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PARCERIA ENTRE ORACLE E BRAZILLAB ESTIMULA A INOVAÇÃO DIGITAL NO SETOR PÚBLICO

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A aproximação com as GovTechs, startups de tecnologia para o setor público, tem como propósito fomentar a transformação digital o governo

A pandemia que assolou o mundo recentemente evidenciou a grande necessidade de investimento na transformação digital, seja pela iniciativa privada ou pelo setor público. Essa demanda se destaca ainda mais quando percebemos que os governos trabalham com uma enorme quantidade de dados e que são os maiores compradores de tecnologia. Com o objetivo de preparar e ajudar a contratação de startups focadas em gerar inovação para a gestão pública, as chamadas GovTechs, a Oracle firmou parceria com a BraziLAB, maior aceleradora dessas startups no Brasil.

A parceria, iniciada pontualmente em 2020, ganha força a partir de 2022 quando as duas organizações se reúnem para produzir em conjunto um novo estudo de mercado nacional com o objetivo de analisar o estado atual do ecossistema GovTech no Brasil, principalmente mapeando as principais startups do setor, e entendendo quais são os desafios e oportunidades para esse segmento, especialmente a partir dos novos marcos legais recentemente editados (Lei de Governo Digital, nova Lei de Licitações e Marco Legal de Startups). Além disso, a parceria também permite que a Oracle participe de palestras, eventos e trocas de conhecimento sobre inovação e tecnologia com o BrazilLAB, contribuindo com seus conhecimentos e expertises na área.



O Brasil é um terreno fértil para as GovTechs e vem investindo muito em transformação digital nos últimos anos. De acordo com a primeira edição do GovTech Maturity Index (GMI) publicado em 2021 pelo Banco Mundial, o País foi reconhecido como o 7º país com a mais alta maturidade em Governo Digital no mundo. Além disso, ele foi o único país entre os dez primeiros colocados que tem mais de 100 milhões de habitantes.

Em evento realizado na Casa Oracle no último dia 28 de julho para marcar o lançamento dessa colaboração, o CEO do BrazilLAB, Guilherme Dominguez destacou o seguinte: “Um dos valores fundamentais das atividades que o BrazilLAB desenvolve para fortalecimento do ecossistema GovTech no Brasil é o da colaboração. Assim, quanto mais pessoas e organizações tivermos apoiando nossa causa, melhores serão os resultados do nosso trabalho, seja no âmbito da aceleração de startups ou da produção de conhecimento, gerando ainda mais impacto no setor público. Ter uma empresa global como a Oracle se juntando à outras grandes organizações para apoiar nossos esforços de inovação e transformação digital no Brasil reforçam nossa convicção no que foi feito até aqui e aumentam nossa confiança de ampliar cada vez mais o alcance de nossas iniciativas”.

“Como uma grande empresa de tecnologia, a Oracle entende o seu dever em investir e ajudar agentes de inovação que tem como objetivo trabalhar diretamente com o governo para transformar a situação econômica e social do Brasil por meio da modernização e da tecnologia. Por meio de seu histórico com o setor público, conhecimento em tecnologia e tamanho, vamos contribuir para que o BraziLab e suas GovTechs avancem com a finalidade de tornar o governo cada vez mais digital e próspero”, comenta João Pacheco Fernandez, vice-presidente de Setor Público para Oracle América Latina.

O BraziLAB é o primeiro hub de inovação GovTech do Brasil e atua no fortalecimento do ecossistema de empresas privadas de softwares para o governo tanto em nível nacional, quanto internacional. Fundado em 2016, já conquistaram o seu espaço com mais de 130 startups aceleradas, 49% das soluções aceleradas já rodando no setor público e conta com uma ampla rede de organizações parceiras, públicas e privadas que apoiam a causa da inovação e transformação digital no setor público de fora para dentro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VIVER DE BIKE EM MACAÉ: FAÇA O CURSO E GANHE UMA BICICLETA!

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As inscrições poderão ser feitas até 14 de agosto

A cidade de Macaé está empenhada em voltar a ser conhecida como a Cidade das Bicicletas. Pedalar é uma forma de transporte sustentável que traz benefícios para a saúde e lazer. Além disso, a bicicleta também tem inspirado empreendimentos e gerado renda e empregos de forma crescente no Brasil. Pensando em estimular a magrela como forma de geração de renda, fortalecimento da economia local, preservação do meio ambiente e melhoria na qualidade de vida, o Instituto Aromeiazero com o apoio da Ocyan  está com inscrições abertas até dia 14 de agosto, para a mais nova turma do Viver de Bike, destinado a profissionais do cicloturismo, ciclologística e pessoas que queiram empreender com a bike

A iniciativa que, desde 2021, já formou na cidade 64 pessoas, faz parte do Pedala Macaé, projeto desenvolvido em Macaé, município do Rio de Janeiro que busca fomentar o uso da bicicleta na região. A ação está inserida na Plataforma Socioambiental da Ocyan, que tem suas linhas de atuação voltadas para a promoção de ações de meio ambiente e desenvolvimento humano.



