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ITAÚ UNIBANCO INTEGRA CARTEIRA DOS PRINCIPAIS ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE DO BRASIL E DO MUNDO

Banco foi selecionado pelo 23º ano consecutivo para compor o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World); no Brasil, entrou no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 pela 18ª vez

O Itaú Unibanco, maior banco privado da América Latina, foi selecionado para compor em 2023 dois dos principais índices de sustentabilidade corporativa: o Dow Jones  Sustainability World Index (DJSI World), e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 . Essa é, respectivamente, o 23º e 18º anos consecutivos que a instituição faz parte dos índices, o que demonstra a consistência de sua agenda ESG .

Nesta edição do DJSI World, o Itaú Unibanco foi a instituição com a melhor nota entre os bancos nacionais e o sexto mais bem avaliado entre bancos de todo o mundo.

Além disso, há mais de duas décadas nesta carteira, o Itaú Unibanco é o único banco latino-americano a fazer parte desse importante índice de sustentabilidade ininterruptamente desde a sua criação, em 1999.

O que é o DJSI?

O DJSI World, indexado à Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), é uma referência para os investidores.

O índice é composto por 332 companhias líderes globais em sustentabilidade, representando 13% das empresas com melhor avaliação em fatores econômicos, ambientais e sociais entre as 2.480 que submeteram suas respostas para avaliação.

Essas 332 companhias são representativas de 24 setores econômicos em 32 países das Américas, Europa, Ásia, África e Oceania. Entre elas, apenas 8 são brasileiras e 25 do setor bancário.

O que é o ISE, índice da B3?

O Itaú Unibanco também foi selecionado para compor, pelo 18º ano consecutivo, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Criado em 2005 pela B3, o ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em diferentes dimensões que medem a sustentabilidade empresarial.

É uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na B3 sob o aspecto da sustentabilidade corporativa.

Para Renato Lulia Jacob, diretor de Relações com Investidores e Inteligência de Mercado do banco, “a participação nestes índices reflete o compromisso de longo prazo do Itaú Unibanco com a sustentabilidade, por meio da combinação da nossa tradição nesta agenda com um trabalho assíduo de integração de tendências ESG nos nossos negócios.”

Fonte: Inteligência Financeira 

PRIMEIROS DECRETOS DE LULA MUDAM REGRAS SOBRE DESARMAMENTO E MEIO AMBIENTE

Os primeiros decretos e medidas provisórias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinados neste domingo (1º/1), foram publicados nesta segunda-feira (2/1) no Diário Oficial da União.

Além de nomear seus 37 novos ministros, o petista recriou o Bolsa Família com o valor de R$ 600, alterou regras sobre armamento e meio ambiente e determinou a reavaliação dos sigilos impostos por seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

Por outro lado, duas MPs com temas econômicos já foram anunciadas, mas ainda não publicadas: o aumento do salário mínimo para R$ 1.320 e a prorrogação da isenção de impostos federais sobre combustíveis por mais 60 dias.

Política de desarmamento
Um dos decretos assinados por Lula muda as regras sobre acesso a armas de fogo. Com isso, ficam revogadas diversas medidas facilitadoras decretadas por Bolsonaro no início de seu mandato.

O novo ato suspende registros de aquisição e transferência de armas e munições de uso restrito para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) até que entre em vigor uma nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento. O mesmo vale para a renovação de registros.

Quanto às armas e munições de uso permitido, o decreto restringe as quantidades possíveis de serem compradas. Também ficam suspensas as concessões de novos registros de CACs, clubes e escolas de tiro.

O texto também proíbe CACs de transportar armas carregadas. Além disso, quem responder a inquérito policial ou ação penal por crime doloso deverá entregar sua arma de fogo à Polícia Federal ou ao Exército, ou transferi-la para terceiro, em até 30 dias.

Meio ambiente
Na área ambiental, Lula restabeleceu os planos de ação para prevenção e controle do desmatamento em todos os biomas brasileiros, a partir da instituição de uma Comissão Interministerial Permanente.

O novo presidente também retomou o Fundo Amazônia, que financia projetos contra a degradação do bioma. O mecanismo está parado desde abril de 2019, quando Bolsonaro extinguiu comitês e conselhos federais que o compunham. Em novembro do último ano, o Supremo Tribunal Federal determinou a reativação do fundo em até 60 dias.

Além disso, foi revogado o decreto que instituía o Programa de Apoio e a Comissão Interministerial para o Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala. A equipe de Lula considerou que a medida, adotada por Bolsonaro, facilitava o garimpo ilegal em terras indígenas e áreas de proteção ambiental

O petista ainda alterou disposições sobre a composição do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente, que busca financiar a política ambiental nacional; mudou regras sobre o processo de apuração de infrações e sanções administrativas ao meio ambiente; e determinou, em despacho, que o Ministério do Meio Ambiente elabore uma nova proposta de regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Outros temas
Em despacho à Controladoria-Geral da União, Lula ordenou a revisão, em até 30 dias, dos sigilos de cem anos impostos por seu antecessor a diversos documentos.

