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ABERTURA DE DADOS E DA DIGITALIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA

Gestão pública passou a incorporar ferramentas digitais em seus processos, gerenciamento e aos canais de atendimento ao cidadão

Buscando adaptar-se à nova realidade da sociedade no século XXI, cada vez mais conectada, canais como e-gov e “Governo Digital” passaram a ter maior destaque, pois são aliados nos processos participativos e de transparência. O monitoramento e a coleta de dados se tornam cada vez mais importantes para a qualificação das atividades governamentais. Dados e indicadores confiáveis são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficientes e efetivas, com foco nas pessoas.

Utilizar a tecnologia de forma eficiente vai além da instalação de interfaces digitais em infraestruturas tradicionais, mas significa incorporar tecnologia e dados com propósitos claros para tomar decisões mais acertadas e melhorar a qualidade de vida de todos (McKinsey & Company, 2020). Em um governo inteligente, tecnologias e dados são utilizados para otimizar os recursos e aumentar o conhecimento sobre a realidade dos problemas enfrentados pela sociedade. Através do uso estratégico de infraestrutura, serviços, informação e comunicação, é possível beneficiar toda a população e contribuir para um aumento significativo na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, aumentando a eficiência e eficácia das políticas públicas.



Uma política de abertura de dados contribui para a estratégia de digitalização e dados na gestão pública, incentivando a criação de novas soluções que beneficiam a população através da participação de empresas e instituições não governamentais, além de promover novos negócios e aprimorar o accountability por parte da população. A abertura de dados não é só uma política em prol da transparência, mas é também benéfica à democracia.

As informações produzidas por órgãos públicos, fruto de sua atividade administrativa: seus contratos, suas funções, seus projetos, suas políticas e suas parcerias com outros setores. Em suma, todos os dados que estão sob a guarda do governo ou de entes ligados a ele, e por isso são considerados públicos e qualquer cidadão deverá ter acesso. Segundo a definição da Open Knowledge Internacional, dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente acessá-los, utilizá-los, modificá-los e compartilhá-los para qualquer finalidade, estando sujeito a, no máximo, a exigências que visem preservar sua proveniência e sua abertura.

Dados abertos são extremamente positivos para empresas de inovação, pois incentivam a competitividade, o empreendedorismo e abrem novas possibilidades de negócios e empregos, além de diminuir a demanda estatal sobre o gerenciamento de certos dados (Projeto SPUK, 2015). Em resumo, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a abertura de dados proporciona a qualificação da gestão de serviços públicos, o aumento da transparência, o estímulo ao controle e participação social, a geração de emprego e renda e o fomento à inovação tecnológica.

A ABO2O acredita que através da digitalização de processos e atividades governamentais e a abertura de dados é possível criar um ciclo virtuoso extremamente benéfico para toda a sociedade. Assim como o papel dos governos está em absorver a digitalização e disponibilizar seus dados, acreditamos que o papel do setor privado é apoiar o setor público na transformação digital. Deste modo, governos melhoram sua eficiência e transparência; a população acessa serviços mais qualificados; e o setor privado e organizações não governamentais possuem insumos para a proposição de novas soluções, fomentando a inovação e as oportunidades de negócios.

5 motivos para promover a abertura de dados e a digitalização dos governos:

  • Transparência na gestão pública
  • Contribuição da sociedade com serviços inovadores ao cidadão;
  • Aprimoramento na qualidade dos dados governamentais;
  • Viabilização de novos negócios;
  • Obrigatoriedade por lei.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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SUSTENTABILIDADE TAMBÉM SERÁ TEMA DISCUTIDO NO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA COM ENTRADA GRATUITA

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O Memorial da América Latina recebe nos próximos dias 23 a 25 de junho especialistas e ações que visam incentivar a sustentabilidade durante os três dias do PMU

“A sustentabilidade é um dos pilares do Parque da Mobilidade Urbana”, afirma Paula Faria, idealizadora do evento e da plataforma Connected Smart Cities & Mobility. O PMU, que acontece de 23 a 25 de junho, no Memorial da América Latina, em São Paulo, vai proporcionar um tempo de discussão do tema sustentabilidade, junto à mobilidade urbana sustentável, disruptiva e inclusiva.

A aposta principal é na maneira como as pessoas se locomovem nas cidades, seja pelo transporte coletivo ou individualmente; e o objetivo é levar informação ao cidadão acerca da  mobilidade urbana sustentável, que deve andar em conjunto com o uso de energias “limpas” e renováveis. No PMU, o desafio é fazer um evento zero carbono e zero resíduo. Para isso, haverá diversas palestras e ações que vão compartilhar conhecimento com os visitantes do evento. 



Em parceria com a Meu Copo Eco, a distribuição de água no espaço do evento será gratuita com bebedouros em diversos pontos. O visitante pode levar sua garrafinha, preferencialmente não descartável, mas também haverá um estande com a Meu Copo Eco fazendo ponto de venda ou locação de copos – e porta-copos – para quem não tiver trazido de casa. A venda e/ou locação terá o valor simbólico de R $5,00 pelo copo e o mesmo valor pelo porta-copo. Se no final do evento, o visitante quiser devolver os objetos, o valor caução também será devolvido. Se a pessoa optar por ficar com o copo e/ou porta-copo, é só levar para casa e reutilizar em próximos eventos.

