spot_img
Home Blog Página 170

ABES E ABGI LANÇAM O GUIA DIGITAL DE FOMENTO À INOVAÇÃO 2022

0

A ABES realizou nesta quarta-feira (21/09) o Bate-papo “Fomento à inovação para a competitividade das empresas”, com o objetivo de compartilhar conhecimento sobre as ferramentas de financiamento à inovação no Brasil. Além disso, o evento contou com a lançamento do novo Guia Digital de Fomento à Inovação, desenvolvido em parceria com a consultoria ABGI Brasil. Esta é a 4ª edição do Guia, que tem evoluído para acompanhar as inovações do ecossistema inovador e das linhas de financiamento.

O guia está focado no setor de tecnologia da informação. Neste ano, trouxemos também as linhas direcionadas à ESG, pois este é um assunto de interesse crescente e a ABES tem o compromisso de incentivar ações que promovam sustentabilidade e responsabilidade social”, ressaltou Jamile Sabatine Marques, Diretora de Inovação e Fomento da entidade.

Carina Leão, Diretora Tributária da ABGI Brasil, consultoria parceira na elaboração do Guia, destacou que a plataforma traz informações sobre os principais instrumentos e programas de apoio à inovação no Brasil. “Consideramos fundamental que as empresas tenham conhecimento destes instrumentos e da forma como operam para que possam identificar a que mais se adequam ao seu negócio e objetivos de mercado”, explicou.

Participaram do bate-papo Newton Hamatsu, Superintendente de Inovação da Finep, atuando nos temas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); Igor Manhães Nazareth, Diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii; e Fernanda Freitas, Coordenadora de Inovação na ABGI Brasil.

Fonte: ABES

ÔNIBUS ELÉTRICOS CHAMAM ATENÇÃO NA SEMANA DA MOBILIDADE URBANA

0

Em cumprimento ao seu Plano de Ação Climática que prevê zerar emissões até 2050, Curitiba inicia os testes de eletrificação da frota do transporte coletivo. Outras cidades também se preparam para mudar a fonte de combustível e ampliar o acesso a um serviço de qualidade.

Nesses dias em que se comemora a Semana da Mobilidade, cidades de diferentes países realizam eventos educativos sobre segurança no trânsito e a necessidade de novas políticas públicas para o deslocamento de pessoas nos centros urbanos. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa é o compromisso que muitos governos fizeram para mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas cidades, em cumprimento ao Acordo de Paris. Curitiba, a capital paranaense, que tem a meta de zerar emissões até 2050, está realizando testes com ônibus elétricos de última geração para apresentar à população a alternativa de menor impacto ambiental. 

Logo no primeiro fim de semana os passeios gratuitos atraíram diferentes perfis de passageiros e passageiras: pessoas acostumadas a usar o modal diariamente, busólogos e busólogas – as pessoas aficionadas por ônibus, e quem não andava de transporte coletivo há mais de uma década. A partir de um edital de chamamento público, a prefeitura espera receber para os testes diferentes fabricantes nacionais e internacionais até março de 2023. 

Substituir os combustíveis fósseis por fontes não poluentes, como o ônibus 100% elétrico movido a baterias recarregáveis, e diminuir a dependência do transporte individual são estratégias essenciais para colocar em prática os Planos de Ação Climática dos municípios. 

O setor de transportes é a fonte de emissões de gases de efeito estufa que mais cresce em todo o mundo. Nas áreas urbanas brasileiras a maior parte das emissões é oriunda da geração e do uso de energia, relacionada majoritariamente ao transporte de cargas, passageiros e produção de combustíveis. Em Curitiba, correspondem a 67% do total de emissões. A eletrificação das frotas é uma estratégia eficaz, especialmente num país onde 83% da matriz elétrica é de fontes renováveis. 

Os testes são importantes para engajar a população, validar as configurações dos itinerários, verificar o desempenho dos veículos, e aperfeiçoar o treinamento de motoristas na nova tecnologia. Não se trata apenas de trocar o tipo de combustível – o diesel por eletricidade. 

O apoio técnico que a Missão Ônibus Elétrico da Iniciativa Transformadora de Mobilidade Urbana (TUMI, na sigla em inglês) vem dando para cinco cidades no Brasil – Curitiba, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Salvador – tem como base a transição justa e equitativa para a economia zero carbono. 

Ao investir na transição, aproveita-se para redesenhar os serviços, tornando o transporte público mais atraente e inclusivo. Por exemplo, considerando os diferentes usos feitos por homens e mulheres. Enquanto a maioria dos usuários masculinos costuma fazer um trajeto linear (casa-trabalho-casa), a maioria das mulheres usa o transporte público em formato de estrela (casa-creche-supermercado-casa dos pais-trabalho-creche-casa). Prioriza-se também ampliar o acesso às pessoas de baixa renda, ao mesmo tempo em que se busca formas de tornar o serviço mais preciso e confortável, para também atrair quem não anda de ônibus ou deixou de usar este modal. 

As parcerias com o terceiro setor, o compromisso dos agentes políticos, o interesse econômico de fabricantes para investir em inovações, e o acesso a linhas de financiamento com baixos juros são fundamentais para que as metas dos Planos de Ação Climática, baseadas na ciência, sejam concretizadas. Além de reduzir os riscos de saúde pública, com menor poluição sonora e atmosférica, colocar os projetos em prática vai gerar empregos e combater a desigualdade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PRESIDENTES DAS OPERADORAS METROFERROVIÁRIAS PARTICIPAM DA AÇÃO DA ANPTRILHOS PELA SEMANA DA MOBILIDADE

0

Com o tema “Transporte sobre trilhos – mobilidade sustentável, rápida e segura para todos os brasileiros”, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) lança a sua campanha da Semana da Mobilidade. A ação será nas redes sociais da entidade com mensagens dos presidentes das operadoras metroferroviárias de todo o País abordando a importância do setor na mobilidade urbana.

“Ao oferecer um serviço de transporte rápido, seguro e confortável, o transporte sobre trilhos favorece a redução do número de carros nas ruas e as emissões de poluentes dos combustíveis fosseis, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade de vida nos grandes centros”, explica José Eduardo Ribeiro Copello, Diretor-Presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) e Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos.

Presidente da SuperVia e Vice-Presidente Executivo da ANPTrilhos, Antonio Carlos Sanches, ressalta que ao tratar do sistema de transportes sobre trilhos, pensamos em mobilidade urbana e sustentabilidade. “Precisamos ter um olhar atento para esse setor, solucionando problemas e propondo melhorias. Investir no sistema metroferroviário, através de parcerias e incentivos, é estimular o desenvolvimento de um transporte eficiente e de maior qualidade”.

Diretor-Presidente do Metrofor, Igor Ponte, destaca que os investimentos na infraestrutura de trilhos é uma necessidade nacional, pois esse é o transporte estruturador da mobilidade e um dos motores do desenvolvimento do País e do bem-estar da população. “Investir em trilhos é garantir conforto, segurança e eficiência, um direito da população. Nos últimos anos, o Ceará tem sido destaque nestes investimentos”.

