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AS CONCESSÕES E PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS DE TRANSPORTE E MOBILIDADE PELOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS

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Com o fim das eleições estaduais e presidenciais, começa a se desenhar o cenário dos investimentos em infraestrutura pelo próximo ciclo quadrienal. 

A perspectiva, ao menos anunciada, é de continuidade na aposta nas parcerias público-privadas e concessões como instrumentos hábeis a garantir a prestação adequada de serviços delegados. Mesmo no âmbito federal, em que haverá alternância de poder, a expectativa é de que o robusto programa de parcerias continue. Já se noticiou, inclusive, que o plano do próximo governo é de investir em projetos estaduais e municipais, com maior foco em mobilidade¹

Uma das maiores dificuldades dos entes subnacionais, afinal, é de estruturar e viabilizar economicamente projetos de grande envergadura, que poderiam contar com a expertise e financiabilidade de bancos de desenvolvimento. É inegável, por exemplo, que o BNDES nos últimos anos tornou-se uma fábrica de projetos, garantindo escala para que diversas iniciativas fossem desenvolvidas pelos mais diversos entes federados. 

Em São Paulo, com a vitória de Tarcísio de Freitas para o governo estadual, projetos como o do Trem Intercidades, cuja estruturação já se iniciou, devem ganhar força, tendo em vista a atuação pretérita no Ministério da Infraestrutura do novo mandatário. O Estado é referência por ter, afinal, um dos mais referenciados programas de concessões do país. 

Em Minas Gerais, a continuidade será pelo aumento da carteira de ativos objeto dos contratos de parceria. O estado foi reconhecido como o que estruturou e licitou mais projetos no ciclo 2019-2022, em estudo realizado pela Ico Consultoria². Depois de ter realizado leilões como o do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte, da rodoviária de Belo Horizonte e terminais metropolitanos, dos lotes de rodovias do Triângulo Mineiro e Sul de Minas – para citar alguns – ainda este ano haverá a licitação da concessão das linhas 1 e 2 do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Na Bahia e no Piauí, a continuidade governista também deve garantir o desenvolvimento de projetos que já estavam no pipeline dos estados. O mesmo se diga em relação ao Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. 

Vê-se, aliás, que nas experiências espraiadas pelo país, o setor de transporte e mobilidade foram os que tiveram maior número de projetos desenvolvidos, ladeados às concessões de parques. O estoque, afinal, de iniciativas nestes setores ainda parece estar longe de se esgotar. 

A verdade é que as parcerias parecem correr à margem da polarização e das disputas político-partidárias próprias dos ciclos eleitorais. Se o risco político é uma variável que não pode ser descartada (e devidamente precificada), no atual quadrante histórico do Brasil a maturidade dos projetos, a universalidade das restrições fiscais e o reconhecimento da virtuosidade de uma verdadeira parceria público-privada parecem galvanizar novos investimentos em áreas ainda carentes como o transporte e a mobilidade. 

Afinal, ainda há um acentuado déficit de desenvolvimento da infraestrutura nacional, espraiado também pelas realidades estaduais. A institucionalidade deve servir, agora, como verniz apto a blindar novas iniciativas, e possibilitar um horizonte irretornável de projetos atrativos. 

¹Conforme disponível em: 
https://valor.globo.com/brasil/coluna/o-superplano-de-ppps-do-novo-governo-lula.ghtml

² O estudo completo pode ser acessado em: 
https://www.ico-consultoria.com/_files/ugd/a443ca_eba53e4c6a774d309556cfd48ba15a3d.pdf

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

ESPECIALISTA FALA SOBRE SOLUÇÕES DE MOBILIDADE URBANA PARA CONGESTIONAMENTOS

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Para motoristas deixarem o carro em casa, é preciso oferecer opções melhores a eles

O que é mobilidade urbana? A resposta para esta pergunta ajuda a resolver um grande problema das metrópoles: os congestionamentos.

É evidente que há muitos carros nas vias, mas apenas dizer que é isso que causa o congestionamento do tráfego é muito simplista. É o que explica o mestre em transporte Miguel Ângelo Pricinote, coordenador técnico do Mova-se Fórum de Mobilidade.

“No entanto, isso é o que muitos acreditam. Basta se livrar de todos os carros, incentivar o uso de bicicletas construindo mais ciclovias e melhorar o transporte de massa, e todos os nossos problemas de congestionamento serão resolvidos. Todos seremos mais saudáveis ​​respirando menos poluentes e estaremos em melhor situação. Bobagem”, afirma.

