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Cidades, Café & Prosa | Cidade de Goiânia

Em seu 3º episódio, o Programa Cidades, Café e Prosa entrevistou representantes do poder público da cidade sobre ações e propostas de transformação digital para melhoria da prestação de serviços essenciais e ampliação de soluções em conectividade com foco no cidadão.

Dentre os programas citados, destacam-se: o Goiânia Inovação, Brasil Mais e Goiânia Adiante.

Na manhã desta segunda-feira, 15/05, a Plataforma Connected Smart Cities realizou uma nova transmissão do Programa Cidades, Café e Prosa com enfoque no cenário de ações implementadas em smart cities pela cidade de Goiânia (GO), além da promoção de debate sobre perspectivas de novos projetos em desenvolvimento neste âmbito.

Na abertura do programa, Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities, recepcionou o secretário de Prioridades Estratégicas, Everton Sergio Schmaltz, e a diretora de Cidades Inteligentes da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Ana Paula Cintra Andrade, ambos da Prefeitura de Goiânia. E, destacou a 25ª posição conquistada no último Ranking CSC, além da 3ª colocação na região Centro-Oeste, no levantamento das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil.

No mesmo ano, Goiânia ainda foi agraciada pelo reconhecimento do Selo CSC, na categoria prata, que integra cidades que já executaram pelo menos uma das dimensões de boas práticas no desenvolvimento de cidades inteligentes, consideradas pela iniciativa.

GOVERNO DE SP MANTÉM TRATATIVAS COM BANCO ALEMÃO PARA VIABILIZAR ELETRIFICAÇÃO DA FROTA DE TRANSPORTE PÚBLICO

Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, confirma tratativas com o banco KfW; objetivo é estruturar modelo de negócios.

A Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, informou ao Diário do Transporte que mantém tratativas com o Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) com vistas à estruturação de modelo de negócios voltado à mobilidade urbana.

“Uma nova rodada de reuniões está prevista para ocorrer nos próximos meses”, informa a agência do governo paulista.

No Relatório da Administração 2022, a Desenvolve SP explica que tem buscado novas fontes de recursos para atender a demanda, “para cumprir com o seu papel de agente financeiro do governo do Estado de São Paulo e financiar a economia paulista no cenário de crise e recuperação econômica global”.

Dentre as ações realizadas no ano passado, a agência de fomento ressalta que retomou contatos com o Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) “para estudar e estruturar modelo de negócios para custear a eletrificação da frota de transporte público em todo o Estado de São Paulo, prevista para o exercício de 2023”.

O objetivo de eletrificar a frota de ônibus, diz a Desenvolve SP, remete ao compromisso da agência com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), chamada Agenda 2030.

“Entre os quais destaca-se a construção de infraestrutura adaptável, tornando cidades e comunidades sustentáveis”, diz a nota.

Um dos problemas da introdução de ônibus 100% elétricos na frota do transporte coletivo está justamente no custo do investimento. Elaborar modelos de negócios que viabilizem a compra é uma das urgências no país.

O caso da capital paulista é emblemático.

A prefeitura de São Paulo informou em novembro de 2022, que formatou um projeto para a inclusão de ônibus elétricos e infraestrutura no sistema municipal com a participação da distribuidora de energia Enel.

Para cumprir a meta anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes de incluir 2,6 mil ônibus até o fim de 2024, o mercado estima que serão necessários R$ 8 bilhões, sendo cerca de R$ 3 milhões por ônibus mais o custo unitário ponderado de infraestrutura e inclusão de tecnologias necessárias.

Segundo a prefeitura, nesta parceria, a ideia é que a Enel X auxilie as empresas [de ônibus] em questões logísticas, de infraestrutura e na viabilização de veículos elétricos, por meio de um modelo de negócio que reflita a experiência do grupo na América Latina.

A Enel já participou de processos de eletrificação de frotas de ônibus urbanos em outras cidades da América Latina, como no Chile, a exemplo do que tinha noticiado o Diário do Transporte em 2018.

Fonte: Portal Movilidad

99 QUER DOBRAR NÚMERO DE CARROS ELÉTRICOS EM SUA BASE NO BRASIL EM UM ANO

Empresa 99 quer ter 10 mil carros elétricos em sua plataforma até 2025 e 100% da frota em 2030.

A 99 projeta mais do que dobrar o número de carros elétricos que atendem seus passageiros no Brasil nos próximos 12 meses, com meta de alcançar mil veículos, informou a empresa nesta segunda-feira.

