spot_img
Home Blog Página 176

BNDES ANUNCIA EDITAL DE R$ 100 MILHÕES PARA COMPRA DE CRÉDITOS DE CARBONO

0

Esta é a 2ª iniciativa do Banco após edital piloto de R$ 10 milhões

Ideia é apoiar desenvolvimento de um mercado para comercialização desses títulos, além de chancelar padrões de qualidade para condução de projetos de descarbonização da economia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança nesta terça-feira (30) seu segundo Edital de Chamada para Aquisição de Créditos de Carbono no Mercado Voluntário, no valor de até R$ 100 milhões. Com esta iniciativa, o Banco pretende apoiar o desenvolvimento de um mercado para comercialização desses títulos, além de chancelar padrões de qualidade para condução de projetos de descarbonização da economia. Créditos de carbono representam a não emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Nesta segunda chamada, serão elegíveis projetos com foco em reflorestamento, redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, energia (biomassa e metano) e agricultura sustentável. Os critérios para seleção envolvem a avaliação do proponente, do projeto e do preço. O resultado da chamada está previsto para início de novembro.



Em maio, o BNDES divulgou o resultado da primeira chamada pública para aquisição de créditos de carbono. A operação-piloto, no valor de até R$ 10 milhões, selecionou cinco projetos de conservação e de energia em segmentos diversos e em três regiões distintas do país. As iniciativas eleitas foram desenvolvidas pela Biofílica, Solví, Sustainable Carbon, Carbonext e Tembici.  O orçamento deste segundo Edital de Chamada para Aquisição de Créditos de Carbono no Mercado Voluntário será dez vezes maior do que a edição anterior (R$ 100 milhões). O limite para cada projeto, que na primeira chamada era de até R$ 2 milhões, agora pode chegar a até R$ 25 milhões. Também houve a retirada da exigência de emissão de créditos anteriores para os projetos concorrentes, a inclusão do setor agrícola como um dos escopos do Edital, além do aumento no número de instituições certificadoras.
Mercado de Carbono — A estimativa é que o mercado voluntário precise crescer mais de 15 vezes até 2030 para cumprir as metas do Acordo de Paris, que pressupõe o atingimento do equilíbrio entre emissão e remoção dos gases causadores do efeito estufa até o ano de 2050. Nesse contexto, a negociação dos créditos de carbono é uma maneira de as empresas e países alcançarem suas metas de descarbonização.
Com informações da Assessoria de Imprensa
CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

PENSAR A MOBILIDADE DE MULHERES: UM PROCESSO SENSÍVEL

0

Apesar das discussões de gênero terem se tornado mais frequentes e ganhado espaço no campo da mobilidade urbana, questões que caracterizam os deslocamentos de mulheres ainda são insuficientemente consideradas no planejamento. 

A vida urbana é complexa, e a presença de mulheres no espaço público está em constante mudança. Nas dinâmicas por aceder à cidade, a mobilidade se revela um componente que contribui para reforçar desigualdades pré-existentes entre gêneros, ainda que seja um meio de emancipação. Ao ocupar a rua, especialmente através dos deslocamentos a pé, mulheres implementam estratégias variadas como mecanismo de subversão e respostas às qualidades do espaço público. Historicamente, as ruas negligenciaram a presença delas e, por isso, trazer luz às problemáticas da infraestrutura de deslocamento e organização urbana partem do entendimento do contexto subjetivo, de fazer visível as experiências das mulheres no planejamento para que estas experiências sejam mais seguras e equitativas.

Por um longo tempo, a mobilidade de mulheres não foi objeto de muita atenção nos estudos urbanos. As razões são variadas: não bastassem as diferenças na construção social sobre os gêneros terem repercutido nas relações de poder que se desdobram e se manifestam no espaço; a dominação de homens no planejamento e produção do espaço urbano sustentou particularidades destes contextos como, por exemplo, a desincorporação da vida cotidiana destes movimentos. Não menos importante, também é tardia a incorporação da noção de que nem todas as mulheres se movem da mesma forma – uma vez que as opressões de gênero trazem camadas adicionais que configuram as formas de experienciar a vida urbana através de marcadores sociais como raça, classe social, idade, orientação sexual, diversidade funcional, religião e outros. E apenas mais recente está a aproximação com estudos e discussões de contextos socioespaciais mais próximos aos brasileiros, como os latino-americanos, rompendo com uma tradicional e exclusiva correlação apenas via fontes estadunidenses e européias. 



Esta aproximação chama a atenção para padrões, obstáculos, restrições e facilidades mais específicas serem facilmente conectadas aos encontrados nos diferentes contextos do nosso território, ainda que não sejam exclusivos a eles, como a tendência de viagens mais curtas e lentas ainda que mais complexas e limitadas. São complexas porque as mulheres tendem a realizar várias atividades durante um único deslocamento, relacionadas à logística da vida cotidiana, especialmente voltadas ao cuidado familiar (jovens ou idosos). Esse padrão pode significar um raio de deslocamento menor em relação a de um homem, que tradicionalmente não é quem realiza tais atividades, uma vez que as mulheres acabam favorecendo modos de deslocamento como o a pé e transporte público, por uma série de questões. 

