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ACELERAÇÃO URGENTE NO COMBATE À POLUIÇÃO PLÁSTICA É NECESSÁRIA PARA ATINGIR METAS ATÉ 2025

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O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo.

Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

Divulgação | Fundação Ellen MacArthur

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica.

Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos.

São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso.

Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – disse Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica.

Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” – disse Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONGRESSO ABESE PROMOVE DEBATES SOBRE O FUTURO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA

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O evento, que acontecerá no dia 10 de novembro em São Paulo, abordará temas como metaverso e parcerias público-privadas

Com um crescimento de 14% em 2021 e faturamento de R$ 9,24 bilhões, o setor de segurança eletrônica se reúne no dia 10 de novembro para debater os desafios e oportunidades para manter a curva de crescimento ascendente. Promovido pela ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, o Congresso Abese receberá empresários, especialistas e representantes do poder público em São Paulo, na sede do Secovi-SP. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas.

Nesta edição, o encontro contará com a presença de autoridades públicas, como a Secretária Municipal de Segurança Urbana, Elza Paulina de Souza; o Secretário para assuntos de Segurança Pública, Márcio José Pontes; o Diretor do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (INOVAUSP), Marcelo Knörich Zuffo; e da deputada federal, Carla Zambelli.

Na ocasião, a representante da Prefeitura do Município de São Paulo, Elza Paulina, ainda participará do primeiro painel do dia “Visão do consumidor: gestor público, síndico e supermercado”, sobre a importância da tecnologia para as cidades. A mesa também contará com o síndico Alex Garcia, que abordará como a inovação impacta os condomínios, e o representante da Casa Santa Luzia, Eduardo Laignier, que trará o ponto de vista do comércio.

“O objetivo do Congresso Abese é exatamente promover o diálogo entre autoridades, profissionais do segmento de tecnologia, empreendedores, docentes e pesquisadores sobre a evolução tecnológica disponível e assim construir juntos o futuro da segurança eletrônica no Brasil. O evento atrai grandes tomadores de serviço do setor de segurança eletrônica para estreitar o relacionamento, realizar networking e se informar sobre a evolução do nosso mercado, que é a principal escolha para guiar a implementação de tecnologia nas cidades, condomínios e empresas”, explica a presidente da Abese, Selma Migliori.

A programação continua com o painel sobre “A evolução dos negócios e da tecnologia na segurança eletrônica”. O debate contará com o diretor da Microsoft, Carlos Teixeira; o presidente da Telehelp, José Carlos Vasconcellos; e o CEO da Fiera Milano Brasil, Maurício Macedo, sobre a importância dos eventos e feiras para a evolução do mercado.

No bloco dedicado à gestão de negócios, os palestrantes Cristiano Machado, CEO da Amplifique.me; Renato Santos, investidor e empresário; e Abel Babini, head de tecnologia e inovação da b2finance; conversam sobre temas essenciais para empreendedores no bate papo “Dominando os negócios na era digital”, com considerações sobre estratégia de venda pelas mídias sociais e como gerir uma empresa no metaverso.

No último painel do dia, acontecerá uma análise sobre o ano de 2022 e projeções para 2023 com os convidados: Fábio Pina, Assessor econômico da Fecomércio-SP; e Haroldo Torres, Diretor do PECEGE Projetos e criador do Canal EconomicaMente. Após os debates, será a hora de assistir duas palestras: “É possível ter sucesso no mercado de commodities?” e “Líder 5 estrelas – seu colaborador ama sua empresa?”, com os palestrantes Paulo Rogério Moreira da Silva, sócio fundador da Pizzacrek, e Edmilson Moraes, Pentacampeão Copa do Mundo 2002.

O Congresso Abese 2022 ainda será marcado por uma homenagem aos associados da entidade, que há 27 anos apoiam o trabalho de desenvolvimento do mercado de segurança eletrônica brasileiro. Para acompanhar o evento, que conta com o patrocínio da Exposec, Fulltime, Getrak, Moninf, PPA, Segware, Sistema Íris, Avantia, Beta Cavi, Elsys,  e Johnson Controls, basta se inscrever gratuitamente no site: https://abese.org.br/congresso-abese/

Congresso Abese 2022
10/11/2022
Onde: Sede do Secovi-SP (Rua Dr. Bacelar, 1043)
Horário: 8h30 às 17h30
Inscrição: https://abese.org.br/congresso-abese/

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INFLAÇÃO SERÁ O GRANDE DESAFIO GLOBAL PARA 2023

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Em palestra, economista da LCA analisa o cenário macroeconômico pós-eleições

Estamos centrados nos acontecimentos recentes da vida nacional. Porém, temos um contexto global desafiador, cujo pano de fundo é a inflação. Essa visão foi apresentada pela economista sênior da LCA Consultores, Thaís Zara, durante a “Palestra LCA Consultores: cenário macroeconômico pós-eleições”, realizada na sede da CNT, n terça-feira (1°).

