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O DESAFIO DE UM MARCO GERAL DA MOBILIDADE ELÉTRICA NO BRASIL

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“O Brasil corre contra o tempo: muitos países já contam com planos estruturados para estimular a mobilidade elétrica.”

Direito e tecnologia vivem um aparente descompasso: enquanto o primeiro reproduz paradigmas e estruturas já bem consolidados, a tecnologia, por ser disruptiva, é marcada pela inovação.

O desenvolvimento tecnológico, portanto, chegará na frente das regulações, o que permite um avanço capaz de romper e criar novos modelos de organização social.

Assim, o surgimento de tecnologias representa um dos maiores desafios para o direito e para os legisladores, na medida em que é necessário criar regulações aptas a lidar com as transformações vividas na atualidade.

A inovação deve ser instrumento de desenvolvimento e de melhor aproveitamento dos benefícios da tecnologia, e não barreira para a sua implementação. Ou seja, é papel do Estado criar Políticas Públicas e leis que auxiliem na obtenção dos benefícios sociais oriundos de avanços tecnológicos. É o caso da mobilidade elétrica.

Por se tratar de uma mudança estruturante, há um enorme desafio e uma valiosa oportunidade de desenvolvimento econômico nacional, cenário esse que só pode ser vislumbrado com base da criação de uma Política Pública específica para a eletromobilidade.

Nesse ponto, o Brasil corre contra o tempo: muitos países já contam com planos estruturados para estimular a mobilidade elétrica, inclusive nossos vizinhos e importantes parceiros da Colômbia e do Chile, o que permite atrair novos investimentos e criar novos empregos.

União de esforços

A elaboração de um Marco Regulatório para a Mobilidade Elétrica não é ato exclusivo do Estado ou da atividade parlamentar, mas da união de esforços e debates que envolvem a academia, a sociedade civil organizada e os setores privado e público.

É justamente a atuação dos três primeiros segmentos citados que possibilitou, até o momento, a expansão dessa área no País, que começa a apresentar números relevantes e a mostrar que a transição para a eletromobilidade pode impulsionar novos negócios, produtos e serviços, promover a geração de empregos qualificados, além de trazer benefícios à saúde pública e ao meio ambiente.

Com a atuação desses setores, o debate sobre um Marco Geral da Mobilidade Elétrica está avançando. No ambiente acadêmico, pesquisas científicas apresentam resultados, com universidades desenvolvendo produtos, propondo sugestões de políticas ou mesmo oferecendo infraestrutura para a recarga de veículos elétricos.

A sociedade civil organizada já conta com grupos especializados e dedicados, com publicações e realização de eventos que dão relevância e densidade ao debate. No setor privado, o que se percebe é o desenvolvimento de uma cadeia que agrega empresas de diversos portes, com produtos e soluções totalmente nacionais. Resta, portanto, a ação do Poder Público.

Infinitas oportunidades

Cabe ao Estado a criação de uma Política Pública integrada e com definição de regras, que gere segurança jurídica aos setores e que possa auxiliar o trabalho desses atores.

Assim, há que se definir diretrizes em alguns âmbitos estratégicos, como:

  • Investimento massivo em pesquisa
  • Garantia de segurança e qualidade dos produtos oferecidos
  • Criação de incentivos tributários ao setor, bem como incentivo ao consumo de veículos elétricos
  • Criação de alternativas para superar o desafio dos investimentos que a transição para a eletromobilidade requer, notadamente no transporte público; capacitação de mão de obra especializada
  • Fomentar a eletrificação de frotas públicas e privadas
  • Auxiliar no desenvolvimento de uma infraestrutura de recarga
  • Dirimir inseguranças jurídicas (um bom exemplo é o modelo de taxação do serviço de recarga de veículos), entre outras medidas

Em período eleitoral, é sempre recomendável lembrar que o desenvolvimento está atrelado a Políticas Públicas com planejamentos de longo prazo, fortes o suficiente para sobreviverem a mandatos, se tornando políticas de Estado.

