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COMO SERIA A CIDADE DE SÃO PAULO SE JÁ TIVESSE ALCANÇADO AS METAS DE EMISSÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO DE 2023?

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*Por Roberto Speicys, CEO e fundador da Scipopulis

Imagine que estamos no final de 2023, na cidade de São Paulo, com todas as metas de redução nas emissões de gases do transporte público batidas. Acrescente a este cenário a expansão da oferta de transporte público, o término dos impactos da pandemia de Covid-19 e a retomada das atividades presenciais no nível pré-pandemia. Você consegue imaginar esse simples exercício como algo factível?

Para chegarmos no patamar citado acima — de melhora significativa da qualidade de vida e bem-estar populacional na capital paulista –, precisaríamos ter reduzido em 30%
as emissões de CO2, em 48% as de NOx e em 54% as de material particulado em comparação ao ano-base de 2016. Para isso, seria necessário ter avançado na disponibilidade de frota elétrica do transporte público que, a longo prazo, vai precisar ser totalmente implementada para conquistar todas as metas previstas.

O modelo ideal é uma hipótese que, por enquanto, está distante da nossa realidade. Com dois meses até o encerramento de 2022, temos apenas 1,6% de frota eletrificada — já deveríamos ter cerca de 15% a 25%. Caso não haja redução na oferta de serviços, a meta relativa aos óxidos de nitrogênio seria a mais difícil de ser alcançada em 2023.

Tivemos alguns avanços, mas ainda há muito a ser feito. Em termos da meta de emissões de CO2 para este ano – equivalente a 75% do emitido em 2016 -, estamos dentro do previsto, com cerca de 39% do limite estabelecido para o ano de 2022, de acordo com dados do painel de Emissões do Transporte Público desenvolvido pelo IEMA em parceria com a Scipopulis. Mas vale dizer que esse bom resultado se deve, principalmente, às mudanças de estruturação da rede de transportes e redução da oferta decorrentes dos impactos da Covid nos últimos dois anos.

Em 2016 – ano base estabelecido para as metas -, a frota total da cidade de São Paulo contava com mais de 14 mil veículos, enquanto o quantitativo atual circulante é de 13.425, representando cerca de 10% a menos.

Em termos de eletrificação, não houve muito progresso, já que evoluímos apenas 0,3% até agora. O pequeno aumento é decorrente da redução do total de ônibus nas ruas, e aponta para uma questão importante que mostra a necessidade de uma mudança radical no que já foi feito para que possamos seguir com cumprimento das metas.

Para termos uma ideia, dois anos depois da assinatura dos novos contratos entre os operadores de transporte, temos apenas 18 ônibus elétricos operando na cidade. A estimativa levantada pela Scipopulis é de que, até o momento, foram investidos cerca de R$ 40 milhões de um total de R$ 42 bilhões necessários para eletrificar toda a frota da cidade.

Em que se pese o impacto da pandemia de Covid-19 no transporte público, se acelerarmos 10 vezes o ritmo que tivemos até aqui pelos próximos 16 anos, ainda teremos apenas 1.440 ônibus elétricos circulando pela cidade — o que representaria apenas cerca de 10% da frota eletrificada em 2038.

Cumprimento das metas

Além das determinações da cidade de São Paulo, existem ainda as estaduais e federais que seriam comprometidas, caso não sejam cumpridas as metas de descarbonização do transporte público. Esse atraso prolongaria os efeitos da poluição na saúde da população, conforme levantamento por Hannah Ritchie e Max Roser no site Our World in Data. A pesquisa aponta que, das cinco principais causas de morte no Brasil, quatro estão diretamente relacionadas à poluição.

Se quisermos avançar e nos aproximarmos de locais como Santiago, Bogotá, Shenzhen (China), e cidades da Alemanha, Reino Unido e França, é mais do que urgente investirmos em uma mobilidade urbana gerida por dados que forneçam relatórios robustos de quais caminhos são mais eficazes para o cumprimento dos objetivos previstos, seja quanto às emissões no transporte público ou quanto à eletrificação dos veículos disponíveis.

O caminho é longo, mas a cada passo dado nos movimentamos em direção ao futuro que sonhamos e que o planeta merece.

TECNOLOGIA DE GÊNERO: UMA ABORDAGEM AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Na tendência de interagir com as tecnologias de forma disruptiva para emergir com efetividade aos desafios complexos sociais em confronto ao Desenvolvimento Econômico Sustentável são urgentes as Tecnologias de Gênero.

