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PARCERIA TRAZ DADOS INÉDITOS SOBRE MOBILIDADE NO PAÍS

Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade traz inteligência para a gestão de frotas e transporte

Fruto de uma parceria inédita entre Veloe e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade trará, mensalmente, diversos indicadores sobre a mobilidade no Brasil, incluindo a variação dos preços dos combustíveis em todo o País.

Para elaborar o boletim, analisam, diariamente, os dados de mais de 30 mil postos de combustíveis do Brasil. São monitorados os preços de gasolina comum e aditivada; diesel comum e S-10; etanol hidratado; e gás natural veicular.

“Os dados disponibilizados pela Veloe permitiram a construção de indicadores precisos e abrangentes”, avalia Vanessa Rissi. Foto: Divulgação

“A quantidade e qualidade dos dados disponibilizados pela Veloe permitiram a construção de indicadores precisos e abrangentes”, avalia a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe, Vanessa Rissi. Os dados são, então, tabulados e, atualmente, são divulgados semanalmente para a imprensa. “Isso permite às instituições públicas, privadas ou aos cidadãos interessados  realizar análises para a melhor tomada de decisão”, completa.

Além do Indicador de Preço de Combustíveis, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade traz outros dados relevantes. O primeiro deles é o Indicador de Custo-Benefício Flex, que apresenta qual combustível, entre gasolina e etanol, é o mais vantajoso em cada Estado e capitais.

Outro é o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, que revela quanto o abastecimento compromete a renda familiar em cada região. “Uma informação muito mais fiel, pois relaciona o percentual da renda domiciliar mensal necessário para abastecer um tanque com 55 litros de gasolina comum”, esclarece a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe.

Decisões inteligentes 

Com o objetivo de ser uma importante ferramenta de gestão de preços e do impacto do custo do combustível no bolso das famílias, o Panorama Veloe traz mais inteligência para o processo de tomada de decisões. De posse dessas informações, um gestor de frotas, por exemplo, pode não apenas calcular custos diferentes, mas também tomar decisões com base na região em que vai atuar, qual combustível é melhor para ele abastecer, entender a volatilidade dos preços, entre outras vantagens.

O BRASIL DIGITAL PRECISA DE POLÍTICAS PÚBLICAS UNIFICADAS

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Relatório recente, publicado pela IDC, mostra que o mercado brasileiro de tecnologias da informação e comunicação (TIC) deve crescer 5% em 2023.

Após um ano da adoção do 5G no Brasil, a avaliação dos governos e do mercado é que o país está indo muito bem na implantação da infraestrutura e na expansão da rede.  Em alguns casos, está até adiantado em relação ao cronograma estabelecido pela Anatel. Essa situação merece celebração, pois mostra o interesse da sociedade brasileira nas oportunidades econômicas que estão surgindo com a nova conectividade.

Relatório recente, publicado pela IDC, mostra que o mercado brasileiro de tecnologias da informação e comunicação (TIC) deve crescer 5% em 2023. A expectativa é que, juntos, os mercados aproximem-se de um total de US$ 80 bilhões. Em recortes separados, a IDC Brasil projeta um avanço de 3% em Telecom e de 6,2% em TI. Este último impulsionado pelo consumo de tecnologia pelas empresas, que deve crescer 8,7% puxado pelo investimento em software e cloud¹.

No mundo, de acordo com a análise da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicação, a economia digital contribuiu com mais de 47% do PIB global em 2022, e estima-se que representará mais de 60% do PIB global até 2025. Dados da Roland Berger mostram que, de 2016 a 2025, o valor potencial da transformação digital em todo o mundo será de US$ 27 trilhões.

A Nação Digital

Diante desses dados, quero reforçar, nesse artigo, a importância do conceito de Nação Digital ou Brasil Digital, que tivemos a oportunidade de apresentar ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua visita à China em abril. Esse conceito tem como foco as políticas governamentais unificadas (governos inteligentes), a realização prática dessas políticas (cidades inteligentes), a transformação digital da economia (a digitalização dos setores produtivos) e a sustentabilidade, além do acesso à internet de qualidade e a instalação de estruturas de datacenters. 