A meta foi divulgada à medida que a Aliança pela Mobilidade Sustentável, grupo de 11 empresas fundado e liderado pela 99, completou um ano no final de abril.

Banco BV, a montadora chinesa BYD, Caoa Chery, Movida e Raízen estão incluídas na iniciativa.

99, maior rival da Uber no Brasil e controlada pela chinesa DiDi, fechou o primeiro ano da parceria com 485 veículos elétricos rodando através de sua plataforma, segundo Thiago Hipólito, diretor de inovação da companhia.

A meta inicial era alcançar 300, em um universo atual de 750 mil motoristas ativos mensalmente no aplicativo.

“Mais de 110 mil passageiros foram impactados por esses carros, com mais de 75 mil corridas realizadas e 550 mil quilômetros rodados”, afirmou Hipólito, em comunicado.

No médio e longo prazos, a 99 mira ter 10 mil carros elétricos em sua plataforma até 2025 e 100% da frota em 2030.

Os veículos elétricos que rodam pelo aplicativo da 99, por ora, circulam apenas na cidade de São Paulo.

As empresas do grupo investiram 35 milhões de reais em ações de “mobilidade sustentável” no primeiro ano do projeto, segundo a 99. Não há projeção de desembolsos para este segundo ano, de acordo com a companhia.

Fonte: Portal Movilidad

TUPINAMBÁ TERÁ 1,2 MIL PONTOS DE RECARGA PARA CARROS ELÉTRICOS ATÉ MARÇO DE 2024

A startup brasileira Tupinambá pretende instalar até março de 2024 mais 800 pontos de recarga para carros elétricos no Brasil. Somados aos 400 existentes hoje, serão portanto 1,2 mil ao todo, informa o CEO da companhia, Davi Bertoncello, em conversa com Mobile Time.

Os pontos de recarga são instalados geralmente em estacionamentos de redes varejistas e shopping centers. Carrefour e BR Malls estão entre seus parceiros, por exemplo. Há também pontos dentro de condomínios residenciais, segmento que a Tupinambá começou a explorar há seis meses. São 50 carregadores em condomínios até agora, a maioria em São Paulo e Rio de Janeiro.

Os carregadores da Tupinambá são conectados à Internet e a localização daqueles instalados em locais públicos pode ser visualizada no app da companhia. Através do smartphone, qualquer pessoa pode reservar um ponto e levar seu carro para recarregar. A reserva vale por 15 minutos. Ao chegar, basta escanear um QR code no local com seu smartphone para conseguir usar o carregador. 

A cobrança é feita de forma automática no cartão de crédito que o motorista tiver informado no app. A Tupinambá fica com uma taxa de 8% sobre o valor cobrado nos pontos de recarga e o restante vai para o dono do estabelecimento comercial ou condomínio.

Bertoncello estima que a frota de carros eletrificados no Brasil seja de aproximadamente 150 mil veículos atualmente. Esse número deve chegar a 250 mil até março de 2024, prevê. O termo “eletrificado” é usado para abranger tanto os veículos 100% elétricos quanto aqueles híbridos, que rodam com eletricidade e gasolina.

Fonte: Mobile Time

CÂMARA DE NITERÓI (RJ) APROVA PROJETO QUE CRIA SERVIÇO DE BIKES COMPARTILHADAS

Proposta agora avança para segunda votação antes de chegar à sanção do prefeito

A Câmara Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, aprovou um projeto de lei que cria um serviço de bikes compartilhadas na cidade. Em seguida, o projeto avança para a segunda votação antes de chegar à sanção do prefeito. A proposta é de autoria da própria Prefeitura de Niterói.

De acordo com a administração municipal, o objetivo é atender à grande demanda da população de Niterói por um sistema de compartilhamento de bicicletas. Assim, a proposta define parâmetros e diretrizes para a operação do serviço, que deve ser acessível, de baixo custo e voltado para a mobilidade urbana.

Caso haja a aprovação do projeto em segunda votação, a cidade será a primeira do Brasil a ter o compartilhamento de bicicletas como um serviço público. Afinal, nos outros municípios a gestão é por meio da iniciativa privada.

Deste modo, a Prefeitura visa a sustentabilidade do serviço no longo prazo. Além disso, a administração municipal afirma que a proposta inclui parâmetros de confiabilidade, disponibilidade, eficiência e conforto.

Bikes compartilhadas ainda em 2023

De acordo com a previsão da Prefeitura, o sistema de bicicletas compartilhadas começará a operar até o final de 2023, a data depende do andamento da proposta na Câmara.

