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SIEMENS, EM PARCERIA COM AS EMPRESAS FESTO, HEIDENHAIN E KUKA, ACELERA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA 6ª EDIÇÃO DO WORKSHOP INOVAÇÕES NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

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Evento híbrido vai apontar caminhos para o ecossistema de montadoras, fabricantes de autopeças e empresas ligadas ao setor;

Palestra de Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens, terá como tema: Edge Computing como habilitador da transformação digital no chão de fábrica;

Programação completa e inscrições estão disponíveis aqui.

A Siemens participa da 6ª edição do Workshop Inovações na Indústria Automotiva, ao lado das empresas parceiras Festo, KUKA e Heidenhain. Líder em automação industrial e software, infraestrutura, tecnologia predial e transporte, a companhia vai apresentar soluções que irão acelerar a transformação digital do ecossistema das montadoras, fabricantes de autopeças e demais empresas ligadas ao setor com conteúdo inovador. O evento híbrido acontece no Hotel Bristol em Santo André, em São Paulo, no dia 15 de setembro, presencialmente das 8h30 às 13h25, e online, das 9h às 12h25, para que interessados de outros estados brasileiros também possam acompanhar.

“Estamos trazendo respostas para que a indústria consiga desenhar a sua estratégia de transformação digital com as melhores soluções e consultoria de maneira segura e consciente. Existe um caminho que precisa ser trilhado com urgência”, diz Alexandre Sakai, Head do Segmento Automotivo e Eletromobilidade na Siemens. A agenda do evento contempla uma série de palestras, incluindo a participação de Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens, sob o tema O Edge Computing como Habilitador da Transformação Digital no Chão de Fábrica, a partir das 9h50 (confira programação completa no site do evento). Ainda durante o evento, os participantes terão a oportunidade de ver aplicações reais montadas in loco, desenhadas especificamente para a ocasião.

Agenda de palestras:

9h10 – Plataforma Festo AX: Gerando eficiência e sustentabilidade com inteligência artificial

Com Rogério Maurus, Gerente de Negócios de Digitalização na Festo Brasil

9h30 – Tecnologia para controle de posição em sistemas automatizados

Com Marcos Dias, Gerente Nacional de Vendas na HEIDENHAIN Brasil

9h50 – O Edge Computing como habilitador da Transformação Digital no chão de fábrica

Com Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens

10h10 – Custos de energia e TCO nas novas tecnologias robóticas para a indústria automotiva

Com Vagner Valentim, Gerente Contas Automotivas na KUKA Roboter do Brasil

Serviço:

  • Data: 15/09/2022
  • Horário: 8h30 às 13h25, e online, das 9h às 12h25
  • Local do evento presencial: Hotel Bristol, Av. Industrial, 885 – Jardim, Santo André, SP
  • O evento online será transmitido via plataforma zoom
  • Site do evento para mais informações e inscrições aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Bloco 1- O papel da Enel X para apoiar o desenvolvimento da implantação da eletromobilidade

A série, realizada em parceria entre a Enel X e a Plataforma Connected Smart Cities, promove imersão no tema eletrificação do transporte no Brasil, com o foco na discussão sobre o desenvolvimento da mobilidade elétrica no país, promovendo também a articulação entre o setor público e privado

PROJETO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE EM PARCERIA COM A NVIDIA CRIA BARCO AUTÔNOMO PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL

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Projeto faz parte da iniciativa da NVIDIA de apoio à pesquisa e desenvolvimento em universidades e indústrias

Um dos principais objetivos da NVIDIA como empresa global é avançar a tecnologia em diversos setores e cenários de futuro. Justamente por isso, a empresa possui uma ação ativa junto às universidades e laboratórios de pesquisas e da indústria, que visam trazer melhorias para o mercado e para o mundo. Esse é o caso do mais recente case de sucesso entre a empresa, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Juntas, elas estão desenvolvendo o F-Boat, um veleiro autônomo capaz de realizar monitoramento ambiental na superfície marinha da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. Diversas tecnologias da NVIDIA foram escolhidas para atender às necessidades de diferentes partes do projeto, que uniu um grupo de 20 pesquisadores e coordenadores, liderado pelos professores Esteban Clua e Daniel Nogueira da Universidade Federal Fluminense, além de Luiz Marcos Gonçalves da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A proposta da embarcação é poder navegar de forma completamente independente, captando informações ambientais do oceano por meio de sensores, facilitando o trabalho de pesquisadores ambientais do mundo todo e proporcionando segurança, agilidade e o aumento da base de dados a respeito das condições ambientais dos locais de estudo. O projeto, que já é funcional e está em constante atualização para angariar mais funções, está sendo treinado com IA há dois meses para navegação completamente autônoma e identificação de obstáculos e outros objetos. O projeto também teve apoio financeiro da Prefeitura de Niterói, que pretende usar o F-Boat muito em breve.

“A preocupação com o meio ambiente nunca precisou tanto de destaque. É uma pauta da qual depende, literalmente, o nosso futuro como espécie. A NVIDIA se orgulha muito das iniciativas que apoia envolvendo cuidados do tipo”, afirma Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA na América Latina. “Ainda há muito a ser feito em termos de aprimoramentos, mas já podemos dizer que um grande passo foi dado em direção à um cuidado ambiental intensificado pelo bom uso da tecnologia”, explica Esteban Clua, da Universidade Federal Fluminense.