Serão ministradas aulas sobre mecânica básica de bicicleta, poder transformador da bicicleta, como pedalar com segurança na cidade, empreendedorismo e gestão financeira. As inscrições podem ser feitas através do link: https://www.aromeiazero.org.br/pedalamacae.

Com vagas limitadas, o curso semipresencial de 30 horas vai oferecer para os formandos da turma, uma bicicleta reformada, um certificado de conclusão e o Caderno Viver de Bike impresso, material pedagógico do curso desenvolvido pelo Aromeiazero.

As aulas irão acontecer de 22 de agosto a 01 de outubro no Bicibase, o novo espaço sede do projeto Pedala Macaé, localizado na Rua Cento e Sete, 39 – Parque Aeroporto. Vale ressaltar que a seleção dos participantes será feita a partir de análise socioeconômica; mulheres e pessoas negras, pardas, indígenas, e LGBTQIA+ têm preferência na seleção. Faça parte da nova turma do Viver de Bike e inscreva-se.

Sobre o Aromeiazero 

O Instituto Aromeiazero é uma organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes. O Aromeiazero conta com o patrocínio institucional do Itaú Unibanco e da Argo Seguros, além de leis de incentivo, sendo grande parte das ações em periferias e comunidades vulneráveis. Desde 2011, as iniciativas do Aro promovem uma visão integral da bicicleta, potencializando expressões culturais e artísticas, geração de renda e hábitos de vida saudáveis.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MAIS DE 80% DOS EXECUTIVOS DO SETOR DE SAÚDE ACREDITAM QUE O METAVERSO TERÁ IMPACTO POSITIVO EM SUAS ORGANIZAÇÕES

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Segundo estudo da Accenture, as tecnologias emergentes convergem para remodelar a saúde digital

O estudo Digital Health Technology Vision 2022 da Accenture (NYSE: ACN) mostra que 81% dos executivos do setor de saúde acreditam que o metaverso irá impactar suas organizações de forma positiva.

De acordo com o levantamento “Accenture Digital Health Technology Vision 2022“, o “metaverse continuum” é um espectro de mundos, realidades e modelos de negócios digitalmente aprimorado que irá transformar praticamente todos os aspectos da vida e dos negócios na próxima década e além, incluindo o setor de saúde. A fim de ajudar os clientes a projetar, executar e acelerar suas jornadas no metaverso, a Accenture anunciou recentemente o lançamento do grupo de negócios Accenture Metaverse Continuum, que reúne profissionais com vivências no metaverso e em capacidades líderes de mercado para experiência do consumidor, comércio digital, realidade estendida, blockchain, gêmeos digitais, inteligência artificial e visão computacional.



“O metaverso parece ser algo futurista e distante, mas está ganhando corpo hoje”, explica Rich Birhanzel, líder global para o setor de saúde na Accenture. “Visualizamos as oportunidades que ele pode oferecer a fim de aprimorar como as pessoas gerenciam seus dados de saúde, interagem com organizações de saúde e o modo como essas organizações apoiam as pessoas em suas jornadas de saúde e bem-estar. As empresas de saúde que começarem a investir estrategicamente na construção de uma base de tecnologia digital de alto desempenho agora ajudarão a moldar o futuro do setor — aumentando os níveis de acesso, experiências, confiança e resultados com foco nas pessoas.”

De acordo com o estudo, as organizações do setor de saúde também estão se preparando para outros avanços tecnológicos. Por exemplo, mais de 80% dos executivos do setor afirmaram que o número de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e com operação na borda implantados em seus organizações aumentou significativamente ou exponencialmente ao longo dos últimos três anos. E quase todos (96%) disseram que o sucesso a longo prazo de suas organizações dependerá da computação de próxima geração para lidar com os problemas que os computadores de hoje têm dificuldade para resolver.

“Ao investir em uma base de tecnologia digital para a saúde, as principais empresas do setor registraram um progresso significativo “, explica Kaveh Safavi, M.D, J.D e diretor sênior da Accenture Health. “O metaverso é o futuro. É nele que poderemos vivenciar a internet do lugar e a internet da propriedade na área da saúde. Equipes cirúrgicas, por exemplo, podem aprender novos procedimentos sem precisar estar fisicamente na mesma sala de cirurgia. Outra vantagem é que os pacientes poderão passar suas informações médicas com segurança a um profissional de saúde, mesmo em viagens”.

O estudo Digital Health Technology Vision 2022 da Accenture analisa quatro tendências tecnológicas que terão papel importante na transformação do setor de saúde ao longo dos próximos anos.

