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GREENV E INDIGO BRASIL VÃO INSTALAR 350 PONTOS DE RECARGA PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS ATÉ 2025

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Ao todo, 700 carregadores estarão em funcionamento nos espaços operados pela empresa

O Brasil vai receber mais 350 pontos de recarga para veículos elétricos até 2025. Os carregadores são fruto de uma parceria entre a GreenV e a Indigo Brasil. A primeira é uma startup especializada em soluções para eletromobilidade. Já a segunda, atua em administração e gestão de estacionamentos e serviços de mobilidade urbana do país.

De acordo com as empresas, as novas instalações devem começar ainda neste ano, sobretudo no Sul e Sudeste. Inicialmente, as cidades que vão receber os pontos são Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Contudo, outros municípios também farão parte deste pacote.

Entre os locais contemplados estarão hospitais, shoppings e aeroportos, edifícios comerciais, concessões públicas, entre outros. Assim, os usuários de carros elétricos poderão contar com 700 pontos de recarga de veículos elétricos ao todo.

Para usar as estações de recarga da GreenV nos estacionamentos da Indigo Brasil, será preciso baixar um aplicativo. A ferramenta permitirá ao usuário conferir a localização dos carregadores mais próximos. Também será possível selecionar a forma de pagamento desejada.

Parceria para recarga de veículos elétricos

Neste ano, a Indigo Brasil já havia firmado parceria com a GreenV. Na ocasião, as empresas anunciaram o início das instalações de 350 pontos de recarga de veículos elétricos.

Além disso, em 1º de setembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão da Indigo Brasil com a PareBem, que atua no setor de estacionamento nacional.

Em seguida, o acordo com a GreenV foi estendido. Com isso, novos locais em que a Indigo Brasil passa a operar vão receber os pontos de recarga de veículos elétricos.

De acordo com a GreenV, essa é a oportunidade de reafirmar a expertise em oferecer soluções tecnológicas para mobilidade elétrica.

“Estamos muito felizes em firmar essa parceria tão importante em nível nacional, que facilita o dia a dia do usuário de veículo elétrico e traz o que há de melhor em tecnologia para mobilidade elétrica”, disse Junior Miranda, CEO da GreenV.

“Dessa forma, através da tecnologia, inovação e grandes parcerias, não só contribuímos para um futuro melhor, mas também, ao expandir a rede de recarga disponível no país, temos o privilégio de liderar a viabilização e expansão dos veículos elétricos e híbridos plugins no país”, afirmou também.

Já para Thiago Piovesan, CEO da Indigo no Brasil, os esforços da empresa em investimentos em eletromobilidade estão em linha com a expansão do mercado de carros elétricos.

Além disso, a empresa considera a preocupação dos consumidores com novas formas de mobilidade.  Cita ainda a atenção a formas de redução de emissão de gás carbônico nas cidades em que a empresa possui operação.

“Somos movidos à inovação e sabemos da nossa relevância para apontar novos caminhos para a mobilidade urbana nas cidades e nos grandes centros. Iniciativas como essa não apenas fortalecem a infraestrutura da mobilidade elétrica, mas também levam modernidade e conveniência aos parceiros e clientes”, pontuou Piovesan.

Fonte: Mobilidade Estadão

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CARRO ELÉTRICO LOGO VAI CUSTAR O MESMO QUE A COMBUSTÃO

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Novas tecnologias e produção em maior escala já reduziram, nos últimos cinco anos, quase pela metade o preço das baterias dos EVs e expectativa é que a próxima geração de veículos tenha custo similar

O segmento dos veículos elétricos é o que mais cresce atualmente no mundo. Apenas no primeiro semestre de 2022 houve um incremento de 75% no volume global de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado. A maior oferta de modelos, grandes investimentos em infraestrutura de recarga e leis de emissões mais rígidas são alguns dos fatores.

Outra razão importante é que a diferença de preço dos EVs em relação aos carros tradicionais a combustão também vem caindo, muito por conta da redução dos custos das baterias que alimentam os elétricos. Estudos de mercado apontam que o custo médio do kwh das baterias caiu quase pela metade nos últimos cinco anos e que deve reduzir mais 30% até meados da década, com o desenvolvimento de novos compostos químicos e a produção em maior escala.

A GM projeta que sua nova geração de elétricos, equipadas com as baterias com a tecnologia Ultium, tenham um custo 40% inferior as da linha de produtos concebidas anteriormente.

A empresa já trabalha numa composição ainda mais avançada, que permitirá que seus EVs tenham um custo total de propriedade compatível com automóveis a combustão, considerando porte e equipamentos semelhantes. A expectativa é que isso ocorra já a partir da segunda metade desta década, incluindo modelos compactos, pensados também para a América do Sul.

A longevidade das baterias e os planos extensos de garantia também estão trazendo tranquilidade para os consumidores e confiabilidade para o mercado de carros usados, que tem demostrado a mesma receptividade dos veículos mais sofisticados, assim como acontece com o segmento de financiamento e de seguros.

Outra característica dessas baterias de nova geração é a maior densidade energética. Mais eficientes, elas são capazes de armazenar uma quantidade maior de energia sem que seja necessário ampliar seu tamanho.

Um exemplo pode ser visto nos futuros elétricos da Chevrolet anunciados para o mercado brasileiro/sul-americano, como o Blazer EV que já faz parte da geração de elétricos da GM equipada com a tecnologia Ultium.

O SUV premium tem autonomia estimada de 530 km com carga máxima, mais do que suficiente para viagens interestaduais, como de São Paulo ao Rio de Janeiro. No meio do caminho é possível fazer uma recarga ultra-rápida em eletropostos. Aí bastam 10 minutos para somar 130 km de autonomia. Tudo com performance de um verdadeiro esportivo, já que os 564 cv de potência do modelo são capazes de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4 segundos.

Verdade ou mentira?

Além da viabilidade em relação ao custo e autonomia, ainda existem muitos mitos em relação aos carros elétricos, que estão sendo esclarecidos através de campanhas educativas e por uma quantidade crescente de depoimentos por parte dos consumidores de suas experiências com os EVs, os únicos realmente zero emissão.

“Uma dúvida que consumidores tem é se um carro elétrico pode dar choque quando passa por uma enchente, o que não acontece, já que esses automóveis contam com tecnologias de proteção e isolamento, capazes de cortar a energia caso detectem uma situação de risco”, lembra Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

O quinto episódio da websérie “Carro elétrico, sem dúvida” aborda este e outros mitos, incluindo o fato de que a ausência de ruido do motor dos EVs seria um ponto negativo para aqueles motoristas mais apaixonados por automóveis.