Estamos vivendo um momento excepcional para o avanço da transformação digital no Brasil, mas, para aproveitar esta oportunidade é chegada a hora de acelerar também a elaboração de políticas públicas unificadas, lideradas pelo governo federal, com apoio de estados e municípios, que se tornem referência para a condução da transformação digital da economia brasileira nos próximos anos. 

Governos Inteligentes

Um dos principais conceitos da Nação Digital refere-se ao de governos inteligentes. É a capacidade de formular políticas públicas levando em consideração o desenvolvimento econômico e social digital do país a curto, médio e longo prazos. Abrange o planejamento e a criação de serviços públicos inclusivos e digitais por meio da aplicação de tecnologias que melhorem a qualidade de vida, a cidadania e a relação entre os cidadãos e as instituições do estado. Envolve desde a educação e a capacitação para o digital aos serviços de justiça, por exemplo.

Cidades inteligentes

Na Nação Digital, os governos inteligentes se tornam realidade, na prática, nas cidades inteligentes, uma abordagem que visa melhorar a utilização dos espaços urbanos e a vida nas cidades por meio de tecnologias para a criação de melhores serviços de transporte, de moradia, de saúde, de energia, de educação e de segurança. 

Outros exemplos que podemos adicionar são a segurança pública, o gerenciamento de tráfego, o gerenciamento ambiental e as respostas a emergências. Além disso, o desenvolvimento de cidades inteligentes depende da construção de infraestrutura digital, o que pode atrair mais investimentos. É a concretização, para o cidadão, das políticas públicas focadas na transformação digital. 

A digitalização da indústria

A digitalização da indústria consiste, dentro da chave da Nação Digital, em permitir que a tecnologia digital atinja todos os setores, incluindo, entre outros, a agricultura, a mineração, as finanças, a energia, o transporte e a manufatura. O governo pode incentivar e orientar as empresas a aprimorarem a consciência digital e a promoverem a transformação digital completa das suas operações, reduzindo custos, aumentando a eficiência e gerando postos de trabalho.

A importância das escolas

Sabemos que o governo brasileiro tem como objetivo principal fornecer acesso à internet de alta qualidade em todo o país e alcançar a inclusão social na conectividade. Por isso, estamos propondo melhorar a rede de conexão em nível nacional, incluindo cobertura de rede wifi e de fibra fixa. Além das cidades de grande e médio porte, também consideramos a cobertura de áreas remotas como pequenas cidades e a malha rodoviária nacional, que também inclui uma rede de alta qualidade e baixo custo conectando 138.000 escolas públicas e 40.000 hospitais públicos e clínicas em todo o país. O objetivo é criar uma rede nacional de dados que será a base fundamental para a transformação digital do Brasil e o desenvolvimento da economia digital, possibilitando a circulação ubíqua de dados.

A importância dos datacenters

O fortalecimento da construção de centros de dados nacionais e centros de computação deve aumentar a soberania nacional e a segurança de dados no Brasil e aumentar a importância geográfica e política do país no Hemisfério Sul, permitindo, futuramente, a construção de um centro de computação na América Latina, o que criará mais oportunidades para o desenvolvimento econômico.

A sustentabilidade e a geração de energia limpa e renovável

A sustentabilidade e a baixa emissão de carbono são uma parte importante do Brasil Digital. Como todos sabemos, o país possui uma vasta área territorial e recursos energéticos renováveis únicos. A energia hidrelétrica representa mais de 60% no mapa energético do Brasil. No entanto, devido às condições naturais, como a seca, a estrutura energética precisa ser otimizada. O Brasil possui excelente potencial solar e é um dos poucos países do mundo com duração média anual de insolação superior a 3.000 horas. Nos últimos anos, com o amadurecimento da tecnologia de energia solar e a redução de custos, a energia solar vem assumindo um papel cada vez maior no abastecimento, dando uma forte garantia para o funcionamento da infraestrutura digital e da segurança energética.

