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SP ESTENDE DESCONTO NO IPTU PARA TODOS OS CARROS ELÉTRICOS

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 veículos elétricos emplacados na cidade de São Paulo contarão com desconto no IPTU

Notícia boa para o impulsionamento da eletromobilidade no nosso país. A partir de agora, todos os donos de veículos elétricos emplacados na cidade de São Paulo contarão com um crédito de até R$ 3.292,91 para desconto no valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Vale lembrar que esse desconto já existia desde junho de 2021, mas o valor máximo era para veículos com preço de até R$ 150 mil, o que na prática beneficiava poucos proprietários. A extensão da dedução para todos os elétricos foi anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes durante a inauguração do 17° Salão da Mobilidade Elétrica, no início do mês de setembro, no Expo Center Norte.

A novidade se junta a outras grandes vantagens dadas pela maior cidade brasileira a proprietários de veículos movidos à energia limpa. Como a isenção do rodízio de carros durante a semana – instituído desde 1997 para desafogar o trânsito paulista – e a redução de 50% no IPVA (a parte do imposto estadual que cabe ao município), concedida em 2021.

A prefeitura de São Paulo ainda não detalhou como será calculado o desconto para cada veículo. Mas o abatimento total será de acordo com o preço do carro: quanto mais barato, maior o desconto. Sem dúvida, um grande incentivo para o crescimento do mercado de elétricos no maior mercado automotivo brasileiro.

E nós estamos prontos para absorver essa demanda crescente com a nossa rede de recarga, a Ecovagas, criada em 2020 junto com a Enel X. É a primeira rede semipública de carregamento de veículos elétricos integrada e conectada do Brasil.

Por conta da nossa recente união com a Zletric, empresa especializada em energia para recarga, estamos ampliando o número de pontos em todo o território nacional. Dos atuais 200 vamos chegar, em breve, a 1 mil pontos. Afinal, o futuro é elétrico!

Fonte: ESTAPAR

CARSHARING CORPORATIVO: A APOSTA DE GRANDES PLAYERS PARA AUMENTAR BENEFÍCIOS E DIMINUIR CUSTOS

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Tendência mundial, “economia compartilhada”, nada mais é que um sistema social e econômico que se baseia no compartilhamento de recursos

Em setembro, mês da mobilidade, diversos encontros e eventos marcaram as discussões sobre aspectos e evoluções que envolvem esse universo, bem como as tendências e as inovações que se avizinham.

E uma dessas tendências mundiais e de mercado é a chamada “economia compartilhada”, que nada mais é que um sistema social e econômico que se baseia no compartilhamento de recursos. Dentro do nosso setor, temos o carsharing, serviço em que o usuário utiliza um veículo apenas pelo tempo que precisa e depois devolve-o em uma base. Este certamente é um dos exemplos mais fortes dessa tendência.

É um modelo com alto potencial de crescimento e que pode gerar investimentos por parte de grandes players do mercado, que tem o objetivo de reduzir custos e, também, de aumentar os benefícios oferecidos para os colaboradores. No Brasil, grandes bancos, condomínios e startups já possuem frotas de veículos compartilhadas entre os colaboradores. 

Em vários setores, as frotas compartilhadas, em sua maioria, eletrificadas, já fazem parte da rotina das empresas, que identificam neste sistema, uma maneira de melhor utilizar seus veículos, diminuindo o número de carros, os custos com a locação/compra deles, e, também, o trânsito nas regiões onde estão inseridas. A prática de compartilhamento de veículos em frotas pode tirar até 14 carros a combustão de circulação por bairro de uma grande cidade. 

Nisto está um dos motivos que torna o carsharing um dos principais aliados para as que as companhias se desenvolvam sustentavelmente e impactem positivamente na mobilidade dos grandes centros, já que é ponto passível de entendimento que o trânsito das grandes cidades, somado ao aumento de carros a combustão representam um grande impacto ambiental. 

De acordo com estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases efeito estufa (GEE), vilões do aquecimento global. Agravado pelos congestionamentos notados nas grandes cidades, como a capital paulista que geram, além de um grande estresse, problemas na saúde física e mental dos condutores.

O carsharing, além de sustentável, também tem como benefício a diminuição na frota de veículos rodando nas ruas, reduz custos com impostos para as companhias, como o IPVA, ajuda a otimizar os tempos de deslocamentos e a reduzir o fluxo de trânsito, aumentando espaço para mais ciclofaixas, por exemplo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

BH É A MELHOR CAPITAL EM ACESSO À SAÚDE EM RANKING DE COMPETITIVIDADE

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Belo Horizonte ficou em 1º lugar, entre as capitais, no Pilar Acesso à Saúde e em 3º no Pilar Acesso à Educação no Ranking de Competitividade dos Municípios 2022

Belo Horizonte ficou em 1º lugar, entre as capitais, no Pilar Acesso à Saúde e em 3º no Pilar Acesso à Educação no Ranking de Competitividade dos Municípios 2022, relatório organizado pelo Centro de Liderança Pública.  Também foi destaque a melhoria do desempenho da capital no Pilar Sustentabilidade Fiscal, no qual subiu 56 posições.

Das 415 cidades brasileiras analisadas – aquelas com população acima de 80 mil habitantes -, a capital mineira alcançou a 12ª colocação no ranking geral, subindo 4 posições no comparativo com 2021.

