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META BAR: BRASIL INAUGURA PRIMEIRO BAR METAVERSO

Localizado na cidade de São Paulo, Meta Bar traz aos amantes da realidade virtual espaço temático para consumir boa comida e drinks exclusivos

Já pensou em participar da utopia futurista que une o mundo real ao virtual? O metaverso já está entre nós. Essa nova realidade traz ao ser humano a possibilidade de participar de um ambiente totalmente imersivo através da tecnologia, composto pela junção da Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Hologramas. Em meio a este novo universo, experiências que trazem a possibilidade de emergir à tamanha tecnologia têm se destacado ao redor do mundo e agora os brasileiros podem usufruir deste experimento junto a petiscos, drinks e uma boa música no Meta Bar, localizado na zona norte da capital paulista. O bar oferece aos clientes a experiência que vai desde jogos interativos, óculos 3D até o pagamento em criptomoedas. A ideia é que todos se aproximem do futuro e se sintam em uma realidade totalmente tecnológica e diferenciada.

Completamente temático, o local conta com objetos, cores, luzes, neons, mangueiras de led, tudo desenhado e planejado para remeter ao metaverso. O cenário ainda é perfeito para fotos e vídeos futurísticos. A casa ainda conta com quadros em homenagem a algumas NFTs (como por exemplo a NFT da coleção Bored Ape Yatcht Club, cujo atual dono é Neymar Jr, jogador do PSG. Baseado nessa coleção de NFT de Neymar, surgiu a inspiração para todo projeto do bar. Também conta com NFTs adquiridas por celebridades como Snoop Dogg, Madonna, Elon Musk), deixando o ambiente instagramável, além do cardápio com drinks exclusivos, entre eles o “Meta Drink”, “Bit Drink” e “NFT Drink”.



Mas os diferenciais não acabam por aí, o empreendimento ainda conta com uma equipe treinada e especializada para promover um atendimento único. Todos estão prontos para esclarecer dúvidas da clientela relacionada a realidade virtual. Lembrando que os mais curiosos podem questionar o sistema metaverso com um especialista que ficará na casa.

Interações no Meta Bar

Chegando na casa o cliente poderá sentir o clima do metaverso usando óculos de realidade virtual – disponíveis para uso por um determinado período de tempo -, que darão a oportunidade de o cliente emergir em outra dimensão, com experiências de altitude, jogos de ping-pong e outros ainda mais interativos. Essa “gameficação” também acontece no físico, os frequentadores poderão usufruir do Crypto Quest, jogo de tabuleiro que conforme o avanço das casas ensina ainda mais sobre o mundo das criptomoedas. Tudo isso torna o tempo ali, desde a fila de espera até o período de consumação, muito mais atraente.

O local traz vantagens também no sistema de pagamento, oferecendo aos aderentes da tecnologia o pagamento por meio das criptomoedas, ou seja, além dos métodos convencionais como dinheiro, cartões de débito, crédito e pix, serão aceitas bitcoin, dogecoin, ethereum e bnb.

Exclusivo

Os aniversariantes que levarem suas comemorações ao Meta Bar, serão presenteados com uma NFT exclusiva da casa. Os demais clientes também poderão garantir uma das variedades de NFTs únicas desenvolvidas para o bar.  Além disso, o local contará com atrações imperdíveis como covers acústicos e DJs

O bar disponibilizará os óculos de realidade virtual para as marcas colocarem experiências, dando a oportunidade das pessoas se aprofundarem ainda mais no universo proposto, com um drink de bonificação no final da experiência.

Para o empresário que desenvolveu a ideia do Meta Bar, Natan Lima, 29, a cidade de São Paulo, que é o coração pulsante do país, merece um ambiente conectado ao universo novo e real. Segundo ele, a escolha da Zona Norte ocorreu porque o local é carente de entretenimento e, claro, ele tem um carinho especial pela localização. Agora quando é questionado sobre a inspiração, fica bem evidente que tudo se conectou com sua própria história de vida. O empreendedor é amante da tecnologia e vem desenvolvendo diversos hubs no segmento, vendo assim uma oportunidade de dar vida ao seu conhecimento técnico. “Estou muito feliz com esse novo projeto, tenho certeza de que educaremos as pessoas a um universo que já estamos vivendo e até desmistificaremos alguns mitos”, garante o proprietário.

O Meta Bar abre suas portas no próximo dia 25 de junho.

Serviço: Meta Bar

Endereço: Avenida Luís Dumont Vilares, 699 – São Paulo

Horários: 17hrs às 0hrs (Terça à Sexta) // 12hrs às 0hrs (Sábado e Domingo)

Redes Sociais: @metabaroficial

Telefone: (11) 964941001

Pagamentos: Dinheiro, cartões de débito, crédito, pix e criptomoedas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMEÇA O PARQUE DA MOBILIDADE URBANA NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA

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No primeiro dia, Sandra Holanda, Secretária Nacional de Mobilidade e Sampo Hietanen, CEO da MaaS Global, abriram o evento que tem entrada gratuita e continua até sábado, 25 

O Parque da Mobilidade Urbana começou nesta quinta-feira, 23, com representantes de governo e sociedade civil para discutir e propor desafios para a mobilidade urbana no Brasil. A Secretária Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional, Sandra Holanda, começou dizendo que quando ela participa de um evento com o objetivo de ser sustentável, disruptivo e inclusivo, o Governo Federal sente-se contemplado. “Na Secretaria de Mobilidade Urbana buscamos conexões com outros setores do próprio governo, sociedade civil, academia e startups para entender a cada dia essas parcerias. A meta desse ano é entregar uma proposta de lei para o Marco Regulatório do Transporte Coletivo”, afirmou a Secretária.

