De acordo com a empresa de Santos (SP), com o projeto é possível diminuir a emissão de carbono, do trânsito, além de garantir mais qualidade de vida aos colaboradores.
Uma empresa de tecnologia e inovação de Santos, no litoral de São Paulo, lançou um projeto de mobilidade sustentável e distribuiu 200 bicicletas elétricas aos funcionários, prestadores de serviço e estagiários. A #Voudebike visa a diminuição da emissão de carbono, do trânsito, além de estimular a adoção de hábitos saudáveis entre os colaboradores.
A analista financeira Mariana Farah Magalhães Tunes, de 34 anos, contou ao g1 que a proposta da empresa permitiu a ela um momento de lazer enquanto vai ao trabalho. Ela diz sentir como se estivesse em um passeio de quase 6 Km. “Em um dia ensolarado é uma delícia, é outra sensação e perspectiva”.
Mariana afirmou que começou a chegar mais rápido em casa por não precisar depender do transporte público e não enfrentar o trânsito. “Uma visão excelente que a empresa teve. A gente deixa de emitir uma quantidade significativa de gás carbônico, ajuda na sustentabilidade do planeta e tem o benefício de se movimentar”.
Segundo a analista, como trabalha em escritório e permanece sentada em frente ao computador, o trajeto com a bike elétrica a deixa animada inclusive para buscar outras atividades e esportes.
Ela contou que sempre gostou de pedalar e destacou que a atividade em Santos, onde há tudo por perto e muitas ciclovias, faz da bicicleta o meio de transporte ideal.
O analista de suporte João Pedro Herbe Frediani, de 23 anos, disse que utiliza a bicicleta há sete meses no trajeto entre Guarujá, cidade onde mora, e Santos. “Foi bem surpreendente. De todas as empresas que pesquisei antes, nenhuma tem esse benefício, achei bem importante não só pelo benefício, mas em prol do meio ambiente né?“.
Frediani conta usar a bicicleta para passear com a família, amigos e ir até para ir à casa da namorada. “Utilizo bastante no dia a dia pela facilidade de chegar aos locais e também por estimular mais o exercício. Comecei [a me exercitar] depois que entrei aqui porque não tenho bicicleta em casa e não tinha costume de pedalar”.
Projeto
A coordenadora de Recursos Humanos (RH) da ModalGR, Samyra Lima, enfatizou que Santos é uma cidade plana e propícia a andar de bicicleta. “A gente entendeu que seria uma coisa bacana de trazer para as nossas pessoas tanto pela mobilidade urbana quanto pela economia de dinheiro, não que a gente não dê o vale-transporte, mas é uma opção a mais para as pessoas poderem economizar e, acima de tudo, trazer benefícios para o meio ambiente”.
A bicicleta pode ser usada da forma tradicional ou elétrica. “Ela tem uma bateria que é possível acionar e não precisar pedalar. A gente tem [veículo] sobrando um pouquinho para quando entrar gente nova. Alguns não querem ou não sabem andar de bicicleta, outros têm a própria, mas a gente tem à disposição”.
Samyra ressaltou, ainda, que as bikes ficam com os funcionários para usarem como acharem melhor. “Tanto para virem para o escritório, ir para academia, ir para a faculdade, é uso irrestrito. A gente disponibiliza sem custo algum para que elas façam esse uso”.
O equipamento disponibilizado aos funcionários conta com um rastreamento por questões de segurança em caso de roubos ou furtos. “Se alguém roubar a gente consegue mapear, mas a gente não controla para onde a pessoa vai. O GPS fica com o fornecedor da bicicleta. O pessoal ficou mais adepto às atividades físicas”.
O projeto foi lançado em outubro de 2021 por meio de um convênio com uma empresa de mobilidade urbana que oferece assinatura de bikes elétricas. “Foi uma coisa bem rápida. A gente fez as reuniões com o fornecedor para entender nosso custo, as responsabilidades, a manutenção e as pessoas não têm custo porque têm postos autorizados que fazem o serviço”.
“Acho que é interessante que outras empresas olhem com esse olhar que a gente teve. É uma coisa que dá uma qualidade de vida melhor para elas e, se outras empresas pudessem olhar para isso, seria uma coisa bacana. A gente quer incentivar outras empresas”, finalizou.
Além dos carros, é possível se deslocar em São Paulo de trem, metrô, ônibus, monotrilho e até mesmo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), considerando cidades da Baixada Santista.
Confira 5 fatos que mostram a magnitude do transporte em São Paulo, tanto no estado quanto na cidade:
1- Milhões de passageiros transportados por dia
Somente na capital paulista, 10 milhões de passageiros utilizam os ônibus municipais por dia. De acordo com a SPTrans, o sistema funciona 24 horas para atender a população.