Essa é a terceira edição do ranking, composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e três dimensões: instituições, sociedade e economia.

Saúde 

A assistência à Saúde assegurou o bom desempenho de Belo Horizonte no relatório. De acordo com o balanço orçamentário 2021 da Prefeitura, essa foi a área com maior destinação de recursos da administração municipal. Foram aplicados ao longo do ano passado cerca de R$ 5,3 bilhões em políticas públicas de assistência à Saúde (33,38% do total dos gastos).

Foram realizadas 4 milhões de consultas nos Centros de Saúde (meta de 3,73 milhões); 247 mil internações na Rede Hospitalar do SUS-BH (meta de 240 mil); 397 mil atendimentos em saúde mental (meta de 380 mil); 145 mil atendimentos pelo SAMU (meta de 114 mil); e entregou 28 Centros de Saúde à população até dezembro de 2021, entre outras políticas.

A atuação de Belo Horizonte no combate à pandemia de Covid-19 sempre esteve entre os melhores desempenhos das principais capitais brasileiras. O papel da Prefeitura de Belo Horizonte foi, inclusive, reconhecido por um estudo feito pelo Imperial College London em 2021.

A capital mineira foi considerada a melhor entre 14 capitais do Brasil nos indicadores de mortalidade por Covid-19. Conforme o estudo, se as capitais avaliadas tivessem o mesmo desempenho que Belo Horizonte, cerca de 328 mil mortes teriam sido evitadas no país durante a pandemia. Entre as ações de combate à Covid, a PBH vacinou, no ano passado, 100% da população com a primeira dose ou dose única e 93% com a segunda dose.

Educação 

A Secretaria Municipal de Educação implementou, em 2017, o Cadastro Único, na web, para a Educação Infantil de 0 a 5 anos com os seguintes princípios: creches como parceiras prioritárias, aumento do valor per capita para o público de 0 a 3 anos, investimento no profissional Auxiliar de Educação Infantil e em obras (reforma e melhoria), gerando a expansão do número de salas de aula. Além disso foi providenciada nova organização do atendimento, universalizando a oferta de maneira cronológica das crianças, ocorrendo das mais velhas para as mais novas (5, 4, 3 e 2 anos). Esses princípios criaram a logística de distribuição de vagas de acordo com a demanda de cada território.

Foi feita ainda a ampliação da rede física e novos convênios, cerca de 19 mil novas crianças passaram a frequentar a educação infantil do município. Atualmente são atendidas 80.509 crianças de 0 a 5 anos, segundo dados de junho deste ano.

No contexto pós pandemia foram definidos eixos norteadores da política pedagógica para a rede municipal no ano de 2022.

Garantia  de  acesso: ações voltadas para garantia do direito à educação para cada estudante matriculado nas escolas municipais, com foco na regularidade de  todos os registros de matrícula e de movimentação dos estudantes (afastamentos por transferência, por abandono ou falecimentos), visando à imediata identificação de vagas a serem disponibilizadas ou a reorganização do atendimento escolar (considerando a rede física e quadro de professores), tendo por referência o projeto de reforço escolar de cada unidade.

Garantia da permanência: ações de promoção da frequência que envolvem o aprimoramento dos registros diários de presença e das ações de busca ativa dos estudantes em situação de infrequência. É construído diálogo com as famílias, além de identificar e analisar os motivos das faltas, com vistas à mobilização da rede de proteção social, sempre que necessário.

Mais Aprendizagem e Reforço Escolar – (foco em cada estudante matriculado, suas especificidades, potencialidades e dificuldades): ações pata desenvolver os conhecimentos/habilidades essenciais das diferentes áreas, consolidados no documento “Percursos Curriculares e Trilhas de Aprendizagem para a Rede Municipal de Educação em Tempos de Pandemia”. O foco é o conteúdo não adquirido devido às dificuldades de interação e mediação direta dos professores, durante a suspensão das atividades presenciais.

As ações de busca ativa para a garantia de permanência dos estudantes têm sido contínuas na rede municipal.  Elas acontecem utilizando diversas estratégias Entre elas são feitos telefonemas, envio de carta registrada, comunicação via WhatsApp, até a visita domiciliar, quando já há envolvimento direto de uma equipe de mediadores da Secretaria Municipal de Educação.

Economia 

Entre os principais potenciais do Município apontados pelo estudo estão os indicadores dos pilares Funcionamento da Máquina Pública e Inovação e Dinamismo Econômico.

Parte desse resultado se deve ao empenho da administração municipal em simplificar e modernizar processos, atraindo investimentos para a capital.

Nos últimos anos, centenas de serviços foram simplificados, com eliminação ou redução de exigências desproporcionais. Um pacote inédito de medidas também foi adotado para auxiliar os empreendedores no processo de retomada econômica após o ápice da pandemia.

Entre 1º de janeiro de 2017 e setembro deste ano foram abertas 409.924 empresas em Belo Horizonte. Desse total, 211.575 começaram a funcionar após o início da pandemia (desde março de 2020), o que reforça a melhoria do ambiente de negócio e a facilidade de abrir empresas na cidade. Atualmente, a taxa de sobrevivência, considerando o período de um ano, é de 83,5%.