Entre os temas protegidos estão a carteira de vacinação de Bolsonaro; os crachás de acesso de seus filhos ao Palácio do Planalto; a investigação da Receita Federal contra o filho mais velho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); e o processo interno do Exército sobre a participação de Eduardo Pazuello — ex-ministro da Saúde e atual deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro — em uma manifestação ao lado do ex-presidente quando ainda estava na ativa como general.

Lula também determinou que seus ministros encaminhem propostas para retirar a Petrobras, os Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) do programa de privatizações do governo federal.

Outro despacho determinou à Secretaria-Geral da Presidência a elaboração de uma proposta para recriação do Programa Pró-Catador, que buscava fomentar a organização de catadores de materiais recicláveis, melhorar suas condições de trabalho, ampliar oportunidades e expandir a coleta seletiva de lixo.

Na área da educação, Lula revogou um decreto de Bolsonaro que incentivava a criação de escolas e classes especializadas para pessoas com deficiência. O STF já havia suspendido a medida em 2020, com a justificativa de que tal política contraria o modelo de inclusão na rede regular de ensino.

Por fim, Lula revogou atos de Bolsonaro que extinguiam e traziam diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal. A equipe do petista concluiu que as regras impediam a participação social na definição de políticas públicas e limitavam a atuação dos órgãos de governo.

Fonte: Revista Consultor Jurídico

ESTUDO DO TRATA BRASIL APRESENTA OS GANHOS SOCIOECONÔMICOS COM A UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO

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O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário resultaria em benefícios na ordem de R$ 1,4 trilhões

A partir do Marco Legal do Saneamento Básico (Lei Nº 14.026/2020), o país estipulou metas para a universalização dos serviços básicos. No documento, está definido que 99% da população brasileira deverá ter acesso a água potável e 90% dos habitantes precisarão ser atendidos com esgotamento sanitário até 2033. Alcançar essa meta resultaria em diversos ganhos sociais, econômicos e ambientais, como ilustra o estudo ‘Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro 2022’, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria EX ANTE.

Em menos de 20 anos, o Brasil pode gerar cerca de R$ 1,4 trilhão em benefícios socioeconômicos, melhorando a área da saúde e da educação, o aumento da produtividade do trabalho, além de fomentar o turismo e a valorização ambiental. Com os custos descontados, os benefícios líquidos seriam na ordem de R$ 815,7 bilhões.

Tabela 1: Benefícios Econômicos com a Expansão do Saneamento até 2040

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Como se sabe, o acesso ao saneamento impacta diretamente a área da saúde e a melhoria nos serviços básicos resultaria na diminuição de internações e óbitos por doenças de veiculação hídrica. Entre 2021 e 2040, estima-se que a economia total com a melhoria das condições de saúde da população brasileira seja de R$ 25,1 bilhões (a valores presentes), o que resultaria em um ganho anual de R$ 1,25 bilhão.

Outro benefício advindo da universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário seria o aumento da produtividade e da remuneração do trabalho. Estima-se que a universalização do saneamento no país deve expandir a produtividade do trabalho de maneira expressiva nesses vinte anos, ou seja,  o aumento de renda do trabalho esperado seria de R$ 438 bilhões (também a valores presentes), trazendo um  ganho anual de quase R$ 22 bilhões. 

Em termos de renda imobiliária, estima-se que o ganho para os proprietários de imóveis que alugam ou que vivem em moradia própria alcance R$ 2,4 bilhões por ano no país, um ganho a valor presente de R$ 48 bilhões entre 2021 e 2040. 

Analisando o setor do turismo, a balneabilidade adequada das praias, a despoluição dos rios e córregos e também a oferta universal de água tratada são essenciais para o pleno exercício de umas das atividades econômicas mais importantes para o país. Com a expansão do saneamento, a expectativa de ganhos de renda atrelados à cadeia do turismo no Brasil é da ordem de R$ 4 bilhões por ano. No acumulado do período de 2021 a 2040, o valor presente dos ganhos no turismo atingiria aproximadamente R$ 80 bilhões no país. 

Além disso, espera-se também um movimento crescente de geração de emprego durante a fase de expansão das redes em um patamar de 1 milhão de postos de trabalho no país. Desta forma, o relatório feito pelo ITB aponta que a universalização deixará um legado para a sociedade brasileira, ocasionando o  bem-estar da população a partir do acesso digno aos serviços saneamento básico.

Fonte: Trata Brasil

SPTRANS LICITA ESTUDOS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA IMPLANTAR CORREDORES DE ÔNIBUS NA ZONA SUL

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Corredor Norte Sul ligará o Terminal Bandeira até Interlagos, conforme consta no projeto

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, está licitando estudos e licenciamento ambiental para implantar corredores de ônibus na Zona Sul. Assim, o corredor Norte Sul ligará o Terminal Bandeira até Interlagos, conforme consta no projeto.

O processo licitatório teve início em 25 de novembro de 2022. De acordo com a SPTrans, os estudos e o licenciamento são para os futuros corredores Miguel Yunes, Sabará e Norte Sul.

Os corredores Miguel Yunes e Sabará atenderão a população dos distritos de Santo Amaro, Campo Grande e Pedreira, onde se integrará ao futuro Aquático SP.