Diretor Executivo do VLT Carioca, Paulo Ferreira, também destaca que investir no transporte sobre trilhos é investir na melhoria de vida das pessoas. “É buscar mobilidade urbana com sustentabilidade e agilidade. É oferecer hoje infraestrutura de longo prazo que será aproveitada pelas gerações futuras, ampliando as oportunidades de desenvolvimento do País”.

Na opinião do Presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, o bom funcionamento das cidades passa, necessariamente, por um planejamento de mobilidade urbana que priorize o transporte de alta capacidade integrado em rede com outros modos. “É assim que avançaremos em agendas importantes como preservação do meio ambiente, desafogo das vias públicas, acessibilidade e qualidade de vida”.

“Quando pensamos em planejamento urbano o transporte sobre trilhos exerce papel fundamental da organização do fluxo de passageiros e de pessoas na Grande São Paulo, já que não existe mais espaço para ampliar o uso de carros nas cidades. Quanto mais saudável for o modelo de operação das empresas de transporte público, melhor será o dia a dia da metrópole e da qualidade de vida”, comenta Pedro Moro, Diretor-Presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O Diretor-Presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto, também enfatiza que é importante que o setor seja privilegiado em políticas governamentais porque ele estabelece melhor mobilidade nos grandes centros urbanos. “Além disso, é importante que esses meios sejam interligados cada vez mais com os mais modernos e descentralizados meios de transporte, como motos, bicicletas e patinetes que surgem”, complementa.

Para o Diretor-Presidente do Metrô São Paulo, Silvani Pereira, “a mobilidade nas grandes cidades deixou de ser apenas uma forma de transporte e passou a ser um vetor de crescimento”. Ele explica que, na capital paulista, “o Metrô traduz o novo significado da mobilidade, que transporta, atrai serviços, comércios e moradias, além de gerar benefícios com a economia de tempo e ganhos ambientais”.

“Como operadores, acreditamos e trabalhamos diariamente para que o transporte sobre trilhos nas grandes metrópoles seja eficiente, seguro e confiável e para que a população escolha esse modal e, assim, tenhamos mais apoio da opinião pública para envidar mais investimentos a longo prazo nessa solução que, sem dúvida, traz qualidade de vida e oportunidades aos cidadãos”, explica o Diretor-Presidente da ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini.

Presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, defende que o “transporte sobre trilhos é a garantia de uma maior eficácia na mobilidade urbana do País. Além da alta capacidade para transportar pessoas, é mais rápido, confortável, moderno, seguro e menos poluente”.

“Por meio do transporte sobre trilhos deslocamos multidões, agimos como indutores de urbanização e atividades econômicas por onde passamos, reduzimos distâncias e solucionamos congestionamentos. Sem dúvida, o transporte metroferroviário é um dos principais vetores para o desenvolvimento sustentável das cidades”, destaca José Marques, Diretor-Presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Diretor da CCR Metrô Bahia, Andre Costa, defende o compromisso com os passageiros: “Somos uma empresa de mobilidade humana e temos o compromisso de transportar milhares de pessoas diariamente com rapidez, conforto, segurança, contribuindo para a construção de uma sociedade mais integrada e de cidades mais inclusivas e acessíveis.”

Semana da Mobilidade

A Semana da Mobilidade é realizada anualmente, em setembro, com objetivo de debater os assuntos relacionados aos deslocamentos dos brasileiros. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Ministério da Infraestrutura (MInfra) promovem ações em âmbito nacional, com debates, palestras e parcerias para o fortalecimento de ações de trânsito e mobilidade urbana.

A ANPTrilhos apoia as atividades da Semana da Mobilidade. “Nesta semana que celebra a Mobilidade, queremos ratificar o compromisso dos operadores metroferroviários brasileiros com a segurança, a qualidade, agilidade e sustentabilidade da mobilidade de todo cidadão brasileiro”, ressalta Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.

Programação completa

Segunda-Feira – 19 de setembro

10h – 12h: MDR
Lançamento da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana – Projetos de Transporte de Média e Alta Capacidade

14h – 17h: MDR + Minfra
Oficina: Como utilizar a comunicação a favor de cidades mais sustentáveis

Terça-Feira – 20 de setembro

10h – 12h30: MDR
Seminário Internacional – Regulação do Transporte Público Coletivo

14h30 – 16h: MDR + MInfra
Oficina on-line: Transporte por Bicicletas: legislação x realidade e as mudanças propostas pela estratégia nacional da mobilidade por bicicleta

Quarta-Feira – 21 de setembro

10h – 12h30: MDR
Seminário Internacional – Regulação do Transporte Público Coletivo

14h – 17h: MDR + Minfra
Oficina com WRI: Ruas Completas

Quinta-feira – 22 de setembro

10h – 12h: MDR
Live com as iniciativas premiadas pelo Selo Bicicleta Brasil

14h – 16h: MDR +Minfra
Roda de Conversa sobre Mobilidade Ativa: desafios e soluções para as cidades

Sexta-feira – 23 de setembro

10h – 12h: MDR
Reunião Fórum Consultivo da Mobilidade Urbana – 1 ano de Funcionamento

14h – 17h: MDR + Minfra
Visita técnica à Escola Vivencial de Trânsito – Transitolândia (DER/DF)

As atividades serão transmitidas pelo canal do MDR no YouTube – www.youtube.com/c/MinistériodoDesenvolvimentoRegional

Fonte: ANP Trilhos

5G SERÁ DIFERENCIAL PARA MOBILIDADE URBANA

0

Melhor monitoramento do trânsito, semáforos inteligentes, câmeras conectadas e até veículos autônomos: o 5G é uma tecnologia determinante para melhorar a mobilidade

Imagine que tenha ocorrido um acidente em um determinado ponto de uma cidade. Normalmente, isso impacta o trânsito, trazendo grandes congestionamentos, e pode levar também à dificuldade de socorro das vítimas. Mas, com a semaforização inteligente e câmeras conectadas, o problema pode ser minimizado.

Em uma cidade inteligente, com todos os dispositivos conectados, o alerta para o socorro é imediato e uma onda verde é ativada nos semáforos, para garantir a fluidez do trânsito. Além disso, aplicativos de trânsito podem identificar o problema imediatamente e direcionar os veículos para caminhos alternativos.

Isso tudo não é mais uma realidade distante. Às vésperas da entrada do 5G nas principais capitais do país (que deve acontecer até 29 de setembro), a comunicação autônoma entre dispositivos conectados deve transformar os meios de transporte.

“Ao se conectarem e trocarem dados entre si (comunicação veículo para veículo — V2V) ou com outros sistemas (comunicação veículo para qualquer coisa — V2X) de forma rápida, veículos podem tomar decisões inteligentes ou sugeri-las aos condures, melhorando a eficiência geral do transporte (público ou não) com melhores rotas, redução de consumo de combustível e energia, redução de riscos de acidentes e direção autônoma e assistida segura para passageiros e pedestres”, afirmou Luiz Bittencourt, professor do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ao Estadão.