De 2021 até o primeiro semestre de 2022, muitos serviços deixaram de ter suas solicitações realizadas presencialmente mediante apresentação de formulários e documentos físicos e passaram a ser realizados de forma digital.  Entre eles o Licenciamento de Obras em Logradouro Público, Recurso e Retificação de Documentos de Obras Complementares (licença e certidão de demolição, licenças de tapume, de barracão de obra suspenso, de muro de arrimo e de reforma, bem como cadastro de veículo, autorização de tráfego e licença de movimentação de terra, entulho e material orgânico) , solicitação de feiras, solicitações relacionadas a Engenho de Publicidade, caçambas, atividades em logradouro (banca de jornais e revistas, de comércio de alimento em veículo automotor (lanche rápido), de comércio de alimento em veículo de tração humana (ambulante), de comércio por pessoa com deficiência, de engraxate e de lavador de veículo automotor.

Acompanhe aqui o que BH fez nos últimos anos para melhorar a vida do empreendedor.

Ranking de Competitividade dos Municípios

O relatório mapeia os fatores de competitividade e de fragilidade, direcionando, de forma mais precisa, a atuação das lideranças públicas municipais para planejamento e atuação para aquilo que é prioritário. Outra proposta é atrair empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem, bem como promover boas práticas.

A metodologia foi elaborada a partir de amplo estudo de benchmark internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. A construção do ranking contou com duas etapas: tratamento de dados e ponderação dos indicadores e pilares.

Fonte: Prefeitura de BH

UM CAMINHO PARA SÃO PAULO

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Bairros sem carros ainda pertencem a um futuro distante, mas existem outras alternativas que privilegiam as pessoas

Uma das certezas de quem vive na cidade de São Paulo é que, inevitavelmente, em um momento ou outro, você vai se irritar com o trânsito. Não é para menos: um levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), com dados do IBGE de 2021, indicou que o Estado possui 31,4 milhões de veículos – o equivalente a 33% dos automóveis do País.

Gerir esse universo de pessoas motorizadas, que precisam se locomover diariamente, não é tarefa fácil. O tema, que aparece com frequência nos debates políticos, foi fundamental para definir as diretrizes do Plano Diretor e impulsiona transformações constantes nas dinâmicas sociais. Uma possibilidade ventilada para melhorar esse fluxo, característico das grandes cidades, é a criação de bairros sem carros, mas o movimento, por aqui, ainda é incipiente.

“É importante entender que uma via pública utilizada majoritariamente por automóveis é um espaço público subutilizado. A mesma rua, se for usada inteiramente por pedestres, ciclistas ou ônibus, beneficia um número muito maior de pessoas”, aponta Marcos Kiyoto, consultor em planejamento urbano e mestrando na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Com base nessa perspectiva, já surgiram iniciativas como os corredores exclusivos e os calçadões.

Alternativas

Os calçadões são espaços urbanos, geralmente associados aos centros comerciais, em que os carros foram banidos ou os pedestres têm prioridade na circulação. A intervenção é conhecida da população brasileira, ainda que de forma tímida. Em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar essas formações em ruas pontuais do centro histórico da capital, como nas ruas José Bonifácio e Quintino Bocaiúva.

Segundo Kiyoto, para que esse tipo de medida passe a ser adotada de forma mais abrangente, é necessário haver uma priorização política, mas isso encontraria grande resistência na população. “Por mais que, tecnicamente, existam benefícios, a opinião pública tende a se opor a uma mudança de modelo, cujos resultados ainda são desconhecidos”, justifica.

Menos automóveis, mais passos

Os carros respondem por 72,6% da emissão total de gases do efeito estufa, enquanto transportam apenas 30% da população, de acordo com o Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município (Cetesb) de São Paulo, divulgado em 2017. E essa é apenas uma das motivações para quem defende uma menor participação dos automóveis na rotina das cidades.

“Além da baixa eficiência energética e o desperdício de espaço urbano, destaco os desafios de segurança, saúde, poluição e mortalidade”, enumera o especialista. Ainda que alguns problemas possam ser amenizados, outros são inerentes aos carros. “Não vejo nenhuma solução saudável e segura para as cidades, sem que haja redução no uso de automóveis e ampliação de alternativas como transporte coletivo e a pé”, direciona.

Para ele, o caminho não passa, necessariamente, pela criação de bairros sem carros, mas sim pelo incentivo aos demais modais. “É uma ideia interessante como provocação e para a abertura dessa discussão; porém, a medida me parece pouco efetiva, em termos globais”, diz. “Se for aplicada em apenas um bairro, os moradores podem ter limitação de acesso aos demais locais da cidade”, comenta.

A solução seria, então, estender o sistema de transporte coletivo a toda cidade para que o morador dessas localidades consiga acessar oportunidades de emprego, lazer, educação e saúde em outras regiões, de acordo com Kiyoto. “Não acho que seja utopia, mas, enquanto for uma ação pontual, restrita, acaba servindo só como um piloto”, apresenta.

Na visão do urbanista, é difícil transformar o conceito de bairros sem carros em realidade, em um futuro próximo, por causa da cultura de uso do automóvel como principal meio de deslocamento. “Uma mudança cultural demanda tempo para acontecer, provavelmente décadas. Portanto, é importante discutir a redução no uso dos automóveis, não necessariamente eliminar sua existência.”  (B.D.)