“Não estou dizendo que as bicicletas não são um bom exercício ou que os poluentes não são prejudiciais. Essa parte é verdade. No entanto, o automóvel não é o vilão, e o transporte de massa ou as bicicletas também não são os salvadores. Um sistema de transporte equilibrado é a resposta”, conclui.

Segundo o mestre, o congestionamento é um dos problemas urbanos mais preocupantes. Portanto, há um efeito considerável na qualidade de vida nas cidades. “Não é surpreendente descobrir que as regiões com maior número de veículos apresentam, em média, níveis mais elevados de poluição atmosférica e sonora. Os carros são uma das maiores fontes de poluição do planeta”, pontua.

Mobilidade urbana e causas do congestionamento

De acordo com o mestre, o congestionamento é causado por múltiplos fatores. Por exemplo, muitos carros para a via ou obstáculos, como veículos parados em fila dupla, obras sem plano adequado de impacto, acidentes ou falha em semáforos.

Deste modo, saber o que é mobilidade urbana e como aplicar este conceito é fundamental. “Se você quiser que os motoristas deixem o carro em casa, dê a eles opções melhores. Não os culpe por cuidar de seus próprios interesses”, pontua o especialista.

“Dê a eles uma rota direta de ônibus se um metrô não puder ser justificado, ou pelo menos uma viagem que possa ser feita tomando duas linhas de ônibus ou até três, mas com informações que facilite a sua utilização”, afirma Miguel.

Alternativas

Além disso, o mestre cita como alternativa a integração física e tarifária entre outros modos (bicicleta, táxi e serviços sob demanda) aos ônibus e metrô. Somado a isso, Miguel cita ainda o estacionamento de bicicletas nas estações de metrô, terminais de ônibus e até nos pontos de ônibus.

Outro ponto é o aumento na fiscalização para coibir os estacionamentos irregulares que causam congestionamento. O mestre afirma que é essencial planejar o máximo possível as obras viárias para o período da noite ou quando a via não estiver movimentada. Por fim, destaca medidas de prevenção de acidentes e semáforos em sincronia.

Além disso, as bicicletas também têm um papel fundamental. Contudo, é preciso aplicar conceitos de planejamento urbano para que esse seja um modo eficiente de transporte, com integração a outros modais para percorrer longas distâncias.

Neste contexto, o mestre reforça a necessidade de fornecer serviços de primeira e última milha. Além disso, recomenda facilitar o movimento de mercadorias dentro da cidade.

Ainda visando a mobilidade urbana, outra estratégia seria aumentar a eficiência nos sistemas de estacionamento, além de integrá-los aos serviços públicos de transportes.

Já a gestão de tráfego pode contar com uma grande aliada: a tecnologia. “Atualmente existem várias soluções tecnológicas para auxiliar as cidades a lidar com o congestionamento, como por exemplo as tecnologias de Inteligência Artificial para comunicação veículo-veículo (V2V) e comunicação veículo-infraestrutura (V2I)”, detalha o especialista.

Embora ambos os termos pareçam semelhantes, na realidade, são muito diferentes. “OV2V tem que lidar com a comunicação entre veículos individuais e o V2I se comunica com veículos de infraestruturas como cones e sinais de trânsito”, explica Miguel.

Papel do poder público na mobilidade urbana

De acordo com o mestre em transportes, o principal papel do poder público é ser um grande facilitador na formação de um novo ecossistema tecnológico da mobilidade. Para isso, Miguel cita alguns pontos essenciais:

  • Fomentar a pesquisa e desenvolvimento de novas soluções;
  • Investir em novas soluções tecnológicas complementares ao transporte público;
  • Criar uma política pública para os estacionamentos (integrar como transporte público);
  • Separar a tarifa de remuneração do transporte da tarifa do usuário;
  • Investimento na modernização da rede semafórica;
  • Investimento na construção de corredores de ônibus;
  • Investimento em tecnologias para melhoria da informação para pedestres, motoristas e usuários do transporte público;
  • Criação de uma central para gestão inteligente do tráfego com base em dados obtidos em tempo real.

“Estas alterações e investimentos devem ser combinados a uma nova visão integrada entre o planejamento urbano (uso e ocupação do solo), sistema viário e transporte público – também em nível metropolitano (atualmente as discussões ficam somente no campo municipal). Enquanto estas discussões forem isoladas pouco iremos caminhar em relação a redução do número de congestionamentos”, finaliza o especialista.

