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PRINCÍPIOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS NÃO POLUENTE NO BRASIL

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O setor de transportes é o principal emissor de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos nos centros urbanos e o serviço ainda não atende a população de forma igualitária e universal

O transporte é um direito social, um meio para que todas as pessoas acessem serviços básicos como saúde, educação, cultura, lazer, trabalho, e demais pilares essenciais para uma vida saudável e plena. No entanto, o setor de transportes é o principal emissor de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos nos centros urbanos e o serviço ainda não atende a população de forma igualitária e universal. 

Os parceiros da Missão Ônibus Elétricos no Brasil (TUMI E-Bus Mission) e da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) querem mudar essa realidade e por isso publicamos a Carta de Princípios para o Transporte Coletivo por Ônibus Não Poluente. O documento sintetiza 11 princípios que norteiam a atuação da coalizão de 7 instituições no Brasil e orientam os trabalhos a nível local e nacional. 

Segue uma seleção de alguns desses princípios:

Eletrificação 

A tecnologia não poluente mais madura e acessível para aplicação em larga escala atualmente é a de motores elétricos movidos a bateria recarregável, por isso a mais recomendada para ser adotada pelas prefeituras na aquisição de frotas de transporte coletivo. Essa tendencia já pode ser observada nas cidades europeias, em quais as vendas de ônibus elétricos superaram pela primeira vez as vendas de ônibus a diesel no primeiro quadrimestre de 2023.  

Transição justa

Visamos garantir que a transição para a economia de baixa emissão e o transporte não poluente crie empregos justos e dignos. Para disseminar igualmente as oportunidades sociais e econômicas a todas as pessoas, em toda parte, precisamos aumentar a participação de mulheres e outros grupos marginalizados na força de trabalho e desenvolver proteção social adequada para as trabalhadoras do setor. Um estudo de caso da TUMI E-Bus Mission sobre o programa “Mujeres Conductoras de Jalisco” – implementado na cidade mexicana de Guadalajara mostra o impacto positivo na qualidade de vida e na autonomia financeira das motoristas participantes.

Melhoria do transporte coletivo

Queremos atrair mais pessoas passageiras para o transporte público, com a integração de modais e a melhoria da qualidade do serviço, com maior pontualidade, segurança pública, e melhor gestão e governança, sem a emissão de fumaça e ruídos prejudiciais à saúde e ao bem-estar. Para a redução de emissões, é essencial priorizar o transporte compartilhado e coletivo seguindo a abordagem “Evitar-Mudar-Melhorar”, e minimizar o transporte individual motorizado.

Desenvolvimento sustentável da indústria

Apoiamos tecnicamente o planejamento da infraestrutura necessária à adoção dos ônibus elétricos – veículos, carrocerias, motores, semicondutores, baterias, carregadores e peças de reposição. Defendemos o desenvolvimento sustentável da indústria local, com estímulo à geração de empregos e capacitação profissional, a criação de fortes estruturas de governança, a conformidade com as regras e leis, a maior diversidade e inclusão, ao alcance de custos mais acessíveis e a oferta de financiamentos atraentes para a aquisição de veículos elétricos. Segundo o “Guia de Investimento para Ônibus Zero Emissão no Brasil” a estimativa é que 11.008 ônibus elétricos comecem a circular no Brasil até 2030. Isso demandaria um investimento de cerca de US$ 3,6 bilhões, sendo que São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador devem responder por 84% do mercado. 

Inovações nos modelos de negócios

Recomendamos a adoção de modelos de negócio e processos licitatórios transparentes e inovadores. É necessário viabilizar contratos com previsão mais precisa dos custos, incluir incentivos e garantias financeiras e tecnológicas, estimular a concorrência, e exigir duração de contrato compatível com o valor investido e a complexidade do serviço prestado. Renovações de contrato são uma oportunidade para definir novos padrões de qualidade, de fiscalização do serviço e de mitigação de impactos ambientais, com a substituição de veículos convencionais movidos a diesel por tecnologias mais limpas. O caso de Bogotá é exemplar como essas inovações nos modelos de negócios podem facilitar o upscaling da tecnologia no transporte coletivo urbano. 