Segundo Sandra Holanda, várias entidades estão recebendo o consenso para que seja formulada uma proposta robusta para o marco regulatório. A Secretaria também está em produção de um guia de boas práticas em mobilidade urbana que no próximo mês estará disponível para a sociedade, segundo os parâmetros do ASG. “Não vamos conseguir mais pensar em mobilidade urbana sem pensar no ambiental, na governança e no social. O momento que estamos vivendo é disruptivo e inclusivo, porque todos os principais stakeholders estão incluídos neste fórum”, disse. 



Gilmar Pereira Miranda, Secretário Executivo de Transporte e Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, representando o prefeito Ricardo Nunes, disse que a cidade de São Paulo sempre buscou outras fontes de energia na cidade, pensando o serviço não apenas como um trajeto para a rede de transporte coletivo. “Retomamos a eletrificação na virada do século 20 para 21 e agora inovamos com as baterias. Hoje, a capital mantém 200 veículos trólebus funcionando na cidade, nossa preocupação é a constância da inovação dos nossos veículos e, também, a acessibilidade”, disse Miranda. 

O Keynote Speaker, Sampo Hietanen, CEO – MaaS Global, apresentou um ‘pacote’ do transporte público com um pagamento fixo. Sampo comentou que as pessoas do setor falam que é bem difícil e complicado, mas, ao contrário das outras inovações de setores menores, essa não vai acontecer sozinha. “Se olharmos o mapa de SP, há várias estradas atravessando tudo, mas temos que pensar em um futuro mais inclusivo de terminais conectados, a maior inovação vai acontecer com os órgãos reguladores, o Governo é a Fifa do Mundo e as cidades são os juízes, porque só vai acontecer algo em colaboração”, afirmou Hietanen. 

Sampo deixou ainda um desafio aos brasileiros e paulistanos: “Quantos aqui comprariam esse pacote de vários modais conectados em São Paulo? Todos precisamos sonhar com isso, mas sozinhos não temos chances”, disse. 

Paula Faria, idealizadora do Parque da Mobilidade Urbana, disse que a solução que existe no Brasil é entender que o carro tem que estar na coletividade, não mais como um bem individual. E questionou: “Como se faz para superar os desafios na Europa?” Sampo respondeu que foram pensadas muitas questões sobre isso e as pessoas acabam subestimando o Brasil. “A Regulação não precisa vir primeiro, a gente precisa de um ambiente competitivo. Temos que unir todo mundo do setor, mas só a pressão não resolve, a gente pode fazer uma parte pequena se todos quiserem fazer juntos, se conseguirmos trabalhar juntos, vamos mudar o mercado. Acho que tem uma boa chance aqui, até mais do que na Europa”, afirmou o fundador da MaaS Global. 

Quem também marcou presença na abertura foi Eleonora Pazos, Head of Latin America Office da União Internacional de Transporte Público. Pazos disse que a economia compartilhada requer uma gama que permita conexão do transporte público. “A mobilidade está no centro de uma revolução e deve se apropriar desse cenário e benefício. A economia compartilhada ainda está dentro de uma área nebulosa. Há uma demanda da sociedade, a flexibilidade da inovação integrada realmente fortalece o transporte público. É importante reforçar isso, pois o compartilhamento em nuvem tem trazido capital. Desde 2010, a UITP vem acompanhando os clusters de tecnologia. Nesse momento, R $20 bilhões estão sendo aplicados em veículos elétricos e R $200 bilhões são aplicados em cidades inteligentes. São empresas fora do setor que estão fazendo esse investimento”, disse. 

“O Brasil vai ser o carro-chefe da mobilidade elétrica urbana”, afirmou Francisco Scroffa, Country Manager Brasil da Enel X, patrocinadora que apresenta o Parque da Mobilidade Urbana. Scroffa acredita que o Brasil tem oportunidades que outros países precisam trabalhar para conseguir por alguns elementos. “A matriz renovável do Brasil, modelo da América Latina,  é uma grande penetração de energia renovável que está crescendo de um jeito exponencial todos os anos, e que é uma grande oportunidade para a eletrificação do transporte”, disse Francisco.

O Parque da Mobilidade Urbana continua no Memorial da América Latina até sábado, 25, com muita discussão e também atividades interativas para todos os públicos. Para acompanhar a transmissão online ou acessar mais conteúdos, basta acessar o canal do You Tube da Connected Smart Cities.

PLATAFORMA DA 99 PERMITE QUE USUÁRIOS ALUGUEM SEUS CARROS PARA MOTORISTAS DE APLICATIVO

Há dois meses, em Belo Horizonte (MG), 99Loc, sistema de intermediação de aluguel de automóveis já tem mais de 500 veículos disponíveis

O 99Loc, sistema de intermediação de aluguel de carros lançado há pouco mais de dois meses em Belo Horizonte (MG), já conta com 70 usuários cadastrados e 500 veículos disponíveis. O programa conecta proprietários de carros e motoristas parceiros da 99, gerando ganho para os dois lados.