Posto todo este conjunto, identificar as estratégias utilizadas pelas mulheres durante os deslocamentos cotidianos, considerando os diferentes perfis e tendências de mobilidade, configura uma alavanca necessária na implementação de novas práticas no campo do planejamento urbano. Pensar, por exemplo, nos deslocamentos que podem não se realizar pela sensação de insegurança ao circular por algum lugar; pela mudança de trajeto ou modo de deslocamento pela falta de conexão entre espaços ou equipamentos urbanos de interesse; pela possibilidade de uma mulher ainda cogitar evitar um trajeto pela roupa que veste, por medo do assédio sexual que pode sofrer; ou ainda por deixar de frequentar espaços públicos com seus filhos pela falta de equipamentos de apoio, reforçando os limites existentes entre os espaços públicos e privados e possibilidade de transposição deles. 

Estas diferentes perspectivas, com novos olhares menos centrados nas tradicionais abordagens, revelam-se como processo para denunciar questões que não estão presentes nos tradicionais dados sobre mobilidade urbana. Processos esses que devem ser desdobrados em rigorosos percursos metodológicos envolvendo criatividade e inovação. Isso significa encontrar os desafios da mobilidade de mulheres onde ela não é necessariamente óbvia, começando pela mobilidade que não aparece nos dados ou a que não acontece por alguma razão específica. É construir um retrato da mobilidade que considera abordagens quantificadas, priorizando especificidades individuais. É saber como interpretar os resultados, trazer um ponto de vista interessado na estrutura da abordagem. É ter em conta como questões de diferentes mulheres salientam problemáticas coletivas, que podem se estender ou até mesmo responder a desafios de outros grupos sociais.

Olhar para o que caracteriza a mobilidade de mulheres e como elas respondem às condições do ambiente exige comportamentos e ações diferentes para o planejamento urbano. Este é um lembrete de que há ainda muito por fazer. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

TOYOTA APRESENTA SEU PORTFÓLIO COMPLETO DE SOLUÇÕES EM ELETRIFICAÇÃO NO VEÍCULO ELÉTRICO LATINO-AMERICANO

0
  • Marca exibirá modelos eletrificados disponíveis ao redor do mundo: híbrido flex, híbrido plug-in, 100% elétrico e célula de combustível
  • Salão acontece entre os dias 1 e 3 de setembro, no São Paulo Expo, e divide espaço com o Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos
  • Toyota participa do fórum em três painéis: Montadoras; Os desafios do ESG da eletromobilidade; e Eletrificação das frotas

A Toyota exibirá seu portfólio completo de tecnologias em eletrificação na 17ª edição do Veículo Elétrico Latino-Americano, que ocorre de 1 a 3 de setembro, no São Paulo Expo, na cidade de São Paulo (SP). O evento marca a estreia do primeiro sedã equipado com célula de combustível, o Mirai, abastecido a hidrogênio, ao público brasileiro. O portfólio para a exposição é complementado por um dos primeiros híbridos flex do mundo (HEV FFV), o Corolla Cross, um híbrido plug-in (PHEV) com modelo Prius e uma unidade do Lexus UX300e, movido 100% a bateria elétrica (BEV).

Mundialmente, a Toyota possui um portfólio amplo e completo em eletrificação, com opção de uma dessas quatro possibilidades em powertrain. Todas têm por característica principal o grande potencial em redução de emissões, segundo as necessidades dos clientes em cada país, infraestrutura disponível e contexto de políticas públicas.



Atualmente, a marca é líder de vendas deste tipo de veículo no mercado global, tendo atingido, no começo deste ano, a marca de 20 milhões de unidades comercializadas de veículos eletrificados desde 1997, quando a Toyota lançou o Prius mundialmente. Como resultado, estima-se que esses veículos promoveram uma redução aproximada de 160 milhões de toneladas de CO2 emitidas na atmosfera.

Os veículos em exposição durante o salão fazem parte de um portfólio global da Toyota de 63 modelos eletrificados à venda pela companhia no mercado global, algo que concretiza o compromisso da Toyota com a neutralidade de carbono até 2050, oferecendo a melhor solução para cada mercado.

A Toyota é pioneira na fabricação de veículos híbridos flex no País, com o Corolla sedã e o Corolla Cross. A aposta nesta tecnologia se deve ao fato de ser a mais adequada para realidade de infraestrutura no mercado local, além de somar aos benefícios dos biocombustíveis, como o etanol, abundante em produção no País, que há muito prova sua eficácia na redução de CO2 em mais de 20 anos de uso na mobilidade urbana no território brasileiro.