Em Barcelona, na Espanha, proibição do trânsito de veículos estimula a mobilidade ativa. Foto: Getty Images

Moderação de tráfego

Grandes cidades como Nova York, Tóquio e Barcelona adotaram iniciativas de acalmamento do tráfego em algumas regiões da cidade. São locais onde os automóveis não são proibidos, mas têm sua velocidade restringida em benefício dos pedestres.

Entre as ações para alcançar esse objetivo estão o estreitamento das faixas de circulação de carros, elementos de bloqueio e redutores de velocidade.

No Brasil, esse tipo de intervenção já é visto em cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Guarulhos e São Paulo.

Fonte: Mobilidade Estadão

LANÇAMENTO SELO CONNECTED SMART CITIES

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A ferramenta visa reconhecer as boas práticas em cidades inteligentes

A Plataforma Connected Smart Cities em parceria com a Spin – Soluções Públicas Inteligentes e a Urban Systems lança mais uma ferramenta para incentivar o desenvolvimento e reconhecer as boas práticas em cidades inteligentes: o Selo Connected Smart Cities.

O Selo Connected Smart Cities prestigiará os municípios brasileiros que são referência no desenvolvimento das cidades inteligentes e mobilidade urbana.

O que o Selo avalia?

O Selo avalia ações e o nível de desenvolvimento das cidades brasileiras em 6 dimensões, sendo 5 de caráter autodeclarado e um considerando o resultado das cidades nas últimas edições do Ranking Connected Smart Cities.

As ações são avaliadas nos seguintes aspectos:

  • Planejamento da Cidade Inteligente, que avalia as boas práticas refletidas no planejamento municipal;·        
  • Governança da Cidade Inteligente, que considera as boas práticas refletidas na governança da Cidade;
  • Ecossistema de Inovação, que tem como objetivo analisar as boas práticas refletidas na regulação do Ecossistema de Inovação Municipal;
  • Planejamento de Infraestruturas e Serviços de TIC, onde é observado o impacto de boas práticas refletidas no planejamento de TICs do Município;
  • Maturidade para Parcerias, explora o aspecto das boas práticas refletidas na colaboração do poder privado na cidade; e
  • Por último, a avaliação leva em consideração a tendência de evolução no Ranking Connected Smart Cities, identificando o reflexo de boas práticas nos indicadores da cidade.

Como funciona?

As inscrições para o Selo são totalmente gratuitas e podem ser realizadas até o dia 20 de setembro, através deste formulário.

Já o resultado dos municípios que receberão o Selo, será divulgado no Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility. 

Importante ressaltar que as prefeituras inscritas serão convidadas a participar do evento nos dias 04 e 05 de outubro!

Evento Nacional Connected Smart Cities

A 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility será realizada em conjunto com o AirConnected e o Connected Urban Air Mobility no Centro de Convenções Frei Caneca, entre os dias 04 e 05 de outubro. Já o dia 6 de outubro será exclusivamente digital.

O evento é o maior do Brasil a reunir projetos e debater ideias acerca da mobilidade urbana, cidades inteligentes e todo o setor aéreo, e tem como objetivo produzir conteúdo de qualidade e trazer soluções para os ecossistemas, proporcionando networking de impacto.

Ranking Connected Smart Cities

A edição 2021 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes (segundo estimativa populacional do IBGE em 2019), totalizando 677 cidades, sendo: 48 com mais de 500 mil habitantes, 274 com 100 a 500 mil habitantes e 349 com 50 a 100 mil habitantes.

Já em 2022, o Ranking será remodelado com a contribuição de representantes das cidades e outras organizações relacionadas aos temas. O lançamento será com uma edição repaginada, contendo a contribuição efetiva das cidades.

Para Paula Faria, são 8 anos de atuação que a Plataforma Connected Smart Cities vem desempenhando papel fundamental junto às empresas, entidades e governos, na busca pela inovação. “O objetivo fundamental é tornar as cidades brasileiras mais inteligentes e conectadas, com integração, colaboração, inovação, transparência e foco nas pessoas”, comenta a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility.

Garanta já seu ingresso para o principal evento de conexões e negócios das cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil!

SEMÁFOROS QUEBRADOS DE SÃO PAULO NO ALVO DA PPP DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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Contrato de R$ 3,836 bilhões, válido por 17 anos, prevê a troca de todo o sistema por equipamentos inteligentes

Os semáforos são de fundamental importância para a mobilidade de grandes cidades: se não funcionam adequadamente, resultam em trânsito, dificuldade para pedestres atravessarem as vias e acidentes. Para resolver esse problema, no dia 1o de setembro, foi publicado, no Diário Oficial da União, o aditivo de contrato da parceria público-privada chamada de PPP da Iluminação Pública, assinado entre a prefeitura e a concessionária responsável pelo sistema semafórico da capital, no valor de R$ 3,826 bilhões e com vigência de 17 anos.

A assinatura ocorreu após o Tribunal de Contas do Município autorizar a prefeitura de São Paulo a incluir um aditivo de cerca de R$ 1,8 bilhão no contrato da PPP, que tem como objetivo remodelar o sistema semafórico de toda a cidade de São Paulo, com tecnologias em linha com o conceito de cidades inteligentes.