Essa é a essência do conceito de Nação Digital, que muitos países ao redor do mundo já adotam com sucesso.  Com o desenvolvimento contínuo das tecnologias de comunicação e computação, juntamente com a crescente importância da transformação digital dentro da estrutura do governo brasileiro, acreditamos que o país está abrindo novas oportunidades. Nos próximos anos, as tecnologias e o acesso à internet de alta qualidade devem melhorar a eficiência da indústria e a produtividade, a qualidade de vida e promover a criação de riqueza e de melhores serviços públicos. Estamos só no início dessa jornada.

¹Fonte: IT Forum

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.  

#CONECTATALKS COM O CEO E FUNDADOR DA SCIPOPULIS, ROBERTO SPEICYS – STARTUP EM SOLUÇÕES DE INOVAÇÃO PARA O AVANÇO DE CIDADES INTELIGENTES E DA MOBILIDADE URBANA

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Nesta edição, Enzo Fioretti, colaborador da Plataforma Connected Smart Cities, foi o entrevistador do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, plataforma que, ao integrar com seu ecossistema, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Em conversa exclusiva com o  CEO e fundador da Scipopulis, Roberto Speicys Cardoso, o executivo apresentou a história e soluções inovadoras da empresa, uma parceira de longa data do Connected Smart Cities, para o avanço de cidades inteligentes e práticas de mobilidade urbana mais humanas, conectadas e sustentáveis.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No início da conversa, Roberto Speicys abordou rapidamente o início da trajetória da empresa, a partir de 2013, com propostas de melhoria do transporte público, através de investimentos em inovação e inteligência de dados.
  2. Para o incentivo da construção de cidades cada vez mais inteligentes, a Scipopulis investe na criação de aplicativos e plataformas de integração, análise e compartilhamento de dados do ecossistema de mobilidade urbana para auxílio da gestão pública e busca da qualidade de vida das cidades. Sobre este aspecto, o CEO explicou como funcionam as estratégias de atuação na prática, conforme o público-alvo.
  3. Com 10 anos de fundação, a Scipopulis vem promovendo diversas iniciativas voltadas ao incremento da digitalização dos serviços públicos, aperfeiçoamento de sistemas de atendimento ao cidadão e fortalecimento do conceito smart city. Nesta parte da entrevista, foram destacados alguns cases de sucesso.
  4. Perspectiva para a participação da 9ª edição do Prêmio Connected Smart Cities, que tem o objetivo de incentivar discussões, ideias e práticas comprometidas com o desenvolvimento de cidades inteligentes. Neste âmbito, o fundador da Scipopulis  também frisou os temas essenciais para debate no Connected Smart Cities & Mobility 2023, que será realizado nos dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Assista a entrevista na íntegra aqui.

NOVA TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO DE ESTRADAS EM MINAS GERAIS GARANTE MAIS SEGURANÇA AOS USUÁRIOS E QUALIDADE DAS VIAS CONCESSIONADAS DO ESTADO

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A Systra, empresa líder global em mobilidade e na concepção de sistemas de infraestrutura de transporte, participou da elaboração do aplicativo, um amplo banco de dados que ajudará no  acompanhamento, em tempo real, das condições das estradas, auxiliando na melhoria de serviços de manutenção de rodovias.

A Systra, empresa líder global em mobilidade e na concepção de sistemas de infraestrutura de transporte, participou da elaboração do aplicativo, um amplo banco de dados que ajudará no  acompanhamento, em tempo real, das condições das estradas, auxiliando na melhoria de serviços de manutenção de rodovias.Para a realização de viagens mais seguras, investimentos em infraestrutura e medidas de conservação de rodovias são fundamentais. Recentemente, a Systra, um dos maiores grupos de consultoria e engenharia, com mais de 20 anos de atuação em trabalhos de fiscalização de tráfego do país, participou do desenvolvimento de uma ferramenta de monitoramento e supervisão geral de alguns trechos concessionados de rodovias do estado de Minas Gerais. 

A idealização do aplicativo é fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado e Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

A iniciativa integra uma agenda de ações do Governo de Minas Gerais que busca estratégias para o aperfeiçoamento da qualidade das estradas estaduais, a partir do fortalecimento de contratos de concessão privada de rodovias. Neste processo, o poder público ficará encarregado de acompanhar todos os dados enviados ao aplicativo sobre o dia a dia das estradas que contribuirão para estudos de viabilidade e no planejamento de ações de operação, manutenção e monitoramento.