Congresso C-Move 2022

No primeiro dia do evento, a fabricante também marca presença em três painéis do Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, o C-Move. No primeiro deles, intitulado ‘Montadoras’, o executivo de assuntos governamentais da empresa, Thiago Sugahara, participa da sessão, que tem início às 14h15. Logo após, Viviane Mansi, diretora de comunicação e sustentabilidade para a América Latina e Caribe, fala sobre desafios de ESG na eletromobilidade, às 15h30. Hélio Mursa, gerente comercial da KINTO, empresa de mobilidade do grupo Toyota, entra no painel sobre Eletrificação das frotas, às 16h30.

Sobre as tecnologias em exposição

Híbrido Flex (HEV FFV)

A Toyota foi a pioneira na oferta em massa de veículos híbridos, com a chegada ao mercado global do Prius, em 1997. No Brasil, esse modelo foi o responsável por iniciar a estratégia de eletrificação da marca, que culminaria com as engenharias brasileira e japonesa da Toyota trabalhando juntas para a concretização da tecnologia híbrida flex, que hoje equipa os modelos Corolla sedã e Corolla Cross.

O sistema híbrido flex da Toyota combina um motor a combustão interna capaz de ser abastecido com gasolina e/ou etanol com um motor elétrico para obter alta eficiência energética. O motor elétrico também é um gerador, fornecendo energia ao veículo, além de usar energia cinética do movimento para gerar eletricidade.

Tudo isso resulta em uma condução silenciosa e consumo de combustível muito baixo. Como resultado do conjunto, um híbrido flex (Corolla Sedã ou Corolla Cross) pode fazer até o dobro de quilômetros com a mesma quantidade de combustível que um convencional. A redução de emissões é estimada em 70%, muito por conta do uso do etanol no ciclo do poço à roda.

Híbrido plug-in (PHEV)

Os híbridos plug-in combinam o melhor de dois mundos. Eles são equipados com uma bateria de íon-lítio muito maior do que a dos híbridos. E essa bateria permite uma condução 100% elétrica em viagens curtas. São 75 km em modo elétrico, ou seja, com zero emissão. Esta bateria é carregada com energia elétrica, mas ao contrário dos puramente elétricos (BEVs) mesmo sem esta fonte de energia eles ainda podem percorrer quilômetros. Isso porque, além da bateria, eles possuem uma motorização híbrida.

Veículo 100% elétrico (BEV)

Veículos 100% elétricos possuem uma mecânica muito mais simples do que os veículos de combustão interna. Dispensam radiadores e não precisam de lubrificação. Eles acompanham sistemas próprios de refrigeração e aquecimento para preservar as baterias. O coração do veículo é a bateria, localizada na base do chassi. Uma unidade de controle gerencia o fluxo de energia.

São recarregados por meio de fonte externa, que necessita de um plug-in para transmitir a energia elétrica e alimentar a bateria.

Célula de combustível (FCHEV)

Veículos dotados com esta tecnologia, como o Toyota Mirai, usam um mecanismo inverso ao da eletrólise – reação química de oxirredução provocada pela passagem da corrente elétrica. Em lugar de separar a molécula de água, o hidrogênio, que é armazenado em um tanque, encontra o oxigênio dentro da célula de combustível. Essa energia é transformada em eletricidade, que carrega uma bateria para alimentar o motor elétrico.

Essa mistura causa uma reação química que libera muita energia. Como resultado, gera-se água no escape do veículo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EVENTOS

CONFIANÇA NO CIDADÃO: EXEMPLOS DE DESBUROCRATIZAÇÃO QUE TORNAM AS CIDADES MAIS COMPETITIVAS

0

O licenciamento de atividades econômicas pelas prefeituras tem um papel relevante na geração de emprego e renda. Algumas cidades têm bons exemplos

Desde muito tempo, e mais ainda em um cenário de retomada econômica, vale questionar sobre como as administrações municipais podem influir no desenvolvimento econômico e na geração de emprego e renda para as suas populações.

Há múltiplas respostas para tal, dentre as quais podemos listar questões de infraestrutura urbana, ligadas ao saneamento básico, disponibilidade de energia elétrica, conectividade, transporte público e malha viária adequada.



Além disso, há os elementos da qualificação da mão de obra, incentivos locacionais e até mesmo tributários e, também, as características da governança local, que devem sempre estar focada nas parcerias com os diversos segmentos da sociedade civil.

Porém, quando tratamos especificamente de ambiente institucional que pode favorecer o desenvolvimento econômico, as prefeituras brasileiras têm uma competência legal chave e exclusiva, inscrita no artigo 30, da Constituição Federal de 1988 e ratificada pela Lei 10.257/2001, o Estatuto das Cidades, que é a de “promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.”

Neste sentido, no ambiente urbano, o licenciamento de atividades econômicas é uma atividade essencial, que tem impacto sobre diversas etapas do estudo prévio, implantação e funcionamento de empreendimentos, não apenas na área da construção civil, mas igualmente nos micro, pequenos, médios e grandes negócios que caracterizam a dinâmica do território.