Por sua vez, considerando somente os transportes metropolitanos, são quase 5 milhões de pessoas por dia. Neste caso, a conta inclui as linhas de trem, metrô e ônibus intermunicipais da Grande São Paulo.
2- Ônibus percorrem o equivalente a 74 voltas ao redor da terra
Existem cerca de 14.500 ônibus na capital que percorrem 3 milhões de km em dias úteis. Ou seja, o equivalente a 74 voltas ao redor da terra.
Segundo a SPTrans, são 200 mil viagens programadas por dia nas 1.300 linhas. Destas, cerca de 150 circulam na madrugada, entre meia-noite e 4h.
3- Maior extensão de trilhos do país
São Paulo é o estado com a maior extensão de trilhos do Brasil. Ao todo, são cerca de 390 km, segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Desta extensão, são 200 estações divididas em 14 linhas.
Para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro são quase 290 km de trilhos, 174 estações e 13 linhas. Já no Nordeste, são 320 km, 16 linhas e 176 estações.
4- Monotrilho com maior capacidade do mundo
Também está em São Paulo o monotrilho com a maior capacidade do mundo. Afinal, a Linha 15-Prata pode levar cerca de 48 mil passageiros por viagem.
Hoje, a linha faz a ligação de bairros populosos à região central. Além disso, faz transferência com a Linha 2-Verde do Metrô, na estação Vila Prudente, com o Expresso Tiradentes e com o Corredor Intermodal São Mateus-Jabaquara da EMTU.
5- 48º pior trânsito do mundo
Mesmo com tamanha capilaridade do transporte público, São Paulo ainda está no 48º lugar do ranking de pior trânsito do mundo. Londres está em primeiro lugar, seguida de Chicago e Paris.
Embora esteja no 48º lugar, a cidade é a líder considerando os municípios brasileiros. Em seguida, está Belo Horizonte na 49ª posição.
Em uma enquete realizada pelo Grupo Liberal no portal oliberal.com, por exemplo, o percentual dos que se sentem inseguros chegou a 87,7% (Twitter). No instagram, o índice ficou em 81%
A maioria das pessoas que gostam de pedalar em Belém, seja para lazer ou até mesmo por necessidade, não se sentem seguros em utilizar as ciclofaixas da capital. Em uma enquete realizada pelo Grupo Liberal no portal oliberal.com, por exemplo, o percentual dos que se sentem inseguros chegou a 87,7% (Twitter). No instagram, o índice ficou em 81%. Os internautas tiveram três opções de respostas para a pergunta: “você se sente seguro ao utilizar as ciclofaixas de Belém?” As possibilidades eram: “sim, me sinto muito seguro ao utilizar as ciclofaixas” (opção 1); “em geral, me sinto seguro, mas há pontos em que a segurança é comprometida” (opção 2); e “não me sinto seguro, acho que as ciclofaixas não são bem sinalizadas e não oferecem proteção adequada” (opção 3), que foi a mais escolhida.
Dados divulgados pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) mostram que no período entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2023, os motoristas cometeram 2.315 infrações contra ciclistas nos espaços destinados ao ciclismo, em Belém. As multas foram assim distribuídas: 1.455 por transitar com veículos em ciclovias/ciclofaixas, 857 por estacionar sobre ciclofaixa/ciclovia e três por parar o veículo em ciclofaixa ou ciclovia.
Em nota para matéria publicada domingo (26) por O Liberal, a Semob informou que corredores como a rua dos Mundurucus passa por serviço de recuperação asfáltica, e que, após a conclusão do serviço, iniciará a implantação da sinalização viária dessa via, o que inclui a ciclofaixa. A Semob informou ainda que mantém fiscalização regular na cidade para coibir o tráfego, parada e o estacionamento irregular de veículos nas ciclofaixas e ciclovias da cidade e, mediante flagrante, faz autuações. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, se o condutor for flagrado transitando pela ciclofaixa/ciclovia estará cometendo infração gravíssima, somando 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação, multa de R$ 293,47 triplicada, totalizando R$ 880,41. Já estacionar o veículo sobre a ciclofaixa/ciclovia consiste de infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.
O que diz a lei
Criado por lei, em 2017, o Sistema Cicloviário do Município de Belém objetiva “incentivar o uso de bicicleta como veículo de transporte no atendimento às demandas de deslocamentos e de lazer da população”. Tem, entre suas diretrizes, a função de articular a bicicleta aos demais modais de transporte e integrá-los, ampliar e aperfeiçoar a infraestrutura cicloviária – criando uma rede viária inclusive com paraciclos e bicicletários em suporte a ciclovias e ciclofaixas. Em 21 artigos, a lei se propõe a criar atitudes favoráveis aos deslocamentos cicloviários, o que inclusive melhora a qualidade ambiental de Belém e a qualidade de vida da população.