O mais importante será a campanha de informar e conscientizar  sobre a importância de não serem utilizados copos e garrafas de plástico ou descartáveis. No estande da Enel X, patrocinadora do Parque da Mobilidade Urbana, haverá um mockup de ônibus elétrico instagramável para uma ação promocional, em que o visitante poderá ganhar um copo personalizado com a logo da empresa. Além dessa ação, haverá no PMU a coleta seletiva e o descarte correto dos resíduos.

O Parque da Mobilidade Urbana também fará um inventário das emissões de CO2 durante os três dias e, posteriormente, se encarregará de compensar esses números. A neutralização de emissões de CO2 é feita através de créditos de carbono (RCE). Portanto, a cada tonelada de CO2 não emitida à atmosfera ou reduzida gera-se um crédito de carbono que pode ser comercializado no mercado.

Um exemplo de neutralizar carbono em eventos é feito por meio de uma empresa especializada que calcula as emissões de poluentes, como aqueles gerados pelo uso de veículos da organização e dos participantes; as viagens aéreas; a energia consumida e o resíduo gerado durante o evento. Então, a partir da quantidade do poluente encontrada pelo cálculo, a empresa apoia projetos ambientais.

Entre os especialistas à frente da Conferência, estará a Transformative Urban Mobility Initiative (TUMI) e o ‘just transition’ no Brasil – conjunto de políticas e ações desenvolvidas por diversos movimentos sindicais que, por meio de intervenções sociais, visam garantir os direitos dos trabalhadores e os meios de subsistência. A TUMI abordará o papel da mobilidade elétrica nesta ‘just transition’ e como o Brasil se coloca nesta transição global. Também deve abordar as metas dos municípios que refletem o processo de transição e como a TUMI está apoiando essas cidades a avançarem para a transição da frota elétrica. 

Daqui há 21 dias, o maior evento de mobilidade urbana sustentável, com entrada gratuita, parceria entre o Connected Smart Cities & Mobility e o Mobilidade Estadão, chega até você promovendo a conexão da mobilidade urbana disruptiva, sustentável e inclusiva por meio da discussão, da troca de informações e da difusão de ideias entre o ecossistema de mobilidade no Brasil e no mundo. 

O evento

Além das ações diretas de sustentabilidade, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), em colaboração com diversos parceiros, programou:

  • Ações com drones – Em parceria com a Speedbird Aero, haverá a simulação de entrega do Ifood com drones. 
  • Ações com carros – Oportunidade de dirigir um carro elétrico com test drive, por meio do APP UCorp Mobilidade ESG. Somente os inscritos, previamente, poderão fazer o test drive com os carros elétricos disponíveis no evento. Para isso, é obrigatório fazer sua inscrição neste link.
  • Ações com motos e scooters – Test ride com diferentes marcas e modelos para você colocar o capacete e acelerar! 
  • Desafio Multimodal – Com o App Quicko, registre como chegou ao Memorial da América Latina utilizando diferentes modais, preferencialmente compartilhados, podendo ser elétrico, ativo e coletivo.  
  • Ações de bike – Com o Projeto Bike Arte, o Instituto Aromeiazero vai oferecer oficinas no local para ensinar adultos e crianças a pedalar, além de permitir fazer um test ride com bicicletas elétricas. 
  • Bike Anjo – Ainda falando de bicicletas, com a Bike Anjo, além do test ride e da oficina para aprender a pedalar, o visitante vai aprender sobre como se comportar e conduzir a bicicleta no trânsito, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, e ainda pode participar de uma oficina de Mecânica Básica para quem se locomove a duas rodas.

E para proporcionar a Experiência Intermodal, no sábado, 25 de junho, serão realizados os Roteiros dos Bondes para quem estiver pela vizinhança das estações República e Anhangabaú. O visitante pode se encontrar com um dos bondes e continuar da estação do Metrô até o trecho final no Memorial da América Latina.

Haverá duas saídas, uma pela manhã, às 9h, com previsão de chegada ao Memorial às 10h, e outra saída às 14h, com previsão de chegada às 15h. O Bonde (aglomerado de ciclistas) terá coordenação e monitoria exclusiva das Anjas da Bike Anjo, mas a participação é aberta ao público de todos os gêneros. Confira os trajetos por meio do site do PMU.

Waze Carpool

Se não anda de bicicleta, ainda será possível pegar uma carona com desconto, nos três dias do evento. Pegue uma carona para o PMU com usuários do Waze que estejam dirigindo para a mesma região e ganhe um desconto de R$2,00 em cada viagem, entrando pelo link.

