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ANPTRILHOS REALIZA ASSEMBLEIA GERAL E HOMENAGENS PARA SEUS ASSOCIADOS

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A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) realizou a sua última Assembleia Geral Ordinária de 2022 e uma confraternização com seus Associados, com homenagens aos membros dos Comitês e Grupos de Trabalho da Associação. O evento foi realizado na 5ª feira (08/12), em Brasília (DF).

O Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores, fez a abertura da confraternização e agradeceu a participação das equipes dos Associados nos comitês, destacando a importância do trabalho em grupo e a troca de experiências.

A Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, explicou que, em 2022, a ANPTrilhos teve a satisfação de contar com a colaboração de 96 profissionais dos seus Associados, que contribuíram com o desenvolvimento de trabalhos estratégicos para a entidade, através da atuação nos Comitês e Grupos de Trabalho.

“A participação de cada um desses profissionais foi fundamental para os bons resultados alcançados ao longo do ano. Sem o empenho, dedicação e espírito colaborativo de cada um deles grande parte das conquistas não teria sido possível. Esperamos que esse reconhecimento possa somar na carreira dos integrantes dos nossos Comitês e Grupos de Trabalho, da mesma forma como o seu empenho e dedicação somaram para o trabalho da nossa entidade”, ressaltou Roberta.

Todos os homenageados receberam um certificado por sua atuação, junto a cada um dos Comitês ou Grupos de Trabalho, ao longo do ano de 2022 e os coordenadores desses grupos também receberam um troféu de agradecimento. Os profissionais homenageados que não puderam participar do evento receberão sua homenagem posteriormente.

A cerimônia de homenagem contou com as presenças de integrantes dos Comitês e Grupos de Trabalho; de José Eduardo Copello, Presidente da Companhia de Transporte da Bahia (CTB) e Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos; de Adriana Lins, Vice-Presidente de Tecnologia da ANPTrilhos; de Luiz Eduardo Argenton, Vice-Presidente de Planejamento da Associação; de Rodrigo Vilaça, um dos fundadores da Associação; de Paulo Labate, representante do Metrô de São Paulo na ANPTrilhos; da Secretária de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional, Sandra Holanda; entre outros.

Fonte: ANPTrilhos

CONFIRA O RESULTADO DO RANKING 2022: AS MELHORES CIDADES DO BRASIL PARA FAZER NEGÓCIOS

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O ranking é elaborado pela consultoria Urban Systems, que analisa seis setores econômicos para definir as melhores cidades para fazer negócios no Brasil.

O resultado do Ranking 2022: as melhores cidades do Brasil para fazer negócios foi apresentado na última quarta-feira (7). A nona edição do Ranking mapeou municípios com mais de 100 mil habitantes e teve como objetivo definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

A edição 2022 conta com 60 quesitos e indicadores que atestam serviços nas cidades, em seis setores econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agronegócio.

SETOR COMERCIAL

O setor foi um dos mais afetados pela crise pandêmica mundial e conseguiu retomar a atividade neste ano. Diante deste cenário, a cidade de São Paulo manteve a primeira colocação no setor de comércio.

“São Paulo é uma grande metrópole, e hoje o que se destaca é a retomada do poder aquisitivo da população, que facilita o comércio na própria cidade. Apesar das mudanças de hábitos, como por exemplo o consumo digital, ocorreu o aumento do incentivo no consumo local. Por conta disso, tivemos uma maior abertura de estabelecimentos comerciais de menor porte”, compartilhou Willian Rigon, diretor de Marketing da Urban Systems.

O crescimento das vagas de emprego cooperou com o crescimento do consumo e por consequência a quantidade de dinheiro que circula na maior cidade brasileira.

MERCADO IMOBILIÁRIO

A capital paulista concentra lançamento e valor geral de vendas (VGV) do mercado imobiliário do país e mesmo com a desocupação dos edifícios corporativos durante a pandemia da covid-19 a demanda está em crescimento.

Willian avalia que a cidade de São Paulo passa pela revisão do seu Plano Diretor, e desde a última publicação, com os incentivos que foram criados baseados nas regiões de maior polo de oferta de infraestrutura e transporte, houve a ampliação do potencial construtivo da capital.

Por conta desses fatores, São Paulo ocupa também a primeira colocação entre as melhores cidades para fazer negócios no mercado imobiliário.

SERVIÇOS

Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Barueri, em São Paulo, ficou em primeiro lugar no eixo econômico de serviços. De acordo com Willian Rigon, as análises feitas mostram que o desenvolvimento da cidade estava atrelado ao setor logístico em 2021, mas que nesse ano, ficou por conta dos serviços de inteligência, publicidade e marketing.

Rigon complementou que a cidade tem uma das mais altas taxas de empregabilidade em relação à população do país. Quase metade dos novos empregos criados foram somente no setor de serviços, que além da excelente infraestrutura, acessibilidade e alta velocidade da banda larga, atrai muitas empresas para a região.