“Na verdade, os veículos elétricos chegam a ser 10 vezes mais silenciosos que um a combustão, que os tornam mais confortáveis para os condutores, pois podem apreciar melhor uma música e conversar sem precisar aumentar o tom da voz. São também melhor para todos ao redor, devido ao fato de contribuírem para a redução da poluição sonora nas cidades”, completa Moraes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COP27 ACELERA O DISCURSO LIGADO À AÇÃO DAS EMPRESAS NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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Alguns pontos como recursos em países subdesenvolvidos, metas de redução de gases, dados sobre temperaturas mais altas precisam de diligências

No ano passado, durante a COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), o Brasil assumiu o compromisso de mitigar 50% das suas emissões de gases de efeito estufa até 2030. Agora é chegado o momento da realização da COP27, marcada para os dias 6 a 18 de novembro, onde representantes de diversos países irão se reunir em Sarm-El-Sheikh, no Egito, e debater sobre metas e ações em relação às mudanças climáticas. O intuito também deste ano é resolver os detalhes da implementação do mercado regulado de créditos de carbono, fechando assim, o livro de regras.

O Brasil, assim como o mundo, necessita realinhar estratégias para atingir o cumprimento das metas, uma vez que estamos longe do cenário desejado. Em plenas portas de COP27, um estudo recente elaborado pela KPMG mostrou que, com os desafios da economia, as questões ambientais de médio prazo estão sendo suprimidas para conter a estabilidade econômica de curto prazo. Oito em cada dez CEOs acreditam numa recessão nos próximos 12 meses. Uma entrevista com 1.325 executivos-chefes de todos os setores e países, revelou também que cerca de metade desses CEOs está pausando ou repensando seus esforços em ESG existentes ou planejados para os próximos meses – um panorama distante do slogan deste ano, “juntos para a implementação”.

Para Claudinei Elias, CEO e Fundador da Bravo, empresa pioneira em tecnologia e consultoria especializada na implementação e oferta de soluções de Governança, Riscos, Compliance e ESG, a COP27 é mais uma oportunidade das empresas reavaliarem seus próprios desafios. “A grande questão é o olhar do longo para o curto prazo. O mercado ainda leva a precificação dos seus ativos medindo risco x retorno, e vem fazendo isso a cada trimestre. Há uma cobrança de muitos shareholders que carecem de visão de stakeholders. Em curso, estão grandes mudanças que trarão uma necessidade de olharmos risco x retorno x impacto, e algumas vezes o impacto não será medido apenas com ênfase em retorno financeiros, mas também olhando o retorno que o negócio leva ao planeta e à sociedade, ou seja, pensando e atuando sobre o impacto gerado. Trata-se de uma mudança de paradigma que está em curso”, ressalta Elias.

Existem alguns pontos necessários de atenção como: recursos em países subdesenvolvidos, metas de redução de gases, dados sobre temperaturas mais altas ao mesmo tempo, nos mesmos locais e repetidas vezes. Durante a COP26, por exemplo, o setor privado firmou o posicionamento de “Empresários pelo clima”, do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. “Se por um lado, temos o levantamento dessas questões, por outro temos ainda muito caminho a percorrer. É preciso colocar as empresas na posição de autonomia para essas mudanças, analisar as vulnerabilidades de cada uma e definir as implementações de ações que estejam alinhadas às expectativas de apelo dessa conferência”, ressalta Elias.

Todo ano, o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), faz a análise das vulnerabilidades, capacidades, e os limites que a sociedade tem em se adaptar às mudanças climáticas. Em maio deste ano, a Bravo passou a incorporar o Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, um certificado capaz de rastrear a área preservada à pegada ambiental da própria companhia, e assim remunerar a comunidade local das áreas preservadas pela conservação. Essa solução tecnológica, uma das 18 selecionadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como iniciativa de solução para a mudança climática durante a COP26, é fornecida pelo Grupo BMV (Brasil Mata Viva), para que as empresas se adequem aos critérios do ESG.

São medidas assim, que mostram que exemplos de maximização de receitas e incentivos aos investidores passem a ser considerados uma tese de investimento. Além disso, a Bravo passou a fazer parte do Pacto Global, se comprometendo a reportar anualmente o progresso em relação aos 10 princípios. “Queremos que as pessoas visualizem essas medidas e incorporem como algo natural e não simbólico, pois só estimulando as práticas de sustentabilidade de fato que conseguimos fazer isso acontecer e gerar impacto genuíno”, finaliza Claudinei.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PROJETOS DE PARKING PRECISAM CONSIDERAR NOVAS FORMAS DE USO PELA SOCIEDADE

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Com o aumento da demanda por espaços de conexão, economia limpa e tecnologia, eles deixam de ser vistos apenas como áreas destinadas a guardar veículos e passam a ser considerados fundamentais para a concretização das cidades inteligentes

Estacionamentos são pontos estratégicos em grandes cidades. Diferentemente do que se pensava, possuem múltiplas potencialidades e cada vez mais a sociedade exige que projetos de parking estejam adaptados às novas formas de uso nos grandes centros urbanos. Com o aumento da demanda por espaços de conexão, economia limpa e tecnologia, eles deixam de ser vistos apenas como áreas destinadas a guardar veículos e passam a ser considerados fundamentais para a concretização das cidades inteligentes, mais sustentáveis e conectadas, que começam a se desenhar pelo mundo.

Analisar exemplos de sucesso é uma forma de explorar uma gama de novos serviços e possibilidades para estes espaços. Recentemente, a parceria entre a Indigo e a marca francesa mon-marché.fr, especializada na comercialização de alimentos frescos, ganhou o primeiro lugar na categoria “Inovação em Estacionamentos” da EPA Awards, premiação da Associação Europeia de Estacionamento, realizada em Bruxelas, na Bélgica. O prêmio trouxe destaque a uma frente de inovação de serviços do Grupo Indigo que coloca estacionamentos como estratégicos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas por meio da mobilidade urbana e da redução da poluição derivada da circulação de veículos. O projeto desenvolvido pelas empresas criou hubs de logística last mile em operações da Indigo localizadas em bairros centrais da cidade de Paris, na França.