Economia circular

Considerando a necessidade de aumentar o uso de matérias-primas para as baterias, como grafite, cobalto, cobre, lítio, níquel e manganês, defendemos a economia circular, a partir do reaproveitamento, da reciclagem e do desenvolvimento de tecnologias para aumentar a eficiência energética desses materiais. O processo de produção responsável deve respeitar o meio ambiente e os direitos humanos, e mitigar riscos à emergência climática. Além de gerar empregos justos e oportunidades de desenvolvimento econômico local. O catálogo de medidas para melhorar a economia circular de baterias em ônibus elétricos desenvolvido no âmbito da TUMI E-Bus Mission apresenta onze medidas concretas para implementar esse princípio.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CONHEÇA A PRIMEIRA BICICLETA ELÉTRICA COM CHATGPT INTEGRADO

Projeto de inteligência artificial com transporte foi apresentada em feira

A empresa alemã Urtopia anunciou durante sua apresentação no evento EUROBIKE 2023 que irá desenvolver uma bicicleta elétrica com integração ao ChatGPT, a Carbon One.

A inteligência artificial generativa da OpenAI será utilizada para desenvolver produtos e serviços, além de permitir a integração de informações com o usuário.

A empresa alemã Urtopia anunciou durante sua apresentação no evento EUROBIKE 2023 que irá desenvolver uma bicicleta elétrica com integração ao ChatGPT, a Carbon One.

A inteligência artificial generativa da OpenAI será utilizada para desenvolver produtos e serviços, além de permitir a integração de informações com o usuário.

A nova bicicleta, que será feita de fibra de carbono e será alimentada de maneira 100% elétrica, terá uma integração entre seus mapas com o ChatGPT.

A bicicleta Carbon One integrada com o GPT-4, poderá, por exemplo, através do ChatGPT, dar indicações relativas a pontos turísticos a partir de comandos de voz.

Além disso, pode indicar processos decisórios como escolhas de rota, percursos com belas paisagens, além de auxiliar na economia de bateria.

Resumidamente, a Carbon One irá combinar a experiência de um GPS normal com funcionalidades inteligentes promovidas através da IA da OpenAI.

Já existem modelos da Carbon One à venda, mas estes ainda não possuem integração com as redes neurais do ChatGPT. Atualmente, a bike faz 25 quilómetros por hora em modo elétrico, com autonomia até 100km, peso de apenas 15 kg e motor duplo de 250 + 250W.

O preço estimado do modelo atualmente é de 3,3 mil euros ou cerca de R$ 17 mil na conversão atual.

Fonte: Revista Forum 

AIRCONNECTED 2023: EVENTO DEBATE A CONEXÃO DAS CIDADES INTELIGENTES COM O TRANSPORTE AÉREO E A MOBILIDADE AÉREA URBANA

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A iniciativa é da Plataforma Connected Smart Cities e integra o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional. Realizado desde 2020, nesta edição, o AirConnected promoverá discussões sobre propostas e tendências do setor do transporte aéreo e da mobilidade aérea urbana  para o desenvolvimento de cidades inteligentes, conectadas e sustentáveis.

A construção de cidades inteligentes depende diretamente de melhorias na gestão da mobilidade urbana. Uma dimensão da esfera social que deve priorizar a integração e conectividade de diferentes modais de transporte, inclusive o setor de transporte aéreo, para a qualidade de vida da população.  

Para reforçar a importância do segmento de de transporte aéreo e mobilidade aérea urbana nas agendas de planejamento estratégico das cidades inteligentes e de gestões públicas e privadas, visando o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, integradas e sustentáveis, a Plataforma Connected Smart Cities realizará, neste ano, a 4ª edição do AirConnected e Connected Urban Air Mobility.


