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BRASIL TEM 18 ANOS PARA AMPLIAR O ÍNDICE DE RECICLAGEM DE 4% PARA 48%

Meta está no Plano Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentado por decreto federal em abril, e que também prevê extinção dos lixões até 2024

O Brasil tem os próximos 18 anos, até 2040, para alcançar a taxa de reciclagem de 48% dos resíduos que produz, deixando para trás o índice atual de 4%. Essa importante meta está no Plano Nacional dos Resíduos Sólidos (Planares), regulamentado por decreto federal em abril deste ano, que prevê também a extinção dos lixões em dois anos, até 2024. A proposta é de reciclar mais de 100 mil toneladas de resíduo sólido urbano por dia em 2040, quase metade do gerado hoje no país.

A missão é desafiadora levando em conta que há quase 3 mil lixões operando no Brasil e que 40% do resíduo gerado tem destino inadequado. Os 4% de reciclagem do Brasil é bem menor que o índice registrado em países com faixa de renda e desenvolvimento econômico similar, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que reciclam cerca de 16% do lixo que produzem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA), e muito abaixo de taxas como a da Alemanha, que recicla aproximadamente 67% dos resíduos.



O Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que 26% das cidades brasileiras não têm nenhuma iniciativa de coleta seletiva e entre os 74% restantes, muitos contam com um serviço ainda insuficiente. A Abrelpe avaliou, em 2019, que os recicláveis não aproveitados no Brasil, enviados para aterros e lixões, poderiam gerar recursos de R$ 14 bilhões por ano.

Avanços

Autoridade em reciclagem no Brasil, o gestor ambiental Telines Basílio, o Carioca, lembra que levou 12 anos entre a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) até a regulamentação do Planares. Basílio é um dos 22 catadores que fundaram a Coopercaps (Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro). Segundo ele, o grande avanço de 2010 para 2022 é que o Planares cria o Programa Nacional de Logística Reversa, conjunto de procedimentos para o setor empresarial recolher e encaminhar resíduos, no pós-venda ou pós-consumo, para destinação correta.

O Programa cria um banco de dados de todos os setores da economia, no qual as empresas vão inserir seus resultados em um sistema unificado. Dessa forma, explica Basílio, o país terá acesso garantido às informações para compreender como está o desenvolvimento da logística reversa.

De acordo com o gestor ambiental, o primeiro e talvez mais relevante ponto do novo decreto é entender que o Planares traz importantes instrumentos para incentivar o país a sanar problemas ambientais, sociais e econômicos, que surgem em decorrência do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Ele cita que a lei prevê redução do volume de resíduos e sugere hábitos sustentáveis de consumo, além de um conjunto de ações que ampliam a reciclagem e a destinação correta dos itens não recicláveis.

“De forma simples, o que a lei sugere é que todos nós, pessoas físicas, jurídicas ou órgãos públicos, temos um papel indispensável na construção de uma economia verde, que tem a reciclagem como uma de suas bases. Do nosso lado, como cidadãos, temos de sempre separar e descartar corretamente nossos resíduos, fazendo com que a coleta seletiva seja funcional”, afirma Basílio. O objetivo é desencadear melhorias ambientais e sociais ao promover a redução no volume de resíduos gerados, aumentar a renda dos catadores de recicláveis e otimizar a infraestrutura das cooperativas e associações de catadores.

Desafio

Em linhas gerais, o Planares propõe reduzir, reutilizar e reciclar, por meio de ações como compostagem, recuperação e reaproveitamento. O maior desafio para alcançar as metas do plano, segundo o gestor ambiental, é fazer com que a reciclagem se torne uma prática comum no território brasileiro. Segundo ele, os desafios são a falta de conhecimento da população sobre a reciclagem, pouca oferta de coleta seletiva pelo país, dificuldade em alcançar uma maior viabilidade econômica e ausência de estrutura.

Em resumo, as tecnologias e a lei existem, é preciso efetivamente utilizá-las e colocá-las em prática. “Isso não ocorre de forma rápida. Precisamos de um plano de longo prazo e de responsabilidade compartilhada. Todos nós temos a nossa parcela de responsabilidade”, afirma Basílio.

Ainda de acordo com o gestor ambiental, ainda não é possível falar em lixo zero, mas é preciso começar. “Temos que caminhar na direção dos 5 erres: recuse, reduza, reutilize, recupere e recicle. Isso pode levar uma vida inteira, gerações talvez, mas o importante é que cada um de nós façamos a nossa parte”, diz.

Cooperativas

Embora o Brasil ainda esteja engatinhando na reciclagem e geração atrelada de renda, iniciativas de cooperativas e o trabalho de catadores mostram que o caminho é viável e fundamental. “Os catadores são responsáveis por mais 90% de tudo que é reciclado no país”, afirma Basílio. Ele explica que o catador é protagonista, agente importante na gestão de resíduos, mas faltam qualificação profissional, reconhecimento e investimentos na categoria.