SETOR INDUSTRIAL

A cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, saiu da posição 67 no Ranking de 2021, para o primeiro lugar no setor de indústria.

De acordo com o estudo, a diversidade econômica, somada a algumas cadeias produtivas providas para muitas indústrias de valor agregado, além das taxas de quase 10% na geração de empregos do setor, garantiu à cidade sua colocação no Ranking.

ÁREA EDUCAÇÃO

O setor de tecnologia na cidade de Florianópolis cresceu muito nos últimos anos e fomenta também uma oportunidade de negócio para quem quer empreender no ramo educacional. Com isso, a capital de Santa Catarina conquistou a primeira colocação no eixo educação.

“A educação é um capital humano. E a região tem a capacidade de empreender e gerar novos negócios no setor de ensino. Além disso, há investimento público já pensando no futuro em que as empresas vão precisar de mão de obra nas áreas de tecnologia”, informou Willian. 

ÁREA AGRONEGÓCIO

Para encerrar o Ranking 2022, o último setor analisado foi o de agronegócio, em que a cidade de Rio Verde em Goiás foi o destaque na categoria.

A cidade reúne as principais empresas do ramo de alimentação do Brasil e também é uma grande produtora de soja, fatores que são destaque na economia da região.

“Quando aumenta o nível de trabalhadores que necessitam de uma mão de obra mais qualificada, há um desenvolvimento de outros setores como educação e comércio. Tudo isso permite que as pessoas migrem para a cidade”, finalizou Rigon.

Confira o resultado completo do Ranking

NANO LOCAÇÃO: O CONCEITO DA NOVA MOBILIDADE QUE TERÁ O BRASIL COMO PROTAGONISTA

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O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro.

Como pudemos observar em pesquisas e estudos divulgados recentemente, o brasileiro é um dos mais interessados pelo setor de mobilidade, micromobilidade e de eletrificados. Além disso, nosso país é um dos focos para o desenvolvimento do setor energético mundial.

O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro. O conceito de nano locação, por exemplo, está sendo oferecido na cidade de São Paulo e tem como principal diferença para o conhecido carsharing, um conceito mais próximo da realidade do nacional, já está acostumado a alugar veículos, porém, a diferença agora é a possibilidade da locação por menos tempo e sem a complicação do modelo tradicional.

A nova solução atende as necessidades de um mercado crescente. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a frota de veículos das empresas brasileiras de locação, destinada para assinatura, registrou crescimento de 16,4%, entre janeiro e setembro deste ano. Ao final de 2021, o volume locado nesta modalidade era de 91 mil automóveis, diante de mais de 106 mil, somente até o final de setembro de 2022.

Essa é uma aposta também das montadoras, que cada vez mais focam na experimentação de seus veículos para que o cliente conheça seus lançamentos de forma completa. Até porque, ainda de acordo com a Abla, a cada três carros vendidos no Brasil no terceiro trimestre de 2022, um foi para locadoras.

Além disso, devido à alta contribuição na poluição das cidades provocada pelos veículos a combustão, bem como as cobranças para que trabalhem com veículos abastecidos por fontes de matrizes energéticas mais “verdes”, muitas estão voltando suas atenções para iniciativas de economia compartilhada, seguindo o comportamento do consumidor.
É notável que grandes nomes do mercado estejam focados em aumentar a utilização de veículos elétricos, já que, têm como compromisso até 2025, chegar a 100% da produção com carros deste modelo. Ou seja, a nano locação, além de gerar a prometida experimentação, pode influenciar positivamente no processo de compra, além de gerar receita para elas.

O Brasil terá papel fundamental nesse novo tipo de tecnologia de mobilidade, visto que tem, a partir dos próximos anos, os olhos do mundo voltados para cá, muito por conta da expectativa no desenvolvimento sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

COMISSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA PROJETO PARA INTEGRAÇÃO DE BICICLETAS AO TRANSPORTE PÚBLICO

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Proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para seguir em tramitação

A integração de bicicletas ao transporte público está mais perto de ser uma realidade no Brasil. A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que incentiva a prática do ciclismo.

Além disso, a proposta promove a integração de modais do transporte público. Assim, o Projeto de Lei 3598/19, do Senado, cria políticas públicas voltadas ao uso de bicicletas como meio de locomoção.

Para isso, o texto visa a alteração do Estatuto da Cidade e da Lei 13.724/18, que institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB). O objetivo é proporcionar um sistema de transporte eficiente.

Contudo, o projeto tramita em caráter conclusivo. Assim, para seguir tramitando, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Visão dos parlamentares sobre o tema

Os deputados da comissão apreciaram o tema em 29 de novembro. Assim, apresentaram suas opiniões sobre a proposta e sobre as mudanças que o projeto traria.

