spot_img
Home Blog Página 185

ENGAJAMENTO DE CRIANÇAS E ADULTOS MOBILIZA MICRORREVOLUÇÕES AMBIENTAIS

Como pequenas atitudes diárias geram grandes impactos na natureza se forem ensinadas desde a infância

Desde o momento em que acordamos, nossas rotinas são repletas de pequenos rituais de higiene e de beleza. Escovar os dentes, tomar banho, usar cremes e sabonete são apenas alguns deles. Porém, quantas pessoas refletem sobre o impacto causado por esses produtos no meio ambiente?

Cada indivíduo possui um papel significativo no cuidado com o planeta. Pequenas ações de redução ou mudança de hábito, que podem ser feitas no dia-a-dia, fazem a diferença e, segundo as idealizadoras do Verdes Marias, podem ser chamadas de microrrevoluções, pois o conjunto dessas escolhas influencia nosso entorno de maneira revolucionária.

As microrrevoluções ocorrem em esferas variadas da rotina, como na seleção dos alimentos, na redução do lixo, no apoio a pequenos produtores e no hábito da reciclagem. O podcast “Contos da Capivara”, cujo objetivo é inspirar crianças e seus familiares a adotarem práticas sustentáveis, é norteado pelas microrrevoluções. Criado pela produtora Poétika e pelo Verdes Marias – movimento de três irmãs que estimulam a busca por uma vida mais sustentável, o podcast utiliza contos infantis inéditos de autores brasileiros para engajar toda a família no tema.



Mariana Moraes, uma das idealizadoras do Verdes Marias, conta como o podcast é uma poderosa ferramenta para incentivar crianças e adultos a ingressarem nessa jornada: “Com o Contos da Capivara entramos na vida e na rotina das famílias, mas de forma leve e descontraída, capaz de gerar uma provocação. O formato de narração de histórias é capaz de tirar as crianças das telas e incentivá-las a usar a imaginação. Já recebemos muitos relatos de mães e crianças que foram aos poucos mudando sua forma de olhar para o consumo e descarte”.

Algumas das microrrevoluções que ela pratica com seus filhos são: compostar junto, separar o lixo, usar escova de bambu e muito mais.

Essas pequenas decisões em prol do meio ambiente podem ocorrer aos poucos, conforme aumenta a conscientização e o planejamento familiar. A empreendedora Isabel de Barros ouve o “Contos da capivara” com os filhos e já começou a seguir algumas sugestões.  “Aprendi a passar casca de mamão na pele para hidratar, uso esmaltes sem componentes tóxicos e guardo muitas dicas de marcas mais ecológicas”.

A família de Isabel desfruta do entretenimento e da leveza trazidos pelo podcast para incorporar as orientações no cotidiano. A empreendedora sempre carrega um canudo reutilizável na bolsa e todos separam o lixo para reciclagem e compram roupas de segunda mão. “São várias ações que você vai construindo em casa, como ter uma boa alimentação. Recebemos uma cesta de orgânicos, pegamos frutas na mão, as crianças comem mais legumes do que antes. Tudo isso é uma construção e faz parte da rotina”, descreve.

Informação e exemplos familiares aumentam discernimento crítico 

Nina Valentini, produtora-executiva do “Contos da Capivara”, conhece muito bem a importância das microrrevoluções. Há 15 anos, ela se dedica ao aprimoramento de estratégias de impacto de organizações sociais e, nessa trajetória, foi presidente do Movimento Arredondar, que coleta micro doações para ajudar projetos socioambientais. A história de Nina é emblemática ao mostrar como o exemplo familiar e a informação estimulam a revisão de hábitos.

Ela cresceu em uma família muito engajada e uma de suas experiências mais marcantes foi um trabalho voluntário no Vale do Jequitinhonha (MG). “Eu tinha 14 anos e isso inspirou minha vontade de trabalhar nessa área. Fazia trabalho voluntário com minhas irmãs em todas as férias. Foi muito pela experiência voluntária que me aproximei dos temas de impacto social. O voluntariado me abriu as portas para um país que eu não conhecia”, narra.

Com o decorrer dos anos, esse cuidado passou a incluir a área ambiental. “Como trabalhei muitos anos no Arredondar, a gente sempre falava que arredondar centavos é um jeito de fazer uma microrrevolução no seu dia-a-dia porque você doa dentro de um processo que está acostumado a fazer e não pesa no bolso. Quando me aproximei do Verdes Marias, comecei a entender outras possibilidades”.

Nina é mãe de duas meninas. Todas utilizam um kit que inclui sacola de pano, dois canudos de inox e copo reutilizável para reduzir a produção de lixo. Elas também fazem compostagem, checam a origem do que compram, consomem orgânicos e incentivam pequenos produtores. Ela aconselha que essas mudanças sejam feitas paulatinamente para que ocorram de maneira natural.

“Acho que quanto maior for a difusão dos impactos e mais simples forem as dicas, será mais fácil alcançar um número maior de pessoas. O mais desafiador, no contexto das crianças, é elas entenderem o impacto, que é algo muito plausível para adultos, mas não no universo infantil. O podcast ajuda a conectar as histórias com a ideia de que dá para fazer de outro jeito e simplifica isso para as crianças acharem divertido”, conclui.