Fonte: Mobilidade Estadão

FALTA MENOS DE UM MÊS PARA O FESTIVAL PEDALA MACAÉ

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Mecânica comunitária, aulas para ensinar crianças a pedalar, grafite e atrações gratuitas serão oferecidos para a população

As ruas de Macaé vão receber a segunda edição do Festival Pedala Macaé, realizado pelo Instituto Aromeiazero com o apoio da Ocyan. O evento vai acontecer no dia 26 novembro, nas ruas do entorno do Bicibase, sede do Pedala Macaé, no Parque Aeroporto. São mais de 10 atrações gratuitas, entre shows, mecânica comunitária, aulas de como pedalar e grafite. Para participar não é necessário se inscrever: é só chegar cedo e aproveitar o dia.

O Festival celebra um ano e meio do projeto Pedala Macaé, que teve como resultados uma cidade mais ciclável, ou seja, com uso mais intensivo da bicicleta como meio de transporte, uma pista de BMX reformada, o início do processo de licitação de paraciclos, a cobrança por mais segurança nas ruas e promessas do poder público para a criação de ciclovias estratégicas. O Pedala Macaé tem o objetivo de colocar mais bicicletas para circular e difundir o direito a uma mobilidade sustentável na cidade, por meio de projetos sociais e ações coletivas.

As atividades vão acontecer das 10h às 15h, nas ruas do entorno do Bicibase, sede do Pedala Macaé, no Parque Aeroporto. Estarão em ação o Rodinha Zero, que oferece aulas para a criançada de como pedalar sem rodinhas de apoio, e o Viver de Bike, que vai realizar consertos gratuitos de bicicletas. Também acontece no local uma feira de pequenos empreendedores, desenvolvida por pais de alunos da EMEI Emilson, jardinagem urbana, um bate-papo sobre meio ambiente e a produção de um grafite ao vivo durante o Festival.

E não para por aí. Ainda no dia 26 será possível curtir um som das 10h às 10h30 com o Dj Alex Ferreira, apresentação de Artes Marciais com Team Moreira das 10h30 às 11h15 e uma roda de capoeira das 11h30 às 12h15 comandada pelo mestre Kiko Basílio, presidente do Grupo Macaé Capoeira, criado em 2005. Será oferecida a prática de capoeira para crianças, adolescentes e adultos, além de muitas outras atrações.

A programação completa e outras atividades estão disponibilizadas na página do Pedala Macaé no site do Instituto: https://www.aromeiazero.org.br/pedalamacae.

SERVIÇO

Data: 26 de novembro

Pedal em Grupo

Horário: concentração às 8h / saída às 8h30.

Endereço: Posto 2 – Cavaleiros

Atividades: Mecânica comunitária, aulas para ensinar crianças a pedalar, grafite e atrações gratuitas

Horário: 10h às 15h

Endereço: Rua Cento e Sete – Pq. Aeroporto

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CURITIBA É O SEGUNDO MELHOR ECOSSISTEMA DE STARTUPS DO BRASIL EM RANKING INTERNACIONAL

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Curitiba está na segunda posição nacional no Startup Ecosystem Index Report 2022, ranking global que aponta os melhores ecossistemas para surgimento e crescimento de empresas de base tecnológica. No Startup Ecosystem Index, Curitiba manteve a posição conquistada no ano passado. Já na América do Sul, a capital paranaense subiu uma posição em relação a 2021 e ficou no quinto lugar, à frente de cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), Medelín (Colômbia) e Córdoba (Argentina). Em primeiro lugar no país ficou São Paulo.

O ranking é realizado pela StartupBlink, centro de pesquisa referência internacional e responsável pelo mapeamento em mil cidades em cem países, que avalia os ecossistemas de inovação para startups em todo o mundo em quesitos como ambiente de inovação, de negócios e qualidade das empresas de tecnologia.

O ecossistema de startups de Curitiba se destaca, segundo o estudo internacional, em segmentos como comércio eletrônico/varejo, transportes, hardware e internet das coisas.

Os três primeiros unicórnios curitibanos, inclusive, atuam diretamente ou estão ligados a alguns desses segmentos. O Ebanx é líder em serviços de processamento de pagamentos de compras, o MadeiraMadeira é a maior plataforma de produtos para casa da América Latina e o Olist oferece serviços de e-commerce para colocar pequenos vendedores em grandes vitrines on-line, como Mercado Livre, Americanas.com e Submarino. As três empresas passaram a ter o status de unicórnio após serem avaliadas em US$ 1 bilhão.

Outras três startups da capital foram consideradas “notáveis” pelo estudo de 2022: ContabilizeiPontomais Leadlovers. A primeira integra o Tecnoparque, programa municipal que oferece redução de ISS para empresas que investem em inovação e empregos.