“O grande desafio do mundo é a inflação. Nos EUA, a curva de juros está caminhando para cima, com a sinalização de uma taxa de juros com uma média de um ponto para cima. Uma novidade em todo o mundo em um nível que não se via desde a década de 1980.”, destacou a especialista. Zara citou que o movimento traz uma valorização do dólar acima do resto do mundo em patamares que não eram vistos desde 2000. “No Brasil, temos um preço de commodities alto, que segura uma taxa de câmbio comportada. E estamos esperando uma reversão na taxa de juros americanas, que deve trazer um regime de normalidade”, previu.

A economista explica que a outra face do movimento de alta do dólar e da taxa de juros é a redução do preço das commodities, principalmente as metálicas. Em relação ao preço dos combustíveis, Thaís Zara, fala que além da guerra na Ucrânia, a restrição da produção por parte da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), pressionaram os preços. “Ao mesmo tempo, temos sinais positivos a respeito das cadeias produtivas, que trouxeram um recuo no preço do frete no exterior. E a etapa de disrupção nas cadeias produtivas está perto de chegar ao fim. Além disso, depois de uma inflação global forte, em breve, veremos uma inflexão”, tranquilizou.

Sobre o cenário brasileiro, Zara disse que a inflação chegou antes do que no resto do mundo, em razão da crise energética e da desvalorização da nossa moeda. Passada essa fase, veremos sinais de moderação. “Em parte, por causa da desoneração tributária e da normalização das cadeias produtivas brasileiras. Há sinais de um recuo de inflação devido à queda nos preços de alimentos. Para este ano, a inflação deve ficar em 5,5%.”

A consultora da LCA ressaltou que, no Brasil, o mercado de trabalho vem surpreendendo positivamente, com efeitos para o consumo. “Para o PIB brasileiro, em 2022, as boas notícias foram a melhora sanitária, os estímulos ao consumo e a queda dos combustíveis”, resumiu.

Sobre as expectativas para 2023, Zara reforçou que é esperada uma queda na inflação, bem como a redução da incerteza doméstica. “Mas, será preciso mudar o orçamento”, alertou. Salário mínimo, Auxílio Brasil e um eventual aumento salarial dos servidores são assuntos que, com certeza, estarão na pauta.

Fonte: CNT

VITÓRIA, CAPITAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL, RECEBERÁ EM 10 E 11 DE NOVEMBRO A 19ª ASSEMBLEIA DA UNIÃO INTERNACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS (UITP), DIVISÃO AMÉRICA LATINA

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A capital do estado brasileiro do Espírito Santo, a cidade de Vitória, localizada em uma ilha, receberá nos dias 10 e 11 de novembro de 2022, a 19ª Assembleia da União Internacional de Transportes Públicos (UITP), Divisão América Latina. As atividades serão desenvolvidas na sede do governo estadual, Palácio Anchieta, localizado no centro da cidade.

O governador do Estado do Espírito Santo, José Renato Casagrande, fará na manhã do dia 10 de novembro o primeiro pronunciamento na abertura oficial da Assembleia.

Em seguida, se manifestarão Mohamed Mezghani, secretário-geral mundial da UITP e Ester Litovsky, presidente UITP Divisão América Latina.

O diretor sênior de Crescimento Global da UITP, Kaan Yildizgoz, participará com uma conferência em que discutirá o fato de o transporte público estar repleto de ambições renovadas, determinado a promover um futuro mais inclusivo, mais verde e mais conectado para a mobilidade urbana em todo o mundo.

REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA

Um primeiro painel do encontro, com uma hora de duração, terá como tema Região Metropolitana da Grande Vitória, uma história de mobilidade de sucesso.

Estará em foco como a estruturação de políticas para promover a melhor relação entre mobilidade e a região metropolitana foi um dos grandes objetivos da estratégia local.

Para tanto, com base numa série de objetivos gerais de melhoria da qualidade ambiental, segurança rodoviária, competitividade e outros aspectos, e com a ajuda da tecnologia – principalmente da informação – foi desenvolvida toda uma estratégia para atingir os objetivos definidos para a gestão e planejamento da mobilidade.