As discussões sobre gênero perpassam tópicos como igualdade, violência e discriminação. A sustentabilidade social e econômica tende aprofundar nessa complexidade que são persistentes na sistematização a frente da ausência dos municípios na elaboração de políticas públicas fora do contexto local nas causas emergentes com efeito no futuro.

Por vez a Tecnologia da Informação enseja uma nova linguagem de padrões culturais que proporciona mudança regenerativa de comunicação digital; contribuindo para a redução das desigualdades e a redefinição dos conceitos e vieses sobre padrão de comportamento social e institucional mediante interfaces de Inovação Aberta em consolidação da comunicação em Rede.

Habitação:  Assim como nos demais âmbitos, a tecnologia também pode oferecer soluções no campo da habitação. As soluções tecnológicas para moradias inteligentes é uma realidade no entanto, nos países em desenvolvimento, há soluções que podem servir para mitigar problemas sociais.

No Brasil sabemos que déficit habitacional é feminino por razões das desigualdades econômicas ou por origem das violências contra á mulher entre elas a violência patrimonial. Por soluções inovadoras e tecnológicas podemos identificar a demanda a serem seguidas na implementação das políticas e programas habitacionais nos municípios.

Segurança: O campo da segurança é caracterizado pelas peculiaridades de cada região, porém como um todo está presente a violência dentro das relações interpessoais.

Por isso, é importante que a política de segurança pública esteja conectada almejando a intervenção em tempo real. Neste caso ensejamos a tecnologia da inovação no uso das ações preventivas e de motoramente por Inteligência Ativa.

Saúde e bem-estar: É possível identificar os constantes avanços no uso da tecnologia de Inteligência Artificial na área da saúde, entretanto ainda há muito o que aplicar no desenvolvimento de tecnologias smart que possam colaborar com o quadro smart living como elemento fundamental na promoção da qualidade vida.

Mobilidade: A partir da investigação de dados, é possível transformar o desconforto que as pessoas sentem nas cidades possibilitando ambientes mais próspero e de lazer.

Assistência Social: Há uma forte tendência nas Tecnologias Sociais que identifica os riscos e as vulnerabilidades sociais na colaboração dos agentes públicos em parceria com as instituições privadas em prol do desenvolvimento socioeconômico.

Dessa forma, a Tecnologia de Gênero pode significar no fluxo de conhecimento por ferramentas inovadoras para a solução dos desafios sociais na igualdade de trabalho e renda, assim como estimular o acesso de mulheres e meninas na área da ciência e tecnologia dando ênfase ao protagonismo e empoderamento feminino.

Portanto as Tecnologias de Gênero se traduzem em mecanismo de planejamento estratégico com eficiência na otimização de investimentos, automação dos gastos públicos, na eficácia da intervenção de desenvolvimento econômico mediante a interoperabilidade de gênero; uma abordagem das Cidades Inteligentes e Sustentável.

Fonte: Smart City

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CRIANÇA, ESCOLA E CIDADE: VIAS PARA PENSAR O DIREITO DAS CRIANÇAS À CIDADE E AO TERRITÓRIO

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Uma cidade como lugar de direito das crianças só se tornará possível através do diálogo constante com a comunidade escolar e o entendimento verdadeiro da criança como sujeito ator no território urbano. 

“A cidade é um lugar de direito das crianças.” 

Por trás desta frase, de aparente simplicidade, se esconde uma urgência: a compreensão real do seu significado e sua adoção como prática cotidiana. Para tal propósito, deve-se estabelecer algumas premissas básicas que caminham em direção contrária ao conceito consolidado de que a vida das crianças é construída para ela a partir da visão do adulto. É entender, de fato e verdadeiramente, que a infância é construção social e a criança é sujeito produtor de cultura e parte estrutural de uma sociedade. 

Essa infância, assim compreendida, está em processo de intensa urbanização. Segundo o relatório “Situação Mundial da Infância” da UNICEF¹ de 2012, mais de dois terços da população global estará vivendo em cidades a partir da metade deste século, deixando claro a importância e necessidade do estudo e aprofundamento da compreensão de como é essa infância. Ao mesmo tempo que as cidades podem trazer possibilidades de melhora dos índices sociais pela sua própria tecnologia estrutural, este mesmo território é também o campo de disputa de diversos interesses que tendem a excluir os de menor força e/ou representatividade, como é o caso da infância. 