Um Marco Geral da Mobilidade Elétrica faz parte desse contexto: a matriz energética do transporte no mundo já começou a mudar. É o momento de o Brasil assumir, de vez, essa transição, que progride aceleradamente.”

Para ler mais sobre eletromobilidade acesse o Planeta Elétrico.

Fonte: Mobilidade Estadão

GOVERNO DE SÃO PAULO DEFINE OBRAS PARA CICLOVIA DA ROTA MÁRCIA PRADO

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Projeto aprovado pela Artesp garantirá a ligação cicloviária entre São Paulo e Santos, com a criação de pistas para bikes entre os quilômetros 38 e 42 na Imigrantes

O Governo do Estado de São Paulo e a concessionária Ecovias definiram a realização das obras para a implementação de ciclovia entre os quilômetros 38 e 42, na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), trecho que integrará a chamada Rota Cicloturística Márcia Prado.

Isso quer dizer que a ciclovia da Rota Márcia Prado vai possibilitar a ligação da capital paulista a Santos, uma demanda antiga dos ciclistas.

Dessa forma, a Ecovias será responsável por executar as melhorias do trajeto, com fiscalização da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo.

Em obras

O projeto tem previsão de começar neste mês de outubro e possui prazo estimado de 12 meses para sua execução.

O investimento para a ciclovia que vai integrar a Rota Márcia Prado, por conseguinte, é de R$ 17,2 milhões.

Leia também: Saiba o que as Rodovias do futuro reservam aos usuários.

Rota Márcia Prado

A Ecovias elaborou o projet da ciclovia, com aprovação da Agência Reguladora. A Rota Cicloturística Márcia Prado, oficializada pela Lei Estadual Nº 16.748, de 30 de maio de 2018, prevê a interligação dos municípios de São Paulo e Santos (SP).

De maneira que a nova ciclovia visa proporcionar a circulação de ciclistas, de forma segura, entre o planalto e o litoral.

“É um projeto muito importante porque visa a qualidade de vida dos moradores da região, por meio do ciclismo seguro”, diz João Octaviano Machado Neto, secretário de Logística e Transportes.

E continua: “Ele impulsiona o turismo ao longo do trajeto da ciclovia, com impacto positivo na geração de renda e de empregos”, afirma.

Trajeto

A Rota Cicloturística Márcia Prado ligará o Grajaú, bairro do extremo sul da capital paulista, a Santos, na Baixada Santista.

Dessa forma, ela passará, também, pelos municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão.

O projeto inclui, todavia, a construção da ciclovia na Rodovia dos Imigrantes (SP-160) e na alça da Interligação Planalto até o acesso ao Parque da Serra do Mar.

É nesse ponto do parque que o ciclista passa a utilizar a Estrada de Manutenção da Rodovia dos Imigrantes.

Entretanto, também será construída uma passarela para fazer a transposição das pistas de interligação.

Mudança de rota

A obra não estava inicialmente prevista no contrato de concessão da concessionária, a Ecovias.

Entretanto, o Termo Aditivo Modificativo (TAM) celebrado entre o Poder Concedente e a concessionária, garantiu a execução da obra.

“Esse projeto demonstra a atenção que o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo dá às reinvindicações dos ciclistas”, diz Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.

E continua: “Será uma obra muito importante para garantir a segurança de todos que utilizam a Rota Márcia Prado”, afirma.

Homenagem

A ciclista Márcia Prado, morta em janeiro de 2009, após ser atropelada por um ônibus na Av. Paulista, é homenageada pela rota.

O trajeto da última viagem da ciclista inspirou seu percurso. Ela foi oficializada pela Lei Estadual 16078/2018.

Nos últimos anos, vinha ocorrendo anualmente no formato de um evento voltado ao cicloturismo, à mobilidade ativa e à proteção da vida no trânsito.

Desde 2009, a rota se tornou o maior evento de cicloturismo do país, em número de participantes.