Presidente Santiago Chamorro cobra diretrizes do governo para o segmento e acredita que em até três anos EVs terão custo de produção similares ao de veículos a combustão.
Por ora, vivemos aqui o pior dos mundos para o setor automotivo. Altos custos de produção, o que encarece o preço final, e baixa demanda. Esse combo é apontado pelas montadoras como principais entraves para investimento na fabricação de veículos 100% elétricos no Brasil. Um BEV (Battery Electric Vehicle) ou um EV (Electric Vehicle), como são tecnicamente conhecidos, não saem por menos de R$ 150 mil. Para efeito de comparação, nos EUA um Equinox elétrico chegará ao mercado este ano a partir de US$ 30 mil (cerca de R$ 156 mil). Por isso, por aqui as vendas acumuladas desde o início da comercialização representam pouco mais de 9% da frota nacional zero quilômetro, um total de 131 mil carros eletrificados em circulação. Mas esse cenário pode mudar até meados desta década. Pelo menos é o que acredita Santiago Chamorro, presidente da GM para a América do Sul.
O custo global de fabricação de um carro elétrico, segundo o executivo, vai praticamente se igualar ao de um veículo a combustão até 2025. O colombiano aposta até que os modelos a combustão ficarão mais caros. O motivo? “Com leis mais rigorosas para o controle de emissões, as montadoras serão obrigadas a investir cada vez mais em equipamentos, o que provocará a elevação dos preços”, disse Chamorro na sexta-feira (10), durante a exibição da Chevrolet Montana a concessionários, em São Paulo. Com motor flex, é o principal lançamento da marca em 2023.
Para que os preços dos carros puramente elétricos mantenham a curva descendente, Chamorro defende a manutenção da alíquota zero para a importação de modelos, diferentemente da postura da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que cobra a retomada gradual do imposto como forma de estimular a industrialização local. “O mercado tem mostrado crescimento por causa dos incentivos. Não é bom que sejam retirados.” Trata-se de um pedaço da verdade, já que o tal mercado é incipiente e não muda nada o problema de emissão de toda a frota.
A expectativa do presidente é que o Brasil “siga a direção de mercados maduros”, como a Europa e a China, onde a indústria e os consumidores recebem incentivos para trocar o veículo a combustão pelo eletrificado. “Vemos também que grandes polos exportadores, como México e Coreia do Sul, já começaram a tomar esse rumo”, afirmou ele, ao destacar que é preciso estudar mecanismos para a industrialização de veículos elétricos na região. Enquanto isso não ocorre, revelou que a GM seguirá importando modelos — a companhia já vende no mercado local o Chevrolet Bolt e lançará nos próximos meses o Bolt EUV, a Blazer EV e o Equinox EV.
Hoje, a indústria brasileira se divide. Uma parte aposta nos puros EVs e a outra no híbrido. A GM está no primeiro grupo e descarta o desenvolvimento de tecnologias híbrido flex — estratégia adotada por concorrentes como Stellantis, Toyota e Volkswagen. Esse nó não vai se desfazer enquanto o governo federal não se posicionar. Por isso Chamorro cobra uma posição de Brasília para assim definir os próximos passos da marca no País, o que inclui a (remota) possibilidade de produção local de modelos elétricos ou a oportunidade (mais provável) de o mercado local, principal do continente, se tornar um hub de exportação para a região. Produzir aqui exigiria uma cadeia de fornecedores que hoje começa a se instalar, com incentivos, nas maiores economias do mundo, e o Brasil é periférico nesse movimento.
ROTA 2030 Mesmo assim, a marca americana aposta na possibilidade de produzir localmente. As diretrizes da eletrificação do setor automotivo nacional devem estar definidas na próxima fase do Rota 2030, em formulação pelo governo com o auxílio da indústria. “O plano da GM é o de produzir os veículos nos países onde vendemos”, disse o colombiano, que enxerga um cenário favorável para o segmento em virtude da existência de minérios para produção de baterias, além de matriz energética limpa e de parque industrial estabelecido.
Globalmente, a GM ruma ao desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos, pois as baterias de motores elétricos utilizam matérias-primas não habituais na produção de carros a combustão. Busca montar uma rede de fornecedores e, para isso, negocia uma fatia da cisão de metais básicos da mineradora Vale. Em 2022, as companhias revelaram um acordo para a compra de níquel. As negociações devem ser concluídas até o fim do semestre.
Presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf está confiante no desenvolvimento da indústria da eletromobilidade no Brasil após a troca de comando no governo federal. “Estamos entusiasmados com as possibilidades de adensamento da cadeia produtiva do transporte de baixa emissão a partir de agora.” A ABVE está satisfeita com os discursos do novo governo em prol da economia verde. A depender do otimismo de Chamorro e de Maluf, carros elétricos em circulação nas ruas deixarão de ser uma exceção.
As cidades são organismos vivos, sempre em equilíbrio instável e sujeitos a mudanças constantes e ameaças externas. Com as mudanças climáticas, a cibersegurança e a saúde pública cada vez mais no centro das atenções de todos, a necessidade de equilibrar a mitigação e a adaptação para melhorar a resiliência das cidades é mais importante do que nunca.
As tecnologias de informação têm um papel fundamental tanto na mitigação como na adaptação a todo o tipo de ameaças, desempenhando um papel cada vez mais importante no aumento da resiliência das cidades. Através da análise de dados e da inteligência artificial, é possível operar de forma mais eficiente e planear de maneira mais adequada para dar resposta às necessidades das cidades. Além disso, a utilização de tecnologias permite uma melhor comunicação e coordenação entre as diferentes partes interessadas, garantindo uma resposta mais eficiente e integrada.
Os dispositivos Internet of Things (IoT), como sensores e dispositivos inteligentes, fornecem dados em tempo real sobre a infraestrutura, o ambiente e as condições da cidade, permitindo uma resposta rápida a interrupções e a manutenção dos serviços críticos. Por exemplo, os dispositivos IoT podem ser usados para monitorar a integridade de infraestruturas críticas, como pontes e estradas, e para fornecer alertas antecipados de possíveis falhas.
A Inteligência Artificial (IA) pode ser usada para analisar grandes quantidades de dados, de forma a identificar padrões e fazer previsões, melhorando a tomada de decisões em situações de emergência e reduzindo o tempo necessário para responder. A IA poderá ser usada para analisar dados em tempo real de dispositivos IoT para prever a propagação de incêndios ou o impacto de cheias, permitindo que os serviços de emergência respondam de forma mais rápida e eficaz.
O uso de digital twins em cidades, como resultado da combinação da capacidade de obter informação com a capacidade de a gerir e analisar, é parte da solução para a resiliência urbana.
Os digital twins fornecem uma visão completa e acessível da cidade, permitindo uma análise precisa de informações de diferentes fontes (já mencionámos IoT, mas também se poderão usar dados de outros sistemas, dados abertos e até mesmo imagens de satélite). Além disso, os digital twins permitem a identificação da origem de determinado problema, a correlação entre incidentes ou a simulação de cenários para ajudar a tomar decisões informadas e garantir a preparação adequada para ameaças futuras.
As tecnologias de informação têm um papel fundamental tanto na mitigação como na adaptação a todo o tipo de ameaças, desempenhando um papel cada vez mais importante no aumento da resiliência das cidades.
A Comissão Europeia tem investido fortemente no desenvolvimento e na implementação de digital twins como uma ferramenta para melhorar a resiliência urbana, no âmbito das suas políticas de cidades inteligentes e de dados.
Embora estas tecnologias tenham o potencial de aumentar muito a resiliência das cidades, há também vários desafios que precisam de ser superados. Entre eles estão o custo e o financiamento, uma vez que as cidades não têm como incorporar o investimento inicial necessário nos seus orçamentos.
A interoperabilidade é outro desafio, uma vez que a falta de interoperabilidade entre diferentes tecnologias e sistemas pode criar barreiras ao intercâmbio de dados, reduzindo o potencial impacto e sustentabilidade das aplicações.
A privacidade e segurança são também preocupações importantes. As cidades precisam de implementar medidas robustas para proteger a privacidade e a segurança dos cidadãos, garantindo, ao mesmo tempo, que os dados recolhidos sejam usados de maneira responsável e ética.
Por último, importa destacar a literacia digital. A utilização destas tecnologias requer capacidades específicas que, muitas vezes, não estão facilmente disponíveis no atual quadro de competências das administrações públicas.
Em conclusão, a resiliência urbana é uma questão crítica na era digital e os digital twins poderão estar no centro do equilíbrio entre a mitigação e a adaptação para tornar as nossas cidades mais seguras e eficientes.
“BIM no planejamento (4D) e orçamento (5D)” é o terceiro módulo prático gratuito que compõe o Democratizando BIM
Está aberta a pré-inscrição para o terceiro curso temático que compõe o Democratizando BIM, idealizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Senai Paraná. “BIM no planejamento (4D) e orçamento (5D)” é o próximo módulo prático e a primeira turma tem previsão de início no dia 13 de março. Os interessados devem preencher o formulário abaixo.
