparência acreditando na importância do Saneamento Básico para o desenvolvimento dos municípios do país. Agradecemos o nosso time de colaboradores, nossos fornecedores, parceiros e principalmente nossos clientes, nossa maior motivação”, encerra Alexandre.
Com informações da Assessoria de Imprensa
MINISTRO DA INFRAESTRUTURA, TARCÍSIO DE FREITAS, CONFIRMA PRESENÇA E PARTICIPA JUNTO COM DR. PAUL MILGROM, GANHADOR DO PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA, DA 1ª EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA P3C
Inscrições para concorrer ao Prêmio – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia terminam nesta terça-feira, 09. Podem se candidatar poderes concedentes e/ou agências reguladoras com iniciativas adotadas para o cumprimento dos contratos que sofreram impacto com a Covid-19
Terminam nesta terça-feira, 09 de novembro, as inscrições para concorrer ao Prêmio – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia. O prêmio faz parte da 1ª edição da Conferência P3C, que será realizada nos dias 23 e 24 de novembro. O objetivo do Prêmio é reconhecer e dar destaque ao esforço de entes públicos, e/ou agências reguladoras, que adotaram iniciativas para que fossem cumpridos os contratos de concessão e PPP, previstos neste tempo de pandemia (2020 / 2021).
Tarcísio de Freitas, Ministro da Infraestrutura, confirmou presença, como Keynote Speaker Nacional, na abertura da Conferência P3C (dia 23), junto do Dr. Paul Milgrom, professor de economia, ganhador do Prêmio Nobel e cofundador da Auctionomics. Ambos farão participação ao vivo – por telão.
Candidaturas
Podem concorrer ao Prêmio iniciativas próprias de qualquer poder concedente ou agência reguladora, vinculado a qualquer ente da federação. O formulário de inscrição está disponível no site do P3C. Cada candidatura deve submeter à avaliação da organização do evento apenas uma iniciativa. Poderes concedentes e/ou agências reguladoras que desejarem submeter mais de uma iniciativa para a premiação, devem realizar mais de uma inscrição.
As iniciativas que foram desenvolvidas podem ser inscritas pelas agências reguladoras, ou pelos poderes concedentes, ou ainda por ambos, em conjunto ou separadamente. A partir das candidaturas recebidas, cabe à organização do Prêmio selecionar as iniciativas que vão compor as Listas de Indicados às categorias premiadas. Somente as iniciativas que constarem nas Listas de Indicados serão avaliadas pela Comissão Avaliadora da premiação.
Dependendo do número de inscrições, a premiação pode ser dividida em diferentes categorias com iniciativas de destaque sob diferentes aspectos como transparência, agilidade, inovação, entre outros. Uma mesma iniciativa pode ser selecionada para disputar mais de uma categoria.
Comissão Avaliadora
A Comissão Avaliadora será responsável por eleger as iniciativas vencedoras dentre as listas de concorrentes. Ela será composta por 5 jurados, selecionados pela Organização da Premiação dentre profissionais de notável expressão na área de Concessões e PPPs. A votação para eleger as iniciativas vencedoras será secreta e é vedado aos jurados se manifestarem sobre seus votos.
O presidente da Comissão Avaliadora será o árbitro em caso de empate ou divergência entre os jurados. Não caberá recurso contra qualquer decisão dos Jurados, do Presidente da Comissão Avaliadora, ou da Organização da Premiação.
Premiação
O julgamento acontece entre 10 a 15 de novembro e a cerimônia de entrega da Premiação P3C 2021 será no dia 24 de novembro, em São Paulo, na sede da B3 – A Bolsa do Brasil.
“O P3C é destinado a mudar o patamar dos eventos de infraestrutura. Nossa intenção é fazer uma conferência internacional trazendo pessoas de mais alto nível para discutir as principais pautas do setor”, afirma Maurício Portugal Ribeiro, sócio da Portugal Ribeiro Advogados, especializado na estruturação, nos aspectos regulatórios e no equilíbrio econômico-financeiro, de contratos de concessões comuns e PPPs.
