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BRASIL NO ALTO PATAMAR DA INOVAÇÃO AUTOMOTIVA

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País mostra pioneirismo e autoridade tecnológica com a chegada de primeiro do protótipo de um veículo de transporte coletivo, com direção autônoma

Recentemente, o Brasil apresentou o seu primeiro micro-ônibus com direção autônoma e o momento é comemorado como um grande feito da engenharia automotiva brasileira. Isso colocou o país no nível de desenvolvimento dos grandes players mundiais do segmento, como Estados Unidos, Alemanha e China. Para nós, que estamos envolvidos com estratégias de inovação, saber que o país está entre as fontes de ideias que ajudam nas contínuas melhorias da mobilidade é motivo de orgulho.

Após dois anos de intensas pesquisas com startups e fornecedores brasileiros, a apresentação do micro-ônibus com direção autônoma dá ao Brasil o protagonismo em soluções inovadoras em mobilidade, principalmente quando pensamos nas urgências e desafios para as grandes cidades. 

Ainda estamos falando de um protótipo, que segue em fase de testes e sem data prevista para comercialização, mas é um movimento que prepara a indústria brasileira para o futuro da mobilidade. O modelo apresentado recentemente tem capacidade de transporte de 21 passageiros, para circulação em baixa velocidade, mas as análises mostram que, no futuro, essa tecnologia poderá ser aplicada em diferentes modelos de ônibus, a única exigência é que o modelo tenha câmbio automático. 

Precisamos destacar também o grande diferencial brasileiro nesta jornada de inovação, que aposta na presença de hardware e software embarcados diretamente no veículo, o que dispensa a necessidade de conexão com a internet. Esse sistema reforça a segurança cibernética do protótipo, uma vez que todas as funções de condução são feitas sem acesso à internet, excluindo impactos negativos, como acesso de “hackers” ao sistema de direção.

No entanto, vale lembrar que a legislação federal ainda não permite a circulação de automotores sem a presença de motoristas nas ruas e estradas. No artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB),  há uma expressão clara contra veículos em circulação sem motoristas, afirmando que “o condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito”. Já no artigo 252, outra determinação dificulta a direção autônoma, quando diz que “dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo”, deixando claro que é necessário um motorista com as duas mãos ao volante durante a condução.

Esses apontamentos na lei foram determinantes para que os testes com o micro-ônibus fossem realizados sempre em ambientes fechados e controlados, assegurando que todas as etapas do estudo respeitem as regras vigentes. 

Apesar das restrições de circulação, podemos afirmar que a evolução ocorre gradativamente, com estudos, testes e vivências aprendidas. Já demos os primeiros passos e isso deixa o nome do Brasil marcado como primeiro país da América Latina ao apresentar um veículo direcionado ao transporte coletivo com direção totalmente autônoma. Esse pioneirismo consolida a engenharia automotiva do país como uma das mais bem conceituadas do mundo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

FORTALEZA TEM PRÁTICAS DE DESTAQUE EM MOBILIDADE URBANA NO PAÍS

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Capital do Ceará avança oferecendo mobilidade integrada e análise de dados de transporte e segurança, mas distribuição dos serviços por toda a cidade ainda é um desafio

Em maio deste ano, Fortaleza foi a primeira colocada entre 275 cidades do mundo para o programa Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure (Bici), da Bloomberg. Trata-se de uma iniciativa voltada para a infraestrutura cicloviária de municípios selecionados e que destinou, com a premiação, US$ 1 milhão para investir nessas estruturas.

Essa não é a primeira vez que uma organização internacional destaca a mobilidade urbana da capital do Ceará. Nos últimos anos, ela tem se tornado uma referência no sistema de transporte, em mobilidade e em segurança viária.

Em 2019, por exemplo, Fortaleza foi eleita a melhor cidade em termos de mobilidade urbana na América Latina. De acordo com o último Censo, Fortaleza é o município mais populoso do Nordeste e o quarto do Brasil, com 2.428.678 habitantes. A capital cearense também concentra cerca de 28% de toda a população do Estado, que soma 8,7 milhões de pessoas. Seu principal destaque é o sistema integrado, que combina a malha cicloviária ao transporte público e à valorização dos passeios para os pedestres, um incentivo declarado à mobilidade ativa.

Desde os anos 1990, Fortaleza implementa políticas de acesso ao transporte público. Foi nessa época, por exemplo, que a prefeitura criou os terminais de ônibus com integração espacial. Hoje, essa junção dos serviços é ainda mais ampla, permitindo a combinação entre algumas ciclovias e ciclofaixas aos terminais de ônibus. Desde então, é possível alugar, por até uma hora, uma das bicicletas públicas disponíveis pela cidade. Sem pagar tarifa extra, o usuário pode iniciar o trajeto em um modal e, no terminal, embarcar em um ônibus.

Big data do trânsitoOutro destaque da capital é resultado da coleta e análise de dados. A integração também se estende entre as secretarias, que compartilham diversas informações entre si. Um exemplo é a estratégia de unir dados da saúde como parâmetro para as políticas de mobilidade.

Hoje, Fortaleza conta com um laboratório de análise de todos os riscos de trânsito, que é formado por mais de dez profissionais responsáveis pela perícia dos acidentes. Foi com base nesse trabalho que a prefeitura descobriu, por exemplo, que a maior parte das ocorrências de trânsito acontecia por excesso de velocidade.

“A Avenida Leste Oeste possui duas características de trânsito regional e local. Até 2019, ela tinha uma média de 11 óbitos por ano. O laboratório analisou se as mortes estavam relacionadas ao excesso de velocidade, e decidimos diminuir o limite na região. No ano de 2022, ninguém morreu na Leste Oeste”, exemplifica João Pupo, secretário de conservação e serviços públicos de Fortaleza. A redução de velocidades nas vias tem sido uma prática comum na cidade. Entre o ano passado e hoje, Fortaleza reduziu de 60 km/h para 50 km/h o limite em 12 vias, o que resultou na diminuição em 68% das mortes provocadas por acidentes de trânsito nesse período.