“Há mais de 20 anos, a Systra apoia os órgãos reguladores na fiscalização de concessões rodoviárias, garantindo que os padrões de serviços acordados em contratos sejam cumpridos, assim como as expansões e manutenção dos sistemas viários, o que consequentemente resulta em viagens mais seguras e com fluidez”, destaca o Diretor de Operações Viárias da empresa, Marcos Monteiro.

Benefícios do novo recurso de monitoramento digital

Diretor de Operações Viárias – Marcos Monteiro
Diretor de Operações Viárias da Systra

A ferramenta tecnológica é moderna, inovadora e possibilita um processamento de dados eficiente baseado nas informações coletadas durante as movimentações nas estradas. O banco de dados digital é de confiabilidade e auxilia no planejamento de ações e na tomada de decisões em prol do conforto, da segurança viária, dentre outros aspectos referentes à gestão eficiente de tráfego, agregando mais valor às próprias rodovias. 

Neste sentido, o processo beneficia todos os atores que utilizam as rodovias, desde trabalhadores até transportadores e motoristas. Os registros ocorrem por meio do uso de sistemas de georreferenciamento, que reúnem imagens e vídeos, além de informações compartilhadas pelos próprios usuários das vias, enviadas por meio de dispositivos móveis.

Com isso, caso algum problema ou irregularidade seja identificada nos trechos percorridos, como um acidente ou algum tipo de dano, presença de obra arriscada, nas pistas, os motoristas podem relatar os casos diretamente para o DER-MG, que repassam às concessionárias responsáveis pela administração das rodovias. Em seguida, as informações serão analisadas e verificadas antes da implementação de soluções corretivas e de regularização. 

“As rodovias possuem uma dinâmica na qual o acompanhamento constante identifica ações de correção e ferramentas, como essa, permitem que essas ações sejam executadas de forma rápida. Por exemplo, problemas com sinalização vertical, com o pavimento, barreiras de proteção, entre outros, exigem ações rápidas para que se evite acidentes”, explica Monteiro.

Ampliação da conectividade e tecnologia digital para todas as estradas mineiras

A ferramenta digital, que começou a ser testada na BR-135, será, em breve, implementada na MG-050. O objetivo da gestão pública é expandir o uso e a disponibilidade dessa tecnologia para todas as estradas do estado de Minas Gerais, que já estão sob concessão do poder privado, integrando-a ainda com outros recursos de dados.

CONFIRA AS AUTORIDADES CONFIRMADAS PARA O PARQUE DA MOBILIDADE URBANA 2023

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O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o Prefeito da cidade, Ricardo Nunes, foram convidados para a solenidade de abertura do evento.

O evento é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities e acontecerá, entre os dias 22 e 24 de Junho, no Novo Pacaembu, em São Paulo.

Para acompanhamento e cobertura do Parque da Mobilidade Urbana, efetue o credenciamento da imprensa aqui.

Entre os dias 22 e 24 de junho, será realizada a 2ª edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU), no Complexo Esportivo do Pacaembu, em São Paulo. O maior evento de mobilidade urbana da América Latina é uma oportunidade inovadora de imersão nos universos da mobilidade e de cidades inteligentes.

Para participação e pronunciamentos na cerimônia oficial de abertura do PMU 2024, dentre as autoridades convidadas, estão: Tarcísio de Freitas, Governador do Estado de São Paulo; e Ricardo Nunes, Prefeito de São Paulo.

Foram confirmadas as presenças também do Adalberto Maluf, Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e Denis Eduardo Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

Objetivo e programação

Nesta edição, o PMU possibilitará a experimentação de novas tecnologias e apresentará novidades para a inovação do setor nas cidades. Com isso, o evento vai apresentar palestras temáticas, oferecer diversas ações interativas, conteúdos relevantes exclusivos, espaços de convivência e exposição de produtos, serviços e tecnologias para reflexão, discussão de desafios atuais e busca de soluções para uma mobilidade mais sustentável, inclusiva e disruptiva.