Também fazem parte do Tecnoparque startups como MadeiraMadeira, Olist, Doctoralia, Checkmob, James Delivery, Direção, Horizons, Rentcars, Send4, Anthor, Omnichat e BrBatel.

O ranking

O Startup Ecosystem Index Report faz o ranking dos melhores ecossistemas para startups a partir de algoritmos que analisam dezenas de milhares de dados em startups, aceleradoras e espaços de coworking listados no mapa do ecossistema de inicialização global StartupBlink, bem como dados recebidos dos parceiros globais, como Crunchbase e SimilarWeb. Por fim, o StartupBlink aproveita os dados coletados de mais de 50 mil membros em toda a comunidade Global StartupBlink.

“Emergentes centros regionais estão construindo tecnologias que atendem às suas geografias. Pessoas ao redor do mundo estão usando agora soluções customizadas especificamente para seus gostos e preferências locais, que foram construídos por empreendedores da região, em vez de patrocinar um punhado de poderosas corporações. Nós amamos isso”, destaca Eli David, CEO da StartupBlink.

Ambiente amigável

“Curitiba tem tudo que um ecossistema de startups vibrante necessita”, afirma Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.

Ela cita a consolidação nos últimos cinco anos do Vale do Pinhão, o movimento de todo o ecossistema de inovação para transformar a capital em referência em desenvolvimento econômico sustentável, a força de trabalho altamente qualificada, universidades referências nacionais, diversidade de indústrias, empreendedores na busca constante de novos produtos e serviços e parceiros públicos e privados profundamente engajados.

Também ajudaram a fomentar o ambiente de startups de Curitiba várias iniciativas da Prefeitura como a abertura dos Worktibas, os primeiros coworkings públicos do país e a retomada de programas municipais como o Tecnoparque e o Bom Negócio, de capacitação de empreendedores para atividades de alto impacto.

“Desde 2018, quando o Tecnoparque foi relançado pelo prefeito Rafael Greca, o benefício fiscal de Curitiba está permitindo as empresas de base tecnológica reinvestir nos próprios negócios. Já o programa Bom Negócio está mudando o mindset dos empreendedores, pois prepara para um novo olhar sobre gestão empresarial, focando principalmente o mundo digital”, salienta Cris Alessi.

Evolução global

Globalmente, Curitiba aparece na 141ª posição no Startup Ecosystem Index Report 2022, subindo três posições em relação a 2021. Após um salto de 36 posições, a capital está atrás apenas de São Paulo, que ficou em 1º lugar no país e 16º no mundo.

Desde o início da gestão do prefeito Rafael Greca, Curitiba conquistou vários reconhecimentos nacionais e internacionais como ecossistema amigável para empreendedores e startups, bem como de cidade inteligente.

Só este ano a capital foi eleita a Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil, segundo o Ranking Connect Smarted Cities 2022, e uma das sete comunidades mais inteligentes do mundo, de acordo com o Intelligent Community Forum (ICF).

Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba

METRÔ SP INTEGRA CONSÓRCIO VENCEDOR DE LICITAÇÃO INTERNACIONAL PARA PROJETO DE MONOTRILHO NA REPÚBLICA DOMINICANA

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Pela primeira vez a companhia paulista vai atuar na implantação de sistema de transporte no exterior, juntamente com a Concremat Engenharia e Tecnologia (Brasil), Itrans (República Dominicana) e Grupo AM (Venezuela), através do Consórcio Multinacional Monotel SDC

O Metrô de São Paulo vai participar da implantação do monotrilho na República Dominicana. A companhia paulista participa do Consórcio Monotel SDC, que conta também com a Concremat Engenharia e Tecnologia, Itrans e Grupo AM, consórcio que venceu a concorrência pública para gestão técnica e fiscalização do projeto de obra civil, fornecimento e instalação de equipamentos eletromecânicos e início de operação do monotrilho e teleférico de Santiago de Los Caballeros.

A atuação do Consórcio será na gestão e fiscalização da execução do projeto da obra, bem como os procedimentos para iniciar a operação do sistema pioneiro no país do Caribe. Isso será feito com a expertise do Metro de São Paulo na implantação e operação de sistema de monotrilho de alta capacidade e de seus técnicos, que vão trabalhar neste projeto por 36 meses. Esses profissionais envolvidos passaram pela avaliação da Comissão de Julgamento da licitação, agregando valor na nota do Consórcio, em razão dos atestados de experiência.

O projeto envolve a implantação da primeira linha de monotrilho da América Central e Caribe, que vai ter 16 km de extensão e 16 estações entre Cienfuegos e Madre y Maestra, interligando os setores mais populosos de Santiago de Los Caballeros e regiões de concentração de trabalho.