O sistema vale tanto para empresas como para pessoas físicas, ou seja, quem tem um veículo e quer alugá-lo ou até mesmo iniciar um negócio para aluguel de carros, pode fazer uso do aplicativo para ganhar um dinheiro extra com mais praticidade, uma vez que o sistema conecta os proprietários com clientes em potencial: os motoristas parceiros da 99.



Com o aumento da oferta de veículos, quem dirige pela plataforma passa a contar com carros de aluguel com condições mais acessíveis. Já quem disponibiliza o veículo para aluguel no 99Loc, dentre outras vantagens, recebe pagamentos referentes ao valor da locação do seu veículo diretamente dos ganhos dos motoristas parceiros que utilizam seus carros.

O 99Loc está em fase inicial na capital mineira e poderá ser expandido no segundo semestre deste ano para outras cidades do Brasil. O programa faz parte do DriverLAB, centro de inovações 100% focado no motorista parceiro, que somente neste ano vai investir R$100 milhões em soluções que busquem baratear os custos operacionais e oferecer mais possibilidade de ganhos aos motoristas.

“O 99Loc permite que os motoristas parceiros tenham mais acesso à principal ferramenta de trabalho: o carro. Também é uma oportunidade para locadoras e até pessoas físicas alugarem seus veículos com praticidade e segurança para condutores de app”, diz Thiago Hipolito, diretor de DriverLAB da 99.

A conexão entre o motorista parceiro e os donos de veículos é feita utilizando dados de aproximação geográfica entre os dois. O valor da locação é negociado livremente entre as partes, sem cobrança de taxa pela 99. O cadastramento para disponibilizar o veículo pode ser feito na plataforma do 99Loc disponível para desktop ou mobile.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NOS TRILHOS DO METRÔ DE SP: COMO A INOVAÇÃO TEM IMPULSIONADO A MOBILIDADE HUMANA NO TRANSPORTE COLETIVO

Metrô de São Paulo tornou-se referência de modernidade tecnológica no transporte público a serviço da população

Desde que passei a atuar no mercado da mobilidade, a história do metrô é algo que me inspira e me faz pensar sobre a importância da inovação frente a questões coletivas. Quando começou a operar, lá em meados de 1974, o Metrô de SP tornou-se referência de modernidade tecnológica no transporte público a serviço da população. Imaginem que isso aconteceu há quase meio século, época em que ‘inovação’ ainda estava longe de ser uma tendência exigida pelo mercado. Naquela época, o então novo meio de transporte na capital paulista, com vagões interligados para a movimentação rápida de pessoas dentro da cidade, era apontado como disruptivo.

Vale ressaltar também que o Metrô também serve como forte inspiração para quem enxerga o aprimoramento constante da mobilidade como meio de movimentar as pessoas com níveis cada vez mais elevados de segurança, conforto e qualidade. Por isso acredito que mais do que um importante parceiro, o Metrô é uma fonte de inspiração todos os dias para nós da Autopass, empresa que nasceu em 2009 com o propósito de simplificar a mobilidade humana por meio do desenvolvimento e implementação de novas soluções e tecnologias. Um bom exemplo dessa nossa forma de pensar é a recente modernização completa da bilhetagem e dos meios de pagamento para embarque no Metrô de São Paulo, introduzida com a chegada da nova plataforma TOP.



Até dezembro de 2020, as passagens unitárias para uso no Metrô eram disponibilizadas exclusivamente nas bilheterias instaladas nas estações, tendo o dinheiro como única forma de pagamento. O crescimento populacional na maior metrópole da América Latina, aliado ao novo cenário global de transformação digital já em curso há alguns anos, apontavam para o desafio de pensar em soluções inovadoras, capazes de acelerar a fluidez da movimentação no interior das estações e nos trens, garantindo mais praticidade e segurança aos passageiros.

Os primeiros passos desta tendência foram dados há mais de dez anos, em 2012, com a assinatura do acordo ‘BOM nos Trilhos’, que integrou na ocasião o sistema BOM à rede metro ferroviária, trazendo inúmeros benefícios aos usuários. Alguns anos depois, em uma segunda onda, teve início o projeto piloto do QR Code no Metrô e na CPTM. As sementes da modernização no transporte público estavam plantadas.

Seja pela ampliação dos canais de venda, a diversificação das formas de pagamento ou a facilidade de comprar bilhetes impressos ou digitais antes mesmo de chegar às estações, a plataforma TOP tem colocado a modernidade tecnológica e a digitalização a serviço do transporte metropolitano em São Paulo, com soluções inovadoras à palma da mão dos usuários. Hoje, para adquirir bilhetes, o passageiro conta tanto com os canais digitais — aplicativo e WhatsApp –, como também com canais físicos, compostos por uma rede de mais de 8 mil estabelecimentos comerciais credenciados e cerca de 800 máquinas de autoatendimento nas estações, que se somam ainda às tradicionais bilheterias.