Demandas específicas

A partir dos anos 1990 e da construção dos terminais, a capital passou por uma reformulação. “Fortaleza vira uma cidade que se organiza em diferentes centralidades”, explica Alexandre Queiroz Pereira, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Segundo ele, quem está distante dessas regiões não consegue ter acesso aos diferenciais dos serviços de mobilidade.

Em 2021, de acordo com o Mobilidados, uma plataforma de dados sobre ciclismo gerenciada pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), em torno de 51% da população da capital mora próximo da infraestrutura cicloviária. Pelo menos, 49% ainda não tem acesso a essa estrutura.

Para as pessoas que moram na região metropolitana e precisam acessar a capital, fica ainda mais complicado. “Tenho alunos que moram em franjas metropolitanas. Para que eles se desloquem para espaços centrais, eles precisam de duas horas de espera e deslocamento para andar mais de 15 quilômetros”, exemplifica Pereira.

Outra nova demanda, agravada nos últimos anos, é a segurança dos motociclistas. A Secretaria da Saúde Estadual, com dados do boletim epidemiológico Acidentes de Transporte Terrestre, analisou que 39% dos óbitos em acidentes de trânsito envolveram motociclistas entre 2009 e 2022. De acordo com João Pupo, o aumento da classe de motociclistas aconteceu em paralelo aos serviços de transporte de passageiros e de entrega de alimentos. “Essa turma tem uma pressão econômica para render”, afirma.

Fonte: Mobilidade Estadão

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS GOVERNAMENTAIS (GRP) NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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O Planejamento de Recursos Governamentais, também conhecido como GRP (Government Resource Planning), é um modelo aplicado de gestão integrada utilizando-se de tecnologias, para melhorar a produtividade e o desempenho dos trabalhos da administração pública.

 A partir da sua experiência nas áreas assistenciais da saúde, educação e social, e da observação da necessidade do meio, a UniCidades desenvolveu uma tecnologia capaz de organizar de forma sistêmica a gestão governamental, permitindo que os gestores possam identificar, localizar, planejar e gerenciar as pessoas e os serviços ofertados. 

O sistema coleta, gerencia dados e produz informações que apoiam o gestor na tomada de decisão, integrando os processos da administração pública. A solução permite que todas as informações e atividades estejam à mão do administrador em tempo real, ao alcance de um click. Trata-se de uma solução que oferece aos administradores públicos todas as ferramentas para que possam alcançar uma gestão eficaz, transparente e possibilitando a otimização dos recursos e incremento de receitas.

 As tecnologias desenvolvidas pela UniCidades, apoiadas por uma camada de serviços, possibilitam a construção da Base Única do Cidadão e a criação de processos sistêmicos de gestão e controle integrado entre todas secretarias de governo.

 E como essa ferramenta funciona na prática? Através do aplicativo UniCidadão, de forma digital e ou numa Central de Atendimento Municipal, o cidadão apresenta seus dados e documentos para validação e, após ser homologado, passa a ter acesso aos serviços municipais de forma fácil e rápida, em um único local, como serviços de saúde, educação, social, abertura de protocolos entre outros, permitindo a gestão participativa e colaborativa entre governo e cidadão.

A camada de serviços tem um papel importante de apoio aos serviços de digitais, oferecendo um atendimento humanizado para aqueles que necessitarem. Nesse sentido, a UniCidades criou o CADU – Central de Atendimento Digital UniCidadão, que através das integrações com sistemas de saúde realiza um serviço automático de mensageria via WhatsApp para confirmação de agendamentos de consultas e exames e suporte humanizado quando necessário, e ainda, de forma complementar, há a disponibilidade de contato via 0800.

O CADU tem como objetivo reduzir o absenteísmo dos serviços ofertados, otimizando recursos disponíveis e melhorando os indicadores de saúde. Na prática, a tecnologia facilita e agiliza o acesso aos serviços públicos municipais, de forma organizada, elimina deslocamentos desnecessários, reduz aglomerações em unidades de saúde e aumenta a percepção dos cidadãos quanto à qualidade dos serviços.

Além de combater o desperdício de dinheiro público, o UniCidadão torna-se uma importante ferramenta de incremento à receita municipal. De que forma? Através da coleta de dados estratégica e a manutenção e atualização dos dados sempre atualizados, é possível desenvolver ações complementares para melhoria dos indicadores de saúde e aumento no repasse de recursos do governo federal para o município através do Programa Previne Brasil.

Importante ressaltar que tão importante quanto investir na modernização tecnológica, faz-se necessária a mudança na cultura de gestão pública. A administração moderna se diferencia da antiga gestão burocrática por aplicar princípios gerenciais e valorizar a profissionalização e o uso das melhores práticas. O gerenciamento dos sistemas integrados é um processo complexo que depende da colaboração e envolvimento dos gestores e dos agentes responsáveis por avaliar e validar a qualidade dos dados.

Quanto maior for a dedicação das pessoas no processo, melhores serão os benefícios alcançados e as informações geradas sejam utilizadas em prol de uma maior assertividade administrativa, trabalhando a serviço da coletividade.