O F-Boat se move a vento, energia solar e IA, mais especificamente provida pela plataforma Jetson AGX Xavier da NVIDIA, além de ter embarcadas diversas sondas e sensores (podendo ser atualizado para portar mais equipamentos no futuro) que captam informações de índice de qualidade da água, como PH e oxigenação, e envia esses dados de forma remota a um operador, em tempo real, o auxiliando na tomada de decisão de cuidado ambiental com a região analisada.

Para viajar sozinho, o veleiro precisa de diversos sensores de navegação, que captam dados externos e os enviam ao computador com a IA, que utiliza a Jetson. Essa IA julga qual a melhor linha de ação a se tomar no quesito de movimentação, a fim de evitar obstáculos e seguir por um caminho específico dentro dos parâmetros de seu percurso. A embarcação também possui um motor elétrico, abastecido com energia solar, que é usado para momentos em que há falta de vento, de demanda por manobras mais precisas ou de emergência, quando o vento sozinho não dá conta de direcionar a embarcação à segurança. Além disso, há um controle remoto que pode ser acionado em casos de emergência, para que o F-Boat seja controlado por um operador externo, em casos mais extremos.

Toda a equipe de operação do F-Boat fica em terra, e o barco é guiado, na Baía, pelo mapeamento dos pontos de interesse apontados pela equipe para a IA. O barco, por não precisar parar nunca, ajuda os pesquisadores a terem uma maior quantidade de dados do que teriam se contassem apenas com uma análise de embarcações tripuladas. O projeto pretende ser um grande laboratório de pesquisa, tanto ambiental e marítima, quanto de IA. Para o futuro, os pesquisadores buscam instalar mais equipamentos de análise, como câmeras submersas que possam analisar a vida marinha, por exemplo.

Por enquanto, o grupo de pesquisa ainda trabalha em diversos treinamentos para tornar o barco mais completo em sua navegação, permitindo que ele identifique cada vez mais tipos de obstáculos diferentes, por exemplo. Para isso, o projeto pretende utilizar o NVIDIA Omniverse Enterprise, a fim de criar um gêmeo digital tanto da embarcação como da Baía e poder apresentar à IA diversos obstáculos diferentes, o que seria muito complexo de ser ensinado só com dados do mundo real. “Isso ajudará o barco a ter contato com situações que não são exatamente fáceis de se simular, sobretudo sem danificar o F-Boat”, conta Clua.

O trabalho de treinamento da IA é extensivo, pois ele demanda ensinar ao barco como funciona a física do mundo, as condições envolvendo obstáculos e diversas outras camadas de aprendizado que só podem ser ensinadas pela tentativa e erro, como a lidar com situações meteorológicas atípicas. Para isso, é preciso o uso de grandes módulos de dados, com reforços positivos da IA, a fim de que ela entenda os comportamentos adequados para guiar a embarcação.

Até agora, foram dois meses de treinamento intensivo da IA do barco, e o uso das DGX1 da NVIDIA possibilitaram que o processamento das informações de treinamento fossem dezenas de vezes mais rápido do que em outras plataformas de processamento. Daqui há um ano, mais ou menos, os pesquisadores esperam conseguir acoplar um módulo de análise de micro plásticos aos F-Boat, além de sensores que possibilitem uma análise de legalidade de pesca para outras embarcações e câmeras térmicas e noturnas. O treinamento de visão computacional, que está se iniciando agora, permitirá verificar análises de resíduos e derramamento de óleo, por exemplo, permitindo conhecer a trajetória desses poluentes.

“Estamos animados com o que pode ser conquistado com o F-Boat, e sabemos que mais projetos do tipo são o futuro de inciativas que intentam preservar, monitorar e melhorar o meio ambiente. A NVIDIA se orgulha muito de fazer parte dessa jornada”, finaliza Aguiar.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O USO DA BICICLETA COMO OPÇÃO DE COMBATE AO SEDENTARISMO NAS CIDADES

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No Brasil, a cada 21 segundos “nasce” uma pessoa acima de 50 anos. A Projeção do IBGE para 2030, é que teremos a quinta população mais idosa do mundo.

No início da Pandemia em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou orientações sobre o deslocamento durante a Covid-19, onde defendia o uso da bicicleta como forma de limitar o contato físico, fazer exercícios, aumentar a imunidade e se prevenir contra o contágio da doença.

Houve vários exemplos de ações no mundo inteiro, privilegiando seu uso. Por exemplo, em Londres, Paris, Cidade do México e Bogotá foram criadas ciclovias temporárias e expansão de calçadas para acomodar um número maior de ciclistas e pedestres. Em São Paulo, liberou-se o uso nos trens e metrôs para acesso com bicicletas todos os dias da semana e sem restrição de horário. Assim, as pessoas que precisavam fazer grandes deslocamentos, podiam seguir uma parte de bicicleta.



Durante os meses que se seguiram, ouvimos muitas notícias sobre o aumento de venda de bicicletas, a ponto de paralisar as fábricas por falta de peças e acessórios.

O momento trouxe a oportunidade de conhecer os benefícios da bicicleta, seja com as bikes compartilhadas ou até mesmo nas ergométricas…que impulsionaram um novo normal para saúde.

Por outro lado, em março de 2022, a mesma OMS, publicou o índice de sedentarismo mundial e o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial.