5G habilita mobilidade será mais inteligente

A agilidade e a flexibilidade das redes 5G permitirão ainda a expansão de dispositivos embarcados (IoT), veículos conectados (V2X), além de estruturas de controle e monitoramento de tráfego.

5g mobilidade

“Teremos uma grande evolução no conceito de cidades inteligentes, pois os dados coletados por imagens de câmeras e dispositivos de telemetria espalhados pelas vias poderão ser processados praticamente em tempo real por sistemas dotados de Inteligência Artificial, garantindo assim o aumento da fluidez e consequente redução de tempo dos usuários desse ecossistema”, explicou a superintendente de TI da Veloe, Fernanda Toscano, à reportagem do Estadão.

Segundo ela, as características do 5G, com taxa de transferência maior e latência de acesso menor, viabilizará as mais diversas soluções para a melhoria do trânsito e da mobilidade – da data e melhor local em seu trajeto para abastecer até a reserva de vaga de estacionamento, tudo integrado à agenda de cada usuário.

Fonte: Próximo Nível Embratel

SMART CAMPUS SIMULA CIDADE INTELIGENTE EM SOROCABA

0

Projeto no smart campus da Facens reproduz problemas e demandas de um centro urbano real, mostra a professora Regiane Relva Romano

Testar soluções para problemas de energia, mobilidade, tecnologia, saúde, educação, urbanização, meio ambiente, governança  e outros é o propósito de um protótipo de cidade inteligente desenvolvido pelo Centro Universitário Facens, de Sorocaba (SP). “Iniciamos o projeto em 2014, encaminhando a sugestão para o MIT e o laboratório de inovação G-Lab, pois percebemos que tínhamos dentro do campus os mesmos problemas de uma cidade”, contou Regiane Relva Romano, professora da instituição e responsável pelo Smart Campus, em entrevista ao Próximo Nível.

Segundo ela, com o apoio do G-Lab do MIT, foi criado um laboratório vivo com o objetivo de solucionar os problemas reais de uma cidade, mas conectando todos os agentes envolvidos, ou seja, a comunidade acadêmica, o mercado e a sociedade. “O nosso objetivo é tornar as cidades mais humanas, mais inteligentes e mais sustentáveis” e utilizar o campus como um sandbox para que possamos testar, prototipar e escalar as soluções, disse Regiane.

Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista exclusiva concedida pela especialista, que tem vasta experiência na área de tecnologia e está à frente do projeto desde 2016, quando as iniciativas começaram a ser implementadas no Campus.

Pode definir esse conceito de smart campus?

smart campus facensDivulgação – Facens

Regiane Relva Romano: No campus, temos cerca de 5 mil pessoas que circulam diariamente. Assim, entendemos que é uma mini cidade, até porque existem cidades com população inferior a isso. E lá temos problemas de mobilidade urbana, segurança, energia, saúde e qualidade de vida, tecnologia, meio ambiente, urbanização, comunicação e gestão… enfim, tudo o que existe em um centro urbano real. Então, resolvemos colocar todos esses eixos em prática e começamos a desenvolver soluções que pudessem deixar um legado dentro do Campus, para que ele se tornasse mais inteligente e mais sustentável.

Em cada um destes eixos os alunos, os professores, as startups e empresas podem fazer testes usando o nosso campus como um laboratório de inovação, no qual temos a oportunidade de colocar em prática soluções que podem ser replicadas fora dele.

Já há resultados nesse sentido?

Regiane Relva Romano: Sim. De 2016 para cá, mais de 350 projetos já foram desenvolvidos. Nós temos um campus de 100 mil metros quadrados e este projeto pode ser considerado o primeiro sandbox de cidades inteligentes do Brasil. Inclusive,já fomos premiados dentro e fora do país por isso.

Você falou de vários eixos do smart campus. Pode dar mais detalhes?

Regiane Relva Romano: Trabalhamos com 9 Eixos. Educação, Cultura e Artes; Energia; Indústria e Negócios; Meio Ambiente; Mobilidade e Segurança; Saúde e Qualidade de Vida; TIC; Urbanização e Governança. Tudo o que desenvolvemos está alinhado aos 17 ODS e aos conceitos do ESG – Meio Ambiente, Social e Governança. Para isto, nós criamos vários laboratórios, que são núcleos de inovação. Por exemplo, temos o IP Facens, que é um Instituto de Pesquisas da Facens, que cuida de toda parceria com as empresas, faz a gestão de projetos, o relacionamento com o mercado, tendo grande parte do “G”, de Governança, juntamente com o Smart Lab. O FACE – Facens Centro de Empreendedorismo que ajuda os alunos e a comunidade a empreenderem. O LIS, que é um laboratório de inovação social, que faz com que as pessoas entendam e tenham empatia pela proposta, aplicando na prática o “S” do ESG. Lá, nós testamos a metodologia relacionada aos relacionamentos sociais, emocionais e éticos.

Temos ainda um centro de inovação, CIT, que estuda, por exemplo, novos materiais de construção civil e tecnologias para engenharia. Temos também a parte de energia, então mantemos um laboratório fotovoltaico e pesquisas de novas fontes renováveis. Uma das iniciativas desse laboratório foi a troca de todas as lâmpadas do campus por iluminação LED. Fizemos a mensuração dessa iluminação e integramos tudo isso em um dashboard, que permite avaliar vários dados, como quantas lâmpadas estão acesas, qual o gasto de energia dentro do campus, qual o consumo em cada uma das salas, etc.

Também temos uma área muito importante para nós, que é a parte do Agro 4.0, uma parceria com o Farmlab, um laboratório onde há canteiros de plantas alimentícias não convencionais, projetos experimentais na área de agricultura, horta comunitária e a parte de compostagem. Tudo integrado a uma estação meteorológica.

Outra área fundamental é a sustentabilidade. Temos um comitê bastante atuante denominado #sustentabilidadefacens  focado em coleta seletiva, lixo zero e sustentabilidade como um todo. Conscientizamos sobre recusar, reciclar, reduzir, reutilizar, repensar o consumo, tendo uma forte gestão no “S” – sustentabilidade. Tudo isso é interligado e monitorado por meio de sensores IoT, ligados ao dashboard, que faz a captura de todos os dados do campus, para suportar a tomada de decisões. Contamos também com o LIGA – Laboratório de Games e Apps, onde podemos desenvolver soluções para o mercado focadas em Realidade Aumentada; Realidade Virtual; aplicativos e Metaverso. O LINCE – é um dos laboratórios que mais estimulam o mão-na-massa nas áreas de engenharia, juntamente com o FABLAB que é um laboratório de prototipação de quase todas as coisas! O BRAIN aplica a Inteligência Artificial nos projetos e o ENLACE – Laboratório de Colaboração Emocional, fomenta o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o apoio na descoberta e realização de seus propósitos. Além destes centros também temos os laboratórios focados nas áreas de tecnologia, arquitetura, engenharias e saúde, que já nasceram com todos os conceitos mais inovadores do mercado.