Na ocasião, o relator, deputado Gustavo Fruet, recomendou a aprovação. “Cada modo de transporte possui características que os tornam adequados para tipos diferentes de deslocamento e somente a integração desses modos poderá proporcionar um sistema realmente eficiente para o cidadão”, disse o relator.

Além disso, uma emenda apresentada por Fruet manteve nas diretrizes do PBB “a conscientização da sociedade quanto aos efeitos da utilização do automóvel nas locomoções urbanas, em detrimento do transporte público e de alternativas não motorizadas”.

Segundo o deputado, a eventual revogação desta diretriz seria um erro. Por esse motivo, decidiu apresentar a emenda ao projeto, mas recomendou que ele fosse aprovado pela comissão.

A proposta é de autoria da senadora Leila Barros. Na ocasião, a parlamentar também apresentou argumentos para defender o projeto.

“A ideia é promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração dos modais de transporte urbano para garantir efetiva mobilidade na cidade”, disse a senadora.

Programa Bicicleta Brasil

Programa Bicicleta Brasil é um projeto nacional. O objetivo principal é inserir a bicicleta como meio de transporte na sociedade.

Além disso, o programa também visa criar uma cultura favorável aos deslocamentos cicloviários.

Assim, a Lei 13.724/2018 foi uma tentativa de melhorar as condições da mobilidade no país. Por meio das diretrizes, a legislação visa aumentar o número de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas.

O texto da lei também inclui campanhas educativas e estratégias para promover o uso da bicicleta como meio de transporte.

Por exemplo, visa a implantação de sistemas de aluguel de bikes por um valor acessível. Também prevê que estas bicicletas estejam em terminais de transporte coletivo.

Por fim, a legislação também destaca a instalação de banheiros, bebedouros e bicicletários em pontos estratégicos. Criando, portanto, uma condição mais favorável para ciclistas que têm a bicicleta como principal meio de locomoção.

Fonte: Mobilidade Estadão

PRIMEIRO POSTO 100% ELÉTRICO É INAUGURADO EM SÃO PAULO

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Projeto da Vibra Energia e EZ Volt abre local para recarregar exclusivamente veículos eletrificados

Um novo modelo de negócio está surgindo no mundo da eletrificação. A Vibra Energia e a EZ Volt inauguraram, na quarta-feira (7), o primeiro posto totalmente elétrico do Brasil. Ou seja, o local é dedicado exclusivamente para recarregar as baterias de automóveis de passeio e veículos comerciais híbridos e 100% elétricos.

O posto ocupa uma área de 400 metros quadrados no bairro Jardim Anália Franco, na zona leste de São Paulo, e tem quatro carregadores (um de 200 kW, dois de 60 kW e um de corrente alternada) para recarga ultrarrápida, com plugs CCS 2, Chademo e Tipo 2, podendo atender qualquer veículo eletrificado. Cada aparelho é capaz de carregar dois carros ao mesmo tempo.

A EZ Volt ficará responsável pela operação do posto, que cobrará R$ 1,97/kWh pela recarga durante seu horário de funcionamento, das 7 às 22 horas.

Enquanto aguarda cerca de meia hora até a recarga de seu veículo ser finalizada, o cliente tem à disposição uma sala com ar-condicionado, sofás, TV e wifi. Os motoristas de frotas e aplicativos também poderão usar uma área externa para descanso e refeições, além de banheiros.

“O primeiro posto 100% elétrico é um marco para a transição energética do País”, afirma Alexandre Tavares, diretor de gás, energia e novos negócios B2B da Vibra. “A eletromobilidade vem ganhando espaço nas atividades logísticas das empresas e o fortalecimento da infraestrutura de recarga tornou-se uma necessidade urgente.”

A escolha do local para a implantação do posto aconteceu depois de um estudo minucioso sobre o deslocamento de veículos de transportadores e de motoristas de aplicativos, que estão ampliando sua frota de veículos eletrificados.

“Fizemos um mapa de calor para analisar onde está exatamente a demanda desses profissionais e traçamos um raio de ação para atender esse movimento todo”, explica Tannure. “Avaliamos, também, se a disponibilidade energética da região seria capaz de suportar o fornecimento do posto.”

Investimento em carregadores

Curiosamente, o posto elétrico fica grudado a um posto de combustível convencional da BR. Longe de ser uma provocação. Na verdade, o posto BR pertence à Vibra, empresa licenciada pela Petrobras. “Um posto ao lado do outro é sintomático. Trata-se de uma aposta de que as diferentes formas de energia vão conviver por muito tempo no Brasil”, revela Alexandre Tavares.