Passamos muito tempo sentados, principalmente de frente ao computador. Alguns estudiosos, até chamam isso de “novo estilo de vida”. 

Como pensar em Cidades Inteligentes com uma população de doentes crônicos? O Brasil está envelhecendo e o cenário será cada vez mais difícil.

E por que a bicicleta se torna tão importante? Como transformar motoristas em ciclistas? Como deletar de nossas vidas, esse novo estilo, o “sedentarismo”? As perguntas são inúmeras, os desafios idem!

A bicicleta tem um quê de magia. Permite que as pessoas interajam de forma diferente com a cidade e com as outras pessoas. “Força” a todos a reduzirem o ritmo e faz, por intermédio do exercício, passar menos stress e ganhar mais energia.

Estudos mostram que ciclistas apresentam menos casos de depressão e solidão. Além de que, é um jeito sustentável de se transportar pela cidade e agride menos o meio ambiente.

Muitos adultos, principalmente mulheres acima de 50 anos, que chegaram até a Startup Quero Pedalar, de São Paulo, para aprender a andar de bicicleta, relatam um outro ponto importante, o receio de andar de bicicleta pelas ruas, devido aos espaços urbanos que estão cada vez mais disputados e caóticos.

E neste contexto, surgem cada vez mais pessoas envolvidas com este modo saudável de viver e conduzir a vida. O aumento de pessoas na busca por uma mobilidade mais saudável e econômica é o começo para discutirmos o caminho para o desenvolvimento sustentável de cidades. Precisamos aproveitar esta oportunidade de entusiasmo com a bicicleta para discutir cada vez mais políticas públicas que impulsionem ainda mais o uso deste modal.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

HYPERLOOP PODE SER O TRANSPORTE ULTRARRÁPIDO DO FUTURO

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O Hyperloop provou ser mais rápido e mais barato que o trem de alta velocidade. Como é que ninguém quer pagar para construir um?