O Parque da Mobilidade Urbana é uma das ações que vai compor a 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility, junto da 3ª edição do AirConnected, e da 1ª edição do CUAM – Connected Urban Air Mobility, entre os dias 04 e 05 de outubro, no Frei Caneca, em São Paulo.  

Programe-se e confirme sua presença!

NO MÊS DO MEIO AMBIENTE E DO OCEANO, POPULAÇÃO É CONVIDADA A CORRER PELA SUSTENTABILIDADE E SAÚDE DOS MARES

Participantes são desafiados a completar circuito de 25 quilômetros em 25 dias e incentivados a recolher o lixo encontrado pelo caminho. Atividade pode ser feita em qualquer local, de uma só vez ou em várias sessões, entre 5 e 30 de junho

Começa no dia 5 de junho o desafio O Oceano Está Aqui, promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em parceria com a Running Heroes. A corrida virtual estimulará os participantes a correrem 25 quilômetros, em quantas sessões quiserem, até o final do mês. Em contrapartida, a Fundação Grupo Boticário retirará lixo de praias e manguezais da região costeira da Grande Reserva Mata Atlântica em área equivalente a mais de 100 campos de futebol. Interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo site ou app da Running Heroes.

A ação acontece no mês em que são comemoradas duas datas importantes para a causa ambiental: o Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) e o Dia Mundial do Oceano (08/06). Além disso, a iniciativa dá visibilidade à Década do Oceano, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2021 a 2030, para que diferentes atores de todos os países reúnam esforços em ações que reforcem a importância do oceano para a sociedade e contribuam com a saúde do ambiente costeiro-marinho.



“A construção de uma cultura oceânica global só é possível com o engajamento de toda a sociedade. Medidas simples como aliar a atividade física à conservação, além de prazerosas, trabalham em favor desse objetivo. A conscientização pode ocorrer de diversas formas e acreditamos no potencial do esporte nesta empreitada”, afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. “Por isso, convidamos todos a participarem desta ação conosco e para que aproveitem bons momentos ao ar livre e junto à natureza.”

Mesmo que não seja obrigatório, os inscritos também são incentivados a praticar o plogging, atividade sustentável lançada na Suécia que combina a prática esportiva e o cuidado com o meio ambiente. A proposta é que, durante a atividade física, as pessoas recolham e destinem corretamente o lixo encontrado no percurso.

“Com a campanha O Oceano Está Aqui, queremos que a população compreenda que o oceano não se restringe às praias, está em todo lugar. As algas marinhas, por exemplo, são responsáveis por mais da metade do oxigênio que respiramos; o oceano regula o clima do planeta. Sem perceber, somos impactados pelo oceano a todo momento e nossas ações também refletem na saúde dos mares. O lixo descartado de forma errada pode chegar até o mar, independentemente da distância, levado pela chuva e rios”, diz Malu.

Como participar

Os 25 quilômetros propostos pelo desafio O Oceano Está Aqui podem ser executados ao longo de 25 dias – de 5 a 30 de junho –, em qualquer local e horário. Os participantes podem fracionar essa distância como quiserem, sem a necessidade de cumprir o desafio em um só dia. Os interessados devem estar inscritos no site ou app da Running Heroes, plataforma virtual que estimula pessoas a correrem por causas ao redor do mundo. Aqueles que cumprirem o desafio no prazo estipulado concorrerão ainda a dez camisetas exclusivas da campanha O Oceano Está Aqui. Contudo, a principal recompensa virá no segundo semestre deste ano, quando a Fundação Grupo Boticário promoverá uma ação de limpeza de praias e manguezais para celebrar todos os quilômetros corridos.

A limpeza será realizada junto a parceiros locais em uma área equivalente a mais de 100 campos de futebol localizada na Grande Reserva Mata Atlântica, o maior remanescente contínuo do bioma existente no Brasil.

“Em diferentes frentes, a campanha O Oceano Está Aqui busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do oceano e mostrar que o cuidado com o meio ambiente depende de todos. A soma de esforços certamente refletirá em um oceano e um planeta muito melhores”, afirma Malu, lembrando que a campanha também tem frente de comunicação nas redes sociais e pode ser acompanhada no Instagram e no Facebook pelo perfil @fundacaogrupoboticario.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO FEDERAL REALIZA PRIMEIRO LEILÃO DO PAÍS DE UM PROJETO DE IRRIGAÇÃO

Projeto Baixio de Irecê foi implantado pela Codevasf e será o maior da América Latina

O Governo Federal realizou nesta quarta-feira (1º), por meio da Codevasf, o primeiro leilão do país para concessão de um projeto público de irrigação — o Projeto Baixio de Irecê (BA). A empresa vencedora do leilão apresentou proposta de outorga de R$ 83,2 milhões. A concessionária deverá investir na infraestrutura do projeto o valor estimado de R$ 1 bilhão. Participaram do leilão o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira; o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; o diretor do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) Bruno Melin; e o deputado federal João Roma. O evento foi realizado na B3, em São Paulo.

