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CARRO ELÉTRICO, MUITOS CARROS EM UM

Para quem ainda não acredita no futuro inexorável do carro elétrico é preciso saber que, uma a uma, todas as barreiras vêm sendo derrubadas: autonomia, desempenho, tempo de recarga e drivebility. 

Hoje restam ainda as barreiras do elevado custo de aquisição de um carro elétrico, infelizmente longe de ter uma solução palatável para o consumidor comum e do conhecimento de suas características e reações. José Carlos Secco, produtor do podcast Muito Além de Rodas e Motores, decidiu alugar um carro elétrico em uma das locadoras disponíveis no mercado para experimentar. O modelo avaliado foi um Nissan Leaf.

“O mais interessante e surpreendente é que o carro elétrico é, acima de tudo, muitos carros em um. É eclético, polivalente, multifuncional ou como preferir chamar. O carro elétrico pode ser predominantemente sustentável, não poluente e econômico, sem ser lento, como pode ter um comportamento nervoso, apenas ao toque de um botão, como de um verdadeiro esportivo, e até assustar quem está acostumado às reações normais de um automóvel convencional a combustão”, comentou Secco.



Dirigir um carro elétrico é uma experiência que o produtor de podcast recomenda a todos. Para Secco, guiar um carro elétrico é acima de tudo um prazer, pois é silencioso, interna e externamente, suave, agradável e macio, segundo ele.

“Conduzir um elétrico está longe de ser chato, entediante ou sem graça. Nos meus 87 anos, me senti no dever de acionar o modo ECO e senti, além da economia que proporciona um convite à segurança, cordialidade no trânsito e tranquilidade”, afirmou.

Sem poluir ou fazer ruído, o segredo, de acordo com o “jovem motorista” é pisar suavemente no acelerador durante quase todo o tempo. Secco afirmou, ainda, que ‘basta apenas desligar o botão ECO para se ter um carro de respostas imediatas e um surpreendente torque, como se fosse outro veículo, quase um esportivo (fica faltando uma suspensão acertada para mais desempenho e comportamento agressivo)”, disse.

Para José Carlos, as respostas são tão fortes que o veículo experimentado cantou pneus nas retomadas, quando o acelerador foi acionado energicamente. “A sensação é de se estar guiando um automóvel com motor de mais de 200 cavalos”, completou.

Uma das características mais importantes é a segurança e garantia de resposta rápida e eficiente, segundo o motorista. “Sabemos que o foco do elétrico não é o desempenho (a não ser que seja um modelo mais sofisticado). O foco é a sustentabilidade, mas para desfrutar totalmente dessa nova tecnologia é preciso estudar, observar e aprender com as próprias reações e respostas do veículo, seus instrumentos e até o manual do proprietário”, afirma.

O Nissan Leaf alugado tinha dois carregadores, um para a residência, com tomada convencional, e outro para recarga nos eletropostos. O tempo para carregar 30% da bateria (algo equivalente a 100 km de autonomia) foi de 19 horas em uma tomada 110 ou 9h30 em uma tomada 220.

“Mesmo utilizando uma tomada de 220v-20A, pode ser preciso esperar até 12 horas para a carga total, a menos que se invista numa estação de carregamento residencial, e o tempo cai para 6 horas. O preço médio de uma estação residencial é de R$ 7 mil e demanda obras para quem não tem a rede trifásica”, disse Secco.

Outra opção de carregamento são as estações públicas, como as de shopping centers, também conhecidas por eletropostos. Além da recarga tradicional, que leva de uma a quatro horas para atingir 100%, existem as Estações de Carregamento Rápidas, que alcançam 80% da capacidade da bateria em cerca de 30 minutos. Outra vantagem de rodar com veículos elétricos é o menor gasto. Na residência, o consumo de energia elétrica para recarregar 30% foi de cerca de 10-12 kW. Isso dá um gasto de, mais ou menos, 1 kW para cada 10 quilômetros de autonomia, ou menos de 10 centavos de real por quilômetro rodado.

Para quem roda 500 quilômetros em um mês, representará consumo de 50 kW e custo de cerca de 45 reais, contra quase 350 reais de um automóvel a combustão abastecido com gasolina e que faz média de 10 km/l.

Acesse o podcast, Muito Além de Rodas e Motores, clicando aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIELO ABRE INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA DE MENTORIA PARA STARTUPS 2022

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A iniciativa chega a sua quinta edição. Será dedicada a dez startups de impacto e contará com a participação da alta liderança da companhia

A Cielo, empresa líder em soluções de pagamentos eletrônicos no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa de Mentoria 2022. Será realizado em formato híbrido e atenderá a dez startups. Será conduzido pelo Garagem Cielo, hub de inovação da companhia e pelo time de Sustentabilidade. As inscrições ficarão abertas até o dia 5 de junho.