Outro princípio a ser destacado é o entendimento do ambiente urbano das cidades como território. Isto é, aquele que engloba necessariamente o processo de identificação e apropriação do espaço pelo indivíduo, neste caso, a criança. O ato de habitar um espaço e tomar consciência de sua participação é o que o transforma em um território, existindo assim uma relação clara entre território e identidade. Dessa forma, as características destes territórios urbanos influenciam diretamente nas infâncias ali presentes, o que transfere ao planejamento urbano uma importância e responsabilidade sobre essas infâncias em formação. 

Esclarecidos os princípios de cidade e de criança aqui defendidos, cabe a inserção do terceiro elemento do título deste artigo: a escola. No contexto atual da infância, a criança participa e é inserida no espaço público pela escolarização. Em um breve recuo histórico, após as I e II Grandes Guerras Mundiais, a inserção cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho se tornou inevitável, fazendo com que o processo de escolarização se iniciasse cada vez mais cedo e a presença da criança no ambiente escolar se desse em períodos cada vez mais longos, intensificando a importância da escola no papel formador de indivíduos críticos e cientes de seus próprios direitos. Assim, o trajeto casa-escola diário e as atividades realizadas no entorno escolar são potenciais ferramentas de diálogo e fortalecimento dessa relação criança e cidade, ocupando a escola um lugar fundamental para fortalecer a apropriação da cidade pela infância.  

Apesar de desafiador, é preciso integrar o diálogo com a instituição escolar como parte fundamental no planejamento urbano que pretende garantir o direito de todas as crianças à cidade e seus diversos territórios. Essa abordagem ampla e sistêmica deve ter por objetivo resguardar e garantir que essa criança seja compreendida como sujeito e que seja estabelecido uma interação constante com a comunidade escolar, terceiro elemento a fechar o circuito que fortalecerá o processo para que de fato a criança possa se apoderar do espaço da cidade como lhe é seu de direito.

¹UNICEF. Situação Mundial da Infância - 2012. Crianças em um mundo urbano.
Brasília (DF): Escritório da Representação do UNICEF no Brasil; 2012.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

SIEMENS E VOLTA TRUCKS FIRMAM PARCERIA PARA ACELERAR A ELETRIFICAÇÃO DE FROTAS COMERCIAIS

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As empresas pretendem fornecer serviços gerenciados em conjunto, alavancando o escopo das soluções da Siemens e de parceiros para gerir frotas, energia, infraestrutura de carregamento e instalações de e-Trucks;

Gerenciamento turn key orientado por dados de ativos críticos vai permitir a escalabilidade de operações robustas de frota para clientes da Volta Trucks.

A Siemens Smart Infrastructure e a Volta Trucks, líder na produção e serviços de veículos comerciais totalmente elétricos, anunciaram uma parceria estratégica para fornecer e escalar a infraestrutura de carregamento de eMobility para simplificar a transição para a eletrificação de frotas.

Com o acordo, elas buscarão juntas fornecer soluções turn key para fazer a transição das frotas para o transporte urbano com zero emissão, por meio de um recurso completo, integrado e abrangente definido em torno de soluções de cobrança, atualização de instalações e gerenciamento de energia. A oferta será projetada para exigir um mínimo de investimento inicial ou conhecimento técnico.

A parceria combina, de um lado, a abordagem única da Volta Trucks para a eletrificação de frotas comerciais e experiência operacional através do Truck as a Service (TaaS). De outro, está a experiência global da Siemens em sistemas de controle de software, eletrificação de instalações, infraestrutura de carregamento, gerenciamento de energia, equipamentos de construção e a expertise de financiamento da Siemens Financial Services — e de terceiros — em projetos de infraestruturas inteligentes. Com isso, a parceria apoiará os clientes da Volta Trucks, fornecendo a infraestrutura para eletrificação total alinhada às suas necessidades operacionais.

Em junho deste ano, a Siemens lançou o Siemens Xcelerator, uma plataforma de negócios digital aberta contendo um portfólio selecionado de hardware e software habilitados para IoT, um poderoso ecossistema de parceiros e um marketplace. O objetivo é entregar soluções digitais para clientes comerciais e industriais, juntamente com parceiros-chave, em uma abordagem ágil de cocriação.

“Por meio da nossa parceria com a Volta Trucks, pretendemos cocriar soluções de Transporte como Serviço e oferecer aos clientes da Volta Trucks maior tempo de funcionamento, um compromisso com a confiabilidade via contratos baseados em desempenho e gastos menores de energia. Uma vez que as frotas comerciais buscam atingir suas metas de sustentabilidade e fornecer soluções de infraestrutura robustas e econômicas, temos a satisfação de poder trabalhar com a Volta Trucks”, disse Thomas Kiessling, Chief Technology Officer da Siemens Smart Infrastructure.