Educação ambiental é tarefa coletiva

O descarte incorreto de uma escova de dentes de plástico, por exemplo, é extremamente prejudicial à natureza, já que o material demora mais de 400 anos para se decompor e se acumula nos oceanos. A população mundial soma quase oito bilhões de indivíduos e, se cada um deles seguir a recomendação de trocar a escova de plástico a cada três meses e jogá-la no lixo comum, os prejuízos serão alarmantes.

A mesma lógica pode ser aplicada a outros produtos, como shampoos e condicionadores líquidos. Estima-se que os cosméticos convencionais utilizem mais de 10 mil POPs (poluentes orgânicos persistentes), que são substâncias altamente resistentes à degradação que escoam pelos ralos, contaminando os mares e os lençóis freáticos.

Muitos desses cosméticos contêm embalagens de plástico e microesferas, ou seja, pequenas esferas de plástico derivadas do petróleo e que não são biodegradáveis. As micropartículas poluem os oceanos e são ingeridas por animais marinhos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os plásticos representam 85% do lixo marinho e esse volume irá triplicar até 2040. Caso esse cenário permaneça, em 2050, o volume de plástico poderá superar o de peixes nos mares.

Anualmente, oito milhões de toneladas do material acabam nos oceanos e acarretam a morte de 100 mil animais. Entre eles estão tartarugas, focas, golfinhos, aves marinhas e peixes. Isso acontece devido a múltiplas ações humanas que estão longe de serem inofensivas. Por isso, é vital examinar o elo entre a  preservação ambiental e nossos hábitos diários e esforçar-se para alterá-los para reverter esse panorama.

“Contos da Capivara” está disponível no Spotify, Anchor e outros dispositivos

Todos os episódios do podcast “Contos da Capivara” possuem o apoio técnico de organizações como o Greenpeace, Famílias pelo Clima, Sea Shepherd, Instituto Ipê, Menos 1 lixo, entre outras, e contam com a participação da Clara, a Capivara, que traz dicas de como ter uma vida mais sustentável. O podcast tem 8 histórias inéditas escritas por autores brasileiros da literatura infantil, como Claudia Vasconcellos, Kiusam de Oliveira, Edson Natale, Julia Medeiros, Marcelo Maluf, Thata Alves, Caru Ricardo e Ciro Campos do Planeta OCA.

Quem quiser acompanhar a série “Contos da Capivara”, pode acessar pelo Spotify (https://spoti.fi/3Lh0v4i) ou pelo Anchor (Contos Da Capivara • Um podcast na Anchor). O conteúdo é gratuito e pode ser escutado diversas vezes, sem moderação. Mais informações, acesse www.verdesmarias.eco.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EDUCAÇÃO

RELATÓRIO TRAZ RESULTADOS E APRENDIZADOS PARA FORTALECIMENTO DO TERRITÓRIO CENTRO ATRAVÉS DA BICICLETA

As propostas foram selecionadas na Bike-a-thon Centro, uma maratona de inovação social realizada pelo Instituto Aromeiazero junto a unidades do Sesc

Pensando em promover mais qualidade de vida e fortalecimento de economias locais por meio da bicicleta, o Instituto Aromeiazero junto a seis unidades do Sesc (24 de Maio, Carmo, Consolação, Bom Retiro, Florêncio de Abreu e Parque Dom Pedro II) promoveu em 2021, a Bike-a-thon, uma maratona de inovação social que se estruturou a partir de um edital de chamamento, de um ciclo de bate-papos, da seleção de 10 propostas que passaram por uma série de mentorias, da apresentação dessas ideias por meio de uma live aberta (maratona de ideias) e do repasse da verba de R$ 4mil reais aos selecionados para o desenvolvimento de seus projetos, que foram por fim apresentados ao público.

Para a seleção, foram considerados como critérios: adequação do perfil do território central, conhecimento e pertencimento ao território; potencial de impacto social; inovação; viabilidade; relevância do investimento; acessibilidade da proposta; representatividade de grupos em situação de vulnerabilidade social; diversidade étnico-racial (ação realizada por pessoas pardas, negras ou indígenas); paridade de gênero. Sendo assim, 50% das propostas foram inscritas por mulheres e 50% por pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas.



As propostas foram analisadas também considerando como a bicicleta intersecciona com os campos da mobilidade ativa, acessibilidade, economia, empreendedorismo social, geração de renda, educação, cultura, lazer, turismo, logística, saúde, entre outros.

Pensando em compartilhar essas ações, o Aromeiazero lança hoje, 06 de junho, o relatório da Bike-a-thon Território Centro com impacto promovido pelas atividades, depoimentos inspiradores e informações dos coletivos selecionados, que foram Selim Cultural; BikeSystem Day; Rolê no Centro; Motor Humano SP – Bicicletário 63; Pedalar é urbano: Street Art SP; PedalinhA: Crianças brincando de pedal; Maratona Mulher na Bicicleta; Ecomilhas; e Mapeamento Cicloamigável.

Ao todo, 36 mil destinados às iniciativas para a realização das atividades, mais de 17 ações realizadas abertas ao público, 376 pessoas impactadas diretamente sendo 174 mulheres e 116 pessoas negras, pardas ou indígenas e 11.209 pessoas indiretamente impactadas.

Vale lembrar que o nome do projeto mudou para a Bikeatona, mas segue sendo uma maratona de inovação social.