Fonte: Mobilidade Estadão

O QUE SÃO CARROS AUTÔNOMOS?

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São aqueles que oferecem funções autônomas na direção, chegando ao nível de dispensar a interferência humana para conduzir o carro.

Dependendo do nível de autonomia, os veículos são construídos sem itens como volante ou pedal, ou com uma configuração diferente, com os componentes surgindo até do teto.

Parece coisa de ficção científica e, de certa forma, é mesmo: imagine quantas coisas poderiam ser feitas se não precisássemos passar horas por dia conduzindo um veículo?

Como eles funcionam?

Segundo a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), existem seis níveis de condução autônoma:

  • Nìvel 0: o carro é totalmente manual e depende 100% de um humano para conduzí-lo;
  • Nível 1 (direção assistida): ainda é necessária a presença de um humano para supervisionar e controlar a tecnologia, mas surgem novos recursos, como assistência de centralização na pista (para manter o carro na faixa) e controle de velocidade adaptativo (que o mantém a uma distância segura do carro da frente).
  • Nível 2 (automatização parcial): ambas as tecnologias do nível 1 funcionam em conjunto, em carros dotados de sistemas avançados de assistência à direção (ADAS).
  • Nível 3 (automatização condicionada): a tecnologia assume totalmente o controle do carro, porém, se o veículo solicitar, por qualquer motivo, a necessidade de controle humano, o condutor deve estar preparado para assumí-lo.
  • Nível 4: o motorista pode relaxar — o carro deve ser capaz de se colocar em segurança caso o condutor não consiga assumir o controle em uma emergência.
  • Nível 5: no último nível, o veículo pode se dirigir sozinho, em qualquer lugar e em qualquer condição, sem ajuda humana.

Carros autônomos no Brasil?

Por aqui, veículos de nível 4 e 5 ainda devem demorar um pouco para chegar. 

Para ser aprovado, um carro autônomo precisa estar apto a circular em ambientes diversos. Ele utiliza tecnologias como sensores e radares para se orientar na pista, detectando objetos, pessoas e outros carros no caminho.

Porém, a precariedade das nossas estradas e sinalização de trânsito pode dificultar o processo de orientação da inteligência artificial.

Apesar disso, hoje já existem carro de níveis 1 e 2 circulando no país. Quem já teve a experiência de dirigir um desses afirma que eles são realmente mais seguros, estáveis e práticos, já que diminuem o nível de estresse ao evitar acidentes, engarrafamentos e demais transtornos.

Veículos independentes e a mobilidade corporativa

A startup Plus.AI anunciou o sucesso da primeira viagem comercial de um caminhão autônomo que levava uma carga de alimentos perecíveis nos Estados Unidos.

A IoT, ou Internet das Coisas, já impacta diretamente o âmbito corporativo — superando em muito as funções de auxiliar na prestação de informações à população sobre o trânsito nas diferentes localidades de uma cidade inteligente.

Assim, a tendência é que os carros autônomos se popularizem cada vez mais nas grandes cidades, a medida em que sua tecnologia for aprimorada.

A mobilidade corporativa pode ser impactada tanto pela inserção desses veículos no Uber e nas frotas de táxi, como pela decisão das empresas de estimular o uso dos carros independentes por seus colaboradores, já que eles apresentam diversas vantagens.

Quando a tecnologia dos carros autônomos estará pronta em grande escala?

A promessa de reduzir acidentes nas estradas, assim como a emissão de poluentes, faz da tecnologia autônoma algo muito desejado em grande escala, em particular nas cidades inteligentes.

Assim, para tornar os carros autônomos viáveis, os testes que estão em andamento precisam garantir a segurança urbana. Além disso, também será preciso adaptar as leis que regem o código de trânsito local.

Mas o fato é que, assim que a inteligência artificial estiver otimizada a ponto de efetivamente dispensar a necessidade de condução humana, todas as empresas que quiserem se manter na esteira do avanço tecnológico irão aderir ao uso de carros autônomos.