O mon-marché.fr entrega alimentos frescos, vindos diretamente de Orléans, na França, para os clientes em Paris, que fazem seus pedidos pelo aplicativo da empresa. Fatores como a localização e a quantidade do tempo de viagem gasto para o envio das mercadorias eram, desde o início, premissas essenciais para uma logística adequada. Além da necessidade de rapidez para a entrega de produtos frescos, quanto mais próximos os alimentos estivessem de seus clientes, menor seria o deslocamento necessário. Muito além da conveniência e praticidade, a proposta traria um ganho importantíssimo na redução da emissão de gases poluentes para o meio ambiente.

A solução encontrada foi a criação de centros de distribuição em estacionamentos subterrâneos, com a instalação de câmaras frigoríficas e a presença de equipes treinadas para separar e entregar os pedidos com bicicletas elétricas carregadas no estacionamento. Uma área de coleta possibilitou, ainda, receber aqueles clientes que optassem por buscar seus produtos a pé, de bicicleta ou de carro. Para garantir o desperdício zero, todos os alimentos não comercializados são destinados a organizações sem fins lucrativos.

Definitivamente, estacionamentos precisam ser entendidos como locais promissores para agregar novas funções, que os transformem em espaços de encontro nas cidades. O projeto premiado tem ganhos representativos na redução da poluição e do congestionamento urbano. A localização central e a presença de pontos de recarga nos estacionamentos possibilitaram que as entregas fossem feitas por bicicletas elétricas, evitando a circulação de caminhões pela cidade. O impacto desta mudança trouxe menos contaminação ao ar, reduziu a poluição sonora, colaborou para desafogar o trânsito e melhorar a circulação em um grande centro urbano.

O exemplo da parceria da Indigo com a mon-marché.fr também potencializa novos parâmetros para a sustentabilidade ambiental, uma vez que traz soluções em sintonia com projetos de desenvolvimento urbano e ambientalmente corretos. Por também agregar um programa de logística de last mile, utiliza uma estrutura pronta e, por conta disso, evita a poluição ambiental ao impedir a construção de novos centros ou galpões logísticos e gastos de matéria-prima. Mais uma vez, o meio ambiente se mantém valorizado. Revela uma, dentre tantas possibilidades, que podem também ser exploradas pelos estacionamentos brasileiros, acolhendo empresas, estimulando a economia e a circulação do público, possibilitando a conexão entre automóveis e meios de transporte mais sustentáveis.

Esperamos que esse projeto estimule um pensamento mais propositivo e descentralizado. O país apresenta uma demanda crescente por serviços e produtos sustentáveis e os estacionamentos são importantes propulsores para a concretização desta tendência.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

O QUE SÃO INSTRUMENTOS LEGISLATIVOS E QUAIS SUAS FINALIDADES?

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A atuação dos deputados federais, senadores e do Presidente da República, é materializada por meio de instrumentos legislativos. Mas o que são instrumentos legislativos e quais suas finalidades?

A maior parte das decisões políticas que afetam o dia a dia dos cidadãos passaram por uma decisão política. Por sua vez, essas decisões precisaram de um meio para se expressar e se formalizar, à estes meios, damos o nome de instrumentos legislativos.

Ponto importante: a mobilização dos instrumentos legislativos não é de competência exclusiva dos parlamentares. O presidente da República possui um direito especial de utilizar parte destes.

A partir disso, os instrumentos legislativos podem ser leis ordinárias, leis complementares, medidas provisórias, emendas constitucionais, leis delegadas, resoluções, entre outras coisas.

Cada um dos instrumentos legislativos possui uma finalidade própria. Abaixo, nós te contamos as principais características dos instrumentos legislativos mais conhecidos.

Lei ordinária:

lei ordinária aborda todas as questões que são de responsabilidade da União, como questões tributárias, penais, civis e políticas públicas de praticamente todas as naturezas.

Esta lei é um exemplo nítido de um padrão de lei que pode ser apresentado pelo presidente da República, deputados, senadores, Supremo Tribunal Federal (STF), tribunais superiores e procurador-geral da República.

Para isto, deve ser votada nas duas casas legislativas, aprovada por maioria simples (50% + 1) e sancionada pelo presidente da República para ser implementada.

Observação: O presidente também pode vetar a lei ou parte dela. 

Lei complementar:

lei complementar tem o objetivo de dar maior especificidade às matérias previstas na Constituição Federal.

Neste sentido, a Constituição prevê determinada regra — em termos gerais — e deixa a cargo da lei complementar as especificações da sua operacionalização.

Assim como as leis ordinárias, as leis complementares podem ser apresentadas pelo presidente da República, deputados, senadores, comissões da Câmara, do Senado e do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF), tribunais superiores e procurador-geral da República.

Para isso, deve ser votada nas duas casas legislativas, sendo em duas seções na Câmara, aprovada por maioria simples (50% + 1) e sancionada pelo presidente da República para ser implementada.

Medida provisória:

medida provisória é um instrumento legislativo que pode ser editado pelo presidente da República com efeitos imediatos.

Neste sentido, ao invés de esperar a tramitação legislativa de uma lei ordinária — o que pode demorar meses —, o presidente pode editar uma medida provisória que terá efeito de lei e efeito imediato. 

No entanto, a medida provisória, como o próprio nome sugere, possui um prazo limitado de vigência, que é de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias, devendo neste período ser apreciada pelo Congresso para aprovação definitiva ou rejeição.

Emenda constitucional:

emenda constitucional é um instrumento legislativo que objetiva alterar a Constituição Federal. 

Tendo em vista que a Constituição é a lei suprema do país e que nenhuma outra lei pode contrariá-la, a tramitação de uma proposta de emenda constitucional (PEC), é um pouco mais longa e demanda a conformação de maiorias qualificadas, para que a maior parte dos parlamentares esteja de acordo com as alterações.

A sua aprovação depende de votação em dois turnos em cada casa legislativa e aprovação por no mínimo 3/5 de cada casa (308 deputados e 49 senadores).

Observação: Após ser aprovada, a emenda constitucional não precisa de sanção presidencial. 

Lei delegada:

lei delegada é pouco conhecida e pouco mobilizada, mas trata-se da formulação de uma norma jurídica pelo chefe do poder executivo por delegação do Congresso Nacional. 

Este último é quem deve definir o conteúdo do qual a lei se trata. Resumidamente, é uma lei formulada pelo poder executivo por demanda do poder legislativo.

