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MACKENZIE OFERECE CURSO EM INGLÊS SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM DIREITO E MEDICINA

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A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), por meio do programa Exchanging Hemispheres, da Coordenadoria de Cooperação Internacional e Interinstitucional (COI), realizará, entre os dias 31 de janeiro a 04 de fevereiro de 2022, o curso “Artificial Intelligence In Law And Medicine”, ministrado em inglês. Uma das principais metas é explorar como os princípios jurídicos podem ser usados de forma mais eficaz a partir da inteligência artificial no Direito e na Medicina. As inscrições devem ser feitas no site.

O curso abordará assuntos como: Inteligência Artificial e Responsabilidade em Saúde; O impacto da tecnologia digital na saúde; Quem será responsável por negligência médica no futuro? Como o uso da Inteligência Artificial na Medicina moldará o Direito Civil Médico?; Inteligência Artificial e Propriedade Intelectual, entre outros. O objetivo é ter uma visão crítica das dificuldades legais e éticas levantadas pela inteligência artificial na lei e na medicina, por isso, os professores irão sugerir abordagens práticas para resolver e atenuar os riscos apresentados no decorrer do curso.



De acordo com o coordenador do curso e professor da Faculdade de Direito (FDir) da UPM, José Geraldo Romanello Bueno, as aulas prepararão os discentes para “lidar com questões envolvendo a utilização dos meios digitais e o enfrentamento de todos os desafios propostos pelas inovações disruptivas inerentes à sociedade da informação contemporânea”, completa.

Os encontros contarão com os professores:

Dr. Jakub J. Szczerbowski da Universidade de Łódź, Polônia. A Universidade de Łódź possui destaque na área de Ciências Sociais e Ciências da Vida, estando entre as 600 melhores do mundo, de acordo com o ranking Times Higher Education – THE;

Dra. Katarzyna Chałubińska-Jentkiewicz da War Studies University, maior instituição acadêmica militar da Polônia, formada pelo Ministério da Defesa Nacional em 2016 no lugar da antiga Academia da Universidade de Defesa Nacional criada em 1990;

Dr. Kirk W. Junker da Universidade de Colônia, na Alemanha. A instituição ocupa a 172ª posição das melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking THE;

Dra. Marlena Jankowska-Augustyn da University of Silesian, Polônia, que está entre as 800 melhores universidades no mundo da temática de ciências físicas, conforme o ranking THE;

Dr. Paolo Ciocia da Universidade de Milão, na Itália, que está entre as 350 melhores universidades do mundo no ranking THE;

Dr. Pawel Kowalski da Universidade de Ciências Sociais e Humanas em Varsóvia, na Polônia, que na área de Ciências Sociais se encontra entre as 500 melhores do mundo, conforme o ranking THE;

Dr. Raúl Madrid Ramírez da Pontifícia Universidade Católica do Chile, que se encontra entre as 500 melhores universidades do mundo, sendo que no ranking da América Latina conquistou o primeiro lugar, de acordo com o ranking THE.

O corpo docente foi especialmente selecionado pela formação acadêmica específica da área de Direito Digital. “Os professores assumirão os componentes curriculares por terem experiência consolidada na área e suas ramificações, empregando métodos de didática contemporânea de forma a unir a visão prática do mercado e a visão dogmática, sobretudo apresentando um panorama plural da área, com um estudo comparativo da lei europeia e latino-americana”, explica o coordenador.

Ao final, ainda será disponibilizado um certificado de 60 horas, sendo 20 horas de interação ao vivo e 40 horas de estudo. Os alunos mackenzistas terão direito a um ponto no programa de Mobilidade Acadêmica (COI).

Serviços

Inteligência Artificial em Direito e Medicina
Data: de 31 de janeiro a 04 de fevereiro de 2022
Inscrições: clique aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EMPREENDEDORISMO SOCIAL NAS PERIFERIAS DO BRASIL POSSUI CAPITAL INICIAL 37 VEZES MENOR DO QUE NEGÓCIOS DE OUTRAS REGIÕES URBANAS, REVELA PESQUISA FGV

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Estudo do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVcenn) com apoio da Fundação Arymax, revela ainda que o empreendedorismo social nas periferias das principais cidades brasileiras é composto, em sua maioria, por mulheres negras (70%) e com rendimento líquido do negócio de até R$ 2.090 mensais.