Já se passou quase uma década desde que Elon Musk lançou a ideia do hyperloop, um novo meio de transporte que promete transportar pessoas e mercadorias na velocidade dos aviões enquanto permanece no solo, compartilhou Reinaldo Pinto dos Santos da TWB. A tecnologia, afirmam seus defensores, é acessível, energeticamente eficiente e potencialmente lucrativa para seus operadores. No entanto, após anos de estudos e testes em todo o mundo, poucos projetos de hyperloop passaram da fase inicial de estudo de viabilidade e nenhum investidor está suficientemente convencido de sua promessa de pagar para construir um.
De acordo com a visão de Musk, que é baseada em um conceito de “trem de tubo a vácuo” que remonta ao século 18, um sistema hyperloop consistiria em tubos de baixa pressão fechados que se estendem por centenas de quilômetros. Dentro deles, trilhos de levitação magnética (maglev) suportam cápsulas que transportam passageiros e carga que se moveriam a velocidades de até 600 milhas por hora – isso é mais de três vezes mais rápido que os trens de alta velocidade mais rápidos do mundo.
Nos modos tradicionais de viagem, como trens e aviões, uma quantidade significativa de energia é perdida para superar o atrito e a resistência do vento. Se um veículo pode eliminar o atrito e a resistência do ar, teoricamente ele pode se mover em velocidades muito altas com potência relativamente baixa. Entre as tecnologias de transporte existentes, a mais próxima do hyperloop são os trens maglev, que eliminam o atrito entre trilhos e rodas, e foram construídos em países como Reino Unido, Japão, Coréia e China. Mas o hyperloop leva o conceito a outro nível, confinando um trem dentro de um tubo de baixa pressão ou vácuo, removendo também a resistência do ar. O white paper de Musk afirma que ele precisaria apenas de 134 cavalos de potência – tanto quanto um Toyota Corolla de baixo custo – para atingir uma velocidade de 700 mph. Para efeito de comparação, um trem de alta velocidade precisadois motores a diesel de 2.250 cavalos de potência. Um estudo de 2017 do Departamento de Transportes dos EUA (DOT) estima que o hyperloop pode ser até seis vezes mais eficiente em termos de energia do que as viagens aéreas em rotas curtas.
Os construtores de Hyperloop incluem startups lideradas por bilionários e joint ventures público-privadas
Não há falta de interesse da engenharia em tornar o hyperloop uma realidade. Após a publicação do white paper de Musk, uma safra de startups foi fundada com o mesmo objetivo de construir o primeiro hyperloop de passageiros do mundo. Segundo Reinaldo, a mais conhecida é provavelmente a The Boring Company, cofundada pelo próprio Musk em 2016. A Boring Co. construiu um protótipo de tubo de cerca de um quilômetro e meio de comprimento em Hawthorn, Califórnia, como local para uma competição anual de estudantes para testar cápsulas de hyperloop. A empresa planeja testar um “hiperloop em grande escala” ainda este ano, disse em abril sem compartilhar detalhes como localização e tamanho. A Boring Co. não respondeu a um pedido para elaborar o plano.
Em novembro de 2020, a Virgin Hyperloop, uma subsidiária do Virgin Group de Richard Branson fundada em 2014, realizou o primeiro teste humano de hyperloop do mundo em uma pista de teste de 500 metros em um deserto de Nevada. Um protótipo de cápsula transportando dois funcionários da Virgin Hyperloop acelerou de zero a 170 km/h em menos de seis segundos e depois parou em um passeio que durou um total de 17 segundos. “Senti um pouco de resistência, mas nada desconfortável”, disse Sara Luchian, chefe de experiência de passageiros da Virgin Hyperloop, sobre a experiência de aceleração extrema em uma entrevista ao Observer após o teste.
No mesmo ano, a Virgin Hyperloop publicou um estudo de viabilidade de 19 páginas de uma proposta para construir uma rota hyperloop de passageiros de 500 milhas na área dos Grandes Lagos que ligaria Chicago, Columbus e Pittsburgh. No entanto, o projeto foi  abandonado depois que a Virgin Hyperloop decidiu se concentrar na movimentação de carga, não de passageiros.
Nos EUA, o único sistema hyperloop de passageiros que está ativamente em desenvolvimento é uma rota de 300 milhas, também na região dos Grandes Lagos, que conectaria Chicago, Cleveland e Pittsburgh. O projeto é uma parceria público-privada entre a Hyperloop Transportation Technology (HyperloopTT), uma startup sediada em Los Angeles, e a Northeast Ohio Areawide Coordinating Agency (NOACA), uma agência local responsável pelo planejamento e supervisão de grandes projetos de infraestrutura na área metropolitana de Cleveland.
“Cleveland é o ponto intermediário entre a maior cidade dos Estados Unidos e sua terceira maior cidade. Se pudermos construir um hyperloop que permita que as pessoas viajem de Nova York a Chicago em menos de uma hora com paradas no meio, isso abrirá uma gama totalmente nova de empregos e oportunidades de negócios”, disse Grace Gallucci, diretora executiva da NOACA.
Em dezembro de 2019, a HyperloopTT e a NOACA co-publicaram um estudo de viabilidade provando que o projeto dos Grandes Lagos é financeiramente viável. O relatório, que tem 180 páginas e custa US$ 1,3 milhão, é o mais extenso estudo de hyperloop já realizado nos EUA, disse Gallucci a TWB.
De acordo com o estudo, o hyperloop dos Grandes Lagos custará entre US$ 25 bilhões e US$ 30 bilhões, ou US$ 60 milhões por milha, e seis anos para ser construído. Uma vez em operação, os passageiros podem esperar pagar cerca de dois terços do preço de uma passagem aérea comparável.
“Estamos analisando um tipo de preço de trens urbanos. Não pretende ser algo como o Concorde”, disse Gallucci, referindo-se ao jato supersônico.
A matemática do NOACA parece encorajadora. Mas os céticos dizem que o custo real da construção do hyperloop pode ser muito maior e variar muito dependendo da localização. O custo por milha do hyperloop dos Grandes Lagos é mais de três vezes o que Musk projetou em 2013 para uma rota hipotética entre Los Angeles e São Francisco.
Um estudo de 2016 da Universidade de Queensland, na Austrália, estimou que uma rota hyperloop ao longo da costa leste da Austrália custaria dez vezes mais do que a previsão de Musk, “que dependia de tecnologia não desenvolvida ou imatura”, escreveu Nicholas McLean, autor do estudo. E isso não leva em consideração o fato de que grandes projetos de infraestrutura geralmente ultrapassam os orçamentos e levam mais tempo do que o esperado para serem construídos.
A HyperloopTT, apoiada por empresas de capital de risco, incluindo Lauder Partners e EdgeWater Investments da China, construiu protótipos de hyperloop em pequena escala na França, Alemanha e Oriente Médio. Seu sistema mais longo construído até hoje é um tubo de 10 quilômetros em Abu Dhabi. “A tecnologia está pronta”, disse Andrés De León, CEO da HyperloopTT. Mas muito tem que acontecer antes que os engenheiros possam abrir caminho nos EUA
O estudo de viabilidade de 2019 estimou que a construção do hyperloop dos Grandes Lagos começaria em 2023. Mas a menos de quatro meses de 2023, o projeto mal passou para a próxima etapa, que é uma revisão ambiental pela Administração Ferroviária Federal, um processo que pode demorar alguns anos. O HyperloopTT provavelmente terá obstáculos regulatórios adicionais a serem superados antes que possa realmente transportar passageiros e carga, para os quais os padrões legais ainda não foram estabelecidos. (Esse trabalho cabe ao Conselho NETT do DOT, criado em 2018 sob o governo Trump e encarregado de desenvolver padrões para regular tecnologias de transporte emergentes.)
Gallucci disse que uma pergunta que ela costuma receber é por que sua agência não está considerando tecnologias mais maduras, como ferrovias de alta velocidade, que são comprovadamente seguras e amplamente utilizadas em países como China e Japão.
“A resposta é: estamos felizes em investigar o transporte ferroviário de alta velocidade se os investidores privados estiverem interessados”, disse ela. “Mas a verdade é que não houve nenhum estudo feito nos EUA que mostre que o trem de alta velocidade poderia gerar lucros substanciais.”
De León é da Espanha, que possui a segunda maior rede ferroviária de alta velocidade do mundo. Ele disse que o período de retorno do transporte ferroviário de alta velocidade está entre 100 e 120 anos, enquanto o hyperloop pode recuperar seus custos de construção em menos de 25 anos. De acordo com o cálculo da NOACA, os investidores no projeto hyperloop dos Grandes Lagos podem esperar um retorno anual de 3%, que é maior do que a maioria dos títulos corporativos.
Ainda assim, a captação de recursos parece ser difícil. Gallucci disse que a NOACA decidiu deixar o esforço para o HyperloopTT, seu parceiro privado, depois de solicitar sem sucesso financiamento do governo. De León disse que sua empresa está conversando com vários grandes investidores de infraestrutura, mas ainda não garantiu nenhum financiamento. “Eles demonstraram algum interesse, mas querem esperar até a conclusão da revisão ambiental”, para a qual também não foi encontrado financiamento.
Uma fonte promissora de financiamento público é a conta de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão, sancionada pelo presidente Joe Biden em novembro de 2021. Os projetos Hyperloop podem ser elegíveis para solicitar subsídios e empréstimos sob um programa de veículos avançados do Departamento de Energia, de acordo com o governo da Bloomberg, uma empresa de análise.
“Idealmente, queremos que este projeto seja 100% financiado pelo setor privado, mas isso não exclui a possibilidade de envolver o setor público”, disse De León.
Historicamente, os principais projetos de transporte público eram geralmente financiados por dólares de impostos ou títulos do governo. Mas a parceria público-privada, conhecida no setor de infraestrutura como modelo P3, é uma tendência emergente no mundo desenvolvido, disse De León, como resultado da crescente demanda por melhorias de infraestrutura e da redução dos orçamentos governamentais.
Dada toda a sua incerteza financeira, o hyperloop pode precisar de financiamento do governo se passar do estágio de planejamento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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A ELETRIFICAÇÃO NO BRASIL: UMA TENDÊNCIA SUSTENTÁVEL E IMINENTE