Com ferramentas tecnológicas adaptáveis a diferentes tipos de plataformas e operações, temos orgulho de agregar valor e inteligência aos negócios de nossos parceiros e, principalmente, de ajudar a melhorar o dia a dia das pessoas. Isso nos impulsiona a seguir trilhando cada vez mais o caminho da inovação a serviço da mobilidade humana.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PESQUISADORES DO RCGI INVESTIGAM COMO CONVERTER ETANOL EM ELETRICIDADE E HIDROGÊNIO POR MEIO DE REFORMA ELETROQUÍMICA

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Novidade no mundo, técnica promete reduzir o custo de energia elétrica ao longo do processo

Entre as fontes de produção de hidrogênio no mundo está a reforma eletroquímica, que trabalha com a oxidação de álcoois e redução da água. Essa novidade que passou a ser usada de forma sistemática no mundo há cerca de dois anos está sendo empregada no projeto Uso eficiente de etanol para produção de hidrogênio e eletricidade, desenvolvido no âmbito do Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI), centro de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Shell. “O hidrogênio é o combustível do futuro, mas o etanol não fica atrás nessa corrida. Juntos, eles podem dar ao Brasil um papel de protagonismo na luta por um combustível verde”, diz o engenheiro químico Hamilton Varela, coordenador do projeto e também diretor do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP).

Segundo o químico Germano Tremiliosi Filho, vice-coordenador do projeto, uma das vantagens desse tipo de reação é reduzir o custo de energia elétrica ao longo do processo. “Na produção de hidrogênio em escala comercial por eletrólise da água aplica-se uma voltagem no sistema da ordem de dois volts. Já no caso da reforma eletroquímica, esse potencial energético é muito mais baixo, entre 0,6 e 0,7 volts. Ou seja, trabalha-se com uma quantidade energética 1/3 menor do que a exigida pela eletrólise da água”, afirma o especialista, que também é professor do IQSC-USP.



O projeto começou em agosto do ano passado e reúne quatro professores do IQSC-USP, que se dividem pelas diversas etapas do processo. Varela cuida do chamado mecanismo de reação, onde se debruça sobre as equações do passo a passo da reação de oxidação do etanol, que é a fase mais complexa que ocorre no reformador. “Por meio de simulações, a ideia é descobrir quais catalisadores favorecem a quebra da molécula do etanol, como é o caso do catalisador de platina, o mais utilizado para essa reação”, aponta o pesquisador. “É uma etapa inicial, mas primordial para o desenrolar das outras fases. Essas informações contribuem para que os demais colegas consigam desenvolver células a combustível e reformadores eletroquímicos mais eficientes ao longo do projeto”.

Na reforma eletroquímica, os catalisadores desempenham papel fundamental, pois provocam tanto a oxidação do etanol quanto a redução da água e assim fazem com que a célula de reforma eletroquímica gere hidrogênio. “Estamos desenvolvendo catalisadores para a redução da água, tanto a base de sulfetos quanto de metais de transição, como níquel e ferro, que, por sinal, são materiais mais baratos do que a platina, por exemplo”, esclarece Tremiliosi Filho.

No decorrer do projeto, os pesquisadores pretendem desenvolver uma célula de membrana polimérica que, por meio da reforma eletroquímica, possa converter etanol e água em hidrogênio para abastecer células a combustível. “A ideia é que no futuro as residências possuam células a combustível estacionárias, aos moldes do que acontecia no passado com os geradores a óleo diesel”, prevê Varela. “Essas células a combustível vão alimentar os veículos, bem como fornecer eletricidade para a casa. Tudo com hidrogênio”.

Em um motor elétrico operado por célula a combustível do tipo hidrogênio/oxigênio, a eficiência do veículo supera em muito os motores de combustão interna. “O hidrogênio é o combustível consagrado para esse tipo de motor elétrico”, aponta Varela. De qualquer forma, os pesquisadores do projeto também estão interessados em entender como seria utilizar etanol diretamente nesse tipo de motor. “Mas ainda existe um grande desafio que consiste em romper a molécula de etanol para gerar eletricidade de forma eficiente em um cenário de baixa temperatura, como é o caso do motor operado por célula a combustível direta de etanol”, observa Tremiliosi Filho.

No momento, os químicos Edson Antonio Ticianelli e Joelma Perez, ambos integrantes do projeto, buscam compreender como as diferenças de temperatura impactam o processo. “Uma hipótese nesse caso seria instalar a bordo do veículo um reformador eletroquímico que processaria etanol e água em hidrogênio, antes de jogá-lo na célula à combustível para operar o motor elétrico. Mas o desenvolvimento do reformador ainda demanda muita pesquisa, inclusive em nível mundial”, diz Tremiliosi Filho. “Ou seja, a célula a combustível direta de etanol é uma proposta de longo prazo”.

Os pesquisadores não escondem o entusiasmo pelo projeto. “O Brasil é um país privilegiado em relação ao etanol. Temos uma ótima infraestrutura de distribuição, por exemplo”, constata Varela. Por sinal, o Grupo de Eletroquímica (GE), do IQSC-USP, cumpre um papel importante nessa história: desde a fundação, em 1973, realiza uma série de pesquisas voltadas à interconversão entre energias químicas. “O Brasil evoluiu muito nesse sentido. Se antes era preciso deixar o carro a etanol esquentando antes de circular com ele, hoje isso faz parte do passado. Sem contar que atualmente boa parte de nossa frota é flex, ou seja, aceita tanto etanol quanto gasolina, e suas misturas em todas as proporções. Não se pode esquecer que é uma tecnologia desenvolvida no país”.

Atualmente, dentre outras iniciativas, o GE-IQSC-USP abriga o projeto do RCGI. “É uma honra fazer parte desse grupo reconhecido internacionalmente”, diz Varela. “Aqui fazemos da ciência básica, para entender desde a complexidade de uma reação eletrocatalítica, até à ciência aplicada. No momento, temos células à combustível em plena atividade no laboratório. Graças a isso, nossos alunos adquirem uma visão mais ampla do processo”.