“O projeto Baixio de Irecê vai gerar 180 mil empregos diretos e indiretos. Nós vamos atrair a indústria, vamos aumentar o comércio da região, gerar emprego, gerar renda e desenvolver a região do Oeste da Bahia. A cada projeto, a cada ação como essa, renovamos nossa determinação para aumentar a quantidade de projetos estruturantes em nossa área de atuação”, afirmou Marcelo Moreira, diretor-presidente da Codevasf. Moreira registrou que o Governo Federal mantém, por meio da Companhia, 36 projetos públicos de irrigação, que geram anualmente 4,4 milhões de toneladas de itens agrícolas, com valor bruto de produção de R$ 4 bilhões.



Localizado na região do Médio São Francisco, nos municípios de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia, o Projeto Baixio de Irecê abrange 105 mil hectares, sendo 48 mil de área irrigável. O leilão representa a Concessão do Direito Real de Uso (CDRU) de uma área total de 50.531 hectares, sendo 31.500 hectares de áreas irrigáveis. “O Baixio de Irecê, nesse leilão de hoje, de 31,5 mil hectares irrigáveis, aumenta em 10% o potencial de irrigação da Bahia. Hoje a gente começa a aumentar 10% a área irrigável da Bahia”, afirmou o ministro Daniel Ferreira. “São 250 mil pessoas beneficiadas, 180 mil postos de trabalho gerados”, acrescentou.

O objetivo do leilão foi selecionar proposta de maior outorga fixa para a concessão, que será de 35 anos. Neste período, a concessionária ficará responsável por implantar, operar e manter a infraestrutura de irrigação que atenderá a área concedida. A empresa terá flexibilidade operacional para exploração da área, definindo culturas e tamanho de lotes, e decidindo sobre produção por meios próprios ou por subconcessão. O leilão foi estruturado em parceria com a Secretaria de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do Ministério do Desenvolvimento Regional (SFPP/MDR) e a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia (SEPPI/ME).

De acordo com Bruno Melin, diretor do PPI, o projeto de concessão estabelece flexibilidade de meios para a concessionária, ao mesmo tempo em que fixa metas desafiadoras “São metas voltadas aos resultados finais, que é o que importa para a política pública, metas de ocupação das áreas com produção agrícola. A partir dessa ocupação é que é gerada a riqueza para os municípios em que fica o perímetro de irrigação, e se geram empregos e recursos para o país”, disse.

A expectativa é de que o Projeto Baixio de Irecê gere 180 mil empregos diretos e indiretos, na agricultura irrigada e em atividades associadas. O empreendimento promoverá desenvolvimento em áreas como insumos agrícolas, logística, treinamento profissional, embalagens, máquinas e equipamentos, infraestrutura, comércio e serviços. O Governo Federal investiu ao longo dos anos R$ 1 bilhão na aquisição e na regularização fundiária das áreas do projeto, e na implantação de 42 quilômetros de canal e de estruturas como estação de bombeamento, adutoras, estação de pressurização e infraestrutura de energia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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É REAL? ÁREAS VERDES PODEM REDUZIR O IMPACTO DAS ENCHENTES NAS CIDADES?

Especialistas esclarecem a importância dos ecossistemas naturais preservados na resiliência das cidades diante de fenômenos climáticos

A cada ano, a cena se repete com a chegada do verão. Fortes chuvas em diferentes partes do país provocam cheias dos rios, alagamentos nas cidades, deslizamentos de encostas e, com isso, mortes, pessoas desalojadas ou desabrigadas, infraestrutura destruída e grandes prejuízos financeiros. Mas, afinal, o que é possível fazer para evitar ou minimizar novos episódios? Especialistas ressaltam que não existe resposta simples, mas concordam que a conservação dos ecossistemas naturais é fundamental na mitigação dos impactos dos fenômenos climáticos extremos, que devem ser cada vez mais frequentes.

Diferentes cidades do mundo já desenvolvem projetos que consideram a implantação, manutenção e recuperação de áreas verdes em pontos estratégicos para criar um sistema natural capaz de absorver a água da chuva, filtrar sedimentos do solo e até reduzir custos com saneamento básico e melhorar a saúde pública. “Claro que existem situações extremas que não podem ser mitigadas, mas a infraestrutura natural deve fazer parte de uma estratégia para garantir cidades mais inteligentes e resilientes para o futuro. Um dos melhores exemplos nesse sentido são cidades-esponjas da China, que utilizam soluções naturais para drenar a água das áreas urbanas, e não coletar e jogar tudo rapidamente nos rios”, explica a paisagista urbana Cecilia Herzog, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).



A ideia é simples: quanto mais cobertura vegetal uma cidade possui, maior a capacidade de drenar a água da chuva e reduzir o impacto das enchentes. Parques alagáveis, jardins de chuva, calçamentos permeáveis, telhados verdes, hortas comunitárias e praças-piscinas são algumas das estratégias que também já são usadas com sucesso no Brasil. O Parque Barigui, em Curitiba, é um exemplo de como é necessário respeitar os cursos d’água para evitar problemas sérios, gerando, inclusive, benefícios para a qualidade de vida da população. Ao preservar e restaurar ecossistemas naturais, além de buscar inspiração em soluções ancestrais, é possível reduzir o uso de infraestrutura cinza, diminuindo ainda custos para o poder público.