“Foi uma grande luta conseguir essa assinatura: queríamos fazer uma licitação, tentamos por três anos, e não conseguimos. Então, encontramos essa alternativa do aditivo da PPP da Iluminação, com tecnologia melhor e mais econômica para a cidade”, disse o atual prefeito, Ricardo Nunes, em entrevista à rádio CBN. A cidade de São Paulo possui 25 mil semáforos, no total, em sua área urbana, e, na data da assinatura do contrato, cerca de 170 deles apresentavam algum tipo de defeito.

De acordo com o prefeito, a previsão é de que haja uma economia de R$ 2,3 milhões, por mês, com o novo contrato, mais a economia resultante do fato de que não será mais a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que fará a manutenção dos semáforos. “Iremos economizar R$ 5 milhões, por mês, nessa mudança”, garante Nunes.

Sistema de smart city

A prefeitura estima o prazo de 90 dias para resolver todos os semáforos com defeito, o que faz parte de um plano de ação emergencial e será prioridade da concessionária responsável. Durante os primeiros quatro meses de vigência do novo contrato, haverá acompanhamento da prefeitura à gestão do serviço.

O acordo não prevê, além da manutenção dos semáforos, sua remodelação. Atuando nesse sentido, o sistema será capaz de mapear o trânsito e a mobilidade dos modais públicos. “Em 90 dias teremos uma boa percepção de melhora na capital paulista, com o conserto desses equipamentos”, diz Nunes.

O próximo passo será a troca dos semáforos pelo sistema de smart city. “Em três anos, todos serão trocados por semáforos inteligentes dentro do perímetro do anel viário, em que há o maior número de cruzamentos e incidentes da cidade”, afirma Nunes. O novo sistema irá prevê abertura do farol quando há muitos ônibus e grande fluxo de veículos e, consequentemente, mais trânsito, e o inverso também”, explica Nunes.

Roubo de cabos

Entre janeiro e junho deste ano, o furto de fios e cabos de semáforos, em geral, teve aumento de 50%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando 231 quilômetros desses materiais foram furtados. “Há uma operação especial, em parceria com o governo do Estado, a Polícia Civil Militar e a GCM, batizada de Operação Sinal Verde, para conter o furto de cabos. Inclusive, estamos atuando em quem os intercepta e vende, interditando ferros-velhos, entre outros estabelecimentos, por exemplo”, afirma o prefeito.

Destaque nacional

A capital paulista está na liderança, no País, no quesito cidades inteligentes. No ano passado, São Paulo alcançou, pelo segundo ano consecutivo, a primeira colocação no Ranking Connected Smart Cities 2021, e também foi destaque entre as cidades com mais de 500 mil habitantes e as da região Sudeste. O ranking mapeia todos os 677 municípios com mais de 50 mil habitantes. Ainda em relação ao resultado de 2021, a capital paulista ficou com a primeira posição, também, nos eixos Mobilidade e Acessibilidade.

Números da PPP da Iluminação Pública

  • R$ 3,826 bilhões é o valor total do contrato da PPP da Iluminação Pública
  • R$ 1,8 bilhão é o valor do aditivo ao contrato assinado em 1o/9/2022
  • 17 anos é o período de vigência do contrato
  • 25 mil semáforos é o total de equipamentos na área urbana da capital paulista
  • 170 semáforos apresentavam defeito na cidade em 1o/9/2022
  • 50% de aumento no roubo de cabos e fios de semáforos, entre janeiro e junho de 2022, em relação ao mesmo período de 2021
  • 231 quilômetros totais de fios e cabos foram furtados, na capital paulista, entre janeiro a junho de 2022

Fonte: Mobilidade Estadão

5 INOVAÇÕES QUE DEVEM ACELERAR A ELETRIFICAÇÃO DAS MOTOS

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Conheça iniciativas que podem ajudar a ampliar o uso dos modelos elétricos no Brasil e no mundo

Enquanto as maiores fabricantes de carros já dispõem de modelos movidos a bateria ou híbridos, as gigantes das motos ainda têm iniciativas pontuais na Europa e em países asiáticos, como Japão, Indonésia e Taiwan. Essas inovações, no entanto, vêm sendo testadas e prometem revolucionar a mobilidade em duas rodas. Reunimos a seguir cinco ações que podem ajudar a ampliar a produção de motos.

1.  Baterias padronizadas

No início de 2019, foi formado um consórcio pelas quatro grandes empresas japonesas – Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha – com o objetivo de criar um padrão para as baterias de motos elétricas intercambiáveis e os sistemas de substituição. No ano passado, essa iniciativa também passou a contar com a italiana Piaggio, fabricante da Vespa, e a austríaca KTM, que produz motos off-road elétricas.
Com baterias padronizadas e intercambiáveis, as empresas acreditam que podem sanar dois problemas que impedem a adoção generalizada de motos elétricas como solução de mobilidade: a autonomia e o longo tempo de recarga.

2. Estações de troca de bateria

No início deste ano, Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha se juntaram à Eneos, fornecedora japonesa de energia, para criar a Gachaco. A nova empresa, com sede em Tóquio, oferecerá serviço de compartilhamento de baterias intercambiáveis e padronizadas para motos elétricas. Trata-se da mesma ideia que está sendo colocada em prática pela Voltz, no Brasil. A empresa criou estações de troca de bateria, em parceria com o Turbo, hub de Inovação da Ipiranga, que atende apenas os entregadores do iFood que usam a moto elétrica da plataforma.