Sobre UniCidades Consultoria e Tecnologia Ltda

A UniCidades Consultoria e Tecnologia Ltda é uma startup especializada no fornecimento de soluções GRP (Government Resources Planning), na construção de Cidades Inteligentes. Foi fundada em 11 de novembro de 2019, com o propósito de trabalhar para ser a melhor solução e mais bem avaliada empresa de inteligência e integração entre governo e cidadão, liderando e inspirando o mercado govtech.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL 2023: STARTUP MAPZER APRESENTA VEÍCULO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE MAPEAMENTO URBANO

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Participantes poderão conferir a tecnologia de IA que já está presente em todas as regiões do Brasil; startup fará transfers e exposição da solução durante o evento

Mapzer, startup que nasceu para transformar municípios em cidades inteligentes com uma tecnologia 100% nacional de inteligência artificial, participa da 9ª edição Connected Smart Cities & Mobility Nacional, gerando experiências a partir de um veículo equipado com inteligência artificial que já está presente em oito estados. Por meio sensores especiais e IA, a solução faz o reconhecimento e mapeamento das necessidades de manutenção dos espaços urbanos, identificando em tempo real ocorrências como buracos em ruas e avenidas, falta de sinalização vertical ou horizontal, lixo em locais irregulares, entulho nas calçadas, tampas de bueiro quebradas, entre outros. Recentemente a startup também apresentou o mapeamento noturno de forma inédita e que já começou a ser utilizado por um município da Bahia, Luis Eduardo Magalhães.

Para o evento, a marca irá gerar experiências a partir de transfers que guiarão prefeitos e autoridades de seus hotéis para o Centro de Convenções Frei Caneca, além de expor o automóvel durante os dois dias para que o público possa ter contato com a tecnologia que já contribui com mais de 4 milhões de brasileiros. “Nosso veículo inteligente sempre se destaca nos eventos por ter uma tecnologia exclusiva. Para o CSCM iremos gerar experiências não só no local físico do evento, como antes do público chegar até lá. Nossa solução coloca a gestão urbana na palma da mão através de um software de IA e o evento é a oportunidade para aqueles que ainda não conhecem, entenderem o potencial disso para o futuro que já começou”, explica Paulo Tumasz Junior, Gerente Comercial da Mapzer.

Além do veículo, no estande da startup os visitantes poderão entender como funciona o software de inteligência artificial para uso das cidades. “Um sistema de gestão é alimentado a cada 15 ou 30 dias com as principais ocorrências identificadas e cada departamento já pré-estabelecido recebe o que é relevante para que, em seguida, possa gerar uma ordem de serviço. Por se tratar de uma inteligência artificial, aproximadamente a cada dois meses, uma nova habilidade surge a partir da análise e junção de estatísticas”, adianta o gerente. A Mapzer garante a cobertura de 100% da área urbana com prazos que variam de acordo com a especificidade de cada região: demanda, relevo, trânsito, dia da semana.

Tumasz Junior ainda revela que a empresa foi criada com base na percepção de um dos sócios e que também era unânime aos demais. “Sempre foi muito antenado nos problemas da cidade e após realizar inúmeros chamados para resolução de defasagens urbanas percebeu que um padrão acontecia e poderia ser mudado: se o aviso não partisse do cidadão, a gestão não tomava uma atitude. Ou seja, os problemas dos grandes centros urbanos, por uma série de questões, ficam sob a responsabilidade de comunicação da população que, quando liga para o canal de atendimento, já está com um nível de insatisfação elevado. A Mapzer quer inverter esse processo, tornando a gestão pública proativa. Este é o futuro quando pensamos em smart cities”, finaliza.

Além do estande e da experiência, a Mapzer também participa do Call For Papers: objetivo e aplicabilidade com a palestra Cidades Inteligentes: O poder da inteligência artificial na gestão urbana dos municípios brasileiros.

Municípios brasileiros já registram melhorias com o uso da inteligência artificial

Em setembro de 2022, a cidade de Hortolândia, município do estado de São Paulo, implantou a tecnologia da Mapzer. De lá pra cá mais de 80% dos buracos detectados pelo serviço de fiscalização foram consertados com a realização da Operação Tapa-Buraco. No ano passado, em outubro, a cidade contava com mais de 12 mil buracos registrados nas ruas e avenidas. Em novembro, pouco mais de 5 mil e em dezembro, mais de 9 mil buracos. Neste ano, em janeiro, eram mais de 12 mil; em fevereiro, mais de 9 mil; em março, reduziu para 3 mil buracos; e no mês de abril, pouco mais de dois mil buracos.

Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos de Hortolândia, após o início da implantação do serviço, a dinâmica de trabalho se tornou mais otimizada com o desenvolvimento de novos planos estratégicos para a realização das operações. “Hoje, as equipes já saem para as ruas com a ordem de serviço em mãos para cumprir o trabalho. A estratégia melhorou a ação já que a orientação chega detalhada até com o tipo de buraco em certa rua para a execução do trabalho com excelência. A Operação Tapa-Buraco em Hortolândia acontece em ruas de todos os bairros da cidade”, explica o secretário de Serviços Urbanos, Marcos Panício. Em média, são consertados de 100 a 120 buracos diariamente.

Já em Goiânia, Goiás, o número de buracos nas ruas caiu 33% no mês de abril, em relação a março de 2023. Além disso, a empresa mapeou outros 20 tipos de ocorrência na cidade. O quesito que apresentou maior queda foi número de buracos nas vias, o que coincide com a operação tapa-buracos realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), na segunda quinzena de abril, ao final do período chuvoso. De acordo com o levantamento, além dos buracos, as ocorrências que apresentaram maiores quedas foram as de irregularidades em tampas de bueiro (28%); sinalização inexistente (21%), calçada irregular (13%) e lixo irregular (8%).