Dados e fatos

  • O histórico dos desastres naturais no Brasil é monitorado pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), do Ministério do Desenvolvimento Regional, que classifica os eventos como climáticos (secas), meteorológicos (chuvas intensas e outros eventos) e hidrológicos (inundações e enxurradas).
  • Entre 1980 e 2019, o número de desastres naturais no Brasil passou de 5 mil para aproximadamente 33 mil, afetando muitos municípios mais de uma vez.
  • O aumento desses eventos foi mais acentuado nos últimos 10 anos, com crescimento de 120% (de 15 mil para 33 mil) em relação à década de 2000. Episódios de seca e estiagem foram predominantes.
  • Episódios de seca nas regiões mais úmidas da Amazônia aumentam os riscos de incêndios florestais, um problema também recorrente no Cerrado e no Pantanal.
  • Entre 2013 e 2019, mais de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas por episódios de seca ou chuvas torrenciais. Economicamente, esses desastres – sem considerar deslizamentos – representam prejuízo médio de R$ 6 bilhões ao ano. – TNC Brasil e S2iD
  • Entre 2008 e 2012, cerca de 1,4 milhão de brasileiros ficaram desabrigados e desalojados por conta das enchentes urbanas – IBGE
  • 8,2 milhões de brasileiros estão sob risco de enchente ou deslizamento no país – IBGE
  • Nos últimos anos, a ocorrência de extremos de precipitação tem aumentado e continuará crescendo em decorrência das mudanças climáticas – IPCC – The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC): AR5 Climate Change 2014 Report: Impacts, Adaptation, and Vulnerability.
  • A cidade chinesa de Lingshui, no extremo sul do país, é uma das que trocaram os tradicionais bueiros por estruturas conhecidas como bioswales. São pequenos canais de infiltração natural, com vegetação nativa, que correm paralelamente a ruas, avenidas e calçadas – G1
  • Reflorestamento de 4 mil hectares na bacia hidrográfica que abastece o Sistema Cantareira, em São Paulo, poderia gerar economia de cerca de R$ 300 milhões com o tratamento de água ao longo de 30 anos. – WRI, TNC e Fundação Grupo Boticário

Margens dos rios

Uma das estratégias mais importantes para reduzir os efeitos das enchentes é a proteção das margens dos rios, que são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP) de acordo com Código Florestal Brasileiro. A definição das faixas mínimas a serem protegidas visa garantir que as funções gerais dessas áreas sejam minimamente resguardadas, tanto no espaço rural quanto no urbano. Fruto do crescimento desordenado das cidades, a redução das APPs amplia os efeitos das enchentes e deixa a população mais exposta a prejuízos e tragédias.

“As APPs contribuem para a proteção da biodiversidade, ajudam a regular o microclima, protegem recursos hídricos, reduzem os efeitos das ilhas de calor em grandes cidades e regiões metropolitanas e também oferecem bem-estar para as populações”, pontua André Ferretti, gerente sênior de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário e também membro da RECN.

Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que transfere da União para os municípios a competência para definir as regras de proteção às margens de rios, lagos, lagoas e demais cursos d’água de cidades brasileiras. A medida é vista com preocupação pelos especialistas, pois deve facilitar as pressões locais para a modificação do uso destas áreas. “Não faz sentido flexibilizar a legislação, gerando incertezas sobre essas áreas e colocando a população em risco. Ao poder induzir desmatamentos, a mudança na lei também vai contra o acordo de desmatamento zero até 2030 assumido pelo Brasil durante a COP26”, alerta Ferretti.

Portanto, é real que áreas verdes são capazes de reduzir o impacto das enchentes nas cidades.

E-book gratuito

Para saber mais sobre como as Soluções Baseadas na Natureza são importantes para que as cidades se preparem para os desafios das mudanças climáticas, a Fundação Grupo Boticário disponibiliza gratuitamente o e-book “Cidades Baseadas na Natureza: infraestrutura natural para resiliência urbana”. O material traz exemplos de diferentes metrópoles que adotaram com sucesso a infraestrutura verde para solucionar problemas urbanos. Baixe aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRASIL PROPÕE CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA TRABALHO POR APLICATIVO NA CÚPULA DA OIT

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Antonio Neto, presidente da CSB, é o delegado dos trabalhadores brasileiros na 110ª Conferência Internacional do Trabalho, que acontece em Genebra até o dia 11 de junho

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), viaja neste sábado para Genebra, na Suíça, para participar da Cúpula da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que acontece até o dia 11 de junho.

Como delegado dos trabalhadores brasileiros, Neto vai apresentar uma proposta de convenção internacional para os trabalhadores de aplicativos, nos moldes da que já existe para os marítimos.