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Luiz Ribeiro: avanço da eletrificação sustentável nas fontes de energia do Brasil

Atualmente, existe um fato em comum ocorrendo no mundo inteiro. Trata-se do movimento de eletrificação e, consequentemente, do aumento na demanda de energia. Isto porque, diversos países estão, cada vez mais, apostando na redução de emissão de poluentes, a fim de obter um cotidiano mais sustentável. Por isso, há uma tendência de diminuição dos combustíveis fósseis, grandes geradores de energia ainda nos dias de hoje e um dos principais responsáveis pelo efeito estufa no aquecimento global.

No Brasil, por exemplo, a meta atual de mitigação dos gases responsáveis pelo efeito estufa é bastante ambiciosa. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), ocorrida em 2021, na Escócia, o país apresentou um projeto de reduzir em 50% as emissões de gases nocivos (CO2) para o efeito estufa até 2030, bem como a neutralidade de carbono até o ano de 2050.

No mesmo sentido, o Balanço Energético Nacional (BEN 2021) aponta um avanço da eletrificação sustentável nas fontes de energia do Brasil. De acordo com o levantamento, as fontes não renováveis, e principais causadoras do efeito estufa, ainda predominam a matriz energética brasileira (52%). Porém, de 2011 a 2020, a energia proveniente de fontes renováveis, como hídrica, solar e eólica, obteve um crescimento, passando de 43% para 48%.

A maturidade da eletrificação no Brasil

Apesar dos desafios, a eletrificação é um caminho sem volta e já ocorre com consistência no mercado brasileiro. Um dos principais exemplos é o setor automotivo, que muitos acreditavam ser algo distante para a eletrificação, mas atualmente é um dos segmentos que tem contribuído com o aumento da sustentabilidade no país.

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2020, as vendas de veículos elétricos cresceram 60%. Além disso, uma projeção realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Elétricos (Anfavea) aponta que existe a possibilidade de até 2035, 62% da frota de veículos no Brasil ser de automóveis elétricos, minimizando cada vez mais a emissão de CO2 nas ruas.

Da mesma maneira, um estudo encomendado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e executado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), indica que já existe um movimento empresarial em relação à eletrificação de suas frotas comerciais. A pesquisa contou com 16 empresas brasileiras de grande porte que possuem o compromisso de zerar suas emissões de CO2 até 2030 e já contam com veículos elétricos em suas frotas.

No entanto, para que as iniciativas de eletrificação propostas pelas empresas entrevistadas possam ser colocadas em prática, existem alguns obstáculos a serem percorridos, como: melhorar a infraestrutura de carregamento dos veículos, não só pontos de recarga, mas com qualidade e segurança ao usuário e a bateria do veículo. Também obter sistemas e tecnologias que otimizem a gestão dos dados, e, ainda, fomentar a rede de colaboração entre todos os setores envolvidos, desde a geração de energia, até as fabricantes de automóveis.

Com relação ao carregamento de veículos, com o aumento da frota de automóveis elétricos, maior é a demanda por pontos de recarga dos mesmos no Brasil. Atualmente, grande parte destes pontos estão localizados nas casas dos proprietários dos veículos ou em espaços públicos, como estacionamentos de shoppings e supermercados. De acordo com as estatísticas ABVE, hoje em dia, o país conta com pelo menos 1.250 pontos de carregamento de veículos elétricos.

Desta forma, para que tais pontos estejam bem amparados e com a manutenção adequada e em dia, é fundamental contar com tecnologias desenvolvidas especialmente para manter o seu pleno funcionamento. Esses equipamentos, cada vez mais tecnológicos, garantem maior segurança aos proprietários de veículos elétricos, uma vez que possibilita a identificação e correção de determinados problemas na plataforma de carregamento com antecedência e uma manutenção com mais assertividade, qualidade e eficiência.

Eletrificação iminente: como se preparar?