Por sua vez, o corredor Norte Sul ligará o Terminal Bandeira até Interlagos. Deve passar por vias importantes da cidade como as avenidas 23 de Maio, Rubem Berta, Moreira Guimarães e Washington Luís.

Os editais estão disponíveis no link. O recebimento das propostas está agendado para o dia 31 de janeiro de 2023, quando os envelopes serão abertos.

De acordo com a SPTrans, “quando construídos, os novos eixos de transporte levarão viagens mais rápidas”.

Corredores e faixas exclusivas

Segundo a SPTrans, a cidade de São Paulo possui mais de 560 km de faixas exclusivas para ônibus. Além disso, são mais de 130 km de corredores de ônibus. Ou seja, espaços exclusivos para o transporte coletivo.

Os principais corredores são o Expresso Tiradentes, o Leste-Itaquera, além do Paes de Barros, Ponte Baixa e Berrini.

Outros corredores são Jardim Ângela / Guarapiranga / Santo Amaro; Inajar / Rio Branco / Centro; Itapecerica / João Dias / Santo Amaro; Campo Limpo / Rebouças / Centro; Pirituba / Lapa / Centro; Parelheiros / Rio Bonito / Santo Amaro; Santo Amaro / 9 de Julho / Centro; José Diniz / Ibirapuera / Santa Cruz; e Ponte Baixa.

Além disso, a SPObras está desenvolvendo os projetos de requalificação de 30 quilômetros de corredores de ônibus. Assim, serão feitas obras em cinco corredores de alta demanda.

São eles o corredor Imirim (trecho entre a Av. Deputado Emílio Carlos e Alameda Afonso Schimidt), na zona Norte; Amador Bueno da Veiga (trecho entre a Praça Micaela Vieira e Rua Embira, na zona Leste; Itapecerica (trecho entre o Terminal João Dias e o Terminal Capelinha) na zona Sul; Santo Amaro/João Dias, na zona sul; e Interlagos, também na zona sul. Após concluída a etapa de projetos, as obras serão licitadas.

De acordo com a Prefeitura, no total, R$ 312,5 milhões serão destinados para os projetos, serviços ambientais e obras. O objetivo é facilitar o trajeto dos ônibus. Assim, as obras incluem com reforço na pavimentação, nova rede semafórica inteligente, iluminação e sinalização novas e reforma das paradas de ônibus.

“Todas as melhorias previstas visam o aumento da velocidade média dos ônibus, a redução dos custos operacionais”, informou a Prefeitura, em nota. “Além de proporcionar mais segurança e conforto aos passageiros”, acrescentou.

Fonte: Mobilidade Estadão

PLANEJAMENTO OPERACIONAL GARANTE REGULARIDADE DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

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Trabalho realizado por algoritmos é capaz de refazer em minutos o que levaria ao menos dois dias da forma convencional

A forma mais eficiente de manter a regularidade no transporte público passa pelo planejamento operacional. Esse trabalho de conciliar os veículos com os condutores em diferentes horários de circulação é realizado por softwares. Eles são capazes de refazer em poucos minutos, com a ajuda de algoritmos, o que uma pessoa levaria ao menos dois dias para resolver em caso de imprevistos comuns, como uma nova obra no trajeto ou o afastamento de um motorista. Isso mantém a regularidade na oferta de transporte.

André Vieira, diretor comercial da israelense Optibus, conta como está ocorrendo a implantação dos serviços da empresa nos corredores de ônibus (BRT) de Sorocaba (SP), onde há 70 veículos distribuídos por 16 linhas, transportando 53 mil passageiros por dia.

“Antes, a organização era feita em planilhas de Excel. O projeto piloto realizado pela Optibus nos corredores trouxe ganho de desempenho e economia de recursos. Conseguiu reduzir a quilometragem ociosa, as horas extras e replanejou o sistema”, garante Vieira. A Optibus existe desde 2014. No Brasil já soma 40 clientes e seus serviços são utilizados em frotas de cinco capitais.

Formas coloridas indicam ônibus e sentido no trajeto. Dupla pegada é a jornada do motorista com intervalo. Fotos Optibus/Divulgação

Segundo a empresa, o corredor de Sorocaba passará a ter alterações automatizadas. Isso vai aumentar a previsibilidade para todas as equipes envolvidas e, claro, para os passageiros, já que a plataforma ajuda na programação das rotas, na frequência ideal das viagens, na agenda dos motoristas e permite medir os resultados obtidos a partir de informações que confrontam, por exemplo, o tempo total de trabalho dos motoristas com o tempo efetivo de condução. A implantação estará concluída em março de 2023.

Software a favor do transporte

Wan Chih, diretor de negócios da catarinense WPlex, conta que o tempo parado nos pontos finais costuma responder por 20% a 30% do total da operação. “A parada de cinco minutos para o motorista ir ao banheiro pode se estender para 20 minutos ou meia hora. Com o planejamento adequado, os ônibus passam a realizar mais viagens e é possível reduzir esse tempo parado para 10%”, garante.