Assim, inovar nesta área traz inúmeras externalidades positivas para as cidades, que podem gerar um processo mais célere de atração de novos negócios, aumento na dinâmica do mercado da construção civil e, não menos importante, favorecendo o crescimento da visibilidade para atração de mão de obra qualificada de outras cidades e estados.

Campinas e Fortaleza são alguns dos exemplos que, desde o ciclo de gestão iniciado em 2013, têm caminhado na direção de experiências inovadoras e bem-sucedidas que, após quase uma década, frutificam e servem de exemplo para o restante do país.

No caso da cidade do interior paulista, a inovação está relacionada a um exemplo de instrumento legal, a Aprovação Responsável Imediata (ARI), cujo objetivo é agilizar o processo de aprovação de empreendimentos imobiliários.

Instituída pela Lei Complementar 110/2015, mais tarde modificada pela LC 297/2020, a ARI se restringe às construções de edificações horizontais e tem representado um passo significativo no sentido de desburocratizar o processo de licenciamento de pequenas edificações, conferindo relevância aos arquitetos e promovendo agilidade e redução de custos operacionais.

O objetivo da ARI é prever a emissão de Alvará de Execução de obra a partir da assinatura do proprietário do imóvel, autor e responsável técnico, assumindo o compromisso de que o projeto esteja dentro dos parâmetros previstos pelo Código de Obras e demais legislações urbanas.

Este sucesso pode ser medido através de alguns dados. Em primeiro lugar, do ponto de vista quantitativo, as aprovações vêm crescendo ao longo do tempo, saindo de um número de 79, em 2015, ano de sua implantação, passando para 744 em 2021 e, neste ano, até julho já alcança 436 aprovações. Além disso, também segundo informações da própria Prefeitura de Campinas, durante todo este período, apenas 4 profissionais foram suspensos por agirem em desconformidade com a lei.

A partir da experiência da ARI em Campinas, São Paulo também desenvolveu, em 2020, uma iniciativa parecida. Na capital paulista, foi implementado o Alvará Auto Declaratório para moradias de interesse social. Dessa forma, esses profissionais respondem pelas informações fornecidas no ato da liberação do alvará, podendo ser punidos caso a obra entregue seja diferente daquilo que foi declarado inicialmente.  Assim como em Campinas, a ação permite que os profissionais tenham autonomia em uma área importante para a gestão pública, que é a de habitação.

Em Fortaleza, a inovação e desburocratização do processo de licenciamento traz soluções tecnológicas e uma perspectiva e amplitude inéditas no país.

Em termos de perspectiva, o Fortaleza Online, como se denominou o projeto implantado ao longo das gestões de 2013 a 2020, possuía como pilar fundamental a crença no cidadão como valor central de toda a estratégia.

Deste modo, emitir licenças online, sem intervenção humana no processo e de forma célere constituiu uma quebra de paradigma, dos pontos de vista jurídico, burocrático e de cultura de relacionamento entre poder público e o cidadão.

Três números nos ajudam a ter uma dimensão do impacto do Fortaleza Online. Segundo dados da Prefeitura de Fortaleza, no que refere a funcionamento, em 2016 foram emitidos 3.210 novos alvarás online, em 2019, este número saltou para 11.615, e, mesmo num ano de pandemia, como 2020, o número se manteve estável, com 11.513 novos alvarás. E no que é relativo aos alvarás de construção, em 2018 e 2019, foram emitidos 395 e 318 alvarás online, respectivamente.

Os municípios têm dedicado esforços para a transformação digital dos processos. Em Campinas, 100% dos pedidos de licenciamento ambiental são feitos online, já em Fortaleza, desde maio de 2020, além de 100% dos serviços de licenciamento construção ser digital, incluindo o atendimento por meio de reuniões virtuais, 95% deste licenciamento é declaratório. Todos esses números contribuíram para que o quantitativo de licenças emitidas (licenças, alvarás e demais autorizações) pelas Prefeituras. Isso permitiu que Fortaleza saísse de 1.304 em 2012, para 47.511, em 2019.

Exemplos como este colaboram no sentido de reforçar um argumento vigoroso: municípios devem fortalecer sua capacidade institucional para que o ambiente de negócios de seus territórios seja o mais adequado e propício aos investimentos e, portanto, à geração de emprego e renda.

Talvez mais que de incentivos tributários, é esta dinâmica do poder público municipal, no sentido da inovação, desburocratização e crença no cidadão que facilitará a criação e atração de novos negócios e investimentos. Em um ambiente competitivo, largar na frente é essencial para que a população possa se beneficiar dos novos negócios implantados.

Fonte: Exame

ABREE E PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE REALIZAM COLETA DE PRODUTOS ELETROELETRÔNICOS PÓS-CONSUMO

0

O mutirão do lixo eletrônico acontecerá no dia 3 de setembro com objetivo de viabilizar a destinação ambientalmente correta dos produtos em fase final de vida útil

Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos – em parceria com a Prefeitura de Presidente Prudente, anuncia mutirão lixo eletrônico, uma campanha de coleta de equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos na região. A ação tem a missão de conscientizar e possibilitar que a população local realize o descarte adequado dos produtos, que poderão ser reciclados e reinseridos em novos ciclos de vida. Agendada para o dia 3 de setembro, a campanha contará com três pontos de recebimento, localizados no Parque do Povo, UBS Ana Jacinta e Praça CEU.