Conheça as propostas:

Selim Cultural – A proposta do coletivo Selim cultural buscou promover a formação de bikers entregadoras/es do coletivo Señoritas Courier para a elaboração de roteiros de conteúdo cultural pela região central da cidade, uma vez que estas pessoas atuam com cicloentregas pela região, mas pouco podem desfrutar e se apropriar da cultura e história local;

BikeSystem Day – Na Bike-a-Thon, o coletivo Bike System promoveu uma oficina para formação de novos pilotos de um triciclo equipado de sistema de som, por meio de um bate-papo sobre ocupação do espaço público com cultura, uma aula prática de uso do equipamento e um giro demonstrativo no centro. Foram também doadas 300 máscaras descartáveis para população em situação de rua;

Rolê no Centro – Foram realizadas várias atividades pelo coletivo Ciclocentro, rolês pelas ruas do Centro de São Paulo, entre elas pedal, grafite e plantio de mudas frutíferas para reavivar uma área verde no limite entre Aclimação e Cambuci;

Motor Humano SP – Bicicletário 63 – O projeto Motor Humano, que se propõe a construção de bicicletas gigantes, surgiu em Lima, Peru, em 2013. No Brasil, foi realizado no Bicicletário 63, dentro da Ocupação Ouvidor 63. A ação na Bikeatona iniciou com a reforma do Bicicletário 63 e a montagem do atelier de serralheria, a segunda etapa foi a construção da bicicleta gigante;

Pedalar é urbano: Street Art SP – Pedalar é urbano é um convite para um giro cultural com a bici, observando e trocando sobre intervenções artísticas, ocupação e uso dos espaços urbanos. A proposta para a Bike-a-Thon foi visitar algumas empenas – laterais de prédios – de artistas mulheres, pretos e pessoas LGBTQIA+ em um formato de “tour” ou “exposição” ao ar livre sobre rodas;

PedalinhA: Crianças brincando de pedal – Com o objetivo de dar visibilidade para crianças ciclistas e para aquelas que têm interesse em aprender a andar de bicicleta, foi realizado um circuito de pedal nas ruas do entorno da praça Olavo Bilac e na ciclofaixa de lazer próxima a Praça, ambos com fechamento de vias para automotores e abertura para as crianças;

Maratona Mulher na Bicicleta – O coletivo Vespas Bike Gang realizou três encontros entre mulheres, com roda de conversa, oficina de mecânica e passeio ciclístico;

Ecomilhas: Milhas Urbanas Sustentáveis – Programa de milhas urbanas, no qual, a cada quilômetro percorrido com bicicletas é acumulado pontos que podem ser trocados por descontos entre os lojistas parceiros da região e em dinheiro;

Mapeamento Cicloamigável – O coletivo Señoritas Courier propôs mapear espaços que ofereçam suporte a ciclistas e cicloentregadores, como banheiros públicos adequados, bebedouros públicos higienizados, pontos de recarga elétrica de aparelhos de telefonia móvel, bicicletários, paraciclos seguros, restaurantes com preços acessíveis para alimentação, bicicletarias, espaços para manutenção e cursos gratuitos de mecânica de bike.

A publicação, gratuita, está disponível para download através do link: https://www.aromeiazero.org.br/bikeatona. Aproveite e inspire-se para a Bikeatona Macaé, que está com inscrições abertas até 12 de junho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

DIGITAL HOUSE OFERECE CURSOS GRATUITOS COM CERTIFICADO PARA CARREIRAS EM TI

0

Vagas são para cursos em Data Analytics, Marketing Digital e User Experience

Com o mercado aquecido, a área da Tecnologia da Informação (TI) tem despertado o interesse de jovens no início da vida profissional, assim como de pessoas que planejam uma transição de carreira. A fim de introduzir aqueles que têm pouco ou nenhum conhecimento nessa área, a Digital House (DH) disponibiliza cursos gratuitos e certificados de introdução a Dados, Marketing Digital para Iniciantes e UX (Experiência do Usuário). A ação faz parte do House Academy, projeto da Edtech, que oferece conteúdo gratuito sobre carreiras digitais. As inscrições gratuitas devem ser feitas exclusivamente na página do projeto.

Em formato de videoaulas pré-gravadas, acompanhadas por material de apoio adicional para leitura e aprofundamento, o curso gratuito de Dados aborda conteúdo sobre Data Analytics, Data Science e LGPD, os quais visam auxiliar no entendimento de como funciona a estrutura de dados, como eles são transformados em informação, e oferece noções de inteligência artificial, além de tratar da legislação de proteção de dados no país.



O curso de Marketing Digital ensina os principais conceitos do tema, como voz, persona e canais, além de mostrar como eles são aplicados nas plataformas digitais, além de abordar as métricas específicas para internet e os conceitos que surgiram na era digital, como a otimização de mecanismos de busca como o Google.

Já o de UX conta com material sobre UX Design — que visa contribuir com a noção de como a interação do usuário com determinado produto ou serviço gera uma percepção, positiva ou negativa, e as ferramentas do design para tornar essa experiência o mais otimizada possível — e Product Discover, método de levantamento de dados que fornece o entendimento de como determinado produto se encaixa no mercado, como o público-alvo reage a ele e o que é necessário para que ele seja produzido.