A WPlex foi criada em 1999. Os bons resultados mantêm alguns clientes desde o surgimento da empresa. “O retorno é certo. Um trabalho convencional, feito no Excel, costuma ter muitos erros. Com um software dotado de algoritmos você evita falhas com estas, que que têm custo alto.” A WPlex atende cerca de 60 empresas de 30 cidades. São 12 mil ônibus transportando 4 milhões de passageiros por dia, aproximadamente.

Wan Chih é um dos fundadores da empresa. A experiência no segmento vem da antiga Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), onde conseguiu o primeiro emprego. “Lá eu desenvolvi uma metodologia [de planejamento operacional] em papel milimetrado”, recorda. Segundo Chih, Jânio Quadros, em seu segundo mandato como prefeito de São Paulo (de 1986 a 1988), fez com que outras empresas de ônibus da cidade implantassem o método. Ainda de acordo com o executivo, a criação da WPlex ocorreu no fim dos anos 1990 por causa do maior acesso aos computadores naquele período.

Outra especialista em planejamento operacional é a espanhola Goal Systems, empresa de 30 anos que atua há dez no Brasil. “Nosso histórico mostra economia de 4% a 15% no custo da operação”, garante Romano Garcia, diretor comercial da companhia para a América Latina. A Goal Systems atua no BRT do Rio de Janeiro e de outras capitais como Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).

Goal Systems usará experiência europeia no planejamento operacional da CPTM. Foto: CPTM/Divulgação

Também está no sistema TransMilênio de Bogotá, na Colômbia (com mais de 13.000 veículos) e no Transantiago, no Chile (mais de 7.000 ônibus). A experiência com o transporte sobre trilhos obtida na Espanha e outros países europeus garantiu a participação no metrô do Rio de Janeiro e agora na implantação do sistema na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A Goal fará o planejamento operacional de cinco linhas. “É uma operação gigante. São cerca de 2 milhões de passageiros por dia, 140 trens e pelo menos 1.200 maquinistas. O trabalho tem de levar em conta quedas de energia, alagamentos e de alguma forma fazer o replanejamento”, garante Garcia.

Serviço por assinatura

As três empresas oferecem sistemas do tipo SaaS (do inglês Software as a Service), hospedados em nuvem e pagos como uma assinatura mensal. Para todos eles o cliente só precisa em tese de um computador com acesso à internet, não é necessária a instalação de equipamentos nos veículos ou garagens. Mas o controle efetivo das frotas só ocorre quando cada unidade recebe um localizador GPS. “Essa é a forma de aproximar a curva do trabalho previsto à do trabalho realizado”, admite Romano Garcia, da Goal Systems.

O executivo garante: “Poucas tecnologias se pagam tão facilmente.” Segundo ele, o retorno obtido vai de duas até cinco vezes o valor investido. Tanto a Goal como a WPlex costumam atender frotas com a partir de 50 veículos. A Optibus não estabelece um limite mínimo.

Fonte: Mobilidade Estadão

O QUE APRENDEMOS EM 2022?

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Este ano ensinou o quanto a indústria automotiva tem se esforçado para trazer inovações com foco na sustentabilidade e um olhar mais tecnológico para o futuro

Em 2022 diversos segmentos foram impactados pela retomada da economia. Dentro das indústrias, esse é um movimento sentido de forma latente, principalmente no setor da mobilidade, com a volta da população aos sistemas de transportes, a intensificação dos deslocamentos e a modernização dos sistemas.

Esse movimento marcou o surgimento de projetos inovadores para a indústria automotiva mundial e temos uma série de exemplos positivos para destacar. Entre eles, os veículos sustentáveis, que podemos considerar um dos grandes avanços que começa a conquistar as ruas de todo o mundo. Os números podem comprovar essa expansão, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, ABVE, de janeiro a outubro deste ano, foram emplacados 114 modelos diferentes veículos de eletrificados no país, somente entre os modelos leves. 

Quando olhamos para o setor de veículos pesados, também temos grandes novidades. Neste ano, o mercado conheceu o primeiro ônibus elétrico com chassis e carroceria 100% produzido por uma fabricante brasileira. Internacionalmente, temos também os ônibus movidos a hidrogênio, que circulam na Austrália.

Esses avanços rumo à emissão zero de gases poluentes permearam todo o universo automotivo ao longo de 2022. Tivemos também alguns protótipos de carros voadores, movidos a sistemas elétricos, que seguem em testes pelo mundo e a possibilidade de termos esses modelos em circulação pode estar cada vez mais próxima.

Não podemos deixar de destacar os recursos tecnológicos, eles estão inseridos nos sistemas sobre rodas para ampliar o conforto, a segurança e tornar os veículos mais sustentáveis, sejam eles modelos de transporte individual ou coletivo.

Nesse sentido, a conectividade é uma das soluções mais procuradas por fabricantes, startups e por grande parcela da população. Os veículos contam com centrais de controle criados para facilitar a experiência dos motoristas, com comandos conectados à internet, controlados por telas digitais ou até mesmo de alta definição. 

Outra frente que também chama a atenção da indústria automotiva e que, em 2023, certamente será desenvolvida com mais desdobramentos são os carros autônomos. Acompanhamos um forte movimento de empresas que atuam no setor para tornar essa realidade cada vez mais próxima. São inúmeros estudos e pesquisas em busca dos diferentes níveis de automação para garantir assistência direta e segura aos motoristas que, no futuro, poderão ter a opção de não dirigir seus veículos.