O evento também apresentará os vencedores do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana (PMU), que reconhece os profissionais e projetos (públicos e privados) que mais se destacaram na promoção de boas práticas de mobilidade urbana. São 30 iniciativas finalistas de todo o país e 10 profissionais que trazem na bagagem ações e projetos que auxiliam na transformação da mobilidade no país. Conheça os finalistas do prêmio aqui.

Serviço:

Parque da Mobilidade Urbana 2023

Local: Complexo Esportivo do Pacaembu, São Paulo

Quando: 22 a 24 de junho de 2023
Para mais informações, clique aqui.

TRANSPORTE MULTIMODAL

Por:Miguel Angelo Pricinote

O estado de Goiás vem se preparando para se tornar uma referência em termos de rede de transporte multimodal, aproveitando sua privilegiada posição geográfica e explorando as potencialidades como por exemplo a região do Entorno do Distrito Federal. Este posicionamento visionário representa um cenário em que Goiás se transforma em um centro de conectividade, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

Goiás está estrategicamente localizado no coração do Brasil, e sua posição privilegiada será maximizada ao criar uma rede de transporte multimodal altamente eficiente e integrada. Essa rede será composta por uma combinação de modais, incluindo rodovias, ferrovias, portos interiores e aereportos de última geração.

Uma das principais oportunidades para a ampliação dessa rede de transporte multimodal reside na região do Entorno do Distrito Federal. Essa área, que engloba cidades como Luziânia, Valparaíso, Novo Gama, entre outras, está em constante crescimento populacional e econômico. A integração do transporte nessa região permitirá que Goiás se beneficie da proximidade com a capital do país, aproveitando as oportunidades geradas pelo seu polo político e econômico.

A expansão da rede de transporte multimodal no estado de Goiás proporcionará diversos benefícios. Em primeiro lugar, haverá um aumento significativo na eficiência do transporte de mercadorias e passageiros, reduzindo custos e tempos de deslocamento. Isso impulsionará o comércio regional, incentivando o investimento de empresas nacionais e internacionais, o que, por sua vez, gerará empregos e fortalecerá a economia local.

Além disso, a rede de transporte multimodal abrirá novas possibilidades para o turismo na região. Goiás possui um patrimônio cultural e natural vasto e diversificado, com destaque para as cidades históricas, como Pirenópolis e Goiás Velho, e as belezas naturais do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A integração dos diferentes modais de transporte permitirá que os turistas tenham acesso facilitado a esses destinos, impulsionando o setor turístico e aumentando a visibilidade do estado no cenário nacional e internacional.

Ademais, a expansão da rede de transporte multimodal em Goiás trará benefícios ambientais significativos. A integração dos diferentes modais permitirá uma maior eficiência energética e redução das emissões de gases de efeito estufa. O incentivo ao uso de meios de transporte mais sustentáveis, como ferrovias e veículos elétricos, contribuirá para a preservação do meio ambiente e para a mitigação das mudanças climáticas.

Para tornar essa visão uma realidade, será necessário um esforço conjunto entre o governo estadual, municipal e federal, bem como a participação do setor privado e da sociedade civil. Será necessário investir em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de transporte, capacitação profissional e regulação adequada. A criação de parcerias com outros estados e países também será fundamental para impulsionar o intercâmbio comercial e promover a cooperação no setor de transporte.

Em suma, a ampliação da rede de transporte multimodal no estado de Goiás, aproveitando sua posição geográfica e as potencialidades da região do Entorno do Distrito Federal, representa uma visão para o futuro do estado. Essa rede integrada impulsionará o desenvolvimento econômico, social e ambiental, colocando Goiás como um protagonista no cenário nacional e internacional. Com visão estratégica e investimentos adequados, Goiás estará preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do século XXI.

Fonte: Fórum News

MOBILIDADE URBANA E BEM-ESTAR COLETIVO: GOVERNO FEDERAL PERMANECE PRESO AO PASSADO

A falta de ação do governo federal em relação à mobilidade urbana sustentável e sua negligência em relação às parcelas mais vulneráveis da população revelam um quadro preocupante no contexto sociopolítico brasileiro. Ao analisarmos a política federal de incentivo à diminuição do custo do carro de entrada, através de isenções de impostos e créditos subsidiados, fica evidente uma priorização dos interesses individuais em detrimento do bem-estar coletivo e da promoção de uma mobilidade urbana mais equitativa.