Participam do painel Fábio Ney Damasceno, secretário de Mobilidade e Infraestrutura do Estado do Espírito Santo, e representantes do GVBus – Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória: o assessor Roberto Sganzerla, especialista Marketing e Comunicação, e Murilo Lara, membro do Comitê Executivo.

O desenvolvimento das sessões

No restante da manhã e no período da tarde, serão desenvolvidas quatro sessões de debate. Com abertura do engenheiro e professor brasileiro Jurandir Fernandes, membro honorário da UITP será desenvolvida a  Sessão 1-  A dimensão social e econômica para o desenvolvimento da mobilidade. Participam Fabio Silveira Ribeiro – executivo de Desenvolvimento de Negócios da CCR; Nicolas Rosales, presidente da Associação Mexicana de Transporte e Mobilidade (AMTM); Paulo Labate, assistente da Diretoria de Operações do Metrô de São Paulo, e Maína Celidonio, secretária de Transportes do Município do Rio de Janeiro.

A Sessão 2 – Inovação em mobilidade e impacto a curto prazo pretende ouvir atores estratégicos da inovação durante o período da pandemia. A abertura do painel estará a cargo de Stéphane Espinasse, dirigente da IVECO Bus (a confirmar). Participarão Rafael Teles, diretor de Produtos da Transdata; Romano Garcia, diretor para a América Latina da Goal System; Bruno Maximino, engenheiro civil da Scipopulis; Luiz Eduardo Lozer, diretor técnico Geocontrol  e representantes da Mercedes Bens (a confirmar), MarcoPolo (a confirmar). e Start ID (a confirmar).

Após o almoço e Visita técnica ao Palácio Anchieta, será desenvolvida a Sessão 3 – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o impacto na mobilidade, que busca uma visão global das políticas de desenvolvimento urbano, análise institucional e questões de investimento e eletrificação. Participarão: Paola Tapia, diretora de Transporte Público Metropolitano – Ministério de Transportes e Telecomunicações do Chile; Leonardo Cordeiro, sócio do escritório de advocacia Cordeiro & Lima; Milena Braga Romano, CEO da Eletra, e representantes  do Metro de Medellin (TBC) e VG Mobility – Chile (a confirmar).

Uma sessão de quinze minutos estará dedicada à Apresentação de Documentos de Recomendações para Mobilidade UITP.

A Sessão 4 – Impacto das políticas de gênero e diversidade – mulheres na mobilidade procurará estabelecer um balanço do que aconteceu nos últimos anos para identificar os desafios a serem enfrentado nos próximos anos quanto a este tema. A abertura da sessão estará a cargo de Jaqueline Moraes, vice-governadora do Estado do Espírito Santo. Participarão Seiva Emanuel, especialista de Relações Institucionais do Metrô do Rio de Janeiro; Milena Braga Romano, diretora-executiva da Next Mobilidade; Andrea Contreras, chefe da Secretaria Geral da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), Richele Cabral, diretora de Mobilidade Urbana da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), e representante da Metropol (a confirmar). Em seguida haverá a sessão encerramento do encontro.

REUNIÃO DE MEMBROS AMÉRICA LATINA

O último segmento do primeiro dia dos trabalhos será a Reunião de Membros da América Latina, UITP – Divisão América Latina. Nessa oportunidade, serão apresentados os novos membros e desenvolvidos os temas Equilíbrio de atividades e resultados e Programa de Melhores Práticas de Mobilidade. Por fim, haverá a eleição do Corpo Executivo (2023 – 2025). Mais tarde, haverá jantar comemorativo.

SEGUNDO DIA

A manhã do segundo dia, 11 de novembro de 2022, prevê Visitas Técnicas, com as seguintes atividades: Ciclovia da vida – 3ª Ponte, Obras do terminal marítimo de passageiros – embarque em ferry, Terminal de ônibus e com observação do sistema de pagamento eletrônico. Os participantes da visita técnica serão transportados com o novo ônibus elétrico Transcol (Caio/Mercedes-Benz/ Weg/ Eletra).

Fonte: NTU

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: DESAFIO QUE BATE À PORTA

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As consequências das ações humanas no ambiente devem ser levadas a sério pelos governadores e parlamentares

A polarização política transformou o debate eleitoral em um indesejado campo de batalha onde a troca de ideias e planos de governo tiveram pouco espaço. A busca pela visibilidade e pelo voto estreitaram os espaços do senso de urgência e, na maioria das vezes, a apresentação de propostas — quando houve — se concentrou em temas mais “perceptíveis” ao dia a dia do eleitor, como inflação e corrupção. Ficaram de lado, infelizmente, assuntos igualmente importantes como as mudanças climáticas cujos impactos já estamos sentindo, mas que o adiamento para tratá-los pode ser tardio.