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023

Sobre a Mapzer

A Mapzer é uma startup brasileira que por meio de uma inteligência artificial acoplada em veículos faz o reconhecimento e mapeamento das necessidades de manutenção dos espaços urbanos, identificando em tempo real ocorrências que impactam diretamente na vida do cidadão. A solução já está em oito estados brasileiros e nasceu para transformar cidades inteligentes com uma tecnologia 100% nacional de IA que coloca na palma da mão dos gestores um software com os dados coletados e que, conforme a inserção, realiza estudos que ficam à disposição para a tomada de ações mais eficientes, com assertividade de recursos e de forma proativa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CONNECTED SMART CITIES DEBATE CENÁRIO E PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTOS EM ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

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O evento conta com a parceria da Enel X e será transmitido, ao vivo, na próxima terça-feira, 22/08, a partir das 10h, no Canal YouTube CSC.

Qual é a importância de investimentos em iluminação pública para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes? O gerenciamento eficiente do setor, priorizando o uso de tecnologias inovadoras e sustentáveis, pode aprimorar consideravelmente a qualidade da prestação de serviços à sociedade, trazendo benefícios para a segurança, transporte, mobilidade, entre outros setores estratégicos dos espaços urbanos.

Para debater o assunto, os desafios e as perspectivas para melhoria da gestão da iluminação pública urbana, a Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a Enel X, promoverá o evento CSC Online – Iluminação Pública, na próxima terça-feira, 22 de agosto, das 10h às 12h, no YouTube

Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X, será o entrevistador e condutor do bate-papo que contará com a presença de Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC)Luciano Burti, Diretor Nouvenn e Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

O programa também vai discutir propostas e desafios enfrentados pelo mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) no segmento de Iluminação Pública. De acordo com conteúdo divulgado pela Enel X, e compartilhado no portal CSC, em maio deste ano, o grupo global liderou, no primeiro semestre, um consórcio que obteve aprovação de oferta no mercado de leilão de PPP de Iluminação Pública  na cidade de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O acordo “prevê a assinatura de um contrato de 24 anos para a administração do parque de iluminação pública”. 

A transmissão do Evento CSC é online e disponibilizará acesso gratuito. Para acompanhar ao vivo e mandar perguntas para os convidados, confira o programa no nosso canal do YouTube. Não perca!

Serviço:

Evento Online CSC – Iluminação Pública

Datas: 22 de agosto de 2023

Horário: 10h às 12h

Faça a sua Inscrição! 

QUANDO E COMO SE PREPARAR PARA A ECONOMIA CIRCULAR

De acordo com o levantamento “The Global Circularity Gap” da Deloitte, em 2018, cerca de 9% dos recursos produzidos eram reaproveitados,o número caiu para 7.2% em 2022 – o que levanta um alerta sobre o reaproveitamento de materiais, sustentabilidade e circularidade

À medida que a conscientização ambiental e a busca por práticas empresariais responsáveis aumentam, a economia circular se apresenta como uma abordagem inovadora e decisiva para o enfrentamento dos desafios globais de limitação de recursos e impactos na natureza.

Não se trata apenas de uma tendência, mas de um imperativo para moldar um futuro mais sustentável. Cada organização, país, estado e cidade têm suas próprias demandas e abordagens em relação à economia circular. Apesar dessas particularidades, pode-se compreender esse conceito por meio de quatro dimensões principais.

A primeira dimensão envolve estabelecer limites para o consumo de recursos naturais. Isso significa determinar, primeiro, até que ponto podemos utilizá-los e, depois, o quanto podemos reutilizar o que produzimos a partir deles, em vez de descartar ambos sistematicamente. Esse olhar se traduz, frequentemente, em metas e gestão consciente para o uso sustentável de água, por exemplo.

Aproveitar ao máximo e com eficiência os recursos disponíveis é a segunda dimensão, bastante alinhada à sustentabilidade financeira das próprias companhias. A terceira é a regeneração, que envolve, por exemplo, o uso de biomassa e outras fontes renováveis de energia limpa cujo uso contribua para a recuperação do meio ambiente. Por esta frente, pode-se devolver à natureza parte do que foi retirado dela, contribuindo para um ciclo mais sustentável. Por fim, a quarta dimensão é justamente a circularidade, que envolve a reutilização de produtos e recursos, criando um ciclo em que os materiais são usados repetidamente – como ocorre na reciclagem.

Um alerta para todo o mundo

Todas essas dimensões são importantes para organizações, países, estados e cidades, independentemente de suas realidades e particularidades. Há, no entanto, um cenário global desafiador em termo de suas adoções. Apesar de avanços, a pesquisa “The Global Circularity Gap”, da Deloitte, aponta que a circularidade tem diminuído nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2018, cerca de 9% dos recursos produzidos eram reaproveitados, mas esse número caiu para 7.2% no ano passado. Isso acende um alerta para todo o mundo e nos releva que ainda temos um longo caminho a percorrer para atingir níveis sustentáveis de circularidade.

As empresas de todo o mundo estão se esforçando para abordar as quatro dimensões citadas, mas a percepção pública ainda é cética em relação aos propósitos sustentáveis das organizações. O que depreende disso é um grande desafio de transição para a prática real da economia circular.

Há, no entanto, boas práticas de mercado. A Baterias Moura, por exemplo, possibilita a coleta de 100% das baterias que coloca no mercado brasileiro. Isso quer dizer que para cada bateria disponibilizada, uma é coletada e reciclada. Além disso, as equipes de trabalho têm viajado extensivamente, visitando diversos países e absorvendo conhecimentos com o objetivo de aumentar ainda mais a reciclabilidade do chumbo.

Um olhar crítico e aprofundado

As organizações já estão buscando mais orientação sobre como implementar práticas sustentáveis, e a colaboração entre o setor público e privado está crescendo. De um lado, governos Federal e estaduais estão dialogando e desenvolvendo legislações que incentivam práticas mais sustentáveis, por meio de novas leis e incentivos à economia circular. Há, também, mudanças regulatórias no setor contábil, focando na divulgação precisa e transparente das práticas de sustentabilidade das empresas.