“Este evento é uma grande oportunidade para conscientização da população acerca do descarte ambientalmente correto dos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, para conquistarmos seu apoio na luta por uma sociedade mais sustentável. Além disso, a parceria realizada com a Prefeitura de Presidente Prudente colabora com os avanços da logística reversa na região” ressalta Sergio de Carvalho Mauricio, presidente executivo da ABREE.



Para os interessados na campanha, é importante separar com antecedência todos os resíduos que desejam descartar, podendo ser desde um fone de ouvido, até uma geladeira. Pensando nisso, a ABREE incentiva a população local a vasculhar gavetas, caixas e armários para encontrar possíveis objetos que não têm mais utilidade em seu dia a dia.  Na data, os três pontos de coleta da campanha estarão disponíveis para receber estes produtos.

“Chegou a nossa hora de fazer o descarte correto de todo material eletrônico em desuso, que pode causar danos ambientais e também à saúde humana”, destaca Ed Thomas, Prefeito de Presidente Prudente.

O descarte correto e consciente dos eletroeletrônicos e eletrodomésticos é positivo para o meio ambiente e a saúde humana, já que evita riscos de contaminação dos rios, mares e vias com os gases e metais pesados que podem estar presentes na composição desses produtos e são prejudicais à saúde ambiental. Este processo ainda colabora com a economia, na geração de empregos, que é estimada em dez mil oportunidades e a inserção de R$ 700 milhões na economia brasileira, segundo o Governo Federal.

A ABREE, atua como uma entidade gestora, que colabora diretamente com a destinação de 100% dos produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos descartados pelos consumidores, buscando atingir as metas estabelecidas no Decreto Federal 10.240/20.

No site da associação é possível encontrar os pontos de recebimento mais próximo de cada região, basta acessar o site: https://abree.org.br/pontos-de-recebimento e informar um CEP. Além disso, é possível conferir no mesmo link uma lista completa de quais produtos podem ser descartados, como, por exemplo: batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, purificador de água, televisão, entre outros.

SERVIÇO:

Data: 3 de setembro

Local l: Parque do Povo – Avenida 14 de Setembro, em frente à TV Fronteira – Horário: 8h às 16h;

Local ll: UBS Ana Jacinta – Avenida Osvaldo da Silva, 725 – Horário: 9h às 13h;

Local lll: Praça CEU – Avenida Tancredo Neves, 2.150 – Zona Leste – Horário: 9h às 13h.

Site: https://mutiraodolixoeletronico.com.br/index.php#mutirao

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE CIDADES

COM CONECTIVIDADE, BRASIL DEVE AVANÇAR RAPIDAMENTE NO DESENVOLVIMENTO CIDADES INTELIGENTES, PREVÊ ABINC

0

Em um futuro próximo, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns; no entanto, falta de continuidade em trocas de gestões dos municípios pode ser um desafio.

“Uma Cidade Inteligente é aquela que entrega a tecnologia e usa o que tem de melhor com seus recursos para melhorar a vida das pessoas dentro do seu ecossistema”. Isso é o que reforça Aleksandro Montanha, líder do comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). Segundo ele, a conectividade e o 5G estão inaugurando uma nova fase de aplicações tecnológicas no Brasil, que vão potencializar ainda mais o uso de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes, transformando o futuro em realidade.

O líder do comitê da ABINC explica que o 5G e a conectividade abrem um precedente para uma grande capacidade de processamento de sinais, que por consequência vão gerar soluções inéditas no Brasil. “Estamos em um momento onde a maturidade dos algoritmos de inteligência artificial permitem entregar resultados muito melhores, assim se aproximam muito das demandas existentes”, comenta.



Neste cenário, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns, além de haver uma transição entre tecnologias de metaverso e realidade aumentada, mas existem ainda muitos desafios.

“O grande desafio que se instala agora é a diversidade de oferta de tecnologias. A multipluralidade de soluções que muitas vezes não se conversam ou não geram continuidade, geram passivos muito custosos para a administração pública. Esse momento, de forma equivocada, transmite a sensação que existe uma conformidade no trato com o investimento em inovação.”, afirma Aleksandro.

O Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC tem como objetivo apresentar para a sociedade o que, de fato, é inovação. Atualmente, o grupo está envolvido em projetos para as “Smart Agro-Cities”, com ações em locais como Ivaiporã, cidade do Paraná. Com 30 mil habitantes e um olhar voltado para o agro, a cidade está desenvolvendo um projeto de tropicalização e, ao mesmo tempo, buscando um parceiro internacional para alavancar a tecnologia no município e no estado.