Terminado o processo eleitoral, a batalha agora é outra. É hora de parlamentares e executivos eleitos — assim mesmo, no plural — começarem a se envolver com um tema que bate à ossa porta há anos, que igualmente repercute na inflação e que gradativamente afeta nossa qualidade de vida. Tema que, por ser pouco compreendido, torna-se quase invisível nos debates e na lista de preocupações prioritárias da população: a consequência da ação humana sobre o meio ambiente.

Uma janela de oportunidade para esse debate abre-se novamente em novembro, no Egito. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 — a COP27 — tem a missão de tornar o tema ainda mais explícito. O debate entre os países vai focar na segurança alimentar, no impacto das emissões de gases de efeito estufa sobre a produção e sobre o preço, além da geração de renda para que as pessoas possam comprá-los.

Não estamos mais falando de algo intangível, mas verdadeiramente concreto.

Trazendo o tema para nossa mesa, parlamentos e executivos têm a missão de fazer o Brasil avançar nessa pauta. Estamos, infelizmente, num patamar abaixo do que outros países. Já avançamos muito, é verdade. Mas estamos correndo alguns passos atrás. Aprovamos, há dez anos, por exemplo, o Código Florestal Brasileiro, uma das leis mais rigorosas do planeta. Criamos, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, igualmente racional e estruturante, inspirada no sucesso do modelo de reciclagem da latinha de alumínio.

Existem propostas tramitando no Congresso que tratam desse invisível impacto da ação humana sobre o meio ambiente, como o PL 1817/2022, que surge como uma política indutora de práticas ESG nas empresas, dando-lhes vantagens nas licitações públicas. Outras já foram aprovadas, como a Lei nº 14.260/2021 de Incentivo à Reciclagem, que permite as empresas deduzirem do imposto de renda investimentos em projetos de reciclagem.

Cabe aos eleitos, parlamentares e chefes dos Executivos federais e estaduais, transformar o debate que ocorrerá no Egito em algo mais palpável para seus eleitores, para o cidadão brasileiro, tomando para si a responsabilidade de adotar medidas e criar leis alinhadas com a preocupação global. Não adianta, por exemplo, reduzir ou simplificar impostos. Precisamos de uma reforma tributária que considere o impacto ambiental dos bens e serviços produzidos.

Porque este impacto pode voltar na forma de insegurança alimentar (fome), inflação e perda de competitividade do Brasil e das empresas que aqui operam.

Não adianta imaginar o nosso potencial para obter receitas vinculadas a créditos de carbono — hoje estimadas em US$ 120 bilhões até o final da década —, se não regularmos o tema como já fizeram outros países. É um ponto amplamente debatido, desde o ano passado, na Câmara dos Deputados, onde há uma proposta de mercado de carbono regulado pronta para ser colocada em pauta. É óbvio que esses bilhões não podem ser dispensados, mas inclusive direcionados para soluções socioambientalmente responsáveis.

Implantar políticas públicas para orientar o resultado de nosso comportamento sobre o meio ambiente é algo cristalino. A Frente Parlamentar da Economia Verde, juntamente com entidades parcerias como a Abralatas, já provou estar atenta à problemática e se esforçará, sempre, para colocar o país na rota do desenvolvimento sustentável. Sabemos do impacto direto das emissões de gases de efeito estufa sobre o futuro do planeta e, principalmente, no papel que cabe ao Brasil nesta colaboração global.

Estaremos acompanhando os debates, os posicionamentos e as decisões tomadas na COP-27. Mas também encaminhando novas propostas no Congresso Nacional, contando com a adesão cada vez maior de novos parlamentares aos objetivos da nossa Frente, para que o Brasil entre definitivamente no ritmo necessário para uma economia de baixo carbono.

O futuro se constrói no presente, nas decisões que precisamos tomar hoje.

*Arnaldo Jardim é deputado federal e presidente da Frente da Economia Verde, e Cátilo Cândido é presidente executivo da Abralatas.

Fonte: Exame

ENTENDER PARA ATENDER, SOB DEMANDA

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Como o padrão comportamental permite a mudança do foco da oferta para demanda

No último artigo falamos sobre o papel do transporte sob demanda e como ele vai ocupar um espaço no contexto geral dos transportes. Ainda no primeiro artigo tratamos dos diferentes modelos e evolução no tempo até termos hoje o transporte compartilhado sob demanda (TcsD). Mas encerramos sem responder como implantar e entender o maior potencial para cada tipo de serviço.