Segundo Varela, embora os motores elétricos sejam tendência, os motores a combustão movidos a etanol deverão permanecer no futuro. “A eletrificação do sistema é importante, sobretudo, para países que dependem exclusivamente de combustíveis de origem fóssil, mas esse não é o caso do Brasil”, observa o pesquisador. A questão é o baixo rendimento do motor a combustão, que não ultrapassa os 30%. Nesse sentido, os pesquisadores nada podem fazer. “É uma limitação termodinâmica impossível de ser mudada, pois trata-se de uma lei da Física, regida pelo ciclo de Carnot. Entretanto, os motores elétricos apresentam eficiência de até 90 por cento. É isso que nos estimula a desenvolver reformadores eletroquímicos associados a células a combustível para operar esse tipo de motor”, conclui Tremiliosi Filho. “De qualquer forma, no futuro a matriz energética será múltipla e todas as alternativas para brecar o aquecimento global são bem-vindas”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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QUEM SOMOS NÓS NA FILA DA CRISE DOS RECURSOS NATURAIS?

Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, divulga as três maiores ameaças que a humanidade enfrentará nos próximos 10 anos

Estamos em crise, mas infelizmente isso não é novidade para ninguém. De acordo com o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, divulgado no início deste ano, as três maiores ameaças que a humanidade enfrentará nos próximos 10 anos envolvem questões ambientais, e são elas: crise climática, danos ambientais produzidos pela humanidade e escassez de recursos naturais.

Coincidência ou não, os grandes responsáveis por todas elas somos nós e a conscientização parece ser o único caminho para a mudança. Cabe a nós, nos questionarmos onde estamos nessa crise. O que estamos fazendo? Tomar consciência daquilo que está ao nosso poder e lutar não só pela mudança, mas pela transformação. Você já se perguntou sobre como o seu consumo impacta o uso dos recursos naturais do planeta?



Devido à aceleração no ritmo de utilização dos bens fornecidos pela natureza, o planeta anualmente tem sido sobrecarregado, entrando em déficit ecológico. A proporção disso tudo fez criar o Dia da Sobrecarga da Terra, data mundial que marca o momento em que a humanidade consumiu todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar durante um ano. Infelizmente, em 2021, a data brasileira aconteceu dois dias antes do dia global, ganhando destaque negativo nesse processo.

O Brasil, além de ser o líder em biodiversidade, possui 13,7% de toda a água doce e 20% das águas subterrâneas do planeta. Mas o que estamos fazendo pela crise de recursos? A liderança nesse ranking corresponde à responsabilidade do país na gestão mundial dos recursos hídricos e, portanto, a necessidade de ser exemplo e influência. Se quisermos realmente mudar esse jogo com o meio ambiente, precisamos priorizar as soluções concretas, ou seja, precisamos investir na restauração da natureza a partir da conscientização de hábitos desde os pessoais, até aos movimentos de grandes empresas, governos e sociedade para que essa transformação aconteça.

Por outro lado, vimos que a escassez gera uma necessidade criativa que tem nos mostrado alguns caminhos importantes. O impacto da crise afeta toda a cadeia de produção, em outras palavras, ou você transforma ou não tem sistema. Esse impacto, por mais danoso que ele possa parecer, gera uma onda muito grande de inovação a fórceps, como por exemplo o aumento de fazendas verticais, a transformação das malhas logísticas e novas fontes de energia sustentáveis sendo utilizadas.

Na agência em que atuo, temos uma missão de treinamento constante para trazer esse conhecimento sobre sustentabilidade e mostrar que não é só uma questão de separar seu lixo, mas uma reeducação ambiental, financeira e sistêmica, em que trabalhamos para que esse sistema seja infinito e circular. Atualmente, mais de 60% dos projetos que desenvolvemos contam com pelo menos um item do selo Lado B (certificação que atesta os compromissos como agência por meio de melhores práticas a favor da diversidade, inclusão e sustentabilidade) e 80% dos fornecedores internos classificados dentro dos critérios. Há um tempo, tínhamos que sugerir às marcas práticas eco-friendly no planejamento de seus estandes e eventos, hoje o cliente chega até nós já com o tema como pré-requisito. Isso tudo favorece para que a sustentabilidade seja comprovada na prática.

Em suma, nós sabemos que os recursos naturais são infinitos, mas tudo tem um tempo e um ciclo, e quando quebramos a barreira desse ciclo tudo se desregula. A minha esperança é que novos estudos venham para nos mostrar cada vez mais caminhos e que nossa tecnologia consiga avançar mais rápido que o estado degenerativo que ultrapassamos em termos de recursos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIDADES INTELIGENTES E INCLUSIVAS: O FUTURO DO MERCADO IMOBILIÁRIO PRETENDE MELHORAR A QUALIDADE DAS MORADIAS E INFRAESTRUTURA

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Cidade inteligente e inclusiva que compõem os empreendimentos imobiliários da Planet Smart City mostram que investimentos e melhorias em tecnologia e automação já são uma realidade ao alcance de todos

É notável que a mudança que a tecnologia provoca na vida das pessoas traz benefícios e encurta distâncias sejam elas econômicas, sociais e culturais. Isso acontece porque os serviços disponibilizados e que tem seu funcionado alterado e aprimorado por ferramentas tecnológicas acabam sendo utilizados por todos, como os aplicativos criados especialmente para facilitar o acesso a serviços, informações e, em alguns casos, até para consultorias exclusivas. Não há limites. Hoje em dia, é inconcebível para um cidadão de qualquer parte do mundo resolver questões básicas de trabalho, educação e negócios sem o auxílio de ferramentas tecnológicas alinhadas à comunicação.