Ao final dos cursos, os alunos que responderem a um quiz sobre os conteúdos abordados receberão um certificado digital de participação.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE CURSOS

SÃO PAULO, SANTOS, NITERÓI, E BALNEÁRIO CAMBORIÚ SÃO DESTAQUES EM GOVERNANÇA E DISCUTEM OS INDICADORES DESTE EIXO, NESTA TERÇA-FEIRA, NO DEBATE DOS EVENTOS TEMÁTICOS DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

0

Os encontros online acontecem quinzenalmente nas redes sociais do CSC e a participação é gratuita 

Para reavaliar e propor novidades aos 11 eixos trabalhados, o evento temático do Ranking Connected Smart Cities reúne nesta terça-feira, 07, secretários municipais e especialistas para discutirem como está sendo feita a governança nas cidades. O debate da vez será entre os municípios de São Paulo, Santos, Niterói e Balneário Camboriú. 

Ocupando o primeiro lugar no Ranking em 2021, Niterói investe o valor equivalente a R $938,00 em educação por habitante, a despesa municipal com urbanismo é de R $473,00 e as despesas por habitante com saúde ocupam a casa dos R $1.254,00. A taxa de óbitos infantis para cada mil nascidos vivos é bem pequena, não passando de 1,0; e a despesa paga com segurança é de R $198,00 para cada morador da cidade. Niterói ainda possui monitoramento da área de risco e recebeu nota 10 na Lei sobre Zoneamento ou Uso e Ocupação do Solo. 



“Desde 2013, Niterói se concentrou em planejar suas políticas públicas a curto, médio e longo prazo, com o lançamento do Plano Estratégico Niterói Que Queremos (NQQ) 2013-2033, que visa tornar Niterói ‘a melhor cidade do Brasil para se viver e ser feliz’. Assim, planejamos, avaliamos e monitoramos anualmente metas em áreas como educação, saúde, segurança e mobilidade urbana que permitem o aprimoramento das políticas públicas e garantem melhores serviços aos cidadãos”, afirma a Secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti.

Já em São Paulo, o investimento em educação é menor se comparado à cidade carioca de Niterói. O valor equivalente é de R $893,00 por habitante. A metrópole paulista investe o valor de R $1.035,00 com saúde e a despesa municipal com urbanismo é de R $432,00. Daniel Annemberg, vereador e ex-Secretário de Inovação da Prefeitura de São Paulo, afirma que foi responsável pela entrega de sete unidades do Descomplica SP (o Poupatempo da cidade), e que investiu em inclusão digital ao triplicar os pontos de wi-fi livre, digitalizando 99% dos processos da prefeitura e implementando serviços eletrônicos com prazos menores para a abertura de empresas na cidade (mais de 100 em quatro dias).

Atualmente, na Câmara de Vereadores, é autor do projeto que transformou São Paulo na primeira cidade do país com uma Política Municipal de Linguagem Simples, que busca simplificar a comunicação entre a prefeitura e os cidadãos. É autor da Lei de Transparência Ativa de Dados em Períodos de Emergência, e também autor do projeto de Lei de fomento a Negócios de Impacto Social, sobretudo o empreendedorismo periférico.  “Governança é fundamental para fazermos inclusão digital e, atualmente, inclusão digital é inclusão social”, comenta Annemberg.

O Secretário de Planejamento e Inovação de Santos, Fábio Ferraz, destaca que a cidade tem cases importantes de Governança, sendo o primeiro município do país a adotar um sistema de indicadores de desempenho no funcionalismo público. O programa PDR (Participação Direta nos Resultados), implementado a partir de 2013, dá suporte aos contratos de gestão entre a Prefeitura, secretários e os mais de 11 mil servidores. Outra importante medida é a adoção dos processos digitais, que permitem a gestão integrada de informações e contribuem para a redução do tempo de tramitação entre os setores municipais e a votação virtual do Orçamento Participativo. “Em 2021, tivemos uma votação virtual expressiva, com quase 15 mil participações para a escolha de 10 projetos. A ideia é aumentar cada vez mais esta interação com a população e permitir que o santista influencie diretamente no orçamento do município”, afirma Ferraz.

Santos investe a quantia de R$1.604,00 por habitante em saúde, tem uma despesa municipal com urbanismo de R$799 por morador, e, na segurança, cada santista custa R$11,26 aos cofres públicos. A cidade ficou em vigésimo lugar de governança no Ranking Connected Smart Cities de 2021. 

Em Balneário Camboriú, o valor investido com segurança a cada morador é de R$333,00. Com educação, a despesa per capita atinge o valor de R$1.402,00, e, na saúde, a despesa por habitante é de R$1.717,00. A cidade aparece em segundo lugar no Ranking Connected Smart Cities 2021, no eixo Governança.  “Os indicadores de eficiência de gestão governamental são, hoje em dia, debates de primeira ordem. É preciso discutir quais métricas refletem com precisão os serviços colocados, disponíveis à população”, comenta Victor Hugo Domingues, Secretário de Controle Governamental e Transparência Pública do município.