Em nota, o coordenador do Niterói de Bicicleta, o órgão da prefeitura responsável por promover a bicicleta na cidade, Filipe Simões, comemorou a aprovação em primeira sessão do projeto de lei. “Esse é um passo importante e inovador no sentido de concretizar uma das maiores demandas recebidas pela Coordenadoria. Em breve a população poderá contar com bicicletas públicas como mais uma opção de mobilidade urbana em seu dia a dia. Em conjunto com as novas ciclovias e o estímulo à cultura da bicicleta, teremos uma cidade ainda mais democrática e sustentável”, afirmou.

Obras no sistema cicloviário

Além deste projeto da Prefeitura para a implantação de bikes compartilhadas, a cidade também está com obras no sistema cicloviário. Em junho de 2022, a administração municipal publicou um edital de licitação para o segundo lote dos trabalhos na Região Oceânica.

Neste caso, as intervenções contemplam trechos dos bairros de Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara, Serra Grande, Santo Antônio e Piratininga. Já neste ano, a Prefeitura realizou obras de construção de uma ciclofaixa segregada e uma travessia elevada na rua Dr. Cornélio de Melo Júnior, em Piratininga.

Outra intervenção que está em andamento é a reforma do Bicicletário Araribóia. Com capacidade para quase 500 bicicletas, o espaço receberá ampliação para dobrar o número de vagas no local.

“As bicicletas são um modal de transporte saudável e sustentável e parte da solução para uma cidade mais resiliente. Cerca de 60% das viagens de carro feitas em Niterói hoje têm até 3 km de extensão, uma distância que pode facilmente ser feita de bicicleta. Nosso objetivo é dar condições de segurança e estimular a cultura do uso da bicicleta, em especial às pessoas para quem o carro é dispensável”, diz o prefeito Axel Grael, em nota.

Fonte: Mobilidade Estadão

PROGRAMA CIDADES, CAFÉ E PROSA APRESENTA AVANÇOS DE GOIÂNIA EM DIMENSÕES DE CIDADE INTELIGENTE

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Na próxima segunda-feira, 15 de maio, será apresentado o cenário de ações e políticas públicas em smart city da cidade de Goiânia.

 

Goiânia foi eleita, em 2022, pelo Ranking Connected Smart City, como a 25ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. No mesmo ano, também conquistou o Selo prata CSC em boas práticas de cidades inteligentes.

Dando continuidade às transmissões dos encontros online Cidades, Café e Prosa, na próxima segunda-feira, 15/05, Willian Rigon, o sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC), apresentará aos espectadores o cenário de investimentos em inovação e tecnologia realizados pela cidade de Goiânia (GO). 

Para abordar este panorama, destacando dados e conquistas da cidade nos últimos anos, o programa receberá a presença da diretora de Cidades Inteligentes da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Ana Paula Cintra, e do secretário de Prioridades Estratégicas, Everton Sergio Schmaltz, da Prefeitura de Goiânia, para um bate papo exclusivo com transmissão ao vivo pelo Canal YouTube do CSC .

Destaque no Ranking e Selo CSC

Em último estudo realizado pela plataforma Connected Smart City, Goiânia conquistou a 25ª colocação no Ranking CSC 2022 como a cidade, com mais de 500 mil habitantes, mais inteligente e conectada do Brasil. Dentre os 11 eixos temáticos considerados no levantamento para análise, Goiânia atingiu avanços significativos nos segmentos de Saúde e Mobilidade urbana.

O mesmo Ranking ainda mostrou que a cidade é a 3ª mais sustentável da Região Centro-Oeste. Estas conquistas provam que a cidade avançou na implantação de projetos urbanos em inovação, tecnologia e conectividade. Por isso, recebeu o Selo Prata CSC de reconhecimento em boas práticas para a transformação de Goiânia em uma cidade cada vez mais inteligente.

Acompanhe a transmissão, inscreva-se já!

Para conhecer o cenário de desenvolvimento e melhorias na gestão de soluções em inovação e conectividade que vêm sendo implantadas na cidade de Goiânia, acompanhe o programa Cidades, Café e Prosa, inscrevendo-se aqui.

Serviço

CSC 2-23 – Programa Online Cidades, Café e Prosa
15 de maio, das 10h às 11h
Para acompanhar ao vivo, clique aqui.

CAMPANHA MAIO AMARELO REFORÇA A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES PARA REDUZIR ACIDENTES DE TRÂNSITO

Tema deste ano é no trânsito, escolha a vida

O Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. No Brasil, em sua 10ª edição, a campanha, criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito.O tema deste ano é “No trânsito, escolha a vida”, definido pela Resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conta com apoio de vários setores da esfera do governo, órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor dos transportes.