Bernardo Kos Winik (diretor comercial B2B da Vibra) e Gustavo Tannure (CEO da EZ Volt): empresas parceiras pretendem abrir novos “hubs de recarga” em locais estratégicos da cidade nos próximos meses. Foto: Divulgação 

Depois da inauguração, as empresas parceiras já se preparam para voos mais altos. O projeto de implementar os chamados “hubs de recarga” em locais estratégicos das cidades prevê a abertura de mais unidades nos bairros paulistanos Canindé (ainda neste ano), Vila Olímpia e Lapa (em 2023), com toda estrutura e espaço de conveniência para os motoristas.

“Nossa ideia é se antecipar às dores dos clientes, entregando um posto elétrico com serviços agregados que, talvez, ainda levasse alguns anos para ser feito pela concorrência”, afirma Tannure. “Seremos líderes em infraestrutura de recarga, com uma rede de serviços muito robusta”, acrescenta Bernardo Kos Winik, vice-presidente executivo de comercial B2B da Vibra.

As empresas parceiras evitam falar de investimentos. Mas um carregador de 200 kW custa, aproximadamente, R$ 420 mil e o de 60 kW sai por R$ 210 mil. O valor da instalação de cada um é o equivalente a 50% do preço do equipamento. Assim, foi gasto cerca de R$ 1,57 milhão só na aquisição e instalação dos quatro carregadores.

Além de espaços exclusivos para veículos eletrificados, a Vibra planeja oferecer o serviço de recarga elétrica em 25% da sua rede de postos até 2030. Sempre com a parceria da EZ Volt, o projeto abrange, igualmente, soluções de recarga em estacionamentos, shoppings e condomínios.

No entanto, ainda há obstáculos, como a falta de estrutura das edificações. “Nos prédios em que o morador tem a vaga de garagem demarcada e escriturada, já é viável instalar um relógio de luz próprio e o carregador. Mas isso ainda não é possível em boa parte das construções”, lamenta Tannure. “É um tipo de preocupação que, a partir de agora, precisa existir para viabilizar ainda mais a infraestrutura de recarga da frota de carros elétricos.”

Fonte: Mobilidade Estadão

CNT LANÇA PUBLICAÇÃO INÉDITA QUE ABORDA SOLUÇÕES E DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA

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Mobility as a Service (MaaS) é o tema do informe Transporte em Foco , que apresenta para o transportador uma nova proposta para facilitar o deslocamento de pessoas, especialmente nos centros urbanos

Novos formatos e soluções tecnológicas para a mobilidade urbana têm sido desenvolvidos nos últimos tempos, com o objetivo de proporcionar cada vez mais ganhos em eficiência e agilidade para os usuários e operadores. Para difundir o conhecimento e ampliar o debate a esse respeito, a Confederação Nacional do Transporte lançou, nesta terça-feira, 06, a publicação Mobility as a Service (MaaS). O documento apresenta ao transportador esse conceito – que significa “mobilidade como um serviço” –, os benefícios esperados da sua adoção e os desafios enfrentados para sua implementação no cenário brasileiro.

O informe da CNT aborda ainda a atual situação dos deslocamentos em meio urbano, sobretudo nos grandes centros. A ausência de priorização do transporte público quanto a investimentos e gestão do tráfego tem impactado negativamente a sua atratividade, fato que gera perda de passageiros ao longo dos anos e afeta a viabilidade do setor. Tal situação se agravou com o advento da pandemia da covid-19. Nesse contexto, as discussões a respeito do MaaS foram ampliadas, ganhando relevância.

Mobility as a Service destina-se a facilitar a integração entre os modos de transporte disponíveis na cidade, sejam eles públicos ou privados, individuais ou coletivos, não motorizados ou motorizados. Essa integração se dá de três formas: física, quando diferentes modalidades estão próximas ou integradas em uma estação; tarifária, por meio de tarifa e bilhete únicos; e de informações, como no caso dos aplicativos que informam os horários de diferentes modos de transporte.

Assim, importa que as linhas e serviços dos diferentes modos sejam pensados como partes de um mesmo sistema. Por outro lado, o planejamento e a realização da viagem, desde a origem até o destino, devem ser percebidos pelos passageiros como uma experiência integrada e única, considerando os pontos de embarque/desembarque, a tarifa, o bilhete e a informação disponível – mesmo que utilizem diferentes modos.

O conceito de MaaS foi registrado pela primeira vez em grande escala na Finlândia, em 2016. O modelo alinha-se ao conceito de mobilidade compartilhada e sua tendência de crescimento exige maior atenção dos gestores. Para o transportador, é uma alternativa tecnológica a ser pensada como investimento, uma vez que ela possibilita a atração de mais passageiros e, consequentemente, receita.

Apesar de representar um desafio para as políticas públicas, acredita-se que sua aplicação proporcione diversos benefícios sociais, econômicos e até mesmo ambientais, a exemplo do incremento da acessibilidade das pessoas e da redução dos níveis de congestionamento e da emissão de gases do efeito estufa.