Ficamos na torcida para que esse momento não demore a chegar. 🚗

Fonte: Mobinews

NOVAS TECNOLOGIAS IMPULSIONAM SETOR DE ELETRIFICADOS NO BRASIL E ESPERA TORNÁ-LO MAIS ACESSÍVEL AO PÚBLICO

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Levantamento realizado pela McKinsey & Company os brasileiros manifestam maior interesse por carros elétricos, micromobilidade e tecnologia em níveis superiores ao de consumidores de outros países

Nos últimos meses, pesquisas realizadas com populares no Brasil revelaram que é crescente o interesse do público em geral pelo setor de mobilidade, micromobilidade e de eletrificados. Em levantamento realizado pela McKinsey & Company os brasileiros manifestam maior interesse por carros elétricos, micromobilidade e tecnologia em níveis superiores ao de consumidores de outros países. 

Ainda, segundo a pesquisa, há um grande interesse por soluções como assinatura de veículos eletrificados e micromobilidade. 70% dos entrevistados consideram aderir a serviços de assinatura de veículos, principalmente, devido à possibilidade de explorar diferentes tipos de soluções de mobilidade (21%) e por conta de uma possível redução nos custos totais de propriedade (18%), uma vez que não seria necessário adquirir os veículos eletrificados, pagando apenas pelo seu uso.

Além disso, o setor mostra que está cada dia mais forte, no mês de setembro, por exemplo, o segmento de carros elétricos e híbridos foi o que teve o maior crescimento nas vendas no setor automotivo no mês passado, com um aumento 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Número como esses mostram que as empresas do setor estão no caminho certo em suas ações para atingir não só empresas, como também, o público em geral. E isso se deve graças ao trabalho de players do mercado de mobilidade que desenvolvem soluções que aproximam a população a experimentarem esses novos serviços por meio da tecnologia. 

Um exemplo disso é a digitalização da opção de test drives por via carsharing, que é uma forma de democratizar a utilização de veículos elétricos e aumentar a sua utilização para o público. Sempre existiu uma barreira de entrada na utilização de elétricos, e essa “novidade”, quando falamos de algo fora do cotidiano comum da grande maioria das pessoas, pode influenciar na procura e possibilitar que pessoas tenham uma experiência mais longa com os veículos, ou seja, quebrando a barreira de entrada do serviço.

O serviço também se mostra mais fácil para a utilização, já que exige do usuário apenas o download de um aplicativo, o preenchimento com a CNH válida e um cartão. Após isso, ele encontra a concessionária mais próxima para fazer o “test drive”, sendo todo o processo digitalizado, retirada do veículo da concessionária, abertura e fechamento de portas, e devolução em uma base. 

Esse modelo de negócio permite ao usuário utilizar o veículo durante o período de 72 horas e a cobrança via cartão de crédito, com o custo médio de  R$ 1,20 por minuto. Outra facilidade são os aplicativos que oferecem a opção de compra do veículo, com um botão no próprio app, integrado a um motor crédito, validando se o interessado tem esse crédito para realizar a compra.

Essa nova tecnologia substitui a atual e disponível no mercado, em que se fica pouco tempo com o veículo, e o processo de test drive é realizado de uma forma manual. Com a mudança do comportamento do consumidor de veículos, as montadoras estão observando com “bons olhos” encontrar novas linhas de monetização, e também trazer essa inserção de veículos elétricos no dia a dia das pessoas.

Ou seja, quando se fala em futuro e em nova mobilidade, com novas formas de se locomover pelas cidades, é crescente serviços que incentivam e aumentam a curiosidade da população com o setor de eletrificados, ainda mais quando falamos em um serviço 100% digitalizado, exigindo menos burocracia. O setor não está parado, é fato, e o mercado está se conectando, criando soluções e abrindo muitas oportunidades.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ESG: O FUTURO DA MOBILIDADE É ELÉTRICO. E O DAS BATERIAS?