Agora, é fundamental que as organizações olhem para dentro, com olhar crítico e aprofundado, para avançar em suas ações ESG como um todo – ou seja, nas áreas de governança ambiental, social e corporativa. À medida que a conscientização se espalha e se insere no centro da estratégia, os negócios se voltam à fase zero: de identificar questões materiais e oportunidades para contribuir ou evitar impactos ambientais e sociais negativos. A partir disso, é preciso criar uma agenda bem estruturada, com metas claras, prazos e estratégias, para priorizar o tema e avançar da forma que a sociedade precisa. Este será o momento de se preparar para a economia circular. Deve ocorrer o quanto antes. Definindo o quando, como se preparar? As quatro dimensões citadas nesse artigo representam um ótimo guia de percurso.

A economia circular não é apenas uma estratégia, mas um movimento que reflete a urgência de preservar o planeta. Trata-se de um convite para reimaginar a forma como fazemos negócios, repensar nossa relação com os recursos naturais e criar um futuro em que a prosperidade esteja alinhada com a sustentabilidade. A jornada em direção a uma economia circular é desafiadora, mas com colaboração, inovação e ação coletiva, podemos trilhar o caminho para um futuro verdadeiramente circular e sustentável.

Fonte: Exame

CIDADES, CAFÉ & PROSA ENTREVISTA REPRESENTANTES DE SANTOS E CAMPINAS, QUE INTEGRAM A LISTA DAS CIDADES MAIS INTELIGENTES E CONECTADAS DO BRASIL

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O programa é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities e será transmitido na próxima segunda-feira, 21 de agosto, às 10h, em canal exclusivo CSC.

Como os municípios paulistas de Santos e Campinas vêm se destacando no desenvolvimento de ações e soluções em smart cities no Brasil? Na próxima segunda-feira, 21 de agosto, a partir das 10h, o programa Cidades, Café e Prosa receberá Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas e Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas para um bate papo sobre o panorama de avanços desses municípios para estes se tornarem ainda mais inteligentes, conectados e sustentáveis.

Reconhecimentos do Ranking e Selo CSC 

Na última edição do Ranking Connected Smart Cities, Santos foi reconhecida como a 13ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. O município também conquistou a liderança no recorte Urbanismo e a 2ª posição na categoria Meio Ambiente. Além de atingir a 16ª melhor colocação no âmbito Governança. A cidade do litoral paulista ainda foi agraciada com o Selo ouro Connected Smart Cities, premiação que incentiva e reconhece boas práticas em cidades inteligentes do país. 

Para apresentar o contexto de ações e políticas em prol da transformação digital de Santos, o Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura participará, no início de setembro, do painel temático Cidades Conectadas, que será apresentado durante o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM), em São Paulo. Em conjunto com demais autoridades, Fabio Ferraz vai discutir a importância e os impactos da tecnologia 5G em uma cidade, além do projeto Santo 5.0, soluções em GovTech, entre outros aspectos.

Em relação à Campinas, o município foi o 5º mais bem posicionado na 8ª edição do Ranking Geral do estudo e alcançou a 3ª colocação na região Sudeste.  Além da conquista da 3ª posição no eixo Economia, 5ª lugar em Tecnologia e Inovação e 6ª colocação na temática Empreendedorismo.

CSC 2023

Faltam duas semanas para o maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, o Connected Smart Cities & Mobility Nacional será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, e apresenta uma programação transversal dentro do universo de cidades inteligentes e mobilidade urbana, promovendo a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto. Conheça a iniciativa aqui e confira a programação atualizada na íntegra, acessando este link.

Serviço
Programa Online Cidades, Café e Prosa
21 de agosto, das 10h às 11h
Inscreva-se gratuitamente aqui.
Para acompanhar ao vivo, acesse o Linkedin ou o canal do YouTube CSC

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-882

 

PLATAFORMA P3C DE PPPS E CONCESSÕES FIRMA NOVA PARCERIA COM O ESTADÃO

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O maior evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil é uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3.

A 3ª edição do P3C será realizada entre os dias 26 e 27 de fevereiro de 2024, em São Paulo. Saiba mais informações e inscreva-se já!

Como os ambientes de negócios podem se tornar mais previsíveis e seguros para investidores e oferecerem, principalmente, uma prestação de serviços eficiente e de qualidade para a população? Para analisar cenários e debater propostas nestes âmbitos, a Plataforma P3C realiza uma programação de atividades que auxiliam os poderes públicos e privados no planejamento de ações e na tomada de decisões em diversos setores da infraestrutura e economia nacional.

Dentre as iniciativas, destaca-se o P3C 2023 – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – um evento multissetorial que reúne os principais atores do setor público, mercado privado, autoridades e decisores estratégicos do governo para discussão de temas transversais relevantes associados a estes ecossistemas.

Promovido pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3, em sua 3ª edição, o P3C 2024 contará com a parceria estratégica do Estadão,  veículo jornalístico tradicional e de credibilidade no mercado de produção de notícias e reportagens voltadas às áreas de economia, finanças e negócios do Brasil.

“O convite para apoiar a realização desse evento estratégico no mercado de concessões e PPPs do Brasil é extremamente significativo, enriquecedor e é uma grande oportunidade para a conquista de muitos aprendizados, considerando a nossa trajetória como porta-voz da vida econômica e social do país. Esperamos contribuir com afinco para a realização de uma programação de alto conteúdo em prol do avanço do desenvolvimento da infraestrutura nacional”, destaca Daniel Canello, Diretor do Estadão Blue Studio.

P3C: conceito e importância

O P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – reúne os principais protagonistas dos setores públicos e privados para analisar e debater o cenário de investimentos e operações no mercado de infraestrutura do Brasil. 

“O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate qualificado e construtivo sobre os principais temas que englobam os ecossistemas de infraestrutura do país, conectando pessoas e priorizando nas discussões todas as diretrizes associadas aos pilares ESG de desenvolvimento social e sustentável”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.