A colaboração estratégica irá liderar, e gerenciar ativamente, os clientes por meio do design de sua jornada de eletrificação de frota. A infraestrutura técnica das instalações será supervisionada pela Siemens, incluindo o hardware e software necessários para operar a infraestrutura de carregamento e distribuição de energia para as frotas de Volta Zero, o primeiro veículo comercial do mundo construído com propósito, de 16 toneladas e totalmente elétrico, pensado para cidades mais seguras e sustentáveis.

Com a plataforma de gerenciamento de desempenho da Siemens, os parceiros terão como objetivo otimizar continuamente toda a operação para obter maior tempo de funcionamento com o mínimo de custo. Essa abordagem de otimização será alimentada por modelos analíticos e de simulação avançados e considera fatores como ciclos de trabalho da frota, tempos de carregamento, vida útil da bateria, utilização e custos de energia ideais e gerenciamento de ativos.

“Estou contente que a Volta Trucks irá trabalhar com a Siemens para oferecer soluções de infraestrutura de carregamento líderes no setor para nossos clientes Truck as a Service”, disse Essa Al-Saleh, CEO da Volta Trucks. “Para entregar a eletrificação da logística urbana em ritmo e escala, precisamos de infraestrutura de eletrificação operacionalmente eficiente, alinhada com a necessidade exata de cada frota. Na Siemens, temos um parceiro de classe mundial, com as soluções técnicas inovadoras que nossos clientes esperam. Juntos, estamos confiantes de que nossa parceria acelerará a migração para a eletrificação.”

Ao estabelecer a parceria com a Volta Trucks e sua solução Truck as a Service — que revoluciona a propriedade, o financiamento e a manutenção de frotas comerciais –, a Siemens busca contribuir para a entrega de soluções de transporte turn key para simplificar a transição para a eletrificação de frotas. Isso resultará em grandes benefícios para os clientes. A Siemens e a Volta Trucks trabalharão juntas para gerenciar totalmente a infraestrutura e a capacidade de energia da rede, ou das fontes de energia sustentável no local.

Com isso, os clientes terão todas as necessidades de energia do seu pátio capturadas e gerenciadas como parte do processo de projeto e instalação, garantindo que a capacidade de carga aumente de acordo com as demandas em tempo real das unidades. A infraestrutura otimizada de carregamento será altamente eficiente em termos de custo, não apenas do ponto de instalação, mas também por meio de algoritmos de carregamento que permitem que as frotas gerenciem os custos de energia sem comprometer os requisitos de roteamento e serviço.

A segurança também é imprescindível. Para isso, a Volta Trucks está revolucionando a logística da última milha, fornecendo caminhões totalmente elétricos mais seguros, sustentáveis e que protegem os usuários vulneráveis das vias (pedestres, ciclistas, motociclistas etc.) e melhoram o ambiente nos centros das cidades. Há 175 anos, a Siemens fornece tecnologias inovadoras, de forma segura e responsável, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas em todo o mundo. Fornecer aos clientes da Volta uma infraestrutura robusta, confiável e segura para suas necessidades de transporte elétrico será igualmente imprescindível para o sucesso da parceria.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DA ABERTURA DOS PRÉ EVENTOS DA PLATAFORMA P3C

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Seguindo o objetivo de gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas dos setores de infraestrutura, a 2ª edição do P3C, além de realizar o evento presencial, também promoverá encontros onlines e gratuitos.

Na última quinta-feira, 20 de outubro, aconteceu o primeiro bloco dos pré eventos da Plataforma P3C, que teve como foco a discussão sobre os principais objetivos da segunda edição do evento. Abaixo é possível conferir os highlights apresentados neste bloco e que, no dia 27, tratará sobre “A educação e a comunicação no setor de infraestrutura”.

Paula Faria, especialista em mobilidade urbana, CEO da Necta e idealizadora da Plataforma P3C, abriu o primeiro bloco ressaltando a importância de debatermos temas relacionados ao setor de infraestrutura em eventos. 

Em seguida, Maurício Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados e correalizador do P3C, compartilhou algumas informações sobre a origem do P3C, que surgiu em 2021 em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19. Enfatizou que a segunda edição do Prêmio P3C reconhecerá as melhores ações na gestão de contratos de concessão e PPP (parceria público/privada), considerando dois grupos de premiação: um voltado às entidades e outro aos profissionais. 