Independentemente dos desafios enfrentados, o Brasil está e se tornará cada vez mais eletrificado, portanto, a geração de energia será ainda maior. No entanto, com essa aceleração e eletrificação iminente, o país demanda de mais planejamento, organização e infraestrutura.

Neste momento, é imprescindível que o mercado tenha acesso a ferramentas e tecnologias que possibilitem uma instalação e manutenção adequada e segura dos campos de geração de energia, bem como das plantas industriaisempresas e casas que investem em energia limpa, além dos pontos de carregamento de veículos elétricos. Dessa forma, o país estará ainda mais preparado para eliminar fontes de energia prejudiciais à atmosfera e investir em seu processo de eletrificação.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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REGENT E SIEMENS TRABALHAM JUNTAS NO REVOLUCIONÁRIO SEAGLIDER DE EMISSÃO ZERO DE CARBONO

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  • O planador marinho da REGENT deve reduzir significativamente o tempo e o custo do transporte de pessoas e mercadorias entre cidades costeiras.
  • O Siemens Xcelerator é a plataforma de projeto, engenharia e desenvolvimento utilizada pela REGENT.

A Siemens Digital Industries Software anunciou hoje que a REGENT adotou o portfólio Siemens Xcelerator de software e serviços baseados na nuvem para ajudar a criar uma nova categoria de veículo chamada seaglider, ou planador marinho. O seaglider é um veículo de alta velocidade e zero emissão de carbono que voa exclusivamente logo acima da superfície da água para reduzir consideravelmente o tempo e o custo do transporte de pessoas e mercadorias entre cidades costeiras.

Com 40% da população mundial vivendo em comunidades costeiras, os seagliders elétricos da REGENT serão os primeiros veículos deste segmento a oferecer maior segurança, baixo custo, alta velocidade e zero emissão. Os clientes de lançamento do seaglider da empresa incluem operadoras da aviação, de balsas e do setor de logística.

O planador marinho da REGENT é um veículo totalmente elétrico que voa exclusivamente acima da superfície da água (efeito WIG – wing-in-ground), percorrendo o mar de três maneiras: flutuando quando está perto do cais, deslizando em seus hidrofólios a até 40 nós (kts) ao entrar e sair do porto, ou voando acima das ondas a 160 nós enquanto navega rumo ao seu destino.

O seaglider voa a poucos metros acima da superfície da água sobre uma “almofada de ar”, devido ao efeito WIG, combinando alta velocidade e conforto de um avião com o baixo custo operacional de um veículo elétrico. Os seagliders diferem dos veículos WIG anteriores devido aos seus hidrofólios, propulsão elétrica distribuída e controles aeroespaciais do tipo fly-by-wire. Esses elementos permitem operações seguras no porto, maior tolerância às ondas e uma experiência confortável para os passageiros.

No coração do seu conjunto de ferramentas de projeto, engenharia e desenvolvimento está o portfólio Siemens Xcelerator, que tem sido fundamental para a REGENT desde a sua fundação em 2020.

“A ideia da REGENT é trazer um novo veículo revolucionário para o mercado de transporte com o potencial de mudar a forma como as pessoas e as cargas são transportadas sobre a água”, disse Mike Klinker, diretor de tecnologia e cofundador da REGENT. “Enquanto nossos planadores aguardam a certificação e a produção comercial em larga escala, precisamos de uma plataforma robusta e moderna de ferramentas digitais que atenda ao ritmo dos nossos ciclos de inovação com rigor para um produto tão complexo quanto o nosso. O Siemens Xcelerator as a Service é perfeito para uma startup digital como a nossa. As soluções nativas da nuvem, como o Teamcenter X, minimizam os custos administrativos e nos permitem focar 100% no projeto, engenharia, fabricação e inovação. A colaboração valiosa da Siemens e o modelo de assinatura oferecem benefícios significativos de fluxo de caixa que são vitais para qualquer startup.”

O planador principal da REGENT, o Viceroy para 12 passageiros, será construído com os mais altos padrões de segurança. Ele poderá operar rotas de até 180 milhas com a tecnologia de bateria atual e rotas de até 500 milhas com baterias da próxima geração, tudo por meio da infraestrutura atual no cais. Além disso, sua operação como veículo WIG acima da superfície da água permite testes e certificações marítimas. Este é um caminho eficiente para começar a operação comercial, permitindo que os clientes aproveitem a mobilidade costeira de alta velocidade e emissão zero antes que as opções de aviação elétrica, mantendo níveis de segurança semelhantes.

“A revolução da mobilidade e eletrificação continua em um ritmo empolgante em todo o espectro do setor, mas não é sempre que esses dois elementos são combinados a um projeto tão inovador para tratar de um desafio específico como esse enfrentado pelas comunidades costeiras do mundo todo”, disse Dale Tutt, vice-presidente de estratégia da indústria da Siemens Digital Industries Software. “A REGENT é pioneira no transporte costeiro inovador de alta velocidade, visando zero emissão líquida desde o início. Nosso portfólio Xcelerator as a Service é fundamental para ajudá-los a atingir esse objetivo de forma mais rápida.”