A obra foi iniciada em março de 2022 e, quando pronta, deve transportar 200 mil pessoas por dia, reduzindo o tempo de viagem e ampliando a acessibilidade no transporte público.

O consórcio é liderado pela Concremat Engenharia e Tecnologia SA, contando também com a participação de outras duas empresas, Itrans e Grupo AM, que vão receber aproximadamente US$ 22,5 milhões para a execução do contrato de gestão técnica.

É o primeiro projeto internacional para a implantação de transporte público de massa de que o Metrô participa.

Além da experiência de mais de 50 anos no planejamento e implantação de sistemas de metrô, a Companhia do Metrô de São Paulo opera a maior rede de metrô do Brasil há 48 anos e é responsável pelo planejamento, construção e operação do maior monotrilho de alta capacidade da América Latina.

Fonte: ANP Trilhos

SIEMENS TRAÇA CAMINHO DO METAVERSO INDUSTRIAL NO WEB SUMMIT 2022

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Siemens apresenta experiência do metaverso industrial no projeto de agricultura subaquática “Nemo’s Garden”;

Palestras keynote, painéis de discussão, aulas master e bate-papos de desenvolvedores para a comunidade de tecnologia;

Siemens apresenta portfólio da plataforma de negócios digital aberta Siemens Xcelerator e exemplos de casos.

No Web Summit deste ano em Lisboa, Portugal, a Siemens apresentou o portfólio Siemens Xcelerator e referências de aplicações práticas da sua plataforma de negócios digital aberta. A empresa traçará o caminho para o metaverso industrial. Judith Wiese, Diretora Global de Pessoas e de Sustentabilidade e membro do Board da Siemens AG, bem como Peter Körte, Diretor Global de Estratégia e de Tecnologia da Siemens, participaram presencialmente daquela que é considerada a maior conferência de tecnologia do mundo em número de participantes.

“O Siemens Xcelerator é uma plataforma de negócios digital aberta para clientes, parceiros e desenvolvedores. É aqui que problemas do mundo real podem ser resolvidos rapidamente por meio da cooperação, colaboração e cocriação — e onde novas ideias e modelos de negócios surgem”, explicou Peter Körte, Diretor Global de Estratégia e de Tecnologia da Siemens. Para demonstrar o poder do ecossistema do Siemens Xcelerator e importantes etapas iniciais do emergente metaverso industrial, a Siemens oferece aos participantes do Web Summit uma experiência digital imersiva do projeto Nemo’s Garden pela primeira vez. Este projeto pioneiro de agricultura sustentável subaquática revela como a interoperabilidade de tecnologias e a colaboração de parceiros podem multiplicar o impacto.

A Siemens busca atrair novos talentos em todas as áreas de negócios. “Na Siemens, as pessoas podem gerar impacto trabalhando em tecnologias que realmente fazem a diferença e que transformam o dia a dia. Em um ambiente verdadeiramente inclusivo e diversificado, estamos empoderando nosso pessoal, dando-lhe liberdade e flexibilidade para ser criativo”, disse Judith Wiese, Diretora Global de Pessoas e de Sustentabilidade e membro do Board da Siemens AG. “Procuramos talentos que desejam aprender, crescer e expandir constantemente suas habilidades. O Web Summit é um lugar onde pessoas com a mesma mentalidade se reúnem”, acrescentou.

A Siemens oferece uma variedade de jornadas de carreira globais de excelência em termos de negócios, países e tipos de cargo. Com os desenvolvedores, o objetivo é empoderá-los, dando-lhes tecnologias já disponíveis e cocriando junto com eles para acelerar a transformação de negócios e economias.

A experiência do metaverso industrial no projeto de agricultura subaquática

A experiência do metaverso que a Siemens apresentou no Web Summit baseia-se em sua tecnologia líder de gêmeos digitais. Os gêmeos digitais fotorrealistas, em tempo real e baseados em física da Siemens embutidos no metaverso industrial oferecem enorme potencial para transformar as economias e indústrias de hoje. Ao propiciar um modelo totalmente digital de fazenda subaquática, essa tecnologia permite que a equipe do Nemo’s Garden desenvolva, adapte e controle suas biosferas subaquáticas em escala. A experiência do metaverso fotorrealista no Web Summit é implementada com o Unity, um motor de jogo multiplataforma.