Fonte: CNT

ESTACIONAMENTOS PUXAM PROTAGONISMO PARA AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

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Conhecer bem as oportunidades do seu espaço de atuação e o público que se relaciona com o serviço favorece o planejamento de ações diversas, que possibilitam explorar os muitos potenciais de um estacionamento

Projetos sociais, ações de preservação ao meio ambiente, uso da tecnologia em prol de uma sociedade mais sustentável. Estas medidas devem estar na pauta de todas as empresas atuantes no século XXI. E os estacionamentos não fogem à regra e já deixaram de ser um espaço apenas para guardar carros e se tornaram agentes motivadores para cidades mais sustentáveis. A Indigo Brasil vem desenvolvendo projetos sociais e de cunho ambiental que funcionam como exemplos positivos que merecem ser divulgados e replicados. Os estacionamentos do Aeroporto Internacional de Curitiba e do Aeroporto Internacional de Guarulhos, administrados pela empresa, contam com uma gama de ações nesse sentido.    

Conhecer bem as oportunidades do seu espaço de atuação e o público que se relaciona com o serviço favorece o planejamento de ações diversas, que possibilitam explorar os muitos potenciais de um estacionamento. É o caso da atuação em aeroportos. A Indigo Brasil faz a gestão de estacionamentos de cinco importantes aeroportos, ambientes que concentram grande circulação de público. Por conta disso, esses espaços têm grande potencial para dar visibilidade a ações sustentáveis, que podem ser propagadas para muito além de sua área de atuação.  

O estacionamento do Aeroporto Internacional de Curitiba conta com mais de quatro mil vagas e tem capacidade para receber cerca de oito milhões de passageiros por ano. Pensando na redução das emissões de carbono, conta, desde 2019, com pontos de recarga para carros elétricos e híbridos plug-in. Já é sabido que o atual modelo automotivo depende de uma fonte finita: o petróleo. Como os veículos movidos a energias alternativas despontam como um futuro promissor para o mercado automotivo, entendemos que essa medida colabora para gerar a infraestrutura necessária para o uso de veículos menos poluentes.

A ação ganha, ainda, maior impacto, já que a recarga é gratuita para os clientes. São oito carregadores em funcionamento e, para possibilitar a gratuidade, eles utilizam a energia advinda de painéis solares, instalados desde 2019. Além do estímulo ao uso de meios de locomoção de menor impacto ao meio ambiente, temos a tecnologia sendo utilizada para a produção de energia limpa para consumo próprio. O resultado é o que poderíamos chamar de estacionamento verde!

Outro espaço que também conta com um projeto relevante é o estacionamento do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Por lá, aproveitamos o espaço de parqueamento para o estímulo a ações solidárias, em prol de uma sociedade mais igualitária. O projeto Manobra Solidária, programa permanente de doação de roupas, que completou 18 anos em 2022, aportou em Guarulhos neste segundo semestre. Os coletores de doações foram instalados nos terminais de passageiros e de carga. O intuito do projeto é ajudar pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. As peças arrecadadas são destinadas aos moradores das comunidades localizadas no entorno do aeroporto e, também, a outras instituições e projetos sociais. Ao mesmo tempo, o Manobra Solidária contribui para a diminuição do desperdício de matéria prima, proporcionando a circulação de produtos e o aumento de sua vida útil.

A escolha do local é estratégica. O Aeroporto de Guarulhos é o maior da América Latina e recebe, anualmente, mais de 40 milhões de visitantes e muitos chegam até o local de carro, já que há nove mil vagas destinadas ao estacionamento.

O segmento de parking, assim como qualquer setor do mercado, precisa trazer para si a responsabilidade de não apenas oferecer um serviço de qualidade excepcional, mas de trazer um impacto positivo para toda a região do entorno em que se está atuando. Os estacionamentos podem, e devem, viabilizar em seus projetos ações que colaborem para essa nova realidade social.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

GOOGLE MOSTRA COMO A ACESSIBILIDADE PROTEGE A PRIVACIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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Usuários com deficiência confirmam em estudo inédito a importância de completarem suas atividades sem revelar dados pessoais para outras pessoas.

Um estudo inédito do Google, divulgado nesta quarta-feira, 30, mostra como a acessibilidade é fundamental para a proteção da privacidade das pessoas com deficiência na internet e no uso da tecnologia. O blog Vencer Limites teve acesso antecipado ao conteúdo.

A pesquisa ‘Projeto Autonomia’ avaliou a relação dos usuários que têm deficiência com o Google Assistente, aquele acionado pela frase ‘OK Google’. “Os participantes relataram a importância de completarem suas atividades sem revelar dados pessoais para outras pessoas”, diz Maia Mau, diretora de marketing para pagamentos, Android e Google Assistente na América Latina.