Telines Basílio tem uma história de superação. Ele se mudou para São Paulo há 35 anos em busca de oportunidades, mas, sem trabalho, se tornou catador. Um amigo o ensinou a trabalhar e separar material. Carregava ainda o drama da dependência química. “Fiquei nessa vida por 12 anos, trabalhei mais quatro anos para o dono do ferro velho, até que foi constituída a Coopercaps, me tornei um cooperado e percebi que havia recebido uma missão, a de reciclar vidas”, afirma.

A Coopercaps foi constituída em 30 de agosto de 2003 por um grupo de 22 catadores da zona sul paulistana. Hoje, a cooperativa tem 380 cooperados e mais cinco filiais, incluindo as duas primeiras Centrais Mecanizadas de Triagem da América Latina, CMT Carolina Maria de Jesus e CMT Ponte Pequena.

As demais unidades são as centrais de triagem de Paraisópolis, Socorro, Interlagos e a mais nova unidade em Jurubatuba, o Centro de Referência para Cooperativas e Catadores, onde funciona o primeiro centro-escola do Brasil, voltado à profissionalização dos catadores, com suporte jurídico, contábil e de empreendedorismo.

Circular Experience

O Movimento Circular, instituição criada na América Latina a partir da reflexão urgente sobre a necessidade da participação de todos para que nada mais vire lixo, comemora dois anos de trabalhos com o Circular Experience, evento “mão na massa” no qual os participantes vão trabalhar juntos na construção de um mundo sem lixo. A experiência acontece no dia 30 de agosto, às 14h, na Coopercaps, Rua das Baiadeiras, 280, em São Paulo.

A programação inclui atividade colaborativa, direto das esteiras de triagem Coopercaps, espaço para networking, lançamento de um novo desafio educacional pela circularidade. “Vamos celebrar as conquistas de dois anos do Movimento Circular”, diz o coordenador do Movimento Circular, Vinicius Saraceni.

Saraceni explica que o evento pretende reunir parceiros e convidados especiais que vão participar do desafio de conhecer a reciclagem diretamente das esteiras da cooperativa. “Vamos aprender com as pessoas que estão fazendo a triagem. Os participantes vão se organizar em grupos para pensar soluções. No encontro, a sociedade estará se unindo em uma cooperativa, com representantes de indústrias de diferentes setores, governo e professores. Todos mobilizados para pensar em soluções para a economia circular”, afirma.

Segundo o coordenador, o Brasil tem urgência para o desenvolvimento de políticas públicas de reciclagem, nas quais a educação tem papel relevante, assim como as cooperativas. “O Planares está regulamentado, agora temos que trabalhar para alcançarmos, juntos, as metas definidas no Plano Nacional. É preciso começar colocando a mão na massa”, diz.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SONDAGEM MOSTRA EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DAS EMPRESAS

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Estudo mostra que os micros e pequenos negócios estão investindo mais. Necessidade de se manterem competitivos pode explicar esse resultado

A segunda Sondagem Trimestral sobre Transformação Digital nas empresas brasileiras, com dados coletados em junho de 2022, mostrou que houve maior crescimento nos investimentos em digitalização feitos pelas Micro e Pequenas Empresas brasileiras (MPEs) do que pelo conjunto geral das empresas pesquisadas, que considera empreendimentos de todos os portes.

A sondagem, desenvolvida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realiza o levantamento de informações sobre a digitalização das empresas brasileiras de três em três meses, com o objetivo de monitorar, principalmente, a jornada das MPEs rumo à economia digital, para identificar tendências para o curto e médio prazos.



Levando-se em conta empresas de todos os portes, houve evolução favorável, de 3,6 pontos (117,5 para 121,1), no indicador que mede os investimentos realizados em digitalização entre a 1ª e a 2ª coleta de dados da pesquisa. Entre as MPEs, o crescimento foi de 6,2 pontos, passando de 105,0 para 111,2 pontos. O Indicador de investimentos em digitalização é calculado pela proporção de respostas favoráveis (aumento) menos proporção de respostas desfavoráveis (redução) acrescido o valor de 100.

“A necessidade das MPEs em se manterem competitivas pode estar gerando esse aumento nos investimentos em tecnologias e capacitação de profissionais como forma de responder à transformação digital e garantir a sustentabilidade do negócio, ainda que existam incertezas”, afirmou Adryelle Pedrosa, gerente da Unidade de Transformação Digital da ABDI.

O indicador que mede a previsão de investimentos para o 3º trimestre entre as MPEs variou pouco em relação ao trimestre anterior, subindo de 110,1 para 110,8 pontos, o que significa que existem mais empresas que pretendem aumentar investimentos do que diminuir. Considerando as empresas de todos os portes, a previsão para o próximo trimestre é de queda nesses investimentos, com o indicador cedendo 1,0 ponto (de 119,5 para 118,5).