Um estudo inédito realizado pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVcenn), em parceria com a Fundação Arymax, revela que o empreendedorismo social nas periferias das principais cidades brasileiras é composto, em sua maioria, por mulheres negras (70%) e com rendimento líquido do negócio de até R﹩ 2.090 mensais (60%). Fora da periferia, são empreendedores sociais brancos, com equilíbrio de gênero e com rendimento líquido dos negócios de mais de R﹩ 12.450 mensais. Além disso, o capital inicial dos negócios fora da periferia é 37 vezes maior (R$ 712 mil, em média) do que dos negócios que começaram na periferia (R$ 19 mil).

A pesquisa revela ainda que as receitas dos negócios fora da periferia (R$ 3,053 milhões) são, na média, 21 vezes maiores do que na periferia (R$ 146,9 mil). Além disso, 49% dos empreendedores sociais da periferia tiveram seus negócios ameaçados pela pandemia de Covid-19.



O estudo foi realizado ao longo deste ano e compõe a rede internacional de pesquisa: SEFORÏS, que reúne universidades em nove países do mundo. Participaram 101 empreendedores sociais no Brasil, com média de 37 anos, na qual 57% são mulheres e 58% se autodeclaram brancos. Sobre a escolaridade, 33% dos respondentes têm graduação completa e 51% desses, algum tipo de pós-graduação. Metade da amostra é composta por “sociedades limitadas”. No entanto, na periferia ainda predominam as empresas individuais (EI/MEI/EIRELI). Em relação aos setores de atuação, destaca-se uma predominância em educação, seguida de saúde e habitação, principalmente, fora da periferia.

“Essa pesquisa mostra como o ecossistema de empreendedorismo social apresenta uma desigualdade que é o retrato da sociedade brasileira, em que os empreendedores sociais da periferia enfrentam inúmeros obstáculos para crescer e se consolidar e que precisamos criar mecanismos para apoiar e fomentar a inovação social que vem das periferias”, afirma Edgard Barki, coordenador da pesquisa e do FGVcenn.

Sobre a geração de emprego, os negócios fora da periferia têm, em média, 5,7 vezes mais funcionários do que na periferia. Outro dado importante é que o empreendedorismo social ainda não é visto como uma carreira desejável ou que ofereça reputação.

Perfil do Empreendedor Social

A pesquisa revela ainda que os empreendedores sociais têm um perfil mais altruísta e preocupado com o bem-estar coletivo. Diante desse cenário, 63% dos empreendedores entrevistados disseram que estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos com seu trabalho. Essa satisfação, no entanto, é bem menor entre os da periferia (44%). Os seus negócios, por sua vez, buscam integrar o impacto social com a sustentabilidade financeira, com uma preocupação grande na oferta de produtos e serviços de qualidade. Acima de tudo, busca-se uma qualidade na oferta de produtos e serviços. Oferecer um ambiente de trabalho inclusivo também é um aspecto muito importante para essas empresas.

“Estudos como esses são importantes para traçarmos o perfil e compreendermos os desafios de quem empreende nas periferias urbanas para, a partir dessas evidências, planejar programas de apoio que sejam mais efetivos na redução das desigualdades enfrentadas por esse grupo ao iniciar e desenvolver seus negócios”, afirma Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax.

Na sociedade, os empreendedores sociais, em praticamente sua totalidade (94,1%), trazem como grande contribuição a ajuda na melhoria de vida de um grupo desfavorecido. Na sequência, há melhoria de atitude em relação a grupos desfavorecidos e em relação ao meio ambiente, como mostra o gráfico abaixo:

Também foi constatado que a maior parte dos negócios (62%) atua com venda de produtos e serviços aos beneficiários, mas muitos ainda atuam com subsídios cruzados. Outro aspecto é a relevância das doações e subsídios como forma de financiamento dos negócios, principalmente na periferia, além do fato de que as empresas comerciais são os principais parceiros dos negócios de impacto, sendo que a principal razão dessas parcerias é o acesso a recursos.