O trabalho feito entre abril e junho deste ano pela consultoria WGSN Mindset, por meio de entrevistas, diários de uso, consultoria de especialistas e sessões de criação, mapeou três áreas: mobilidade, entregras e compras online, bem-estar e autocuidado. E verificou a autonomia das pessoas com deficiência no uso de um produto ou serviço.

Na mobilidade, foi analisada a navegação em espaços internos e externos a partir do uso de aplicativos de mapas e transportes. Nas entregas e compras online, a avaliação ficou centralizada na integração dos assistentes de voz com aplicativos para pedir comida ou adquirir produtos pela internet. No que diz respeito ao bem-estar e ao autocuidado, o estudo examinou de que maneira o uso da tecnologia de voz melhora a qualidade de vida dos usuários com deficiência.

“A acessibilidade para o usuário com deficiência está totalmente relacionada ao desenvolvimento de ferramentas úteis para sua independência e autonomia, seja para ouvir uma música, fazer um pagamento ou para completar uma compra online”, destaca Maia Mau.

Acessibilidade no Maps – Outra novidade é um recurso no Google Maps que destaca estabelecimentos acessíveis, identificados pelo já conhecido (e um tanto ultrapassado) ícone de cadeira de rodas no perfil da empresa.

A ferramenta mostra quais recursos são oferecidos e, se o local não for considerado acessível, terá um traço por cima do ícone. Para acionar, basta habilitar ‘lugares acessíveis’ no aplicativo. Essa função foi lançada em 2020 para usuários de Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com o Google, o recurso foi criado com a participação de mais de 120 milhões de guias locais em todo o planeta, que já fizeram mais de 1 bilhão de atualizações.

Mais em breve – O Google prevê mais acessibilidade para o Android, com o aplicativo de acesso por voz em português a partir de dezembro para todos os usuários no Brasil. O acionamento é feito pela frase ‘Ok Google, Acesso por voz’, o que irá permitir abrir aplicativos, navegar entre telas, digitar mensagens e editar texto usando a voz.

Equipe brasileira cresceu – O Google também anunciou que, em julho deste ano, o time global de Produto, Equidade e Acessibilidade expandiu sua atuação para o Brasil, com a contratação de integrantes locais, todos profissionais com deficiência, para aprimorar os recursos de acessibilidade, se aproximar da comunidade regional e atrair engajamento, além de estudar a experiência dos usuários, analisar e testar produtos.

Segundo a empresa, esse grupo é responsável pela coordenação de programas e produtos de acessibilidade no Brasil, com atuação em São Paulo e Belo Horizonte, presecialmente e online, em três áreas: ‘ACT (Analysis, Compliance and Testing)’ constrói produtos, ferramentas, programas e parcerias para pessoas com deficiência; ‘Engajamento com a Comunidade’ desenvolve iniciativas com organizações e grupos de pesquisa de tecnologia que atuem em apoio às pessoas com deficiência. E ‘UX Research’ discute a experiência dos usuários com deficiência.

Fonte: Terra

JUNTO A ESTUDANTES, ONU-HABITAT, GOVERNO DE AL E UNIVERSIDADE COLUMBIA PLANEJAM CIDADES MAIS SEGURAS PARA MULHERES

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Oficinas realizadas pelas instituições reuniram informações para a construção de diagnósticos que apoiem o desenvolvimento de políticas públicas para meninas e mulheres nas cidades

A busca pela promoção de cidades mais acolhedoras, sustentáveis e inclusivas para meninas e mulheres motivou o Governo de Alagoas a levar o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) a um diálogo com estudantes da rede pública de ensino do estado sobre as suas experiências de vida na cidade. Realizados durante o mês de novembro, os encontros consistiram numa adaptação da metodologia de Auditoria de Segurança das Mulheres, ou Cidade Mulher, e vão contribuir para a construção de diagnósticos participativos que apoiem a elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema.

Resultado de uma parceria com a rede Columbia Women’s Leadership Network in Brazil, as oficinas ocorreram nas Escolas Estaduais Maria das Graças de Sá Teixeira e Doutora Eunice Lemos, que ficam localizadas nos bairros do Feitosa e do Benedito Bentes, respectivamente.

As experiências de vida nas cidades são sempre diversas, mas para alguns públicos, como meninas e mulheres, existem barreiras em comum que tornam o caminho mais perigoso, desigual e às vezes inacessível. Promover o direito à cidade para elas é uma das missões do ONU-Habitat.

“Essa metodologia já foi aplicada em Pernambuco pelo ONU-Habitat e é, também, uma estratégia de localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O intuito é trazer o olhar das mulheres e meninas para o urbanismo, para que a gente possa entender os espaços públicos a partir das percepções, das necessidades e das experiências que elas têm na cidade”, explica a assistente de Programas do ONU-Habitat, Bethânia Boaventura.