  • O WebMe descreve a transformação da internet com o metaverso, tornando-se uma plataforma para experiências digitais em espaços ilimitados para o usuário. A Web3 está reinventando a propriedade de dados, que passam a pertencer às pessoas e a se movimentar com elas, não com a plataforma. No metaverso é possível transcender o tempo e o espaço para simular interações, encurtar ciclos de aprendizagem e treinar procedimentos, no caso da capacitação de cirurgiões.
  • O Mundo Programável rastreia de que forma a tecnologia está sendo inserida nos nossos ambientes físicos em três camadas: conectada, experiencial e material. Enquanto o metaverso trata de alavancar a experiência imersiva do mundo virtual, o mundo programável foca a construção da próxima versão do mundo físico na área da saúde. Tecnologias como 5G, computação de ambiente, realidade aumentada, impressão 3D e materiais inteligentes estão convergindo de formas cada vez mais sofisticadas, transformando o mundo físico em um ambiente tão inteligente, personalizável e programável quanto o digital. As empresas de saúde poderão construir e entregar novas experiências, além de reinventar suas próprias operações, para um novo tipo de mundo, onde será possível adaptar os espaços físicos às nossas necessidades.
  • O Irreal explora as qualidades “irreais” cada vez mais importantes para a inteligência artificial e até mesmo para os dados, fazendo com que o sintético pareça autêntico. Dados sintéticos estão sendo usados para treinar modelos de IA de formas que os dados do mundo real praticamente não conseguem. Os dados sintéticos conseguem representar conjuntos de dados de pacientes para uso em pesquisa, treinamento ou outras aplicações. Esses dados realistas (ainda que irreais) podem ser compartilhados, mantendo as propriedades estatísticas e protegendo a confidencialidade e a privacidade dos pacientes. Eles podem ser desenvolvidos a fim de acomodar o aumento da diversidade para combater possíveis vieses, superando assim as armadilhas dos dados do mundo real.
  • Já a Computação do Impossível marca o surgimento de uma nova categoria de equipamentos que vão além do que os computadores conseguem fazer. Estamos falando da computação quântica. Problemas antes considerados impossíveis de resolver por exigirem o processamento de conjuntos de dados grandes e complexos estão agora no reino do possível. Graças à computação quântica, os executivos de saúde podem testar diferentes cenários e encontrar dependências complexas em menos tempo. Por exemplo, os dados podem ajudar a tratar melhor doenças ou prever surtos de vírus.

O estudo está disponível aqui.

Sobre a Metodologia

Para o relatório de 2022, o processo de pesquisa incluiu a coleta de informações do Conselho Consultivo Externo da Technology Vision, um grupo composto por mais de vinte profissionais experientes dos setores público e privado, meio acadêmico, empresas de capital de risco e empreendedores. Além disso, a equipe Technology Vision conduziu uma série de entrevistas com profissionais referência no setor de tecnologia e especialistas do setor, bem como líderes de negócios da Accenture. Paralelamente, a Accenture Research conduziu uma pesquisa global com 24.000 consumidores e 4.650 executivos C-level e diretores de 35 países e 23 setores. A amostra do setor de saúde incluiu 391 executivos de saúde (291 executivos de provedores em 10 países e 100 executivos pagadores nos EUA). Os estudos foram realizados entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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OS BENEFÍCIOS DA MADEIRA PLÁSTICA PARA O MEIO AMBIENTE

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Para cada 700 kg de madeira plástica uma árvore é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza.

Por muitos e muitos anos, o tema “sustentabilidade” vem ganhando notoriedade e share de mercado em produtos e serviços, principalmente quando o assunto está relacionado a construção civil e suas vertentes. A preservação do meio ambiente é essencial para a sobrevivência da humanidade e os resíduos descartados incorretamente são o maior problema atual.

Uma solução de sucesso para o reaproveitamento de resíduos plásticos gerador em nosso país, por exemplo, está na fabricação de madeira plástica, pois além de proteger as árvores e reduzir o desmatamento, retira o plástico descartado dos aterros, onde polui o solo, impede o movimento dos lençóis freáticos e nas ruas entope bueiros e redes de esgotos.



E com base em uma vasta experiência no mercado moveleiro, os Fundadores decidiram criar a “Star Deck” – uma empresa especializada em produtos ecológicos, tendo como seu carro chefe a Madeira Plástica, WPC (Wood Polymer Composite) entre outros. “No decorrer dos 26 anos de carreira, sentimos a necessidade e a sede de atender aos mais rígidos padrões de qualidade no assunto, foram anos de experiência e testes, até encontrarmos um produto que entregasse aos clientes o mais próximo da perfeição. Foi então que conhecemos a tecnologia europeia de WPC e Madeira Plástica, produtos altamente resistentes e sustentáveis. Depois de inúmeros testes e certificações com a nova tecnologia, investimos em produção 100% nacional gerando empregos e movimentando a economia local“, explica Eduardo Aparecido, diretor executivo da marca.

Para cada 700 kg de madeira plástica uma árvore é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza. No Brasil cresce cada vez mais o uso deste material para a produção de madeira plástica, pois já é possível obter madeira a partir dos plásticos descartados em lixos e assim empresas produzem esta madeira sem precisar prejudicar o meio ambiente.

Para produzir a madeira plástica a fábrica precisa de plásticos de Alta Densidade (PAD), material encontrado em frascos e embalagens que utilizamos em nosso dia a dia.  Após este material ser triturado e transformado em grãos, o plástico já está pronto para entrar no processo produtivo das empresas fabricantes de madeiras plásticas.

Este produto possui muitas vantagens, uma das principais é a resistência e durabilidade, isso a torna mais vantajosa; ela não é permeável e por este motivo não absorve umidade como acontece com a madeira natural; ela também tem boa resistência a produtos como cloro de piscinas e a maresia de áreas litorâneas, a limpeza é simples, apenas com água e sabão. A madeira plástica possui boa resistência ao sol e frio, não tem problema de mofos e fungos, insetos (como cupins) e outros animais como roedores e aves, não solta farpas e traz uma gama de cores e acabamentos diferenciados.