Por último, entre os principais desafios apontados pelos empreendedores para crescer o negócio estão: gerir o crescimento internamente (56%), ou seja, adaptar as estruturas de gestão, encontrar novos colaboradores; garantir crescimento suficiente de capital/financiamento (42%); e determinar o modelo mais eficaz para aumentar o nosso impacto social (36%). Confira o estudo na íntegra.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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HUAWEI, ABDI E ABRALOG LANÇAM PRIMEIRO ESTUDO DA “LOGÍSTICA INTELIGENTE E O 5G NO BRASIL”

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Documento traz informações detalhadas da logística 4.0 e seus benefícios quando conectados à nova tecnologia 5G

A Huawei lançou na tarde desta terça, 7, o White Paper “Logística Inteligente e o 5G no Brasil”. O documento, elaborado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Logística (Abralog), reúne detalhes das tecnologias implementadas no Armazém Inteligente da multinacional líder em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em Sorocaba (SP), e revela os benefícios obtidos pela conexão à tecnologia móvel de quinta geração.

“Em 2020, a Huawei Brasil se empenhou em criar todo um ambiente sustentável e disruptivo conectado ao 5G, para que pudéssemos entregar este estudo que disponibilizamos hoje à indústria 4.0 brasileira”, disse Mr. Maxingwu, diretor de Logística da Huawei no Brasil, na ocasião do lançamento. “Esperamos que este informe técnico beneficie todo o ecossistema 5G”, completou.



O estudo é o primeiro realizado no país, com dados de como funciona na prática a tecnologia de quinta geração e quais são os ganhos que pode gerar para a indústria 4.0. “Logística inteligente é um setor que combina o mundo físico e o mundo digital. Uma grande quantidade de informações do mundo físico entra no mundo digital por meio da digitalização e depois gera inteligência pela sobreposição de tecnologias-chave, como inteligência artificial, IoT, AR/VR e blockchain. Por fim, a eficiência logística é aprimorada, os custos logísticos reduzidos e a experiência e segurança do usuário, melhoradas”, explicou Mr. Maxingwu.

O estudo, que também servirá de referência para todas as empresas do setor de logística, ainda observou maior controle do armazém e do estoque, monitoramento amplo dos veículos, minimização de problemas com a observação contínua dos veículos, podendo prever falhas mecânicas antes que aconteçam, e ampliação de conexões sem fio.

“Estamos construindo um aprendizado a partir desse White Paper, cujos resultados observados foram a melhoria de 25% na eficiência operacional geral, a redução de 30% no ciclo de produção, a melhoria de 20% no giro de estoque e a eliminação total dos erros operacionais e do uso de papel”, destacou Bruno Jorge, Head de Indústria 4.0 da ABDI.

O president da ABDI, Igor Calvet, ressaltou que “a revolução que o 5G traz para a indústria é inquestionável”. Segundo ele, os resultados auferidos no White Paper pela Huawei poderão em breve ser verificados também em outras áreas do setor produtivo com o avanço do 5G no país. “A ABDI, ao lado da Huawei e da Abralog, juntou esforços para criar este modelo de Armazém Inteligente 4.0 que, certamente, será referência para a indústria do país nas questões de logística e armazenamento”, disse Calvet.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, lembrou que o maior problema do setor logístico no Brasil ainda é a ociosidade nos armazéns e destacou a importância da elaboração desse White Paper, que traz uma visão estruturada sobre logística 4.0. “Essa tecnologia tende a imprimir maior velocidade nas operações, acuracidade, redução de custos além de ser um indutor para a gestão da cadeia de suprimento e logística”, afirmou Moreira.