Por meio de uma assinatura mensal, os entregadores podem trocar a bateria descarregada por outra carregada nas estações que ficam espalhadas pela capital paulista.

3. Motocicletas híbridas

Há algum tempo a Kawasaki tem trabalhado em uma motocicleta híbrida. O modelo usaria um motor elétrico na área urbana (até 60 km/h) e outro a combustão em velocidades mais altas na estrada. Recentemente, a marca demonstrou o modelo híbrido para a imprensa japonesa, mas não revelou detalhes do projeto.

A marca japonesa também tem testado combustíveis alternativos, como o hidrogênio. Apesar de não poluir, o gás é de difícil armazenamento e distribuição, mas ainda é uma aposta das marcas japonesas. A Yamaha, recentemente, desenvolveu um motor V8, para os automóveis da Toyota, também movido a hidrogênio.

4. Baterias mais eficazes

As baterias e os sistemas de gerenciamento de energia também devem ter maior eficácia no futuro. Em poucos anos, as baterias já têm melhorado e devem evoluir ainda mais. A inglesa Triumph, recentemente, apresentou o protótipo de uma moto elétrica, desenvolvida em parceria com a Willians da F-1, que usa uma bateria que pode ser recarregada de 0% a 80% em apenas 20 minutos.

A brasileira CBMM também já faz testes com uma bateria de íons de lítio que tem nióbio em sua composição e permite uma recarga ultrarrápida com segurança e sem prejudicar a vida útil do componente.

5. Motos made in Brazil

Para acelerar a eletrificação da frota em duas rodas, empresas brasileiras estão investindo alto para produzir motos elétricas no País, com o objetivo de reduzir o preço dos modelos.
Com aporte de capital de fundos de investimento, startups nacionais estão abrindo fábricas no Polo Industrial de Manaus (AM) para produzir em grande escala e popularizar as elétricas no Brasil, o sétimo maior mercado de motos do mundo.

Em junho, a Voltz abriu sua planta na capital amazonense com 12 mil metros quadrados e capacidade produtiva para 15 mil unidades por mês. A Multilaser adquiriu a Watts Mobilidade e também deve começar a produzir motos elétricas em Manaus. A Shineray, de origem chinesa, já está montando motos elétricas em sua fábrica localizada em Pernambuco.

Fonte: Mobilidade Estadão

BAIRROS SEM CARROS

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Tendência se espalha pela Europa e estimula novos olhares para a vida nas grandes cidades

De onde vem e para onde vão as pessoas? Com tanto tráfego, rodovias e congestionamentos, é difícil responder a essa pergunta com exatidão, mas, se for na capital paulista, elas provavelmente vão de carro. Pelo mundo, algumas cidades buscam alternativas para diminuir a dependência da sociedade pelo transporte individual, e uma solução está se destacando: os bairros sem carros.

Leuven, cidade com cerca de 100 mil habitantes na Bélgica, tornou-se um símbolo desse movimento. Como parte da estratégia do plano de circulação local, o centro foi dividido em cinco setores. A nova organização impossibilita a circulação de carros entre um setor e outro, a menos que o motorista volte para o anel viário. Ou seja, a área roxa, no mapa abaixo, só pode ser acessada por outros modais de trânsito.

Na prática, ainda podem acessar as áreas os carros que pertencem a moradores da região, visitantes, entregadores e emergências médicas. No entanto, existe uma série de restrições para atender ao plano da cidade de proibir a circulação de automóveis entre os bairros. Esse banimento fez com que a bicicleta se tornasse o meio de transporte preferido da população, seguido pelo transporte público.

A intervenção foi apenas uma das medidas tomadas pelo governo local para tornar a cidade mais verde e faz parte de um plano de metas chamado Leuven2030, que ambiciona chegar a neutralidade de carbono até 2050. Outras ações incluem, por exemplo, a reforma de mil casas, por ano, para o investimento em energia solar e a pavimentação de várias áreas de concreto.

É possível viver sem carro?

A cidade de Leuven segue uma tendência, observada com frequência em países europeus. “A maioria das cidades na Holanda e na Espanha inclui distritos significativos nas regiões centrais, dos quais os carros foram removidos nos últimos anos. Estes são quase sempre as zonas mais populares, e são muito utilizados, tanto para compras como para lazer”, exemplifica J.H. Crawford, autor do livro Carfree Cities (“Cidades livres de carros”, ainda sem tradução para o português).

Ele explica que as carfree cities são locais em que, idealmente, não existem carros, exceto serviços de emergência e veículos de entrega. “A maioria das medidas que reduzem o tráfego motorizado nas cidades melhora a qualidade de vida em muitos pontos. Quanto maior a redução, maiores os benefícios. Também é mais barato e menos poluente”, aponta.

Transporte público como solução

Crawford destaca Veneza, na Itália, e Fes el Balii, no Marrocos, como expoentes desse conceito. “São populações imensas vivendo em áreas livres de carros. Portanto, a viabilidade de áreas sem carros não é nenhuma questão”, complementa. O autor destaca, no entanto, que é preciso considerar alguns aspectos para impulsionar a locomoção rápida e de baixo custo para criar cidades sem carro.