A comparação vale para uma tendência do mercado na atualidade, as chamadas smart cities, sejam elas adaptadas para o que já existe nas grandes metrópoles revendo conceitos de mobilidade e acesso a serviços ou construídas do zero como os grandes empreendimentos imobiliários da empresa proptech Planet Smart City, que está construindo a Smart City Aquiraz, localizada no km 36 da CE-040 e próxima dos principais polos turísticos do Ceará, com fácil acesso às praias, ao Beach Park e à capital. O lugar dispõe de arborização urbana e de lago natural para controle de temperatura, por exemplo.



Nesse modelo de construção, os imóveis são pensados para promover conforto, segurança e personalidade, imprimidas nos modelos arquitetônicos que são amplos e arejados.

“Apoiar a inclusão social e a inclusão digital é algo que fazemos em nossos projetos no Brasil. A habitação acessível, apoiada por serviços digitais é extremamente necessária para atender às necessidades dos moradores e das gerações futuras, assim como promover um modo de vida mais sustentável”, afirma Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City.

Design moderno e multifuncional, na cidade inteligente

Os imóveis da Smart City Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza (CE), foram projetados em uma área de 200 hectares e voltada para 18 mil moradores. O lugar está sendo construído para oferecer mais de 50 soluções inteligentes nas áreas de tecnologia, meio ambiente, inovação social e planejamento e arquitetura.

Com localização privilegiada no litoral leste do Ceará, a cidade inteligente fica na rodovia CE-040, Km 36, distante apenas 20 minutos de carro da capital Fortaleza e a 25 minutos do Beach Park, o maior parque aquático da América Latina. Além dele, a Smart City Aquiraz está próxima de equipamentos turísticos como o Centro das Rendeiras, Engenhoca Parque, Centro das Tapioqueiras e o Centro Histórico.

O empreendimento possui seis modelos de casas prontas com inspiração no design contemporâneo e espaços pensados para uma experiência de moradia com o máximo de conforto. Para quem busca por lotes, a cidade oferece cerca de 5 mil lotes, entre residenciais e comerciais com infraestrutura de alto padrão e compra facilitada diretamente com a construtora. A previsão de finalização do projeto é 2023, mas o lugar já abriga aproximadamente 100 moradores.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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A MOBILIDADE ELÉTRICA COMO ALAVANCA PARA O ESG

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É preciso visualizar que o Brasil leva vantagem na matriz elétrica e que toda a cadeia de fornecedores, clientes e parceiros deve fazer parte de um ecossistema sustentável

Quando falamos em ESG, assunto muito comentado no ambiente corporativo nos últimos dois anos, é muito importante lembrar que o Brasil tem uma vantagem muito grande em relação ao resto do mundo. Aqui, segundo o Ministério das Minas e Energia, a matriz energética (conjunto de recursos energéticos) é 48% mais renovável que a global, que beira 14%. Isso me leva a falar também da matriz elétrica, onde também estamos em boa posição, pois boa parte da energia elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas. A eólica também vem crescendo bastante – de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ela representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025.

Com essas boas estatísticas, o caminho fica mais favorável para que possamos alcançar processos mais justos em relação ao meio ambiente. A mobilidade elétrica está diretamente relacionada à sustentabilidade, porque quando uma empresa resolve eletrificar seus processos, ela já está dando muitos passos à frente. E o primeiro deles é economizar – energia renovável é incentivada e mais barata. Mas não é só isso. Compare comigo: extração de óleo ou gás, transporte, refino, transporte novamente, parece difícil e oneroso. Agora você pensa assim: sai da usina direto para a tomada da sua garagem. É mais fácil. 



As nossas instalações em Jundtech, nosso cartão de visita, buscam ser cada vez mais eficientes em termos energéticos, onde utilizamos as nossas próprias soluções para reduzir nossa pegada de carbono (48%) e gasto de energia (50%). Mas seria inconsistente pensar que estamos sozinhos dentro dos ecossistemas do planeta. Queremos que nossos clientes, parceiros e fornecedores caminhem conosco. No escopo 1, que somos nós, Siemens, entram as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da companhia, assim como a combustão dos veículos pertencentes ou controlados pela empresa. No escopo 2, entram as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso: eletricidade, vapor, calor e refrigeração. E no escopo 3, estão as emissões indiretas não incluídas no escopo 2 que ocorrem na cadeia de valor da empresa, matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores, descartes de resíduos, transporte e distribuição.

Escopos 1, 2 e 3 precisam estar em sintonia. É por isso que estamos estudando ter um caminhão elétrico para realizar entregas em um raio determinado de atuação e desenvolvendo um programa para reconhecer nossos fornecedores mais conscientes. Sustentabilidade é parte integrante dos nossos negócios – está em nosso DNA. Estamos levando nosso compromisso com ESG a um outro patamar, com nossa estrutura DEGREE, um acrônimo, em inglês, para as palavras Descarbonização, Ética, Governança, Recursos com uso eficiente, Equidade e Empregabilidade.