Os Eventos Temáticos do Ranking Connected Smart Cities 2022 acontecem até 02 de agosto, sempre a partir das 9h. Para acessar o calendário com a programação visite o site do evento. Acompanhe os debates, gratuitamente, pelas redes sociais do CSC ( Facebook, YouTube, Linkedin).  E para interagir com os participantes, inscreva-se neste link.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA PODE SER OPÇÃO PARA PMES QUE BUSCAM ACESSO À ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL E MAIS BARATA

0

Modalidade estimula prática mais sustentável de consumo de energia e pode render até 20% de desconto por mês a empresas

Muito vem se falando de ESG, práticas sustentáveis, e formas de minimizar o impacto que empresas causam à sociedade e à natureza. Mas, nem sempre essas práticas parecem estar adaptadas aos pequenos e médios negócios. Pensando nisso, a ONU lançou em 2020 um documento em que lista 17 metas para que micro, pequenas e médias empresas também possam fazer parte do pacto global Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e, desta maneira, aplicar o conceito do ESG (Environmental, Social and Governance), que ultimamente passou a fazer parte do dia a dia de grandes marcas. Muitos são os pontos trazidos pelo relatório, entre eles a garantia de acesso à energia renovável, sustentável e a preço acessível. Com a crise energética, este, inclusive, passou a ser ponto crucial nas discussões sobre o uso de recursos naturais. E é então que entra a Geração Distribuída como alternativa para PMEs apostarem no serviço.



A GD, como é conhecida popularmente, é uma modalidade autorizada pela Aneel desde 2012, mas que teve seu marco regulatório sancionado através da Lei n.14.300 aprovada em janeiro de 2022 e que regula o mercado de micro e minigeração de energia. Na prática, são oferecidas modalidades sustentáveis de captação e geração de energia, geradas através de fontes renováveis como a solar, a eólica, de biomassa, hidrelétricas, entre outras. “A geração de energia tem impacto direto no meio ambiente, e ao possibilitar que PMEs possam optar pelo uso de uma energia verde, gerada através de pequenas usinas hídricas ou eólicas, por exemplo, contribui-se para que exista uma mudança de cultura organizacional, mais preocupada com práticas sustentáveis”, explica Miguel Segundo, diretor técnico da Gedisa, empresa que faz parte do Grupo Ergon e que opera no Sul do país oferecendo a gestão da GD.

Na prática, a empresa que optar por essa modalidade não só consegue se adequar a uma política sustentável, como também consegue obter desconto na fatura da luz, por meio da compensação de créditos sem precisar de investimento nenhum. “Muito se fala em energia solar, mas essa é uma opção que ainda exige um investimento alto, e isso nem sempre é possível para pequenas empresas. Para isso, existe também a modalidade de geração compartilhada, em que consumidores podem se reunir em cooperativas e, desta forma, aderir à Geração Distribuída e garantir a compensação de até 20% do valor da fatura de luz”, alerta Miguel.

Bom pra quem usa, bom para a natureza

E para quem se preocupa com a questão energética, pode ficar tranquilo. As projeções para setor de energia de Geração Distribuída (GD) são otimistas. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o segmento deve, até o final de 2022, apresentar um crescimento de 105% quando comparado ao total instalado em 2021, passando de 8,3 GW para 17,2 GW, em decorrência da recente e sancionada Lei nº 14.300. Além da economia, a modalidade também estimula a economia sustentável, apoiando o surgimento de geradoras de energia renováveis independentes. Desta forma, cada vez mais torna-se possível atingir a meta 7 proposta pelo relatório da ONU.

“Estamos promovendo a divulgação da Geração Distribuída, pois é um negócio vantajoso para todas as partes envolvidas. Os números altos de novas adesões à modalidade em todo o país e nos estados em que a Gedisa está presente, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, têm mostrado que é um setor muito promissor. Já estamos no setor de energia há mais de 15 anos com o fornecimento de GLP e geração de energia. Com a GD, conseguimos em um ano levar uma nova forma de consumir energia elétrica com desconto de até 20% na conta de luz”, conta Wolney Pereira.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ENERGIA

MERCADO REGULADO DE CARBONO É O PRIMEIRO PASSO PARA O BRASIL SE DESTACAR NA COP-27

Preocupação com as mudanças climáticas nunca esteve tão em alta como agora, já que estamos sofrendo as consequências desse problema

A preocupação com as mudanças climáticas nunca esteve tão em alta como agora, já que estamos sofrendo as consequências desse problema. O amplo debate sobre essa questão estimulou diversos países a procurarem medidas para frear esse avanço e, no Brasil, não foi diferente.

Publicado no Diário Oficial da União (DOU) no mês passado, o Decreto nº11.075/2022 visa regulamentar o parágrafo do art. 11, da Lei nº 12.187 de Política Nacional sobre Mudança do Clima. No texto, o Governo Federal apresenta as diretrizes para implementação dos planos setoriais de mitigação das mudanças climáticas e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o SINARE.



Ao contrário do que muitos pensam, esse assunto não é uma grande novidade, já que na lei a criação dos Planos já está prevista. Com esse decreto, o governo regulamentou o parágrafo único desse artigo e “convidou” os setores a participarem de uma meta de redução de gases.

Essas metas devem ser estipuladas em conjunto pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Economia, e cada setor terá a sua específica. Esse é um passo importante para o país, que durante a COP-26, assumiu medidas importantes para redução das emissões.

A regulamentação desse decreto pode fazer com que o Brasil se destaque na próxima COP. Isso porque nosso país precisa chegar com medidas concretas para atingir as metas que ele mesmo assumiu e, para isso, começamos com esse decreto.

É importante ressaltarmos também que, o texto apresentado é um primeiro passo para a redução de gases. Ainda existem muitas ações a serem feitas para que o Brasil se consolide como mercado eficiente, transparente, que tenha metodologia e fluxo de créditos de carbono.