Com mais de 250 mil habitantes e recebendo milhões de turistas por ano, Veneza é uma cidade que não prioriza o carro como meio de transporte principal. Foto: Getty Images

 

Para alcançar essa meta, ele sugere o estímulo ao transporte público. “Caminhar e andar de bicicleta atendem à maioria das necessidades, principalmente para pessoas que precisam percorrer distâncias menores. Mas outros modais devem ser melhorados e adaptados à cidade em questão”, adiciona. Ele acredita, porém, que seguir esse caminho traz benefícios importantes à infraestrutura urbana, principalmente em relação a custos, meio ambiente e qualidade de vida.

Mapa do fluxo da cidade de Leuven ilustra a distribuição de regiões sem carros; em roxo, área prioritária aos pedestres. Fonte: Prefeitura de Leuven (Bélgica)

Entenda o sistema de mobilidade de Leuven, na Bélgica

– Cada região está representada por uma cor no mapa
– Os carros não podem dirigir de uma cor para outra. A passagem é impedida por obstáculos ou por reconhecimento de placas. Quando o motorista passa pelo ponto sem autorização, ele recebe uma multa
– No trecho correspondente ao roxo-escuro, no centro do mapa, é permitido o estacionamento apenas para residentes e profissionais de saúde, além de algumas vagas para deficientes físicos
– A área com a cor roxo-claro é permitida apenas para pedestres, além de algumas exceções, como entregas, que são liberadas, apenas, às 6h, 11h, 18h30 e 20h30.

Fonte: Mobilidade Estadão

A IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA DIGITAL PARA AS CIDADES INTELIGENTES

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Governança digital é fundamental para garantir que haja a integração das secretarias

O tema “smart cities” tem sido relevante para atores do poder público a fim de discutir políticas públicas mais eficazes para o desenvolvimento de cidades sustentáveis. Os eixos temáticos que constituem uma cidade inteligente são diversos e complexos, incluindo desde mobilidade urbana, um dos mais populares, até economia e empreendedorismo. Nesse contexto, qual o papel da governança digital para as cidades inteligentes?

Primeiramente, precisamos refletir sobre o que é, de fato, uma cidade inteligente.  Embora, inevitavelmente, a tecnologia seja um dos principais fatores atrelados ao conceito das “smart cities”, devido ao seu papel primordial no uso de dados que conferem inteligência e conectividade à gestão, uma cidade inteligente deve proporcionar ao cidadão que ali vive, uma qualidade de vida melhor, traduzida na qualidade dos serviços públicos acessados, seja em sua locomoção, no transporte, na saúde, na educação, na moradia, enfim, na qualidade de entrega dos serviços públicos municipais à este cidadão.

Considerando isso e haja visto que nunca estivemos tão conectados, acessando do celular os principais serviços utilizados no nosso dia a dia, o governo digital constitui uma das principais pautas para as cidades inteligentes, sendo que os protagonistas incluem o Ministério da Economia, através da Secretaria de Governo Digital, que tem como projeto condutor o Portal Gov.Br, e as Gov/CivicTechs, empresas de base tecnológica focadas no desenvolvimento de soluções para o poder público.

No âmbito municipal, na maioria das cidades, ainda encontramos ambiguidades na disponibilização de serviços públicos, teoricamente, digitais. Apesar de os serviços estarem disponíveis online nos portais das prefeituras, os processos muitas vezes necessitam de impressão para encaminhamento as demais secretarias ao serem recepcionados internamente nos órgãos, representando redundância e ineficiência. Há de se observar os trâmites, ou seja, o mapeamento do fluxo dos processos internos, visando uma real otimização dos prazos e recursos. 

Nesse sentido, a governança digital é fundamental para garantir que haja a integração das secretarias, facilitando a comunicação e a movimentação dos processos com transparência e segurança. 

Outro aspecto importante diz respeito à gestão interna dos órgãos municipais, no que tange o acesso e a organização de documentos, informações e processos, que ao se transformarem em processos digitais, passam a ser mais rápidos, eficientes e seguros. Por isso, há de se repensar as rotinas de trabalho e estabelecer novas instruções normativas que considerem o contexto de transformação digital que vivemos, que serão viabilizadas pelas soluções de gestão voltadas ao governo e decretos municipais de institucionalização. 

A digitalização dos processos internos garante uma comunicação mais ágil entre os setores, devido a uma tramitação rápida de documentos e informações e o uso da assinatura digital. Qualquer projeto que envolva os eixos das cidades inteligentes, como urbanismo, educação, saúde etc., necessariamente irá passar por trâmites internos nos órgãos para que seja efetivado, e, portanto, a governança digital constitui ferramenta importante para um resultado mais rápido das medidas tomadas. 

É importante que as condições do ambiente acompanhem as iniciativas de implementação de governança digital, que estão intimamente ligadas à tecnologia e inovação. Sem infraestrutura tecnológica não há governança digital. Um dos motivos é a quantidade de arquivos digitais, que aumenta consideravelmente, necessitando de espaço e segurança para o armazenamento dos dados da prefeitura. Outra razão é a inclusão digital, fundamental para a adesão e apoio da população aos novos procedimentos. 

Uma vez que a gestão tenha em sua pauta de governo a cidade digital, o acesso aos serviços públicos digitais passa a ser uma prioridade, e por isso, o wi-fi público constitui um projeto importante para a inclusão dos munícipes no acesso aos serviços. 