Estas soluções são replicadas em cidades reais, fora do ambiente controlado do campus? Como você avalia que o Brasil está em termos de cidade inteligente?

Regiane Relva Romano: Sim, estamos replicando. Já há bairros em Sorocaba que têm a mesma iluminação pública que temos dentro do campus. O mesmo ocorre na cidade de Vila Velha (ES), com 38 mil pontos de iluminação, em toda a cidade.

Mas, eu tenho muito medo de falar que tem algumas cidades que de fato sejam inteligentes, porque há uma confusão entre o que é uma cidade inteligente e o que é uma cidade digital.

Para muitos prefeitos, a cidade inteligente é uma cidade digital. Então, eles colocam wi-fi em praças, lâmpadas LED tele monitoradas e chamam de cidade inteligente. Não é esse o conceito que nós trabalhamos aqui.

Na literatura não existe um consenso do que é uma cidade inteligente; a escola americana entende que é o aspecto mais tecnológico, mais online. Porém, nós trabalhamos com a visão da escola europeia, que considera a interação de vários aspectos, incluindo os culturais, humanos, sociais, ambientais e também a tecnologia.

Neste caso, uma cidade inteligente pode ser uma cidade que tenha erradicado a pobreza, pode ser uma que tenha diminuído os índices de mortalidade. Claro que a tecnologia está integrada.

Atualmente, tudo está sendo suportado pela tecnologia, mas ela é um meio, não um fim em si mesma. Então, uma cidade inteligente é aquela que coloca as pessoas no centro e incorpora (ou não) a tecnologia da informação e comunicação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a  gestão urbana.

Isso permite ter um governo mais eficiente, tendo ali o planejamento colaborativo, a participação do cidadão, promovendo o desenvolvimento integrado e sustentável, com foco em melhorar a vida das pessoas.

Antes de falar da conectividade, a cidade inteligente precisa ter boa infraestrutura, não?

Regiane Relva Romano: A infraestrutura e a tecnologia estão por trás de todas as iniciativas. A cidade inteligente tem que ser eficiente, tem que gerar riquezas, tem que ter empregabilidade, tem que ter uma série de coisas que muitas vezes as pessoas esquecem e acham que só pendurando uma lâmpada 5G já está tudo pronto. Não é bem assim! Temos que fazer um diagnóstico das reais necessidades da população para, após isto, definirmos as prioridades nos 9 eixos  que suportam as cidades inteligentes, humanas e sustentáveis.

Como as cidades brasileiras estão se preparando neste sentido?

Regiane Relva Romano: Vou citar o exemplo de Barueri (SP). Lá, os moradores podem acessar serviços de saúde pública por aplicativo, as praças são arborizadas e com vários brinquedos para as crianças. Todas as praças têm wi-fi público, câmeras de videomonitoramento, semaforização verde. Isso aumenta a segurança, reduz o trânsito e os riscos de acidentes, incluindo também a redução da criminalidade.

Bairro Alphaville, em Barueri

Tudo isso é controlado em um dashboard, que acompanha os dados da cidade em tempo real, o que simplifica a gestão. Todos os dados são integrados e incluem também a iniciativa privada. Aliás, um caso interessante é o da cidade do Rio de Janeiro, que tem o COR – Centro de Operações do Rio de Janeiro,  que usa informações das câmeras de segurança próprias e de varejistas, como postos de combustíveis e supermercados, além de restaurantes e residências. Com isso, o município duplicou sua rede de segurança. Também gosto muito de Curitiba que tem diversos projetos voltados à área de inovação, tecnologia, educação e sustentabilidade.

Há mais avanços no radar?

Regiane Relva Romano: Eu vou começar um passo antes, falando sobre o que que já foi feito. Fui assessora do Ministro Marcos Pontes, na época em que ele lançou o Plano Nacional de IoT (Decreto 9.854 de 2019). Esse decreto instituiu um plano nacional e as câmaras de gestão e acompanhamento do desenvolvimento de máquina a máquina e da internet das coisas, priorizando, naquela época, quatro áreas: saúde, cidades, indústria e a área rural. E há muitas coisas mudando nestes segmentos. O decreto também trouxe consigo investimentos e muitos chamamentos públicos para que todas as cidades, a área hospitalar, as indústrias e o setor rural pudessem se desenvolver na área tecnológica, porque essa era a aspiração.

De lá para cá algumas coisas melhoraram. Agora, além dessas quatro áreas prioritárias, eles também colocaram o turismo 4.0 e a educação 4.0.

Além do Plano Nacional de IoT, também tivemos outras iniciativas, como a Lei das Startups, Lei de TICs, aperfeiçoamento da Lei do BEM, entre outras, que estão incentivando o desenvolvimento e a inovação. Um exemplo  na área de indústria, é o Rota 2030 que conta com diversas chamadas focadas na indústria automobilística e na sua cadeia.

Na área de Saúde, há diversas chamadas para tecnologias assistivas, buscando melhoria na qualidade de vida das pessoas que têm necessidades especiais, bem como para  inovação na área hospitalar e em toda a sua cadeia de suprimentos. Na pandemia, por exemplo, foram fabricados diversos respiradores no Brasil com verbas públicas, incentivando a indústria nacional.

Agora vem a sexta fase do Rota 2030, que é focada na conectividade das cidades inteligentes, com o uso de veículos conectados. Com isso, vamos habilitar toda a parte de gestão logística inteligente, transportes públicos inteligentes e a integração de todos os modais logísticos com esta tecnologia que está sendo colocada nos postes. Por isso que a substituição das lâmpadas LED e a chegada do 5G é uma mudança radical, porque teremos a baixa latência e altíssima velocidade, viabilizando a troca de dados entre as coisas.

O 5G está chegando às capitais brasileiras e há grande expectativa de que isso acelere as soluções de cidades inteligentes. Como você avalia isso?

smart campus facens

Regiane Relva Romano: Sim, o 5G será um divisor de águas. Nós vamos ter o impacto disso do micro ao macro, integrando toda a indústria, a logística, os hospitais, a área rural, cadeia de abastecimento,  a área de saúde, os serviços públicos, a área financeira, energética, transportes, segurança, agricultura, enfim  as cidades como um todo.

Veículos conectados melhoram o trânsito e a segurança. Ao identificar um acidente, por exemplo, a internet das coisas, por meio dos sensores de ruído que estarão disponíveis nas luminárias, vai automaticamente disparar a onda verde dos semáforos, chamar uma ambulância e reduzir o tempo de socorro, salvando mais vidas e reduzindo custos de hospitalização.