De maneira geral, a pesquisa mostra que 23% das empresas brasileiras aumentaram os investimentos em digitalização contra 19,7% registrado na sondagem anterior. Entre as MPEs, o avanço no 2º trimestre foi maior: 14,1% investiram em digitalização, contra 9,2% verificado na primeira coleta de 2022.

Investimentos por setores 
Construção civil, Indústria e Serviços foram os setores em que as empresas (de todos os portes) apresentaram maior evolução no indicador de investimentos em digitalização, com destaque para a Construção. Um total de 15,5% das empresas deste setor, que tradicionalmente é o que menos investe em digitalização, informou ter aumentado os investimentos, contra 5,5% na pesquisa anterior, 10 pontos percentuais a mais. Na indústria, esse percentual cresceu de 20,4% para 25%; no Serviços, de 18,4% para 23%. O comércio, no entanto, registrou retração de 24,7% para 22%.

Entre as MPEs, os setores que mais avançaram no indicador de investimentos em digitalização foram os de Construção (de 104,0 para 109,3 pontos) e Serviços (de 112,6 para 115,9 pontos), enquanto Comércio (de 114,4 para 108,3 pontos) e Indústria (de 114,6 para 107,7 pontos) apresentaram retração.

Nas perspectivas de investimentos das empresas (de todos os portes) para os próximos meses, o índice recuou ligeiramente. A proporção de empresas dizendo que vai aumentar os investimentos diminuiu entre o 1º e 2º trimestre de 20,6% para 19,7%. As expectativas são favoráveis apenas nos setores da Construção e de Serviços: a proporção de empresas que pretendem aumentar seus investimentos em transformação digital subiu de 7,1% para 14,8% e de 17,9% para 19,1%, respectivamente.

Nas MPEs, os setores que apresentam maior crescimento na intenção de investir no 3º trimestre são Construção e Serviços, com avanço nos indicadores de 106,5 para 109,7 pontos e de 111,1 para 114,2 pontos, respectivamente.

Investimentos por segmentos (empresas de todos os portes) 
No 2º trimestre de 2022, os cinco segmentos que apresentaram evolução positiva no indicador de investimentos em digitalização são dos setores industrial e Construção. Na Indústria, o segmento do vestuário avançou de 102,3 no 1º trimestre para 151,6 pontos no 2º trimestre. O farmacêutico, de 106,8 para 135,0 pontos, e, celulose e papel, de 117,0 para 142,9 pontos.

O fator em comum entre esses segmentos é a percepção das empresas de aumento da demanda externa no 2º trimestre, o que pode ter influenciado favoravelmente na decisão de investir. No setor da Construção, o segmento de obras de montagem avançou de 100,0 para 120,0 pontos, e obras de instalações, de 99,4 para 118,7 pontos.

Por outro lado, os cinco segmentos com maior retração nos investimentos no 2º trimestre foram, na Indústria, os minerais não metálicos (caindo de 129,8 para 108,3), couros e calçados (de 154,9 para 142,2) e limpeza e perfumaria (de 128,0 para 115,7). No setor de Serviços, houve queda no segmento de alojamento (de 129,7 para 115,3) e outros serviços de informação e comunicação (de 126,8 para 114).

Os segmentos que mais investiram no 2º trimestre são aqueles que mais pretendem investir no 3º trimestre: celulose e papel (de 118,1 pontos no 1º trimestre para 147 pontos, no 2º trimestre), obras de acabamentos (de 93,5 para 112), e obras de montagem (de 100 para 112,7). Destaca-se também o segmento de produtos de metal (de 112,5 para 130,7) e veículos automotores (de 106,1 para 118,9).

 Quesitos especiais 
A sondagem também indicou que mais da metade das empresas brasileiras afirmam ter funcionários contratados e/ou terceirizados para desempenhar as atividades ligadas ao uso de tecnologias. Um total de 82,5% das empresas do setor empresarial indica que possui profissionais na área de uso de software de gestão, enquanto 77,6% delas afirmam ter funcionários para uso de software de gerenciamento de clientes. Para as demais atividades, os respondentes dizem ter funcionários nas áreas de digitalização de processo (75,6%), análise de dados (80,1%), vendas on-line (52,6%), postagens em redes sociais (76,1%) e contatos com clientes em mídias sociais (70,2%).

Ainda segundo a sondagem, as empresas dos segmentos do vestuário (71%), limpeza e perfumaria (52%), alimentos (42%), bens não duráveis (38%), e setor farmacêutico (30%) responderam que devem contratar serviços/funcionários na área de análise de dados, para os próximos seis meses. Para serviços em mídias sociais, a pretensão de contratação é, novamente, do setor de vestuário (71%), do farmacêutico (43%), de bens não duráveis (31%), de alimentos (29%) e de outras atividades e serviços (23%). Em digitalização de processos, temos limpeza e perfumaria (52%), vestuário (50%), alimentos (38%), máquinas e materiais elétricos (33%) e, por fim, celulose e papel (30%).