Por fim, a cidade inteligente deve ser sustentável. Sabemos que temos grandes desafios pela frente no desenvolvimento responsável das cidades no que diz respeito à energia, ao lixo, entre outros fatores. Com relação à governança, ao avançar com os projetos de digitalização na gestão municipal, elimina-se consideravelmente o uso de papel. Além dos benefícios econômicos, as vantagens englobam a disponibilidade de informações bem como a diminuição de riscos no armazenamento e manutenção de arquivos. 

Os gestores públicos devem planejar e incluir na agenda do governo ações que garantam soluções e uma infraestrutura tecnológica adequada para o avanço de projetos de inteligência e eficiência em todas as áreas da cidade. Se internamente não houver governança digital, os desafios enfrentados serão ainda mais complexos. O governo do futuro é agora. A digitalização já se faz presente e é primordial para acessar dados estratégicos, otimizar processos, integrar e conectar, e por fim, tornar a cidade melhor para se viver.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CNT APRESENTA AOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA PROPOSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE E DO BRASIL

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Documento “O transporte move o Brasil — Propostas da CNT ao país” foi elaborado a partir das análises e pesquisas produzidas pela Confederação

O progresso socioeconômico do Brasil está diretamente relacionado ao desenvolvimento dos seus sistemas de transporte. Afinal, quanto mais uma nação produz, maior é a sua interface com o setor: pessoas precisam se locomover e produtos precisam ser entregues dentro e fora do território nacional. Por isso, uma infraestrutura de transporte planejada, moderna, interligada e que contribua para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas e para o bem-estar da população deve ser agenda prioritária dos próximos governantes.

A partir dessa premissa, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresenta a publicação “O transporte move o Brasil — Propostas da CNT ao país”. O objetivo do documento é colaborar com a construção dessa agenda estratégica de desenvolvimento do Brasil, especialmente no que se refere à melhoria das infraestruturas de transporte e do ambiente regulatório e de negócios para empresários e investidores.

Além disso, o texto visa à solução de entraves à competitividade do setor, à ampliação da sustentabilidade econômica e ambiental do transporte e à garantia de segurança jurídica para o setor. A publicação foi consolidada a partir de análises e pesquisas produzidas pela CNT e com a colaboração de federações, sindicatos nacionais e entidades associadas.

Clique para fazer o download do documento “O transporte move o Brasil — Propostas da CNT ao país”

O presidente do Sistema CNT, Vander Costa, afirma que a entidade defende uma agenda de Estado, que garanta competitividade ao setor produtivo e a recuperação da capacidade de investimentos pelos governos. “É fundamental que os governos federal e estaduais recuperem sua capacidade de investir, uma vez que detêm sob sua responsabilidade grande parte do sistema viário”. Segundo ele, é imperativo estimular a maior utilização de recursos privados e viabilizar a ampliação da integração modal, a segurança pública e o aprimoramento de marcos regulatórios.

“Esta é a terceira edição do documento, no qual a CNT apresenta sugestões para a estruturação dos planos de governo e identifica as necessidades do transporte em âmbito nacional, a partir de um trabalho minucioso de identificação de entraves e de propostas de solução importantes para o setor”, conclui Bruno Batista, diretor executivo da CNT, responsável pelo estudo.

Confira a seguir alguns pontos-chave do documento:

Capacidade de investimento

– Garantir que os programas e as políticas nas áreas de infraestrutura e logística se tornem planos de Estado, com continuidade nos diferentes governos.

– Recompor o orçamento público para o financiamento de projetos voltados ao aprimoramento das infraestruturas de transporte em todas as modalidades, especialmente as de elevada importância social e aquelas que viabilizem a maior integração modal. A CNT estima que a necessidade imediata de recursos para investimentos em projetos em todas as modalidades de transporte, mobilidade urbana e terminais é de R$ 865 bilhões, 9,9% do PIB de 2021.

– Avançar na agenda de privatizações e concessões, bem como fortalecer o mercado de capitais como fonte complementar de recursos para os investimentos necessários.

Ambiente de negócios

– Promover reformas estruturantes, especialmente a tributária e tornar permanente a política de desoneração da folha de pagamentos, com a ampliação dos segmentos do transporte beneficiados.

– Garantir o aumento da segurança pública, visando coibir os roubos de cargas em todas as modalidades de transporte e os atentados aos veículos de transporte coletivo de passageiros.

– Promover ajustes na política de preços dos combustíveis, para maior previsibilidade.

– Criar marcos regulatórios modernos, que confiram segurança jurídica para investidores privados.

– Fomentar a qualificação da mão de obra, por meio de políticas públicas direcionadas e do fortalecimento do SEST SENAT.

Sustentabilidade ambiental e econômica

– Descarbonizar o transporte por meio de energias alternativas, eficiência energética e diversificação dos tipos de biocombustível.

– Regulamentar o mercado de carbono e incentivar a multimodalidade na matriz nacional de transporte.

– Modernizar o licenciamento ambiental e reconhecer o transporte como ator-chave na logística reversa.

– Estabelecer regras de custeio das gratuidades previstas na legislação para o transporte público coletivo urbano de passageiros, por meio da revisão e atualização da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Segurança jurídica

– Criar marcos regulatórios modernos para atração de investimentos em todas as modalidades de transporte.

– Desonerar os investimentos em infraestruturas de transporte.

– Tornar o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) uma política permanente, possibilitando a ampliação dos investimentos nos setores portuário e ferroviário.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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