“A B3, enquanto uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo, tem o compromisso de atuar em prol do desenvolvimento do mercado e, junto com seus clientes e com a sociedade, potencializar o crescimento do Brasil. É com esse propósito que apoiamos o projeto P3C, que reunirá representantes dos principais atores do mercado de infraestrutura, tanto do setor público quanto do setor privado”, comenta Guilherme Peixoto Barboza dos Santos, Superintendente de Processos Licitatórios da B3.
“A intenção da Conferência Internacional é trazer a contribuição de atores renomados do setor, além de autoridades, para que haja uma discussão de alto nível acerca das oportunidades e dificuldades que permeiam a infraestrutura no Brasil ”, diz Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.
IMPACTO DIGITAL: CONECTIVIDADE PARA TRANSFORMAR REALIDADE, NEGÓCIOS E CIDADÃOS ACONTECE NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 10, COM PARTICIPAÇÃO DE PAULA FARIA, CEO DA NECTA
Debate sobre tecnologia será realizado pelo Metrópoles e BioTic, no Parque Tecnológico de Brasília
Na versão 2022, com o objetivo de ampliar as conexões com propósito, Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, AirConnected e P3C, participa nesta quarta-feira, 10, a partir das 9h, do tech talk Impacto Digital: Conectividade Para Transformar Realidade, Negócios e Cidadãos. O debate sobre tecnologia será realizado pelo Metrópoles e BioTIC no SebreLab, dentro do Parque Tecnológico de Brasília.
O objetivo do bate-papo sobre o Mundo Digital é enumerar as iniciativas mais modernas que fazem e farão parte da nossa realidade pós-pandemia, além de conhecer o que grandes empresas e governos têm feito para otimizar processos e levar ao consumidor e cidadãos a melhor experiência possível. O debate terá transmissão ao vivo nas páginas do Metrópoles no Facebook e YouTube.
“Reverberar o debate sobre a transformação digital é mais do que uma obrigação, é uma vocação do Metrópoles. Fazemos parte deste processo de evolução que revolucionou a rotina das pessoas. Se fizermos uma rápida autoanálise, veremos o tanto que estamos inseridos neste contexto de digitalização. Nos informamos, pagamos nossas contas, pedimos nossas refeições e nossa carona a partir da tela de um celular, de onde estivermos. Em que medida isso nos impulsiona? Até onde podemos ir? Espero que possamos abrir caminhos a partir desta importante parceria entre o Metrópoles e a Biotic”, assinala a diretora-executiva do grupo, Lilian Tahan.
“O relacionamento é a chave principal para a inovação e a Necta acredita que aliar comunicação e tecnologia é o caminho para o novo mercado das MarTechs, a nova roupagem que estamos trazendo para 2022. O foco da Necta para o próximo ano segue em desenvolver plataformas de conteúdo e criar engajamento entre um público específico que deseja compartilhar conhecimento. Exemplo disso é que a plataforma da Necta contribui com a cooperação técnica para o MBA de Cidades, que será oferecido em 2022 pela FESPSP – Sociologia e Política – Escola de Humanidades, e ainda firmou parceria com a criação do primeiro Sandbox estadual adotado pelo Governo do Estado de São Paulo. Todas essas iniciativas estão totalmente conectadas ao Mundo Digital”, afirma Paula Faria.
Connected Smart Cities & Mobility
A 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility será entre os dias 04 e 05 de outubro de 2022, integrado à 3ª edição do AirConnected. O evento é o maior do Brasil que reúne projetos e debate ideias acerca da mobilidade urbana, cidades inteligentes e todo o setor aeroespacial.
A programação pré-evento para o próximo ano já está com um calendário previsto de 11 encontros com temas que discutem os eixos temáticos do Ranking Connected Smart Cities. Os eventos acontecerão quinzenalmente, entre os dias 01 de março e 02 de agosto.
AirConnected
A proposta do AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, é envolver a cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.
Ambos os eventos serão realizados, presencialmente, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com transmissão online e simultânea, por aplicativo personalizado. Palestrantes renomados dos setores são convidados a compartilharem experiências que agreguem conhecimento e ofereçam suporte às administrações públicas.
ÁGUAS RASAS
Durante os dez dias que acompanhei a expedição Travessia do Bem, temas relacionados ao impacto do homem no meio ambiente foram recorrentes.