Fonte: ABDI

CATEGORIZAÇÕES DE STARTUPS: POR QUE DIVIDIMOS AS STARTUPS EM SEGMENTOS PARA IMPULSIONÁ-LAS?

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Com a diferenciação em grupos é possível atender melhor às necessidades de mercado, aprofundar o conhecimento e interação com ecossistema e impulsionar a concentração de especialistas.

Quando promovemos a separação das startups em grupos, as categorizações desempenhadas são por campo de área de atuação, ou seja, mercado atendido, e não necessariamente por tipo de solução. Como por exemplo as cleantechs, que são soluções “verdes”, ou seja, que atuam dentro da agenda de desenvolvimento sustentável e tecnologias “limpas”, de baixo impacto ambiental negativo.

Nessa mesma linha, as socialtechs, de atuação social nas mais diversas agendas de enfrentamento às desigualdades; as edutechs, no campo da educação, seja de atuação direta com estudantes de diferentes recortes ou de educadores; as govtechs, de soluções para governo, abrangendo desde melhoria de processos da administração direta, digitalização do serviço público, operação de atividades das mais diversas naturezas que são de responsabilidade pública, são apenas algumas formas de agrupamento de segmentações promovidas entre os setores de inovação.



E o que elas têm em comum? A natureza das soluções desempenhadas é extremamente diversa. Podemos, por exemplo, ter soluções em edutechs que atuam com a qualificação de educadores de diferentes redes de ensino, que promovam tecnologia de assistência para uso em sala de aula, que capacitem seus alunos diretamente, de promoção à melhoria infraestrutural em ambientes educativos, ou até mesmo de criação de ferramentas socioeducativas.

E qual o papel da segmentação das startups e soluções por temática? Essa divisão por necessidades de mercado nos permite três focos essenciais, sendo eles: necessidades de mercado; conhecimento e interação com ecossistema e concentração de especialistas.

Sobre as necessidades de mercado, a estruturação segmentada impulsiona o foco no problema, com destaque em desafios da agenda priorizada, assim como exploração de dados e trocas de percepções temáticas entre pares e complementares.

Outro fator chave é a ampliação da noção de demandas e soluções já existentes que integram o recorte definido, assim como suas premissas de realização, lógicas de funcionamento e impacto pressuposto gerado. Assuntos culturais, administrativos, legais e regulatórios de setores também são compreendidos enquanto peculiaridades de mercado, abarcados neste primeiro ponto de impulsionamento.

Dentro do recorte de conhecimento e interação com ecossistema estão as trocas colaborativas, sejam de boas práticas ou compartilhamento de soluções, parcerias de realização – com ou sem transferência de recursos, de conexão de investimentos e ativos de operação.

Por fim, a concentração de especialistas pode ser entendida de duas formas, como de especialistas de colaboram como fomento das soluções, orientando suas construções e de alguma forma investindo nelas, ou de quem opera o seu desenvolvimento e realização no dia a dia, com as expertises necessárias para sua estruturação e operação.

De forma complementar, existe a categorização por maturidade da solução, que corresponde às fases de mercado, passando por solução em ideação, incubação, aceleração e tração, assim como em pontos intermediários entre as etapas citadas. 

Essa segunda forma de categorização orienta o tipo de apoio necessário para o desenvolvimento solução, se iniciando com a exploração do problema ou desafio priorizado, testes e validação, modelagem de negócio, estruturação de operação, precificação e estrutura comercial, lançamento, realização da solução e ganho de mercado, até chegar na ampliação em escala da solução.

Podemos considerar as ideadoras, incubadoras e aceleradoras fomentadoras de acesso à melhor compreensão de mercado, intensificadoras de trocas temáticas de ecossistema; e como catalisadoras de relacionamento entre atores de interesse que atuam em diferentes partes das agendas ativadas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

SAIBA QUAIS CIDADES CONCLUÍRAM SEUS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

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Ministério atualiza levantamento sobre status dos Planos de Mobilidade em todo o país. Entre os municípios com mais de 250 mil hab., 81 deles (70%) declararam ter plano

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) divulgou em seu site uma atualização do levantamento que o governo tem feito de tempos em tempos sobre a situação dos Planos de Mobilidade Urbana nos municípios brasileiros que devem ter esse documento.

Esse levantamento foi realizado pelo Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos (Demob), ligado à Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, com base nas informações solicitadas às prefeituras de cada um desses municípios.



Vale lembrar que a elaboração do Plano é uma exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) para o recebimento de recursos da União para projetos de mobilidade urbana nas cidades. O prazo para municípios com mais de 250 mil habitantes apresentarem seus planos venceu no último dia 12 de abril; já aqueles com população até 250 mil, têm até 12 de abril de 2023 para concluir este documento.

Resultados

Segundo os critérios elencados pelo § 1º do art. 24 da PNMU e conforme dados publicados pelo IBGE, são ao menos 2.024 municípios obrigados a elaborar e a aprovar Plano de Mobilidade Urbana.