O White Paper revela ainda que a implementação de tecnologias como a inteligência artificial, armazenamento em nuvem, radiofrequência, veículos autônomos autoguiados, dispositivos inteligentes e equipamentos automatizados, todos conectados e impulsionados pela conexão 5G, tende a imprimir maior velocidade nas operações, exatidão na conferência de estoque e redução de custos, favorecendo a evolução da gestão da cadeia de suprimento e logística no Brasil.

Armazém Inteligente

Em 2020, o armazém da Huawei de 22 mil m² recebeu a cobertura de uma rede 5G privada, obtida após autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A tecnologia móvel de quinta geração é a única que suporta conexão entre máquinas. São 12 antenas, capazes de conectar até 300 dispositivos inteligentes, como veículos autônomos auto-guiados, empilhadeiras autônomas, câmeras com inteligência artificial e dispositivos de radio frequência. Desde então, tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, o que ocasionou um ganho de 25% na eficiência da operação, e uma diminuição do ciclo de produção de 17 para 7 horas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TECNOLOGIA E INVESTIMENTOS: CONFIRA AS PREVISÕES PARA 2022

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“O tópico mais interessante é o lançamento de novas tecnologias através do Metaverso. O ambicioso projeto, liderado pelo Facebook, traz a proposta de unir o mundo real ao virtual por experiências em realidade aumentada”, revela Thomas Pedrinelli, responsável pelo conteúdo do Mundo Invest

O setor da tecnologia caminha a passos muito promissores para o ano de 2022. Desde o início da pandemia, o setor se beneficiou por conta dos lockdowns ao redor do mundo. Desse modo, a população global percebeu a real importância e a dependência das tecnologias, principalmente na esfera profissional.

Vivemos uma mudança significativa com a nova realidade do Home Office. Hoje, as barreiras físicas foram praticamente retiradas do mundo, onde os colaboradores podem trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo – ou seja, podemos encontrar talentos e parcerias ao redor do mundo, não somente na região que a empresa tem uma filial.



De acordo com Thomas Pedrinelli, responsável pelo conteúdo do Mundo Invest, o tópico mais interessante é o lançamento de novas tecnologias através do Metaverso. “Trata-se do ambicioso projeto, o qual é liderado pelo Facebook (que alterou seu nome para Meta), traz a proposta de unir o mundo real ao virtual por experiências em realidade aumentada”, revela.

“Em paralelo, não podemos deixar de falar do mundo das criptomoedas, que também está acompanhando esta evolução. Desde o início de 2020, o Bitcoin, mãe de todos os cripto ativos, já acumula uma alta de mais de 100%. Isso reflete a adesão cada vez maior das pessoas pelas moedas digitais. Hoje, existem diversas plataformas de serviços financeiros que se planejam para aceitar as criptomoedas como formas de pagamento como: BTG Pactual, PagSeguro, Mercado Pago, Cielo, entre outras”, complementa.

Thomas também estabelece um paralelo entre a evolução tecnológica e o setor da comunicação. “Um dos principais pontos para toda essa evolução tecnológica acontecer no Brasil é a nossa troca de tecnologia das telecomunicações. Precisamos ficar atentos ao leilão do 5g no Brasil. A nova tecnologia que promete ser muito mais rápida que o 4G promoverá uma movimentação de mais de R﹩50 Bilhões para o setor de telecomunicações.

“A implementação terá início em 2022, e a previsão é que até julho todas as capitais já possuam a cobertura 5g. Além de trazer novos investimentos, a nova tecnologia viabiliza a entrada de 6 novas operadoras de telefonia móvel”, finaliza o especialista.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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DELOITTE E SINGULARITY UNIVERSITY BRAZIL PROMOVEM EVENTO SOBRE O FUTURO DO TRABALHO COM OS AVANÇOS DA TECNOLOGIA

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O “Singular Talents Talk: Prepare-se para o futuro do trabalho” será transmitido ao vivo pelo YouTube, na próxima quinta (9), às 17h

A Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, e a Singularity University Brazil, comunidade global de educação e inovação, promovem nesta quinta-feira, 9, o “Singular Talents Talk: Prepare-se para o futuro do trabalho”, evento virtual que tem como principal objetivo impactar os talentos que moverão o futuro por meio de discussões sobre as novas formas de trabalho e aprendizado, o futuro do trabalho e também a visão de especialistas a respeito do tema.