No estande da Siemens, os visitantes puderam mergulhar literalmente em uma fazenda virtual de agricultura subaquática com uma simulação de realidade aumentada (RA) e uma experiência de realidade virtual (RV). A combinação de simulação multifísica, experiência em tempo real e fotorrealismo é fácil de entender e demonstra uma boa prática de sustentabilidade. A exposição cria um mundo subaquático fotorrealista onde as pessoas podem mergulhar virtualmente. Com óculos de realidade virtual, os visitantes têm uma experiência de agricultura subaquática em quatro sentidos: podem ver e cheirar vegetais e frutas, podem ouvir o som do ambiente subaquático e podem até sentir as verduras e frutas através de luvas de feedback total. Os visitantes que não usam óculos de RV podem acompanhar a ação em uma tela grande e influenciar o que é visto no metaverso.

A combinação de simulação multifísica, experiência em tempo real e fotorrealismo é fácil de entender e representa uma boa prática de sustentabilidade. A simulação também cria um modelo de realidade aumentada (RA) do Nemo’s Garden que imita um gêmeo digital para demonstrar a tecnologia da Siemens em ação.

Siemens Xcelerator em destaque no Web Summit deste ano

A promessa do Siemens Xcelerator é tornar a transformação digital mais fácil, rápida e escalável, garantindo que as tecnologias sejam abertas e interoperáveis. O ecossistema e o mercado da plataforma reúnem os melhores players da categoria, sejam eles grandes ou pequenos. A visão compartilhada é reduzir a complexidade da transformação digital e acelerar seu impacto positivo. O estande da Siemens no Web Summit foi projetado para atrair uma ampla gama de participantes do Web Summit, incluindo clientes e representantes de startups, bem como as grandes empresas de tecnologia. O Siemens Xcelerator é particularmente atraente para startups porque seu modelo de pague conforme o uso — em inglês, pay-as-you-go (PAYG) — não requer um investimento inicial substancial para colher benefícios.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENEL BRASIL LANÇA GAME NA PLAYENERGY, COM FOCO NA CONSCIENTIZAÇÃO DA GERAÇÃO Z SOBRE OS DESAFIOS CLIMÁTICOS

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Para aproximar jovens estudantes de temas fundamentais para a conquista de um futuro sustentável, a Enel Brasil inicia as atividades da terceira edição da PlayEnergy, iniciativa global da companhia que este ano traz um game para a geração Z, buscando atrair jovens com idade entre 14 e 20 anos. Até junho de 2023, participantes do desafio precisarão completar as missões que integram o jogo. Além de conquistar prêmios de até 1.000 euros, os jovens assimilam de forma lúdica conhecimentos e conceitos fundamentais para o processo de descarbonização, descobrindo como a eletrificação a partir de fontes renováveis de energia pode ajudar a combater as mudanças climáticas.

As inscrições são gratuitas e já estão abertas pelo site da PlayEnergy. Além de jovens na faixa etária indicada, os professores também podem se inscrever como tutores de seus alunos e também terão oportunidade de ganhar prêmios de até 1.000 euros. “Queremos conectar a geração Z, que são os tomadores de decisão do amanhã, aos debates sobre a importância de ações efetivas para frear as mudanças climáticas. Por isso, é fundamental alertar essa faixa etária sobre a importância da transição energética e disseminar entre esses jovens valores como sustentabilidade, energias renováveis e eletrificação, que estão no centro da atuação da Enel. Nossa intenção é ajudar a transformar esses jovens em agentes ativos na construção de um futuro sustentável”, explica a diretora de Comunicação da Enel Brasil, Janaína Vilella.

Ao ingressar na plataforma, o jovem mergulhará em uma emocionante história de ficção científica em que se aliará aos eLights (defensores das energias renováveis) na luta contra os Firemasters, com a missão de salvar a Terra dos efeitos das mudanças climáticas. São duas temporadas, com 24 missões (quests). Nas Side Quests, os participantes podem contar com a participação ativa dos professores, que estarão habilitados a interagir com os alunos pela plataforma na qualidade de tutores. Para as tarefas mais complexas, chamadas Main Quests, é possível criar grupos de trabalho, os Crews. Para alcançar o nível mais avançado do desafio e se tornar um “Campeão da eletrificação”, os jogadores precisam avançar por outras três etapas: Curioso sobre eletrificação, Expert em eletrificação e Agente de eletrificação. ​

A premiação está dividida em duas classificações parciais, além da grande final, um hackathon que será realizado na Campus Party, em local ainda a ser anunciado. Serão nove premiados em cada uma das duas parciais, que ganharão cupons que variam de 500 a 1.000 euros. Na grande final, as três primeiras equipes de três integrantes receberam 1.500 euros (500 para cada jogador). ​Os professores dos jovens que chegarem em primeiro lugar receberão 500 euros nas parciais e 1.000 euros na final.