Um dos pontos importantes nesse decreto é a criação do Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases do Efeito Estufa, o SINARE. Esse sistema vai registrar as emissões, remoções, reduções, compensações, todos os atos de comércio, de transferência e de transação de aposentadoria de créditos. Todas essas informações vão ficar concentradas em um lugar e isso vai garantir a transparência necessária para segurança jurídica de todas essas transações.

Importante também destacar o Agronegócio nesse contexto. O Brasil é uma peça-chave para alimentar o planeta, afinal, tem fonte de energia limpa e o setor pode ser muito positivo em termos de ganhos ambientais para o mercado de carbono, devendo apenas criar mecanismos efetivos para evitar  dupla contagem de créditos de carbono. Aqueles que forem usados para o Brasil atingir a meta estipulada, perante os países da Conferência das Partes, não podem ser transacionados no mercado voluntário para compensar a emissão de carbono de empresas privadas, por exemplo.

A regulamentação desse decreto, mostra um passo importante para o Brasil assumir um posicionamento mundial de seriedade com relação as mudanças climáticas.

China, Estados Unidos e Europa, por exemplo, assumiram metas, falaram em transição energética e cobraram muito do Brasil, porém algumas ações desses países estão na contramão do assumido.

Os Estados Unidos por exemplo autorizaram os produtores rurais a plantar em áreas de conservação, por medo do desabastecimento de alimento, devido à falta de fornecimento de grão pela Ucrânia. Além disso, o país aumentou a produção de petróleo.

O Brasil está coerente com aquilo que assumiu.  É importante criar uma colisão de normas e mecanismos para que a ações sejam efetivas frente ao grave problema das mudanças climáticas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

EVENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE RECICLAR O RESÍDUO SÓLIDO CONVIDA A SOCIEDADE PARA O DEBATE

0

Com entrada gratuita, o Encontro Lixo Zero ainda terá oficinas, exposições e um mercado circular aberto para comunidade 

O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de EUA, China e Índia, e pesquisas recentes apontam que a geração só aumenta. Em 2019, o Brasil produziu 79,1 milhões de resíduos sólidos urbanos (RSU). Com a pandemia da COVID-19, nos últimos dois anos, o consumo desses produtos cresceu cerca de 4% nos lares dos brasileiros.

Especialistas indicam que este aumento considerável está diretamente relacionado às novas dinâmicas sociais. Mais famílias passaram a trabalhar em esquema home office, com a diminuição do consumo de alimentos em restaurantes, por exemplo. Com isso, o delivery se fez mais presente para grande parte dos consumidores.



Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), a cidade de São Paulo consegue aproveitar somente 7% dos resíduos sólidos encaminhados para a reciclagem. O tema merece atenção e para debater as urgentes questões climáticas e destinação correta para os resíduos sólidos no planeta, o Encontro Lixo Zero – 3, 2, 1, 0, Emergência!, será aberto ao público, com entrada gratuita, nos dias 10 e 11 de junho, em São Paulo.

O evento reunirá representantes do poder público, especialistas e ativistas em torno de uma agenda que discutirá políticas públicas, responsabilidade socioambiental e emergência climática.

“A responsabilidade pelo resíduo sólido urbano é do poder público, mas também de todos os cidadãos e das empresas. O problema é complexo, precisa de soluções urgentes e audaciosas”, diz Flávia Cunha, fundadora da Casa Causa e responsável pela curadoria do evento.

Este ano, o Encontro Lixo Zero será presencial, mas o público também terá a oportunidade de acompanhar a transmissão de algumas palestras via canal no YouTube. Entre os assuntos das palestras: lixo zero, economia circular, compostagem, upcycling (reutilização criativa), desperdício de alimentos, design de eventos regenerativos, design sustentável e impacto dos resíduos na mudança climática.

Um dos debates mais esperados será promovido no dia 10 de junho, pela Gerdau e a Artemisia – organização pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. Elas irão apresentar a Tese de Impacto Socioambiental em Reciclagem, com os principais desafios enfrentados no tema de resíduos e as oportunidades para empreender com impacto positivo no setor. Entre os destaques do material, um contexto global sobre a reciclagem, os impactos da pandemia na produção de lixo na reciclagem, os caminhos para economia circular e quais oportunidades de negócios com impacto socioambiental.

Ainda, no dia 10 de junho, o painel As grandes marcas e suas ações de sustentabilidade irá trazer para o debate a questão dos resíduos plásticos gerados pelas grandes empresas e será conduzido por Nayara Baccan Pereira (Ambev), Patricia Mistura (Heineken) e Ricardo Glass (Okena).

Outros painéis que serão realizados durante os dois dias de encontro: geração de resíduo e crédito de carbono, a sustentabilidade na embalagem plástica, mitos e realidades sobre o carro elétrico, moda sustentável e a agricultura regenerativa, serão realizados de acordo com a programação.

No sábado, dia 11 de junho, o painel Transformação da indústria da moda e consciência de consumo terá a presença de Thayne Garcia (Colabora), que irá discorrer sobre a moda sustentável, Mariana Gatti (FarFarm), com a importância do sistema regenerativo para o setor e Isabella Loglio (Fashion Revolution), que irá propor uma discussão sobre como são tratados os resíduos na moda e a importância da transparência e rastreabilidade para circularidade.