Com tantas novidades, o ano que se encerra deixa como lição o quanto a retomada econômica nos concedeu mensagens positivas e contribuiu com o desenvolvimento de tecnologias e de recursos inovadores para o futuro da mobilidade. Para os próximos anos, a expectativa é que os meios de transporte sejam mais eficientes, tecnológicos e seguros, tudo para que os motoristas tenham experiências cada vez melhores ao trânsito.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

COMBUSTÍVEIS CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEIS CHEGAM AOS POSTOS

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Novas tecnologias para álcool e gasolina, em sintonia para com as necessidades ambientais para redução de emissões de gases, também proporcionam maior eficiência e vantagens para diferentes tipos de motores

Mesmo que os carros elétricos sejam o caminho para um futuro mais “limpo”, ainda será preciso conviver com combustíveis convencionais por um bom tempo. Enquanto o cenário ideal não chega, com infraestrutura adequada e veículos com preços mais acessíveis, a indústria se adapta para atender às regulamentações relacionadas à redução da emissão de gases, fornecendo combustíveis cada vez mais amigáveis ao meio ambiente nesse período de transição da matriz energética.

Além desse importante resultado, a tecnologia que envolve esses novos produtos agrega maior qualidade e traz outras vantagens aos proprietários de veículos, entre elas a diminuição de possíveis gastos com manutenção, algo importante, ainda mais quando se observa, especialmente no Brasil, um aumento na vida útil desses bens. Há duas boas novidades nos postos das cidades brasileiras: uma delas criada pela Vibra e a outra desenvolvida pela Shell.

A nova fórmula de aditivação para o etanol da Vibra (Etanol Petrobras Grid), com a tecnologia embarcada Tecno 3, desenvolvida em parceria com a alemã Basf, resulta em um biocombustível que proporciona mais limpeza, proteção e economia. Esse avanço contribui para menores gastos com manutenção do motor, além de representar um passo à frente nesse mercado, alinhando-se aos mesmos propósitos da nova geração das gasolinas Petrobras Grid e Petrobras Podium, lançadas em fevereiro deste ano.

A Vibra hoje atua como uma plataforma multienergia ao oferecer alternativas com menor emissão de carbono após a entrada de novas fontes limpas e renováveis ao seu portfólio. Recentemente, concluiu a formação da Evolua Etanol, joint venture com a Copersucar, criando a maior plataforma global do biocombustível com expectativa de comercializar 9 bilhões de litros de etanol em seu primeiro ano. Também adquiriu 50% do capital social da ZEG Biogás para a produção do gás biometano, realizada com base nos diferentes tipos de resíduo, como a vinhaça da cana-de-açúcar, comercialmente viável para substituir o gás natural.

Menos gastos com manutenção

Ao contrário do etanol comum, a versão Grid conta com um blend de aditivos adaptados para a realidade do produto vendido no Brasil (modificadores de fricção, detergentes e anticorrosivos), em uma fórmula que atende às especificações técnicas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e melhora os benefícios aos motores, trazendo maior eficiência, rendimento e, consequentemente, redução nas emissões e menos gastos com manutenção.

“Foram mudanças significativas ao longo de 2021 e os testes de detergência mostraram que a nova formulação reduziu a formação de depósitos de resíduos em partes do motor, principalmente nas válvulas, além de remover 52% dos já existentes”, explica Eduardo Alcazar, engenheiro e analista sênior de marcas e produtos da Vibra.

A versão Grid também promoveu proteção de 100% contra ferrugem, enquanto o etanol comum foi responsável por 25% a 50% de ferrugem no corpo de prova. Em relação ao desgaste entre peças metálicas, houve uma diminuição em até 36% e 40% menos fricção, diminuindo o atrito e demonstrando uma expressiva melhora na lubricidade do etanol.

Gasolina menos poluente

Com tecnologia Infinity, a V-Power, a nova versão da gasolina aditivada da Shell, lançada em outubro, também investe na redução de resíduos do motor, chegando a 100%, contra os 80% da versão anterior, especialmente nas válvulas e nos bicos injetores.

“O que permite, por exemplo, aos carros mais novos retomar rendimentos anteriores”, explica Gilberto Pose, especialista em combustíveis da Raízen, licenciada da marca Shell. “Isso porque detergentes e dispersantes atuam para que haja queima mais completa e eficiente do combustível, e a energia flua melhor, restaurando o desempenho e a autonomia”, acrescenta. “Dependendo das condições de uso e de manutenção, resulta em maior economia de combustível e, consequentemente, menor emissão de CO2 pelo sistema de escapamento do veículo.”

Para o especialista, ainda existe o mito do preço da gasolina aditivada, que “pesa mais no bolso” do consumidor. “Na bomba, essa diferença é pequena, especialmente por causa da qualidade e dos benefícios”, observa. As vantagens da V-Power, de acordo com Pose, não são exclusivas aos veículos mais novos, detentores de tecnologias mais avançadas, já que ela é indicada para todos os tipos, dos movidos a gasolina aos flex, como também os de baixa ou alta potência.