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Iniciativa buscou compreender as necessidades locais, desejos, soluções e ideias voltadas para a projeção de uma cidade melhor para meninas e mulheres (Foto: Minne Santos / ONU-Habitat)

Cartografia coletiva

Por meio de uma roda de conversa com as jovens, foi possível compreender as suas necessidades, desejos, soluções e ideias voltadas para a projeção de uma cidade melhor para todas e todos.

“Conta muito quando uma pessoa é ouvida. As mulheres precisam de mais atenção, precisam ser mais ouvidas. Eu acho que toda conversa sempre resolve muito. Se o povo parasse para conversar com as mulheres e perguntar como elas se sentem, o mundo, as nossas cidades e as mulheres seriam mais valorizadas”, afirma a estudante Esther Araújo.

Após a troca, as estudantes construíram uma cartografia coletiva, mapeando os fatores ambientais, sociais e urbanos que colaboram para a sensação de insegurança em seus territórios e que, muitas vezes, fazem com que elas não se apropriem de espaços públicos como praças, parques, ruas, ou que precisem estar duas vezes mais atentas em seus deslocamentos pela cidade. Além disso, também foram mapeados espaços em que elas se sentem seguras, rotas de fuga e pontos de refúgio, além de melhorias e desejos para espaços públicos das comunidades.

“Com esse compartilhamento, o ONU-Habitat espera que a gente tenha os anseios de meninas e mulheres respondidos no planejamento urbano e que essa dimensão de gênero seja incluída na forma como pensamos a cidade”, complementa Boaventura.

Depois de sistematizadas e analisadas, as informações vão servir para apoiar políticas públicas que contribuam para que as cidades alagoanas sejam melhores experienciadas, com cada vez menos privações e inseguranças nas vivências das meninas e mulheres.

“A segurança e o bem-estar das mulheres alagoanas são pautas prioritárias para o Governo de Alagoas. Estamos atentos às principais questões que as afligem no seu dia a dia, por isso pensamos neste projeto, que busca ouvir e entender a percepção das meninas que estão terminando o ensino médio e entrando no mercado de trabalho. Esta é uma maneira de ampliar a voz desse público e enxergar as suas necessidades e principais dificuldades, para assim desenvolver políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das meninas e mulheres do nosso estado”, pontua a secretária de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas, Renata dos Santos.

A iniciativa integra o Visão Alagoas 2030, projeto do Governo de Alagoas, em parceria com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), voltado ao desenvolvimento de estratégias e soluções integradas para uma prosperidade urbana sustentável e inclusiva no estado.

 

MOBILIDADE URBANA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE OS DESAFIOS E NECESSIDADES DO DESLOCAMENTO DIÁRIO

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Cento e quarenta e oito horas são perdidas por ano no trânsito das 20 cidades mais congestionadas do mundo.1 No Brasil, a situação é ainda pior. Em média, os brasileiros que residem nas capitais gastam quase duas horas diárias no trânsito, o equivalente a 21 dias no ano.2 É quase um mês (se contarmos apenas os dias úteis) que perdemos indo de um lugar a outro.

Um problema dessa magnitude se explica pela falta de infraestrutura do país, e traz impactos severos no âmbito social. Para se ter uma ideia, a despesa com transporte perde apenas para o gasto com habitação no orçamento familiar, comprometendo, em média, 18% da renda.3 E, além do estresse econômico, a escassez de mobilidade limita o acesso a oportunidades de emprego e a serviços essenciais, agravando a exclusão social de uma parcela da população.

“Compreender a mobilidade sob a ótica da realidade do Brasil nos permite propor soluções e abordagens que atendam a diferentes comportamentos e necessidades de deslocamento da população”, fala de Natalia Souza, Market Insights Lead no Google.

Para entender os desafios do setor hoje, o Google realizou a pesquisa “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”. O estudo consultou pessoas de diferentes classes sociais, de todo o país, para mapear os perfis dos usuários em relação aos meios de transporte, quais são as principais demandas nesse setor e o papel da tecnologia para facilitar o acesso a produtos e serviços.

O que o brasileiro entende por mobilidade

No mundo todo, utilizam-se dois conceitos ao discutir mobilidade. Quando se trata de deslocamentos que não impactam o meio ambiente e contribuem para a saúde, como aqueles feitos a pé, em patinetes não motorizados, skate, bicicleta e patins, estamos falando de mobilidade ativa. Já os deslocamentos motorizados, que possuem maiores impactos ambientais, feitos em carros, motos, patinetes motorizados e ônibus, podem ser incluídos na categoria da mobilidade passiva.

A mobilidade ativa pressupõe acessibilidade, calçadas adequadas e segurança do usuário, pontos que não costumam estar presentes na maioria das cidades brasileiras. E a mobilidade passiva tem um custo — financeiro, para aqueles que adquirem um veículo, ou de tempo, para os que precisam usar meios de transporte coletivos.