“Esse é um tema urgente, pois se não houver regulamentação, daqui a 15, 20 anos, haverá milhões de trabalhadores sem proteção alguma, que nunca conseguirão se aposentar e não terão mais condições de continuar na ativa. É uma bomba social que certamente vai explodir lá na frente se não fizermos algo agora”, alerta Antonio Neto.



“O que acontece hoje é quase uma escravidão moderna, pois, além de não ter proteção previdenciária, os trabalhadores por aplicativo não têm descanso remunerado nem garantia de renda e fazem jornadas de até 18 horas diárias, sete dias por semana, para receber apenas cerca de 10 centavos de dólar por hora. Isso precisa mudar”, afirma.

Atualmente, há cerca de 1,5 milhão de trabalhadores por aplicativo no Brasil. Os efeitos do trabalho por plataformas vêm sendo estudados pela OIT desde 2015, mas ainda não há uma convenção internacional para esses trabalhadores.

A Conferência Internacional do Trabalho (CIT), também chamada de parlamento mundial do trabalho, é o maior encontro internacional da área. Participam do evento, representantes de governos, empregadores e trabalhadores dos 187 estados membros da OIT. Os(as) delegados(as) discutem as principais questões relacionadas ao mundo do trabalho, adotam e monitoram a aplicação das normas internacionais do trabalho e definem as prioridades e o orçamento da OIT no nível global.

Esta 110ª Conferência Internacional do Trabalho teve sua sessão inaugural, de forma virtual, no dia 27 de maio. As comissões começaram os trabalhos no dia 30. As sessões plenárias acontecerão entre os dias 6 e 11 de junho. A Cúpula de alto nível sobre o Mundo do Trabalho será realizada no dia 10.

Entre as pautas a serem discutidas na CIT, está a possível alteração da Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, de 1998, para incluir condições de trabalho seguras e saudáveis. Também será realizada uma discussão inicial sobre aprendizagem, com vistas à possível criação de uma nova norma internacional do trabalho.

Os comitês discutirão ainda o trabalho decente e a economia social e solidária e o objetivo estratégico do emprego como parte do mecanismo de acompanhamento da Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Justa.

É possível acompanhar o evento por aqui: https://live.ilo.org/events/110th-international-labour-conference-2022-05.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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STARTUP BUSCA ONGS PARA DISTRIBUIR 100 MIL BOLSAS DE ESTUDO EM AÇÃO DE ESG

Democratização do ensino e das oportunidades nas áreas de TI; DIO ESG Partners pretende distribuir 100 mil bolsas nas áreas de tecnologia em parceria com organizações não governamentais

A startup educacional, Digital Innovation One (DIO.), está em busca de organizações não governamentais, projetos de impacto social e iniciativas públicas para a distribuição de mais de 100 mil bolsas integrais de estudo na área de tecnologia. A iniciativa é uma ação de ESG da startup em conjunto com 21 empresas de diversos setores da economia que patrocinam a plataforma de educação, com o objetivo de democratizar ensino e oportunidades de trabalho no setor de tecnologia.

A DIO. atualmente é a maior comunidade de profissionais de tecnologia que estudam gratuitamente na América Latina, contando com mais de 780 mil talentos que participam de iniciativas de capacitação. A plataforma possui diversos programas que vão desde os primeiros passos com o público iniciante na área, até programas avançados com foco em profissionais experientes e que procuram oportunidades no exterior.



Ao longo de 2021, o programa de parcerias DIO ESG Partners distribuiu mais de 50 mil bolsas para todas as regiões do país, contando com apoio de diversas organizações parceiras que auxiliaram na divulgação das oportunidades de estudo e trabalho da plataforma. A meta é dobrar o número de bolsas disponibilizadas para o ano de 2022, dessa forma as organizações interessadas podem acessar mais informações em: Link

“O programa ESG Partners é uma iniciativa da DIO juntamente com mais de 50 organizações espalhadas por todo o Brasil, parceiros que acreditam no mesmo propósito de democratização de ensino e oportunidades na área de tecnologia. São essas parcerias que permitem que milhares de pessoas possam estar capacitadas para o mercado de trabalho do futuro”, afirma Victor Haruo, Head de Parcerias da DIO.

Atualmente fazem parte da iniciativa da DIOPlataforma 1 Milhão de Oportunidades (iniciativa da Unicef com a sociedade civil), governos estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Maranhão, prefeituras de diversas regiões do país, além de ONGs e projetos sociais como o GOYN SP (The Aspen Institute), Reprogramando a Quebrada (Mais1Code) e Mulheres do Amanhã (MAPA Educação).

Quem pode participar do DIO ESG Partners?

O programa não possui nenhum custo para organizações parceiras e a plataforma se responsabiliza por todo suporte para distribuição das bolsas, podem participar governos municipais e estaduais que desejam apoiar a democratização do ensino em tecnologia em suas regiões; organizações sociais e projetos que atuam com ações pró-equidade social e programas de capacitação; e empresas movidas por impacto social que desejam potencializar sua atuação em ESG.

Como participar da iniciativa?