De acordo com Ana Fusco, Head do Garagem, o programa apoia o desenvolvimento do ecossistema de inovação por meio da conexão entre a alta gestão da Cielo e as startups. “Pela primeira vez as vagas serão integralmente dedicadas a startups de impacto. Há entusiasmo com esta edição porque aponta para um universo muito importante que nos permite expandir fronteiras de negócios”, afirma.



Segundo Daniel Poli, Head de Sustentabilidade da Cielo, o programa visa a gerar valor ao negócio ao mesmo tempo em que se preocupa em gerar impacto social positivo. “Queremos impulsionar estas startups com negócios de impacto. Fomentar esse ecossistema permitirá arranjar soluções de negócio para problemas socioambientais proeminentes em nosso setor e sobretudo no comércio brasileiro”, diz.

A exemplo do que ocorreu em edições anteriores, o programa contará com a liderança da vice-presidência e da superintendência da Cielo. As pessoas responsáveis pela mentoria também receberão o suporte da gerência da empresa, que emprestará seus conhecimentos especializados para tornar a experiência ainda mais completa para as startups participantes.

Desde 2018, o programa já realizou mais de 450 horas de mentoria com 60 startups de 14 áreas diferentes. As inscrições para o Programa de Mentoria 2022 devem ser realizadas por meio do link: https://innovationlatam.com/ch/cielo

A Cielo fará a seleção de startups de impacto que já estejam em operação e que possuam clientes.

O que são negócios de impacto

Segundo a ICE, Inovação em Cidadania Empresarial, são empreendimentos que têm a intenção clara de endereçar um problema socioambiental por meio de sua atividade principal (seja seu produto/serviço e/ou sua forma de operação). Atuam de acordo com a lógica de mercado, com um modelo de negócio que busca retornos financeiros, e se comprometem a medir o impacto que geram.

Mentoria de resultados

O CEO da Yunki, startup mentorada em 2021, afirma que a conexão com a Cielo permitiu avanços que tiveram como principais favorecidos empreendedores brasileiros. “Foi o match perfeito porque tanto a Yunki quanto a Cielo têm interesse genuíno nesse segmento, sobretudo com instrumentos de marketing. Além disso, a Yunki teve a oportunidade de entender na prática a diferença ao lidar com grandes corporações e pequenas empresas”, diz.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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OCYAN E AROMEIAZERO LANÇAM MARATONA CRIATIVA VOLTADA À PROMOÇÃO DO USO DE BICICLETAS

Melhores iniciativas da ‘Bikeatona’ receberão R$ 19 mil em investimentos e precisarão gerar impactos sociais e ambientais em Macaé

A Ocyan e o Instituto Aromeiazero estão com inscrições abertas para a ‘Bikeatona’, maratona de inovação social e mentoria em busca de ideias, projetos, negócios, produtos, tecnologias e intervenções, que utilizem ou estimulem o uso da bicicleta. O objetivo é promover a mobilidade segura, a reativação dos espaços públicos e o desenvolvimento social, comunitário e econômico de Macaé (RJ).

Serão pré-selecionadas oito propostas que receberão ajuda de custo e participarão de imersão realizada pelo Instituto Amani e pela Casulo Consultoria de Impacto. Os temas das mentorias serão: Bicicleta e Impacto Social, Gestão de Inovação Social e Modelos de Sustentabilidade Financeira. Das oito que estarão na primeira etapa, quatro receberão apoio financeiro de R$ 4 mil para desenvolverem os projetos.



“Cicloturismo, oficinas de mecânica comunitária, aulas para ensinar a pedalar, ciclologística e delivery por bicicleta, atividades competitivas, esportivas e de lazer, são apenas alguns exemplos de atividades possíveis de serem apoiadas. Mas serão bem-vindas outras ideias inéditas que partam dos problemas e oportunidades do território. Queremos estimular a criatividade para encontrar as melhores soluções.”, explica Jocelina Valle, coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Ocyan.

Todo o processo de seleção e imersão será online e o acompanhamento envolverá visitas presenciais, conforme adotado durante a pandemia. Poderão se inscrever no edital coletivos e grupos de pessoas físicas (representados por uma pessoa maior de 18 anos), pequenos empreendedores (MEI e ME) e pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos não-governamentais.

Os grupos inscritos terão a inscrição registrada no seu CPF e o recurso do prêmio depositado na sua conta, caso a proposta seja selecionada. Terão prioridade proponentes com residência/sede em Macaé, atuação ou conhecimento sobre o município.