Resoluções:

As resoluções tratam da organização interna das casas legislativas, como questões processuais, de tramitação e administrativas. São editadas pelo próprio poder legislativo.

Fonte: Colab

DELOITTE VAI DISCUTIR 5G, TRANSPORTE INTELIGENTE E ABISMO DIGITAL NO FUTURECOM 2022

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Patrocinadora do evento, que acontece de 18 a 20 de outubro no São Paulo Expo, companhia terá estande em que vai expor o projeto OpenCare 5G e outras novidades

A Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, estará no Futurecom 2022, maior evento de tecnologia, telecomunicações e transformação digital da América Latina, que acontece nos dias 18 a 20 de outubro no São Paulo Expo. Além de patrocinadora premium dessa edição, a companhia terá um estande montado nos três dias de evento em que os temas mais relevantes do setor no momento serão explorados por executivos da empresa e de organizações parceiras. Também serão feitas demonstrações do projeto OpenCare 5G e do Diana, solução Deloitte para atendimento a clientes.

No primeiro dia do evento, 18/10, às 9h40, haverá o painel Acesso à tecnologia: caminhos para a construção de pontes de inclusão sobre o abismo digital com a sócia-líder da indústria de TMT (Tecnologia, Midia e Telecomunicações) da Deloitte, Marcia Ogawa, e painelistas convidados.

Já no dia 19/10, às 10h30, o congresso terá o painel O 5G chegou, e agora? Como vamos suprir as expectativas do público e das empresas, contará com a participação do sócio de TMT da Deloitte, Matheus Rodrigues, e contará com a presença dos CEOs das principais operadoras e outros convidados. No mesmo dia, às 17h, o sócio-líder da Deloitte para Governo e Setor Público, Elias de Souza, mediará o painel Transporte inteligente: o que o princípio de smart city pode fazer pela mobilidade urbana com painelistas convidados.

No último dia do evento, 20/10, às 11h30, Pedro Tavares, líder global do Centro de Excelência de Engenharia de Telecomunicações (TEE) da Deloitte, será keynote speaker da palestra Uncovering the value behind 5G Private Networks.

“Esse encontro é uma oportunidade extraordinária para debatermos os desafios e soluções para o futuro da transformação digital, que passa, necessariamente, pela inclusão. A indústria de tecnologia e telecomunicações ocupa um papel relevante na missão de integrar os demais setores e melhorar a sua produtividade. Para isso, devemos perseguir a inclusão das nossas empresas nas cadeias globais e de nossos jovens nesse movimento. É preciso construir projetos para caminharmos nessa direção”, diz Marcia Ogawa, sócia-líder de TMT da Deloitte.

“O 5G é o grande protagonista das discussões e a Deloitte não poderia ficar de fora, já que a conectividade é a solução habilitadora para a transformação digital em larga escala. Há muitas expectativas em torno do 5G e debater sobre essa tecnologia é fundamental para estarmos aptos aos desafios das indústrias”, acrescenta o sócio de TMT da Deloitte, Matheus Rodrigues.

Ao longo do evento, a Deloitte promoverá, em seu estande, uma demonstração do projeto OpenCare 5G, a primeira rede 5G privativa para saúde. O projeto é uma iniciativa do InovaHC coordenado pela Deloitte com participação do Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

A Deloitte também vai apresentar, no estande, o Diana (Deloitte Intelligent Attendant), solução da companhia para automatizar o atendimento ao cliente rotineiros, com a capacidade de proporcionar uma experiência de suporte humanizada, além de reduzir custos operacionais. Será feita a demonstração, com um aparelho celular, de uma interação simulada entre cliente e atendente virtual para solução de problemas ou solicitação de serviços associadas a telecomunicações.

A participação da Deloitte no Futurecom 2022 conta com a parceria do Itaú Unibanco, NEC, Positivo Servers & Solutions e do Telecom Infra Project (TIP).

Serviço

Evento: Futurecom 2022

Data: de 18 a 20 de outubro

Local: São Paulo Expo – Rodovia Imigrantes 1,5 Km

Painel Executivos Data Horário Local
 

Acesso à tecnologia: caminhos para a construção de pontes de inclusão sobre o abismo digital

 

Marcia Ogawa, sócia-líder da indústria de TMT da Deloitte e painelistas convidados. 18/10 9h40 Plenária A Ponte
O 5G chegou, e agora? Como vamos suprir as expectativas do público e das empresas Matheus Rodrigues, sócio de TMT da Deloitte e CEOs das principais operadoras e outros convidados 19/10 10h30 Plenária Conectividade em Expansão
Transporte inteligente: o que o princípio de smart city pode fazer pela mobilidade urbana

 

Elias de Souza, sócio-líder para Governo e Setor Público na Deloitte 19/10 17h Palco Future GOV
Uncovering the value behind 5G Private Networks Pedro Tavares, líder do Centro de Excelência de Engenharia de Telecomunicações (TEE) da Deloitte Portugal 20/10 11h30 Plenária Conectividade em Expansão

 

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMO TORNAR AS CIDADES MAIS SEGURAS PARA MULHERES: OS PLANOS DO URBANISMO FEMINISTA

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Qual mulher nunca sentiu medo de caminhar para casa à noite em uma rua mal iluminada ou evitou passar por um parque vazio?

O desenvolvimento de cidades seguras para elas está ganhando cada vez mais força depois de décadas de cidades sendo projetadas por e para homens.

Como resposta às ideias centradas em um conceito antiquado de uso do espaço, surgiu o urbanismo feminista, que busca inclusão e proteção das mulheres no cotidiano.

Mas essa proposta vai além de apenas evitar a má iluminação, aumentar a vigilância ou fazer manutenção: busca investir em estruturas urbanas inclusivas para criar espaços de convivência, gerando a chamada “segurança passiva”. Quanto mais pessoas transitam em um lugar, mais seguro ele se torna.

Urbanismo com perspectiva de gênero

A questão é que todos devem se sentir à vontade no espaço urbano, em qualquer lugar e a qualquer hora. Essa meta é o que os sociólogos chamam de “democratização do espaço urbano”.

Viena vem utilizando esse conceito há décadas, e agora cada vez mais cidades estão se juntando a esse movimento.

“O que o planejamento urbano feminista busca é a igualdade efetiva entre homens e mulheres. Trata-se de reduzir qualquer discriminação que ainda exista na prática”, diz à BBC News Mundo a arquiteta espanhola Alexandra Delgado, do estúdio de arquitetura urbana AD.