O evento faz parte do Evento Nacional Connected Smart Cities (CSCM) que será realizado, entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O CSCM surgiu com a missão de se tornar um evento referência na discussão de propostas para o avanço da mobilidade urbana, de cidades inteligentes e do setor de transporte aéreo no Brasil.

Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected (CSCM AIR) 2022

Realizada de forma híbrida, a 8ª edição do evento reuniu mais de 300 palestrantes e cerca de 600 pessoas, além de 2.400 acessos contabilizados durante sua transmissão online, com o objetivo de discutir eixos temáticos dirigidos, apresentar soluções e inovações em mobilidade urbana para a transformação de cidades brasileiras, tornando-as mais desenvolvidas, inteligentes e conectadas.

No âmbito do transporte aéreo, o evento frisou a necessidade de colaboração e conexão entre diferentes atores do ecossistema de mobilidade urbana para a busca de opções de transporte mais sustentáveis, viáveis e flexíveis, integrando o setor aéreo nas dinâmicas de deslocamento.

Em 2022, o AirConnected também lançou o Connected Urban Air Mobility (CUAM), que integra soluções de mobilidade aérea, como eVTOLs e aeronaves regionais elétricas, com a discussão da cadeia de transporte aéreo, de cidades e mobilidade urbana.

Nova proposta do AirConnected

Neste ano, o AirConnected chega ao evento nacional com um novo posicionamento para reflexão e debate. O tema central da discussão será: A conexão das cidades inteligentes com o transporte aéreo e a mobilidade aérea urbana. Uma conexão colaborativa neste âmbito facilita a resolução de obstáculos e a superação de desafios para tornar a mobilidade aérea urbana uma realidade no futuro.

“A relação entre cidade inteligente e transporte aéreo é bastante relevante no contexto do desenvolvimento urbano, da mobilidade e da economia das cidades. Uma cidade inteligente deve considerar o transporte aéreo como parte integrante de sua estratégia de mobilidade, buscando soluções tecnológicas e sustentáveis para melhorar a eficiência, a segurança e a qualidade de vida de seus habitantes, além de desempenhar um papel crucial no crescimento econômico da cidade”, destaca Paula Faria, CEO e idealizadora da plataforma CSC, do CSCM e do AirConnected. 

O planejamento e desenvolvimento da mobilidade aérea urbana devem envolver a participação integrada e ativa de todos os protagonistas deste ecossistema – cidadãos, poder público, empresas e partes interessadas locais, desde o início do processo. O desafio é implementar uma mobilidade neste âmbito segura, eficiente, sustentável e benéfica para toda a comunidade nacional. 

O público-alvo do evento engloba autoridades e reguladores da aviação, profissionais, especialistas e demais personalidades atuantes nos segmentos de mobilidade urbana aérea: governo; órgãos reguladores e associações comerciais; empresas de tecnologia, infraestrutura, energia; startups de mobilidade, consultorias, empresas de desenvolvimento de aplicativos e plataformas, segurança e regulamentação, e integração com transporte terrestre.

Programação AirConnected 2023

Neste ano, o evento será presencial e contará com palestras envolvendo as trilhas temáticas: Mobilidade Aérea Urbana e Cidade & Aeroporto – Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico. Acompanhe a atualização da programação aqui

Dentre as questões que serão abordadas, integram-se:

  • Planejamento urbano e a conectividade do transporte aéreo em uma cidade inteligente;
  • Transporte aéreo como um fator de desenvolvimento econômico de uma cidade inteligente;
  • Gestão de cidades inteligentes alinhada com as necessidades da mobilidade aérea urbana;
  • Sustentabilidade e promoção de alternativas de transporte de baixo carbono.

Saiba mais sobre o evento AirConnected 2023 aqui.

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) e AirConnected 2023
Local: Centro de Convenções Frei CanecaR. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.

PRIMEIRO CARRO VOADOR TOTALMENTE ELÉTRICO DO MUNDO É APROVADO PARA TESTES

Uma empresa da Califórnia (EUA) que está construindo um carro elétrico voador está aceitando encomendas. O carro voador da Alef Aeronautics recebeu uma Certificação Especial de Aeronavegabilidade da Administração Federal de Aviação (FAA), o que significa que a empresa terá permissão para testar o carro em estrada/ar, disse a empresa em um comunicado à imprensa.

O veículo totalmente elétrico (com opção de hidrogênio por um preço mais alto) é um veículo de baixa velocidade que pode rodar até 320 km em vias públicas e cabe em uma garagem comum, mas também pode ser lançado verticalmente no ar com um alcance de vôo de 177 km, de acordo com o site do Alef.

O carro “Modelo A” da empresa “pode voar acima dos obstáculos até que um destino desejado seja alcançado”, diz a empresa com sede em San Mateo.

“O motorista e a cabine são estabilizados por um design exclusivo de cabine rotativa.”

Alef elogia a capacidade do carro de evitar o tráfego, voar em qualquer direção e, ao mesmo tempo, oferecer uma “visão cinematográfica de mais de 180 graus para um voo seguro e agradável”.

Os clientes podem encomendar o veículo, que pode acomodar até duas pessoas e deve custar cerca de US $ 300.000, aproximadamente R$ 1,7 milhão.

Um porta-voz da FAA disse que “emitiu um Certificado Especial de Aeronavegabilidade para a aeronave Armada Modelo Zero em 12 de junho de 2023. Este certificado permite que a aeronave seja usada para fins limitados, incluindo exposição, pesquisa e desenvolvimento. Esta não é a primeira aeronave desse tipo para a qual a FAA emitiu um Certificado Especial de Aeronavegabilidade”.

Alef revelou o carro pela primeira vez em outubro passado e disse que já recebeu um número “forte” de pré-encomendas de pessoas e empresas.

A FAA está trabalhando em políticas para decolagem e pouso de veículos elétricos, disse a empresa.

“Estamos entusiasmados por receber esta certificação da FAA”, disse o CEO da Alef, Jim Dukhovny, que cofundou a empresa em 2015, em um comunicado.

Dukhovny e os co-fundadores Constantine Kisly, Pavel Markin e Oleg Petrovwere foram inspirados pela primeira vez a tentar criar um carro voador em 2015, quando perceberam que era o mesmo ano em que Marty McFly dirigiu um em “Back to the Future II”, o site diz.

Fonte: Istoé

CALL FOR PAPERS 2023: CONHEÇA AS PALESTRAS SELECIONADAS PARA A 9ª EDIÇÃO DO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL

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Dentre as 209 propostas enviadas, foram selecionados 68 temas sobre cidades inteligentes e mobilidade urbana.
Faltam 2 meses para o CSCM! O evento é uma iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities e será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro em São Paulo.


A Plataforma Connected Smart Cities divulgou, em junho, a lista de palestras selecionadas para o Call For Papers 2023. As propostas escolhidas integrarão a 9ª edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM),  que será realizado exatamente daqui a 2 meses, no formato presencial, entre os dias 04 e 05 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. 

No total, foram enviadas 209 propostas por pesquisadores, empreendedores, setor público e organizações de todo o país, das quais foram selecionadas, pelo comitê gestor responsável, 68 palestras para comporem a programação temática do evento. Em breve, será divulgada a programação completa do CSCM. 

Confira a lista dos trabalhos selecionados e respectivos palestrantes aqui.

Call For Papers: objetivo e aplicabilidade

O Call For Papers propõe-se a analisar e selecionar trabalhos, submetidos por atores do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana, mais inovadores e com propostas de soluções relevantes para o desenvolvimento das cidades no âmbito desses setores. Os formatos dos conteúdos enviados para avaliação abrangem pesquisas, cases e estudos exclusivos. Após triagem e apreciação do júri, são selecionados os trabalhos mais adequados para apresentação no Connected Smart Cities & Mobility Nacional.

As palestras selecionadas foram eleitas dentro dos seguintes eixos temáticos:

  • CIDADES PARTICIPATIVAS E ENGAJADAS
  • CIDADES CONECTADAS
  • CIDADES EMPREENDEDORAS
  • CIDADES PRÓSPERAS 
  • URBANISMO SUSTENTÁVEL NAS CIDADES
  • CIDADES HUMANAS, RESILIENTES E INCLUSIVAS
  • CONECTIVIDADE & INTEGRAÇÃO
  • DATA ANALYTICS 
  • TENDÊNCIAS
  • MOBILIDADE COMPARTILHADA
  • MOBILIDADE ATIVA
  • VEÍCULOS ELÉTRICOS 
  • MOBILIDADE PARA AS PESSOAS

CSCM: propósitos e pré-programação

O Connected Smart Cities & Mobility Nacional  é o maior evento de cidades inteligentes e de mobilidade urbana do Brasil.  A pré-programação do evento contará com solenidade de abertura, com a presença de autoridades e especialistas do setor, apresentação da 9ª edição do Ranking Connected Smart Cities, que analisa as cidades mais inteligentes e conectadas do país e contará ainda com cerca de 300 palestrantes para discussão de assuntos conectados aos temas da programação.

As conferências incluem agendas de parceiros estratégicos (ABES, Colab, Brazilab, Anciti, FIA e Urban Systems), painéis de apresentação do Prêmio, Ranking e Selo Connected Smart Cities 2023, tudo isso em 12 palcos simultâneos

“O CSCM foca na discussão de conteúdos exclusivos e de alta qualidade nestes segmentos, além de incluir arenas de soluções com os patrocinadores, rodadas de negócios e networking de impacto para o avanço de propostas e soluções fundamentais para termos cidades cada vez mais humanas, inteligentes, inclusivas e sustentáveis”, destaca Paula Faria, idealizadora da plataforma CSC e do CSCM”. 

CSCM 2022

No último ano, o CSCM abrangeu um espaço de 7 mil m² e contou com a presença de 3 mil visitantes e participação de 300 palestrantes. Além da presença de 12 áreas de conteúdos interativos e 50 expositores.

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023
Local: Centro de Convenções Frei CanecaR. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.

NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA USO DE BICICLETAS E CICLOMOTORES ENTRA EM VIGOR; ENTENDA AS DIFERENÇAS

BRASIL PRECISA SAIR DA INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS ÔNIBUS ELÉTRICOS

Fabricantes apontam subsídios e descarbonização como caminhos para substituição do diesel nos coletivos

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos

Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado

Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.”

Fonte: Mobilidade Estadão

CARROS POPULARES E A AUSÊNCIA DO CLIMA NOS ANÚNCIOS DO GOVERNO

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O anúncio de estímulo para venda de carros populares provocou reação da sociedade tendo em vista que é um programa que aparentemente tem a indústria como público-alvo e não o meio ambiente e a população

O anúncio do governo federal sobre reedição de um programa de incentivo a venda de carros populares coloca em xeque os anúncios de campanha e discurso onde o governo estaria orientando investimentos e esforços no combate às mudanças climáticas. 

Não é apenas o setor de transportes que tem sofrido reveses na pauta ambiental, entretanto o anúncio de estímulo para venda de carros populares provocou reação da sociedade tendo em vista que é um programa que aparentemente tem a indústria como público-alvo e não o meio ambiente e a população. Primeiro vale ressaltar que a faixa de preço anunciada entre R$50 e R$60 Mil Reais é muito distante da realidade da classe média brasileira quanto mais das faixas de renda menos favorecidas. Para além disso, o anúncio também contradiz a Lei 12.587 – Política Nacional de Mobilidade Urbana, PNMU, de 2012 que no Art6º, Inciso II descreve como deve ser a priorização do transporte: “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”. O Ministério da Fazenda complementou o anúncio incluindo incentivo ao transporte público e de carga, criando maior sinergia com a PNMU.  Entretanto, a priorização ao meio ambiente e redução de gases de efeito estufa pouco avançaram, houve apenas a confirmação do que o Programa de Controle de Emissão Veicular – PROCONVE já havia comandado para garantir a eficiência de motores e a redução de emissões.  

Além da priorização dos transportes ativo e público sobre o transporte individual motorizado, a PNMU também indica no inciso V, do mesmo Art. 6º, que deve haver o “- incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes”. Neste caso todos sabemos que o Brasil tem produção histórica de biocombustíveis, entretanto seja para etano a partir da cana de açúcar, seja para o biodiesel a partir de soja, em ambos a tecnologia de produção aplicada é ultrapassada. Já há tecnologia disponível e acessível para produção de biocombustíveis muito mais eficientes de segunda, terceira e quarta geração, enquanto ainda usamos tecnologias de primeira geração. E o que significa esse avanço? Biocombustíveis mais desenvolvidos, emitem menos gás carbônico e, portanto, contribuem para a mitigação dos impactos gerados pelo aquecimento global. 

Por fim, precisamos contextualizar o caso brasileiro em relação ao cenário global, onde diversos países assumiram compromissos de finalizar a produção de veículos a combustão, com horizontes de 2030 a 2050¹. Além do compromisso na redução de gases de efeito estufa, vê-se, portanto, uma tendência de mercado onde veículos elétricos a bateria têm dominado a pauta, seguidos por grandes investimentos para baratear a produção de hidrogênio, ainda que sua rota de desenvolvida ainda esteja menos avançada. De uma forma ou de outra ambos são zero emissões. É um sinal claro para o Brasil definir suas rotas de desenvolvimento tecnológico, criando programas de incentivo a tecnologias zero emissões, que dominarão o mercado global. A insistência e postergação deste movimento pode acarretar a perda de empregos e numa balança comercial negativa dentro do setor, já que pode impactar diretamente na redução de exportações e assim como já vemos com algumas montadoras o fechamento de fábricas em território nacional para trabalhar apenas com importação de veículos. 

O Brasil na década de 70 saiu na frente com programas de incentivo aos biocombustíveis, as tecnologias avançaram a emergência climática está dada cabe ao governo Federal reorientar os setores automobilístico e de combustíveis para uma economia verde e zero emissões. 

¹ https://theicct.org/growing-momentum-global-overview-of-government-targets-for-phasing-out-sales-of-new-internal-combustion-engine-vehicles/

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

TECNOLOGIA DE REALIDADE AUMENTADA MELHORA GESTÃO NO TRÂNSITO

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A solução de inovação e tecnologia já é disponibilizada pela Veloe, empresa que desenvolve plataformas de pagamento digital e soluções de gestão de frota, e contribui para a segurança de usuários e eficiência nos deslocamentos.

Buscar caminhos para uma mobilidade urbana mais eficiente e conectada fomenta a construção de cidades mais inteligentes e sustentáveis. Dentro desse cenário, o uso da tecnologia de forma mais inovadora pode ser estratégica e beneficiar todo o ecossistema urbano, principalmente a gestão de mobilidade no trânsito.

A partir deste contexto, o grupo Veloe, unidade de negócios e soluções em inovação e tecnologia, criada em 2018, voltada ao desenvolvimento da mobilidade urbana e gestão de frotas, criou um sistema de realidade virtual aumentada, de conectividade de dados com recursos digitais, para facilitar a instalação de tags de pagamento automático de pedágio em veículos.

“Essa nova tecnologia da realidade aumentada reforça nosso compromisso de utilizar a inovação para melhorar a fluidez na mobilidade. Com isso, proporcionamos uma experiência mais completa, com o objetivo de diminuir problemas relacionados à instalação das tags, reduzir filas no atendimento ao cliente e minimizar possíveis falhas na leitura das cancelas”, explica a superintendente de Tecnologia da Informação da Veloe, Fernanda Toscano.

As instruções necessárias para a instalação da tag, garantindo o correto funcionamento do serviço, podem ser acessadas facilmente através de um QR Code, impresso na embalagem do adesivo. Para a obtenção das informações, basta o motorista apontar a câmera do celular para o código.

A expansão da mobilidade inteligente depende do desafio de buscar cada vez mais soluções e projetos de inovação tecnológica e transformação digital que ofereçam maior autonomia aos usuários em práticas de deslocamento, fortalecendo, por exemplo, o incremento de pagamento de vários serviços via sistema multimídia, facilitado pelo avanço da tecnologia 5G. 

O uso de softwares ou dispositivos de inovação tecnológica no trânsito contribui para o desenvolvimento de uma mobilidade mais inteligente, segura e conectada, otimizando o deslocamento de veículos nas vias urbanas e o fortalecimento da concepção smart cities.

AVANÇAM ESTUDOS DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE CIDADE INTELIGENTE

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Gestores da Prefeitura receberam em Campos executivos e técnicos da multinacional italiana, Enel X, empresa com know how na implementação de projetos de cidades inteligentes

Obter mais eficiência e celeridade na tomada de decisões de governança para estabelecer padrão de referência na gestão sustentável da municipalidade, a partir da aplicação do Projeto Smart City (Cidade Inteligente). Por recomendação do Prefeito Wladimir Garotinho, nesta semana, gestores da Prefeitura receberam em Campos executivos e técnicos da multinacional italiana, Enel X, empresa com know how na implementação de projetos de cidades inteligentes que constam, por exemplo, de eletrificação de veículos do transporte coletivo, monitoramento das condições climatológicas nos bairros, controle automático da intensidade da luz das ruas, entre outros.
Durante reunião realizada num dos auditórios das instalações da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A), onde já funcionam alguns órgãos da Prefeitura, o Subsecretário de Administração e Contratos, Frederico Paes, que representou o Prefeito, falou sobre a intenção do Prefeito Wladimir de integrar órgãos públicos e dotar a Prefeitura de sistemas inteligentes para modernizar a gestão, visando maior celeridade e qualidade na entrega de serviços para melhorar a qualidade de vida da população.
“Neste modelo, os órgãos afins passam a funcionar num Centro Administrativo Integrado, ou em instalações modulares que se integram pela Internet, como o Centro de Monitoramento de Câmeras que já funcionam nos altos da Rodoviária, cujas imagens das ruas poderão ser integradas ao Batalhão da PM, às Delegacias e viaturas da Guarda Civil. O Smart City é dotado de vários recursos especiais da tecnologia para proporcionar relevante melhoria na qualidade de vida da população, com efeitos positivos no trânsito, na segurança, na eletrificação do transporte coletivo, na iluminação pública, na conectividade para serviços online, como a previsão do tempo nos bairros, dentre outros avanços”, exemplifica o subsecretário de Gestão e Recursos Humanos, Frederico Paes, que justifica:
“Há alguns aos foi identificada a necessidade da Prefeitura ter um Centro Administrativo, capaz de abrigar, no mesmo local, os órgãos da municipalidade para proporcionar celeridade nos serviços e economicidade com o fim dos deslocamentos de veículos e servidores entre os diversos órgãos no dia-a-dia. O Prefeito sonha em viabilizar este projeto e recomendou estudos de viabilidade que poderá ser possível a partir da conclusão do processo de transferência das instalações das extintas oficinas e unidades administrativas da RFFSA da União para o município”, detalha o Subsecretário Frederico Paes.
Após os executivos e técnicos da Enel X apresentarem as propostas do Projeto Smart City, adequado para o perfil da cidade de Campos e suas demandas administrativas, Frederico convidou a equipe para conhecer as instalações já ocupadas com órgãos da Prefeitura, sob autorização da SPU (Secretaria de Patrimônio da União), bem como os galpões das desativadas oficinas de vagões, de locomotivas e da Oficina de Pontes.
Participaram da reunião os gestores da Prefeitura e representantes da Enel X, Daniel Shunk, Leonardo B. Moreira e Raphael Hoelz.