O edital está disponível no site e as inscrições poderão ser feitas até o dia 12 de junho. No dia 30 de maio, às 19h, nas redes sociais do Aromeiazero, acontecerá uma live tira dúvidas, onde os participantes poderão encaminhar suas perguntas sobre a Bikeatona. Quem quiser se adiantar, poderá mandar suas dúvidas para bikeatona@aroemiazero.org.br.

Parceria Ocyan e Aromeiazero

A parceria entre a empresa de óleo e gás e o instituto, desde junho de 2021, já faz parte da vida do município. “Trouxemos o Aromeiazero para Macaé, onde atuamos, e estamos transformando a cidade através do uso das bicicletas. São cursos, evento, geração de renda e agora o apoio às iniciativas de inovação”, comemora a coordenadora, Jocelina Valle.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO SEXTO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

Desta vez, o eixo Meio Ambiente foi pauta do programa que recebeu especialistas da área e a Secretária de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, em Santa Catarina

Na última terça-feira, 10/05, a Plataforma Connected Smart Cities trouxe mais um Evento Temático 2022 do Ranking CSC para discutir Meio Ambiente, tomando por base a cidade de Balneário Camboriú (SC), além da análise de Cátia Valente, Head de Projetos Governamentais do Climatempo, Luana Siewert Pretto, CEO do Instituto Trata Brasil,  Leonardo Musumeci, Pesquisador FSP-USP e professor do MBA Cidades e Inovações, Vitor Raydan Diab, Gerente de Área da RainBird e  Iara Negreiros, Consultora Associada da Spin Soluções Públicas Inteligentes e Doutora da Escola Politécnica da USP e ABNT/CEE-268 que trata de “Cidades e Comunidades Sustentáveis.

Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua no dia 24 de maio, com o eixo Tecnologia e Inovação.



Willian Rigon, diretor de marketing da Urban Systems, e pesquisador responsável pelo Ranking CSC, apresentou os atuais recortes de Meio Ambiente, que relacionam o percentual de atendimento urbano de água, a perda na distribuição desta água, o percentual de atendimento e tratamento urbano de esgoto, a recuperação de materiais recicláveis e de resíduos plásticos recuperados, o percentual de coleta de resíduos sólidos, o monitoramento das áreas de risco,  a idade média da frota de veículos, outros modais de transporte de massa, percentual de veículos com baixa emissão, e a potência outorgada de energia UFV, eólica e de biomassa. 

Cátia Valente trouxe em sua apresentação como a iniciativa privada pode ajudar os gestores públicos a minimizar os impactos, frente aos eventos climáticos que atingem nossas cidades. Em parceria com a StormGeo, a Climatempo possui pacto global com a ONU atuando em 16 países. A empresa é constituída em 7 verticais (energia, construção e mineração, mídia, transporte e logística, varejo, agro, e projetos governamentais). Com a Sala de Situação, centro de previsão e monitoramento, a Climatempo faz articulações com a Defesa Civil do município e envia os avisos de atenção e alerta hidrometeorológicos.

As Salas de Situação são operadas nos estados da Bahia, no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, e São Paulo (dentro do Palácio dos Bandeirantes na capital). Outra área abordada é em relação ao Saneamento, onde são analisados a previsão do tempo, monitoramento, caracterização climática e metodologia. A nível de município, com as prefeituras, Cátia Valente afirma que a Climatempo consegue monitorar tempestades, chuvas, ventos, raios, e toda a gama metereológica. “Nós trabalhamos muito para ajudar, proteger e cuidar das nossas cidades, das pessoas e da saúde do nosso planeta”, disse a Head de Projetos Governamentais. 

Leonardo Musumeci compartilhou sua experiência na participação da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. A Agenda 2030, discutida nesta Conferência, trouxe os desafios da internalização (sensibilizar atores, implantar governança, adequar metas globais, definir indicadores nacionais) e dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Segundo Leonardo, em São Paulo, no ano de 2019, a Agenda 2030 foi dividida em Câmaras Temáticas. Detalhando a ODS pertinente à Câmara de temática ambiental, em que o pesquisador participou, para cada município foram registradas: a meta global, a meta municipal, a contextualização, os indicadores selecionados para o monitoramento da meta, e os desafios remanescentes. Leonardo trouxe também a sobreposição dos riscos ambientais que dividem-se em 3 grupos, mais o GPE – grupos populacionais expostos aos riscos dos diferentes grupos de mudanças ambientais. “Uma informação que as unidades básicas de saúde produzem sobre determinada condição de saúde, elas dizem muito sobre a nossa condição ambiental”, disse Musumeci.