O evento contará com panelistas da Deloitte, da Deloitte Digital e da Singularity University, que abordarão os temas “Quem são os Millennials e como eles estão se posicionando nesta nova realidade?”, “Novas formas de trabalho de trabalho e novas formas de aprender”, “Afinal, o que o futuro do trabalho nos reserva?”, “Conheça a visão dos especialistas sobre o tema” e “O que a Deloitte pode oferecer para você hoje?”.



Em um ambiente cada vez mais tecnológico e com as capacidades humanas se tornando ainda mais importantes, o evento representa uma ótima oportunidade de conectar talentos aos maiores especialistas em tecnologia e inovação para descobrir as ideias, tendências e habilidades que irão preparar os profissionais para o novo mercado de trabalho.

Serviço

Singular Talents Talks
Data e horário: 09/12, às 17h
Para acessar ao evento clique aqui
Informações e programação completa acesse Deloitte.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AS CIDADES INTELIGENTES E O USO DOS RECURSOS PÚBLICOS

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Ainda que o projeto tenha sido concebido com o intuito de ser benéfico às camadas mais baixas da sociedade, é preciso analisá-lo com um pouco mais de cautela e sob a ótica das externalidades provocadas pelo uso das motocicletas como meio de transporte nas áreas urbanas.

No mês de novembro a comissão de assuntos econômicos do Senado aprovou um projeto de lei que zera as alíquotas de IPVA para as motocicletas de até 150 cilindradas. O texto traz como justificativa o fato de que estaria beneficiando as classes D e E, que são as que mais utilizam esse tipo de veículo no Brasil. Um outro argumento é que as motocicletas não causam danos ao pavimento das rodovias tendo em vista o seu baixo peso, não gerando ônus para a sociedade com manutenção. 

Ainda que o projeto tenha sido concebido com o intuito de ser benéfico às camadas mais baixas da sociedade, é preciso analisá-lo com um pouco mais de cautela e sob a ótica das externalidades provocadas pelo uso das motocicletas como meio de transporte nas áreas urbanas.



Durante a COP26 foi possível perceber o grande esforço que diversos países estão fazendo para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Também ficou patente que é necessário e urgente revermos nossos hábitos, para que se possa frear o aquecimento global e os danos ao meio ambiente. Tendo em vista que os transportes são responsáveis por mais de 25% do total de emissão desses gases, aqui se encontra uma grande oportunidade para atacar o problema. 

Nesse sentido, a falta de uma política nacional para incentivo e investimentos em transportes coletivos, que são bem menos poluentes que os individuais, e para uma migração do uso de combustíveis fósseis para energias limpas, faz com que o Brasil fique bem atrasado no processo de descarbonização dos transportes urbanos. Tendo em vista que as motocicletas movidas a gasolina emitem 4,5 vezes mais CO2 por passageiro por quilômetro que um ônibus a diesel, o custo social do aumento da poluição e danos ao meio ambiente tendem a recair sobre todos os contribuintes.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – ABRAMET, foram 71.334 ocorrências nos primeiros sete meses de 2021, um recorde histórico que representa um aumento de mais de 14% com relação a 2020. Os sinistros com motos representam 54% do total dos registros em todo o país em 2021. Durante o período da pandemia, entre março de 2020 e julho de 2021, mais de 308 mil condutores de motocicletas foram atendidos na rede hospitalar do SUS a um custo superior a R$ 279 milhões para os cofres públicos.

Os dois exemplos acima indicam que as externalidades negativas relacionadas ao incentivo do uso da motocicleta como meio de transporte podem gerar um efeito cascata de aumento nos custos dos serviços públicos. As reduções da receita de IPVA para estados e municípios podem significar uma queda nos recursos disponíveis para aplicação na rede de atendimento de saúde, que recebe as vítimas de sinistros de trânsito. E esses mesmos hospitais receberão aqueles acometidos pelas doenças respiratórias, causadas pelos gases emitidos nos escapamentos dos veículos. Por fim, segundo dados do Ministério da Economia, em 2019, os sinistros envolvendo motocicletas foram a principal causa dos pedidos de afastamento por acidentes de trabalho relativos à CID10 (acidentes de trajeto), aumentando assim os recursos utilizados pelo sistema previdenciário.