Até o momento, há 1.390 municípios (69% do total de obrigados a elaborar Plano de Mobilidade Urbana) que já prestaram informações ao Demob. Já o número de municípios no país que declararam ter elaborado o Plano chega a 352, sendo 331 entre os obrigados a aprovar o Plano de Mobilidade Urbana (ou 16% do total de obrigados a elaborar o plano). Entre os municípios com mais de 250 mil habitantes, a taxa de conclusão do plano é maior: são 81 municípios (70%) que declararam ter elaborado o plano.

Considerando todos os municípios do país, 262 declararam ter aprovado o Plano Local de Mobilidade Urbana em algum instrumento normativo (lei ou decreto). Já entre os obrigados a elaborar o plano, são 246 (12% dos que são obrigados a elaborar o plano de mobilidade urbana). Nos municípios com mais de 250 mil habitantes, o número de planos aprovados em lei ou algum ato normativo chega a 53 (46% do total).

Fonte: Mobilize

ABES-SP REALIZA WEBINAR SOBRE CONSULTA PÚBLICA QUE TRATA DE REGIME TARIFÁRIO PARA MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

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Debate foi transmitido pelo canal da seção no YouTube, com apresentação do presidente Luiz Pladevall, moderação da diretora e coordendora das Câmaras Técnicas de Saúde Ambiental e de Resíduos da ABES-SP, Roseane Garcia, e apresentações de representantes da Arsesp.

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP) realizou nesta segunda-feira, 22 de agosto, um webinar para apresentar a Consulta Pública nº 07/2022.

Esta consulta traz diretrizes regulatórias gerais sobre o regime tarifário de cobrança pela prestação do serviço público de manejo de resíduos sólidos urbanos. O tema integra a Agenda Regulatória 2022/2023 da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).



Transmitido pelo YouTube, o webinar foi apresentado por Luiz Pladevall, presidente da ABES-SP, e contou com moderação de Roseane M. Garcia Lopes de Souza, diretora e coordenadora das Câmaras Técnicas de Saúde Ambiental e Resíduos Sólidos da seção.

Os convidados para abordar o assunto foram Maria Ribeiro, gerente de Fiscalização Econômico-Financeira da Arsesp, e Rafael Piedade Carvalho, especialista em Regulação e Fiscalização da Arsesp.

O novo marco regulatório do Saneamento deu um passo importante, criando a ideia de tarifa ou taxa, dando essa obrigação aos municípios que são concedentes do serviço. Esta consulta tem como objetivo assegurar a transparência e a participação da sociedade no processo regulatório. Garantindo assim maior grau de confiabilidade, clareza e segurança ao processo de tomada de decisão da Arsesp”, explicou Pladevall durante a abertura do evento.

“A ABES está à disposição da Arsesp. Temos a agência como um grande parceiro nesta questão do Saneamento há anos, e na área de Resíduos Sólidos também. Estamos à disposição agora para colaborar e contribuir para mais uma tarefa da Arsesp”, afirmou Roseane.

Atualmente, a Agenda Regulatória 2022/2023 agenda está recebendo contribuições e manifestações relativas às diretrizes regulatórias gerais sobre o regime tarifário de cobrança pela prestação do serviço público de manejo de resíduos sólidos urbanos para os municípios e consórcios.

Nas apresentações dos representantes da Arsesp, foram detalhadas as diretrizes regulatórias gerais sobre o regime tarifário de cobrança pela prestação do serviço público de manejo de resíduos sólidos urbanos. Também foram apontadas alternativas com relação à cobrança.

Fonte: ABES-SP

ABREE E PREFEITURA DE CARAGUATATUBA REALIZAM DRIVE THRU PARA RECICLAGEM DE PRODUTOS PÓS-CONSUMO

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Ação será realizada no dia 27 de agosto e tem o intuito de assegurar a destinação ambientalmente correta para os equipamentos em fase final de vida útil

ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos – em parceria com a Prefeitura de Caraguatatuba (SP), promove campanha de coleta de eletroeletrônicos e eletrodomésticos pós-consumo. No dia 27 de agosto, das 9h às 13h, será realizado na cidade um drive thru para receber equipamentos em fase final de vida útil. A ação tem como meta facilitar, estimular e conscientizar a população local sobre a destinação ambientalmente correta dos itens que já não têm mais utilidade.

Para o drive thru, será instalada uma tenda na escola EMEF Profª Antonia Antunes Arouca, onde o munícipe poderá levar o máximo de equipamentos que serão descartados dentro do horário de atendimento. Ao fim do dia, todo o material coletado será levado pela equipe da ABREE para os locais de reciclagem adequados.



“A parceria firmada com a Prefeitura de Caraguatatuba para realização da campanha é fundamental para conscientização da população local, além de contribuir diretamente para o desenvolvimento da reciclagem no país. É fundamental, conquistar o apoio da população criando assim uma cultura de descarte ambientalmente correto dos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, na qual permite avanços na logística reversa, que tem como principal objetivo realocar os resíduos em novos ciclos produtivos”, ressalta Sergio de Carvalho Mauricio, presidente executivo da ABREE.