De acordo com dados oficiais, o nome “Maio Amarelo” tem relação com as placas de sinalização de trânsito, que indica atenção e precaução. Durante todo o mês de maio, diversas atividades são realizadas em todo o mundo com o propósito de orientar os motoristas, ciclistas, pedestres, passageiros sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar medidas que possam contribuir para a redução de acidentes e mortes.

Embora a atuação da Fundacentro esteja voltada para os ambientes de trabalho, a instituição também tem um papel importante na promoção da segurança no trânsito, uma vez que os acidentes viários podem resultar em lesões e morte no ambiente de trabalho. Estão relacionados os trabalhadores que atuam na condução de veículos, como motoristas de caminhão, ônibus, motocicletas, bicicletas, entre outros.

A Fundacentro por meio de estudos, pesquisas, artigos publicados na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO)cursos e eventosprojetos e publicações disponíveis na biblioteca da instituição defende e dissemina discussões e orientações no sentido de identificar os principais riscos e propor medidas de prevenção de acidentes, bem como colaborando na elaboração de políticas públicas voltadas para a melhorias das condições de trabalho.

Motoboy e aplicativo SST

Desenvolvido pela Fundacentro, o aplicativo SST Fácil traz conteúdos de segurança e saúde no trabalho, entre eles estão motoboycaminhoneiro e transporte de trabalhadores rurais. É possível baixar o aplicativo gratuitamente pelo  Google Play e pela Apple Store.

Estudos apontam que os acidentes envolvendo motoboys são uma preocupação frequente em áreas urbanas, devido a crescente quantidade de motociclistas que circulam pelas ruas e avenidas durante o dia todo realizando entregas.

Alguns dos principais riscos que esses trabalhadores estão expostos englobam colisões com outros veículos, quedas da moto, atropelamentos, além de exposição a fatores como poluição sonoro, do ar e vibrações, que podem ter efeitos prejudiciais à saúde em longo prazo.

Ainda de acordo com especialistas, para reduzir a ocorrência de acidentes envolvendo motoboys, é fundamental que sejam adotadas medidas de segurança no trânsito, como a fiscalização do cumprimento das leis, treinamento e capacitação dos motociclistas, implementação de políticas públicas de incentivo ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), melhoria das vias públicas, orientações aos empregadores sobre as questões de SST no ambiente laboral.

Responsabilidade no trânsito

Os acidentes e mortes no trânsito ainda são uma realidade alarmante no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente, ocorrem cerca de 40 mil mortes no trânsito. Além disso, muitas pessoas sofrem lesões graves ou permanentes em acidentes de trânsito, o que impacta não apenas a vida delas, mas também de suas famílias e da sociedade como um todo.

É necessário adotar comportamentos seguros no trânsito, como respeitar os limites de velocidade, não dirigir sob efeito de álcool ou drogas, usar o cinto de segurança, cumprir as leis de trânsito e estar atento às condições das vias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que a segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos, não apenas dos motoristas, mas também de pedestres, ciclistas e motociclistas. O respeito pelas leis de trânsito e a adoção de comportamentos seguros ao utilizar as vias públicas são imprescindíveis para evitar acidentes e mortes.

Completa que as leis em níveis nacional, estadual e municipal que relacionam à direção sob efeitos do álcool, uso de cinto de segurança, limites de velocidade, capacetes e sistemas de retenção para crianças devem ser cumpridas e, assim, resultar na redução das mortes e lesões no trânsito.

Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030

Em 2021, em Genebra, a OMS lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, que tem a meta de prevenir ao menos 50% das mortes e lesões no trânsito até 2030.

Além disso, na mesma época, a Organização das Nações Unidas (ONU), em cooperação com outros parceiros da UN Road Safety Collaboration, desenvolveram um Plano Global para a Década de Ação.

Fonte: Gov.br

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA 2023: PÚBLICO PRESENTE PODERÁ REALIZAR TEST DRIVE COM CARROS ELÉTRICOS DA STELLANTIS

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A multinacional automotiva atua no desenvolvimento de inovações e tecnologias para a transformação do mercado de mobilidade. 

A 2ª edição do PMU será realizada, entre os dias 22 e 24 de junho, em São Paulo, e vai promover debates e atividades para imersão no universo de uma mobilidade mais sustentável, inclusiva e disruptiva.