O evento presencial também contará com conferências, com a participação de especialistas nacionais e internacionais, em diversos palcos simultâneos, com o objetivo de gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas dos setores de infraestrutura. “Queremos contribuir para que seja um evento referência no setor, e que tragam mensagens que direcionam as melhores práticas, utilizando os contratos de Concessões e PPPS para beneficiar a população e um ambiente de negócios mais estável’’, completou Maurício. 

Para Mônica Salles, gerente de processos licitatórios na B3, a oportunidade da participação da B3 no evento, fomenta ainda mais o processo de estarem comprometidos em colaborar “com esse ambiente de transparência, qualificação técnica e de oportunidade para que o ambiente de negócios do Brasil se desenvolva de forma cada vez mais segura, peça chave para que consigamos atingir o desenvolvimento do nosso país”. 

Renata Dantas, Investment Officer do IFC (International Finance Corporation), que é também presidente do júri do Prêmio P3C, reforçou a importância de iniciativas como essa para a melhoria do ambiente de negócios. “Muito mais do que qualificar e premiar os trabalhos desenvolvidos, nossa função é inspirar e incentivar novos projetos.  A oportunidade de unir um Prêmio com um evento, que seja transversal para vários setores, ajuda inclusive a melhorar o ambiente de negócios, no sentido de mostrar a preocupação que existe, o que está sendo feito e o que pode ser replicado”, declarou Renata.

Para explorar ainda mais o tema, Paula encerrou o bloco salientando que “Nosso objetivo é conseguir compartilhar projetos que tenham boas práticas para inspirar outros, com o intuito de melhorar o ecossistema de uma forma geral. Pretendemos fazer com que essas discussões cheguem ao público ampliado, para entender a importância do assunto de PPPs no mercado”. 

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando: 

  • 8 de Dezembro – Abertura e Prêmio P3C – B3, a Bolsa do Brasil, São Paulo.
  • 9 de Dezembro – Conferência – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

Inscrições: Clique aqui.

P3C | Abertura – Pré eventos online

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Seguindo o objetivo de gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas dos setores de infraestrutura, a 2ª edição do P3C, além de realizar o evento presencial, também promoverá encontros onlines e gratuitos.

A CONTRIBUIÇÃO DO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO PARA A CIDADE QUE QUEREMOS

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Por Roberta Marchesi 

O Mundo hoje é Urbano! 85% da população mundial vive em grandes cidades e no Brasil já somos mais de 210 milhões de habitantes. Cerca de metade da população brasileira se concentra em 28 regiões metropolitanas, com mais de 1 milhão de habitantes cada. São regiões densas e totalmente conurbadas, já não se vê mais a distância física entre elas, com alta demanda por serviços sociais, como educação, saúde, segurança, saneamento e também mobilidade urbana.

Com essa alta concentração de pessoas vivendo nas cidades, é impossível pensar em mobilidade urbana sem pensar em transporte público. Não existe transporte por demanda ou aplicativo que consiga organizar e dar vazão aos milhares de deslocamentos diários. Nesse sentido, o transporte público sempre será o grande estruturador da mobilidade em uma cidade, devendo ser integrado e alimentado, na primeira e última milhas, pelos demais modos de transporte, sejam eles ativos, individuais, tecnológicos ou mesmo coletivos, para que, juntos, possam formar uma verdadeira rede de transporte à serviço do cidadão.

O transporte é tão importante que é um direito social previsto na Constituição Federal. Ele é o elo do cidadão com todos os demais serviços que a cidade oferece. É através do transporte que as pessoas chegam, por exemplo, ao trabalho, à universidade, ao hospital ou podem mesmo usufruir do seu tempo de lazer, passeando em um parque, ou chegando à academia.

É neste cenário que o transporte sobre trilhos, aquele prestado por trens, metrôs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e monotrilhos, é imprescindível para médias e grandes cidades. Por ser o único capaz de transportar mais de 60 mil passageiros por hora/sentido, ele organiza os grandes fluxos e dá maior rapidez, segurança e regularidade aos deslocamentos diários. Mas isso é apenas parte da importância que os trilhos têm no ecossistema de uma cidade.

Para que possamos evoluir em direção ao conceito de Smart Cities e chegar ao modelo de cidade que queremos é importante que o transporte também evolua, incorporando, continuamente, novas tecnologias que melhorem a experiência de viagem do passageiro e a sua conexão com o ambiente em que está inserido. E nesse quesito, o transporte sobre trilhos também se destaca!