Estrutura do evento

A programação do P3C integra abertura oficial com a presença de importantes autoridades do país, realização de conferências temáticas, apresentadas em painéis de discussão e divididas em palcos simultâneos, com a participação de especialistas nacionais e internacionais, e divulgação dos resultados do Prêmio P3C, que reconhece profissionais e iniciativas que se destacam no cenário da  infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. 

Na última edição, o Prêmio considerou as seguintes categorias de avaliação: Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública de Projetos, Melhor Gestão Privada de Projetos, Carreiras de impacto, Mulheres na Infraestrutura e Reconhecimento In Memoriam. No total, foram entregues 6 troféus de premiações, considerando um conjunto de 35 finalistas, além de realizadas 10 menções honrosas.

Dividido em duas datas, no primeiro dia, o evento apresenta cerimônia de abertura oficial e premiação na B3 – A Bolsa do Brasil. No segundo dia, o  Centro de Convenções Frei Caneca recebe uma programação de conferências e rodadas de negócios.

Na 2ª edição do P3C, em 2022, foram recebidos mais de 800 participantes que puderam conferir mais de 50 horas de conteúdo de alta qualidade. Os painéis de discussão contaram com mais de 100 palestrantes que debateram temas, como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro.

Para saber mais sobre o P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, acessar as notícias sobre o ecossistema, visualizar vídeos exclusivos e acessar conteúdos sobre as últimas edições do evento, confira o portal oficial e os canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

Save the date 2024

4ª edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil
Data: 26 e 27 de fevereiro de 2024
Local: Abertura e Prêmio na B3 (26) e Exposição e Fórum no Centro de Convenções Frei Caneca (27).

Aguarde mais informações!

Serviço

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Idealizado pela Necta e realizado em parceria com o escritório Portugal Ribeiro Advogados, Estadão, com correalização da B3, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. 

Sobre a Necta

A Necta desenvolve plataformas que conectam pessoas, criando ecossistemas de negócios nos segmentos de aeroportos, aviação, PPPs, infraestrutura, cidades, mobilidade,  segurança pública e inovação social. A equipe é formada por profissionais das áreas de marketing, comercial, comunicação, designer, web, mídia social, pesquisa e estratégia. A Necta cria plataformas de conteúdo para projetos próprios, como o Connected Smart Cities & Mobility; AirConnected & Connected Urban Air Mobility, PMU – Parque da Mobilidade Urbana, P3C e CSC GovTech.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

A TECNOLOGIA DEVE ESTAR A SERVIÇO DAS PESSOAS

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As cidades geram muitas riquezas para o país e uma parte dessa contribuição deveria voltar para os cidadãos na forma de soluções que permitissem a eles produzirem mais e melhor, além de garantirem saúde e bem-estar

Imagine a seguinte situação: você tem que pegar um voo no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para uma importante viagem internacional. Você se planejou, chamou o táxi e está tudo bem até que, no meio do caminho, uma chuva torrencial cai, o rio transborda e a via para, atrasando totalmente seus planos.

Na mesma via, em um ônibus lotado parado ao seu lado, uma senhora digita aflita para sua filha menor de idade, que cuida dos irmãos mais novos. A mãe está com medo de que a casa seja inundada. Ela trabalhou o dia inteiro do outro lado da cidade e está presa na metade de seu trajeto.

Logo à frente está uma ambulância, mais atrás, um ônibus escolar, adiante um caminhão de bebidas e assim vai. Cada um desses veículos carrega histórias, planos, aflições, destinos agora interrompidos pela tragédia da cidade em luta com uma chuva.

Todos sabemos que experiências como essas são recorrentes e acontecem não só em São Paulo, mas em outros municípios brasileiros, grandes ou pequenos. Elas nos fazem refletir sobre como os espaços urbanos, em pleno século XXI, ainda precisam evoluir para se tornarem ambientes mais amigáveis e mais sustentáveis para seus moradores. 

As cidades geram muitas riquezas para o país e uma parte dessa contribuição deveria voltar para os cidadãos na forma de soluções que permitissem a eles produzirem mais e melhor, além de garantirem saúde e bem-estar. Nesse contexto, muitas instituições, empresas, governos e organizações da sociedade civil têm se debruçado para entender e discutir as cidades inteligentes.

O que caracteriza, de fato, uma cidade inteligente? É, em essência, um lugar que oferece aos seus habitantes boas condições para que possam realizar suas tarefas cotidianas, como trabalhar, estudar, cuidar da saúde, ter acesso a áreas de lazer e a centros culturais. A diferença é que as tecnologias digitais surgem como as grandes aliadas na criação de soluções que satisfaçam essas necessidades. 

Um exemplo recente está em Santo André (SP). Trata-se de um projeto de instalação de sensores em cestos acondicionados dentro dos bueiros. Quando eles enchem de lixo, os mecanismos enviam os dados para uma central que emite um alerta de limpeza, evitando, por exemplo, entupimentos e alagamentos em casos de chuva. O projeto é da própria prefeitura, feito com recursos de um banco de desenvolvimento. Muitos exemplos criativos como esse estão à espera de gestores que saibam usar a tecnologia para solucionar problemas concretos.

Rankings estimulam uma competição saudável entre as cidades

Os estudos sobre como as tecnologias podem impactar positivamente no cotidiano das pessoas remontam à década de 1970. No entanto, nos últimos anos, com o advento da conectividade 5G e a ampliação do uso da inteligência artificial, esse assunto tornou-se muito mais relevante.

Em todo o mundo, têm surgido rankings que classificam cidades de acordo com as tecnologias que usam para oferecer serviços públicos, diminuir a burocracia e ajudar o cidadão a economizar tempo e recursos. Há rankings nacionais, como esse do Portal Connected Smart Cities, e internacionais que avaliam também algumas cidades brasileiras.