“Em última análise, um urbanismo feminista é um urbanismo que beneficia a todos nós, porque nos dá um espaço público melhor, mais oportunidades iguais, melhor acesso a equipamentos, melhor transporte público… é um urbanismo de oportunidade”, acrescenta.

Os primórdios remontam à década de 1960, quando feministas das áreas de arquitetura, urbanismo e geografia começaram a demonstrar que o planejamento urbano não é neutro e que é preciso incluir as mulheres nele.

Imagens de Santiago, Rio de Janeiro, Tijuana, Cidade do Panamá, Lima, Guatemala, Buenos Aires e Ciudad Bolívar, ao sul de Bogotá

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Essa perspectiva oferece uma visão ampla das pessoas ao propor que mulheres e homens vivem e vivenciam o espaço de maneiras distintas. Essa visão ganhou força devido ao aumento da população das cidades.

Hoje, pouco mais da metade da população mundial vive em cidades, segundo dados da ONU. Além disso, até 2050, esse número deverá aumentar para 68%. Até 2030, espera-se que o mundo tenha 43 megacidades com mais de 10 milhões de pessoas, a maioria delas no Hemisfério Sul.

‘Cidades seguras’ da ONU

“Quando mulheres e garotas não conseguem andar em paz pelas ruas da cidade, fazer compras nos mercados, andar no transporte público ou simplesmente usar banheiros públicos, isso tem um tremendo impacto em suas vidas. Tanto a ameaça quanto a experiência de violência afetam seu acesso a atividades sociais, educação, emprego e oportunidades de liderança”, afirma uma iniciativa internacional conhecida como Cidades Seguras e Espaços Públicos Seguros, da ONU Mulheres.

Desde 2011, esta Iniciativa Global fornece apoio a governos, organizações de direitos das mulheres, organizações não governamentais (ONGs), setor privado e outros parceiros com o objetivo de criar espaços públicos seguros com e para mulheres e meninas em ambientes urbanos e rurais.

“Trata-se de ter um espaço público bem iluminado, cuidado, com áreas verdes, com equipamentos. São essas coisas que dão segurança diária”, explica Delgado sobre o programa da ONU que promove, entre outras coisas, o investimento na segurança dos espaços públicos.

Experiência na Espanha

Na Espanha, uma lei para a igualdade entre homens e mulheres inclui um ponto específico sobre planejamento urbano.

Na prática, isso significa que qualquer projeto de desenvolvimento urbano precisa necessariamente incluir um relatório de impacto de gênero no qual seja sempre explicitado a segurança dos pedestres e a segurança dos espaços diurnos e noturnos.

Isso se traduz em maior iluminação das ruas, ausência de áreas escuras e manejo da vegetação dos parques.

Centro de Cornella de Llobregat, na Catalunha
CRÉDITO,GETTY IMAGES –Países como a Espanha enxergam a necessidade de renovar seu desenho urbano para tornar os espaços públicos inclusivos, seguros e adequados às necessidades de mulheres e homens

“Isso é tão importante que alguns planos urbanísticos foram cancelados por não ter [relatório de impacto de gênero]”, diz a arquiteta espanhola. “Se não houver boa iluminação, por exemplo, os projetos não passam nas avaliações do relatório de impacto de gênero.”

“Normalmente [o relatório] se traduz em uma melhoria do espaço público, sua iluminação e acesso ao transporte. Existem algumas questões, especialmente no espaço público, em que o plano precisa explicar por que não causa desigualdade nas mulheres, devido ao seu design. É um urbanismo que não prejudica ninguém, mas que beneficia a todos nós”, diz.

Na opinião da arquiteta espanhola, embora não tenha passado tempo suficiente para se dizer que esse urbanismo melhorou a segurança das mulheres nas cidades, ele “pelo menos tornou visíveis alguns problemas nos quais você nem pensava antes”.

“Só o fato de questionar: você está pensando em segurança nos espaços públicos? Está pensando em segurança à noite? É algo positivo. Nesse sentido, está indo na direção certa”, diz ela.

Viena: uma cidade para mulheres

No início da década de 1990, Viena desenvolveu o maior projeto habitacional da Europa até hoje construído por e para mulheres.

“A facilitação das tarefas domésticas e familiares, a promoção do bairro e um ambiente em que moradores possam caminhar com segurança foram os objetivos centrais do projeto modelo Frauen-Werk-Stadt I”, disseram à BBC News Mundo arquitetos do Escritório de Planejamento de Viena.

Edifício do bairro feminino de Viena
CRÉDITO,CORTESÍA DE LA OFICINA DE URBANISMO DE VIENA –A Frauen-Werk-Stadt I, na Donaufelder Strasse 95-97, no 21º distrito de Viena, é o maior exemplo de habitação e planejamento urbano adaptados às mulheres na Europa

O projeto de 357 moradias liderado pela arquiteta Franziska Ullmann também teve o objetivo de promover a participação de mulheres no desenvolvimento urbano e principalmente no projeto de expansão urbana.

Concluído em 1997, este projeto tornou-se referência para os estúdios de arquitetura de todo o mundo.

“É muito interessante como referência por causa de questões práticas como, por exemplo, como existem ligações visuais interior-exterior, entre o apartamento, a escada, o pátio, o jardim, as praças, as ruas. Isso é vigilância passiva”, diz Delgado.

O bairro para mulheres também possui um térreo aberto e as garagens possuem estrutura aberta com iluminação natural, abaixo dos apartamentos, com acesso direto pelas escadas, para aumentar a segurança.

‘Caminhos seguros’ do México

Na América Latina, a violência contra mulheres e meninas marca o cotidiano de muitas cidades. Segundo dados da ONU, no México sete em cada dez mulheres enfrentaram algum tipo de violência em 2020.

De acordo com um censo de 2017 na Área Metropolitana do Vale do México, 61,4% das viagens feitas a pé na Cidade do México são realizadas por mulheres.

Mas, em 2018, a Pesquisa Nacional de Vitimização e Percepção da Segurança Pública (ENVIPE) revelou que apenas 14,3% das mulheres maiores de 18 anos disseram que se sentem seguras na rua. E 17 mil mulheres em cada 100 mil habitantes foram vítimas de roubo ou assalto na rua ou no transporte público.