Passamos pela maior crise hídrica do século ocasionada, principalmente, pela falta de chuvas. Sentimos seus efeitos nas cidades, mas quem vive em grandes centros urbanos não tem a sensação dura de ver um rio secando. Testemunhei isso em outubro, quando me juntei a um grupo que percorreu os 830 km do Rio Paraná de caiaque e veleiro. É o segundo maior rio da América do Sul depois do Amazonas, passando por 28 cidades, 24 portos e 14 Unidades de Conservação. A Bacia do Paraná tem mais de 60 milhões de habitantes e área de 2,5 milhões km².
O propósito da Travessia do Bem (www.travessiadobem.com.br) foi fazer um registro das ações de proteção ambiental, mas também da pior seca dos últimos 91 anos. De uma margem à outra, o Paraná pode chegar a 15 km de largura e alcançar uma profundidade de 20 metros. Tanta água parece infinita, mas não é.
O local onde já existiu a maior cachoeira do mundo – o Salto das Sete Quedas – hoje abriga o lago da Usina de Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do planeta, e mais três menores. A energia hidrelétrica é uma fonte renovável e suas usinas são estratégicas para a segurança energética do país. E ainda possibilitam o emprego paralelo de fontes intermitentes, como energia solar e eólica. Mas, são dos dois lados e duas perspectivas. Os impactos provocados pela hidrelétrica são positivos e negativos. A energia hidrelétrica é um paradoxo da economia ambiental.
Nas usinas menores, o nível baixo do rio obriga a uma redução da vazão, matando toneladas de peixes. À margem dos rios, conversei com vários pescadores que voltavam com seus barcos vazios. Famílias inteiras sentem a crise na pele. O rio está assoreando, está cada vez mais raso e largo. Sem falar no processo de reprodução da fauna que foi afetado pelas mudanças ambientais.
Outro impacto visível, a hidrovia. A “estrada” dentro do rio fechou para embarcações de grande porte em 2021 pela falta de água. As águas rasas inviabilizam a navegação e, sem ela, o escoamento de produtos agropecuários de 5 estados brasileiros. Mesmo em um veleiro com calado baixo, sentimos por diversos momentos a dificuldade na navegação. A população local nos contava sobre os tempos de cheia. Durante os dez dias que acompanhei a expedição, temas relacionados ao impacto do homem no meio ambiente foram recorrentes. Ao passar na eclusa, descendo do nível da barragem para o leito do rio, é impossível não se surpreender com a imensidão da obra de engenharia hidráulica com suas escadas e elevadores de transposição para peixes na barragem. Algumas discussões sobre abundância e otimismo tornavam-se acaloradas pelas diferentes visões e vivências.
No livro ‘Uma Simples Revolução’, Domenico De Masi cita exemplos para mostrar como vivemos hoje muito melhor que nossos antepassados, que enfrentaram inundações, epidemias e pragas sem ter os avanços da ciência que temos agora. No século passado, quase a totalidade das cidades não contava com saneamento e infraestrutura. Melhores condições em diversas frentes elevaram a expectativa de vida da população. No século XI, o homem não ultrapassava os 30 anos de idade, hoje chegamos aos 70 com qualidade de vida. E o melhor, segundo De Masi, o mundo destina 5% do seu PIB para educação. Somos quase 8 bilhões de cérebros humanos com potencial de escolaridade e conexão capazes de sonhar e realizar.
Mas a abundância não pode ser encarada com conformismo ou letargia. Todos, sem exceção, somos parte do problema. E da solução. Longe de uma visão romantizada sobre os problemas climáticos que vivemos, mas o pessimismo paralisa. O otimismo, ao contrário, faz com que se enxergue mais longe, além das dificuldades. Para inovar, é preciso pensar fora do modelo convencional. Cada nova experiência reforça minha visão de que as pessoas precisam e querem estar envolvidas em processos de transformação.
Navegando, observando, sentindo e sonhando, conheci um ator importante que contribui para a melhoria da cidade: o Rio, suas águas, fauna e flora. Os negócios, pessoas e ambientes que são impactados diretamente por ele. Conhecer, entender e agir. As águas são profundas, talvez o que anda raso demais seja a nossa capacidade de respeitar e preservar o que nasce muito perto da gente e corre para além de onde nossos olhos podem ver.