Aprender a fazer o uso adequado do conjunto de metodologias e tecnologias em BIM, especificamente no planejamento e orçamento de um empreendimento, é um dos temas mais esperados pelos profissionais da Arquitetura, Engenharia e Construção Civil (AEC), público-alvo do curso. As vagas são limitadas a 100 pessoas, que serão divididas em cinco turmas. O acesso ao curso é gratuito, com aulas remotas e ao vivo.
“Seguindo o cronograma do projeto, em março vamos iniciar o penúltimo curso prático em BIM, com um tema que é ao mesmo tempo essencial e desafiador para os profissionais de AEC. Tem sido satisfatório trilhar essa jornada junto deles e cumprir o compromisso firmado pela ABDI, de apoio nos desafios do processo de transformação digital do setor”, afirma Leonardo Santana, analista de Produtividade e Inovação da Agência.
No total, são quatro cursos temáticos e práticos que comporão o Democratizando BIM. O primeiro, ministrado em setembro de 2022, foi sobre “Projetos Complementares no Revit”. Na sequência, “Projetos Arquitetônicos no Archicad”, que começou em janeiro deste ano.
Democratizando BIM – História
O movimento Democratizando BIM iniciou em outubro de 2020 com o lançamento de dois módulos conceituais e em formato assíncrono para os profissionais dos setores da Arquitetura, Engenharia e Construção Civil (AEC). No primeiro momento, foi direcionado para a capacitação básica e o nivelamento de conhecimentos teóricos sobre BIM. Dando continuidade aos esforços para a democratização do conhecimento, os cursos passaram a ser direcionados para temáticas práticas e com aplicações em softwares.
A escolha dos programas foi a partir de consulta pública, realizada junto aos usuários da Plataforma BIMBR. Mais de 6 mil profissionais participaram dos cursos, demonstrando o forte interesse do mercado pelas capacitações. As quatro temáticas dos cursos práticos que serão ofertados pelo Democratizando BIM são:
Projetos Complementares em Revit: Concluído em 2022
Projetos Arquitetônicos em Archicad: Em andamento
BIM no planejamento (4D) e orçamento (5D): Março 2023
Bibliotecas BIM na Prática (Revit): Previsto para o segundo semestre 2023
O BIM é um processo capaz de agregar informações inteligentes em projetos da construção civil, simulando, por exemplo, a execução de uma obra antes mesmo do início dos trabalhos. Pode ser aplicado, inclusive, em todo o ciclo de vida da edificação, da concepção à demolição e reuso.
Composto por um conjunto de metodologias e tecnologias, o uso de BIM aumenta a confiabilidade nas estimativas de preços e no cumprimento dos prazos, reduzindo erros e garantindo qualidade do empreendimento.
BIM no Brasil – Desde janeiro de 2021, obras e serviços de engenharia contratados por alguns órgãos da Administração Pública Federal devem ser executados em BIM. De acordo com o decreto 10.306/2020, a exigência acontece em três fases, sendo a primeira etapa, iniciada em 2021, dedicada somente a projetos. A partir de 2024, projetos e obras passam a ser incluídos nas exigências de BIM. E, a partir de 2028, todas as fases da edificação (projetos, obras e pós-obras) passam a ser consideradas. Além disso, a nova lei de licitações, Lei n. 14.133/21, prevê o uso preferencial de BIM nas licitações para contratação de obras públicas a partir de abril de 2023.
Já alinhada à Estratégia Nacional de Disseminação do BIM e com o objetivo de promover ganhos de produtividade e elevar a competitividade do setor da construção no país, a ABDI lançou, em 2018, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Plataforma BIMBR, um portal que, além de possuir conteúdo dinâmico sobre BIM, hospeda a Biblioteca Nacional BIM (BNBIM), que é um repositório das bibliotecas de objetos BIM no Brasil.
No dia 28/02, a plataforma promoveu o encerramento do evento temático que discutiu pautas estratégicas de setores de infraestrutura, como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro.
O P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil é o maior evento especializado nos setores de PPPs e Concessões e, nesta segunda edição, recebeu um total de 832 participantes em dois dias consecutivos no formato presencial.
Com o objetivo de promover um encontro entre gestores públicos e profissionais de empresas privadas para debate de ações e busca de soluções voltadas a diferentes segmentos da infraestrutura nacional, a plataforma P3C realizou, na última terça-feira, 28/02, conferência, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com a presença de 137 palestrantes, que abordaram temas transversais e multissetoriais sobre infraestrutura, PPPs e concessões apresentados em 30 painéis divididos em 8 palcos simultâneos de exibição.