O atendimento sob demanda está além da tecnologia que o atenda. No final das contas é sobre entender os padrões de comportamento e como é possível agrupar pessoas por perfis similares e a partir daí prever o melhor serviço possível a cada uma delas. Obviamente a forma mais simples de se pensar seria uma tecnologia sob demanda, mas muitas vezes os perfis de uso se mostram tão similares que a rede convencional e sistemas regulares também se beneficiam deste mesmo conceito.

Falar em comportamento similar é correlacionar passageiros que embarcam ou desembarcam nas mesmas regiões e em horários parecidos. Mais do que isso, é identificar sutilezas, como renda média e variações de uso do transporte coletivo onde possui maior ou menor densidade populacional.

E para isso não é necessário grandes pesquisas ou dados complexos. Existem dados que estão disponíveis de forma mais simples ou sofisticadas como, desenho das linhas, quadro de horário e dados socioeconômicos do IBGE. Já os dados que operadores e poder público possuem acesso, como bilhetagem ou GPS, permitem os cruzamentos necessários para identificação de padrões e daí o atendimento pode ser feito sob medida.

 

Padrões similares partem de aspectos espaciais como: linhas utilizadas, regiões de origem e destino, pontos de embarque e desembarque, distância média embarcado etc.; aspectos temporais: horários de validação, tempo médio embarcado, data e tipo de dia, horários e faixas horárias de utilização etc.; e aspectos secundários: motivo de viagem, renda do passageiro, densidade populacional por região etc.

E combinando o conjunto de padrões é possível fazer poderosas inferências como áreas de maior renda com menores distâncias percorridas pelos passageiros, o que permite supor os maiores potenciais das áreas de aplicativos. Ou áreas de baixa demanda com frequências muito espaçadas que podem, por exemplo, ser complementadas ou substituídos por serviços sob demanda com custo menor e melhor atendimento.

Em resumo, atender sob demanda, independente da tecnologia, parte de compreender os dados atuais disponíveis e a partir daí agrupar comportamentos padrões para que sejam criadas áreas de atendimento por similaridade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

NO CHILE, ÔNIBUS GANHARÃO SENSORES PARA DETECTAR PEDESTRES E CICLISTAS

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Tecnologia será adotada em 1.600 novos coletivos urbanos em Santiago e região para permitir que motoristas detectem pessoas e bicicletas se aproximando em pontos cegos

Uma tecnologia que permite aos motoristas de ônibus urbanos detectarem pedestres e ciclistas que se aproximam em pontos cegos vem sendo testada, desde junho deste ano, em Maipú, cidade chilena da região de Mendoza. Com o uso desses sensores, o objetivo é melhorar a segurança das vias e a convivência entre os diferentes meios de transporte.

Agora, em outubro, as autoridades do Ministério dos Transportes e Telecomunicações do país vizinho entregaram o balanço sobre o uso do recurso da marca Fotón, denominado Shield Plus. O resultado é que, até setembro de 2022, depois de percorrerem mais de 450 mil km, nenhum acidente foi registrado na região com pedestres ou ciclistas.

Os 30 ônibus que há cinco meses começaram a operar com a tecnologia nos serviços de Maipú correspondem aos primeiros dos mais de 1.600 ônibus que serão incorporados à frota chilena em 2023.’

Estas unidades modelo eBus U12, alimentados por baterias recarregáveis de lítio, destacam-se por terem zero emissão de ruído e não gerarem CO2; cada carga rende cerca de 240 km.

Segundo o Ministério dos Transportes, os sensores Shield Plus serão incorporados gradualmente aos novos ônibus que entrarem em operação na Rede Metropolitana de Mobilidade a partir de janeiro de 2023, tanto os veículos elétricos quanto os Euro VI.

Redução de acidentes

Dados do governo do Chile apontam que 41% das pessoas mortas no trânsito correspondem a usuários vulneráveis, ou seja, pedestres, ciclistas e motociclistas. Segundo o Ministério dos Transportes os avanços e tecnologias como sensores para detectar pedestres e ciclistas permitem melhorar a convivência viária e reduzir os índices de sinistros.

Informações da MobileEye, empresa israelense do grupo Intel que presta esse serviço, mostram que há mais de 20 mil ônibus com esse tipo de tecnologia em países como Estados Unidos, Alemanha, Israel, China e Chile. A frota de Santiago seria uma das maiores dentro de uma cidade.