Os diversos sistemas de transporte sobre trilhos são altamente tecnológicos e se mantém atualizados com as novas tendências do mercado, não só em função do seu tipo de operação, que envolve a atualização tecnológica constante para a sua operação e segurança, quanto para melhorar a interface de atendimento aos passageiros, seja com relação à bilheteria ou aos demais serviços prestados nas estações.

Para se ter uma ideia, os sistemas sobre trilhos contam com Centros de Controle Operacionais altamente equipados e com atuação integrada com a segurança pública e serviços de socorro, possibilitando atuação rápida em qualquer tipo de acidente ou incidente. E tudo isso articulado e integrado, em tempo real, com tecnologias que permitem o transporte automatizado e a disponibilização de informações simultâneas aos passageiros, tanto em relação aos tempos de embarque e desembarque, quanto ao tempo de chegada dos trens à plataforma, proporcionando maior comodidade ao passageiro. Os sistemas contam, também, com inovação nos meios de pagamento, utilizando tecnologias como os bilhetes com QR Code, o pagamento por aproximação de cartões (NFC) e, quem sabe daqui há alguns anos, teremos a cobrança por reconhecimento facial, à exemplo do que já está sendo testado no Metrô de Moscou.

Essa constante atualização permite que o setor se adapte de forma rápida as novas tecnologias e esteja aberto a se integrar com novas aplicações. Ter um sistema de transporte altamente tecnológico e aberto à inovação pode parecer uma contribuição pequena, mas ela é fundamental para o avanço do serviço a favor da segurança da operação, do conforto do passageiro e para permitir a sua integração com demais serviços de transporte ou com os controles governamentais. Sem essa integração é impossível pensar em uma rede de transporte que atenda de forma adequada aos cidadãos, no verdadeiro conceito de Smart Cities.

Tecnologia é importante, mas não é o suficiente. Para se vivenciar a essência de uma cidade inteligente é fundamental refletir sobre todo o seu ecossistema, considerando os impactos e benefícios gerados pelo transporte como externalidades do serviço prestado. Também nesse sentido, o transporte sobre trilhos tem uma grande contribuição, sendo as mais importantes delas a redução do tempo de deslocamento e do número de acidentes. Ao decidir usar o sistema sobre trilhos o passageiro economiza cerca de 50 minutos no trajeto casa-trabalho todos os dias. Isso significa que esses sistemas adicionam três dias livres ao mês à vida do cidadão, somando 36 dias ao ano, só em tempo evitado de transporte, devolvendo às pessoas o uso do desse tempo para lazer, estudo, família e estar com os amigos, aumentando a satisfação e a sua qualidade de vida. Já com relação à redução do número de acidentes, o setor contribui com uma economia de quase R$ 283 milhões ao ano, só considerando os custos evitados com saúde pública, hospitalizações e previdência social, que é responsável pelas pensões por afastamento e morte.

As contribuições também são grandes na esfera ambiental. Por ser um transporte limpo e movido a energia elétrica, na sua maioria, a emissão atmosférica nas cidades é zero, fazendo com que a utilização dos atuais sistemas de trilhos contribua para que sejam evitadas as emissões de mais de 1,6 milhão toneladas de CO2 todos os anos, além de reduzir a utilização de combustíveis fósseis em mais de 800 mil litros por ano. São essas e diversas outras pequenas inovações, como estações abastecidas por energia solar e sistemas de reuso de água para lavagem dos trens, que aumentam os benefícios para o meio ambiente e para toda a sociedade.

Considerando todos esses fatores, o transporte de passageiros sobre trilhos atualmente existente no país contabiliza um retorno para a sociedade de mais de R$ 22 bilhões ao ano. Imagina o que poderia ser gerado se tivéssemos no Brasil um sistema de trens, metrôs e VLTs bem mais desenvolvido, onde todas as médias e grandes cidades pudessem ter, à disposição de seus deslocamentos, eixos estruturadores em trilhos. O retorno seria muito maior. E é por isso que as grandes cidades no mundo, não só em tamanho, mas, especialmente, em desenvolvimento, possuem um sistema metroferroviário altamente desenvolvido, o que permite gerar benefícios que vão muito além do transporte em si.