Cidades inteligentes são aquelas que usam bem os recursos para gerar uma melhor qualidade de vida de seus moradores. Uma política pública nacional de incentivo ao uso de veículos elétricos no transporte público através de desonerações e reduções das tarifas de transporte público pode gerar um ciclo virtuoso de benefícios sociais quando comparada a uma simples redução de IPVA de motocicletas, que em um primeiro momento, parecia ser uma excelente ideia.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MOBILIDADE URBANA: O COMPROMISSO COM AS PRÓXIMAS GERAÇÕES

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Voltando os olhares para os estados e cidades, constatamos que, para atingir a meta almejada, é necessário aderir às iniciativas que possam, em seu todo, contribuir para o compromisso mundial de preservação do meio ambiente.

Em novembro, mais de 200 países se reuniram em Glasgow para um dos eventos sobre sustentabilidade mais importantes do mundo, a COP26. Juntos, discutiram planos para reduzir os impactos das mudanças climáticas, com destaque para o corte de emissões, até 2030. A agenda da COP se propôs a limitar o aquecimento global a 1,5°C até 2100 e evitar uma catástrofe climática. A mobilidade urbana terá um papel importante neste contexto.

Voltando os olhares para os estados e cidades, constatamos que, para atingir a meta almejada, é necessário aderir às iniciativas que possam, em seu todo, contribuir para o compromisso mundial de preservação do meio ambiente. A discussão do uso de combustíveis limpos e renováveis no transporte, tanto coletivo quanto particular, para a descarbonização do sistema, é um ponto central nesta agenda. Desta forma, tecnologias inteligentes ajudam a iniciar esta transformação.



Nas últimas décadas, muitas iniciativas têm surgido com o propósito de impactar positivamente a mobilidade urbana, relacionando os benefícios da qualidade de vida dos cidadãos à preservação do meio ambiente. Entre elas, estão as de startups que nasceram com o ideal de conectar pessoas e promover o deslocamento urbano de maneira coletiva e a baixo custo, em vez de priorizar o transporte individual. 

Além de ajudar a descongestionar as vias em horários de pico, favorecendo a mobilidade, elas contribuem para tornar o ar menos poluído pela quantidade de carros que deixam de circular nas cidades. 

Isso é possível graças à tecnologia fornecedora de dados cruciais para o planejamento urbano no aspecto de intermodalidade. Um bom exemplo é a integração entre metrô e bicicleta compartilhada. Aplicativos como a Quicko ajuda os usuários a trocar os modais de forma prática e eficiente.   

Essas tecnologias, por meio dos algoritmos, dados em tempo real e históricos, informam ao usuário qual é o trajeto mais rápido ou mais barato. Tais plataformas permitem antecipar o trajeto com parâmetros diversos de escolha, como rapidez e conforto.

Cidades de 15 minutos

Outra visão inovadora no sentido de trazer mais sustentabilidade urbana por meio da mobilidade é o conceito de “cidades de 15 minutos”, criado pelo urbanista Carlos Moreno, professor da Universidade de Sorbonne, na França. A ideia é garantir que as pessoas dentro de um perímetro tenham acesso a todos os equipamentos, serviços e necessidades – ou até mesmo ao local de trabalho – , deslocando-se a pé em até um quarto de hora. 

A ideia foi abraçada pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A espinha dorsal do plano de Anne é a implantação em larga escala de ciclovias em todas as ruas de Paris, algo que já vem sendo feito durante o seu mandato. Além das ruas 100% amigáveis à bicicleta, o plano também prevê a remoção de espaços para carros, como vagas na rua e faixas de rodagem, para a ampliação de calçadas para pedestres. 