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Veículos 100% elétricos emitem zero carbono para a atmosfera, mas o destino das baterias de íon de lítio ainda é incerto e ameaça a sustentabilidade

Os veículos elétricos conquistaram espaço no mercado automotivo e na paisagem urbana. Basta circular por alguns minutos para encontrar algum modelo 100% elétrico ou híbrido. Mas essa indústria promissora, que somente no mês de setembro colocou no mercado 6.388 novos veículos, segundo a Anfavea, ainda tem um paradoxo importante para ser resolvido quando se fala da saúde do planeta.

Veículos totalmente elétricos são considerados como de emissão zero. Mas ainda não há destino certo para as baterias supermodernas de íon de lítio que cada um desses carros carrega no assoalho, independentemente da marca. As iniciativas para resolver o problema vão desde buscar um destino sustentável para esse item — hoje fundamental para a revolução elétrica da mobilidade — até aumentar ao máximo a vida das baterias.

“Além da importância ambiental, o uso sustentável das baterias é importante e necessário. A demanda por lítio já promete crescer quatro vezes o consumo da principal matéria-prima das baterias nos próximos anos. Por sua vez, estima-se que os carros elétricos serão responsáveis por 90% da produção mundial. Todos os dispositivos eletrônicos modernos possuem baterias de lítio, desde os bilhões de smartphones até as calculadoras de mão. Diante desse cenário, é importante potencializar ao máximo a segunda vida dessas baterias e de seus componentes”, afirma Junior Miranda, CEO da GreenV, mobilitytech que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica.

Economia circular

Fora do Brasil, várias empresas têm investido no desenvolvimento de baterias mais eficientes, assim como em iniciativas da chamada economia circular, um conceito estratégico focado em redução, reutilização, recuperação e reciclagem de material e energia.

Um exemplo é a Redwood Materials, criada por ex-executivos da Tesla, da europeia Northvolt e da Li-Cycle, com sede em Toronto. A empresa trabalha na desmontagem das baterias usadas para tentar reutilizar o máximo possível das peças e transformando-as em algo novo.

Outros players também estão se preparando para dar um destino mais nobre para as baterias usadas. A OnTo Technology prevê um mercado bem aquecido a partir de 2025 e já estuda formas de produzir novos eletrodos para baterias a partir de material extraído das usadas, evitando o descarte completo.

A própria Tesla sinalizou que usará as baterias que não servem mais em seus veículos para fornecer energia a sua Gigafactory, onde produz seus modelos. A chinesa BYD pretende destinar o que for possível para suas estações de recarga estacionárias.

“Apesar de não haver, ainda, uma padronização para a reciclagem desse material, pois cada fabricante de carros ou baterias desenvolve o produto com tecnologias específicas que passam por processos químicos diferentes para obter mais rendimento das células, o futuro do mercado de reciclagem é muito promissor”, declara o CEO da GreenV.

Brasil

No Brasil, a metalúrgica Tupy e o Senai Paraná firmaram parceria com a BMW Group Brasil. O objetivo é desenvolver um processo sustentável que garanta a recuperação de compostos químicos das baterias no final da vida útil dos veículos elétricos. Com investimento de aproximadamente R$ 3,4 milhões, o projeto prevê que cada participante levará conhecimentos específicos para os estudos dentro da sua área de atuação.

Nesse caso, o propósito desse processo de reciclagem de baterias de carros elétricos é a ressíntese do material ativo do cátodo de uma bateria, com material 100% reciclado. A partir disso, serão obtidos parâmetros de eficiência de todo o processo, da pureza do material reciclado, do índice econômico e do índice ambiental.

Essa iniciativa abre um novo ciclo para o uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas. Consequentemente, haverá uma redução gradual na dependência de matéria-prima. Previsto para ter a duração de dois anos, a parceria já deve ter os primeiros resultados ainda neste ano.