Fonte: Mobilize

ESTUDO APONTA QUE BRASILEIROS SÃO PROPENSOS A PAGAR MAIS POR VEÍCULO ELÉTRICO

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Executivo reafirma que o alinhamento entre poder público e empresas privadas é essencial para agilizar a eletrificação

Na semana em que o IDPT (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento) divulgou que apenas a combinação entre a mobilidade elétrica e a implementação de cidades compactas seria capaz de limitar o aquecimento global a menos de 2 °C, o convencionado pelo Acordo de Paris, o Planeta Elétrico conversou com o líder global de pesquisas automotivas da Ipsos, Alexandre de Saint-Léon.

O executivo compartilhou dados inéditos da pesquisa Mobility Navegator (módulo eletrificação) realizada em sete países.

A amostra brasileira contou com mil respondentes, com renda anual maior de 68 mil reais, e sugere que os brasileiros, assim como os chineses, estão mais propensos a pagar mais por um carro elétrico.

“O que vemos na pesquisa é que as vendas ainda são pequenas, mas que brasileiros gostam de inovação. E o volume tem muito a ver com a oferta das montadoras”, afirma Saint-Léon.  O executivo reforça que outro freio para a expansão da eletromobilidade local é a falta de alinhamento das políticas públicas, das montadoras e dos fornecedores de peças. “Isso precisa acontecer. É fundamental para que o país possa migrar para a eletrificação como uma oportunidade e não uma ameaça”, reforça.

Acompanhe a entrevista abaixo.

Planeta Elétrico – Em relação à recente pesquisa Mobility Navegator, quais são os principais pontos?

Saint-Léon – O primeiro destaque é que o nível de interesse e conhecimento para veículos elétricos está subindo de forma regular mundialmente e, em alguns países, chega a ser maior que dos convencionais. É o caso dos Estados Unidos e da Europa. Ainda existem alguns receios, por alguns motivos, mas as vendas de elétricos na França, por exemplo, ultrapassaram, pela primeira vez, o segmento a diesel, que durante muitos anos chegou a representar 60% do mercado.

O segundo ponto que chama bastante atenção é a diferença entre as faixas etárias. O público mais jovem está muito interessado em elétricos, apesar de terem menor poder de compra. Isso indica uma tendência.

Quais são as principais resistências?

Saint-Léon – A resistência em relação à autonomia está sendo superada. O ponto mais crítico é a experiência de recarga. A maioria dos proprietários prefere carregar em casa e utilizar os pontos públicos para recarga de segurança.

O preço de aquisição também aparece como um problema, mesmo na Europa. Isso deve mudar com a eficiência das baterias, mas o mercado enfrenta dois problemas. As montadoras europeias, em particular, têm o receio de deixar a porta aberta para as chinesas. Elas chegam com mais expertise, menor preço e mais eficiência.

Por outro lado, tem uma preocupação das associações ambientais para que os carros sejam de categorias menores e mais eficientes em relação ao gasto de energia.

Isso quer dizer que será dada preferência aos pequenos?

Saint-Léon – Não necessariamente. Vai depender do mercado. Os grandes estão se saindo muito bem nos Estados Unidos. A picape Ford F-150 lightning é um sucesso impressionante nos Estados Unidos. A previsão de produção da F-150 subiu quatro vezes.

Na Europa, a característica está mais para os médios e médios premium. Os pequenos não estão sendo considerados porque a bateria representa um custo muito alto e influencia no valor final. No Brasil, que tem um grande mercado para os pequenos, uma política pública de incentivos ficais poderia ser um bom benefício.

Na pesquisa, os brasileiros, ao lado dos chineses, aparecem como os mais propensos para pagar mais por um carro elétrico. Por quê?

Saint-Léon – No Brasil, tem a questão da inovação porque os elétricos têm muito mais recursos do que as demais versões, às vezes, até mesmo as top de linha. Na china tem outra explicação. Lá é muito mais fácil conseguir licença de carro elétrico do que do térmico, que pode levar até dois anos. É uma política para facilitar a compra e incentivar a transição.

Você acredita na hibridização ou o futuro será a eletrificação?

Saint-Léon – Atualmente, esse é um assunto muito polêmico na Europa. As montadoras querem influenciar as decisões da União Europeia para não forçar a mudança de toda a produção para 100% elétrica.

Eu acredito que um modelo híbrido poderia ser positivo para o meio ambiente e uma mudança mais suave para os consumidores, mas não vai acontecer assim. A partir de 2035, só serão vendidos carros novos 100% eletrificados naquele continente.