Aliás, vale destacar que a IoT deve promover um fenômeno, que é o menor uso de hospitais, reduzindo a sobrecarga do serviço médico de emergência. Hoje, já experimentamos isso com as consultas por telemedicina, que têm liberado espaço nos prontos-socorros, deixando o atendimento para quem realmente precisa. Mas, isso tudo também depende de uma mudança de comportamento por parte dos cidadãos, que precisam conhecer as soluções disponíveis. E, para que tudo isto aconteça, será necessário uma mudança cultural e educacional. Como sempre digo, a Educação é a base, sem ela, não teremos o conhecimento e sem o conhecimento, poderemos ser manipulados, o que é um perigo na nova era que estamos vivendo.

Isso está implícito na transformação digital, certo?

Regiane Relva Romano: Sim. Existe uma estratégia nacional de transformação digital, que está disponibilizando milhares de serviços gratuitos para as cidades – que só precisam aderir a tais serviços. Mas a adesão ainda está baixa, porque muitos gestores não têm conhecimento, por ser uma área muito nova. Então, existem oportunidades gigantescas de mudanças daqui para frente. Nós estamos agora começando com a parte de saúde, com o cadastro único. A partir deste cadastro do SUS, será possível integrar várias informações no prontuário eletrônico do paciente, por exemplo, e, a partir dele, fazer uma gestão mais personalizada do atendimento para cada cidadão, reduzindo os custos operacionais e apoiando a tomada de decisão dos médicos que terão todo o histórico do paciente a um clique de distância. Estas informações também suportarão políticas públicas e possibilitarão maior transparência dos gastos públicos na área da Saúde.

Alguns especialistas acreditam que as metrópoles tendem a ser megalópoles, concentrando ainda mais a densidade populacional para formar clusters de cidades inteligentes. Você enxerga esse movimento acontecendo?

Regiane Relva Romano: Sim, totalmente. Por exemplo: na região metropolitana de Sorocaba, existem 27 cidades que estão trabalhando em conjunto para entenderem e adquirirem soluções únicas, até para diminuir o custo, o tempo e o treinamento. Eu trabalho também num projeto chamado Brasil 6.0, que é um movimento sem fins lucrativos, do qual qualquer pessoa pode participar e onde já temos várias regiões se integrando para se transformarem nestes clusters.

Pode nos explicar melhor o programa Brasil 6.0?

Regiane Relva Romano: O Brasil 6.0 é um movimento de vanguarda com o lema Comunicar e Colaborar para Realizar um Brasil Digital para Todos numa perspectiva de 6 anos, tendo as Pessoas ao Centro, sem deixar ninguém para trás, alinhado ao ESG e suportado pela E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital. Reúne representantes dos governos Federal, Estaduais, Municipais e a sociedade civil. O objetivo é estudar a transformação digital que está acontecendo no Brasil e também fomentar que apontemos mudanças e melhorias.

A gestão/inteligência de dados é outro ponto importante das cidades digitalizadas. Como isso está sendo endereçado no Brasil?

Regiane Relva Romano: Eu vejo isso com grande preocupação. Nós estamos no meio de uma revolução, talvez a maior que a humanidade já tenha passado. As pessoas não estão se dando conta da importância dos seus dados, então elas entram nas redes sociais, em sites, aceitam os cookies, aceitam tudo sem entender o que estão fazendo. Esse é um grande problema. Os jovens, principalmente, não têm maturidade para entender o conceito de privacidade. As pessoas precisam entender o poder dos seus dados e o quanto eles são importantes e podem ser usados para manipular interesses.

Isso é uma grande preocupação mesmo, pois a linha é muito tênue entre aquilo que é protegido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o que são os dados disponibilizados para a segurança pública, por exemplo. Afinal, nenhum cidadão autorizou a câmera a capturar as suas imagens. Isso é algo que ainda precisa ser corretamente endereçado. Por meio das câmeras, é possível rastrear toda a movimentação das pessoas, identificar por onde elas passaram, o que fazem, onde compram, entre outras coisas.

Outra preocupação é com a rastreabilidade de nossos dispositivos móveis. Vimos, durante a pandemia, o uso de nossas geolocalizações para o mapeamento das áreas com pessoas mais contaminadas, para diminuir o risco de contaminação de outras áreas.

Ou seja, a tecnologia é uma ferramenta que pode tanto salvar vidas, como matar pessoas, assim como o avião – que tanto o leva para um passeio em outro lugar do mundo, como transporta bombas para as guerras. Tudo dependerá do uso que será feito e da ética das pessoas que estão trabalhando com todos estes dados.

Cabe-me destacar, porém, que existem várias áreas no governo que estão trabalhando nessa questão da privacidade e devem surgir soluções que garantam essa segurança às pessoas.

É um mundo novo! Todos temos que ser protagonistas de nossas próprias histórias, pensando na coletividade, na cocriação,  na segurança física e virtual, nos limites, na educação e na ética, que, para mim, são dois dos ítens mais importantes desta nova era.

Fonte: Próximo nível Embratel

PARA REDUZIR BARREIRAS

0

Tecnologia é utilizada pelas startups como ferramenta de transformação

Democratizar acessos, facilitar práticas e impulsionar mudanças são movimentos típicos das startups. Tão naturalizadas no cotidiano, elas, hoje, fazem parte da rotina dos brasileiros que usam redes sociais, pedem comida por delivery ou utilizam aplicativos de transporte. É natural, portanto, que busquem participar do movimento de cidades inteligentes, e o uso da tecnologia é fundamental nesse processo.

“A tecnologia tem o potencial de aproximar pessoas e de aproximar o governo das pessoas. Ela possibilita que a gente consiga reconhecer e transformar nossos próprios recursos”, pontua Renato Cymbalista, professor da FAU-USP. “Entre outras vantagens, os moradores usam grupos online para organizar ações ou denunciar o recapeamento malfeito no bairro. Certamente a cidade ficaria pior sem esses recursos”, exemplifica.

Para ele, no entanto, a tecnologia também apresenta riscos e existe um equívoco quando se pensa que as cidades inteligentes são aquelas que tentam resolver tudo por aplicativos. “Sem cuidado, as inovações podem transformar a cidade numa distopia. O uso descontrolado de câmeras de reconhecimento facial como estratégia de controle, por exemplo, pode diminuir nossa liberdade”, alerta Cymbalista.

O saldo do professor sobre as startups é que elas não podem ser utilizadas apenas para enriquecer os empreendedores e investidores. “Os benefícios têm que chegar à sociedade, de fato”, aconselha, antes de apontar o que considera a melhor qualidade desse ecossistema. “São pessoas dispostas a correr riscos para desenvolver soluções inovadoras. Para o Estado, esse tipo de risco é praticamente impossível”, arremata.

É nesse viés de tomar riscos que o empreendedor Carlos Castro, CEO do Apepê, se apoia para tentar transformar a relação das pessoas com seus condomínios residenciais. A startup utiliza recursos tecnológicos para simplificar atividades comuns. Um mural de avisos digital, armários inteligentes que automatizam o recebimento de encomendas e supermercados sem funcionários são algumas das funcionalidades disponíveis.