Essa estrutura é uma abordagem 360 graus para todos os nossos stakeholders – clientes, fornecedores, investidores, funcionários, as sociedades que atendemos, o nosso planeta. Ao abordar os três aspectos ESG, nós construímos um futuro melhor, que nos ajuda a nos mantermos dentro dos limites do planeta, a fortalecer uma cultura de confiança, empoderamento e crescimento, e assegura que nossas equipes e negócios se mantenham fortes e relevantes para o que o futuro trouxer.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO NONO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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O eixo Mobilidade foi pauta do programa que recebeu o Secretário de Planejamento Urbano da cidade de Joinville 

Na última terça-feira, 21/06, a Plataforma Connected Smart Cities trouxe mais um Evento Temático 2022 do Ranking CSC para discutir Mobilidade, tomando por base a cidade de Joinville (SC), representada por Marcel Virmond Vieira, Secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável do município. Também participaram deste evento Haydée Svab, Secretária da subcomissão da ABNT/CEE-268 e Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X.

Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua no dia 05 de julho, com o eixo Economia.



Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban System e Correalizador do Connected Smart Cities, apresentou os indicadores do eixo Mobilidade, de acordo com estudos do Ranking CSC. Neste eixo, é avaliada a proporção de automóveis por habitantes; a idade média da frota de veículos; a relação de ônibus x automóveis; as ciclovias; o acesso ao aeroporto; o transporte rodoviário; os veículos de baixa emissão; o bilhete eletrônico para o transporte público; os semáforos inteligentes; outros modais de transporte coletivo e a taxa de mortes em acidentes de trânsito. Joinville ficou em 8o. lugar no eixo Mobilidade do Ranking Connected Smart Cities de 2021. 

Marcel Virmond Vieira apresentou a Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Joinville com as políticas de desenvolvimento urbano, que visam o desenvolvimento sustentável da cidade. O objetivo da Secretaria, segundo o Secretário, é incentivar o intercâmbio educacional, cultural e o desenvolvimento econômico. Para subsidiar os estudos e o planejamento futuro do município, a prefeitura de Joinville contratou o consórcio Nipon que está trabalhando em conjunto com a Secretaria de Administração e Planejamento no desenvolvimento do plano viário, em atendimento ao disposto no Plano de Mobilidade Urbana com previsão de término ainda em 2022.

Hoje, em Joinville, há 604 milhões em investimentos, 33 km de corredores de ônibus, 87 km de rede cicloviária, 187 km2 de calçadas, 26 km de corredores logísticos, 95 km de vias qualificadas, 6 mil árvores plantadas e fluidez na mobilidade das zonas sul e norte. Segundo apresentação do Secretário, foram selecionados 23 trechos de vias em 16 bairros nas margens de rios, aproximadamente 21 km de qualificação urbana. O relatório de 2022 da Qualiônibus, grupo de benchmarking organizado pelo World Resources Institute, levantou que Joinville, até maio de 2022, transportou mais de 9 mil passageiros em mais de 540 mil viagens.   

“Joinville é conhecida por ser a cidade das bicicletas. A cidade é destaque nacional pela maior extensão em ciclovias e ciclofaixas do Brasil”, afirma Vieira. O telespectador Adelino Dias perguntou pelo canal interativo se não foi levantada a mobilidade por motocicletas. Willian Rigon respondeu que quando se vai para a ISO 37.120 de Indicadores de cidades sustentáveis, existe o indicador chamado de perfil, mas há a dificuldade de entender o valor, a ponderação e o consenso de saber se mais motocicletas por habitantes é positivo ou negativo, porque na verdade tem a ver com a dinâmica da cidade.

“Em 2009, incluímos pela primeira vez a pesquisa origem-destino com deslocamentos a pé. Isso foi muito importante para identificar, principalmente nos bairros de menor poder aquisitivo, esses deslocamentos que ultrapassam 50% e isso foi bem importante para se determinar a política de se pensar no acesso às calçadas, atendendo assim a maior parte da demanda com menos investimento, se comparado às obras de asfalto. As pesquisas são feitas a cada dez anos”, afirmou o Secretário. 

Para finalizar essa série, Carlos Eduardo de Souza trouxe as soluções da Enel X Brasil e afirmou que ‘as cidades e estados têm um papel fundamental na formação de um futuro sustentável para todos nós’. Nos próximos dias 23 a 25 de junho, quinta a sábado, a equipe Enel X estará presente para apresentar sua linha eletrificada de ônibus no Parque da Mobilidade Urbana, que acontece no Memorial da América Latina. A entrada é gratuita. 

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

Nos vemos na Economia!

TESTE DE DURABILIDADE CONTRIBUI PARA ELEVAÇÃO DA QUALIDADE DOS CARROS BRASILEIROS

Teste de durabilidade, que começou em 1973 para avaliar os novos veículos produzidos e lançados no Brasil

A revista Quatro Rodas está prestes a comemorar 50 anos de realização do teste de durabilidade, que começou em 1973 com a distância de 30 mil quilômetros para avaliar os novos veículos produzidos e lançados no Brasil e também a qualidade dos serviços prestados pela rede de concessionários.

A iniciativa, que assustou os fabricantes nacionais de automóveis, proporcionou a significativa evolução e a elevação da qualidade e confiabilidade dos modelos oferecidos no mercado.



Tanto que, anos depois, o teste teve a sua duração ampliada para 50 mil quilômetros e, desde 1990, para 60 mil em razão da constatação, a cada nova avaliação, do progressivo aumento de qualidade dos produtos nacionais. Análises da revista indicaram que 60 mil quilômetros correspondem ao uso do automóvel durante quatro anos.