A CEO do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, comentou, em um apanhado geral, sobre a ligação das ODS com o saneamento e as smart cities. “O Instituto gera informação a partir de estudos e projetos sociais transformando dados em conhecimento sobre a situação da cidade onde se vive e dos benefícios que a implantação do saneamento pode trazer”, afirmou. Luana também apresentou o percentual de saneamento básico no Brasil, que atinge 84,1% da população com acesso à água tratada, 55% com acesso à coleta de esgoto, sendo apenas 50,8% deste esgoto tratado, e 40,1% da água que ainda é perdida, antes de chegar às residências. “Em 2020, o Brasil despejou na natureza 5.368 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento, por dia”, comentou Pretto.

A CEO também citou o Novo Marco Legal de Saneamento que estabelece metas de universalização em que, até 2033, o objetivo é que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável, e 90% tenha acesso à coleta e tratamento de esgoto. “De um lado temos a existência de tecnologias para transformar as cidades brasileiras em smart cities, de outro o Brasil ainda caminha a passos lentos em um serviço essencial e básico, que é o saneamento”, disse.  

Maria Heloiza Lenzi, Secretária de Meio Ambiente da Prefeitura de Balneário Camboriú, apresentou dados que justificam porque a cidade é 1o.lugar no eixo Meio Ambiente no Ranking CSC de 2021, assim como é considerada o município mais saneado no Estado de Santa Catarina. Lenzi comentou sobre a gestão de resíduos sólidos efetuada na cidade. A coleta de lixo, que é cobrada da população por uma tarifa e não por taxas, segundo a Secretária, oferece uma sustentabilidade financeira para investir na evolução tecnológica da coleta de resíduos. Com essa gestão, o percentual de inadimplência é muito baixo, uma vez que a tarifa é cobrada no volume e número de vezes que o caminhão passa nas residências e comércios. “Com esse equilíbrio financeiro, temos um planejamento a longo prazo e todos os novos serviços ofertados impactam de forma pequena a tarifa, o que para a população é vantajoso”, disse Lenzi.

O saneamento em Balneário Camboriú tem previsão de 100% de cobertura da rede de esgoto até o final de 2022, e 98,5% da rede de coleta é tratada. O município deixou como sugestão de indicadores para o Ranking Connected Smart Cities a gestão de resíduos, o saneamento e a preservação ambiental. 

Iara Negreiros foi chamada ao debate com todos os participantes que retornaram à mesa e comentou sobre a ISO 37.106, que trata  de “Cidades e Comunidades Sustentáveis”. Iara comentou que no Brasil, devido a população flutuante das cidades em desenvolvimento, e também do aumento do número de turistas nas temporadas, o país necessita ter a medição de saneamento e resíduos coletados constantemente. Cátia Valente trouxe como foco o eixo da educação ambiental quanto ao desperdício da água, e a separação do lixo que precisa ser trabalhado nos municípios. Leonardo Musumeci argumentou que o grande salto para se conseguir trabalhar as desigualdades está totalmente ligada à vulnerabilidade social. 

Luana Pretto disse que quando se pensa em cidades inteligentes logo se pensa em tecnologia de ponta, mas não se importa com o saneamento por não se entender o benefício gerado com esse serviço. “Em Balneário Camboriú, devido a sermos uma cidade territorialmente pequena, conseguimos melhorar a gestão porque existe um planejamento político, mas que é administrado por empresas privadas. Funciona muito bem porque o foco está no contrato de concessão”, disse Maria Heloiza Lenzi. Para finalizar os highlights deste evento, Vitor Diab apresentou a contribuição da RainBird com o trabalho de irrigação e a economia de energia para os locais públicos. A empresa trabalha com paredes e telhados verdes, hortas urbanas, reparação dos chamados ‘Rios de Concreto’ e a manutenção das áreas verdes de recreação, como os parques. 

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

 

ZONA FRANCA DE MANAUS CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DO BRASIL

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Projeto de integração nacional e de redução das desigualdades é bem-sucedido.

São mais de 600 fábricas em operação no Polo Industrial de Manaus (PIM), que geram acima de 500 mil empregos, diretos e indiretos. 

O modelo de desenvolvimento regional não gera desequilíbrio na competitividade com os outros estados. Suas empresas representam apenas 0,6% do parque industrial nacional. 

O Amazonas é um dos oito estados que mais arrecadam tributos federais. Em 2021, foram R$ 16,8 bilhões.

Industrialização da região evitou o desmatamento da Floresta Amazônica

Implementada pelo governo federal em 1967, com o objetivo de viabilizar uma base econômica no Amazonas e promover melhor integração produtiva e social entre todas as regiões do Brasil, a Zona Franca de Manaus (ZFM) é um modelo de desenvolvimento regional bem-sucedido, que devolve aos cofres públicos mais da metade da riqueza que produz. Atualmente, são 600 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), que geram mais de 500 mil empregos, diretos e indiretos, e garantem a preservação de 97% da cobertura florestal do Amazonas. Em 2021, movimentou cerca de R$ 158 bilhões.