Ele explica que uma das estratégias da marca é oferecer um período de teste para os gestores dos empreendimentos avaliarem os benefícios. “O mercado condominial é burocrático. Se formos pelo método tradicional, não vamos conseguir entrar”, critica. “Por isso, apostamos na usabilidade e oferecemos uma amostra grátis. A gente assume os riscos; não tem outra alternativa”, aponta.

Para alcançar os resultados esperados, o empreendedor acredita que tem um trunfo nas mãos. “Você namora, escuta música e pede comida no meio digital, mas a relação com nossa casa ainda é analógica. A cidade inteligente é aquela em que o desenvolvimento urbano e as tecnologias estão integrados para gerar eficiência em todos os cantos”, conclui.

A volta para casa

Quem vive em metrópoles como São Paulo e trabalha longe de casa já se acostumou com os congestionamentos quilométricos que cortam várias regiões da cidade. O quadro é tão sintomático que motiva debates governamentais, alterações no Plano Diretor e, como era de se esperar, inovações de tecnologia. Tentar diminuir a dor de cabeça que o trânsito proporciona foi um dos motivos que provocou o nascimento da Tembici.

A startup de bicicletas compartilhadas se propõe a melhorar o fluxo de pessoas na cidade por meio de rotas inteligentes, integração e infraestrutura. “A cada cinco viagens, uma começa ou termina em modais de ônibus e metrô. É uma prova da acessibilidade e da mobilidade inseridas na rotina das pessoas”, argumenta Gabriel Reginato, diretor de negócios da Tembici.

Com o uso de inteligência artificial, a companhia identifica padrões e reposiciona as bicicletas de acordo com a demanda. “Se tem, por exemplo, um grande engarrafamento na Faria Lima, a gente realoca mais bikes lá. Queremos estar no lugar certo, no horário certo e para as pessoas certas”, ilustra Gabriel. “Essa é uma das maiores vantagens das startups: elas são mais ágeis para implementar mudanças e criar experiências agradáveis aos cidadãos”, acredita.  (B.D.)

Fonte: Mobilidade Estadão

SEMANA DA MOBILIDADE – TEMBICI X MAPLINK

0

Tembici e Maplink participam da Semana da Mobilidade

Entre os dias 18 e 25 de setembro acontece a Semana da Mobilidade, um movimento alternativo à Semana Nacional do Trânsito e que tem como objetivo a conscientização da população sobre os meios de transporte mais sustentáveis. A ocasião dá-se por conta do Dia Sem Carro (22/09), data que é celebrada no Brasil desde 2001, com iniciativas realizadas tanto pelo poder público, quanto pela sociedade.

Nesse cenário, empresas como a Tembici ganham extrema relevância ao promoverem o uso de uma das modalidades mais sustentáveis que existe: a bicicleta. Fundada em 2010, a iniciativa tem hoje o maior sistema de bikes compartilhadas da América Latina, possuindo parcerias com gigantes do mercado como o Itaú e o Ifood.

Para viabilizar toda essa operação, investimento em logística e tecnologia é essencial. E, por isso, a Tembici conta com o apoio da Maplink – empresa global que oferece soluções em tecnologia de geolocalização. De maneira resumida, para que os usuários das bikes oferecidas pela Tembici possam encontrar onde elas estão localizadas, são utilizadas as APIs da Maplink, que mostram as estações mais próximas no app, além de traçar rotas entre esses pontos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EVENTOS

SIEMENS FORNECE COMPONENTES PARA SISTEMAS CUSTOMIZÁVEIS DE ELETROPOSTOS

0

Líder no segmento de geração, transmissão e comercialização de energia do país buscava alavancar sua transição de combustíveis fósseis para menor pegada ambiental

Parceria estratégica nasceu da chamada 22 de P&D da Aneel para desenvolver um projeto de eletroposto para sistema de carregamento elétrico para frota operativa

Solução contempla família de controladores de recarga SIMATIC e componentes elétricos.

A Siemens auxiliou no desenvolvimento de um projeto estratégico para uma das maiores empresas do segmento de geração, transmissão e comercialização de energia do país. Como líder em automação industrial, software e infraestrutura, está ao lado de seus clientes que buscam impulsionar a transição dos seus negócios para um modelo mais sustentável, buscando menor dependência de combustíveis fósseis e menor pegada ambiental possível.

O cliente tinha a necessidade de projetar estações de recarga elétrica para sua frota de veículos e caminhões em um projeto inovador de pesquisa e desenvolvimento através da chamada 22 de P&D ANEEL (Chamada Pública de Projetos em Pesquisa e Desenvolvimento). A convocatória propôs um estudo para entender a viabilidade da troca da frota operativa de combustível fóssil para eletricidade. Dentre as diversas disciplinas do estudo — impacto na redução da pegada de carbono, viabilidade financeira, eficiência do processo — a elaboração de um sistema próprio e customizado de carregamento rápido era fundamental.

Para atender ao cliente de maneira customizada, foi utilizada a tecnologia de controladores de recarga SIMATIC e componentes elétricos para a elaboração de três eletropostos de carregamento rápido DC de 100kW. Foto: Divulgação Siemens

“Além dos eletropostos convencionais, a Siemens fornece controladores de recarga programáveis para elaboração de sistemas de carregamento customizados, resolvendo desafios como flexibilidade, escalabilidade e conectividade. As incertezas do comportamento de consumo, a forma e a velocidade da implantação e a gestão em capilaridade destes eletropostos, são desafios superados quando se usa a tecnologia SIMATIC”, diz Daniel Guimarães, gerente de produto da Siemens. Segundo o EVvolumes.com, um dos maiores bancos de dados de informações sobre veículos elétricos, as vendas de EV em 2021 cresceram 108% em relação a 2020, totalizando 6,75 milhões de unidades, incluindo veículos de passageiros, caminhões e veículos comerciais leves.

Outro ponto desafiador foi o ineditismo do projeto, que demandava customização completa dos eletropostos. O cliente precisava plugar e carregar veículos sem necessidade de autenticação do usuário, inteligência para gerenciamento local de carga sem um gestor OCPP, geração de relatórios de abastecimento acessíveis em arquivos disponibilizados em rede, conectividade e diagnósticos. Os veículos da frota rodam 100km por dia e precisavam estar preparados para rodar um pouco mais em situações emergenciais.