As organizações interessadas podem acessar o site Link para saber mais informações detalhadas sobre as parcerias e a plataforma DIO. Ao preencher o formulário localizado na página, a equipe entrará em contato para agendar uma primeira reunião e apresentar o funcionamento do programa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CHATBOTS GERAM ECONOMIA MILIONÁRIA PARA EMPRESAS; NÚMERO GLOBAL DE ACESSOS DEVE AUMENTAR 169% EM 4 ANOS

Tecnologia usa inteligência artificial para simular conversação humana, reduzindo custos e aumentando a eficiência do atendimento ao cliente

A inteligência artificial permite que aparelhos e sistemas eletrônicos interpretem a inteligência e o comportamento humano. É o caso dos chatbots, softwares que simulam conversação e se tornaram fortes aliados das marcas no relacionamento com os clientes. Segundo um estudo da Juniper Research, o número global de acessos a mensagens de chatbots aumentará de 3,5 bilhões, em 2022, para 9,5 bilhões, em 2026, um crescimento de 169%, demonstrando que empresas de diversos segmentos estão investindo cada vez mais em bots integrados aos seus canais de venda e atendimento, como sites, aplicativos e redes sociais.

O resultado é uma economia milionária em atendimento, além de uma maior satisfação final dos clientes, já que os chatbots trazem mais praticidade na resolução de problemas. O banco digital Agi, por exemplo, que possui mais de 1,2 milhão de clientes ativos, tem uma economia mensal de um milhão de reais com o uso de chatbots. Além da redução de custos, o banco foi indicado ao prêmio Reclame Aqui 2020 pela alta reputação em atendimento e ganhou o Prêmio Conarec, na categoria Bancos Digitais no mesmo ano.



Além da economia milionária em atendimento, os chatbots baseados em inteligência artificial podem ser criados com qualquer finalidade, de acordo com a necessidade das empresas, e são capazes de resolver questões mais complexas – ou seja, não se limitam a apenas responder perguntas, como fazem os bots baseados em regras.

Startup brasileira é especialista em desenvolvimento de chatbots com base em IA

No Brasil, a Ubots é uma das startups especialistas na criação de bots e soluções de relacionamento digital. Fundada em 2016, a empresa gera experiências assertivas para os consumidores, graças à sua tecnologia exclusiva com base em inteligência artificial.

“O fato de termos a nossa própria inteligência artificial torna o suporte ao cliente muito mais ágil, afinal não dependemos de terceiros. Essa praticidade e agilidade são essenciais, porque permitem resolver as necessidades dos consumidores em poucos passos”, explica Rafael Souza, CEO da Ubots.

Os chatbots são desenvolvidos pela startup de forma personalizada, de acordo com as necessidades de cada empresa contratante, e eles podem se integrar facilmente a qualquer sistema. Dessa maneira, podem transacionar informações e realizar tarefas, como gerar 2º via de boleto, abrir contas e ajudar em renegociação de dívidas, por exemplo. Além de desenvolver a solução, a Ubots oferece o acompanhamento para ajudar nas estratégias de melhoria do chatbot, e um serviço de curadoria que visa aumentar a retenção e a qualidade do atendimento realizado pelo bot.

A Ubots possui diversos cases de sucesso, entre elas o banco digital Agi (citado acima), a cooperativa de crédito Unicred, que obteve bons resultados na avaliação de atendimento de seus clientes, gerando 85% de retenção, e a rede de farmácias Panvel, onde o bot ajuda os clientes a realizarem o processo de compras, o que já lhe trouxe prêmios de atendimento.

Somente em 2021, a Ubots teve um crescimento de 184% no seu faturamento. Foram realizados mais de 10 milhões de atendimentos por bots em canais como o WhatsApp, webchat e app chat. A empresa também é umas das startups escolhidas para os programas de aceleração Google for Startups e Scale-UP Endeavor.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GREENPLAT APOSTA EM PROJETO COM FOCO NA RASTREABILIDADE E REDUÇÃO DE CO2, ACELERADO PELO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL

Visando a descarbonização, plataforma permite a troca de informações sobre a pegada de carbono desde a emissão dos poluentes até o final do processo

Diante de um cenário de grandes alterações climáticas, a descarbonização tem se tornado uma pauta de prioridade global. Acelerada pelo  Fórum Econômico Mundial (WEF), a GreenPlat, detentora da tecnologia blockchain para gestão ambiental, desenvolveu, em parceria com a Siemens, empresa que tem a sustentabilidade e a transparência como parte integrante de seus negócios, uma plataforma global que rastreia, identifica e permite o compartilhamento de dados e informações fundamentais para reduzir a quantidade de CO² lançado na atmosfera pelas cadeias de valor.

“Por meio do software CO2Tracing é possível ter acesso a dashboards da pegada de carbono dos produtos através do monitoramento online, o que facilita a tomada de decisão e a agilidade dos processos”, afirma Raphael Guiguer, COO e cofundador da GreenPlat, destacando que a cleantech lidera duas coalizões internacionais do WEF para resolver os problemas de rastreabilidade das emissões de CO² e redes de produção conectadas, aumentando a visibilidade de ponta a ponta na cadeia de abastecimento.