Os impactos da logística reversa são benéficos para o meio ambiente, pois permitem a preservação dos recursos naturais, reduzindo a poluição e emissão de gases nocivos nas vias, mares e rios. Vale ressaltar ainda que isso é refletido no bem-estar da população, além de criar oportunidades, com a criação de mais de dez mil empregos e inserção de mais de R$ 700 milhões na economia, de acordo com o Governo Federal.

A ABREE, como entidade gestora, colabora no atendimento legal da destinação de 100% dos produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos descartados pelos consumidores, visando atingir as metas estabelecidas no Decreto Federal 10.240/20.

No site da associação é possível encontrar os pontos de recebimento mais próximo, basta acessar o site: https://abree.org.br/pontos-de-recebimento e informar seu CEP. Além disso, consta uma lista completa de quais produtos podem ser descartados, como: batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, purificador de água e televisão, entre outros.

SERVIÇO

DRIVE THRU PARA RECOLHIMENTO DE ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS PÓS-CONSUMO EM CARAGATATUBA (SP)

Data: 27 de agosto

Horário: das 9h às 13h

Local: EMEF Profª Antonia Antunes Arouca

Endereço: Rua Italia Baffi Magni, 581 – Balneário Massaguaçu. Caraguatatuba – SP

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESG REÚNE NOMES DE PESO EM SÃO PAULO

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Com participação de Ambev, Secretaria de Mudança Climática de São Paulo, Embrapa e Bovespa, evento vai discutir aplicabilidade da agenda ESG nas cidades

Presente nas rodas de conversas de executivos, investidores, empreendedores e sociedade civil, a agenda ESG tem crescido no universo corporativo e ampliando seus espaços de discussão. Diante deste cenário, o hub de open innovation Ibrawork realiza em setembro o 1º Congresso Internacional de ESG, reunindo nomes importantes de diversos setores para discutir o desenvolvimento de ações relevantes para tornar as cidades mais inteligentes. O evento será realizado no dia 14 de setembro, na sede do Ibrawork, em São Paulo.

Com organização e curadoria de Marcus Maida e Ana Addobbati, o Congresso contará com a presença de palestrantes internacionais, grandes corporações e pequenos negócios que apresentarão como estão lidando com os desafios de implementação de um ambiente sustentável em todas as formas possíveis. Dentre os importantes nomes que levarão suas percepções sobre o assunto, estão Carlos Pignatari, head de Social Impact da Ambev, que estará no painel “Além do lucro: impacto para dentro e para fora das grandes corporações”. Além disso, executivos da Diageo, Unilever, Secretaria de Mudança Climática de São Paulo e Embrapa já confirmaram presença como palestrantes.



Tânia Gomes, diretora de inovação do Ibrawork, explica que a primeira edição do evento vem para cravar na agenda brasileira um compromisso com importantes players do mercado para discutir soluções para desenvolver cidades cada vez melhores. “As cidades crescem por vezes de forma desordenada. A falta de planejamento para pessoas, resíduos e transportes é uma constante ao redor do mundo. Dessa forma, falar de ESG para cidades é desmistificar o tema e mostrar que, com experiência, organização e coordenação, é possível aplicar essa agenda tão importante, começando pela nossa casa – São Paulo”, analisa a executiva.

Além da discussão da agenda em grandes corporações, a curadoria separou outros pilares, como abordagem do ESG pelas universidades, métodos sustentáveis para aplicação da agenda em pequenos negócios e como está o cenário de investimento brasileiro quando se trata desse assunto. Este último, por exemplo, terá a presença da Vox Investimentos, Sitawi, Bovespa e JC Capital, reforçando que o assunto já chegou em grandes corporações com avanços significativos. Com apenas 40 vagas disponíveis, os interessados devem se inscrever no Sympla. A taxa de inscrição é de R$90,00.

Serviço

1º Congresso Internacional de ESG

Local: Ibrawork Open Innovation – Rua Augusta, 1917, 6º andar. São Paulo – SP.

Data 14/09/2022

Horário: 9h às 18h

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AS ÚLTIMAS TENDÊNCIAS DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS

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Em 2022, o Brasil alcançou a marca de 100 mil veículos elétricos vendidos; e para os próximos anos, as expectativas são ainda melhores

A cada dia que passa, fica mais evidente que os veículos elétricos são a solução para uma mobilidade mais eficaz e sustentável. E seja no Brasil, ou ao redor do mundo, empresas e governos têm investido no desenvolvimento deste tipo de veículo, o que tem deixado a população ainda mais ansiosa para um futuro elétrico e inteligente.

Para te deixar por dentro das últimas notícias sobre os veículos elétricos, a LeasePlan, que atua há mais de 50 anos no mercado e é líder mundial no setor de car as a service, separou algumas tendências vistas neste ano de 2022.