A maior vantagem e mais importante da madeira plástica é a preservação ambiental, pelo fato de provir de material reciclado. Todo material que sobra quando se está construindo volta para o reprocessamento, virando novamente madeira plástica. “O mais importante é o resultado que obtemos anualmente, preservando milhares de árvores e entregando a sociedade um material de qualidade e alto padrão“, finaliza Eduardo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EVENTO EM SÃO PAULO DISCUTE O FUTURO DAS PPPS NO PAÍS

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Investidores, poder público e iniciativa privada estarão reunidos no P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, em dezembro, para avaliar cenário das parcerias públicas e privadas

A segunda edição do Prêmio P3C premiará as melhores ações na gestão de contratos de concessão e PPP (parceria público/privada), considerando dois grupos de premiação: um voltado às entidades e outro aos profissionais

O Brasil foi apontado como o país com melhor ambiente para o desenvolvimento das parcerias público-privadas (PPPs) entre as economias latino-americanas. A constatação foi feita pela sétima edição do levantamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que engloba os anos de 2021 e 2022 e é realizado em parceria com o Economist Impact, o braço de análise do The Economist Group.

O relatório do BID classificou os países em cinco grandes quesitos: regulação e instituição, elaboração e sustentabilidade dos projetos, financiamento, gerenciamento de riscos e monitoramento de contratos, e avaliação de performance e impacto. Ainda segundo o levantamento, em uma escala de zero a 100, o Brasil recebeu a nota 76 e apareceu na frente de Chile (75), Uruguai (67), Colômbia (66) e Peru (63). As piores avaliações foram de Suriname (14) e Venezuela (16).

As melhores notas do Brasil foram nos quesitos elaboração e sustentabilidade dos projetos e financiamento. A pior foi em em gerenciamento de riscos e monitoramento de contratos.

É com o propósito de fomentar a discussão sobre como tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil que acontece a segunda edição do P3C. O evento é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no país.

 O P3C é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura. 

Dividido em dois dias, o P3C tem, no dia 8 de dezembro de 2022, programação na B3, em São Paulo, para abertura, premiação e networking. Já o dia 9 será dedicado à extensa programação de painéis e debates e será realizado no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista.

Prêmio P3C

Do evento consta também a segunda edição do Prêmio P3C 2022, que está com inscrições abertas. A iniciativa apontará profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacam na atuação em infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. O formulário online já está disponível no portal da organização e pode ser preenchido até às 18 horas de 31 de agosto. Inscreva sua iniciativa no link.

 A inscrição para o prêmio é aberta a todos os projetos de desestatização, privatizações, concessões comuns, PPPs, concessões de uso, arrendamentos, permissões e autorizações. Os projetos precisam ter como objetivo o investimento e a operação pela iniciativa privada em infraestrutura. Os vencedores serão premiados na abertura da Conferência P3C, que ocorre em 8 de dezembro, na B3, em São Paulo (SP). O P3C reunirá grandes nomes do setor de infraestrutura para tratar dos temas mais relevantes do setor.

 Segunda edição

Esta será a segunda edição do Prêmio P3C. Em 2021, o objetivo foi celebrar as melhores ações na gestão de contratos de concessão e PPP (parceria público/privada) em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19. Neste ano, de acordo com o regulamento, serão dois grupos de premiação: um voltado às entidades e outro aos profissionais.

 Os prêmios de entidades contemplam concessionárias, poder concedente e agências reguladoras que se destacaram na estruturação ou na gestão de contratos relativos aos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais.

 A premiação das entidades tem três modalidades: 1) melhor estruturação de projetos; 2) melhor gestão pública de projetos implementados; 3) melhor gestão privada de projetos implementados. Podem ser inscritos projetos em estruturação ou operação que tenham sido iniciados nos últimos 10 anos.

 Os prêmios para profissionais têm por objetivo reconhecer aqueles cuja atuação contribuiu significativamente para o desenvolvimento dos setores da infraestrutura econômica, social e ativos ambientais brasileiros. Serão três categorias: 1) reconhecimento in memoriam; 2)

carreiras de impacto; 3) mulheres na infraestrutura. Nessas, contudo, não haverá inscrição — o comitê organizador escolherá internamente os nomes agraciados pelo prêmio 1. Os prêmios 2 e 3 serão eleitos pelo corpo plenário do Prêmio P3C a partir de lista elaborada pelo comitê.

Conferência

A Conferência contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais com o objetivo de gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas dos setores de infraestrutura com a intenção de tratar de problemas concretos, atuais, polêmicos e inovadores dos setores de infraestrutura.

“A programação da conferência foi desenvolvida de forma a propor discussões de alto teor técnico e que ofereçam aos participantes recortes estratégicos para a formulação de projetos na modalidade PPP e que, também, traduzam as fragilidades que devem ser atacadas para mitigar riscos”, avalia Paula Faria, CEO da Necta, organizadora do P3C com apoio da B3 e da Portugal Ribeiro Advogados. Veja a programação completa aqui.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:      8 de Dezembro – Abertura e Prêmio P3C – B3, São Paulo.