Para o Brasil, e outros países em desenvolvimento, pode ser um bom caminho. Acredito que ainda existe espaço para alguns modelos coexistirem. Mas é o momento de decidir, porque se querem montar uma plataforma de híbrido de etanol e elétrico tem que trabalhar.

O Brasil tem a matriz energética limpa, mas a Europa ainda utiliza carvão. Vai faltar energia limpa para o carro elétrico?

Saint-Léon – Não sou especialista neste assunto, mas semana passada estive no Salão de Paris e conversei com muitos profissionais. A resposta deles é que não faltará energia. Além disso, estudos mostram que, inclusive para a Polônia que é bastante carbonizada, o resultado após 55 mil quilômetros de uso é mais eficiente, em termos de compensação, o carro elétrico ao a combustão.

Mas de uma forma geral, isso não está sendo muito discutido porque a decisão já foi tomada. Os diferentes públicos estão pensando muito mais em como fazer para que a transição seja bem-sucedida.

Fonte: Mobilidade Estadão

O FUTURO DEPENDE DE ENERGIA ELÉTRICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E BOA VONTADE DO CIDADÃO

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Estudo afirma que apenas a combinação entre a eletromobilidade e cidades compactas será capaz de brecar futuro catastrófico

Dados alarmantes sobre as mudanças climáticas são divulgados quase diariamente. Ainda assim, grandes empresas e governos parecem não ter pressa para resolver problemas relacionados à sustentabilidade, o que traz à lembrança um dos filmes mais comentados de 2021, Não olhe para cima.

Com direção de Adam McKay e a participação de grandes nomes, como Leonardo Di Caprio e Merryl Streep, a história reporta uma descoberta que previa um choque entre um grande cometa e a Terra, o que acabaria com a vida no planeta. Com um final inesperado e uma mensagem forte, o filme mostra como a descrença na ciência poderia dar um final trágico à humanidade.

A vida imita a arte?

O estudo O Cenário de Cidades Compactas Eletrificadasrealizado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (IPTD) e pela Universidade da Califórnia, mostra que apenas a combinação entre a mobilidade eletrificada e a implementação de cidades compactas seria capaz de limitar o aquecimento global a menos de 2 °C.

Como referência, dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apontam que, com um aumento de 2°C até o fim do milênio, o mar do Ártico poderá sofrer degelo, aumentando em até 0,77 metro o nível dos oceanos, ciclones tropicais podem ter intensidade ainda mais forte, entre outros tantos danos ao meio ambiente.

De acordo com o documento do IDPT, para cumprir os termos do Acordo de Paris e evitar essas mudanças climáticas catastróficas, as emissões anuais de dióxido de carbono equivalente do transporte precisam ser reduzidas em cerca de 80% nos próximos 30 anos.

Bifurcação para o futuro

Se o futuro está intimamente ligado à tecnologia, seja pela eletrificação do transporte, uso de 5G ou criptomoedas, por outro lado, de certa forma, traz uma volta ao passado com a necessidade da substituição modal, que se inicia pelas caminhadas aos destinos.

Para tanto, seria importante o desenvolvimento de cidades compactas, termo usado para cidades com densidade demográfica equilibrada, bom gerenciamento do uso e ocupação do solo e com possibilidade de diferentes formas de transporte, como desincentivo ao uso de automóveis.

“As nossas cidades foram planejadas para o uso do carro. E, por isso, é muito comum as pessoas acharem que a solução para o problema dos transportes e das emissões seria a eletrificação de carros particulares. Mas isso não resolverá o problema”, afirma Clarisse Cunha Linke, diretora executiva do ITDP Brasil.

Já Jacob Mason, um dos autores do relatório, complementa que o mundo precisa aplicar a mesma energia e dedicação para construir cidades compactas. “Caminhar, pedalar e usar transporte público são igualmente importantes se quisermos manter as mudanças climáticas abaixo de níveis catastróficos”, afirma o estudioso.

Cenário ambicioso

Para complementar, o relatório afirma que o modelo de eletrificação agregado à substituição modal é bastante ambicioso. Isso porque exigirá um grande esforço global, comparável, em cada país, à construção do sistema de rodovias interestaduais dos EUA na década de 1950, ou da rede ferroviária de alta velocidade da China em anos mais recentes.