Por ter sido inédito em todo o mundo foi compreensível a preocupação, na época, dos executivos das montadoras brasileiras com o temor da eventual ocorrência de problemas que pudessem comprometer a confiança dos consumidores e provocassem a queda de venda do veículo testado.

A revista Quatro Rodas é a única do mundo que compra o automóvel submete-o ao longo teste e depois o coloca à venda se estiver em perfeitas condições, especialmente de segurança.

A ideia de realização desse teste de durabilidade ou de longa duração e que vem prestando à indústria nacional importante benefício foi do jornalista Luís Guerrero, ex-editor da revista Quatro Rodas.

Além das medições e avaliações de desempenho, consumo de combustível, nível de qualidade, custo de manutenção e funcionamento geral dos veículos, os repórteres da revista fazem uso comum dos carros em deslocamentos diários em compromissos de trabalho e viagens para reportagens diversas o que faz com que uma diversificada de forma de condução seja aplicada aos veículos, assim como diferentes tipos de percursos utilizados. Ou seja, os carros são realmente testados em ruas e estradas das mais diferentes condições. E todos os usuários devem seguir os procedimentos indicados no manual do proprietário.

Mas o ponto mais singular e diferenciado desses testes foi e continua sendo o trabalho realizado pela equipe de Yutuka Fukuda e de seu filho Fábio. Foram eles que ao longo de muitos anos causaram preocupação às fábricas brasileiras de automóveis.

Tranquilos, gentis e competentes especialistas em mecânica automotiva, há 50 anos, eles são responsáveis pelo minucioso programa para desmontagem e montagem desses veículos e fazem a avaliação da durabilidade e desgastes de cada sistema e componente.

O programa do inédito teste de durabilidade exigiu dos Fukuda, pai e filho, além da competência e experiência que possuíam e possuem ainda mais atualmente, a criação de uma logística com a maior perfeição possível.

A missão que enfrentaram exigiu local e instalações próximas às de laboratórios de precisão porque, após concluir a distância estabelecida, os carros são inteiramente desmontados e submetidos a uma rigorosíssima análise de todos os seus sistemas e componentes. Depois são fotografados para a publicação na revista e, por fim, remontados seguindo a perfeição adotada por cada fábrica sem que eles disponham dos sofisticados equipamentos das linhas de produção das montadoras.

Para a revista Quatro Rodas, além da rigorosa exigência de um trabalho o mais próximo possível da perfeição tem também a preocupação de manter os veículos com o mesmo nível de qualidade recebido das fábricas. Ou seja, a revista exige que os carros avaliados só sejam vendidos perfeitos e se estiverem absolutamente confiáveis.

Além do espaço em sua empresa, os Fukuda precisaram criar e montar instalações para esse importante trabalho e organizar um esquema sofisticado e eficiente de armazenamento de peças e sistemas do carro em teste. Com isso, eles praticamente se transformaram em milagreiros porque os carros estão sempre com o mais elevado nível de qualidade.

Fábio, que estuou engenharia mecânica na FEI, lembra que a desmontagem dos carros exigiu muito cuidado e uma guarda perfeitamente organizada das peças e sistemas, seguindo um processo que facilitasse a remontagem ao final de cada teste. Cada peça recebe o nome do conjunto ao qual pertence, com uma sequência muito bem planejada para facilitar a remontagem do automóvel.

Apesar desse cuidado, uma vez pai, filho e companheiros da equipe passaram um sufoco porque o pessoal da redação pediu que enviassem as peças de um carro em teste para a produção de uma fotografia para a edição da revista, mas quando foram devolvidas estavam todas misturadas, o que exigiu um intenso trabalho de investigação, identificação e reorganização completa do arquivo dos componentes. Fábio lembrou que foi um episódio exaustivo, porque as peças exigiram longas horas para reconstruir um arquivo organizado ao longo de muitos anos.

Com a adoção da identificação oculta de cada peça, ao receber de volta um carro que foi submetido a uma revisão periódica os Fukuda descobriram que uma concessionária autorizada incluiu na despesa a substituição errônea de um componente por ignorar a identificação secreta criada pela equipe. Essa ocorrência reforçou a dúvida sobre a necessidade dos serviços prestados e compromete a confiança dos clientes na seriedade das concessionárias.

No tempo em que trabalhei na indústria automobilística também me preocupei, quando era informado que a revista Quatro Rodas submetia ao teste um veículo da marca que eu representava e orientava a minha equipe para tentar descobrir o número das placas e o nome do proprietário do veículo para alertar a rede de concessionários para prestar atendimento necessário e eficiente na hipótese de o veículo ser apresentado para serviço.

Apesar da contribuição que o teste prestou à indústria automobilística e ao desenvolvimento dos carros brasileiros os executivos das fábricas tinham motivo para temer as críticas que poderiam surgir no caso de mau desempenho do veículo ou do serviço realizado pela rede de concessionários.

A série de testes publicados pela Quatro Rodas tem a fotografia de um automóvel, com desempenho negativo, que ocupou a capa da revista com o acréscimo de um carimbo com a palavra reprovado.

Não preciso fazer comentário a respeito da reação da fábrica desse automóvel. É sempre um sonho para os executivos da fábrica ver um carro da marca ilustrando a capa de uma importante revista. Mas com o carimbo “r e p r o v a d o”, é uma grande decepção.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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