Atualmente, um quinto das emissões de carbono do mundo vem dos setores de manufatura e produção. Compreender a pegada de carbono de um produto ajuda a avaliar o impacto gerado e os esforços necessários para a descarbonização. Contudo, também representa um desafio para os fabricantes, pois mais de 80% das emissões acontecem ao longo da cadeia produtiva, o que dificulta a visualização da pegada consolidada devido à falta de transparência dos dados.

“Com a plataforma, queremos mostrar como os dados de emissões de CO2 podem ser trocados com confiança e segurança ao longo das redes de fornecimento. O compartilhamento das informações permite que os fabricantes estabeleçam uma linha de base de emissões de carbono e forneçam a base para iniciativas para descarbonizar as operações de produção”, explica.

Para o executivo, um passo importante para reduzir a pegada de carbono da indústria de manufatura é entender a Pegada de Carbono do Produto (ou PCF, em inglês), que mede as emissões totais de gases de efeito estufa geradas no processo de fabricação de um produto. “Ao compartilhar os dados de carbono ao longo de uma cadeia de suprimentos, os fabricantes podem obter uma pegada de carbono completa em toda a cadeia de suprimentos (conhecido como do “berço ao portão”). Isso ajuda a identificar os principais contribuintes para a pegada de gases do efeito estufa e ajuda a mitigá-la”, ressalta.

Em 2018, a GreenPlat foi anunciada pelo WEF como pioneira tecnológica na área de rastreio de resíduos e matérias-primas através de blockchain, além de ter sido a única startup brasileira de tecnologia ambiental (cleantech) a se apresentar no último fórum presencial no ano de 2020 em Davos, na Suíça.

Neste ano de 2022 a startup mais uma vez é convidada a Davos, enviando desta vez Raphael Guiguer, que representa não só a empresa, mas o Brasil.

O evento aconteceu em excelente momento, já que, no último dia 19, foi publicado o Decreto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil, após 13 anos de debates. “Estamos vivendo um momento único na história de nosso país, no qual vemos as legislações ambientais se sofisticando em favor do meio ambiente, e em sintonia com as pressões internacionais. A GreenPlat também está acelerando seus desenvolvimentos em blockchain para aperfeiçoar as ferramentas e atender a todos os diferentes públicos, acelerando uma produção mais sustentável”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CHEGA AO BRASIL A ENEL X WAY, NOVA EMPRESA DO GRUPO ENEL PARA MOBILIDADE ELÉTRICA

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 Linha de negócios tem o desenvolvimento da eletrificação dos transportes como foco. Empresa atuará com soluções de recarga, prestação de serviços e desenvolvimento de tecnologia

A Enel lança no Brasil sua nova linha global de negócios totalmente dedicada à mobilidade elétrica e sustentável: a Enel X Way. O foco da nova plataforma de inovação do grupo é o desenvolvimento da eletrificação por meio da mobilidade elétrica, da recarga de veículos elétricos e de tecnologias e soluções para melhorar a experiência dos usuários.

“Nosso objetivo é revolucionar a mobilidade pela eletrificação. Vendemos muito mais do que soluções de recarga, somos uma empresa focada em tecnologia e serviços para impulsionar a mobilidade elétrica. A Enel é um grupo que olha para o futuro e entende a importância de investir em inovação como ferramenta de combate as mudanças climáticas e de apoio à descarbonização”, afirma o responsável pela Enel X Way Brasil, Paulo Roberto Maisonnave.



No Brasil, essa transformação já está em andamento: de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a venda de veículos leves elétricos cresceu 115% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2021. Ainda segundo a instituição, com base no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a frota brasileira é de 86.986 veículos desse tipo em circulação. Já a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) projeta que até 2030 os veículos elétricos representarão de 15% a 20% da frota nacional total.

Para acompanhar o potencial de crescimento desse mercado no Brasil e no mundo, a Enel X Way estruturou uma rede global de fabricação de equipamentos de recarga produzidos com tecnologia exclusiva para a companhia. No Brasil, a nova empresa atuará em soluções para recarga, na prestação de serviços e no desenvolvimento e gestão da tecnologia para fabricantes de veículos, empresas e clientes finais.

A Enel X Way Brasil pretende desenvolver um completo ecossistema de recarga para todos os tipos de veículos elétricos integrando diversos momentos da jornada do cliente de forma simples e conveniente.

Enel X Way Global

Enel X Way é a nova linha de negócios global do Grupo Enel dedicada exclusivamente à mobilidade elétrica. Atualmente, a Enel X Way gerencia cerca de 350.000 pontos de carregamento, tanto diretamente quanto por meio de acordos de interoperabilidade em todo o mundo. Como plataforma global para e-Mobility, a empresa está focada no desenvolvimento de tecnologias e soluções de carregamento flexíveis para melhorar a experiência do cliente, apoiando a eletrificação do transporte para consumidores, empresas, cidades e administrações públicas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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