“Além dos inúmeros benefícios para a região, a ZFM é uma aliada do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Nós substituímos a importação, agregando empregos, tecnologia e impostos, fundamentais para contribuir com o orçamento público e a economia da região. O modelo transformou a renúncia fiscal em transferência robusta de recursos para os cofres federais, que recolhem mais da metade dos tributos da Região Norte e se beneficiam com 54% da riqueza produzida no Amazonas”, explica Wilson Périco, presidente do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas).



Do ponto de vista da desigualdade regional, estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas comprova que a ZFM garantiu ao estado o crescimento da renda per capita acima da média nacional. Segundo as análises, em 1970, no começo da ZFM, a renda per capita de São Paulo era sete vezes maior do que a do Amazonas. Em 2010, essa diferença caiu para 1,8. De 300 mil habitantes, Manaus saltou para 2,2 milhões, desde a implementação do modelo, que assegura emprego para a população e evita o fluxo migratório para outros estados.
“É importante destacar, também, que a ZFM não representa desiquilíbrio para a competividade de outros estados. É densamente regulamentada, e suas 600 fábricas correspondem a apenas 0,6% do parque industrial nacional.”

Outro benefício inquestionável da criação da ZFM é a preservação da cobertura florestal do estado, uma das contrapartidas para a instalação e operação das empresas no PIM. “A grande lição é associar a redução de impostos como impulso para novos empreendimentos, com o bônus da preservação ambiental que beneficia o Brasil e o planeta”, complementa o presidente do CIEAM.

Decretos Federais

Recentes decretos federais que determinam a redução de 25% a 35% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de forma linear em todo o Brasil, provocaram a proposição de várias ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs). Os decretos reduzem as alíquotas do IPI também para os produtos da ZFM, comprometendo o surgimento de novos negócios na região e ameaçando as empresas já instaladas no PIM, ao transferir competividade e renúncia fiscal para os produtos importados.

No julgamento da ADI, proposta pelo Partido Solidariedade, o STF concedeu medida cautelar, suspendendo os efeitos dos decretos na ZFM.

“É importante destacar que somos favoráveis à redução da carga tributária, do Custo Brasil e de qualquer outra medida que venha a melhorar a competitividade da indústria nacional. É inquestionável que a reforma do nosso sistema tributário é urgente, para estimular a produtividade, a inovação, o desenvolvimento socioeconômico e, por consequência, a competitividade do Brasil no mercado global. Contudo, por ser um país de dimensão continental, extremamente múltiplo e heterogêneo, é necessária uma análise criteriosa, considerando as peculiaridades de cada região”, garante Périco.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INICIATIVAS DE MOBILIDADE SÃO PEÇAS SOLTAS EM UM TABULEIRO

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As soluções de mobilidade vão além das “coisas”. Quando integradas, as iniciativas ganham em soma de oferta de valor, e muitas vezes as desvantagens iniciais são mitigadas

Mesmo após o surgimento e a implementação de diversas iniciativas em Mobilidade Sustentável (modais elétricos, aplicativos, etc), ainda observamos muitas oportunidades e desafios em sustentação, rentabilização e principalmente de ganhos de escala destas iniciativas. 

Quando observamos isoladamente cada uma destas iniciativas, elas se deparam com “dores” recorrentes e atuais de mercado que parecem intransponíveis. A ciclologística por exemplo, apesar de possuir forte apelo ESG, para ser implementada terá de concorrer com as “tabelas-frete” e a outras operações em larga escala e que não dependem necessariamente de veículos não poluentes. 



Já os modais elétricos, se comparados aos modais a combustão, ainda perecem por altos custos de aquisição e dificuldade de recarga e manutenção.

As soluções de mobilidade vão além das “coisas”. Quando integradas, as iniciativas ganham em soma de oferta de valor, e muitas vezes as desvantagens iniciais são mitigadas.

Para isso, é preciso que haja plataformas tecnológicas que conectem toda a jornada deste ecossistema. Em outras palavras, tecnologias que proporcionem as conexões de diversas iniciativas. Sem dúvidas, essa é uma necessidade de transformação em muitas empresas, especialmente as de maior porte. Adaptar-se a um novo modelo demandará um novo olhar sobre o tema e sobre tudo o que foi desenhado e estabelecido como processo até então.

Desenvolvimento interno de sistemas e softwares Vs parcerias com plataformas já desenvolvidas e que já atuam neste ecossistema com curva de experiência já estabelecida é uma das principais dúvidas dos gestores de logística sobre o quê fazer para implementar modelos mais sustentáveis em suas operações. 