Nesse contexto, é importante ressaltar que a mobilidade urbana sustentável é um tema de extrema relevância para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Porém, as ações do governo federal têm mostrado uma falta de compromisso com essa questão, favorecendo aqueles que já possuem recursos para adquirir um veículo próprio, em detrimento da maioria da população que depende do transporte público como única opção de deslocamento.

Em contrapartida, observamos que em diversos países ao redor do mundo, políticas públicas efetivas são adotadas para promover a mobilidade urbana sustentável, especialmente no que diz respeito ao transporte público. Países como a Holanda, Suécia e Alemanha são exemplos de nações que possuem políticas voltadas para a qualidade do serviço, melhoria da velocidade comercial dos ônibus e tarifas acessíveis. Esses países compreenderam que o investimento em transporte coletivo de qualidade é essencial para a construção de cidades mais sustentáveis, além de promover a inclusão social e reduzir problemas como congestionamentos e poluição.

No entanto, no Brasil, o governo federal parece estar distante desse modelo, priorizando incentivos para aquisição de carros particulares em vez de investir em transporte público. Essa abordagem acaba por aprofundar as desigualdades sociais, uma vez que as camadas mais vulneráveis da população, que não possuem condições financeiras para adquirir um veículo, ficam à margem desse sistema.

Além disso, devemos considerar a situação do transporte semiurbano no Entorno do Distrito Federal, que é de responsabilidade da União. A falta de diálogo e cooperação entre o governo federal e os governos de Goiás e do DF para redução das tarifas e melhoria do sistema reflete a negligência em relação às necessidades da população que depende desse transporte para suas atividades diárias. Essa falta de investimento e de atenção demonstra uma falta de compromisso com a qualidade de vida e o bem-estar das comunidades afetadas.

A falta de ação do governo federal em relação à mobilidade urbana sustentável e sua negligência em relação ao transporte semiurbano no Entorno do Distrito Federal refletem uma abordagem ineficaz e insensível às necessidades da população. É fundamental que as políticas públicas sejam direcionadas para a construção de um sistema de transporte eficiente, inclusivo e ambientalmente responsável, levando em consideração as parcelas mais vulneráveis da sociedade. O governo federal precisa rever suas prioridades e assumir um compromisso real com a mobilidade urbana sustentável, investindo em transporte público de qualidade e criando soluções que beneficiem a todos, independentemente de sua condição social. Somente assim poderemos construir cidades mais justas, sustentáveis e acessíveis para todos os cidadãos.

Fonte: Diário de Goiás 

COM ÓCULOS DE REALIDADE AUMENTADA, APPLE (AAPL34) SELA ENTRADA NO MERCADO EXPLORADO PELAS CONCORRENTES

Microsoft, Google e Meta já comercializam versões de óculos de realidade aumentada, mas alguns projetos não tiveram sucesso

A Apple (AAPL34) apresentou, nesta segunda-feira (5), seu novo óculos de realidade aumentada, o Vision Pro, que chega para mudar a forma como se vê o conteúdo, conforme destacou a empresa. O acessório marca a entrada da empresa em um segmento que tem sido -ou pelo menos tentado ser- explorado pelas concorrentes.

A principal novidade do aparelho está na interação com o mundo real, organizando as informações em janelas. Com ele, o usuário consegue navegar em páginas de internet e acessar aplicativos usando a voz, os olhos e a mão. Neste último caso, o óculos tem de estar sincronizado com um Apple Watch que vai usar os sensores para conduzir a experiência.

A Apple diz que, enquanto o usuário estiver usando o Vision Pro, vai poder ver o mundo real e controlar a cor das lentes. O aparelho também dá um passo em direção ao metaverso com a criação de avatares para as chamadas via FaceTime, o aplicativo de videochamada nativo.

O wearable tem uma proposta 3D, que coloca o conteúdo em dimensão espacial e tela infinita. Também vem acompanhado de mouse e teclado para que o consumidor configure seu espaço de trabalho.