Família SIMATIC

Para atender ao cliente de maneira customizada, foi utilizada a tecnologia de controladores SIMATIC para a elaboração de três eletropostos de carregamento rápido DC de 100kW. A seguir, a descrição dos equipamentos:

– Controladores da família SIMATIC S7-1500 e remotas SIMATIC ET 200SP, atendendo as normas IEC 61.851

– Módulos para comunicação DIN 70121

– Fontes de Alimentação SITOP

– SIMATIC HMI Comfort Outdoor

– Switches SCALANCE X e SCALANCE W

– SIMATIC IPC 127E

– Drives SIMAMICS DCP, AIM e ALM

– Disjuntores do tipo DR

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS PODEM FOMENTAR TRANSIÇÃO PARA ÔNIBUS ELÉTRICOS A BATERIA NO BRASIL

0

Uma das formas de atenuar o desafio financeiro a curto e médio prazo é por meio de incentivos fiscais

A necessária transição para um transporte coletivo limpo nas cidades brasileiras avança entre oportunidades e desafios. De um lado há um contexto favorável à mudança, como as altas no preço do diesel e a perspectiva de maior competitividade no mercado de ônibus elétricos a bateria. De outro, a transição para a eletromobilidade esbarra em barreiras como o alto custo de capital dos veículos. Superá-las é um passo importante para acelerar a adoção de frotas mais limpas – e todos os seus impactos positivos, como a redução das emissões e da poluição, o ganho em saúde da população e a qualificação dos serviços de ônibus.

Com uma frota de 107 mil ônibus urbanos, o Brasil possui uma indústria de ônibus robusta. No campo da eletromobilidade, porém, os números ainda são tímidos: menos de 1% da frota brasileira circulante é composta por ônibus de baixa ou zero emissão. Para que este número cresça, parte da solução pode estar na oferta de ônibus elétricos a preços mais competitivos em comparação a outras tecnologias.

Uma das formas de atenuar o desafio financeiro a curto e médio prazo é por meio de incentivos fiscais. Um levantamento do WRI Brasil identificou seis fabricantes estrangeiros interessados no mercado brasileiro. O país já conta com duas fábricas instaladas – a brasileira Eletra e a chinesa BYD –, o que representa vantagem para alimentar a transição energética. Ocorre que as fábricas brasileiras também dependem de componentes importados. Assim, atualmente, há uma carga tributária significativa sobre a comercialização de ônibus elétricos no Brasil. No caso dos ônibus comprados do exterior, os impostos chegam a dobrar o custo de capital (o preço final) dos veículos.

Como incidem os tributos sobre os ônibus elétricos

Quatro tributos principais incidem sobre a importação de um ônibus elétricos ou seus componentes:

  • Imposto de Importação (II), tributado quando o ônibus entra no território nacional e com alíquota para o veículo elétrico completo (montado) de 35%.
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja alíquota é atrelada a especificações técnicas e características do veículo, variando de 7% a 25%.
  • Programa de integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), que somados podem chegar a valores superiores a 15%.
  • Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), único imposto estadual da lista, gerado quando uma mercadoria ou serviço circula dentro do estado ou para fora dele, com alíquota de até 20%.

Alternativas para acelerar a transição

Há vários exemplos no Brasil de incentivos fiscais que poderiam ser aplicados para tornar mais acessível a aquisição de ônibus elétricos diante da urgência da transição. Um exemplo federal é o regime de Ex-Tarifário, em que se pode reduzir o Imposto de Importação de componentes ou até mesmo do veículo completo. Em 2016, por exemplo, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), que rege o Imposto de Importação, reduziu temporariamente para 2% as alíquotas sobre uma série de bens de capital, incluindo importantes componentes de ônibus elétricos.

Ainda no âmbito federal, existe a possibilidade de desoneração das alíquotas de IPI, que podem ser reduzidas a zero, como ocorrido para veículos leves entre 2008 e 2010.

Exemplos de outros setores podem ser utilizados como alavanca para engrenar incentivos para a eletromobilidade. Recentemente, foram instituídas reduções no Imposto de Importação de bens eletrônicos que devem beneficiar o consumidor brasileiro e empresários de pequeno e médio porte. No campo dos incentivos ao transporte sustentável, as bicicletas também tiveram aprovada a redução gradativa do tributo, que ao longo deste ano passará de 35% para 20%.

Uma alternativa que pode ser explorada são as Imunidades Recíprocas, aplicáveis quando o poder público realiza a aquisição da frota. Trata-se de uma norma prevista na Constituição Federal que proíbe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituírem, uns em relação aos outros, quaisquer impostos sobre patrimônio, renda ou serviços.

Com base nesse conceito, uma prefeitura ou agência de transporte municipal poderia adquirir ônibus da indústria local com isenção do ICMS. No caso de importações, há novos desafios. Usualmente, empresas especializadas realizam a importação de ônibus e comercializam para cidades e operadores. Para obter a isenção pelas Imunidades Recíprocas, o próprio poder público precisaria realizar os trâmites de importação.

Inspiração latino-americana

Na América Latina, duas cidades despontam na transição para energias limpas no transporte coletivo: Bogotá e Santiago. Neste ano, a capital da Colômbia anunciou a aquisição de 596 ônibus elétricos que, somados aos anteriores, totalizam quase 1,5 mil veículos. Essa nova aquisição superará os 776 ônibus elétricos da capital chilena que, até o momento, possui a maior frota de ônibus elétricos fora da China. Por trás desta saudável disputa, as cidades têm em comum isenções fiscais que são parte das estratégias nacionais de Chile e Colômbia para coordenar e acelerar a transição para a eletromobilidade.

Bogotá se beneficiou de um decreto do governo colombiano que garantiu isenção total dos impostos de importação de veículos elétricos. Já Santiago se beneficiou da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) que promove uma Zona de Livre Comércio entre Chile e China. Isso facilitou a compra diretamente dos fabricantes chineses, maiores produtores da tecnologia.

Impulso à indústria nacional

O Brasil pode seguir caminho semelhante a Chile e Colômbia, garantindo incentivos fiscais que reduzam, em caráter temporário, os principais impostos. Ao atenuar os altos custos de capital, essa ação gera competitividade ao setor e torna mais viável a importação do ônibus completo ou de itens que contribuem expressivamente para o custo final, como componentes de alta tensão ou as células das baterias. E pode ser complementada por outros tipos de incentivos, como financeiros e creditícios. Todos esses incentivos devem ser aprovados e avaliados de acordo com as regras fiscais vigentes.

Ao mesmo tempo, o país deve fomentar o desenvolvimento da indústria local de veículos elétricos de todas as categorias (leves e pesados), se aproveitando da capacidade industrial já estabelecida. Esta ação de longo prazo tem o potencial de gerar empregos e posicionar o Brasil como exportador da tecnologia, como já ocorre com veículos a diesel.

Os exemplos chileno e colombiano também sublinham a importância de um plano nacional que conecte e coordene ações para a transição da eletromobilidade. Além de diretrizes claras, soluções para o estímulo financeiro e o fomento da indústria local, a política deve contemplar outros desafios que surgem com a aquisição dos veículos, como o descarte das baterias e as adequações na rede de energia elétrica.

Apesar dos desafios, a eletromobilidade no transporte coletivo por ônibus é uma solução necessária para as cidades e para o país. Investir na transição energética significa manter o protagonismo histórico brasileiro na indústria de veículos pesados e proporcionar um sistema de transporte coletivo com menores níveis de emissões, de maior qualidade e mais atrativo para as pessoas.