“Onde você tem recursos hoje de investimento e muita demanda reprimida é no campo. Então, eu acredito que vamos andar muito forte com a questão de infraestrutura de comunicação estendendo para áreas mais remotas, principalmente para áreas rurais. Por conta disso, nós vamos ter um desenvolvimento dessa integração do campo com as cidades”, adianta Montanha.

Fonte: ABINC

SIEMENS LANÇA PODCAST ENGENHOSAS, PRODUÇÃO AUDIOVISUAL QUE DÁ VOZ ÀS MULHERES DA TECNOLOGIA

0

Conteúdo é 100% apresentado por engenheiras que são destaque em suas áreas de atuação dentro da companhia;
Convidadas e especialistas do mercado compartilham experiências e tendências da indústria, inovação e possibilidades de carreira;

Durante o lançamento no Siemens Innovation Forum 2022, em 30 de agosto, será gravado um episódio especial;

Iniciativa reafirma equidade de gênero e o fortalecimento das mulheres em cargos de liderança, dentro da estrutura DEGREE da Siemens.

A Siemens, líder em automação industrial e software, infraestrutura, tecnologia predial e transporte, vai lançar o Engenhosas — podcast 100% apresentado por engenheiras da empresa — com objetivo de impulsionar a presença feminina na indústria e em profissões que são consideradas masculinas. O primeiro episódio vai ao ar no próximo dia 30 de agosto, durante o Siemens Innovation Forum 2022.

O projeto dá voz às engenheiras que são destaque em suas áreas de atuação na indústria. “Criamos esse espaço para que a figura da mulher como referência em competência no cenário da tecnologia e indústria deixe de ser exceção e se torne fato comum”, conta Luciana Ferreira da Costa, trainee, engenheira de desenvolvimento de negócios e uma das apresentadoras do podcast.



Durante os episódios, as engenheiras da Siemens recebem convidadas da própria empresa e, também especialistas do mercado, para compartilhar suas experiências e opiniões sobre perspectivas e tendências da indústria, inovação, questões técnicas do segmento e possibilidades de carreira. “O Engenhosas é feito por mulheres e para mulheres, mas não só para elas. Os temas abordados no podcast são relevantes para todos que atuam no mercado de tecnologia e indústria”, ressalta Bianca Cerveira, Gerente de Desenvolvimento de Parcerias e apresentadora do podcast.

A produção é quinzenal e tem formato audiovisual, permitindo aos usuários não só ouvir, mas também assistir às conversas. A partir do dia 30 de agosto, todos os episódios estarão disponíveis no site www.siemens.com.br/engenhosas, assim como no canal da Siemens no Youtube e, também no Spotify.

E durante o lançamento, no Siemens Innovation Forum 2022, também será gravada uma edição especial com três convidadas: Clarissa Rettore Micheli e Juliana Fernandes Alves, da Ambev; e Júlia de Andrade Bertazzi, da VDI-Brasil. As especialistas terão um bate-papo descontraído sobre os desafios da inovação, como implementá-la na indústria e o papel da diversidade nesse contexto. A gravação será transmitida ao vivo e, para assistir, basta fazer a inscrição no site do evento.

A iniciativa reafirma o posicionamento da companhia em promover equidade de gênero e o fortalecimento das mulheres em cargos de liderança, tema globalmente inserido na estrutura DEGREE da Siemens, um acrônimo, em inglês, para as palavras Descarbonização, Ética, Governança, Equidade, Recursos com uso eficiente, Empregabilidade.

Essa estrutura é uma abordagem 360 graus para todos os stakeholders — clientes, fornecedores, investidores, funcionários, sociedade e o planeta. Em termos de equidade, a meta global da companhia é ter 30% de mulheres na alta direção até 2025.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

AMBEV INVESTE EM TECNOLOGIA ALTERNATIVA UTILIZANDO O BIOPLÁSTICO PARA GARRAFAS DE REFRIGERANTES

Em parceria com a holandesa Avantium, Ambev vai adquirir PEF para utilizar em garrafas de seu portfólio de refrigerantes

Seguindo o seu compromisso de acabar com a poluição plástica de suas embalagens no Brasil até 2025, a Ambev acaba de firmar um novo acordo com a Avantium, empresa líder em tecnologia química e renovável, para importação do PEF (polietileno furanoato), uma alternativa 100% vegetal e 100% reciclável ao plástico PET, para compor o seu portfólio de garrafas PET.

Ao longo do ano passado, a Ambev e a Avantium trabalharam em conjunto para desenvolver, a partir deste biomaterial, garrafas com multicamadas que também apresentam vantagens funcionais para maximizar o sabor e a efervescência do refrigerante. Por ter barreiras mais eficientes que o PET — 10x e 16x mais resistentes para conter, respectivamente, o oxigênio e o CO2 — o PEF retém por mais tempo o gás presente na bebida, garantindo mais frescor e prolongando a qualidade do produto.