Durante os dois dias de Encontro Lixo Zero, os visitantes terão uma área para descarte consciente de produtos eletrônicos, como fios, controle remoto, celular, mouse, pilhas, baterias, cartuchos e toner de impressora. O óleo de cozinha também será recolhido, desde que esteja coado. Roupas, calçados, brinquedos (em bom estado) serão destinados para doação.

Programação das oficinas

Todas gratuitas, as oficinas serão sobre tingimento vegetal em tecidos e dinâmica para recuperar orquídeas resgatadas do descarte (ambos realizados no dia 10/06). No dia 11 de junho, técnicas de compostagem e contação de histórias para crianças. Para participar de cada uma delas, o público deverá se inscrever previamente.

Também disponível aos presentes, o mercado circular com produtos de perfumaria e aromaterapia, óleos essenciais, cuidados com a pele, cosméticos naturais e veganos e orgânicos brasileiros.

Com grande expectativa, Flávia Cunha, responsável pela organização, diz que é uma grande oportunidade para a sociedade debater sobre a melhor gestão do lixo nas cidades. “Se você faz parte do problema é o momento para propor soluções reais. Essas discussões elencadas pelo Encontro Lixo Zero geram insights, responsabilidades, conhecimentos e ação prática”, completa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA CIRCULAR CHEGAM AOS SMARTPHONES

Conceito de “Phone as a Service” é a tendência que promete se consolidar a cada dia

Quando a vida útil do smartphone vai ficando debilitada, muitos desejariam não confiar nos sinais que vão surgindo à frente: a bateria já não dura o suficiente para um dia de trabalho, o armazenamento anuncia a cada nova foto que precisa de mais espaço, os apps, quando não travam, funcionam de forma muito mais lenta. Ou seja, cedo ou tarde será preciso encarar a realidade.

Aquele aparelho com, no máximo, três anos de uso já não é mais o mesmo. Fato é que sua jornada pode ter sido curta ao seu lado, mas os danos causados ao meio ambiente são longos: desde os minerais e metais raros extraídos para sua fabricação até o acúmulo crescente de lixo eletrônico.



Por essas e outras que o conceito de “Phone as a Service” é a tendência que promete se consolidar a cada dia. Isso significa que um smartphone que já não serve para uma pessoa pode ser totalmente reformado e disponibilizado para outra. Com esse processo, que promove a logística circular, é possível economizar, poupar o meio ambiente e ainda possibilitar que mais pessoas tenham acesso a smartphones de ponta.

A ideia é simples: oferecer aparelhos “como novos” por assinatura com as mesmas funcionalidades de um recém-lançado, além de outras vantagens, como valores mensais acessíveis e seguro incluso. Essa iniciativa vai além de reduzir a quantidade de lixo eletrônico e impulsionar o consumo consciente, permitindo que mais pessoas tenham acesso à tecnologia de ponta.

Estima-se que existem hoje no mundo aproximadamente 5,18 bilhões de celulares. Destes, pelo menos 2,7 bilhões são smartphones. Isto é, 35% da população mundial têm um deles. Além disso, estudos indicam que as emissões de gases de carbono decorrentes da fabricação de um novo celular representam 85% a 95% do total emitido pelo aparelho ao longo de seus dois anos de vida.

Só que a lista de impactos ambientais não para por aí. Basta lançar mão de alguns minutos de pesquisa para constatar que as consequências de uma simples aquisição de um novo aparelho são maiores do que se pode imaginar, caso o antigo não seja devidamente redirecionado.

Diante disso tudo, é inegável que o conceito de “Phone as a Service” veio para ficar. O uso de smartphones não vai parar, pois eles facilitam nosso dia a dia e a tecnologia só tende a evoluir. Então, cabe a cada um pensar a médio e longo prazo na melhor maneira de usufruir dos benefícios que oferecem, causando o menor dano possível ao planeta.

O meio ambiente certamente agradece!

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

NO MÊS DO ORGULHO LGBTQPIA+, A GESTÃO KAIRÓS LANÇA EDITAL PARA APOIAR PROJETOS/INICIATIVAS QUE IMPACTAM A COMUNIDADE

O projeto selecionado receberá aporte financeiro de R$ 10 mil e mentoria especializada de Liliane Rocha, CEO e Fundadora da consultoria

Em junho é celebrado o mês do Orgulho LGBTQPIA+ e, em uma ação inédita, a Gestão Kairós – Consultoria de Sustentabilidade e Diversidade lança o Edital “Você muda o Mundo”, para apoiar iniciativas cujo propósito seja melhorar a inclusão e a valorização da diversidade sexual em áreas como trabalho, educação, bem-estar, saúde mental entre outras.

O projeto selecionado receberá o aporte financeiro de R$ 10 mil e mentoria especializada com Liliane Rocha, Fundadora e CEO da Gestão Kairós e Conselheira de Diversidade. Para a inscrição de projetos/iniciativas, basta acessar o formulário disponível em https://forms.gle/X9azC3cEw7c28jFw7, baixar o edital e preencher as informações solicitadas. O prazo para inscrição vai até 10 de junho de 2022.



Vale lembrar que profissionais LGBTQPIA+ são uma expressiva parcela da população brasileira que enfrenta barreiras contundentes de sub-representação no quadro funcional e na liderança das grandes empresas. Segundo o estudo Diversidade, Representatividade e Percepção da Gestão Kairós, profissionais Lésbicas, Gays e Bissexuais são somente 5,4% do Quadro Funcional e 3,4% da Liderança (nível gerente e cargos acima) e Transgênero (travestis e transexuais) são menos de 1% em ambas as divisões.