                    9 de Dezembro – Conferência – Centro de Convenções Frei Caneca.

Programação: Clique aqui.

Inscrições: Clique aqui 

 Sobre P3C

O P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta desenvolve plataformas que conectam pessoas, criando ecossistemas de negócios nos segmentos de aeroportos, aviação, PPPs, infraestrutura, cidades, mobilidade, segurança pública e inovação social. A equipe é formada por profissionais das áreas de marketing, comercial, comunicação, designer, web, mídia social, pesquisa e estratégia. A Necta cria plataformas de conteúdo para clientes e parceiros, e também desenvolve projetos próprios, como o Connected Smart Cities & Mobility; Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, Air Conected, Feira Virtual de Construção Sustentável, PMU – Parque da Mobilidade Urbana.

Assessoria de Imprensa: 

Valeria Bursztein – Coletivo da Comunicação

valeria@coletivodacomunicacao.com.br

+55 11 99104-2031

 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE OTIMIZAR OPERAÇÕES NA MEDICINA DIAGNÓSTICA

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Inteligência artificial não somente agiliza o processo, mas reduz erros e prioriza os exames de maior urgência

Com a evolução da Tecnologia da Informação (TI) principalmente na última década, a Inteligência Artificial (IA) vem se tornando uma verdadeira aliada da medicina. Seja utilizada em pesquisas acadêmicas ou em atividades práticas, a IA aplicada à saúde representa avanços científicos de extrema relevância para a comunidade médica. No setor da radiologia, não é diferente: embora existam receios por parte dos médicos radiologistas, é importante reforçar que o objetivo de seu uso não é, de forma alguma, a substituição da atividade humana.

A pesquisa acerca do uso de Inteligência Artificial como suporte da atividade médica, entretanto, não é recente. Em 1959, Robert Ledley e Lee Lusted já sugeriam que o desenvolvimento da tecnologia tivesse o poder de auxiliar os médicos em decisões. A partir deste momento, a computação passou a ser de fato utilizada na área médica. Contudo, foi em 1968 que teve início o armazenamento de dados, com o registro de pacientes inscritos em programas de Saúde Ocupacional. No Brasil, a partir do início da década de 1970, segundo pesquisa do Dr. Renato Sabbatini (1998), a informática aplicada à medicina teve sua introdução. O prontuário eletrônico, por sua vez, foi adotado somente em 1990.



Após o advento do microcomputador, que teve papel fundamental no processo de popularização da informática aplicada à medicina, o aprimoramento tecnológico permitiu que, ao longo das décadas, a construção de softwares e hardwares específicos pudessem não só auxiliar na otimização do trabalho médico, mas também na estruturação da própria inteligência do percurso. Desta forma, a otimização dos processos ocorre agilidade e excelência. Essa evolução se deu principalmente no campo da medicina diagnóstica.

Desta forma, com o passar dos anos, é mais do que esperado na área da saúde que a medicina acompanhe a modernização tecnológica. De acordo com um levantamento da Tractica divulgado pelo portal Business Wire, o mercado relacionado à IA no setor da saúde deve movimentar cerca de 34 bilhões de dólares até 2025, demonstrando o impacto não somente na tecnologia, mas também na economia mundial.

“Atualmente, uma série de ferramentas também é capaz de otimizar a gestão de dados, analisando desde o percurso do paciente em um hospital, o momento de sua entrada, até o acesso ao diagnóstico e à prescrição da medicação adequada. Essa evolução é gradativa e usa cada vez mais a IA ao longo do percurso, auxiliando resolução dos possíveis gargalos na cadeia, otimizando custo e retorno das operações, além de facilitar a trajetória do paciente”, afirma o Dr. Augusto Romão, CEO da One Laudos. “A Inteligência Artificial, portanto, tem se tornado cada vez mais importante para a medicina. Observamos sua atuação em diversos pontos da cadeia, seja no atendimento ao paciente dentro de um hospital, na realização de exames e em probabilidades diagnósticas”, complementa o médico radiologista e CEO.

A radiologia, como a área mais avançadas da medicina em relação à tecnologia, tem passado por inovações e mudanças de extrema importância nos últimos anos em relação à inteligência artificial. Sua utilização já é frequente, desde a realização do exame. “No caso das ressonâncias magnéticas, por exemplo, a IA é capaz de otimizar em até 40% o tempo de realização do exame, mantendo a qualidade. Quando se fala sobre diagnóstico, observa-se também um uso avançado no que diz respeito às mamografias, ressonâncias e tomografias para detecções precoces de lesões e sangramentos, respectivamente”, explica o Dr. Augusto Romão.

Em relação à telerradiologia, que consiste na produção de laudos à distância, a inteligência artificial não somente agiliza o processo, mas reduz erros e prioriza os exames de maior urgência. “Ela, portanto, é uma excelente aliada do médico radiologista não somente no que diz respeito à velocidade, mas também em relação à qualidade”, ressalta o CEO da One Laudos.