Veja abaixo o que representaria um futuro com a combinação de eletrificação e substituição modal em cidades compactas:

•       Redução das mortes no trânsito;

        •       Expansão do acesso a oportunidades para todos;

•       Aumento do transporte a pé e em bicicleta, o que melhora a saúde física e mental da população e reduz os gastos com saúde pública;

•       Redução acentuada da poluição atmosférica e sonora local;

•       Redução considerável das emissões de carbono, o que é condizente com os termos do Acordo de Paris.

Políticas-chave necessárias:

•       Incentivos para veículos elétricos do lado da oferta e da demanda, tais como isenções para veículos com emissão zero e descontos fiscais, visando à paridade do preço de compra;

•       Metas ambiciosas de economia de combustível e normas para as emissões de escape de dióxido de carbono;

•       Reuso e reciclagem de baterias;

        •       Infraestrutura pública de recarga;

•       Expansão e descarbonização da rede elétrica;

•       Fortes incentivos para um desenvolvimento compacto, de uso misto e voltado ao transporte público;

•       Precificação de estacionamento com base no mercado;

        •       Realocação de orçamentos de transporte para beneficiar pedestres, ciclistas e pessoas que utilizam o transporte público;

•       Reformulação das vias públicas, substituindo o espaço dedicado aos carros por faixas de ônibus, ciclovias fisicamente protegidas e calçadas;

•       Promoção do transporte em bicicleta, especialmente bicicletas elétricas compartilhadas;

•       Criação de áreas de baixa emissão, especialmente nos centros das cidades, para incentivar simultaneamente a substituição modal e a eletrificação dos veículos.

Fonte: Mobilidade Estadão

AEGEA LANÇA 2º CICLO DE DESAFIOS INOVA SANEAMENTO PARA STARTUPS

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São quatro desafios lançados em parceria com a Innovation Latam

A Aegea Saneamento, líder no setor privado de saneamento do País, lança o 2º Ciclo de Desafios Inova Saneamento. Em parceria com a Innovation Latam, o programa de aceleração com startups busca soluções e projetos que tragam inovação, desenvolvimento, impulsionem seus negócios e ajudem a reduzir o déficit do setor. Nesta edição serão quatro desafios e as startups podem se inscrever até dia 24/11 pelo link https://innovationlatam.com/ch/aegea. O pitch-day está previsto para início de dezembro.

Para Eduardo Mendes, Diretor de Tecnologia e membro do Comitê de Inovação da Aegea, o ciclo representa o comprometimento da companhia com o tema. “Inovação e tecnologia são fundamentais para a empresa, pois é por meio delas que podemos melhorar os serviços ofertados à população enquanto mantemos a nossa eficiência operacional”, conta.

O primeiro desafio, “Conhecendo o perfil do consumidor”, busca soluções que permitam traçar o perfil dos consumidores a fim de otimizar e personalizar os serviços prestados, assim como direcionar melhor os recursos do grupo Aegea.

Já o segundo desafio, intitulado “Enriquecimento do cadastro de consumidores”, procura uma forma de complementar o banco de dados de consumidores, sejam com dados documentais públicos e/ou com dados comportamentais, por meio de buscas em bases externas e públicas, enriquecendo, consequentemente, o banco atual. A solução precisa garantir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP) dos consumidores, a confiabilidade e a acurácia dos dados coletados.

O desafio seguinte é o “Score de Crédito”, que busca em startups uma tecnologia para a Aegea incorporar um sistema que, com base nos dados dos clientes e históricos de pagamento dentro e fora da companhia, possa traçar um perfil dos consumidores e, com isso, definir as melhores estratégias de cobrança visando o menor custo e maior retorno.

O quarto é “Detecção de vazamentos e perdas”, com o objetivo de encontrar maneiras mais eficazes de identificar pontos de vazamento e perdas sem a necessidade de escavações. Aqui estão incluídas tecnologias de sensoriamento para detecção, seja por vazão, pressão, ultrassônicos, satélite, entre outros; e de inteligência artificial, capazes de decodificar dados e identificar se há e onde estão os vazamentos.

“Para as startups, é uma ótima oportunidade de ter a mentoria com executivos da Aegea durante o desenvolvimento da proposta de valor e produto, assim como conseguir maior visibilidade para o seu projeto. Ao fim do ciclo, algumas startups podem ser contratadas ou receber investimentos pela Aegea”, completa Mendes.

Serviço

O que é? 2º Ciclo de Desafios Inova Saneamento da Aegea

Quando? Inscrições vão até 24 de novembro de 2022

Como? Por meio do link https://innovationlatam.com/ch/aegea

Com informações da Assessoria de Imprensa

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