“Hoje marca o início de uma nova era para a computação”, disse Tim Cook, CEO da Apple. “Assim como o Mac nos apresentou à computação pessoal e o iPhone nos apresentou à computação móvel, o Apple Vision Pro nos apresenta à computação espacial. Construído sobre décadas de inovação da Apple, o Vision Pro está anos à frente e diferente de tudo o que foi criado antes”, disse o CEO da Apple, Tim Cook.

O acessório ainda não tem data para chegar ao Brasil e outros países da América Latina. Nos Estados Unidos, onde está previsto para ser vendido a partir do próximo ano, o equipamento deve custar US$ 3,5 mil, equivalente a pouco mais de R$ 17 mil na cotação atual.

Esse foi só um dos anúncios que a Apple fez no seu evento anual WWDC, que apresenta as novidades para o próximo ciclo da marca. Entre os lançamentos, a empresa da maçã mostrou uma linha de processadores mais avançados, novas modelos de Mac (computador) e MacBook (notebook), além da nova versao do sistema operacional do iPhone, o iOS 17.

Apple não está sozinha

Óculos de realidade aumentada tem sido foco de pesquisa das principais empresas de tecnologia, sendo que algumas já até colocaram suas versões no mercado. É o caso da Microsoft, com o HoloLens, que chegou ao Brasil no trimestre passado, prometendo unir o mundo físico e o virtual para interações humanas em diversos contextos.

A Meta (controladora do Facebook e Instagram), por sua vez, tem o Meta Quest, que custa a partir de US$ 500 e já está em sua terceira versão. O aparelho promove uma experiência imersiva multitarefa, com foco na produtividade dos usuários, também com controle na mão do usuário, dispensando a necessidade de uma segunda tela para exibição de conteúdo.

Já o Google começou a trabalhar no seu modelo ainda em 2014, mas desde então teve dificuldades em popularizar sua tecnologia. No começo deste ano, a empresa descontinuou o Google Glass, mas garante estar trabalhando em outro modelo.

Fonte: InfoMoney

O QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE (E NÃO PODE) FAZER PELO COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Máquinas autônomas aumentam a capacidade humana de prever cenários, fundamental para lidar com a crise climática. O que elas não fazem é pensar

O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) inicia seu primeiro grande clássico, Tractatus Logico-Philosophicus, convidando o leitor a pensar. “Este livro talvez seja entendido apenas por quem já tenha pensado por si próprio o que nele vem expresso”, escreve no prefácio. Pode parecer estranho produzir todo um tratado filosófico que só será entendido por quem, de alguma maneira, tenha pensado a mesma coisa. Wittgenstein, no entanto, revolucionou o estudo da linguagem, uma área complexa do pensamento humano, e ao mesmo tempo natural a qualquer pessoa.

Há duas linhas de investigação no trabalho de Wittgenstein. Na primeira, exposta em Tractatus, ele questiona se as formas gramatical e lógica da linguagem coincidem. Para isso, o filósofo busca reduzir a linguagem a elementos atômicos, nomes de objetos simples que, combinados, constituem frases elementares. Essas, quando analisadas, representam a realidade do mundo. Na segunda, exposta em Investigações Filosóficas e Sobre a Certeza, Wittgenstein conclui, ele mesmo, que estava errado. O significado das palavras, na realidade, depende do contexto.

Essa aparente contradição no trabalho de Wittgenstein é ilustrativa do nosso próprio modo de pensar. Somos naturalmente dotados da capacidade de tentar compreender a própria existência, e esse questionamento do ser produz as ideias. É na linguagem que a nossa existência se manifesta, e por meio dela interpretamos o mundo. “A linguagem é a morada do ser”, disse o alemão Martin Heidegger, outro grande filósofo da linguagem. Mas a linguagem também descreve e quantifica o mundo, e assim produzimos ciência. Há dois aspectos, portanto, no pensamento. Um quantificável, e outro não.