“Acredito que as parcerias público-privadas são super importantes e demandantes para os projetos brasileiros. Nós, como B3, temos o papel de ser a “avenida”, onde bons projetos encontram bons investidores. Portanto, o nosso papel de viabilizar esse encontro entre investidores e emissores ajuda muito nessa agenda de parcerias, que são muito importantes para o desenvolvimento do país”, destaca o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.
A conferência ocorreu um dia depois da abertura oficial do P3C, em 27/02, na B3 – A Bolsa do Brasil, que contou com a participação dos mentores da iniciativa, além de 10 patrocinadores, 28 apoiadores e autoridades governamentais representativas em solenidade de recepção aos presentes no evento. No dia da abertura, também houve apresentação do Prêmio P3C, que reconhece empresas, projetos e profissionais que se destacam em iniciativas de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil.
A premiação considerou 35 finalistas e concedeu um total de 10 menções honrosas, divididas entre entidades e profissionais de setores de infraestrutura, integrando ainda reconhecimentos dentro das categorias Carreiras de Impacto e Mulheres na Infraestrutura. Nesta ocasião, foram entregues ainda 6 troféus para os vencedores do prêmio, conforme categorias correlacionadas. Todo processo de estudo contou com a avaliação de três jurados especialistas nas áreas econômico-financeiras de concessões, licitações, contratos, estruturação e regulação de projetos de infraestrutura. O primeiro dia do P3C teve formato híbrido e foi visualizado por mais de 1.200 participantes digitais.
Premiação P3C 2023 na B3. Crédito: NECTA.
O sócio do escritório Portugal Ribeiro Advogados, um dos idealizadores do P3C, explica a importância da premiação P3C para a geração de negócios mais sócio-sustentáveis. “O objetivo do prêmio é apontar e celebrar instituições, projetos e carreiras, que estão realmente produzindo impacto para o setor, população e meio ambiente”.
Conferência – 1º bloco
A conferência ocorreu durante o dia inteiro e apresentou painéis de discussões, divididos no período da manhã e da tarde, ao longo dos 8 palcos dinâmicos, nos quais mais de 800 participantes puderam acompanhar as apresentações, por meio do uso de fones de ouvido.
No primeiro bloco, foi explanada a questão da descarbonização, sob o viés da transição energética e promoção da mobilidade elétrica; traçadas discussões referentes ao setor financeiro e de seguros, envolvendo licitações e fundos de investimentos; riscos, quantificação, reestruturação e reequilíbrio de contratos; mercado de concessões e livre de energia.
Além de realizadas abordagens no contexto político e social, envolvendo o setor de infraestrutura no Brasil nos próximos quatro anos e a regulação do novo marco de saneamento básico; contencioso para solução de conflitos; PPP´s e concessões de estados e municípios e processos de contratos de concessão no setor elétrico e de telecomunicações.
Durante os debates, houve menção à importância da participação da iniciativa privada, juntos aos gestores públicos, em setores de infraestrutura para melhorias na “prestação de serviços à população” e promoção de uma “interação mais transparente entre os poderes”, como destacou Percy Soares, diretor executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON/SINDCON), no palco 6, sobre os processos de regulação e universalização do saneamento básico.
Em relação à temática de desenvolvimento sustentável, os debates realizados no palco 1 ressaltaram a importância da descarbonização para a transição energética e melhorias da mobilidade urbana. Neste aspecto, o sócio da Siglasul Consultores, Sebastian Butto, sinalizou, como moderador, que investimentos no processo de digitalização é um pré-requisito fundamental para a conquista desse desafio.
Conferência – 2º bloco e fechamento
Na parte da tarde, os painéis discutiram temas, como descarbonização dos setores de transporte e de construção; dilemas e desafios do processo de privatização de portos, perspectivas para o mercado de combustíveis no Brasil; PPP´s de iluminação pública; PPP´s sociais e de patrimônios históricos e culturais; papel das novas tecnologias nos setores de infraestrutura, entre outros.
No palco 1, por exemplo, foram refletidos e discutidos aspectos em relação à importância de estudos sobre o ciclo de vida do carbono, fomento à cultura da reciclagem, gestão, tratamento e reaproveitamento de resíduos, além de investimentos em matrizes energéticas mais sustentáveis, como o hidrogênio verde, para a descarbonização de diversos setores de infraestrutura.
Neste cenário, o palestrante Carlos Eduardo Cardoso, responsável pela e-city Enel X, destacou que a iniciativa privada, em conjunto com agentes públicos, precisa pensar as cidades além do escopo da descarbonização, em prol de investimentos em sistemas multimodais de transportes e, consequentemente, construção de cidades mais inteligentes. “Devemos buscar uma mobilidade sustentável integrada, inovações tecnológicas para políticas públicas e não apenas focar no processo de descarbonização. Tudo está interligado e precisamos olhar a cidade como um todo para a qualidade de vida das pessoas. Pensar em projetos de infraestrutura ESG, que foquem em mobilidade urbana, saneamento e energia renovável”, analisou.