Entre as medidas implementadas para combater isso em lugares como a Cidade do México, destaca-se o programa Caminhos Seguros, criado em 2019 para melhorar as áreas com maior incidência de crimes contra as mulheres, incentivar o uso do espaço público e prevenir crimes.

Ato de mulheres
CRÉDITO,GETTY IMAGES –No México, mais de 2 mil mulheres foram mortas até agora este ano

A ação promoveu aumento da iluminação pública com tecnologia LED, limpeza e reabilitação de áreas verdes, instalação de totens com câmaras de vigilância e botões de emergência.

“O programa propõe um desenho universal com uma perspectiva feminista para criar rotas seguras usando elementos que aliviam a violência e são integrados a uma imagem urbana que aumenta a percepção de segurança”, disse o Ministério de Obras e Serviços da Cidade do México, responsável pelo programa.

De 2019 até hoje, foram criados 510 km de caminhos seguros. Até o final de 2022, a meta é chegar a 710 km. Atualmente existem mais de 65 mil câmeras de vigilância e 11 mil botões de alerta.

Segundo as autoridades mexicanas, os crimes contra as mulheres em espaços públicos diminuíram 28,8% nesses locais desde 2019.

‘São medidas superficiais’

No entanto, embora especialistas indique que este é o caminho certo, ainda há muito a ser feito no combate à violência contra a mulher nas cidades.

“O conceito de arquitetura de gênero no México e todos os conceitos relacionados são superficiais, são apenas maquiagem. Sem dúvida eles funcionam, a maquiagem sempre funciona, mas só tapa buracos, não resolve o problema”, disse à BBC News Mundo arquiteta mexicana Tatiana Bilbao.

“Essas medidas são superficiais por vários motivos. O primeiro é porque realmente não há uma política de defesa dos direitos das mulheres em profundidade. A vida das mulheres não é protegida no México”, critica.

“Por mais que se tenha pensado em iluminação pública, espaços livres e outras medidas, isso não é suficiente. Mulheres são mortas na rua em plena luz do dia.”

No entanto, Bilbao reconhece que todo esforço ajuda. Para ela, existem estratégias de planejamento urbano que funcionam melhor, como a criação de espaços onde o trabalho de cuidado é socializado.

“Os becos existem, mas se você começar do zero tem que pensar em como fazer espaços que possam ser muito mais seguros socialmente, porque eles têm gente, porque são abertos… do que colocar luz em um beco escuro. Se houver becos escuros, algo deve ser feito contra eles, sem dúvida. Acho que tudo avança em paralelo.”

Fonte: BBC 

VIDEOMONITORAMENTO PARA CIDADES SEGURAS

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Fabricio Barros Marques, Engenheiro de Soluções na Avantia fala sobre o videomonitoramento para cidades seguras

A cada dia as soluções de videomonitoramento se tornam mais e mais importantes no contexto de monitoramento urbano. Sistemas que antes tinham seu uso baseado somente nas imagens capturadas através das câmeras de monitoramento, utilizados de forma reativa, realizando buscas nas imagens somente após o acontecimento de sinistros na tentativa de obtenção de evidências, hoje passam a ser utilizados como poderosas ferramentas para segurança pública.

Tais sistemas passam a agir de forma preventiva, apoiando na mitigação da violência urbana, realizando o monitoramento e fiscalização de trânsito, ajudando na localização de pessoas desaparecidas, além de gerar diversos tipos de dados e estatísticas que podem apoiar aos gestores de segurança nas tomadas de decisões.

Este novo uso se deve principalmente por parte da evolução tecnológica a que constantemente estas soluções são submetidas. É cada vez mais comum a utilização de diversos tipos de tecnologias e equipamentos que possibilitam a utilização do videomonitoramento de forma mais ágil e assertiva, garantindo, por exemplo, que o tempo de resposta das ocorrências seja adequado à natureza do evento, auxiliando na obtenção de informações relevantes e que possam ser integradas a outras soluções.

Com essas soluções é possível que sejam criados eventos de alerta e realizadas análises forenses no vídeo, reduzindo o tempo necessário para a realização de uma investigação, permitindo a notificação automática ou a realização de buscas com filtros para identificação de indivíduos e veículos, como filtros de cor de vestuário, acessórios como bolsas e mochilas, tamanho do objeto, sentido do deslocamento, placa de veículo, marca, modelo entre outras informações.

Entre as principais tecnologias utilizadas no monitoramento urbano podemos citar o reconhecimento facial (FR), as tecnologias de leitura de placas de veículos (LPR) e as soluções de detecção e classificação de áudio.

O primeiro exemplo (reconhecimento facial) se baseia na detecção de rostos humanos que são identificados nas imagens geradas pelas câmeras de monitoramento. A partir da detecção da face a solução é capaz de modelar, extrair metadados, cadastrá-las ou compará-las com diferentes bancos de dados (pessoas desaparecidas, pessoas foragidas ou procuradas pela polícia, VIPs, listas de acesso a áreas restritas ou bancos criados a partir das necessidades de cada ambiente. A partir das comparações das faces capturadas com os bancos de dados, as soluções de RF poderão, de forma automática e, se assim forem configuradas, notificar os responsáveis pelo monitoramento, enviando o rosto detectado, podendo ainda emitir alertas sonoros, disparar alarmes, acionar forças policiais etc. Além disso, essas soluções possibilitam a realização de buscas nas bases de dados a partir do upload de fotografias e de fluxos de vídeo e, permitem também, realizar o rastreamento de faces com a possibilidade de visualização e indicação em mapa dos locais que um determinado rosto foi capturado.

Além do reconhecimento facial, as soluções de RF podem extrair diversos tipos de informações, tais como, gênero, faixa etária (idoso, criança, adulto etc.), humor (triste, nervoso, medo, feliz etc.), uso de máscara, barba, bigode, óculos e outras características. Já as soluções de leitura de placas de veículos são capazes de detectar e identificar as placas a partir das imagens geradas pelas câmeras de monitoramento. Nessas imagens, a solução de LPR identifica os caracteres das placas e, assim como nas soluções de RF, são capazes de cadastrá-las ou compará-las com diferentes bancos de dados (veículos roubados, com restrição, bancos de dados do Detran e outros).

As soluções de LPR permitem realizar a identificação das placas dos veículos de maneira automática, podendo compará-las com listas de permissão ou de bloqueios e gerar alertas em tempo real. Cabe ressaltar que, atualmente as soluções de LPR são capazes de detectar a velocidade, sentido de deslocamento e identificar também outras características dos veículos como cor, marca, modelo e tipo (por exemplo: moto, carro, caminhão, SUV). Além disso, essa tecnologia permite a utilização dessas características para realização de buscas.