Mobilização de jovens

A partir deste mês, a Enel promoverá road shows de apresentação da PlayEnergy em 10 escolas localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, o road show passará também pelas escolas do AfroGames, Centro de Formação de Atletas eSports em Favelas. A Enel também apresentará o PlayEnergy em eventos do segmento de games e entretenimento, como o ​Anime Fest Fan, no Rio. Escolas interessadas em receber mais informações e ativações sobre o jogo, podem entrar em contato pelo e-mail projetos@enel.com.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INCLUSÃO DIGITAL E A TRANSFORMAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

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A transformação digital do poder público, fortemente impulsionada pela pandemia e pela Secretaria de Governo Digital, acelerou a disponibilização de serviços públicos online.

Embora o acesso a internet tenha aumentado, atingindo 90% da população brasileira em 2021¹, muitas pessoas ainda enfrentam desafios para acessar serviços virtuais devido a desigualdades que incluem a faixa etária, escolaridade e renda familiar. Enquanto isso, a transformação digital do poder público, fortemente impulsionada pela pandemia e pela Secretaria de Governo Digital, acelerou a disponibilização de serviços públicos online. 

O portal gov.br representa um case de sucesso no que diz respeito ao governo digital, colocando o Brasil em posição de destaque, com mais de 110 milhões de usuários e 4000 serviços disponíveis. Porém, não é apenas no âmbito federal que a transformação digital tem alcançado resultados expressivos. Os governos de todas as esferas têm alavancado iniciativas envolvendo o governo digital em virtude de diversos fatores, como a redução de custos e prazos.

Um estudo do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, de março de 2021, mensurou a satisfação dos cidadãos com os serviços públicos digitais². Embora haja um alto nível de satisfação em relação aos serviços públicos prestados em todas as esferas, acima de 50%, e uma preferência de mais de 60% no acesso a serviços digitais, uma parcela da população não vivencia a inclusão digital, enfrentando dificuldades no acesso aos canais digitais. Ao realizar uma análise mais profunda dos números, percebe-se que a idade, a escolaridade e a renda familiar constituem os principais fatores para diferenciar o grau de adaptação ao mundo digital. 

A avaliação do grau de satisfação do usuário em relação aos serviços digitais privados em comparação com os serviços digitais públicos é consideravelmente maior, 85% contra 55%, demonstrando a discrepância existente no que se refere a experiência do usuário e ao uso de novas e atualizadas tecnologias nos governos. O cidadão não encontra a mesma facilidade para manusear as plataformas de governo que percebe no uso dos aplicativos do dia a dia.

Outro fator importante destacado neste estudo revela que grande parte do acesso a internet no Brasil, cerca de 95%, é realizado através do smartphone, o que evidencia a importância do telefone celular como instrumento de inclusão digital. Isto posto, cabe destacar que cerca de 89% das pessoas preferem acessar serviços públicos e privados através do celular, em razão de aspectos como a facilidade, a acessibilidade e a agilidade que a prestação de serviços online através de aplicativos confere ao cidadão. 

Em relação ao nível de satisfação com os serviços públicos nos diferentes níveis de governo, há uma disparidade entre a esfera municipal e as esferas estadual e federal. O estudo do BID constatou que 44% das pessoas não conhecem e/ou nunca usaram algum serviço digital da sua cidade, versus 33% e 30%, respectivamente, demonstrando, entre outros fatores, uma falha no que diz respeito à comunicação do governo municipal com a população.

Nesse sentido, na medida em que haja a digitalização dos serviços municipais, é importante que os gestores promovam iniciativas de inclusão, assegurando uma transição entre o atendimento presencial e o digital, porém, conscientizando o cidadão acerca de novos possíveis procedimentos para acesso aos serviços. 

Além disso, deve-se considerar um período de adaptação com suporte no que for necessário a fim de que este cidadão seja sempre assistido e atendido. Um dos maiores benefícios relatados pelos usuários no uso de serviços digitais é a economia de tempo que o acesso virtual concede. Portanto, este cidadão, ao se deslocar para uma repartição pública, deverá ter sua solicitação atendida enquanto é comunicado acerca da possibilidade do uso daquele serviço de maneira digital e ensinando-o a realizar o acesso virtual.

Uma das ferramentas mais utilizadas hoje é o WhatsApp, sendo que 97% das pessoas com acesso a internet no celular utilizam o aplicativo diariamente. Por isso, o aplicativo pode representar uma solução de inclusão digital relevante no acesso aos serviços digitais, devido a facilidade do uso e ampla penetração em todas as camadas da sociedade. Considerando isso, as estratégias de comunicação omnichannel, que combinam o atendimento em múltiplos canais, como telefone, portal de serviços e aplicativos, tem sido cada vez mais utilizadas pelo poder público com o intuito de melhorar o diálogo com o cidadão e são essenciais para diminuir a brecha digital, especialmente nos estados e municípios. 