Fonte: Exame

SIEMENS LANÇA CAMPANHA GLOBAL DE INOVAÇÃO ABERTA EM BUSCA DE UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL E DE TECNOLOGIA COM PROPÓSITO

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Tech for Sustainabillity (Tecnologia para a Sustentabilidade) foi lançada em Berlim e convoca inovadores em todo o mundo;

Sete desafios buscam soluções para eficiência de recursos e energia, redução de pegada ambiental e incremento em grades curriculares;

Prêmios vão de 5 mil euros para o primeiro lugar, 3 mil para o segundo e 2 mil para o terceiro, além de interação com Top Management da companhia.

Em busca de transformar a vida das pessoas no mundo inteiro reforçando seus compromissos com a sustentabilidade do planeta, a Siemens lançou a campanha Tech for Sustainability (Tecnologia para a Sustentabilidade). Dividida em sete desafios, a companhia está convocando inovadores, cientistas, pesquisadores, startupers, estudantes e tecnólogos a pensar em soluções que promovam eficiência de recursos e energia, reduzindo a pegada de carbono. As ideias devem abranger processos industriais, design de produtos e o sistema educacional, entre outros, com o objetivo de acelerar um futuro mais humano, seguro e de acordo com as transformações que ocorrem diariamente.

“Temos recursos suficientes para sustentar 8 bilhões de pessoas que habitam o planeta, mas precisamos ser inteligentes. A Siemens pode ajudar a atingir esses objetivos, estimulando a economia circular, fazendo uso correto da água e zerando emissões de carbono. Nós podemos fazer a diferença”, diz Peter Koerte, Chief Technology e Strategy Officer da Siemens, durante o evento de lançamento, em Berlim. Do design à produção, gerenciamento, manutenção e reinvenção, os sete desafios estão divididos em:

Durante a primeira fase da campanha, que se estende de 13 de outubro a 24 de novembro de 2022, os participantes podem apresentar suas ideias para os diferentes desafios da Tech for Sustainability. Para isso, é necessário se registar no Ecossistema de Inovação da Siemens aqui. Para ter explicações detalhadas sobre cada desafio, o link está aqui. Cada um deles precisa de uma solução tecnologicamente viável para implementá-la comercialmente. Depois de avaliados, os finalistas passarão por uma mentoria, para então, finalmente, realizarem seus pitches em março de 2023 com a alta liderança da Siemens e entrega dos prêmios – 5 mil euros para o primeiro lugar, 3 mil para o segundo e 2 mil para o terceiro.

Num mundo cada vez mais competitivo e que ainda enfrenta os desafios da sustentabilidade, a Siemens tem como papel viabilizar inovações tecnológicas com propósito de ajudar nossos clientes atingirem seus resultados ao mesmo tempo acelerar o desenvolvimento da sociedade, diz Luis Mosquera, Vice-presidente Jurídico, de Relações Governamentais e Sustentabilidade da Siemens, no Brasil.

Serviço

Inscrição no Ecossistema da Siemens aqui

Informações sobre a campanha Tech for Sustainability 2023 e desafios aqui

Vídeo de lançamento aqui

Cronograma

2022: 13 a 24 de novembro — envio de ideias;

2022: 25 de novembro a 19 de dezembro — discussão das ideias enviadas com experts e escolha de finalistas;

2023: 16 de janeiro a 27 de fevereiro — mentoria e preparação para hackathon;

2023: 6 a 9 de março — pitches e resultado final.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CNT DEBATE TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE EM CURITIBA (PR)

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Organizado pela Fepasc, com o apoio da CNT, evento discutiu questões estratégicas para o futuro do transporte

O presidente da CNT, Vander Costa, participou, nesta quinta-feira (27), em Curitiba (PR), do evento Tendências 2023, organizado pela Fepasc (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina), e que contou com o apoio da Confederação Nacional do Transporte e da Volvo.

Na ocasião, Vander Costa abordou os desafios do setor transportador no Brasil em relação à sustentabilidade, com foco na descarbonização. “Para problemas diferentes, são necessárias soluções diferentes. Achar que a eletrificação é a única solução para o transporte aéreo é um equívoco – não é nem para o rodoviário também. Talvez a combinação do elétrico com o hidrogênio pode ser uma das soluções.”