Ainda no contexto de cidades seguras é importante citar a existência de soluções que são capazes de captar e classificar áudio, formadas por conjuntos de hardware e software específicos, instalados em ambientes diversos, externos ou internos, capazes de analisar e classificar o áudio ambiente, emitindo alarmes para os responsáveis pelo monitoramento.  Entre os tipos de classificação de áudio que essas soluções são capazes de identificar podemos citar: eventos como disparo de armas de fogo, quebra de vidro, colisão de veículos etc. Além disso é possível detectar o local exato da ocorrência, e acionar câmeras móveis de forma automática e direcioná-las para o ponto do incidente.

As tecnologias aqui citadas são apenas alguns exemplos de soluções e de possibilidades de aplicação em ambientes de cidades seguras, mas é importante citar que, além da utilização das mais variadas soluções, é cada vez mais importante e necessário que elas possam ser integráveis, permitindo que diferentes sistemas possam ser gerenciados e operados por diferentes órgãos gestores de segurança pública provendo cidades mais seguras e inteligentes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PATINETE ELÉTRICO: EM DUBAI, O SOL NÃO É O LIMITE

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Metrópole planeja rotas urbanas específicas e novas regras para viabilizar o uso de patinetes elétricas na cidade

A pandemia alterou a necessidade e a forma de deslocamento das pessoas nas cidades e, como resultado, a demanda por modos que garantissem um distanciamento físico adequado cresceu. Em resposta, uma seleta lista de cidades lidera, atualmente, um novo esforço para viabilizar que as patinetes elétricas possam se inserir de maneira exitosa no dia a dia das cidades.

Entre elas está Dubai – a mais populosa e icônica cidade dos Emirados Árabes Unidos está projetando rotas urbanas específicas para o uso das patinetes elétricas por meio de um Plano Master municipal, que vem acompanhado de novas regulações, leis e requerimentos técnicos, tanto para indivíduos, como para as quatro empresas que oferecem o uso compartilhado delas.

Planejamento e Integração Multimodal

Sob responsabilidade da Autoridade de Vias e Transportes de Dubai (RTA), o Master Plan faz parte de uma estratégia que visa desenvolver sistemas de transporte integrados e sustentáveis, incentivar a utilização de bicicletas e patinetes elétricas como meio de transporte e desestimular o uso dos automóveis particulares.

Na escaldante e opulenta cidade onde o impossível é constantemente questionado, nem as temperaturas e umidade extremas, típicas de um clima desértico, parecem ser um empecilho.

Uma equipe de especialistas internacionais foi formada para desenvolver, junto com profissionais locais, o Plano Master municipal. Um planejamento espacial foi realizado para alocar as rotas urbanas de maneira estratégica, atendendo pontos de interesse, gerando maior conectividade dentro e entre bairros e promovendo a integração com os serviços de transporte público. Lá, as patinetes elétricas são usadas principalmente para viagens de curtas distâncias e para conectividade de primeira e última milha.

As rotas também irão incorporar elementos de paisagismo urbano para amenizar a sensação de clima desértico, e estratégias urbanas para reduzir a probabilidade de acidentes, como áreas de baixa velocidade.

Outro cuidado tomado durante o planejamento estratégico foi desenhar as rotas para seguirem um fluxo natural – isto é, seguirem a tomada de decisão cognitiva dos usuários.

Com base nas análises realizadas e na proposição do Plano Master municipal, a RTA irá, então, definir o plano e a ordem de implementação das rotas urbanas, que deverá iniciar ainda este ano, com base em uma avaliação multicritérios.

Custo do espetáculo

Se na América Latina os custos financeiros tendem a ser os primeiros e principais critérios na avaliação e tomada de decisão de um projeto, em Dubai tendem a ser os menos importantes. Isso porque, na terra onde estão localizadas algumas das maiores reservas de petróleo do planeta, existe uma evidente prioridade pela estética e conceito. O objetivo é despertar sensações e oferecer um espetáculo.

Contudo, ao mesmo tempo que lá está o prédio mais alto já construído, Dubai registra também uma das piores qualidades de ar do planeta. A principal avenida da cidade, com sete faixas por sentido, registra congestionamentos.

E, assim, não à toa, os Emirados Árabes Unidos registram a quarta maior pegada de carbono per capita do planeta. O espetáculo gera enorme custos – não só financeiros, também ambientais. Não apenas locais, mas globais.

Aceitação pública

No teste piloto, realizado por um ano, durante a pandemia, Dubai registrou meio milhão de viagens nas ciclovias (que foram adequadas para receber também para as patinetes) dos 5 bairros selecionados para o experimento, com uma taxa de satisfação entre os seus usuários de 82%. A fase seguinte de testes ampliou a área para 10 bairros e deverá chegar a 30, com a implementação do Plano Master municipal.

Em solo brasileiro, a cidade de São Paulo já regulamentou o uso e credenciamento de patinetes, mas ainda não dispõe de rotas urbanas planejadas especificamente para o seu uso.

Ainda assim, novas empresas de compartilhamento apostam em modelos de negócios que deverão baratear os custos e atrair usuários. Um exemplo disso é a exigência futura de locais determinados para a retirada e devolução dos veículos – tal qual implementada em Dubai.

Se, por um lado, o desenvolvimento de rotas para patinetes elétricas em Dubai reforça a importância e o poder que os governos têm em liderar as transformações urbanas, por outro, reflete também um desafio comum às cidades do futuro: que o espetáculo não impressione apenas pela aparência, mas também pelas soluções ambientais que elas possam promover.

Fonte: Mobilidade Estadão

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE INDICADORES PARA GESTÃO PÚBLICA

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Os indicadores são norteadores significativos para que seja possível entender a realidade das cidades e como buscar melhorias

A utilização dos indicadores vem ganhando cada vez mais relevância para o desenvolvimento das cidades inteligentes, bem como na busca por melhorias para elas e seus moradores, tendo como intuito a sustentabilidade, infraestrutura da cidade, busca de serviços e soluções, ascensão da gestão de negócios e o desenvolvimento econômico das cidades. Dentre outros.