A proposta também inclui tornar as principais vias da capital da França inacessíveis aos carros, transformando avenidas e rotatórias em praças para pedestres, como foi feito com a região da Times Square, em Nova York. Quem sabe este modelo poderia ser adotado em cidades brasileiras, a partir de um planejamento baseado na melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida?

Apesar das dificuldades das nações para encontrar um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental, temos uma boa sinalização:  na década de 2010, as economias de 23 países cresceram, mas suas emissões diminuíram. A maioria desses países eram desenvolvidos, o que significa que as iniciativas influenciaram a queda da geração de gases de efeito estufa. 

Vale ressaltar que, ao final da COP26, China, Índia, EUA e União Europeia se comprometeram a eliminar progressivamente os combustíveis fósseis, o que abre espaço para uma mobilidade urbana mais sustentável, em prol das futuras gerações.

Agora resta a cada um de nós, como cidadãos e empresas de tecnologia, estar lado a lado em prol do meio ambiente e acompanhar cada etapa para que nosso compromisso traçado aqui, se cumpra até 2030. É cada um fazendo sua parte!

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

BRASILEIRAS CRIAM PLATAFORMA PARA FOMENTAR EMPREENDEDORISMO DE MÃES NEGRAS, INDÍGENAS, REFUGIADAS E IMIGRANTES

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Lançada durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, a startup Compre de uma Mãe Preta (CMP), surgiu como vitrine para mulheres venderem seus produtos e serviços

Idealizada pela jornalista e mãe da Nzinga, 3, Rosyane Silwa, 36, e pela educadora e mãe da Betânia, 3,Tuanny Miller, 32, a plataforma de impacto social Compre de uma Mãe Preta (CMP) é a primeira vitrine virtual brasileira para mães negras, pardas, indígenas, refugiadas e imigrantes empreendedoras, lançada com intuito de dar suporte às mulheres que perderam seus empregos durante a pandemia causada pelo novo coronavírus e encontraram solução no empreendedorismo digital. “Muitas mulheres tiveram que se reinventar e muitas delas encontraram alternativas no empreendedorismo online, porém, esbarraram no analfabetismo digital, que atinge, sobretudo, a população indígena, preta e periférica”, diz Rosyane. A startup visa fortalecer e dar visibilidade a essas empreendedoras. Atualmente 1.900 mulheres fazem parte da rede da Compre de uma Mãe Preta.

O lançamento oficial da empresa foi em junho de 2020. As sócias iniciaram uma pesquisa para levantar mães empreendedoras compatíveis com a proposta do negócio. No mês seguinte, começaram a mapear as principais tendências e desenhar o plano estratégico. Para isso, participaram de um programa de aceleração de startups da B2Mamy, empresa que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia. O tempo de estruturação levou à criação da plataforma virtual, que será inaugurada no dia 3/12. “Somos uma vitrine virtual com o foco em maternidade preta e índigena. Queremos conectar as vendas às pessoas que querem comprar com propósito e sustentabilidade”, declara Tuanny.



A iniciativa também conta com a parceria do Instituto Feira Preta, que disponibiliza uma sessão em seu marketplace. Além disso, 100 empreendedoras que fazem parte da rede da CPM participaram gratuitamente de uma imersão para potencializar seus negócios realizado em setembro deste ano no AFROLAB, projeto do Instituto Feira Preta que promove capacitações e atividades de apoio ao empreendedorismo negro.

Como estratégia, a empresa vai oferecer um plano de assinatura acessível, a partir de 10,90, que funcionará como um clube de vantagens às empreendedoras. Entre as atividades oferecidas estão: Encontro de Rainhas – temas como sexualidade, maternidade e etc., são abordados a cada encontro; Café com Negócios – encontro voltado à oficinas e conversas sobre ferramentas para ajudar no crescimento do negócio; Rodada de Negócios – acontece no perfil da CMP no Instagram. Momento em que as empreendedoras podem apresentar seus serviços e vender seus produtos ao vivo; Assessoria para inclusão digital; Consultoria e mentoria; Divulgação nas redes sociais e comunidades; Workshops; Networking; Grupos terapêuticos – para promover o autocuidado, saúde e bem-estar.

Para o primeiro semestre de 2022, a startup, que conta inicialmente com capital próprio, espera faturar R$ 70 mi Reaisl e ajudar cerca de 300 mulheres empreendedoras, impactando na vida de mais de 3.000 mil pessoas direto e indiretamente. Atualmente, o time da CMP conta com a colaboração de Renata Gomes, psicopedagoga e organizadora de eventos, mãe do Benjamin, Bento e Noah, as sócias do Anyway creative, Camila Comin e Camila Ferreira que cuidam das redes sociais e site, e Janaina Reis, terapeuta e maquiadora, responsável pelos encontros terapêuticos e de autocuidado da CMP.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SEBRAE-SP PROMOVE FESTIVAL ONLINE PARA STARTUPS

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Evento com mais de 30 painéis é parte da iniciativa Sebrae For Startups e acontece de 6 a 10/12, totalmente gratuito

Uma semana de imersão no universo das startups, com participação dos principais nomes do ecossistema de inovação do País. Esse é o Festival Sebrae For Startups, evento online que acontece do dia 6 a 10/12, com inscrições gratuitas. O evento marca a consolidação dos programas do Sebrae-SP voltados para estimular a transformação das startups do Estado de São Paulo. Serão mais de 30 painéis online abordando temas como geração de negócios, vendas, internacionalização e futuro das fintechs, deep techs, agtechs, entre outros.

“O Festival é uma ação do Sebrae-SP dentro da proposta de ser um grande parceiro dos pequenos negócios inovadores e digitais, para que eles possam ganhar força e estatura com foco em gestão e acesso a mercado. Nos próximos quatro anos, o investimento do Sebrae-SP será de R﹩ 200 milhões para fomentar esse mercado e criar polos de tecnologia no Estado de São Paulo”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.



O público-alvo do Festival Sebrae For Startups são fundadores e colaboradores de startups, independentemente de sua fase de maturação; agentes de fomento; interessados em empreender; e mentores e entusiastas da inovação. Para acessar a programação completa do evento e fazer sua inscrição, acesse o link.

Serviço

Festival Sebrae For startups
6 a 10/12/2021
Diversos horários
Online | Gratuito
Inscrições no link

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO PREMIA PROGRAMA POT – VOLTA AS AULAS COMO INICIATIVA EXEMPLAR DE SUPERAÇÃO NA PANDEMIA

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Iniciativa destaca projetos e programas que incorporaram os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O Programa Operação Trabalho – Voltas as Aulas foi um dos premiados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no concurso Semear ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: A Superação dos efeitos da pandemia de Covid-19. A iniciativa, encabeçada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo em parceria com a Secretaria de Educação, contratou 4,9 mil mães em situação de vulnerabilidade que foram responsáveis por atividades de higiene e segurança de alunos na rede municipal de Ensino.

O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, trabalho e Turismo, Armando Júnior, acompanhado do secretário Municipal de Educação, Fernando Padulla, participaram da cerimônia de premiação representando todo o time técnico do projeto.



“Em nome de todos os técnicos e responsáveis por fazer essa engrenagem que é o POT Volta às Aulas, eu agradeço e recebo com muito carinho esta premiação que significa bastante para a Secretaria, reforçando mais uma vez que nossa estratégia de trabalho está no caminho certo”, comentou o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Armando Júnior. “Agradeço também a Secretaria de Educação, aqui representada pelo secretário Fernando Padulla, que operacionalizou este projeto que empregou milhares de mães durante a crise da pandemia”, finaliza.

O prêmio recebido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo, em relação ao projeto POT Volta às Aulas, reconhece as metas 03, 04, 08 e 10 que foram cumpridas, de acordo com os ODS. São elas: Saúde e Bem-estar, Educação de qualidade, Trabalho Descente e Crescimento Econômico e Redução das Desigualdades respectivamente.

O POT Volta às Aulas teve mais de 91 mil inscritos somente na primeira edição. Além disso, o programa recebeu investimento público superior à R﹩31,8 Milhões.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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