Carros elétricos são bem aceitos pelo público brasileiro

Realizada pela McKinsey & Company, uma pesquisa indica que os brasileiros manifestaram maior interesse por carros elétricos, micromobilidade e tecnologia em comparação a consumidores de outros países. Além disso, a pesquisa indica que há um grande interesse dos brasileiros por soluções como assinatura de veículos eletrificados e micromobilidade. Esse é um bom sinal para a eletromobilidade no Brasil, já que um dos fatores que influencia diretamente no crescimento de uma tendência é a aceitação por parte dos consumidores.

Brasil atinge o marco de 100 mil veículos elétricos vendidos

No dia 26 de julho, segundo o acompanhamento diário de emplacamentos feito pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), a frota circulante de veículos elétricos no Brasil chegou a 100.292 veículos leves. Esses números incluem os veículos elétricos híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e os elétricos a bateria (BEV); automóveis, comerciais leves, SUVs e utilitários. Nos primeiros sete meses de 2022, foram 23.033 unidades comercializadas, um crescimento de 31% em comparação ao mesmo período em 2021. Por mais que o Brasil ainda esteja longe de seu melhor momento, o mercado brasileiro de elétricos ainda é um dos maiores do mundo – e os resultados mostram que um futuro ainda mais promissor nos espera.

União Europeia proíbe novos carros a gasolina e diesel até 2035

O Parlamento Europeu aderiu a proposta que proíbe novas vendas de carros a gasolina e diesel até 2035. Essa é uma das estratégias da União Europeia para alcançar a neutralidade climática até 2050; o que significa que esses países se propõem a não emitir mais gases do efeito estufa do que conseguem absorver com suas matas, por exemplo.

Empresas internacionais que adotam a eletrificação

Todos os anos, a LeasePlan realiza um estudo sobre a sustentabilidade das frotas industriais de empresas internacionais na Europa, abrangendo 24 países europeus e oito indústrias. O Ranking de Sustentabilidade da Frota de 2022 revela que todas as indústrias no estudo viram uma diminuição média nas emissões de CO2 devido à substituição de carros a diesel por veículos de baixa ou zero emissão. Os elétricos totalmente a bateria (conhecidos como BEVs) estão aumentando sua participação na frota em um ritmo acelerado e híbridos e híbridos plug-in (PHEVs) tiveram aumentos muito mais significativos nos últimos dois anos.

Consumidores, governos, fabricantes de veículos e empresas estão no caminho para alcançar a neutralidade de emissões de carbono. As tendências da indústria mostram que a eletrificação vem se tornando uma realidade, mas que ainda é necessário investimento em desenvolvimento e infraestrutura.

Que um futuro mais verde e limpo nos espere.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INDÚSTRIA NACIONAL ESTÁ PRONTA PARA ELETRIFICAR AS FROTAS DE ÔNIBUS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

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País já tem uma cadeia produtiva completa, com experiência, eficiência e tecnologia testada

A LatBus 2022, realizada no início de agosto em São Paulo, foi um banho de água fria nas previsões pessimistas dos céticos da eletromobilidade no Brasil.

A maior feira de ônibus e transporte público da América Latina mostrou uma realidade que poucos conhecem, ou talvez preferissem não reconhecer.



Mostrou que o Brasil está, sim, totalmente preparado para responder ao grande desafio de eletrificar e, portanto, reduzir ou zerar as emissões de poluentes das frotas de ônibus urbanos a diesel que circulam nas cidades brasileiras.

E não num futuro remoto – mas no curto prazo, ou seja, já a partir deste ano ou no primeiro semestre de 2023.

E o mais importante: mostrou que as indústrias brasileiras de capital nacional e as indústrias de capital estrangeiro com fábricas instaladas o Brasil lideram esse processo.

Vamos aos fatos:

A Eletra – empresa 100% nacional, com sede em São Bernardo do Campo (SP) – apresentou na LatBus dois novos modelos de ônibus totalmente elétricos e anunciou mais três até novembro.

O E-bus 12,5m tem sistema de tração elétrica Eletra, motor elétrico WEG (outra empresa 100% nacional), carroceria Caio (também uma grande empresa nacional) e chassi Mercedes-Benz (tradicional montadora alemã, instalada no Brasil desde 1956).

Já o E-bus 15m Eletra apresenta a mesma configuração, mas com chassi Scania – outra importante montadora, de capital sueco, instalada no Brasil desde 1957.

Até o final do ano, a Eletra lançará um modelo de 12,8m, um de 21,5m articulado e um de 10m.

Todos 100% elétricos. Todos com tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas da Eletra, motores WEG, carrocerias Caio e chassi Mercedes-Benz.

Um detalhe da maior relevância é que todos esses modelos serão equipados com baterias elétricas produzidas no Brasil pela WEG – uma façanha inédita, que enche de orgulho a indústria nacional.