“Embora os últimos anos tenham sido difíceis para a humanidade, a pandemia da covid-19 trouxe uma série de inovações e benefícios para a área da medicina, na qual a distância se faz presente no cotidiano. São mudanças de extrema importância e que vieram para ficar, como a telemedicina e a telerradiologia. A inteligência artificial na saúde é, agora, uma pauta recorrente por sua importância”, finaliza o médico.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SHELL FORMALIZA PARCERIA COM INPA E KRILLTECH PARA DESENVOLVER SOLUÇÕES DE RECUPERAÇÃO EM ÁREAS DEGRADADAS NA AMAZÔNIA

Todos os nove estados da Amazônia Legal Brasileira receberão experimentos, em uma rede de parceria para estimular pesquisa, ensino e extensão

A Shell Brasil formalizou nesta terça-feira, dia 02 de agosto, uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e Krilltech – startup oriunda da Embrapa e UnB – com o objetivo de desenvolver soluções para recuperação de áreas degradadas em nove estados da Floresta Amazônica. O projeto, intitulado de “Aplicações da nanobiotecnologia para recuperar áreas degradadas na Amazônia: Uma experiência florestal de pesquisa, ensino e extensão”, foi lançado durante uma cerimônia em Manaus.

O evento contou com a participação dos desenvolvedores do projeto e com toda a rede de instituições da Amazônia Legal Brasileira que receberão os experimentos. O principal objetivo da iniciativa é compreender os impactos da Arbolina (nanomolécula desenvolvida pela Krilltech) na aceleração do crescimento de espécies nativas do bioma Amazônico, com potencial impacto nos custos dos projetos de reflorestamento.



Os efeitos da produtividade, assim como as características ecofisiológicas, acúmulo de carbono, e até mesmo a viabilidade econômica de diferentes sistemas de plantio sobre áreas degradadas, serão foco da pesquisa. Uma ferramenta de MRV (Measurement, Reporting and Verification), desenvolvida por outra startup brasileira, a TREEVIA, será aplicada para medir em tempo real a circunferência das árvores e, através de equações, informará os estoques de carbono acima do solo em tempo real.

“A Shell tem como objetivo chegar a 2050 com emissão líquida zero de carbono, com base na estratégia global ‘Impulsionando o Progresso’, que considera como seus pilares, além da redução de emissões absolutas e transição energética, o respeito à natureza, o impulsionamento de vidas e geração de valor. Nesse contexto, e considerando que a Amazônia é a região que abriga a maior parte da floresta tropical remanescente do mundo, com um quarto da biodiversidade terrestre e mais espécies de peixes do que qualquer outro sistema fluvial do planeta, preservar e contribuir para a recuperação desse bioma é de fundamental importância para o Brasil e para o planeta”, ressalta Carolina Rio, coordenadora de projetos de pesquisa e desenvolvimento da Shell Brasil.

“Esse projeto, em parceria com INPA e Krilltech, tem como objetivo a criação de soluções e tecnologias para recuperação de áreas degradadas, contribuindo para assimilação de carbono, recuperação de processos ecológicos e até produtivos, atendendo aos pilares estratégicos, com impacto tecnológico social e econômico”, afirma.

O projeto é financiado pela Shell, utilizando os recursos oriundos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A duração prevista da iniciativa é de 3 anos. Ela faz parte da carteira de Pesquisa e Desenvolvimento em Soluções Baseadas na Natureza da Shell, sob gerência de Alexandre Breda, e que tem Carolina Rio na coordenação das atividades. O Professor Dr. José Francisco de Carvalho Gonçalves, do INPA, é o coordenador técnico, e conta com Adamir da Rocha Nina Junior (IFAM), Josiane Celerino de Carvalho (INPA) e Karen Cristina Pires da Costa (UNIFESSPA) no comitê científico.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ECOLOGIA COMO GUIA PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO

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Precisamos reconhecer o lugar das cidades no ecossistema planetário

Recentemente, o projeto que o Sidewalk Labs (da Alphabet, a empresa “mãe” do Google) estava desenvolvendo para a cidade de Toronto foi recusado pela municipalidade. Um novo projeto foi desenvolvido por um time local de arquitetos e urbanistas, com colaboração do público.

Este é mais um exemplo de como a sociedade global gradualmente acorda para o fato de que “respostas simples” e centradas apenas na tecnologia provavelmente não vão atender às complexas demandas de um ambiente urbano em crise.



Economia, Ecologia e Ecossistemas.

Em outro artigo, mencionei a necessidade de atualizar-se a noção de “Oikos” para o mundo digital. Lembrando, o “Oikos” é a origem das palavras economia e ecologia. Em um sentido amplo quer dizer “casa”: a nossa casa de tijolos, e também a “casa urbana” em que compramos e vendemos produtos e serviços, assim como a casa planetária em que se trocamos matéria e energia, imersos na “teia da vida”. Mas, é importante notar as diferenças entre a economia e a ecologia: a primeira é a regulação dessa casa, o controle administrativo das relações de troca monetária e financeira; a segunda é o estudo das múltiplas relações de troca de energia e matéria que acontecem nessa casa, além das finanças, para compreendermos melhor nosso lugar no ecossistema.