Algumas iniciativas importantes podem ser destacadas e visam alavancar a adesão aos serviços digitais por parte da população. Os investimentos em conectividade, através de banda larga e redes wi-fi nos locais de atendimento, bem como a disponibilização de computadores, buscam incluir aqueles que não tem internet em casa ou pacote de dados no celular. Ademais, a fim de promover uma inclusão digital no longo prazo, os cursos de alfabetização digital configuram um importante pilar de transformação para grupos socioeconômicos menos adaptados ao mundo digital e devem fazer parte do plano de desenvolvimento estratégico das cidades inteligentes e digitais.  

¹ Fonte IBGE: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34954-internet-ja-e-acessivel-em-90-0-dos-domicilios-do-pais-em-2021#:~:text=Internet%20chega%20a%2090%2C0,%25%20para%2092%2C3%25

² Fonte BID:
https://publications.iadb.org/pt/transformacao-digital-dos-governos-brasileiros-satisfacao-dos-cidadaos-com-os-servicos-publicos 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CONGRESSO DE TECNOLOGIA DA MOBILIDADE DA SAE BRASIL DEBATE OS CAMINHOS DA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E CARGAS NO PAÍS

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29ª edição do evento irá reunir executivos e especialistas, profissionais e estudantes, para discutir os caminhos da mobilidade no Brasil

 Entre os dias 24 e 27 de novembro, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, conhecido como Pavilhão da Bienal, em São Paulo, recebe o 29° Congresso e Mostra Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL. Com mais de 20 painéis, além de Simpósio sobre Diversidade e Inclusão, o Congresso realizará encontro com líderes da indústria, da academia e do governo, além de especialistas nas áreas de conhecimento ligadas a todas as temáticas que envolvam a Mobilidade.

Com a expectativa de receber mais de 30 mil visitantes nos quatro dias de evento, o Congresso trará como tema principal “O Movimento é Inerente à Vida”, e irá discutir a essência para a realização deste movimento. As temáticas irão se desenvolver com base em quatro pilares fundamentais – Mãe Terra, Caminho Futuro, Projetos Estruturados e Tecnologia & Regulação –, com painéis que abordarão temas como conectividade, Diversidade & Inclusão, transformação digital, mobilidade humana, entre outros.

No primeiro dia de evento, em 24 de novembro, o Congresso recebe o Simpósio SAE BRASIL de Diversidade no Setor da Mobilidade 2022, que debaterá a importância da Diversidade & Inclusão neste setor. No mesmo dia, também acontecem os painéis sobre os temas: Transformação Digital, Conectividade, Mobilidade Aérea, Mobilidade Humana, SAE 4Mobility e Agro.

Já no dia 25 de novembro, os presentes terão a oportunidade de acompanhar painel sobre Operações Industriais Conectadas, Aquaviário, Ferroviário, Rodoviário e Urbano, Veículos Elétricos e Híbridos, Hidrogênio, Gestão Energética, Sustentabilidade, Painel dos Jornalistas Chefes, Painel com foco na mobilidade do Reino Unido, Educação, Painel dos Reitores e Painel dos CEOs. No mesmo dia, acontece também o 16º Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo –Mercedes Benz 2022, que reconhecerá reportagens que tratam de temas relativos à tecnologia da mobilidade.

E nos dias 26 e 27 de novembro, o Congresso será palco para o painel Jovem e oficinas de trabalho, que acontecerão ao longo do final de semana, com o objetivo de criar oportunidades de conhecimento e desenvolvimento profissional. A grade completa do o 29° Congresso e Mostra Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL pode ser acessada pelo site oficial do evento. Para mais informações, acesse Congresso SAE BRASIL.

Serviço

Congresso SAE BRASIL

Data: de 24 a 27 de novembro
Horário: 24 de novembro, das 8h30 às 15h45/ 25, 26 e 27 de novembro, das 9h às 19h
Local: Pavilhão da Bienal – Parque do Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Moema, São Paulo – SP, 04094-050
Inscrições: Congresso SAE BRASIL.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ACELERAÇÃO URGENTE NO COMBATE À POLUIÇÃO PLÁSTICA É NECESSÁRIA PARA ATINGIR METAS ATÉ 2025

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O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo.

Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica.

Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos.

São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso.

Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – disse Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica.

Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” – disse Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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