Fonte: Mobilidade Estadão

LIDERANÇAS GLOBAIS E MUNICIPAIS REAFIRMAM COMPROMISSO COM A TRANSIÇÃO PARA A MOBILIDADE ELÉTRICA

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Já existem propostas técnicas para uma política nacional de descarbonização do transporte público no Brasil 

Na convenção do clima COP 27, no Egito, um pacote de apoio assinado pelo Conselho de Transição para Veículos de Emissão Zero (ZEVTC), reafirmou a ambição coletiva de mobilizar mais assistência e alinhar os fundos existentes para apoiar a transição para veículos de zero emissões nos países emergentes e em desenvolvimento ainda nesta década. O compromisso global foi firmado por Estados Unidos, Alemanha, Japão, Holanda, Coréia do Sul, Suécia e Reino Unido, países que integram o ZEVTC, no dia 16 de novembro.

Embora essa iniciativa não traga imediatamente mais recursos para a transição energética do transporte público coletivo no Brasil, o impacto desse tipo de dinâmicas que ocorrem durante os eventos é muito tangível. Nessa COP 27, o estado de Santa Catarina anunciou a implementação de oito ônibus elétricos numa operação piloto. E no ano passado na COP 26, o prefeito de Salvador, Bruno Reis decidiu ser mais ambicioso na meta da cidade de substituição da frota a diesel por elétricos – subindo de 25% para 30%. Eventos presenciais costumam trazer intensidade e aprofundamento que favorecem um debate mais rico e uma mobilização maior.

Na semana seguinte à COP 27, uma série de três eventos conjuntos ocorreu em Salvador para conectar lideranças municipais de todo o Brasil para a troca de experiências sobre como avançar na qualidade, acessibilidade e segurança do transporte público coletivo, enquanto se reduz as emissões de gases de efeito estufa. Uma apresentação sobre a Missão Ônibus Elétrico da Iniciativa Transformadora de Mobilidade Urbana (TUMI E-Bus Mission) suscitou o interesse da plateia do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana: como construir uma coalizão para implementar a eletromobilidade em larga escala? O que trouxe a lembrança de que já existem estudos técnicos prontos sobre a realidade local.

Elaborados nos últimos anos num processo participativo, por consultorias especializadas e equipes técnicas de organizações sem fins lucrativos, estes estudos podem ser desengavetados pela equipe de transição do novo governo que assume em 2023, em Brasília, para embasar propostas de uma política nacional de mobilidade elétrica. O momento é propício, já que a minuta do Projeto de Lei do novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo, que está em consulta pública até 26 de janeiro, orienta a criação de metas para a redução de emissões.

Os países com as maiores frotas de ônibus elétricos no mundo hoje – China, Colômbia e Chile – tiveram políticas nacionais de incentivo a descarbonização do transporte público. Os resultados geraram uma nova paisagem urbana, e impactaram na visível redução da poluição do ar, como bem lembrou Eleonora Pazos, presidente da América Latina da Associação Internacional do Transporte Público (UITP), durante o TUMI Day, que ocorreu em paralelo ao Fórum e à Reunião do Grupo de Benchmarking QualiÔnibus, em Salvador.

A capital baiana se inspirou em exemplos globais bem-sucedidos de ações de marketing para divulgar as melhorias no sistema de transporte, com a contratação de influenciadores digitais de larga audiência local e cuja linguagem utilizada gera identificação com o público. Os veículos elétricos foram pintados com cores diferentes, para diferenciá-los dos movidos a diesel, e com a frase “100% brasileiro”, ressaltando a indústria nacional. Um grande QRcode dentro dos ônibus leva para um link de uma pesquisa, cujos resultados vêm mostrando a alta satisfação de quem usa os ônibus.

O apoio da população é fundamental para implementar mudanças que desafiam o status quo e exigem vontade política. Diogo Ferreira, especialista da Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador, contou no terceiro dia de evento – durante a visita técnica ao Centro de Controle do BRT e à estação de recarga de ônibus elétrico –, que muitas pessoas em vez de embarcar no primeiro ônibus a diesel que aparece, preferem esperar para fazer a viagem no elétrico, mais tecnológico e silencioso, ressaltando também a direção mais cuidadosa de motoristas deste modal.

Salvador é uma das cidades apoiadas pela iniciativa TUMI – que também integra a força-tarefa de assistência internacional do Conselho ZEVTC. Para responder à crise climática na urgência que a humanidade precisa, compromissos e ofertas de apoio técnico e financeiro globais precisam da disposição das lideranças locais e do envolvimento da população local – e o Brasil tem todo o potencial para liderar essa transformação, com fontes renováveis e tecnologia nacional que está pronta para a transição imediata, justa, limpa e em larga escala.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

DA COP27 À COP15, USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE MOSTRA-SE ÚNICO CAMINHO POSSÍVEL PARA UM FUTURO MAIS PRÓSPERO

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A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, realizada no Egito, seguiu a tradição das edições anteriores ao deixar algumas das decisões mais importantes a serem tomadas pelas autoridades globais nos acréscimos do evento e postergar outras para os próximos anos. No entanto, ao incluir a biodiversidade na pauta como parte inseparável da crise climática e destacar, pela primeira vez, que não há rota viável para limitar o aquecimento global a 1,5°C sem proteger e regenerar a natureza, a COP27 abriu caminhos para que, ao menos, essa discussão permanecesse em evidência ainda em 2022 – só que, desta vez, no Canadá, onde é realizada, em dezembro, a 15ª Conferência de Biodiversidade da ONU.