Previsão não é inteligência

Fica fácil concluir, a partir do estudo da linguagem, que inteligência e conhecimento são coisas diferentes. E que, talvez, a humanidade não esteja tão perto de emular o pensamento humano quanto o hype sobre o avanço dos sistemas de inteligência artificial (IA) deixa transparecer. Aprender, afinal, não é o mesmo que pensar. Kay Firth-Butterfield, que lidera a área de inteligência artificial no Fórum Econômico Mundial, resume a capacidade desses sistemas:

“IA não é inteligência – é previsão. Com grandes modelos de linguagem, há um aumento na capacidade da máquina de prever e executar com precisão um resultado desejado. Mas seria um erro equiparar isso à inteligência humana”, disse Firth-Butterfield, em entrevista ao site do Fórum.

Essa distinção é importante para saber o que dá, e o que não dá, para fazer com esses sistemas. O impacto da inteligência artificial é gigantesco em quase todas as áreas da economia e da geração de conhecimento. Mas essa tecnologia não revoga o domínio humano sobre o pensar, assim como a invenção do avião não revogou as leis da gravidade.

O que fazer com a IA

Análises fantasiosas e interesses comerciais estão, em vários níveis, exagerando o poder da inteligência artificial. O que, em nenhuma hipótese, estabelece a necessidade de diminuir a capacidade da tecnologia. Como afirma Firth-Butterfield, há um aspecto em particular em que a IA excede a capacidade humana: a previsão. Ao conseguir lidar com volumes absurdos de dados, as máquinas inteligentes podem nos oferecer cenários futuros a velocidades impensáveis a reles mortais. Considere o exemplo do FireAId, projeto do Fórum Econômico Mundial com o governo da Turquia. A ideia é usar IA para prever onde acontecerão os próximos incêndios florestais, e acelerar a resposta das brigadas.

São soluções como essa que demonstram o verdadeiro poder da inteligência artificial, inclusive, para ajudar no combate às mudanças climáticas, um dos maiores desafios (talvez o maior) enfrentados pela humanidade. Procurar o sentido da vida no ChatGPT, ou acreditar que um algoritmo qualquer irá substituir este jornalista, por sua vez, é inútil.

Fonte: Exame

RAIO X DAS BICICLETAS ELÉTRICAS NO BRASIL: RECORDE DE VENDAS

Levantamento feito pela Aliança Bike mostra mais de 44 mil e-bikes produzidas e importadas no Brasil em 2022, mesmo com cenário de queda nas vendas de bicicletas tradicionais

Pelo quinto ano consecutivo, o mercado das bicicletas elétricas, as e-bikes, bateu recorde no histórico recente do País, fechando 2022 com faturamento de R$ 304,9 milhões, um crescimento de 5,4% em relação a 2021.

Da mesma forma, em números absolutos de unidades, as vendas também foram recordes: 44.833 unidades produzidas e importadas no ano passado, o que representa uma elevação de 9,64% em relação a 2021, que era mais elevado registrado até então.

Fonte de dados

Os dados são Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (da Aliança Bike), que contempla, para a realização do estudo, três fontes distintas.

São elas: dados de importação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); monitoramento de associados da própria Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Destaques

Mais do que um aumento constante no mercado de bicicletas, as e-bikes apresentaram uma pequena queda no preço médio, que em 2022 foi de R$ 6.800,00. Em 2021, a média de preço era R$ 7.075,21.

Outra diferença foi que a montagem de bicicletas elétricas no Brasil não cresceu no ano passado. Na verdade, ela ficou praticamente inalterada: foram 24.958 bicicletas elétricas montadas no Brasil em 2022, apenas três unidades a mais do que no ano anterior. E, deste total, 10.847 foram produzidas no Polo Industrial de Manaus, enquanto que 14.111 foram produzidas fora do Polo.

A importação de bicicletas elétricas montadas cresceu 24,7% entre 2021 e 2022, saltando de 15.936 para 19.875 unidades.

As projeções para 2023 seguem a tendência de alta, com dois cenários: no conservador, em que o crescimento orgânico observado nos últimos anos foi a linha mestra, o crescimento será de 19% neste ano, com 53.412 unidades.

Entranto, no cenário otimista, que conta com a expectativa das empresas do mercado de bicicletas elétricas associadas à Aliança Bike, a elevação nas vendas será de 27% em 2023, atingindo aproximadamente 57 mil unidades.

Fonte: Mobilidade Estadão