Esse quebra-cabeça vai muito além de um Aplicativo e do dimensionamento de armazenagem e capacidade para performance transacional, a arquitetura da plataforma com APIs próprias e um parque tecnológico ágil e acessível para potenciais customizações. 

Por exemplo, todos os dias surge um novo mercado que entrega em 15 minutos e nós consumidores adoramos, claro! Se pararmos para pensar, essa solução veio para dar uma chacoalhada no então conhecido modelo de supermercados, mas você consegue imaginar a complexidade logística dos produtos? Como a entrega acontece em 15 minutos? Como os entregadores pedalam (literalmente) com aquela bag cheia de coisas nas costas? De quem são as bikes? Por que será que isso não aconteceu antes? 

A iniciativa do mercado em 15 minutos é sensacional (lá em casa usamos muito), muitas startups foram para cima desta ideia e o sucesso será atribuído a quem mais rápido organizar as peças soltas desse tabuleiro:  Integrações para criar soluções ágeis e conjuntas com quem já está nesse ecossistema, oferecimento de linhas de crédito para locação e compra de equipamentos pelos próprios entregadores (que utilizam os modais inclusive em outros momentos do seu dia), utilização de algoritmos para análises preditivas sobre os equipamentos, percursos e tipos de terrenos, redução dos subsídios de marketing para compensação da baixa rentabilidade das operações e aumento do retorno financeiro reduzindo o riscos, ociosidade e manutenção dos equipamentos são algumas das peças que agora, com a tese comprovada, precisarão ser cuidadosamente organizadas.

Se o mundo está cada vez mais conectado e cada vez mais rápido, a oferta de serviços de um determinado player se transforma na solução de dores de outros players do ecossistema. O diferencial de uma empresa já consolidada ou de uma startup está justamente nas conexões que fará para viabilizar suas teses e suas ideias de forma rápida e principalmente sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CURITIBA SE UNE A CIDADES DO SUL PARA FORMAR A TECHROAD, ROTA DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Curitiba, Florianópolis, Joinville, Porto Alegre e Caxias do Sul lançam o Techroad, programa de ações conjuntas para valorização, fortalecimento e atração de novos negócios de tecnologia e inovação 

As cidades de Curitiba, Florianópolis, Joinville, Porto Alegre e Caxias do Sul lançaram, na última quarta-feira, 04, o Techroad, programa de ações conjuntas para valorização, fortalecimento e atração de novos negócios de tecnologia e inovação para a região Sul do Brasil, bem como a atração de talentos e de investimentos privados e públicos para as cidades pertencentes a esta região.

A assinatura do acordo foi durante um painel do South Summit Brasil, evento internacional de inovação que ocorreu em Porto Alegre. “O Techroad pode ser chamado de uma inovação social, pois, se propõe a fazer com que as cidades que o compõem se abracem e realizem atividades conjuntas em favor de seus cidadãos”, afirmou o prefeito Rafael Greca, que foi representado no evento pela presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi.



“São cinco cidades inovadoras e com potencial para, juntas, transformarem a região sul no principal polo tecnológico do Brasil”, disse Cris Alessi no evento, ao lado dos prefeitos Topazio Neto, de Florianópolis; Sebastião Melo, de Porto Alegre; Adriano Silva, de Joinville; e Adiló Didomenico, de Caxias do Sul.

“A iniciativa da Techroad é fundamental para promover a ação conjunta e colaborativa dos potentes ecossistemas regionais. A troca de experiências, a articulação de esforços e a divulgação integrada contribuem para atrair talentos e negócios, desenvolvendo as cidades participantes e suas regiões”, disse Sebastião Melo.

“As cidades têm perfis inovadores e grande capacidade de mobilização. Podemos consolidar a rota de inovação do Sul”, afirmou Adiló Didomenico, de Caxias do Sul.

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, destacou que a capital catarinense tem a maior densidade de empresas de tecnologia por mil habitantes, seguida de São Paulo e Curitiba. “As capitais do Sul, mais Joinville e Caxias, estão sempre em destaque nos rankings nacionais e internacionais de inovação, empreendedorismo e tecnologia. Vamos nos unir para consolidar ainda mais o desenvolvimento da região, gerando empregos e crescimento econômico.”

O prefeito de Joinville, Adriano Silva, destacou que os três estados juntos possuem 2.887 das startups do país. “Cada vez mais o sucesso da economia tecnológica vem abrindo novos postos de trabalho, intensificando a demanda formativa e pela capacitação dos trabalhadores nos setores da tecnologia”.