O CEO também defendeu o fomento da eletrificação nacional (segundo ele, o Brasil possui menos de 100 ônibus elétricos em atividade, ficando atrás de países, como Chile e Colômbia), uso do etanol a partir de uma “pegada” ecológica, fortalecimento do mercado de crédito de carbono e aumento de financiamento do Fundo do Clima, além dos R$ 80 milhões atuais.
“O evento foi um grande sucesso! Os dois dias desta edição receberam 832 participantes que puderam usufruir de mais de 57 horas de conteúdos interativos, construtivos e de alta qualidade, contribuindo para a troca de informações, formação de conhecimentos, alinhamento de propostas e perspectivas de cenários mais promissores no âmbito da infraestrutura pelos próximos quatro anos”, ressaltou a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria.
Outros dados comprovam o sucesso da 2ª edição P3C
Até o momento, o P3C 2023 já alcançou 66 publicações na imprensa, 113 postagens nas redes sociais, que somaram 4.206 mil curtidas e 17.894 interações. Também foram publicadas 30 newsletters, disparadas para 10.566 pessoas.
Para mais informações, visualização de vídeos e conhecimento de demais conteúdos sobre as edições já realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, acesse o portal oficial e os canais do YouTube do evento: P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.
Empresa de Changzhou lança protótipo de uma nova bike dobrável movida a hidrogênio. Promete ser mais durável e sustentável do que as com baterias de lítio
O protótipo de uma inovadora bicicleta dobrável movida a hidrogênio saiu oficialmente da linha de produção de uma empresa do setor na cidade de Changzhou, na província de Jiangsu, a leste da China.
A bicicleta tem desenho semelhante às convencionais, mas está equipada com uma célula de combustível de hidrogênio e um dispositivo de armazenamento de hidrogênio de baixa pressão. A célula passa a gerar energia para mover a bicicleta assim que a membrana de troca de prótons recebe o hidrogênio do dispositivo de armazenamento da bike.
Comparada com as e-bikes convencionais, que usam baterias de lítio, a célula de combustível de hidrogênio apresenta boas vantagens: uma vida útil mais longa e maior sustentabilidade ambiental, já que só produz água durante a operação.
Segundo a Youon Technology, a energia fornecida pela bicicleta a hidrogênio varia conforme a velocidade da pedalada. Quando o ciclista atinge 24 km por hora, a bike interrompe o fornecimento adicional de energia.
A fabricante chinesa anunciou que o primeiro lote das novas bikes entrará em produção no final de março, e a expectativa é que atinja uma capacidade de produção anual de 200 mil unidades até 2025.
Bicicletas compartilhadas A Youon Technology já colocou em funcionamento um sistema de bike-share com bicicletas movidas a células de hidrogênio. A experiência foi iniciada em dezembro de 2021, também na cidade de Changzhou, com bicicletas que têm autonomia de 70 km e que podem ser recarregadas em apenas 5 segundos, conforme anuncia o site da empresa. Essas bicicletas pesam 32 kg e atingem velocidade máxima de 23 km/h, compatível com as normas internacionais de segurança de trânsito.
Bicicletas compartilhadas movidas a células de hidrogênio: nas ruas de Changzhou desde 2021 Foto: Youon Technology
A partir de parcerias, Indigo Brasil concretiza o objetivo de realizar projetos socioambientais
Estacionamentos podem contribuir para uma sociedade mais sustentável? Espaços de parqueamento têm como concentrar projetos sociais e ações de reciclagem? É possível fazer com que uma empresa especializada na administração de estacionamentos colabore com a preservação do meio ambiente? Todas estas perguntas podem ser respondidas com um sim.
A Indigo Brasil vem demonstrando que, por meio de parcerias, consegue colocar em prática programas que contribuam para o desenvolvimento de cidades inteligentes e para a diminuição do impacto no meio ambiente, concretizando objetivos importantes para o meio empresarial contemporâneo. Os projetos vão da compensação do carbono até a reciclagem dos uniformes dos funcionários.
Um dos exemplos mais recentes possibilita que o cliente contribua para a compensação de carbono, uma prática que procura reduzir, a partir do plantio em um determinado local, as emissões de dióxido de carbono ou outros gases que provocam o efeito estufa. Para isso, no fim de 2022, a Indigo começou desenvolver um projeto que possibilita ao usuário a doação de verba para o plantio de árvores. A iniciativa ocorre em parceria com a ONG Iniciativa Verde, que busca a restauração florestal e o combate às mudanças climáticas.