Pensando nisso, o Connected Smart Cities 2022 apresentou o painel “Importância da utilização de indicadores para gestão pública”, que contou com a participação de Iara Negreiros, Consultora associada da SPIn e Doutora da Escola Politecnica da USP e Comissão da ABNT; Raquel Cardamone, CEO da Bright CitiesJorge Abraão, Diretor do Instituto de Cidades SustentáveisTadeu Barros, Diretor da CLP, e com a moderação de Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban Systems e correalizador do Connected Smart Cities.

Relevância e necessidade em dispor de indicadores

Quando se dispõe de indicadores, existe uma possibilidade maior e mais visível de entender o cenário atual de cada cidade, permitindo planejar o seu desenvolvimento e melhorias na qualidade de vida da população. Além, é claro, de mostrar que há transparência do poder público e das empresas responsáveis. Foi o que explicou Jorge Abraão, ressaltando ainda que o Brasil é um dos destaques em nosso continente quando à disponibilização e atualização de dados: “O Brasil é um país que tem muitos dados disponíveis, comparado com a américa latina”. Ainda segundo Abraão, essa disponibilização ajuda ao próprio governo a entender e identificar como a cidade pode avançar no crescimento de índices como educação, saúde e etc.

Já Tadeu Barros explicou que entende o lado dos políticos e também dos empresários, pois já esteve dos dois lados. Entretanto, ele reiterou a pertinência de dispormos dos indicadores: “Os indicadores são nortes significativos para que seja possível entender a realidade das cidades e como buscar melhorias, porque o mundo é volátil”. Ademais, Barros salientou que não é apenas uma questão de disponibilizar dados, mas também de disponibilizá-los com acurácia, ou seja, com qualidade e que sejam precisos. Isso também respalda confiabilidade em um processo colaborativo no desenvolvimento das cidades, tanto do governo, das empresas e do terceiro setor.

Além disso, Raquel Cardamone explicou que a utilização de indicadores e evidências cria um “roteiro” para a busca por tornar a cidade inteligente, bem como é excelente ferramenta na obtenção de resultados: “A gestão pública baseada em evidências, em organizar e medir indicadores, traz resultados na busca pela melhoria dos serviços públicos”.

Perspectivas para maior disponibilização de indicadores e dados

Além dos desafios de que sejam disponibilizados dados e indicadores das cidades, como também de que eles disponham de qualidade e acurácia, Willian Rigon destacou também que: “Muitas prefeituras não tem o costume de liberar (compartilhar) dados e indicadores”. Ou seja, há até certa falta de cultura do poder público em compartilhar os dados.

Porém, a mobilização de empresas, do terceiro setor e até a pressão da população para avaliar as cidades e sua gestão pública, tendem a ajudar para que tenhamos essa “virada de jogo” no futuro, para que tenhamos cada vez mais dados disponíveis, que serão ferramentas relevantes para a mudança nesse comportamento das gestões públicas em liberar esses dados.

Seguindo nessa mesma linha, Iara Negreiros destacou que as próprias secretarias precisam conversar entre si, para que esse hábito seja contínuo e preciso: “Se as secretarias conversarem entre si, o compartilhamento de dados ajuda para buscar a acurácia, como por exemplo entender a perda d’água”, considerando uma deficiência apontada no painel, em que muitas prefeituras tendem a ter índices elevados, enquanto outras o possuem mau aferidos.

Muitos municípios podem sofrer por aspectos em comum, como a perda d’água, citada por Iara Negreiros, ou por outros pontos que podem não ser em comum, mas a busca por indicadores auditados e relevantes ajuda a cada prefeitura a entender as particularidades e necessidades de sua cidade, já que cada município, região ou estado possuis suas características específicas, o que impossibilita uma comparação genérica. Ou seja, a contribuição uniforme na distribuição de dados ajudará a todos, porém o entendimento de cada município é individual, para buscar as melhorias onde necessitam.

Cenário atual e expectativas

Os indicadores disponibilizados contribuem de forma significativa para as avaliações e entendimentos do cenário atual. Como exemplo disso, podemos citar o Ranking Connected Smart Cities, que avalia 75 indicadores, dentro de 11 eixos temáticos, para avaliar as cidades mais inteligentes. Esse estudo é importante para mostrar o quanto as cidades têm evoluído, dentro dos indicadores, e onde podem melhorar.

Entende-se ainda que essa não é apenas uma preocupação regional, e sim mundial. Como por exemplo com a criação da ISO/37120 – Sustainable cities and communities (cidades e comunidades sustentáveis), com a participação de 162 países, incluindo o Brasil. Comitê esse que “auxilia as cidades a atender as suas necessidades, desenvolver a colaboração de todos os envolvidos em seu respectivo nível de responsabilidade, e a comunicar seu desempenho, proporcionando o surgimento de novas comunidades sustentáveis e resilientes e contribuindo para desenvolver as existentes”, conforme explica o site do Conselho brasileiro de Construção Sustentável. Inclusive, em 2015 a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou uma Comissão de Estudo Especial de Cidades e comunidades sustentáveis, para estudos e implementação das ideias e projetos da ISO/TC-268 no país.

Por fim, tanto os estudos internacionais, quanto a disponibilização de dados e indicadores com acurácia por parte do poder público, o trabalho do setor privado e todos os tópicos citados no painel convergem em um processo colaborativo de desenvolvimento das cidades.

No painel, foram apresentados os seguintes estudos ou plataformas: Ranking Connected Smart Cities e Melhores Cidades para Fazer Negócios, apresentados por Willian Rigon e elaborados pela Urban Systems; Ranking de competitividade dos estados e municípios 2022, apresentado por Tadeu Barros, da CLP; Diagnóstico de cidades, apresentado por Raquel Cardamone, da Bright Cities; Normas ABNT (ISO/TC-268, no caso) para gestão pública de cidades inteligentes, apresentado por Iara Negreiros, da SPIn, e o Programa de cidades sustentáveis, apresentado por Jorge Abraão, do Instituto de cidades sustentáveis.

Acesse aqui o relatório completo do Ranking Connected Smart Cities 2022.

Consulte também o Portal Urban Systems elaborado para o Connected Smart Cities, trazendo todos os nossos conteúdos, serviços e soluções para auxiliar no desenvolvimento de cidades mais inteligentes, clicando aqui.

Os resultados do Ranking CSC, por eixos, região, porte de cidade e por estado, podem ser consultados diretamente na plataforma online e este ano é possível comparar a evolução das cidades entre 2021 e 2022, confira aqui.

Fonte: Urban Systems