MISSÃO

O Techroad tem como missão formar um polo macroregional de alto impacto para integrar e articular a atuação e as capacidades dos ambientes regionais de inovação mais importantes do sul do país, visando acelerar a formação e atração de talentos e investimentos; compartilhar ações, iniciativas e boas práticas; induzir e apoiar a multiplicação e qualificação dos negócios inovadores; desenvolver estratégias conjuntas de aceleração da inovação, atuando sinergicamente para divulgar e explorar o potencial dos atores de inovação no âmbito de influência das cidades.

Entre as estratégias estarão ações para acesso ao capital; integração de programas; compartilhamento de informações; programas de treinamento e educacionais; articulação de projetos estruturantes; benchmarking de gestão pública; integração do calendário de eventos; e missões conjuntas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MONITORAMENTO E IA SÃO CAMINHOS PARA A PROTEÇÃO VIRTUAL, SEGUNDO ESPECIALISTA EM CIBERSEGURANÇA

Cada vez mais recorrentes, ataques cibernéticos podem trazer prejuízos irreparáveis para a empresa e apostar em plataformas de monitoramento é sim a melhor solução

Mesmo antes do ataque russo na Ucrânia se tornar “físico”, o país invadido já sofria com outro tipo de ataque massivo, segundo várias fontes internacionais como a BBC: os ataques cibernéticos. Chamada de “guerra híbrida”, os criminosos visam sequestrar dados e derrubar serviços, afetando milhares de pessoas e gerando o caos. Recentemente, os sites da Americanas, Submarino e Shoptime ficaram dias fora do ar devido a um “incidente de segurança”. O problema teve início depois que as companhias registraram um “acesso não autorizado” em seus servidores. No ano passado, páginas de importantes veículos de comunicação de todo o mundo, como o The New York TimesFinancial Times, CNN, e de redes sociais como a Twitch e o Reddit, passaram pelo mesma situação. Além disso, uma falha no provedor americano Akamai deixou inativa a rede de jogos do PlayStation, bem como as homes da Steam, Airbnb, McDonald’s, Google, Amazon, iFood e Mercado Livre.

“Em um mundo cada vez mais conectado, on-line, os ataques de cibercriminosos não ficam apenas relegados às grandes instituições ou governos, como visto na Ucrânia, mas a qualquer ambiente onde exista conectividade e dados à disposição”, diz Rafael Scalia, expert em cibersegurança e gerente global de customer success da Run2Biz, empresa de tecnologia que desenvolve soluções em gestão de serviços para empresas que querem sobreviver à evolução do mercado.



Independentemente do tamanho, um ataque cibernético bem-sucedido pode causar muitas dores de cabeça. Quando uma empresa contrata um serviço de tecnologia da informação (TI), ela não tem muitas vezes noção de quais procedimentos de segurança a contratada tem. Porém, a vulnerabilidade é compartilhada em todas as instâncias. Por isso, é muito importante que as empresas de TI sigam normas, procedimentos e padrões de segurança internacionais e, principalmente, contem com sistemas que permitam diminuir o risco e manter os protocolos de segurança em níveis extraordinários.

Scalia explica que a Run2Biz, por exemplo, tem uma parceria internacional com a CIS, instituição que define protocolos e metodologia para a segurança contra ataques cibernéticos. Prever quando eles acontecerão é tarefa muito árdua, mas existem formas de prevenir e monitorar parques de máquinas, aumentando a segurança e mitigando oportunidades.

Monitoramento e rotinas de check-up

Uma das chaves do sucesso é seguir os preceitos do RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), especialmente com a implementação de Inteligência Artificial (IA) para monitorar as ações (AIOPs).

O especialista ressalta que muitas vulnerabilidades vêm da falta de diagnóstico do parque de máquinas. Por esta razão, uma das soluções da Run2Biz para empresas de TI é ter um sistema que escaneia e monitora todas as máquinas, gerando um relatório do status de segurança de cada uma delas e criando tíquetes sempre que um problema é encontrado, para a sua rápida solução.

Outra solução é o update de máquinas monitorado e seguro. Sempre que uma máquina passa por um processo de atualização, podem ocorrer resets em algumas partes que interferem na segurança. Por isso, esse processo também deve ser monitorado e supervisionado por um sistema com Inteligência Artificial.

“A ideia é sempre transformar um processo caótico em complexo, já que são tantos detalhes em um parque de máquinas que qualquer vulnerabilidade pode ser usada por criminosos”, sustenta Scalia.

Consequências

Apostar em um sistema de AIOPs pode evitar uma série de problemas, além de minimizar possíveis invasões. O primeiro é garantir que o sistema ficará “no ar” com maior assertividade, ou seja, não irá ficar fora e gerar prejuízos. Uma empresa de pequeno e médio porte pode sofrer enormes prejuízos caso seu sistema caia. Por isso, é importante fazer uma conta básica: divida os dias de operações pelos dias da semana e depois pelas horas do dia que ele funciona, veja o lucro da empresa e calcule o custo/hora que um sistema fora do ar pode ocasionar.