A expectativa é a de que a COP15 estruture um compromisso ambicioso em nível global, nos moldes do Acordo de Paris, para abordar os mais diversos temas relacionados à biodiversidade: conservação e restauração de áreas naturais, uso sustentável da natureza, repartição de benefícios provenientes do uso de recursos genéticos e conhecimento tradicional, entre outros. Isso porque espera-se que os líderes dos países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) definam no encontro as negociações das 21 metas do novo Marco Global para a Biodiversidade.

Falar de biodiversidade é mais urgente do que nunca. A devastação da diversidade biológica acontece a ritmo acelerado em todo o mundo e a pressão sob os ecossistemas, causada por uma lógica produtiva insustentável, é cada vez maior. Na última década, o plano para conservação da biodiversidade falhou e nenhuma das metas propostas pelos países-membros da CDB foi completamente alcançada globalmente.

Desenvolvimento econômico, progresso social e conservação da floresta não são incompatíveis, muito pelo contrário: juntos, são a base de uma nova lógica produtiva que pode impulsionar a liderança do Brasil na bioeconomia e na economia de baixo carbono, gerar riqueza, conservação e maior valor compartilhado para todos.  Segundo o Fórum Econômico Mundial, a perda da biodiversidade é, na verdade, uma das maiores ameaças para a economia global, ao lado das mudanças climáticas. Estudos da organização revelam ainda que metade do Produto Interno Bruto (PIB) global, ou seja, 41,7 trilhões de dólares, é dependente da natureza de alguma forma. Isso nos leva a concluir que se torna inviável para uma empresa ser rentável e não sustentável, ou uma organização não considerar seus impactos como parte intrínseca da gestão de valor e decisão de negócios. Precisamos de mais inovação e mecanismos para acelerar a transição a uma economia de baixo carbono e que priorize a vida, das pessoas e da natureza. Nesse sentido, assim como a COP27, a COP15 é o momento de transformar intenções em ações, potencializar iniciativas existentes e propor outras novas, mais ousadas e robustas.

E não há como falar em biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas sem destacar a Amazônia. Ocupando 60% do território brasileiro, a maior floresta tropical do mundo é fundamental na mitigação das mudanças climáticas, na conservação e regeneração da biodiversidade. Não só é vital para o planeta, mas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A região tem o potencial de alçar o País ao papel de protagonista da agenda global de sustentabilidade, ocupando espaço no cenário geopolítico internacional de potência agroambiental: produzindo alimentos, conservando biomas e provendo serviços ecossistêmicos essenciais para o equilíbrio do planeta.

No entanto, o Brasil ainda aproveita de maneira muito tímida esse potencial. Um estudo divulgado por um grupo de pesquisadores do projeto Amazônia 2030 mostra que o mercado internacional de cadeias da biodiversidade representa cerca de U$ 175 bilhões por ano, mas as cadeias amazônicas têm, neste total, apenas 0,2% de participação em exportações. Esse cenário pode ser diferente? Com investimentos robustos em inovação, tecnologia e suporte às populações locais e tradicionais, com certeza.

A floresta em pé vale muito mais do que derrubada e o modelo de negócio da Natura na Amazônia atesta essa crença. Em 2021, para cada R$ 1 investido na Amazônia, a Natura gerou R$ 8,6 em benefícios sociais, incluindo a geração de renda para as famílias, transferência de tecnologia, projetos de infraestrutura e conservação que são desenvolvidos localmente a partir dos recursos de Repartição de Benefícios e, por fim, o desmatamento evitado na região. O resultado faz parte do primeiro Integrated Profit & Loss (IP&L), ferramenta de valoração desenvolvida pela companhia que integra ganhos e perdas para medir e reportar os efeitos socioambientais da operação incluindo os capitais natural, humano e social. Até o momento, em parceria com 8.155 famílias de 40 comunidades, já contribuímos para conservar 2 milhões de hectares de floresta e nosso compromisso é ampliar essa área para 3 milhões até 2030.

Para isso, soluções regenerativas e baseadas na natureza se desenham como alguns dos melhores caminhos ao promover conservação e gerar prosperidade. Como exemplo, desde 2008, a Natura aposta no primeiro sistema agroflorestal do mundo para o cultivo do óleo de palma, o SAF Dendê. O sistema aproxima o cultivo dessa oleaginosa ao do seu ambiente original por meio da associação de diversas plantas no sistema de produção sem o uso de agrotóxicos. Esse modelo regenerativo resultou em melhor fertilidade e alto estoque de carbono no solo, chegando a 50% a mais do que no monocultivo, além de gerar diversificação da renda para os agricultores familiares. Atualmente, o óleo de dendê produzido no SAF fornece o principal insumo de Natura Biome, linha de produtos de beleza em barra, zero plástico e 100% vegana.