A maior parte dos empreendedores dedica muita atenção à economia, produzindo modelos de negócio, sustentação financeira, rentabilidade e retorno ao investimento. Mas esquecem que a economia acontece “dentro” da ecologia, e que as relações ecológicas não só podem ser quantificadas, como se referem a condicionantes mais profundos dos quais não podemos escapar: esquecemos que a ecologia é o limite da economia.

É a mentalidade centrada na economia que cria os desastres ecológicos que vemos afundar o planeta em uma crise sócio-ambiental sem precedentes. Um bom exemplo foram os industriais do século XIX e XX que não sabiam, ou não queriam saber, que suas ações causariam uma crise climática que hoje ameaça nossa própria existência. Ponderamos cuidadosamente os custos financeiros de nossas ações, mas raramente ponderamos seus custos sócio-ambientais.

Vemos o surgimento de tendências que poderiam reverter esse movimento, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, assim como o princípio ASG que exige das empresas um encaminhamento competente e consequente para as questões ambientais, sociais e de governança.

No entanto, é muito difícil compreender as relações ecológicas nas quais estamos imersos. Ao fugir dessa complexidade, é comum achar-se refúgio na modelagem financeira e nas “boas práticas” administrativas. Isso não é o suficiente.

Ecologia, conhecimento, reducionismo e complexidade.

No último século, vimos a emergência de um movimento ecológico global, cuja parte mais importante foi a construção de novas abordagens e métodos para compreender a própria ecologia.

O antropólogo Gregory Bateson afirma que não só a sociedade, como também nossa mente, funciona como uma ecologia: suas partes integradas compõem um todo que é maior do que a soma das partes. O filósofo e antropólogo Bruno Latour nos diz que a ciência, os governos, as cidades, e as redes econômicas funcionam como ecologias: não é possível compreendê-las sem entender sua complexidade, a mesma que vemos na cultura. O psicólogo e filósofo Félix Guattari afirma que vivemos em uma ecologia em três níveis: as coisas e trocas materiais, a percepção e a cultura, e as práticas cotidianas e a tecnologia.

A palavra-chave para compreender a ecologia é “complexidade”: não podemos “desmontar” o mundo em pedaços sem cairmos em simplificações mentirosas e, por isso, perigosas. Criamos ciladas para nós mesmos todas as vezes que inventamos um modelo de entendimento e o usamos para fazer tudo, focados apenas em resultados que esse mesmo modelo pode medir. Não importa quão avançado é o modelo, ele tem falhas e “buracos” e criará problemas resultantes de seu uso insistente.

Metadesign e o Mapa de Ecossistema.

Precisamos aprender a criar modelos, usá-los e abandoná-los com mais velocidade e simplicidade: mudar de ponto de vista com mais facilidade.

Para isso, proponho que, além da planilha de cálculo financeiro, do cronograma e do modelo de receita, os empreendedores urbanos usem “Mapas de Ecossistema”: representações sofisticadas e complexas do ambiente em que estão suas intervenções.

Uma das ferramentas fundamentais do Metadesign, o Mapa de Ecossistema serve para visualizar as relações entre os atores sociais e seres vivos, e nosso lugar em meio a elas. Sem ele, somos reféns do pensamento único dos modelos financeiros, que respondem apenas a um pequeno conjunto de problemas, e nos induzem a repetir os mesmos erros do passado.

Desde o fim do século XIX, os ecólogos e biólogos usam Mapas de Ecossistema para compreender as complexas relações entre os seres vivos que compõem um bioma: diagramas que evidenciam os atores (seres vivos) que vivem nesse ecossistema, e o conjunto quantificado das relações de troca. Ao aplicá-lo ao ecossistema humano, podemos incluir novos elementos: as trocas financeiras, o fluxo de informação e comunicação social, dentre outros. Ao desenvolver um empreendimento urbano ou imobiliário, podemos usar o Mapa de Ecossistema para evidenciar as relações entre os atores sociais e econômicos, e suas relações com o meio ambiente não humano, demonstrando seu impacto sobre a sociedade e o planeta.

O Mapa de Ecossistema pode ser usado para o planejamento estratégico, modelando relações comerciais, financeiras e administrativas. Mas vai além, representando as relações energéticas e materiais, demonstrando as relações de abundância e escassez. Por isso, serve para modelar o impacto ecológico de um empreendimento, tanto sobre o meio ambiente, como sobre os modos de vida urbana e o bem-estar social.

Não há um método único para fazer-se um Mapa de Ecossistema, e qualquer esforço em realizá-lo, por menor que seja, já resulta no incremento da percepção do impacto ecológico de um empreendimento.

Ecossistemas e a Cultura Regenerativa

Acredito que o Mapa de Ecossistema é uma ferramenta fundamental para superarmos a crise ecológica. As cidades são as grandes máquinas que a humanidade criou, e podem ser parceiras ou inimigas da natureza. Para seguir o caminho da parceria, precisamos aprender a dialogar com a complexidade da natureza, e a planilha de cálculo financeiro não dá conta disso. Devemos fazer o cálculo financeiro servir ao bem-estar da sociedade e da natureza, e não o contrário.