Atualmente, a Avantium está construindo a primeira planta comercial do mundo para a produção de FDCA (ácido furandicarboxílico), a partir de açúcares à base de plantas, que dá origem ao bioplástico PEF. A inauguração da fábrica está prevista para o final de 2023, com lançamento comercial do PEF a partir de 2024.

“Em 2020, firmamos o compromisso de eliminar a poluição plástica de nossas embalagens no Brasil até 2025. Para isso, além de reciclar e reduzir o uso de plástico, também estamos investindo em soluções mais sustentáveis. Ficamos impressionados com o desempenho do PEF, em termos e inovação e sustentabilidade, por isso, a parceria com a Avantium é um passo significativo em nossa jornada de impactos positivos”, comenta Karina Turci, Gerente de Sustentabilidade da Ambev.

“Estamos muito satisfeitos com a cooperação bem-sucedida com a Ambev, disponibilizando o PEF para o seu portfólio de refrigerantes no Brasil e na América Latina. Além de abrir um novo mercado para a Avantium, também aceleramos à aderência ao PEF. Essa parceria é um grande exemplo de que a inovação é essencial para um futuro mais sustentável”, confirma Tom van Aken, CEO da Avantium.

Compromisso Ambev com meio ambiente
Iniciativas como essa estão em linha com os compromissos firmados para 2025. O objetivo é que a companhia tenha 100% das embalagens retornáveis feitas, majoritariamente, de conteúdo reciclado. Além disso, a Ambev deu um passo além e vai acabar com a poluição plástica de suas embalagens no Brasil, nesse mesmo período.

Com a Aceleradora 100+, a companhia está escalando inovações de impacto. Em 2021, investiu na GrowPack, startup detentora de uma tecnologia regenerativa que possibilita o desenvolvimento de uma solução alternativa ao plástico.

E mais parcerias estão em andamento: no início de 2021, a Ambev anunciou a importação de uma tecnologia israelense patenteada da UBQ Materials, capaz de converter resíduos não-recicláveis e não-triados, como os remanescente de orgânicos, plásticos não-recicláveis, papel e papelão, em pellets que podem ser reinseridos no processo de fabricação de diferentes produtos e embalagens sustentáveis, como garrafeiras, mesas e cadeiras.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

BLOCKCHAIN CONECTADO AO FUTURO DA MOBILIDADE

0

Tecnologia relacionada às criptomoedas passa a ser usada na gestão do transporte das cidades

Seguir em direção ao futuro da mobilidade é avançar continuamente em busca de inovações capazes de impactar positivamente o dia a dia das pessoas. Isso significa olhar para muito além dos tradicionais sistemas de transportes e investir em soluções que otimizem os deslocamentos e proporcionem melhorias na qualidade de vida das pessoas, principalmente entre os habitantes das grandes cidades.

Atualmente, fala-se muito sobre a questão da sustentabilidade dos meios de transportes, com a chegada dos veículos elétricos, modelos a GNV e até mesmo movidos a célula de hidrogênio. Aliado a esse movimento, temos que destacar ainda os avanços tecnológicos, que contribuem diretamente com o desenvolvimento das cidades inteligentes ao propor sistemas mais coordenados, integrados e controlados. 



Nessa esteira de avanços, que envolve um trabalho conjunto entre instituições de ensino, poderes público e privado, a conectividade passou a ser cada vez mais importante. Com isso, o blockchain ganhou protagonismo também entre os sistemas de transporte em todo o mundo. 

Até pouco tempo, o blockchain era conhecido apenas como uma tecnologia relacionada às criptomoedas. No entanto, por se tratar de um sistema composto por cadeias de dados rastreáveis, com a gestão segura e transparente das informações, ele passou a ser aplicado no setor de transportes em ações como: compartilhamento de dados sobre os veículos, trafegabilidade das peças e análise de toda a infraestrutura que envolve esse ecossistema.

No Brasil, temos o Piauí como um dos pioneiros em estudos para a aplicação de blockchain nos sistemas de transporte. Na capital do estado, Teresina, foi criado o Observatório do Transporte, um projeto desenvolvido em parceria entre a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (SEMPLAN), e a União Europeia, com programa EUROCLIMA+, que investiu cerca de 500 mil euros na iniciativa.

A ação estimulou a criação de projetos como: sistema de gestão de indicadores de qualidade; solução digital para a manutenção das frotas de ônibus, que conecta diretamente os motoristas com as garagens; além de uma solução para promover a organização das rotas de ônibus da capital. 

Ainda sobre as cidades conectadas, outro exemplo é a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), o Blockchain4Cities (B4C), iniciativa que surgiu por meio do programa United for Smart Sustainable Cities (U4SSC). O projeto conta com um grupo de trabalho focado em estudos e na aplicação de tecnologias que contribuem com o funcionamento das cidades inteligentes. A ação conta com pesquisadores de seis continentes e todos atuam ativamente em pesquisas relacionadas a temas como transparência e conectividade, gestão de resíduos, eficiência energética, segurança e mobilidade.  