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COM A MAIOR FROTA DE CAMINHÕES ELÉTRICOS DO PAÍS, AMBEV FAZ AÇÃO NO METAVERSO E GERA AINDA MAIS IMPACTO POSITIVO NA VIDA REAL

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Marca desafia gamers no Eurotruck em uma missão virtual sustentável que pode poupar a emissão de 650 toneladas de carbono na vida real

A maior frota de caminhões elétricos do país chegou ao metaverso para uma missão sustentável, que vai gerar uma conexão transformadora entre o universo virtual e a vida real. A Ambev convocou um time de gamers que transportaram, na última quarta-feira (31), um carregamento de sementes no Eurotruck, que serão plantadas na vida real por meio do Bacias e Florestas, programa da Ambev em parceria com a The Nature Conservancy, prefeituras, ongs e parceiros locais.

Maka, Ookina, Smzinho, Lipão, Ingrid Rodrigues e Akumoto formaram o time virtual da Ambev e cumpriram uma série de desafios na rota Electric Mission, entre elas abastecimento dos caminhões no primeiro ponto de recarga elétrica no mapa do Brasil do Eurotruck, criado especialmente para essa ação. Com transmissão ao vivo, destinada ao público adulto, a live aconteceu de maneira simultânea pelo canal dos gamers participantes, na Twitch e no Youtube. Agora, o público também poderá aproveitar a experiência de dirigir virtualmente os caminhões elétricos da Ambev no simulador do Eurotruck.

A frota de caminhões elétricos da Ambev, operados por parceiros logístico e 100% dedicados à nossa distribuição*, já é a maior do Brasil e, com ela, podem ser poupadas até 2.800 toneladas de emissões de CO2 por ano. Com a conclusão da missão virtual, será realizado o plantio das 80 mil árvores até o primeiro semestre de 2023, o que se compara poupar o meio ambiente da emissão de 650 toneladas de carbono.

“Ampliar os diálogos para além dos nossos muros é essencial para gerar transformações verdadeiras e, com criatividade, tecnologia e inovação, podemos conquistar mais aliados nessa jornada de impactos positivos. Com essa ação no Eurotruck, buscamos atrair visibilidade para os valores e mensagens da companhia sobre sustentabilidade. Possibilitamos a interação com os caminhões 100% elétricos da Ambev através do real e virtual, além do impacto positivo causado pela frota”, afirma Alexandre Costa, Diretor de Marketing da Ambev.

*Dados de emplacamento da FENABRAVE até junho de 2022

Na ação a Ambev destaca o seu compromisso de sustentabilidade, mas fora do metaverso a empresa reforça também a importância de direção não ser associada ao consumo de bebidas alcoólicas.

Trajetória de mais de 10 anos pela conservação ambiental

O programa Bacias & Florestas nasceu em 2010 com o propósito de conservar a água, o solo, as florestas e a biodiversidade, a partir de ações de engajamento, educação ambiental e de restauração ecológica. Até hoje, a Ambev contribuiu com a preservação de mais de 10 mil hectares e com o plantio de cerca de 1,8 milhões de árvores nativas, em áreas prioritárias para a recarga dos mananciais e nascentes.

“Aqui, na Ambev, tratamos a sustentabilidade de maneira integrada. Com a ação de Electric Mission, estamos unindo a nossa jornada de Bacias & Florestas ao universo virtual para gerar impactos positivos reais no meio ambiente. Queremos que cada vez mais pessoas se engajem nessa trajetória junto conosco”, conta Mariana Appel, Gerente de Sustentabilidade da Ambev.

O Bacias & Florestas é desenvolvido em parceria com a The Nature Conservancy (TNC) e o WWF Brasil, além de outras organizações locais, que ajudam a mapear necessidades específicas de cada região para implementação de ações efetivas. Atualmente, o programa está presente em sete regiões e mais de dez municípios brasileiros, e em outros países da América do Sul, como Bolívia e Argentina.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENERGIA LIMPA COMPARTILHADA: TECNOLOGIA PODE ECONOMIZAR ATÉ 20% NA CONTA DE LUZ

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Modelo nasceu na Alemanha e se expande por todo o mundo

Uma recente pesquisa divulgada pela plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas de luz mais caras do mundo. Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica brasileira aumentou 47%, o que contribuiu para que o país subisse de posição na lista, ficando apenas atrás da Colômbia.

Outra pesquisa, realizada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) em 2021, mostrou que oito em cada dez brasileiros consideram alto ou muito alto o preço da energia elétrica no país. A constatação foi realizada por meio do estudo “Opinião do Brasileiro sobre Setor Elétrico”, que ouviu mais de duas mil pessoas de 130 municípios.

Segundo o estudo, 81% dos brasileiros desejam poder escolher a empresa fornecedora de energia. De cada 10 entrevistados, sete afirmaram que trocariam o atual fornecedor de energia elétrica caso a medida de livre escolha fosse implantada, e 19% acreditam que o principal motivo dos preços elevados consiste na falta de concorrência no mercado ou na impossibilidade de se escolher a empresa fornecedora.

Energia compartilhada: perspectivas positivas 

Por conta das resoluções normativas (ANEEL 482/2012 e 687/2015) e a nova lei federal (14300/2022), o mercado de energia abriu a oportunidade para que empresas de tecnologia possam conectar micro e mini fazendas solares e eólicas diretamente a residências ou empresas, utilizando a própria rede de distribuição das concessionárias existentes.