Por essa razão, é preciso coragem para quebrar velhos paradigmas e investir em um sistema de transporte que garanta a eficiência da mobilidade do cidadão e a melhoria da qualidade ambiental das cidades. É fundamental que os tomadores de decisão e formadores de opinião se unam para que possamos, juntos, levar as nossas cidades a vivenciar o conceito das cidades inteligentes, a cidade que desejamos para a nossa vida e para o nosso futuro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VELOE E C6 BANK ANUNCIAM LANÇAMENTO DE WEBSÉRIE SOBRE MOBILIDADE

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Projeto em vídeo vai mostrar as aventuras de um casal que decidiu viajar até o Alasca a bordo de um motorhome

A Veloe, marca especializada em soluções de mobilidade urbana e gestão de frotas, e o C6 Bank, banco completo que atende pessoas físicas, MEIs e PMEs, lançaram uma websérie que mostra como é viajar a bordo de um motorhome. A produção “C6 Tag e Veloe apresentam: vida livre sobre quatro rodas” é protagonizada pelos influenciadores Tiago e Rafael, que comandam o perfil @BuslifeBR nas redes sociais.

A ideia do projeto é contar as aventuras, mostrar o dia-a-dia e a vida de um casal que abandonou tudo para construir um motorhome e pretende viajar até chegar ao Alasca.

A princípio, serão quatro episódios publicados mensalmente no canal do Youtube da Veloe que também serão replicados nas redes sociais do C6 Bank. “Essa é mais uma iniciativa de produção de conteúdo de forma autoral e que traz uma temática que tem tudo a ver com deslocamento, mobilidade e como isso pode ser fluido e descomplicado através de soluções de tecnologia como o C6 Tag”, conta Vanessa Rissi, superintendente de marketing e analytics da Veloe. “Queremos estar presente na vida dos brasileiros e reforçar, cada vez mais, o nosso compromisso com uma mobilidade fluida e descomplicada”, completa Rissi.

“Estamos sempre buscando formas de facilitar a vida de nossos clientes. É isso que o C6 Tag faz, ao permitir que pagamentos de pedágios e estacionamentos sejam feitos de forma fácil e ágil”, afirma Alexandra Pain, head de marketing do C6 Bank.

Além dessa websérie, a Veloe já produziu outra falando sobre metaverso, web3.0 e NFTs, e dois programas proprietários em áudio que estão disponíveis nos principais agregadores de podcast do mercado.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GREENV E INDIGO BRASIL VÃO INSTALAR 350 PONTOS DE RECARGA PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS ATÉ 2025

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Ao todo, 700 carregadores estarão em funcionamento nos espaços operados pela empresa

O Brasil vai receber mais 350 pontos de recarga para veículos elétricos até 2025. Os carregadores são fruto de uma parceria entre a GreenV e a Indigo Brasil. A primeira é uma startup especializada em soluções para eletromobilidade. Já a segunda, atua em administração e gestão de estacionamentos e serviços de mobilidade urbana do país.

De acordo com as empresas, as novas instalações devem começar ainda neste ano, sobretudo no Sul e Sudeste. Inicialmente, as cidades que vão receber os pontos são Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Contudo, outros municípios também farão parte deste pacote.

Entre os locais contemplados estarão hospitais, shoppings e aeroportos, edifícios comerciais, concessões públicas, entre outros. Assim, os usuários de carros elétricos poderão contar com 700 pontos de recarga de veículos elétricos ao todo.

Para usar as estações de recarga da GreenV nos estacionamentos da Indigo Brasil, será preciso baixar um aplicativo. A ferramenta permitirá ao usuário conferir a localização dos carregadores mais próximos. Também será possível selecionar a forma de pagamento desejada.

Parceria para recarga de veículos elétricos

Neste ano, a Indigo Brasil já havia firmado parceria com a GreenV. Na ocasião, as empresas anunciaram o início das instalações de 350 pontos de recarga de veículos elétricos.

Além disso, em 1º de setembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão da Indigo Brasil com a PareBem, que atua no setor de estacionamento nacional.

Em seguida, o acordo com a GreenV foi estendido. Com isso, novos locais em que a Indigo Brasil passa a operar vão receber os pontos de recarga de veículos elétricos.

De acordo com a GreenV, essa é a oportunidade de reafirmar a expertise em oferecer soluções tecnológicas para mobilidade elétrica.

“Estamos muito felizes em firmar essa parceria tão importante em nível nacional, que facilita o dia a dia do usuário de veículo elétrico e traz o que há de melhor em tecnologia para mobilidade elétrica”, disse Junior Miranda, CEO da GreenV.

“Dessa forma, através da tecnologia, inovação e grandes parcerias, não só contribuímos para um futuro melhor, mas também, ao expandir a rede de recarga disponível no país, temos o privilégio de liderar a viabilização e expansão dos veículos elétricos e híbridos plugins no país”, afirmou também.

Já para Thiago Piovesan, CEO da Indigo no Brasil, os esforços da empresa em investimentos em eletromobilidade estão em linha com a expansão do mercado de carros elétricos.

Além disso, a empresa considera a preocupação dos consumidores com novas formas de mobilidade.  Cita ainda a atenção a formas de redução de emissão de gás carbônico nas cidades em que a empresa possui operação.

“Somos movidos à inovação e sabemos da nossa relevância para apontar novos caminhos para a mobilidade urbana nas cidades e nos grandes centros. Iniciativas como essa não apenas fortalecem a infraestrutura da mobilidade elétrica, mas também levam modernidade e conveniência aos parceiros e clientes”, pontuou Piovesan.

Fonte: Mobilidade Estadão

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CARRO ELÉTRICO LOGO VAI CUSTAR O MESMO QUE A COMBUSTÃO

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Novas tecnologias e produção em maior escala já reduziram, nos últimos cinco anos, quase pela metade o preço das baterias dos EVs e expectativa é que a próxima geração de veículos tenha custo similar

O segmento dos veículos elétricos é o que mais cresce atualmente no mundo. Apenas no primeiro semestre de 2022 houve um incremento de 75% no volume global de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado. A maior oferta de modelos, grandes investimentos em infraestrutura de recarga e leis de emissões mais rígidas são alguns dos fatores.

Outra razão importante é que a diferença de preço dos EVs em relação aos carros tradicionais a combustão também vem caindo, muito por conta da redução dos custos das baterias que alimentam os elétricos. Estudos de mercado apontam que o custo médio do kwh das baterias caiu quase pela metade nos últimos cinco anos e que deve reduzir mais 30% até meados da década, com o desenvolvimento de novos compostos químicos e a produção em maior escala.

A GM projeta que sua nova geração de elétricos, equipadas com as baterias com a tecnologia Ultium, tenham um custo 40% inferior as da linha de produtos concebidas anteriormente.

A empresa já trabalha numa composição ainda mais avançada, que permitirá que seus EVs tenham um custo total de propriedade compatível com automóveis a combustão, considerando porte e equipamentos semelhantes. A expectativa é que isso ocorra já a partir da segunda metade desta década, incluindo modelos compactos, pensados também para a América do Sul.

A longevidade das baterias e os planos extensos de garantia também estão trazendo tranquilidade para os consumidores e confiabilidade para o mercado de carros usados, que tem demostrado a mesma receptividade dos veículos mais sofisticados, assim como acontece com o segmento de financiamento e de seguros.

Outra característica dessas baterias de nova geração é a maior densidade energética. Mais eficientes, elas são capazes de armazenar uma quantidade maior de energia sem que seja necessário ampliar seu tamanho.

Um exemplo pode ser visto nos futuros elétricos da Chevrolet anunciados para o mercado brasileiro/sul-americano, como o Blazer EV que já faz parte da geração de elétricos da GM equipada com a tecnologia Ultium.

O SUV premium tem autonomia estimada de 530 km com carga máxima, mais do que suficiente para viagens interestaduais, como de São Paulo ao Rio de Janeiro. No meio do caminho é possível fazer uma recarga ultra-rápida em eletropostos. Aí bastam 10 minutos para somar 130 km de autonomia. Tudo com performance de um verdadeiro esportivo, já que os 564 cv de potência do modelo são capazes de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4 segundos.

Verdade ou mentira?

Além da viabilidade em relação ao custo e autonomia, ainda existem muitos mitos em relação aos carros elétricos, que estão sendo esclarecidos através de campanhas educativas e por uma quantidade crescente de depoimentos por parte dos consumidores de suas experiências com os EVs, os únicos realmente zero emissão.

“Uma dúvida que consumidores tem é se um carro elétrico pode dar choque quando passa por uma enchente, o que não acontece, já que esses automóveis contam com tecnologias de proteção e isolamento, capazes de cortar a energia caso detectem uma situação de risco”, lembra Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

O quinto episódio da websérie “Carro elétrico, sem dúvida” aborda este e outros mitos, incluindo o fato de que a ausência de ruido do motor dos EVs seria um ponto negativo para aqueles motoristas mais apaixonados por automóveis.

“Na verdade, os veículos elétricos chegam a ser 10 vezes mais silenciosos que um a combustão, que os tornam mais confortáveis para os condutores, pois podem apreciar melhor uma música e conversar sem precisar aumentar o tom da voz. São também melhor para todos ao redor, devido ao fato de contribuírem para a redução da poluição sonora nas cidades”, completa Moraes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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