Esses exemplos nos mostram que o blockchain ganha cada vez espaço em diferentes segmentos da economia. No setor de transportes, ele é um dos marcos de um período revolucionário, com o avanço em soluções conectadas aos reais desejos da população, tornando os deslocamentos cada vez mais ágeis, seguros e sustentáveis. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

99 COMEMORA 10 ANOS COM IMPACTO RECORDE NA ECONOMIA E EXPANSÃO DE CARROS ELÉTRICOS

0

Impacto positivo da 99 no PIB brasileiro foi de mais de R$ 54 bilhões nos últimos 10 anos, segundo pesquisa inédita da Fipe Empresa cria parceria com Movida e Banco BV para aluguel de carros elétricos com desconto de até 50%

Uma pesquisa inédita da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que a 99 injetou indiretamente R$ 54,2 bilhões no PIB brasileiro de 2012 a 2021.

Os números foram revelados hoje (18) em um evento de comemoração dos 10 anos de atividades da companhia.

Segundo o levantamento, 84,5% dessa participação em 10 anos aconteceu entre 2019 e 2021, quando foram gerados R$ 45,8 bilhões na economia.

Foram R$ 12,72 bilhões, em 2019, R$ 15,37 bilhões em 2020 e R$ 17,69 bilhões no ano passado, um crescimento de 39% nos três anos.



A Fipe considera o impacto da renda, gastos operacionais e consumo familiar dos motoristas parceiros, que movimentam os negócios em outros setores produtivos da economia brasileira.

Um exemplo é o setor de comércio em varejo e atacado, altamente impactado pelo consumo das famílias impactadas por toda essa cadeia.

A atividade da 99 foi responsável também pela geração indireta de 1.172.975 postos de trabalho formais entre 2012 e 2021.

Desse total, 382.589 foram criados no ano passado, ante 331.890 em 2020, e 286.419 em 2019, um aumento de 33,5% nos três últimos anos.

“A participação da 99 no PIB nos últimos 10 anos demonstra um crescimento sustentável e com benefícios para toda a sociedade, de norte a sul do país. Ao longo dos últimos três anos, 44% do impacto financeiro positivo se deu em cidades do interior do Brasil, confirmando o potencial de transformação da 99 na ponta”, observa Diogo Souto Maior, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da 99.

ELÉTRICOS

Na celebração, a 99 também reforçou seu compromisso com a mobilidade sustentável e a meta de ter 10 mil veículos elétricos e de contribuir com o aumento para 10 mil estações públicas de recarga até 2025.

Além disso, o resultado da parceria da empresa com a Movida e o Banco BV, por meio da Aliança Pela Mobilidade Sustentável, anunciou desconto de até 50% no aluguel de carros elétricos para motoristas parceiros a partir deste mês, além de subsídio de R$ 1 mil para quem aderir ao programa.

O objetivo da 99 é zerar a emissão de carbono no aplicativo até 2030 e colocar em circulação 300 carros elétricos até o final deste ano.

A iniciativa tem tripla função socioambiental: eleva os ganhos dos condutores ao gerar economia de até 80% na troca de combustível por energia elétrica, reduz a emissão de CO2 e oferece transporte sustentável aos passageiros.

“O Banco BV acaba de ingressar na Aliança pela Mobilidade Sustentável, liderada pela 99, e vai promover acesso ao crédito. Simultaneamente, a Movida vai diminuir custos de aluguel.

Esse é o ponto de partida para o acesso dos motoristas parceiros a veículos sustentáveis”, diz Thiago Hipólito, Diretor de Inovação da 99 e Líder do DriverLAB, centro de inovação que vai investir R$ 250 milhões em três anos no desenvolvimento de novas soluções para motoristas parceiros, sendo R$ 100 milhões somente em 2022.

Além do Banco BV e Movida, fazem parte da Aliança, lançada em abril deste ano: BYD, CAOA Chery, Ipiranga, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric.

EXPANSÃO

As parcerias e o desenvolvimento do DriverLAB em prol dos motoristas parceiros mostram resultados da 99 em sua meta de democratização do transporte.

O cruzamento de dados do Censo com a quantidade de viagens realizadas em núcleos de baixa renda de 10 capitais brasileiras confirma a expansão da empresa também foram dos grandes centros.

A cada 10 viagens realizadas por meio da 99 neste ano, 7 ocorrem na periferia do Rio de Janeiro e mais da metade fora de áreas centrais de São Paulo (57%), Recife (59%), Belo Horizonte (59%), Manaus (61%), Goiânia (62,5%), Porto Alegre (63%) e Curitiba (65%). Salvador (49%) e Belém (48%) estão bem próximas dessa realidade.

“O que era impensável para a população em 2012, hoje já é uma realidade. É possível, sim, que pessoas que moram em regiões periféricas tenham acesso a transporte ágil, confortável e integrado a outros meios de locomoção. Isso já é realidade para mais de 20 milhões de pessoas cadastradas na 99”, conclui Diogo.

Fonte: Jornal dia dia