A empresa mineira Juntos Energia Compartilhada, primeira do país a conseguir conectar usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de assinatura de energia, propõe um novo modelo de consumo. “Em nossa tecnologia, que chamamos de energia limpa digital, conectamos o consumo energético da casa ou negócio do cliente às nossas fazendas solares parceiras. Nós fazemos toda a gestão com a concessionária para que o consumidor receba uma conta de luz unificada, garantindo até 20% de economia no gasto com geração de energia, com um processo 100% digital, desde a contratação até o recebimento da fatura, sem burocracias”, explica o CEO da Juntos, José Otávio Bustamante.

Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, a tecnologia de energia limpa compartilhada elimina a necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou da cobrança de taxas de adesão. “O que buscamos é democratizar o acesso à energia limpa no país. Nosso objetivo é atender 1 milhão de consumidores no Brasil até o fim de 2025 com energia renovável e mais barata”, ressalta Bustamante.

Como funciona a energia limpa compartilhada?

O modelo se consolidou na Alemanha, tendo depois se espalhando pela Europa e Estados Unidos. As “comunidades solares” se baseavam em cooperativas ou consórcios de consumidores, que juntos viabilizavam a instalação de pequenas usinas, compartilhando da energia produzida, mesmo que distante do local de consumo.

A mudança regulatória que criou no Brasil a modalidade de geração remota, transformou-se em uma oportunidade para a energia por assinatura. É basicamente o conceito já conhecido da população para serviços como streamings ou operadoras de telefonia. A empresa fornecedora “injeta” na rede a energia solar gerada e os créditos são abatidos da conta do consumidor, que fica livre da bandeira tarifária. Esse benefício é estabelecido pela Aneel para estimular a produção de energia limpa próximo aos locais de consumo. O modelo de geração de energia distribuída já corresponde a cerca de 4% de toda a matriz energética brasileira e deve avançar ano após ano.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONSTRUINDO PARCERIAS COM MUNICÍPIOS

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Poder público e iniciativa privada podem trabalhar juntos, de maneira benéfica a todos

Nas últimas semanas, a equipe do Moovit no Brasil pôde entregar dois projetos dentro do que mais gostamos de fazer: parcerias com as cidades. Em julho, o Moovit se tornou a mais nova opção para consultar informações sobre mobilidade e transporte público em Campinas. E, nos últimos dias de agosto, anunciamos uma aliança semelhante com Salvador.

Semelhante, mas nada igual. Cada cidade tem suas características, desafios e particularidades. As linhas de ônibus de Campinas estão sendo aprimoradas, e auxiliamos o operador e a agência local a manter os passageiros informados. Em Salvador ajudamos nos deslocamentos multimodais, integrando ônibus, metrô e barcas no planejador de viagens do app. Em breve a capital baiana ganhará seu sistema de BRT, que também poderá ser localizado no Moovit, e como todo serviço novo vai necessitar ter informação na ponta para que a população se sinta segura em usar o novo modal.



Estes são dois exemplos do principal objetivo das parcerias: compartilhar informações com os passageiros de maneira benéfica a todos. Para a administração pública, é uma forma de informar o munícipe sobre todas as opções de mobilidade em sua cidade, difundir o acesso e simplificar o uso de transporte público para todos.

Para os operadores, difundir informações é uma maneira excelente de atrair mais passageiros para seus veículos e para todo o sistema de transporte público, oferecendo mais detalhes sobre o ônibus que vai chegar.

Para o passageiro é a forma de se sentir seguro e se apoderar do sistema público de transporte, ao confiar que as informações no app vão corresponder com o que será experimentado nas ruas. E para o Moovit representa mais usuários usando o aplicativo em todo o país.

Quais informações compartilhar?

Além dos horários e itinerários, a informação que mais faz diferença para o passageiro é a localização em tempo real, obtida por meio do sinal de GPS dos veículos. Todos que já aguardaram por muito tempo em uma parada de ônibus conseguem entender essa questão. Para além da comodidade, informar ao passageiro o tempo de espera é uma forma de não deixá-lo exposto a variações do clima, segurança e ao transporte irregular. A pessoa se sente “dona” daquele tempo, para fazer o que quiser com ele. 

Outra capacidade do Moovit para informar são os Alertas de Serviço. Gestores do transporte público podem enviar mensagens diretamente para os smartphones dos passageiros com atualizações sobre o serviço, alterações na operação ou eventuais mudanças de última hora. A mensagem pode ser segmentada para linhas e terminais específicos, fazendo com que a informação chegue para a pessoa certa na hora certa. No app, os usuários são convidados a escolher as linhas mais usadas como favoritas, garantindo com que a informação chegue a eles de forma simples. 

Além do tempo real, o aplicativo tem capacidade de apresentar mais informações específicas sobre cada veículo e estação. Por exemplo, se o equipamento tem acessibilidade para pessoas com restrições de locomoção, ou ainda se está muito lotado – esta funcionalidade é feita com alerta dos próprios passageiros. Uma ferramenta que nos trouxe muito orgulho é a de informar quais ônibus aceitam pagamento por aproximação. Foi desenvolvido em parceria com a Riocard Mais e implementado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Agora, é levado para mais cidades onde o Moovit está presente pelo mundo. 

Pode parecer que organizar e disponibilizar essas informações para o usuário é difícil e trabalhoso. Mas com o tempo e o desenvolvimento certos, cidades de diferentes portes e perfis podem colaborar com a iniciativa privada e trazer cada vez mais benefícios aos cidadãos. Há muitas empresas dispostas a trabalhar em parceria que tragam melhorias para todos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities