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BIG TECHS E UNICÓRNIOS EM CRISE: O QUE ESPERAR DO MERCADO DE TECNOLOGIA EM 2023

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O ano de 2022 foi difícil para o Vale do Silício. Após viver um crescimento sólido por mais de uma década e uma aceleração extra promovida pela pandemia, as big techs enfrentaram um ano de crise. Segundo o índice Nasdaq, as grandes empresas do setor de tecnologia perderam um valor de mercado combinado de cerca de US$ 7,4 trilhões, devido às oscilações macroeconômicas, problemas globais na cadeia de suprimentos e queda nas receitas.

A empresa que teve o melhor desempenho no ano foi a Apple, com uma queda de apenas 18% nas ações. Meta, Amazon Alphabet tiveram desempenhos muito piores, com a Meta caindo 64%, Amazon 45% e a Alphabet 34%.

Tanta instabilidade foi traduzida em demissões em massa. Dezenas de milhares de funcionários foram demitidos de empregos antes considerados seguros e bem remunerados. A Crunchbase estima que, desde o começo de 2022, cerca de 88 mil trabalhadores da indústria de tecnologia foram desligados.

A lista de cortes inclui as maiores empresas de tecnologia do mundo:

  • Intel: 24 mil funcionários
  • Meta: 11 mil funcionários
  • Amazon: 10 mil funcionários
  • HP: + de 6 mil funcionários (até 2025)
  • Twitter: + de 3.750 funcionários
  • Snap: 1.300 funcionários
  • Coinbase: + de 1.100 funcionários
  • Shopify: + de 1000 funcionários
  • Microsoft: cerca de 1000 funcionários
  • Lyft: 760 funcionários
  • Netflix: 450 funcionários
  • Apple: + de 100 funcionários.

Unicórnios

Os unicórnios não escaparam da crise. Segundo dados da CB Insights, as fintechs foram as startups mais atingidas – justamente o setor que ‘bombou’ em 2021. Naquele ano, o investimento em startups de tecnologia chegou a US$ 621 bilhões em todo o mundo. O número de unicórnios (empresas avaliadas em U$$ 1 bilhão ou mais) nascidos naquele ano também foi um recorde: 537.

Em 2022, à medida que o financiamento de risco foi diminuindo, menos seres míticos surgiram. O segundo trimestre do ano viu o nascimento de apenas 87 novos unicórnios, segundo a CB Insights.

A volatilidade nos mercados públicos, alimentada por um ambiente macro instável, também forçou as avaliações a se contraírem, fazendo algumas startups perderem quase metade do seu valor, como apontou um relatório do Pitchbook.

“Os valuations no nível unicórnio praticamente sumiram, em face do cenário econômico turbulento, inflação e juros em alta. No último trimestre, a média de rodadas ficou em comedidos US$ 71 milhões, uma queda de 29% em relação ao ainda aquecido primeiro trimestre de 22”, diz o documento.

A onda de demissões também atingiu os unicórnios. No Brasil, cerca de 3,9 mil profissionais foram demitidos de startups com esse status, segundo um levantamento do Estadão. Atualmente, o país conta 24 unicórnios.

O que esperar do mercado de tecnologia em 2023

De acordo com o relatório ‘The Future of Big Tech’, realizado pelo JP Morgan, 2023 ainda será um ano difícil para o mercado de tecnologia. “No geral, as big tech continuarão enfrentando muitos problemas, incluindo pressões da macroeconomia, aumento da concorrência, dificuldades na cadeia de suprimentos e estruturas de custos inchadas”, diz o documento.

No entanto, há um aspecto positivo nas projeções: as empresas agora estão repensando suas estratégias de negócios e isso pode abrir caminho para uma era mais sustentável para o setor.

“Em 2023, as principais oportunidades para as big techs incluem o dimensionamento correto das estruturas de custo por meio da redução do número de funcionários e de uma maior disciplina operacional. Deve haver um foco maior nos lucros e no fluxo de caixa, o que pode levar a um ganho de participação de mercado durante este período difícil”, explica Doug Anmuth, chefe da equipe de Internet do JP. Morgan nos EUA.

A análise do JP. Morgan também lista alguns movimentos que poderemos ver nas big techs em 2023. A Amazon, por exemplo, deve focar numa maior oferta de serviços, além da consolidação de seu serviço de computação em nuvem, a AWS, hoje líder do mercado global.

A Alphabet, dona do Google, deve diversificar seus fluxos de receita desenvolvendo negócios não publicitários, como o Google Cloud. Já a Meta, de Mark Zuckerberg, deve permanecer focada em seu novo mecanismo de descoberta de IA, ferramentas de anúncios e negócios e em sua transição para o metaverso.

“As expectativas tornaram-se mais razoáveis, e as empresas devem superar algumas das pressões sentidas em 2022″, conclui Anmuth.

Fonte: Época Negócios

SÃO JOSÉ INICIA PROCESSO DE RECERTIFICAÇÃO DA CIDADE INTELIGENTE

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Município passará pela revalidação do certificado de Cidade Inteligente pela ABNT

A Prefeitura de São José dos Campos inicia nesta semana o processo de revalidação do certificado de Cidade Inteligente, Resiliente e Sustentável concedido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em março de 2022.

A certificação de acordo com três normas internacionais ISO (37120, 37122 e 37123) tem validade de um ano.

Nesta quarta-feira (4), foi publicada portaria no Diário do Município criando um comitê consultivo destinado ao trabalho da recertificação.

Foram nomeadas 33 pessoas, entre servidores municipais e integrantes do Parque Tecnológico e de uma consultoria especializada para trabalharem no processo.

O grupo seguirá o mesmo método de trabalho realizado por ocasião da primeira certificação. As secretarias municipais e órgãos vinculados ao município, como Urbam (Urbanizadora Municipal S/A), fornecem informações e evidências do cumprimento dos indicadores solicitados nas normas internacionais.

Também serão coletados e atualizados informações relacionadas a órgãos estaduais como Sabesp e Cetesb, entre outros. O trabalho de revalidação deve durar três meses.

Certificação

São José foi o primeiro município brasileiro a ser certificado como Cidade Inteligente, Resiliente e Sustentável, com base em três normas internacionais ISO, regulamentadas pelo World Council on City Data, instituição ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

Entre os indicadores que levaram São José dos Campos a receber os títulos estão práticas inovadoras de gestão pública. Entre eles, o CSI (Centro de Segurança e Inteligência), considerado o melhor projeto de segurança do país.

A Linha Verde, corredor sustentável com a utilização de ônibus 100% elétricos, também teve avaliação de destaque.

Também foram reconhecidas com nível de excelência o sistema de coleta de resíduos, coleta e tratamento de esgoto, cobertura de 100% da área urbana e rural com lâmpadas de LED, novo sistema de estacionamento rotativo, semáforos inteligentes, serviço de monitoramento por satélite e análise e detecção de mudanças no território, entre outras iniciativas

BRASIL BUSCARÁ RETOMAR O PROTAGONISMO AMBIENTAL NO MUNDO, COM DESMATAMENTO ZERO

Marina Silva, novamente ministra sob comando de Lula, busca protagonismo mundial, desmatamento zero, mais energia limpa e reestruturação dos mecanismos ambientais desmantelados na gestão de Jair Bolsonaro

Perspectivas 2023 – Meio ambiente

“O Brasil está de volta!” Essa frase marcou a participação de Luiz Inácio Lula da Silva na 27ª conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, realizada na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, em novembro, 20 dias depois de ser eleito presidente da República pela terceira vez. Ainda com Jair Bolsonaro no poder, ele brilhou no palco mundial do meio ambiente como se já tivesse assumido o cargo. Sua aparição sinalizou a retomada do protagonismo brasileiro nas questões ambientais e, diante do cenário de terra arrasada, literalmente, deixado por seu antecessor, 2023 começa com uma percepção de que a coisa só pode melhorar. A questão crucial para seu terceiro mandato é ir além de travar o desmonte estrutural da preservação ambiental que Bolsonaro conduziu por quatro anos. Avançar em inúmeras questões é preciso, e os ventos são favoráveis. Ventos que não se restringem à metáfora, porque a energia eólica, ao lado da solar, deve produzir 90% do aumento de fornecimento energético do País previsto para este ano.

Há um consenso, desde a eleição, de que as questões ambientais podem ter algumas boas notícias rapidamente, uma percepção que parte do dito popular “pior não fica”. Porque os últimos quatro anos marcaram não apenas o descaso completo da gestão Bolsonaro pelo tema, mas também a criação sistemática de mecanismos que incentivaram a degradação dos biomas brasileiros. O País registrou de 2019 para cá todos os recordes de desmatamento da história. Praticamente todos os órgãos responsáveis por fiscalizações ambientais tiveram algum percentual de desmonte. Os números de irregularidades levantados em ações quase heróicas de órgãos como o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) foram simplesmente ignorados. Para medir a sanha do ex-presidente pela destruição ambiental, é só lembrar que em 16 de dezembro, quando Bolsonaro já estava imerso numa letargia provocada pela derrota nas urnas, ele publicou uma instrução normativa para flexibilizar a exploração de madeira em terra indígena, abrindo o trabalho para grupos não indígenas, sendo que a lei proíbe expressamente essa opção. Passa também pela pauta obrigatória do Meio Ambiente em 2023 devolver força e protagonismo ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais), um dos mais atingidos pelo desmonte imposto pelo governo Bolsonaro.

Não por acaso, o meio ambiente foi amplamente contemplado nos primeiros atos de governo assinados por Lula, ainda no dia de sua posse. Entre as decisões mais importantes estão a reestruturação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), a revogação de decisão que permitiu a flexibilização de leis de combate ao garimpo ilegal e, a canetada de maior impacto, o restabelecimento do Fundo Amazônia. Entre outros crimes ambientais de sua desastrosa gestão, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, eleito deputado federal, dissolveu o conselho responsável pela administração do fundo, travando a utilização de R$ 3,3 bilhões já doados por outros países. Com o desprezo demonstrado pelo governo junto a essa iniciativa, as nações que contribuíam com ela deixaram de fazer repasses, notadamente os dois maiores apoiadores do fundo, Alemanha e Noruega. Presente à posse de Lula, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, anunciou a liberação imediata de 35 milhões de euros para o Fundo Amazônia, uma transferência ainda não muito grande, mas que serve como um símbolo da retomada dessa cooperação. Durante a COP27, outros países manifestaram também a vontade de retomar o projeto.
Lula pediu à recém-empossada ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que apresente em até 45 dias um plano de reestruturação do Conama. Em 2019, o órgão foi desfigurado e esvaziado numa manobra do governo, que tirou do grupo os representantes da sociedade civil. Este é apenas um caso de ataque sofrido por entidades e organizações de defesa do meio ambiente.

Nossa meta é o desmatamento zero na Amazônia, a emissão zero de gases de efeito estufa”
Lula, no discurso de posse no Congresso Nacional

COMBATE AO FOGO Brigadistas da equipe Prevfogo, do Ibama, em ação na Amazônia (Crédito:Vinícius Mendonça)

É necessária a reformulação de quase todas, para terem condição de cumprir ações de desenvolvimento e, principalmente, fiscalização. Entre as relações entre ministérios, é imensa a expectativa de participação das pastas da Justiça e de Minas e Energia. Da primeira, espera-se um trabalho intenso para proteger os protetores da mata, como o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, brutalmente assassinados no Amazonas, em junho de 2022. Da segunda pasta, o fortalecimento de aumento de recursos de energia limpa e fiscalização mais intensa da mineração. Sabotado pelo governo que acaba de terminar, o acompanhamento frouxo dos órgãos públicos fez, por exemplo, que a quantidade de manganês levada ilegalmente para fora do País seja praticamente igual às exportações legais do minério.

Aprovação mundial

Ministra do Meio Ambiente de Lula entre 2003 e 2008, Marina Silva foi uma escolha tão natural para o cargo que o então recém-eleito Lula ter levado a colaboradora a tiracolo para a COP27 foi algo saudado com entusiasmo pelos antigos parceiros de iniciativas ambientais. Os ministros das pastas de Meio Ambiente da Alemanha, maior parceira do Brasil em ações pela biodiversidade, e da Noruega, maior dos doadores ao Fundo Amazônia, celebraram a posse de Marina. “O que é muito interessante de ver é que todos os parceiros do Brasil estão ávidos para voltar a cooperar. Nas conversas que tive com Alemanha, Reino Unido, Canadá, Noruega, enfim, todos os parceiros têm sinalizado e entendido que o Brasil é o país que pode mudar o paradigma, porque reúne as melhores condições para fazer isso. E as pessoas querem ver o Brasil liderando a questão ambiental dando exemplo”, declarou Marina, analisando contatos iniciais ainda na COP 27.

FIM DA LINHA Agentes do Ibama desativam garimpo ilegal no Parque do Jamanxim, no Pará (Crédito:Divulgação)

Lula, no discurso da vitória e também em suas falas na posse, destacou a meta do desmatamento zero. A proposta é desafiadora. Em seus oito anos de mandato, os seis primeiros com Marina ministra, o desmatamento caiu 67%, o que já foi um marco na questão ambiental do País. Ela acredita que, agora, existem mais alternativas para produção de energia, como as usinas eólicas, a biomassa e a energia solar, que já têm um custo mais barato do que a própria energia que vem das hidrelétricas, que podem ser substituídas pela geração de energia limpa, renovável, segura e com boa distribuição. Em pronunciamento, Marina destacou também a eficiência dessas alternativas, enquanto a energia obtida pelas hidrelétricas apresenta perda de até 25% ao longo do processo de transmissão por longa distância. “Quando você trabalha com parques eólicos, de energia solar ou de biomassa, você tira o potencial máximo daquela localidade. Então essas alternativas vêm em socorro do objetivo de uma Amazônia preservada. E também ajudam a fazer com que o Brasil não apenas lidere o processo de preservação das florestas na América Latina, mas no mundo todo, especialmente na Ásia e na África.”

Fonte: ISTOÉ

TEMBICI SE TORNA A MAIOR EMPRESA B DE BICICLETAS COMPARTILHADAS NO MUNDO

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Criação da Diretoria de Impacto consolidou o foco da empresa em ações socioambientais, como o pioneirismo na emissão de crédito de carbono de mobilidade urbana

Tembici, líder de micromobilidade na América Latina, acaba de ser certificada como uma Empresa B, parte de um movimento global que exige os mais altos padrões de práticas ESG das organizações. Mesmo com todo grau de complexidade da certificação, a empresa conseguiu superar em quase 10% a pontuação mínima exigida, sendo reconhecida com 87 pontos e entrando para a seleta lista B Corp.

A startup, que sempre teve um olhar atento a essas questões, iniciou frentes de trabalhos focadas, há aproximadamente dois anos, atuando em mais de 50 planos de ação, com mais de 10 áreas da empresa diretamente envolvidas. Sendo assim, toda a companhia manteve responsabilidades diante de questões sociais e ambientais ligadas ao negócio, a fim de assegurar o compromisso de ir além de um olhar puramente financeiro na tomada de decisões estratégicas.

Analisando cinco principais temas: Governança, Colaboradores, Clientes, Comunidade e Meio Ambiente, o processo de certificação reconheceu as boas práticas adotadas na gestão do sistema de bikes compartilhadas, bem como o próprio modelo de negócio da organização que contribui para a utilização de um modal ativo e não poluente, impactando diretamente na redução de consumo de combustíveis fósseis, e sua consequente emissão de poluentes e GEE na atmosfera. A estimativa é de que, somente em 2022, as pedaladas com bikes compartilhadas tenham chegado a poupar a emissão de mais de 9 mil toneladas de CO2.

A área de ESG da empresa, que foi estruturada em 2020, atualmente, trabalha em 3 principais pilares: Clima e Meio Ambiente, Mobilidade Segura e Democrática e Cultura e Desenvolvimento Humano, e está conectada à Diretoria de Impacto, liderada pela CIO (Chief of Impact Office), Carolina Rivas. “A Tembici nasceu do desejo de transformarmos a vida das cidades e das pessoas e, esse nosso propósito, sempre esteve muito presente no que fazemos no dia a dia e é um dos principais motivos do orgulho de pertencer dos nossos funcionários. A Diretoria de Impacto conecta o nosso compromisso social e ambiental que temos pra fora da empresa com a mesma responsabilidade para dentro da Tembici.”, comenta.

Ações inéditas na área de ESG 

No pilar Clima e Meio Ambiente, destaca-se  a atuação pioneira, a nível mundial, no mercado de créditos de carbono. A empresa conseguiu ir além e acessar um negócio com alto potencial, sendo a primeira a gerar créditos de carbono a partir do uso de bicicletas nas cidades. A iniciativa desencadeou também a realização do leilão de créditos de micromobilidade, inédito no mundo, realizado em conjunto com a prefeitura do Rio de Janeiro, e que tem potencial 20 vezes maior do que a primeira rodada.

Em Mobilidade Segura e Democrática a empresa mantém iniciativas para democratizar o acesso às cidades por meio de bicicletas, como o Vai Longe, programa de aceleração de projetos que já impactou cerca de 5 mil pessoas, e Doe Uma Viagem projeto que já disponibilizou mais de 12 mil viagens para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Ainda neste pilar, em conjunto com o iFood, desenvolveu o projeto iFood Pedal, iniciativa voltada para entregadores e entregadoras e focada em delivery sustentável. O projeto, que é pioneiro na América Latina, já realizou mais de 7 milhões de entregas verdes, sendo uma das principais iniciativas que levou o Rio de Janeiro a ser  a primeira cidade a realizar 50% das entregas do iFood com modais não poluentes.

Com foco em Cultura e Desenvolvimento Humano, destaca-se a atuação em Diversidade e Inclusão, sendo que o princípio faz parte do quadro de metas de 100% da empresa. Diante disso, a organização criou o comitê Elos que atua em ações para 5 pilares: Raças e Etnias, Gênero, Gerações, Pessoas com Deficiência e LGBTQIAP+. Além disso, realiza, anualmente, o censo de diversidade para acompanhar a performance das ações sobre o tema, além de colaborar com a definição de metas de D & I.

A certificação B é renovada a cada três anos, com base em melhoria contínua,  por isso, a Tembici seguirá reforçando suas estratégias alinhadas à agenda ESG. “O Selo B Corp consolida, ainda mais, o alinhamento da agenda ESG , que não é apenas uma nova maneira de fazer negócio, mas a única maneira possível. Não basta um olhar de respeito com o futuro do planeta, é preciso ação – das pequenas às grandes. E essas decisões, sem dúvida, acabam influenciando positivamente na parrudez e solidez do nosso negócio.”, finaliza Carolina.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NOVO MODELO DO INTEGRABIKE COMPLETA SEIS MESES DE OPERAÇÃO EM SOROCABA

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Sistema já conta com 7.952 usuários cadastrados e mais de 17 mil viagens realizadas.

O novo modelo do sistema Integrabike, implementado pela atual Administração da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes,  completou seis meses de operação nesta terça-feira (3). O serviço de retirada e devolução de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, começou a funcionar no dia 3 de julho de 2022 e já conta com 7.952 usuários cadastrados.

O sistema, mais moderno e com uma série de inovações em relação ao anterior, opera com todas as suas 15 estações previstas: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis, Parque do Campolim, Avenida Dom Aguirre (ao lado do Terminal São Paulo), Terminal Santo Antônio, Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Zona Norte, Universidade do Trabalhador, Empreendedor e Negócios (Uniten), Wanel Ville, Praça Los Angeles, Avenida Dom Aguirre (próximo ao Corpo de Bombeiros), Maria Antônia Prado, Shopping Cidade Sorocaba, Casa do Cidadão Ipanema e Avenida Ipanema (Rua Comendador Genésio Rodrigues).

Todas as estações estão equipadas com câmeras de videomonitoramento. São 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil. As bicicletas têm design ergonômico e durável, câmbio manual, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED.

O Integrabike é operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse tipo de serviço, que venceu a licitação realizada pela Urbes. “Com essa modernização e retomada, conseguimos garantir um serviço cada vez melhor à população. O Integrabike é uma ótima opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja para o lazer ou a locomoção no dia a dia”, destaca o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

Dados operacionais

Desde que foi retomado pela atual Administração, o Integrabike já registrou mais 17.363 viagens (15.302 com bicicletas adultas e 2.061 com infantis), o que representou, em novembro, uma média de 131 viagens por dia. Os usuários cadastrados já rodaram, ao todo, 106.936 quilômetros nas ciclovias da cidade.

A média de viagens diárias vem crescendo de forma contínua, pois, no mês de outubro, foi de 109, o que significa um aumento de 20% na utilização, em comparação com o mês anterior, mostrando que o público vem, a cada mês, utilizando mais o sistema. Em setembro passado, eram 3.776 usuários cadastrados.

“A Urbes monitora todo o sistema, juntamente com a empresa contratada, a fim de, se necessário, realizar intervenções para melhoria contínua”, informa o diretor-presidente da Urbes.

As estações com mais utilização são: Parque das Águas, Paço Municipal, Avenida Dom Aguirre (ao lado do Terminal São Paulo) e Los Angeles, nesta ordem.  As bicicletas podem ser emprestadas no período das 5h às 22h59, mas, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora e o prazo médio, por usuário, tem sido de 30 minutos.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

No caso de menores de 18 anos, eles também podem fazer uso do Integrabike, desde que a retirada da bicicleta, em uma das estações, seja feita por um adulto responsável e cadastrado no sistema.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Fonte: Prefeitura de Sorocaba

CPTM ENTREGA OBRAS DE ACESSIBILIDADE DA ESTAÇÃO UTINGA, EM SANTO ANDRÉ

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Com o fim dos trabalhos, a circulação de trens voltou a ser pela plataforma 1, sentido Jundiaí

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) finalizou as obras de acessibilidade da Estação Utinga, em Santo André, no ABC Paulista. Com isso, entregou oficialmente as obras em 16 de dezembro de 2022. O evento contou com a presença do secretário dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, e do presidente da CPTM, Pedro Moro.

Na ocasião, a CPTM entregou novas linhas de bloqueios, incluindo a instalação de um bloqueio acessível em cada acesso à área paga. Além disso, as obras incluíram a readequação de áreas externas para consolidação da acessibilidade.

A companhia também instalou dois elevadores para travessia da passarela existente entre as plataformas. Por fim, fez a regularização e alteamento das plataformas 1 e 2, a construção de rampa no acesso da Av. da Paz e uma nova rampa de interligação entre a passarela interna e o Viaduto Juvenal Fontanella.

A estação integra a Linha 10-Turquesa, que liga o ABC Paulista à capital. O trajeto passa por Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá, Santo André, São Caetano do Sul e regiões de São Paulo como Tamanduateí, Ipiranga, Mooca, Brás e Luz.

Além da Estação Utinga, estão em andamento intervenções em outras três estações. De acordo com a CPTM, somando as intervenções nas estações, serão investidos quase R$92 milhões.

Em Capuava e Prefeito Saladino, a acessibilidade já foi concluída, mas as obras nas estações permanecem. Já a Estação São Caetano continua em reforma para acessibilidade total.

Alterações na operação

As obras da CPTM resultaram em algumas alterações na operação. Por exemplo, em alguns dias de dezembro, os trens não fizeram parada na Estação Utinga.

Agora, com a conclusão das obras na Estação Utinga, a circulação de trens voltou a ser pela plataforma 1, sentido Jundiaí. Com isso, os passageiros não precisam mais desembarcar na Estação São Caetano e retornar.

Outras obras na Linha 10-Turquesa

Além destas obras de acessibilidade e modernização, a CPTM informou que vai construir uma nova estação em Rio Grande da Serra.

Apesar de a cidade já possuir uma estrutura, a nova estação ferroviária fará integração com o terminal municipal de ônibus. Além disso, terá o projeto executivo doado pela empresa MRS Logística e contará com recursos da CPTM para a construção.

Ao longo dos últimos três anos, a Linha 10-Turquesa recebeu intervenções em diversas áreas. De acordo com a CPTM, o resultado das obras foi uma redução em 13 minutos do tempo de viagem, que passou de 56 minutos, em 2018, para 43 minutos no final de 2021.

Atualmente, a Linha 10-Turquesa faz parte do Serviço 710. Portanto, liga Rio Grande da Serra a Jundiaí sem a necessidade de transferência no Brás.

Além disso, a CPTM informou ainda que já concluiu o projeto de iluminação das 13 estações que atendem a Linha 10-Turquesa. Desta forma, as lâmpadas fluorescentes foram substituídas pela tecnologia LED, de alta eficiência energética.

De acordo com a companhia, o LED é extremamente vantajoso em comparação aos demais tipos de lâmpadas uma vez que é mais econômico, eficiente e tem maior durabilidade. Portanto, a troca visou maior economia e eficiência para a CPTM.

Fonte: Mobilidade Estadão

DE CARROS ELÉTRICOS AOS VOADORES, ANO SERÁ MARCADO POR NOVAS TECNOLOGIAS

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De carros elétricos aos voadores, 2023 será marcado por novas tecnologias, modais e no comportamento do consumidor

A mobilidade passa por profundas transformações com a chegada dos carros elétricos, novas tecnologias, modais e serviços, além de mudanças no comportamento do consumidor. Daqui para frente, há muita incerteza e discussão sobre o caminho correto, mas uma coisa é certa: a busca é por soluções cada vez mais sustentáveis, conectadas e elétricas.

Por isso, Automotive Business destacou cinco tendências de mobilidade para ficar de olho em 2023.

Cidades inteligentes e 5G

A chegada do 5G ao Brasil, agora disponível em todas as capitais, é o primeiro passo para as cidades inteligentes, com carros autônomos, conectados, semáforos inteligentes e o desenvolvimento ainda mais acelerado da mobilidade como serviço. Entenda aqui as diferenças entre 4G e 5G.

Com a internet de alta velocidade e baixa latência, os veículos poderão trocar uma grande quantidade de informações entre si para tornar o trânsito mais ágil e seguro, além de se conectarem com a infraestrutura, como semáforos e faixas de pedestres inteligentes.

A tecnologia também é fundamental para viabilizar e baratear os carros autônomos, permitindo que o processamento das informações aconteça em nuvem, não mais dentro do carro como acontece hoje. O 5G vai permitir que o piloto automático tome decisões mais rápidas e assertivas para evitar acidentes.

Além disso, a quinta geração da banda larga pode impulsionar a indústria 4.0. Segundo um estudo da Accenture, o 5G a produtividade das montadoras pode crescer até 15%. Na fábrica da Stellantis em Goiana (PE), por exemplo, um projeto em parceria com a TIM utiliza o 5G para agilizar a verificação dos adesivos finais por meio de imagens em 8K de vídeo, analytics e ferramentas de ad computing.

Carros voadores

Os eVTOLs (Veículo Elétrico de Decolagem e Pouso Vertical) popularmente chamados de “carros voadores” estão cada vez mais perto de ganhar os céus – e levar passageiros com eles. Fabricantes como Embraer, Boeing, Airbus, Azul e Gol aceleram seus projetos em parceria com montadoras e startups para desenvolver a mobilidade aérea urbana.

A Eve, empresa da Embraer para o desenvolvimento de eVTOLs, entrou com pedido de autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação), em fevereiro, para demonstrar que cumpre com os padrões técnicos internacionais e requisitos de navegabilidade aérea. A falta de regulamentação e exigências para os eVTOLs são alguns dosprincipais desafios para viabilizar os carros voadores.

Antes do apagar das luzes de 2022, a empresa recebeu R$ 490 milhões em financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a primeira fase do eVTOL, o que corresponde a 75% do valor dessa etapa do projeto.

NesSe ano, a Eve realizou testes de operação utilizando um helicóptero no Rio de Janeiro, o que permitiu entender melhor rotas e demandaS para as futuras operações comerciais dos eVTOLs, que tâm começo marcado para 2026.

Os eVTOLs da Eve não serão vendidos para consumidores finais, a ideia é que sejam operados por empresas de aviação para serem um Uber voador, em viagens de, no máximo, 20 km. Os preços vão caber no bolso. A empresa garantiu que, no futuro, as viagens de eVTOL pelo Rio custarão o mesmo que um Uber Black. Até 2035, a Eve planeja operar 245 carros voadores no Rio em 100 rotas, levando 4,5 milhões de passageiros por ano.

Outra referência em carros voadores, a Lilium Air Mobility vai aumentar sua capacidade produtiva para produzir até 400 eVTOLs. No Brasil, a Azul Linhas Aéreas já demonstrou intenção de montar uma frota de 220 eVOLTs, uma parceria que poderá girar em torno de US$ 1 bilhão.

Volocopter, fabricante alemã de eVTOLs, espera conseguir certificação para operar seus táxis aéreos até o segundo semestre de 2023. A empresa arrecadou US$ 352 milhões em fundos para testes do VoloCity, com o objetivo de ganhar a certificação e iniciar viagens no ano seguinte.

Já a Suzuki firmou parceria com a startup SkyDrive para lançar o seu primeiro eVTOL na Índia. A parceria prevê pesquisa, desenvolvimento e fabricação em massa de eVTOLs para aquele mercado. O projeto é parte de um pacote de US$ 1,37 bilhão em investimentos em veículos elétricos e baterias na fábrica indiana.

Carro elétrico: você vai ter um?

Você tem um carro elétrico? Ou pelo menos já viu um nas ruas? 55% dos brasileiros conhecem a tecnologia, mas ainda não viram de perto, segundo levantamento feito por Automotive Business em parceria com a SoluCX. Isso pode mudar em 2023. A frota brasileira de carros elétricos já soma mais de 100 mil unidades. Segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), de janeiro a novembro de 2022 foram vendidos mais de 43 mil carros com algum tipo de eletrificação, 25% a mais do que todo o ano passado.

E continuará crescendo em 2023, apesar do ritmo mais lento em comparação com China, Estados Unidos e a Europa. “A perspectiva é positiva. Temos muito a comemorar, mas também nos preocupamos com os números que não avançam como no resto do mundo”, disse o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, ao podcast Mobility Now.

Já são 112 modelos disponíveis no mercado, sendo 31 lançamentos, incluindo modelos de entrada como o Renault Kwid e-Tech e o Caoa Chey iCar, os dois modelos mais baratos (cerca de R$ 140 mil). E vem mais por aí: em 2023 estão programados ao menos 14 lançamentos. A General Motors lançará três novos modelos: o Bolt, o Blazer e o Equinox. A Renault vai expandir sua frota de elétricos com o Megane E-Tech e a van Kangoo E-tech. Para o mercado de luxo chegam os Audi Q8 e-tron e Volvo EX90.

Carro por assinatura

Assim como os streamings de filmes e música, o carro agora virou uma conveniência por assinatura. Diversas montadoras, locadoras e startups oferecem os mais variados tipos de planos de carros por minutos, dias ou anos.

As montadoras entraram em peso no mercado por assinatura: Nissan, Ford, Toyota, Renault, Fiat, Jeep, entre outras já contam com serviço próprio e os resultados são positivos. Lançado em julho, o Nissan Move foi expandido duas vezes em menos de seis meses e já está presente em 20 estados de todas as regiões do país.

No caso das locadoras de veículos, a frota de empresas que oferecem o serviço cresceu 16,4% em nove meses, de janeiro a setembro de 2022, somando 106 mil veículos. O levantamento é da Abla (Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis) e considera apenas empresas exclusivamente de locação de veículos, não incluindo as montadoras.

As startups também disputam o mercado. Com investimento inicial de R$ 30 milhões, a chilena Awto estreou no Brasil em setembro com frota de 200 veículos, entre SUVs, sedans, utilitários e scooters elétricas.

5. Frotas corporativas mais sustentáveis

A agenda ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa) chegou de vez no mundo dos negócios e 94% dos profissionais do setor automotivo apontam que a pauta será definitiva a partir de agora, conforme levantamento sobre ESG feito por Automotive Business.

De olho nisso, os veículos elétricos se tornaram uma estratégia chave para diminuir o impacto ambiental das frotas corporativas de empresas de diferentes segmentos, desde as locadoras de carros até gigantes do e-commerce, aplicativos de transporte, distribuidoras de comidas e bebidas, entre outras.

Neste ano, a locadora Unidas, por exemplo, fez o seu maior aporte para aquisição de veículos: R$ 370 milhões na compra de dois mil carros 100% elétricos da BMW, Renault e Stellantis.

Mas quem deve lidar a eletrificação no Brasil serão os aplicativos, segundo estudo recente da McKinsey. Até 2040, 85% dos carros por aplicativo devem ser elétricos, enquanto apenas 21% dos carros pessoais serão elétricos.

A 99, por exemplo, quer ter 10 mil motoristas dirigindo carros elétricos. Para isso, a empresa oferece incentivos para a compra de elétricos e vai criar uma categoria exclusiva para os modelos. A 99 também tem uma frota com mais de 50 carros híbridos que será expandida gradualmente.

O Ifood, em parceria com a Voltz, conta com frota de 10 mil motos elétricas exclusivas para entregadores e postos para a troca de baterias na rede do posto Ipiranga, na capital paulista. O Ifood tem como meta para 2025 ter 50% de entregas limpas feitas por motos e bicicletas elétricas.

Ainda limitados ao last mile, os comerciais leves e pesados não ficam de fora da eletrificação. As gigantes do e-commerce apostam alto, a Amazon tem meta ter 10 mil veículos elétricos fazendo entregas no mundo. Já o Mercado Livre conta com 550 veículos elétricos na América Latina, com 270 rodando no Brasil.

A Volkswagen entregou neste ano 140 unidades do caminhão elétrico e-Delivery para a Ambev, principal parceira da montadora para o modelo. A encomenda prevê outras 1.600 unidades elétricas para a distribuidora de bebidas. O e-Delivery também começou a ser exportado em outubro. Cinco caminhões embarcaram para o México parte da encomenda de nove veículos feito pela distribuidora de bebidas Grupo Modelo.

Fonte: Meio Filtrante 

MAIS VERDE E INOVADORA: 5 TENDÊNCIAS PARA A MOBILIDADE EM 2023

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Necessidade de descarbonização deve acelerar a circularidade da indústria e impulsionar investimentos em tecnologias verdes

Dificilmente seria possível prever um cenário tão desafiador para o setor de mobilidade como foram os últimos anos. Bloqueios causados pela pandemia de covid-19 levaram à escassez de materiais na cadeia produtiva, principalmente de chips semicondutores, enquanto a guerra na Ucrânia testou a resiliência do abastecimento energético em parte do mundo.

Entre os movimentos positivos que o último ano trouxe, no entanto, estiveram um foco ainda mais intenso no desenvolvimento da mobilidade verde e os avanços na eletrificação – dois dos tópicos que devem ganhar espaço – e evoluir – em 2023.

Mas é possível esperar muito mais da mobilidade no próximo ano. Entre as novidades, estão a chegada dos primeiros veículos elétricos solares, o investimento em design circular e inovação com foco em materiais e processos com menor impacto ambiental. Confira algumas das tendências para a mobilidade neste ano, segundo o The Next Web.

1. Veículos elétricos solares (sEVs) chegarão às ruas

Carro elétrico solar da Sono Motors — Foto: Divulgação
Carro elétrico solar da Sono Motors — Foto: Divulgação

A disponibilidade de veículos solares avançados – em oposição aos elétricos simples, que consomem energia – representa um grande avanço na indústria de veículos. No próximo ano, algumas empresas apostam na chegada de seus primeiros modelos movidos a energia solar. A companhia Sono Motors, por exemplo, deve dar início no segundo semestre à produção de seu modelo. A startup holandesa Lightyear também pretende lançar um automóvel desse tipo, chamado “0”, enquanto a empresa californiana Aptera avança para trazer ao mercado, em 2023, o seu veículo elétrico solar de dois lugares.

2. A ascensão do design circular

O design circular reimagina completamente a criação do produto, desde os projetos originais até os vários estágios do ciclo de vida, e o que acontece com cada elemento depois de cumprir seu propósito original. O ano de 2023 deve trazer ainda mais regulamentações para baterias e materiais críticos, como cobalto e lítio, aposta o TNW.

Com isso, as empresas terão que pensar o design circular de forma ainda mais estratégica. Os fabricantes de baterias devem passar a considerar o ciclo de vida do equipamento, da mineração das matérias primas e da reciclagem de materiais. Na prática, em 2023, veremos os fabricantes de automóveis e bicicletas elétricos mais focados na circularidade, além de maiores investimentos em baterias reutilizáveis e reparáveis.

3. O transporte público mais subsidiado na Europa

Em 2022, países como a Espanha e a Alemanha aumentaram os subsídios do transporte público como forma de incentivar seu uso pela população, enquanto mais países europeus investiram em transporte público para reduzir a dependência de gás – um combustível que foi impactado pelo conflito da Ucrânia. A aposta é que essas iniciativas se ampliem em 2023 – e para além do continente europeu.

4. Mais investimento em materiais sustentáveis

Em 2023, a inovação continuará a crescer com foco nos materiais utilizados na fabricação dos veículos.

Veículo da Volvo usa aço carbono verde — Foto: Divulgação
Veículo da Volvo usa aço carbono verde — Foto: Divulgação

Em 2022, a sueca Volvo se tornou a primeira fabricante de caminhões do mundo a começar a usar aço livre de combustíveis fósseis em seus caminhões elétricos. O aço é feito com uma tecnologia completamente nova que usa eletricidade verde e hidrogênio em sua produção, o que reduz o impacto climático na cadeia produtiva dos veículos da marca.

A inovação em materiais também deve chegar nas bicicletas. Algumas startups, como a holandesa MTRL e a alemã igus, têm trabalhado na fabricação de bikes com materiais recicláveis – dos freios aos rolamentos. Outra tendência é a venda de bicicletas modulares, feitas com peças intercambiáveis, o que facilita o reparo e aumenta o ciclo de vida dos equipamentos.

5. Mercado de Ebikes pode crescer

O 2022 foi um ótimo ano para as e-bikes. Em alguns mercados, como nos EUA, o hardware superou as vendas dos carros, com presença que cresceu também em países da Europa. Ao TNW, Tanguy Goretti, co-fundador e CTO da Cowboy, prevê uma adoção mais ampla das bicicletas elétricas diante do aumento dos custos de combustível ao redor do mundo e do movimento crescente de pessoas deixando de usar os carros. “É uma opção de transporte prática e mais acessível”, diz.

Fonte: Época Negócios 

ENERGIA SOLAR SUPERA EÓLICA E SE TORNA 2ª MAIOR FONTE BRASILEIRA, DIZ ABSOLAR

Incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas, menores custos da fonte e benefícios ambientais impulsionam resultado

energia solar fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil ao alcançar nesta terça-feira (3) a marca de 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional, superando a eólica, com 23,8 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A maior importância da energia solar para o país — 11,2% da matriz, ficando agora atrás apenas da fonte hídrica, com 51,3% — ocorre em meio a um forte crescimento na esteira de incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte, haja vista os menores custos da fonte e seus benefícios ambientais.

No ano passado, a capacidade instalada de energia solar no país expandiu mais de 60%, sendo que, nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente 1 GW por mês.

De acordo com a Absolar, os 23,9 GW estão distribuídos em 16 GW de geração distribuída — usinas de pequeno porte, como fachadas e telhados solares em residências e comércios — e 7,9 GW de geração centralizada — grandes empreendimentos, que vendem energia tanto para o mercado regulado quanto livre.

“A tecnologia (solar) ajuda a diversificar a matriz elétrica do país, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”, afirmou o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, em nota.

A solar vira a segunda fonte mais representativa da matriz brasileira enquanto se prepara para mudanças importantes nas regras à modalidade de geração distribuída, principal propulsora de seu crescimento nos últimos anos.

Em 6 de janeiro, se encerra o prazo para que consumidores entrem com pedidos junto às distribuidoras de energia para conectar seus sistemas de micro e minigeração de energia e garantir isenção de taxas pelo uso da rede de distribuição. O setor chegou a tentar articular uma extensão desse prazo através de um projeto de lei — a iniciativa chegou a ser aprovada na Câmara, mas não foi apreciada a tempo no Senado.

Fonte: CNN Brasil

SANEAMENTO: GOVERNO VAI CORRIGIR CONFUSÃO DE NORMAS E MANTER REGULAÇÃO DO SETOR COM A ANA

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Atos publicados no domingo vincularam agência a dois ministérios diferentes e provocaram confusão sobre seu papel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve corrigir a confusão de normas que deixou o setor de saneamento apreensivo neste início de governo. Como mostrou o Estadão/Broadcast, atos publicados no domingo (1º) vincularam a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) a dois ministérios, além de haver um decreto que contraria a legislação vigente sobre a missão do órgão de editar normas de referência para o segmento de água, esgoto e resíduos.

Dentro do governo, a situação foi atribuída a um equívoco, tanto na parte que duplicou a vinculação da ANA quanto nos textos que mexem no papel de regulação do saneamento. Segundo apurou o Broadcast, por ora, a tendência é de que, na correção, o Poder Executivo mantenha neste momento a ANA com a missão de editar as normas de referência para o segmento de água, esgoto e resíduos, conforme prevê o Marco Legal do Saneamento.

Para isso, Lula terá de corrigir o decreto de estrutura do Ministério das Cidades e um dos pontos da Medida Provisória 1154/2023, de reformulação dos ministérios. O texto da MP alterou o artigo 3º da lei de criação da ANA, retirando do nome da agência a menção a saneamento, além de excluir a redação dada pelo marco legal de que cabe à agência instituir normas de referência para a regulação dos serviços de saneamento – um dos principais pilares da lei em vigor desde 2020.

Em outra frente, o decreto sobre o Ministério das Cidades, recriado por Lula, atribuiu esse papel à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental da pasta. O Broadcast antecipou em dezembro a existência de articulação do governo de transição para retirar da ANA o papel de editar as normas de referência, repassando esse trabalho ao Ministério das Cidades, o que causou a reação de especialistas.

Apesar das alterações trazidas no decreto e na MP, que vão na linha das sugestões feitas pelo GT de Cidades na transição, o governo Lula não revogou os artigos do Marco Legal do Saneamento que atribuem essa missão à ANA. A situação gerou incertezas no setor: se, depois dos atos, o petista penderia a mexer na legislação, avançando com alguma nova MP para alterar o marco legal, ou se corrigiria o decreto e a MP que contrariam a lei em vigor. A tendência é de que Lula corrija os textos mantendo com a ANA o papel de editar as normas de referência.

No mês passado, após ser anunciado como ministro da Casa CivilRui Costa (PT) indicou que o governo Lula poderia trabalhar em alterações no marco legal, mas vinculou eventuais mudanças a um diálogo prévio com o setor – o que ainda não ocorreu. Ontem, diante da publicação de atos que se contradiziam, fontes classificaram os textos como uma “lambança” que precisaria ser revisada pelo governo, uma vez que gera desde já insegurança jurídica ao mercado.

Fonte: Estadão