Fonte: WRI Brasil

A EQUIDADE NAS RUAS COMEÇA COM A REFORMA DOS ESTACIONAMENTOS

0

Gestão dos estacionamentos nas vias é crucial para as cidades transformem espaços destinados aos carros em espaços para o transporte público, bicicletas e pedestres

Nos últimos anos, diversos eventos climáticos ocorridos ao redor do mundo assolaram cidades, inclusive as brasileiras. Em 2022, chuvas intensas e deslizamentos em decorrência do solo encharcado devastaram a região serrana do Rio de Janeiro, especialmente a cidade de Petrópolis, que registrou 250 deslizamentos em um único dia. Algo semelhante ocorreu em Pernambuco, onde chuvas acima da média levaram ao deslizamento de barreiras. No final de 2021, no estado da Bahia, as ocorrências ligadas às fortes chuvas deixaram pelo menos 72 municípios em situação de emergência. Assim como nos exemplos anteriores, a ocorrência deixou mortos e diversas famílias desabrigadas. Ao redor do mundo o quadro não é diferente, ainda que os eventos sejam outros. Furacões e incêndios nos Estados Unidos, ondas de calor no Oriente Médio e sul da Ásia, e a ampliação da temporada de tsunamis são exemplos alarmantes. Eventos climáticos extremos como esses e seus impactos no planeta foram discutidos no relatório sobre mudanças climáticas da ONU.

Para combater eventos climáticos devastadores e sem precedentes, precisamos de um sistema de transportes menos poluente e com menor utilização de carros e motos. A gestão dos estacionamentos nas vias é crucial para deixar mais veículos particulares fora das ruas, reduzir a necessidade de dirigir e permitir que as cidades transformem espaços destinados aos carros em espaços para o transporte público, bicicletas e pedestres. Para incentivar a boa gestão das vagas de estacionamento, o ITDP Brasil lança a versão em português do estudo Precificação do Estacionamento em Via Pública.

Aplicar requisitos mínimos de vagas de estacionamento em edificações e oferecer vagas gratuitas ou de baixo custo vêm nas ruas da ideia de que os carros são os principais usuários da via e os mais eficientes, e, portanto, é necessário que o espaço viário seja desenhado exclusivamente para a circulação de automóveis. Mesmo com conhecimento dos efeitos degradantes gerados pelos automóveis, os requisitos mínimos de vagas se tornaram a norma. Veículos motorizados, em sua onipresença, são vistos como o padrão, o modo favorito de deslocamento. Mas os carros nem sempre foram vistos como imprescindíveis: esse padrão se dá apenas por uma escolha política que os gestores e as cidades fazem repetidamente.

Ao longo das décadas, estacionamentos foram priorizados ao invés de pessoas

Estacionamentos sempre foram fundamentais para a circulação de veículos motorizados. O estacionamento pode ser visto como uma resposta à circulação de veículos, mas na realidade funciona como uma força motivadora. Muitas cidades que lutam contra o aumento do tráfego têm dedicado cada vez mais espaço gratuitos para estacionamento, assumindo que o problema central vem da escassez de vagas. Essa ideia fez com que muitas cidades disponibilizassem estacionamentos gratuitos ou com preços subestimados nas vias públicas, bem como mantivessem os requisitos mínimos nos estacionamentos fora das vias.

Os requisitos mínimos obrigam que os empreendimentos comerciais e residenciais disponibilizem um número mínimo de vagas independente da demanda. Essas normas comuns desempenham um papel importante no espraiamento urbano e evitam o desenvolvimento de áreas adensadas e orientadas ao transporte sustentável. A escolha por ofertar vagas gratuitas torna mais barato dirigir, gerando ainda mais tráfego e congestionamentos.

Isso, por sua vez, levou a ambientes nos quais poucos destinos podem ser acessados a pé, onde as estradas são hostis tanto para pedestres quanto para ciclistas, e o transporte público é subfinanciado e, portanto, não é confiável. Em última instância, mais vagas de estacionamentos significam mais motoristas, e mais motoristas levam a uma miríade de consequências mortais: da violência no trânsito à qualidade do ar, os perigos atingem tanto os motoristas quanto as pessoas que não dirigem.

Repensar o espaço viário é urgente

Estacionamentos em vias públicas podem ser gratuitos ou ter sua cobrança ligada ao metro quadrado. Estacionamentos fora das vias públicas incluem vagas ou garagens que, por vezes, possuem requisitos mínimos para construtores. Ambos os casos possuem funções similares em termos de crescimento da demanda e no impacto na qualidade do ar das cidades. Estacionamentos dentro e fora das vias impactam diretamente um no outro. A reforma dos estacionamentos em espaços privados interfere significativamente no sucesso da gestão dos estacionamentos nas vias: as vagas internas serão subutilizadas na medida em que as vagas nas ruas forem gratuitas ou com custo muito baixo. Ainda que o desejável seja que a reforma seja feita em ambos simultaneamente, iniciar a gestão pelos estacionamentos públicos pode ser mais factível.

Em decorrência da pandemia de COVID-19, centenas de quilômetros de novas faixas para bicicletas surgiram ao redor do mundo, e em muitas cidades vias inteiras foram fechadas para carros, transformando como as pessoas experienciam as ruas — em alguns casos durante a noite. Atualmente, o status quo das vagas de estacionamento retornou às discussões. À medida que algumas cidades passam pelo processo de “retomada da normalidade” a decisão de dar mais espaço e prioridade para as pessoas ao invés dos veículos pode ser mantida.

Em Cantão (China), os estacionamentos em vias foram transformadas em espaços peatonais seguros e atrativos.

Gestão de estacionamento como uma ferramenta para o transporte sustentável

O ITDP apoia há muito tempo a gestão de estacionamento como uma importante ferramenta para auxiliar cidades a alcançar um sistema de transportes mais sustentável e utilizar melhor o precioso e limitado espaço viário para usos como calçadas mais largas, ciclovias e zonas flexíveis de carga e descarga. A receita obtida pela cobrança pelas vagas pode auxiliar nessas melhorias. No entanto, implementar uma reforma nos estacionamentos tem sido desafiador para muitas cidades no mundo, especialmente quando grupos políticos influentes demonstram grande oposição a este tipo de mudança. O fato da pandemia possibilitar repensar o uso desses espaços, tal re-imaginação deve ser realizada antes que seja tarde demais.

Para dar suporte na gestão de estacionamentos, o ITDP lança a versão em português do guia de Precificação do Estacionamento em Via Pública, com recursos para as cidades que fizeram a escolha de gerir as vagas de estacionamento para responder a uma pergunta crítica: como podemos iniciar esta mudança? O guia apresenta passos práticos de implementação e recomendação para uma gestão mais eficiente, com foco em como contratar e operar, executar e avaliar o sucesso do estacionamento nas vias. O material também fornece a base que as cidades precisam para desenvolver um programa de estacionamento que opere em conjunto com uma gestão mais ampla da demanda de transporte, espaço público e metas de habitabilidade.

Fonte: ITDP