Quais são os veículos de transporte dos brasileiros? 64% dos brasileiros possuem carros. 64% dos que não possuem querem ter um carro em 3 anos. 51% dos brasileiros possuem bicicleta. 42% dos que não possuem querem ter uma bicicleta em 3 anos.
Think with Google Fonte: Google e Provokers. “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”, 2022.

Essas definições são importantes, mas no dia a dia a população percebe mobilidade a partir de outras premissas, como independência, conforto e custo. Por isso, falar em mobilidade no Brasil é falar em praticidade e flexibilidade. Entre os entrevistados da pesquisa, 64% levam até 30 minutos para fazer deslocamentos em situações de rotina, sendo que as pessoas que não possuem carro gastam um tempo ainda maior.4

O papel da tecnologia hoje e no futuro

É inegável que a tecnologia pode ser uma facilitadora para a mobilidade. A revolução digital no setor, inclusive, tem nome: mobility as a service (mobilidade como serviço), ou MaaS. Essa ideia é mais centrada no usuário e leva em conta um planejamento de ponta a ponta, que inclua reservas, emissões de bilhetes eletrônicos e serviços de pagamento em todos os modos de transporte, sejam eles públicos ou privados.

Moedas empilhadas com cifrão. US$ 230 bilhões é a estimativa do tamanho do mercado MaaS no mundo até o ano de 2025.
Think with Google Fonte: Statista. Mobility-as-a-service (MaaS) market size worldwide between 2017 and 2025.

Ou seja, com uma abordagem que privilegia o serviço em vez do produto, o MaaS considera todos os modais possíveis e, com ajuda da tecnologia, oferece soluções práticas de acordo com as preferências do usuário. Um exemplo que já existe hoje são os carros por assinatura, ideais para aqueles que não querem lidar com a manutenção de um veículo, mas não abrem mão de ter um carro particular.

Para o futuro podemos esperar a criação de super apps, que congreguem todas as nossas necessidades em relação à mobilidade. Já imaginou um único aplicativo que mostrasse opções de rotas mais rápidas e mais baratas em vários meios de transporte, permitisse locação, estacionamento, gerenciamento de pedágios e venda de seguros, tivesse mapeamento de locais perigosos e áreas de risco de enchentes com comunicação real-time e ainda oferecesse pagamento centralizado? Um primeiro passo nessa direção já pode ser observado na Finlândia, onde o aplicativo Whim oferece, por meio de uma assinatura mensal, diversas opções de rotas utilizando transporte público, bicicletas, scooters, aluguel de carros e carros compartilhados.

Pilares de um super app: oferecimento de serviços, informação sobre tráfego, multimodal, customer centric, informações sobre a infraestrutura e segurança, e pagamento centralizado.

Os perfis em relação à mobilidade

Um insight interessante que a pesquisa mostrou é que as necessidades dos brasileiros em relação à mobilidade são flexíveis e podem mudar de hora em hora. Isso quer dizer que você pode, por exemplo, ter um carro e no dia do rodízio optar por usar um veículo de aplicativo, ou mesmo alugar uma bicicleta. As possibilidades são muitas, afinal, diferentes contextos pedem diferentes soluções.

Mas mesmo com essa fluidez, é possível dividir os brasileiros em cinco comportamentos relacionados à mobilidade:

Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.
Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.
Think with Google Fonte: Google e Provokers. “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”, 2022

Uma indústria em disrupção

Hoje, a mobilidade passa por um momento de disrupção. De um lado, vemos discussões cada vez mais profundas sobre tecnologia, sustentabilidade, conectividade e estilos de vida mais saudáveis. Por outro, há um abismo entre o peso do custo do transporte na renda das famílias, a disponibilidade de infraestrutura nas cidades de todos os tamanhos e o tempo gasto pelas pessoas para se locomover.

O conceito de se deslocar do ponto A ao ponto B tem sido constantemente modificado por avanços tecnológicos cada vez mais presentes no nosso dia a dia. A transformação acontece tanto nos modelos de negócios — como, por exemplo, os carros por assinatura, que podem ser uma alternativa às compras tradicionais —, mas também nos produtos, com a utilização de opções mais sustentáveis, como o etanol e os carros eletrificados. Mas, para que essa mudança possa acontecer, é importante que os consumidores entendam os fundamentos desses avanços tecnológicos e os benefícios que eles podem trazer.

Nesse sentido, sairá na frente quem for capaz de diminuir o gap existente entre as necessidades dos consumidores e a infraestrutura oferecida nas cidades. E para fazer isso, a tecnologia é peça-chave e tem a capacidade de remodelar a experiência das pessoas em busca de locomoção. Ao entender quem são os usuários e o que buscam é possível traçar abordagens mais relevantes e mostrar os caminhos possíveis em uma mobilidade que faça sentido para eles.

Fonte: Think with Google