Outro ponto é que está em vigor no Brasil desde 2020 a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo uns dos principais pontos é responsabilizar a empresa pela segurança e sigilo dos dados de seus clientes. Caso haja um ataque cibernético bem-sucedido, a empresa passará por auditoria, e provar que ela tem sistemas de segurança e monitoramento que atendem aos protocolos de mercado é ter mais chance de não receber multas ou punições pelo vazamento.

“Investir em cibersegurança é sim dever das empresas e não tem como deixar de levar este assunto como prioritário”, diz o expert.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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REDE DE IMPACTO SOCIAL PROPÕE SOLUÇÕES INOVADORAS PARA A MORADIA POPULAR

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a falta de habitação atinge principalmente as famílias de baixa renda, 91% ganham entre 1 e 3 salários mínimos e mais de 12 milhões de pessoas vivem em favelas

Impactar positivamente e desenvolver um ecossistema saudável que melhore a qualidade de vida de comunidades de baixa renda. Essa é a proposta do programa de aceleração HousingPact, uma iniciativa apoiada pela Fundação Tide Setubal, que apresenta soluções inovadoras para a moradias populares constituídas por: banheiro móvel, que pode ser transportado e instalado rapidamente nas áreas periféricas da cidade, home office acústico bioclimático, brechó da construção civil, e produto que gera redução de até 40% no valor da conta de água. Tais pilotos foram implementados, inicialmente, em regiões periféricas da zona leste de São Paulo, como Jardim Lapenna e Guaianases.

As iniciativas fazem parte dos projetos impulsionados pelo HousingPact, uma iniciativa de impacto social que reúne as organizações ArcelorMittal, MiningPact, DEXCO, HM Engenharia, InterCement, Instituto InterCement, Instituto Polaris, Fundação Tide Setubal e Sicoob.



O objetivo dessa articulação é identificar soluções inovadoras para gerar melhoria nas condições de habitação de baixa renda brasileiras por meio da venda de produtos e serviços adequados e acessíveis. Mais que um programa de aceleração para o setor de moradia, o propósito é construir e fortalecer as alianças entre empreendedores e a indústria da habitação para tornar as moradias de comunidades periféricas mais adequadas à sua realidade.

O HousingPact oferece condições para os empreendedores desenvolverem suas ideias, aplicá-las e construir um case real da solução. Ao final do programa, a intenção é que a rede de inovação do setor tenha a possibilidade de tornar seus produtos e serviços escaláveis e replicáveis.

Fabiana Tock, coordenadora do programa Cidades e Desenvolvimento Urbano da Fundação Tide Setubal, destaca a relevância da atuação coletiva: “Embora não seja possível pensar numa solução para o problema do déficit de estrutura sem a participação do Estado, sabemos também que dificilmente esses problemas vão ser resolvidos somente a partir da perspectiva pública. Por isso, entendemos que a sociedade civil em geral e o mercado formal tem um papel a ser cumprido na provisão de infraestrutura das periferias.  Precisamos mostrar para o investidor privado que ele pode investir em bens sociais e ter retornos positivos ou retornos comparáveis com aquele que teria no mercado de investimento”.

“Com os novos pilotos do HousingPact estamos provando que existem formas de melhorar a experiência de moradia da população de classe C e D, oferecendo produtos e serviços pensados, desde o início, para esse público e articulando para que eles tenham um preço acessível e/ou sejam financiados. E, após os pilotos, o objetivo é que os mesmos sejam replicados e escalados”, afirma Mariana Roquette, Gestora do Programa HousingPact.

Dentro do projeto há cinco pilotos focados de curto prazo, fácil implementação e rápida aprendizagem.

  • Associação turbinada – ArqCoop+ e BeSun – Brechó de materiais da construção civil, parceria com Associações de moradores de bairros com população de baixa renda que envolve reforma de local para loja e venda de produtos de construção reutilizados de boa qualidade a preços acessíveis;
  • Replicação Moradigna – programa de replicação de reformas eficientes dentro do prazo e orçamento e com financiamento barato em outras cidades;
  • Piipee – economia de até 40% na conta de água a partir da utilização de um produto aplicado diretamente no vaso sanitário;
  • Tebas sustentabilidade – banheiro móvel modular, funcional, montado em 2 dias e adequado para as condições de periferias populosas;
  • Tebas sustentabilidade – home office acústico bioclimático que atende as classes C e D com o trabalho a distância. É 40% mais barato, 2 dias para a montagem, e tem capacidade de isolar sons externos e climatização.

    Com informações da Assessoria de Imprensa

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