Com recorrência, nas interfaces da Gestão Kairós com o empresariado brasileiro, fala-se muito sobre a propensão à autodeclaração e ambientes psicologicamente seguros que garantam isso, entretanto, ainda segundo o levantamento da consultoria, 38% do total de pessoas autodeclaradas LGB e 28% das autodeclaradas transgêneros afirmam que não percebem valorização da diversidade sexual nas empresas. Soma-se a isso o fato de que 33% do total de relatos de casos em que se soube ou se presenciou discriminação ou preconceito nas empresas está relacionado à diversidade sexual (orientação sexual e identidade de gênero), sendo este o maior índice de desfavorabilidade em relação à temática de diversidade nas empresas.

Ao lançar o edital, a Gestão Kairós busca ampliar a profissionalização de pequenas organizações que tenham como missão ações focadas para o público LGBTQPIA+, além de potencializar as oportunidades para projetos menores que, mesmo com uma boa proposta de atuação e impacto social, não conseguem atingir seus objetivos ou alcançar seus públicos-alvo. “Queremos contribuir para que organizações sociais tirem do papel ou impulsionem projetos que tenham como propósito transformar a sociedade e o meio em que vivem, aumentando as oportunidades e melhorando o dia a dia das pessoas que dependem delas. Às vezes, as pessoas só precisam de uma oportunidade para mostrar seus talentos, e é isso que pretendemos, lançar luz sobre os potenciais dessas organizações e consequentemente para os públicos que elas atendem, engajando parceiros e o empresariado a emplacarem ações de impacto”, diz Liliane Rocha.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TENDÊNCIAS

ABERTURA DE DADOS E DA DIGITALIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA

Gestão pública passou a incorporar ferramentas digitais em seus processos, gerenciamento e aos canais de atendimento ao cidadão

Buscando adaptar-se à nova realidade da sociedade no século XXI, cada vez mais conectada, canais como e-gov e “Governo Digital” passaram a ter maior destaque, pois são aliados nos processos participativos e de transparência. O monitoramento e a coleta de dados se tornam cada vez mais importantes para a qualificação das atividades governamentais. Dados e indicadores confiáveis são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficientes e efetivas, com foco nas pessoas.

Utilizar a tecnologia de forma eficiente vai além da instalação de interfaces digitais em infraestruturas tradicionais, mas significa incorporar tecnologia e dados com propósitos claros para tomar decisões mais acertadas e melhorar a qualidade de vida de todos (McKinsey & Company, 2020). Em um governo inteligente, tecnologias e dados são utilizados para otimizar os recursos e aumentar o conhecimento sobre a realidade dos problemas enfrentados pela sociedade. Através do uso estratégico de infraestrutura, serviços, informação e comunicação, é possível beneficiar toda a população e contribuir para um aumento significativo na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, aumentando a eficiência e eficácia das políticas públicas.



Uma política de abertura de dados contribui para a estratégia de digitalização e dados na gestão pública, incentivando a criação de novas soluções que beneficiam a população através da participação de empresas e instituições não governamentais, além de promover novos negócios e aprimorar o accountability por parte da população. A abertura de dados não é só uma política em prol da transparência, mas é também benéfica à democracia.

As informações produzidas por órgãos públicos, fruto de sua atividade administrativa: seus contratos, suas funções, seus projetos, suas políticas e suas parcerias com outros setores. Em suma, todos os dados que estão sob a guarda do governo ou de entes ligados a ele, e por isso são considerados públicos e qualquer cidadão deverá ter acesso. Segundo a definição da Open Knowledge Internacional, dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente acessá-los, utilizá-los, modificá-los e compartilhá-los para qualquer finalidade, estando sujeito a, no máximo, a exigências que visem preservar sua proveniência e sua abertura.

Dados abertos são extremamente positivos para empresas de inovação, pois incentivam a competitividade, o empreendedorismo e abrem novas possibilidades de negócios e empregos, além de diminuir a demanda estatal sobre o gerenciamento de certos dados (Projeto SPUK, 2015). Em resumo, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a abertura de dados proporciona a qualificação da gestão de serviços públicos, o aumento da transparência, o estímulo ao controle e participação social, a geração de emprego e renda e o fomento à inovação tecnológica.

A ABO2O acredita que através da digitalização de processos e atividades governamentais e a abertura de dados é possível criar um ciclo virtuoso extremamente benéfico para toda a sociedade. Assim como o papel dos governos está em absorver a digitalização e disponibilizar seus dados, acreditamos que o papel do setor privado é apoiar o setor público na transformação digital. Deste modo, governos melhoram sua eficiência e transparência; a população acessa serviços mais qualificados; e o setor privado e organizações não governamentais possuem insumos para a proposição de novas soluções, fomentando a inovação e as oportunidades de negócios.

5 motivos para promover a abertura de dados e a digitalização dos governos:

  • Transparência na gestão pública
  • Contribuição da sociedade com serviços inovadores ao cidadão;
  • Aprimoramento na qualidade dos dados governamentais;
  • Viabilização de novos negócios;
  • Obrigatoriedade por lei.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE GOVERNANÇA