O presidente da CNT ponderou que, para reduzir as emissões de carbono, neste momento, em que o Brasil ainda não dispõe de infraestrutura para veículos elétricos, tirar de circulação todo caminhão padrão Euro 5 (norma regulamentadora criada para controlar e reduzir emissão de poluentes em veículos a diesel) “pode trazer mais benefícios do que acelerar um processo que ainda está em desenvolvimento.”

Vander Costa chamou atenção para a necessidade de o Brasil desenvolver sua matriz energética, aperfeiçoar a legislação de geração de energia e externar um maior compromisso com a agenda da sustentabilidade. Por fim, ele destacou a atuação da CNT, em 2021, para manter, em 10%, a mistura do biodiesel ao diesel.

O evento Tendências 2023 foi realizado na Associação Viking Volvo, próxima à fábrica da montadora, em Curitiba, e reuniu mais de 500 convidados.

Fonte: CNT 

SALVADOR RECEBE NOVOS MICRO-ÔNIBUS CLIMATIZADOS

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Nove micro-ônibus novos começaram a circular nesta quarta-feira (26) nas ruas de Salvador. Esta é a primeira vez em toda sua história que a capital recebe veículos desse tipo com ar-condicionado. Esses são os primeiros de uma frota de 50 micro-ônibus que chegarão nos próximos meses e passarão a transportar passageiros na cidade até o início de 2023.

Estes primeiros micro-ônibus circularão pelas linhas:

1069 – Estação Mussurunga x Cassange/Boca da Mata – 02 veículos,

1103 – Alto do Cruzeiro/ Pernambués Circular – 01 veículo

1157 – Terminal Acesso Norte x Luiz Anselmo/Vila Laura/Est. Brotas – 05 veículos

1307 – Bosque Real x Jardim Placaford – 01 veículo

Os veículos foram adquiridos em 2021, quando as empresas compraram 169 ônibus e micro-ônibus climatizados, a maior aquisição do país durante a pandemia. Desde 2013 novos micro-ônibus não eram integrados à frota de Salvador.

“Em 2021, em meio à pandemia, Salvador foi a capital brasileira que mais renovou a frota de ônibus. E este ano o avanço no transporte público continua. Esses 169 ônibus que chegam gradativamente vão dar ainda mais conforto ao cidadão”, explica Fabrizzio Müller, secretário de Mobilidade de Salvador.

Fonte: Prefeitura de Salvador

CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO SEGUNDO DIA DOS PRÉ EVENTOS DA PLATAFORMA P3C

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2ª edição da Plataforma P3C promove encontros onlines e gratuitos com o objetivo de criar uma comunidade de especialistas para incentivar o debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas do ecossistema de PPPs e Concessões

Ontem, 27/10, foi realizado o segundo bloco dos pré-eventos da Plataforma P3C, com foco na discussão sobre a educação e a comunicação no setor de infraestrutura, abordando os desafios, o que precisa ser aperfeiçoado e quais são os próximos passos. Confira a seguir os principais highlights apresentados.

Dimmi Amora, sócio-diretor da Agência Infra e moderador da rodada, iniciou o evento abordando o tema dos desafios da capacitação. Na visão do jornalista, há um longo caminho a ser percorrido no sentido de dar mais fluência e eficácia às interações no cenário da infraestrutura. Entretanto, admitiu ele, é preciso reconhecer que houve progresso em algumas frentes nos últimos anos. 

Carlos Nascimento, coordenador geral de MBA PPP e Concessões, concordou com o moderador do evento, afirmando que é necessário aprimoramento técnico. “Quando falamos com players que estão na fase de planejamento dos projetos, estruturação ou até mesmo auditando e monitorando resultados, há muita reclamação quanto às dificuldades em avançar por conta da falta de capacidade técnica das equipes e da ausência de instituições para promover uma estrutura adequada de trabalho, pontos que são pressupostos básicos para a implementação de projetos no setor”, avaliou.