A LatBus mostrou ainda que outras empresas, tanto nacionais quanto estrangeiras, também apostam na produção local de ônibus elétricos no Brasil, como é o caso da start up brasileira Arrow e da conhecida chinesa BYD (com fábrica em Campinas/SP), entre outras.

Esses fatos comprovam uma realidade na qual poucos acreditavam: O Brasil já tem uma cadeia produtiva completa, dinâmica, experiente e de alta qualificação tecnológica, capaz de atender a todas as demandas de eletrificação das frotas de transporte público no Brasil.

Um exemplo concreto: a promessa do prefeito Ricardo Nunes de colocar 2.600 ônibus elétricos em circulação em São Paulo até 2024 poderá ser integralmente atendida pela indústria brasileira – o que, aliás, já está acontecendo.

Essa é uma notícia importante para toda a América Latina.

Durante décadas, a indústria brasileira de ônibus a diesel forneceu todos os veículos demandados pelos principais países da América Latina.

A demora – ou hesitação – do Brasil em apostar claramente na eletromobilidade fez as indústrias brasileiras perderem esse tradicional mercado.

Dos 2.800 ônibus elétricos em circulação na América Latina no primeiro semestre de 2022 – em países como Chile, Colômbia, México e Equador -, todos foram importados da China.

O Chile tem mais de 800 ônibus elétricos já em operação, a Colômbia em torno de 600 e o México cerca de 400 – e todos eles têm programas apoiados pelos governos locais para chegar a cerca de dois mil cada um nos próximos dois anos.

Já o Brasil tem pouco mais de 50 ônibus 100% elétricos a bateria em circulação no país – um vexame!

A conclusão a tirar é evidente: O Brasil está atrasado no processo de eletrificação de suas frotas de ônibus urbanos, embora tenha todas as condições de dar a volta por cima e recuperar rapidamente a liderança do mercado latino-americano.

Essa é uma questão estratégica para o país, que deveria ser levada muito a sério pelos atuais candidatos a presidente da República e governador.

O Brasil tem tecnologia, competência e capacidade instalada para ser um dos grandes players mundiais em eletrificação de frotas de transporte público.

O que falta?

A indústria nacional já está fazendo a sua parte. Cabe agora aos futuros governantes também fazer a sua, e dar os sinais corretos aos fabricantes, ao mercado e aos parceiros brasileiros na América Latina.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

SIEMENS INNOVATION FORUM 2022: COMO ACELERAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DAS INDÚSTRIAS E DAS INFRAESTRUTURAS

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Evento híbrido ocorre em 30 de agosto reunindo executivos da companhia e reconhecidos profissionais do mercado;

A Siemens, líder em automação industrial e software, infraestrutura, tecnologia predial e transporte, realiza a quarta edição do Siemens Innovation Forum, um evento híbrido focado em inovação, soluções de tecnologia e novos modelos de negócio. Diversos painéis serão apresentados pelos principais executivos da companhia e profissionais do mercado para debater como as tecnologias podem acelerar a transformação digital das empresas dos mais diversos portes e segmentos. Na parte da tarde, o evento é gratuito e aberto ao público e é necessário fazer inscrição aqui.

“Acelerar a transformação digital das indústrias faz parte da estratégia da Siemens para promovermos um mundo mais sustentável ancorado em nosso pilar de sempre oferecer tecnologia com propósito”, afirma Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens.



Durante os debates, divididos nos pilares Inovação na Indústria, Inovação em Infraestrutura e Inovação em Ecossistemas, serão apresentados temas como a convergência das tecnologias na manufatura, eletrificação e gestão energética na indústria, prédios inteligentes e seu papel nas cidades, ESG na i4.0 — Digital Twin, do paradigma a práticas e o valor da digitalização na indústria de processos, entre outros. Serão realizadas três sessões simultâneas e é possível escolher qual acompanhar diretamente na plataforma do evento online.

Na ocasião, a série de videocast Engenhosas terá seu pré-lançamento com um bate-papo descontraído sobre os desafios da inovação, como implementá-la na indústria e o papel da diversidade nesse contexto.

Agenda

No período da manhã, o Siemens Innovation Forum compreende uma série de discussões e debates reservada para convidados. O evento contará ainda com a participação dos principais líderes da Siemens, como Judith Wiese, membro do Board da Siemens AG e diretora global de Pessoas e de Sustentabilidade, Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens, Dirk Didascalou, CTO global de Digital Industries, e Sergio Jacobsen, Vice-presidente Brasil de Smart Infrastructure. Entre os nomes de empresas e entidades convidadas estão Ty Eldridge, Founding Partner e CEO da Brasol, Luis Henrique Ferreira Pinto, Vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL e Francisco Carvalho, Diretor de Operações da Novelis.

Serviço:

Evento online

Data e horário: 30 agosto, das 14h às 18h45

Inscrições gratuitas no link

Com informações da Assessoria de Imprensa

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