Este ano, por exemplo, foi publicada uma pesquisa digna de atenção que avaliou 141 cidades, sendo três do Brasil. Trata-se do IMD Smart City Index 2023, uma parceria entre o International Institute for Management Development (IMD) e a World Smart Sustainable Cities Organization (WeGO).

O index, instituído em 2019, é baseado em entrevistas que tentam avaliar a percepção do cidadão em relação aos problemas de suas cidades. A classificação leva em consideração dados sociais das Nações Unidas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a expectativa de vida, a escolaridade média e a renda per capita. 

Nas entrevistas, as pessoas são convidadas a responder perguntas sobre mobilidade, oportunidades de emprego e educação, governança, segurança, saúde e atividades de lazer. Em especial, está um questionário voltado para o uso das tecnologias digitais.

Na pesquisa, os 20 primeiros lugares foram ocupados por municípios europeus ou asiáticos, com Zurique em primeiro lugar. Desses vinte, 17 estão no ranking desde 2019, incluindo Pequim, que ocupa a 12a posição. No continente americano, a melhor colocada é Nova York, no 22o lugar e, na América do Sul, à frente de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, está Medelin, na Colômbia, no 118o. As cidades brasileiras ocupam as posições 128, 130 e 136, respectivamente.

Uma comparação entre Pequim e São Paulo, por exemplo, mostra como os cidadãos percebem e entendem as políticas públicas. Para os habitantes de Pequim, por exemplo, o trânsito é o principal problema. Para os paulistanos, é a segurança. No quesito governança, a pesquisa mostra que o morador chinês considera que tem muito mais acesso a serviços de cidadania participativa online do que o paulistano, além de reconhecer o uso das tecnologias em serviços públicos. O paulistano percebe facilidades digitais na emissão de documentos, por exemplo.

A tecnologia a serviço das pessoas

Resultados como esses mostram que há muito a ser feito para melhorar o bem-estar das populações que vivem nos centros urbanos brasileiros. Uma atitude séria, focada na solução dos problemas, por parte dos tomadores de decisão é necessária para mudar essa realidade. Mais do que isso, o cidadão precisa ter consciência de que a vida cotidiana pode e deve ser mais fácil e tranquila. Não é possível naturalizar que uma chuva traga tantos prejuízos e chegue a colocar vidas em risco.

A tecnologia existe para ajudar, mas ela não é um fim em si mesma. Mais do que uma cidade centrada em tecnologias de ponta, precisamos de cidades centradas em seus habitantes. Dessa forma, a tecnologia é uma aliada, geradora de renda, de riquezas, de investimentos e de oportunidades.  

Com a ampliação da infraestrutura 5G, muitas ideias, como a do bueiro de Santo André, podem ser criadas e facilmente adotadas por gestores públicos de todo o país. A integração entre as diferentes esferas de governo ajuda a unificar as políticas públicas, tornando-as de alcance nacional. Imagine o impacto nos serviços de saúde e de educação que as tecnologias digitais podem oferecer. Nesse caminho, aumentar o alcance da conectividade e melhorar o acesso aos dispositivos móveis é de fundamental importância para que a inclusão aconteça em todos os bairros e não somente em poucos lugares.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities. 

ENTENDA O QUE É COP28, O PRÓXIMO GRANDE EVENTO DA AGENDA CLIMÁTICA MUNDIAL

Em novembro deste ano, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, receberá a 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28, onde os países-membros da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) se reunirão

COP, sigla para Conferência das Partes (do inglês, Conference of the Parties), é um evento anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que reúne representantes de todo o mundo, entre eles, diplomatas, governos e membros da sociedade civil, com o objetivo de discutir e organizar as iniciativas sobre os impactos das mudanças climáticas. Em novembro de 2023 acontecerá a 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28 nos Emirados Árabes Unidos, onde a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) irá se reunir mais uma vez.

“A COP28 é uma excelente oportunidade para repensar e reorientar a agenda climática. Juntos, priorizaremos os esforços para acelerar as reduções de emissões por meio de uma transição energética pragmática, reformar o uso da terra e transformar os sistemas alimentares. Trabalharemos para mobilizar soluções para países vulneráveis, operacionalizar perdas e danos e realizar a Conferência mais inclusiva possível”, disse o Dr. Sultan Ahmed Al Jaber, presidente da COP28.

O evento tem como objetivo revisar os posicionamentos e ações de cada país, além de revisitar o inventário de emissões. Na oportunidade, os países aproveitam para discutir como estabilizar as concentrações de gases causadores do efeito estufa (GEE) lançados à atmosfera. Tendo como base essas informações, há uma tentativa de avaliação das melhorias alcançadas e das novas medidas a serem implementadas como estratégias.

Historicamente, a COP começou em 1995, em Berlim. Ali, foi a primeira grande investida da ONU para incluir o setor privado nas discussões ambientais. Durante as conferências, algumas iniciativas ambientais relevantes foram criadas, como o Protocolo de Kyoto, para propor metas de contenção das emissões de gases de efeito estufa na COP3; o Fundo Verde do Clima na COP16, para conseguir recursos – principalmente pensando nos países vulneráveis – no apoio de projetos para diminuir as emissões; o Chamamento de Lima para a Ação sobre o Clima na COP20, que é considerado por alguns especialistas como o documento preparatório para o Acordo de Paris; e o Acordo de Paris, durante a COP21, que é uma mobilização global para limitar o aquecimento global em até 1,5ºC.

Alguns outros temas têm grande relevância nas discussões, como a regulação do mercado global de carbono e a transição para a economia de baixo carbono, agricultura sustentável e reflorestamento. A COP também tem sido um ambiente importante para discussões sobre diversidade como projetos para a igualdade de gênero e pelo fim do racismo ambiental.