Quando o usuário do estacionamento paga o seu tíquete, ele tem a opção de doar R$ 1. O valor é integralmente repassado para a ONG, que realiza o plantio. A opção está pouco a pouco sendo incluída nos estacionamentos que a empresa administra.
A conscientização do impacto que causamos ao meio ambiente está presente também na busca por eliminar o desperdício, estimulando a reciclagem. Com este intuito, foi criado o programa Upcycling, que propõe novos usos e destinos para os uniformes dos funcionários da Indigo que seriam descartados. As peças são recolhidas e enviadas à empresa parceira Ciclo Reverso, que faz a higienização e avaliação de quais itens podem ser reutilizados e quais serão ecologicamente descartados.
Desde o início do projeto, em 2020, 355 quilos de peças foram descaracterizados e doados a instituições de caridade ou transformadas em ecobags e máscaras. Buscando expandir o projeto de reciclagem, a Indigo firmou parceria também com a ONG Musa, que separa os resíduos produzidos em três categorias distintas, realizando a coleta diária e possibilitando o reuso. Iniciativas importantes para evitar o desperdício de matéria-prima.
Outro ponto de atenção é o estímulo a meios de transporte mais limpos. Com este intuito, a Indigo mantém parceria com a startup Beep Beep para a criação de smart stations, estações de recarga dos carros elétricos compartilhados da empresa. Uma iniciativa que fortalece o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social. Elas estão presentes nos estacionamentos de empreendimentos como o Hospital Israelita Albert Einstein.
Estes são apenas alguns exemplos de projetos que estão em prática. Os espaços de parqueamento são hubs importantes para abrigar parceiros que contribuam para uma sociedade sustentável e para o desenvolvimento social.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.
Programa Living Lab 5G terá chamada pública para selecionar 10 soluções inovadoras para resolver “dores” da cidade – de segurança pública a mobilidade. Iniciativa também prevê acesso a wi-fi 5G gratuito em regiões de vulnerabilidade na Capital.
Após quatro anos, Florianópolis volta a contar com um “living lab” (laboratório vivo) para testar soluções inovadoras para resolver algumas das “dores” urbanas da cidade. O programa Living Lab 5G, em convênio envolvendo a Prefeitura de Florianópolis e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e prevê o lançamento de uma chamada pública para seleção de 10 soluções inovadoras a serem testadas e que atendam aos desafios da cidade, como segurança pública, saneamento e mobilidade.
A primeira edição do Living Lab ocorreu entre 2018 e 2019, com o objetivo de abrir as portas do setor público na Capital para validação de iniciativas de startups que atuam no segmento de cidades inteligentes, conectividade, segurança, entre outros temas relacionados – leia mais aqui.
O projeto terá duração de aproximadamente nove meses e iniciará as atividades ainda em fevereiro. Ao final da iniciativa, as soluções implantadas na cidade e testadas serão avaliadas e, caso aprovadas, receberão um certificado de homologação valorizando e comprovando a eficiência de sua proposta. Além da chamada, o programa irá viabilizar acesso gratuito ao 5G para pessoas que vivem em regiões de vulnerabilidade na Capital, por meio de rede wi-fi.
A UFSC e a Prefeitura de Florianópolis serão responsáveis pela definição de critérios de seleção das empresas especialistas, sendo que a Universidade ficará encarregada da metodologia, execução e definição da banca avaliadora dos projetos que farão parte do Living Lab. Parceiros e profissionais que compõem o Grupo de Trabalho 5G da ACATE e do ecossistema de inovação da cidade também estão envolvidos no projeto.
O programa Living Lab 5G foi apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Inovação, que é formado por mais de 30 membros representantes das quatro hélices – academia, governo, entidades e sociedade civil. O projeto elaborado pelos consultores de Inovação Thaís Nahas e Fernando Gomes e contará com a metodologia de Living Lab do Grupo de Pesquisa e Extensão VIA Estação do Conhecimento (Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC), liderado pela professora Clarissa Stefani.
“Este projeto abre a cidade permitindo que as pessoas vejam os desafios urbanos como oportunidades de negócio. Além disso, proporciona a inovação dentro do governo, que se coloca aberto para testes, dando retorno sobre os resultados às empresas. O Living Lab entrega uma das coisas mais importantes para o empreendedor, que é o ciclo de apoio a desenvolvimento, teste e validação para que ele em seguida vá ao mercado”, resume a consultora Thaís Nahas, que coordena a vertical Smart Cities da ACATE e também participou do primeiro programa Living Lab na Capital.