Compreender nossa relação com o ecossistema é fundamental para construir cidades que sejam parceiras do meio ambiente, não apenas reduzindo seu impacto, como criando relações “regenerativas”: reverter a destruição que causamos ao meio ambiente.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MEIO AMBIENTE: GRUPO ZEPPONE TEM 96% DOS RESÍDUOS RECICLADOS OU REUTILIZADOS

Resíduos da produção de polpas de frutas são transformados em ração animal, óleo vegetal e adubo; empresa busca resíduo zero com reaproveitamento de papelão para produção de chapatex

O Grupo Zeppone, nova marca da tradicional indústria alimentícia paranaense Polpanorte, tem ampliado sua preocupação com o meio ambiente. Com uma produção média de mais de meia tonelada de polpas de frutas por mês, a empresa trata 96% de seus resíduos, com foco no reaproveitamento. Na indústria, nada se perde, tudo se transforma. As cascas de frutas e coroas de abacaxi viram ração animal. As sementes de maracujá são destinadas para extração de óleo e as demais sementes de frutas, como acerola, graviola, goiaba e morango, viram adubo para atividades rurais.

Durante os processos eficientes de produção no Grupo Zeppone, cerca de 80% da matéria-prima, que é a fruta in natura, é transformada em polpa. Os 20% já possuem destino certo. O que não pode ser transformado, é encaminhado às empresas licenciadas para o tratamento destes resíduos. “Este trabalho está alinhado à nossa política ambiental de promover o desempenho sustentável do negócio, respeitando a comunidade local e o ambiente onde estamos inseridos”, explica o gerente Industrial Corporativo, Rogério Bessa.



Além da responsabilidade social, a prática gera economia à empresa. “Mesmo considerando que ainda encaminhamos 4% para aterro, nossa economia chega a cerca de R$ 320 mil com o reaproveitamento desses materiais. Se todo nosso material orgânico fosse destinado para aterros industriais, por exemplo, teríamos um custo anual de R$ 330 mil”, destacou Bessa.

O executivo adiantou que a empresa está perseguindo a meta de resíduo zero e irá iniciar um trabalho também com materiais recicláveis, como o papelão, que será reaproveitado para a produção de chapatex, uma espécie de chapa de madeira, que funciona como um pallet, para o empilhamento de cargas na indústria. “Esse será o primeiro projeto nesta área, pois já estamos prevendo outras iniciativas. Além de contribuir com o meio ambiente, esta iniciativa já nos renderá uma economia de R$120 mil ao ano”, finalizou.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INDORAMA VENTURES E CAPCHEM FIRMAM PARCERIA PARA CONSTRUÇÃO DE PLANTA DE SOLVENTES CARBONATADOS QUE ABASTECERÁ O MERCADO DE BATERIAS DE ÍONS DE LÍTIO

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A Indorama Ventures e Capchem firmaram parceria  para construir e operar uma fábrica de solventes para baterias de íon-lítio

A Indorama Ventures Public Company Limited (IVL), companhia química global sustentável, firmou um acordo não vinculativo com a Capchem Technology USA Inc. (Capchem USA) para construir e operar uma fábrica de solventes para baterias de íon-lítio em uma das instalações petroquímicas da IVL nos EUA. A instalação deve beneficiar significativamente o mercado norte-americano que, atualmente, depende de importações da Ásia em meio ao crescimento acelerado da indústria de veículos elétricos.

O segmento de Óxidos e Derivados Integrados (IOD) da IVL e a Capchem USA, subsidiária da Shenzhen Capchem, serão responsáveis por desenvolver e operar a planta que produzirá carbonato de etileno e seus derivados químicos, componentes essenciais das soluções eletrolíticas usadas em baterias de íon-lítio.



A entrada no mercado de baterias de íon de lítio como um novo player competitivo reforça a transição da IOD para produtos especializados, aumentando as oportunidades da IVL em aplicações para o mercado final. Além disso, está conectada a sua Visão 2030 de construir um modelo petroquímico global integrado por meio do investimento em negócios adjacentes que oferecem produtos de alto valor agregado (HVA) e que contribuem para um mundo mais sustentável. O dióxido de carbono sequestrado usado no processo tem um impacto positivo na sustentabilidade.

As companhias avaliam a oportunidade de construir uma planta usando a tecnologia estabelecida da Capchem para produzir soluções ultrapuras de carbonato de etileno, dimetil carbonato, etil metil carbonato, dietil carbonato e soluções eletrolíticas derivadas. Além disso, também estão estudando a opção de construir um segundo módulo para atender à crescente demanda do mercado.

“A IVL está constantemente procurando maneiras de aprimorar seus programas de sustentabilidade em direção à sua visão de criar um mundo mais sustentável. Essa parceria com a Capchem Technology não apenas nos ajuda a conseguir isso, mas também apoia a adoção da mobilidade elétrica de emissão zero. Dada nossa excelência operacional, força de trabalho altamente qualificada, infraestrutura de classe mundial e acesso a matérias-primas cativas, acreditamos que estamos bem-posicionados para implementar com sucesso a tecnologia, o que ajudará a reduzir a dependência dos fabricantes norte-americanos de veículos elétricos em importações”, afirma Alastair Port, presidente executivo de Óxidos e Derivados Integrados (IOD) na IVL.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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