EXAME na COP

No início da década de 1990, a conferência contava com 197 nações participantes. Hoje, são 199 partes participantes – sendo 198 estados e a União Europeia. Pensando na relevância da conferência, a EXAME irá cobrir o evento pelo terceiro ano consecutivo em parceria com o Pacto Global ONU Brasil, organização das Nações Unidas voltada para o setor privado. Nos últimos dois anos foram mais de 200 matérias publicadas sobre o tema. Apenas no ano passado, a cobertura da COP27 – conhecida como a COP das empresas  contou com uma equipe de jornalistas presentes no Egito durante todos os dias da conferência, além de uma equipe de apoio no Brasil. A equipe da EXAME fez a cobertura com painéis, vídeos, entrevistas exclusivas, entre outros.

Quem criou a COP? 

Em 1972, aconteceu a Convenção de Estocolmo, a primeira reunião das nações para discutir sobre o clima. Por esse motivo, o evento é considerado um antecessor das COPs. “Por ignorância ou indiferença, podemos causar danos imensos e irreparáveis ao meio ambiente da Terra do qual dependem nossa vida e nosso bem-estar”, dizia a Declaração de Estocolmo.

Depois disso, aconteceu a Rio-92, conferência que deu ao Brasil certo protagonismo nas discussões climáticas e preparou o terreno para a primeira COP. Isto porque foi durante a Rio-92 que se estabeleceu a Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC), responsável por estruturar as prioridades frente às ondas de calor, aquecimento dos oceanos, secas, enchentes e outros problemas ambientais.

A partir disso, foi assinado um tratado com as intenções dos países se comprometendo pela realização das Conferências das Partes.

Qual a importância da COP?

A Conferência é uma forma de assegurar que os países-membros firmem compromissos com a agenda ambiental ano após ano – determinando ambições e responsabilidades aos países. Por esse motivo, o evento, realizado desde 1995, propõe revisar documentos e comunicações nacionais, os inventários de emissões apresentados pelos países e avaliar os progressos feitos, além de estruturar, medidas futuras.

O evento é relevante porque, nos últimos anos, as COPs resultaram em alguns marcos importantes, como o Acordo de Paris, responsável, por exemplo, pela mobilização global para limitar a temperatura terrestre em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais definido na 21ª sessão da Conferência das Partes, e a criação do mercado global de carbono, na COP26.

Na última COP, por exemplo, foi discutido de onde sairá os 100 bilhões de dólares anuais dedicado a países mais vulneráveis, promessa feita em 2009. De acordo com os anúncios oficiais da COP27, a eliminação de combustíveis fósseis também foi uma das questões mais discutidas.

Quando acontecerá a COP28? 

A cidade de Dubai, localizada nos Emirados Árabes, será o palco do principal encontro climático do ano: a COP28. Os Emirados Árabes estão presentes na Conferência desde a sua criação em 1971. A COP28 estava prevista para ocorrer de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023.

Quem é o presidente da COP28? 

O presidente designado para a COP 28 nos Emirados Árabes Unidos, é o sultão Ahmed Al Jaber, ele é o primeiro CEO a assumir a presidência da COP.  O Dr. Al Jaber tem experiência no setor de energia, tanto energia tradicional quanto renovável e atuou como Enviado Especial para Mudanças Climáticas durante dois mandatos (2010-2016, 2020-presente). O sultão foi importante na trajetória de energia limpa dos Emirados Árabes Unidos como fundador e presidente da Masdar, pioneira em energia renovável em Abu Dhabi.

O representante também esteve presente em mais de 11 COPs, incluindo a edição da COP21, de Paris, em 2015. Dr. Al Jaber também ingressou na Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) como CEO. Isto faz com que gerem controversias, mas porta-vozes oficiais da COP, como o diretor-geral da COP28, Majid Al Suwaid, afirma que a escolha é acertada, um avez que Al Jaber liderou uma estratégia de descarbonização de 15 bilhões de dólares.

Pensando em energia, alimentos e segurança para lidar com os impactos das mudanças climáticas, o Dr. Al Jaber se tornou uma figura de liderança da iniciativa de economia verde dos Emirados Árabes Unidos.

O que é o Acordo de Paris? 

Acordo de Paris é um dos acordos climáticos mais conhecidos, ele foi definido e abraçado pelas 196 partes presentes na 21ª Conferência do Clima (COP21) da ONU (Organização das Nações Unidas) que aconteceu em Paris, na França. Os objetivos principais são: conter o aumento da temperatura global para até 2ºC acima dos níveis pré-industriais, além de unir esforços para limitar o aumento da temperatura em 1.5ºC acima dos níveis pré-industriais.

Para que esses objetivos sejam alcançados plenamente, a emissão de gases estufa deve diminuir em cerca de 40% até 2030, afirma a UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima). O Acordo de Paris é um marco para o progresso da agenda climática, visto que, pela primeira vez, um acordo une todas as nações para lidar com as mudanças climáticas e se adaptar para os efeitos dela. Mas são necessárias transformações socioeconômicas.

Por isso, o acordo funciona em ciclos de cinco anos com ambições e ações climáticas apoioadas pelos países-membros. Pois, desde 2020, os países têm submetido os planos nacionais de ação climática, conhecidos como Contribuição Nacionalmente Determinada (NDCs).

O que são as NDCs? 

As NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada) representam o compromisso de descarbonização da economia, assumido pelos países. Porém, somando todas as NDCs divulgadas, os compromissos de redução das emissões não seriam suficientes para limitar o aumento da temperatura em 1,5ºC. Por esse motivo, a cada cinco anos, os países revisam as contribuições com mais exigência e rigor.

Fonte: Exame