A participação ativa de comunidades indígenas, quilombolas e agricultores familiares na conservação ambiental também é um dos pilares centrais ao se falar em regeneração da biodiversidade. Ao assinar seu primeiro contrato de Repartição de Benefícios (RB), em 2004, a Natura foi pioneira no Brasil e no mundo a executá-la seguindo os princípios da CDB. Desce então, cerca de R$ 85,5 milhões foram pagos por meio de aproximadamente 90 contratos de repartição de benefícios para comunidades em todo Brasil. O pagamento é feito por meio do financiamento de projetos que tenham como objetivo colaborar com a sua emancipação, a valorização cultural, o fortalecimento da cadeia produtiva, o desenvolvimento socioeconômico, além do uso sustentável dos recursos naturais.

Outro case regenerativo de sucesso é o programa chamado Carbono Circular, que compreende projetos de compensação de carbono dentro da cadeia produtiva da Natura e remunera as comunidades pela conservação ambiental, com o objetivo de combater o desmatamento na Amazônia. O projeto foi feito, inicialmente, em parceria com a Cooperativa de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), que reúne produtores rurais de Porto Velho (RO) e regiões de entorno no Acre e no Amazonas. Em 2017, a RECA recebeu o primeiro pagamento por assumir o compromisso de preservar uma área de 5 mil hectares de floresta. O repasse de recursos – que é feito tanto individualmente para as famílias de agricultores quanto para um fundo da cooperativa – é condicionado à entrega anual de um relatório de emissões auditado por uma terceira parte, independente.

Acreditamos no engajamento e mobilização social como importantes aliados no combate ao desmatamento e na conservação da biodiversidade. Por isso, nosso desejo, durante a COP15, é inspirar outras empresas a adotar práticas mais sustentáveis, justas e inclusivas. O uso sustentável dos nossos ativos da natureza é o único caminho para um desenvolvimento econômico que atenda às necessidades do presente sem comprometer o futuro. É preciso que indivíduos, organizações e governos façam sua parte.

Fonte: CNN Brasil

PREFEITURA DE PINDA FIRMA PARCERIA PARA GESTÃO INTELIGENTE DA CIDADE

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A Prefeitura de Pindamonhangaba firmou contrato com a Scipopulis – braço da green4T – para integração e análise de dados para cidades inteligentes e soluções de mobilidade urbana.

A plataforma integra e processa dados para auxiliar a gestão pública com insights para a melhoria da administração e o direcionamento de políticas para a cidade. O projeto contempla ainda a estratégia do município em atrair investidores privados e monitorar indicadores com o objetivo de obter certificação de Cidade Inteligente.

A iniciativa voltada à inovação pelo município com o uso da plataforma da Scipopulis foi iniciada há dois anos como projeto piloto, e resultou agora em um contrato de um ano de duração. “Como principais benefícios para a população, a Prefeitura busca ter dados mais claros sobre a cidade, que ajudarão no desenvolvimento socioeconômico do município. Ao longo do contrato, a população também terá acesso, a médio prazo, das informações coletadas e analisadas pelo Plancity”, explicou o CEO da Scipopulis, Roberto Speicys.

Totalmente digital, o Plancity integra, processa e apresenta dados coletados de diversas fontes em um dashboard customizado. A tecnologia permite ao gestor público compreender com precisão todo o ecossistema urbano e, por consequência, como sua cidade funciona, oferecendo, ainda, uma visão de cada bairro ou rua a partir da análise de dados socioeconômicos, censo educacional, indicadores ODS e informações de mobilidade urbana.

O processo de transformação inteligente da cidade garante à população a oportunidade de desfrutar dos benefícios, maximizando o impacto dos investimentos públicos em prol das pessoas. “Por meio dessa análise de dados, a cidade de Pindamonhangaba conseguirá tomar as melhores decisões em benefício do cidadão, como, por exemplo, identificar quais regiões do município demandam diferentes tipos de serviço e, com isso, a Prefeitura poderá atrair novos investidores”, completou Speicys.

O Secretário de Tecnologia, Inovação e Projetos, Danilo Velloso, reforçou que o uso da tecnologia pode trazer informações importantes para a população e para o setor privado, dando visibilidade e transparência do papel do Poder Executivo sobre a cidade. “Estamos cada vez mais nos posicionando como uma cidade inovadora e inteligente e o Plancity irá nos ajudar no monitoramento de indicadores para tornar Pindamonhangaba a próxima cidade certificada como Cidade Inteligente pela ABNT do interior de São Paulo”, afirmou Danilo Velloso.

“A ferramenta poderá ser acessada por investidores, facilitando que um investidor possa fazer as análises necessárias a construção de um bom business case, também esperamos disponibilizar acesso a instituições como associação brasileira de franchising”, complementou o secretário.

“Estamos disponibilizando ferramentas para que empresários possam modelar seus negócios na cidade sem morosidade. Queremos fixar a mensagem de que Pindamonhangaba é o melhor local para investir do Brasil”, finalizou o prefeito, Dr. Isael Domingues.

Fonte: Prefeitura de Pindamonhangaba