Nascimento citou outra questão que precisa ser enfrentada: “A maioria dos entes públicos proíbe que se invista em capacitação de longo prazo quando se trata de servidores comissionados. É essencial planejar e criar carreiras mais perenes”.

PPPs ganham relevância  

“Estados que antes não tinham tanta tradição em apostar nos modelos de PPPs conseguiram ter iniciativas para estruturar parcerias e concessões. O modelo PPPs tem chamado a atenção e ganhando relevância”. A observação foi feita por Isadora Chansky Cohen, Secretária executiva da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e fundadora do Infracast, ressaltou a importância de termos mais especialistas para o desenvolvimento da área e de organizar equipes de trabalho com a intervenção de profissionais em cargos comissionados e cargos de carreira, para que seja possível a continuidade dos projetos.

Já Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados acrescentou que “ao olharmos para o passado vemos como avançamos muito, criamos uma comunidade de especialistas. Precisamos celebrar essas conquistas e perceber que a trajetória até aqui nos dá esperança para que possamos fazer muito mais e melhorar para o nosso país”.

Portugal finalizou sua participação mencionando a dificuldade para a capacitação de agentes públicos, o que, na sua visão, impede as agências reguladoras federais de terem um bom funcionamento. 

Os participantes também discutiram como a comunicação ganhou relevância estratégica para divulgação de informações do setor, especialmente durante a pandemia de Covid-19, período de intensa demanda por novas formas de comunicar em larga escala informações corretas e relevantes. 

Para Isadora, “uma boa comunicação faz parte do processo como um todo. Não basta cumprir o contrato, precisamos buscar as licenças sociais para que esse contrato seja resiliente e resistente com o passar do tempo. Sendo assim, precisamos de todos os mecanismos à disposição do gestor para tornar o projeto mais sólido”, finalizou.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando: 

  • 8 de Dezembro – Abertura e Prêmio P3C – B3, a Bolsa do Brasil, São Paulo.
  • 9 de Dezembro – Conferência – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

Leitores do Portal Connected Smart Cities contam com 25% de desconto no evento: inscreva-se!

MARCA VOLKSWAGEN PRODUZIRÁ APENAS VEÍCULOS ELÉTRICOS NA EUROPA A PARTIR DE 2033

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Declaração representa um comprometimento com a projeção divulgada anteriormente, que previa atingir a meta entre 2033 e 2035

A marca Volkswagen só produzirá carros elétricos na Europa a partir de 2033, disse seu presidente, Thomas Schaefer, nesta quarta-feira (26).

A declaração representa um comprometimento com a data mais próxima da faixa de projeção divulgada anteriormente, que previa atingir a meta entre 2033 e 2035.

Schaefer disse que na próxima década a marca VW reduzirá o número de modelos oferecidos para se concentrar nos principais produtos, com o objetivo de aumentar até 2025 a margem de lucro de todas as marcas de volume — Volkswagen, SEAT, Skoda e veículos comerciais – para 8%.

“Faça menos, mas melhor”, disse Schaefer, durante evento em Berlim.

Trazer veículos de marcas diferentes para uma mesma fábrica economiza custos, disse Schaefer: “Nós temos historicamente muito desperdício no sistema que podemos eliminar.”

A marca VW também mudará seu foco, que sairá de produção concentrada em um único modelo por fábrica para um “pensamento de plataforma”, disse Schaefer. Isso significa que a companhia vai usar o mesmo design básico para diferentes modelos para permitir economias de escala.

A montadora tem como alvo um veículo elétrico básico que custará 25 mil euros ou menos. Schaefer disse que melhorar e padronizar a química e o formato da bateria é chave para atingir esse objetivo, além da produção em escala.

“A única empresa que pode escalar neste território no momento somos nós”, disse o executivo. “O foco é um padrão claro em todas as marcas e produção em escala.”

Fonte: CNN Brasil