A cidade do futuro é aquela que prioriza a qualidade de vida humana e ambiental. Uma cidade inteligente consegue administrar mudanças do cenário cotidiano associadas à urbanização em múltiplas esferas. No setor de mobilidade urbana, não seria diferente. O principal desafio contemporâneo continua sendo a busca de melhorias nas condições de deslocamento da população para a promoção de uma mobilidade urbana mais sustentável, inclusiva e disruptiva. 

Comprometida em produzir soluções inovadoras, tecnológicas e sustentáveis, o grupo multinacional Stellantis foi criado para a transformação do cenário da mobilidade tradicional, integrando os pilares qualidade, modernização e eficiência energética em seus produtos e serviços oferecidos.

Mercado de carros elétricos e o desafio da mobilidade sustentável

Para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, conectadas e sustentáveis, que gerem menos impactos ao planeta, a amplificação da produção de carros híbridos e elétricos pode ser um caminho promissor para a promoção de uma mobilidade mais verde, com uso de tecnologias limpas e renováveis, e redução de emissão de gases poluentes na atmosfera.

“A Stellantis está concentrada em reduzir e neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas unidades industriais, na cadeia de valor e na utilização de seus veículos. Globalmente, a empresa consolidou seus objetivos no plano estratégico Dare Forward 2030, que projeta a descarbonização completa de todo o ciclo de produção até 2038, com uma redução de 50% já em 2030.”

“No esforço em direção à descarbonização, Stellantis busca ainda a múltipla matriz energética, a fim de aproveitar as vantagens competitivas regionais para tornar a propulsão mais limpa e eficiente do modo mais competitivo”, destaca Antonio Filosa, Presidente da Stellantis para a América do Sul.

Stellantis oferece experimentações interativas no PMU

Antonio Filosa, Presidente da Stellantis para a América do Sul. Crédito: Stellantis

Para imersão no universo de uma mobilidade com perspectiva transformadora, a Stellantis realizará ações interativas com o público, disponibilizando espaço exclusivo para test drive de carros elétricos. O objetivo da empresa é demonstrar como soluções inteligentes e inovadoras em mobilidade podem trazer benefícios para a qualidade de vida nas cidades e fomentar a concepção de smart cities no Brasil.

“A Stellantis pretende apresentar no Parque da Mobilidade Urbana todos os seus esforços para atingir as metas de descarbonização na América do Sul, seja através da eletrificação, seja através do uso do etanol nos veículos flex-fuel. A combinação da propulsão elétrica e a etanol se mostra o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para a realidade brasileira”, ressalta o presidente do grupo automotivo.

Participe da 2ª edição do PMU

O Parque da Mobilidade Urbana é o maior evento de mobilidade urbana da América Latina. A iniciativa reúne os principais atores desse ecossistema e abrange uma programação diversificada com palestras para debater os principais temas e novidades do setor, experimentações interativas de novas tecnologias, exposições, espaços de convivência e para networking, entre outros. Conheça a iniciativa e programação completa, aqui.

“Para a Stellantis, é um orgulho participar do Parque da Mobilidade Urbana pelo segundo ano consecutivo. Estamos expondo nossas ideias nos debates sobre mobilidade sustentável, inclusiva e disruptiva, permitindo ao público conhecer em detalhes o nosso portfólio de produtos elétricos, híbridos e flex-fuel, que contribuem para o processo de descarbonização da mobilidade”, revelou Filosa.

TARIFA ZERO RETORNA À PAUTA DOS GRANDES CENTROS URBANOS

Modelo vem sendo proposto como forma de melhorar e financiar o sistema, além de facilitar seu acesso

Tarifa Zero, passe livre e transporte gratuito são algumas das expressões utilizadas por municípios onde é possível se deslocar sem desembolsar valor algum para andar de ônibus ou outro modal. No Brasil, já são 67 deles, de acordo com um levantamento de março deste ano feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

Esse é um debate que ganha cada vez mais destaque na pauta das cidades, especialmente porque os brasileiros gastam pelo menos 17,66% do salário mínimo (R$ 1.320/IBGE) com transporte público, de acordo com um estudo do Numbeo, banco de dados mundial sobre custo de vida.

E esse dinheiro pesa ainda mais no bolso dos desempregados e trabalhadores, especialmente autônomos e informais não subsidiados pelo vale-transporte ou outro benefício que garanta meia passagem ou gratuidade de locomoção.

“O objetivo da gratuidade é democratizar o acesso, uma vez que o preço da tarifa impede que uma quantidade gigantesca de pessoas utilize o serviço. Especialmente a população periférica, que necessita de várias conduções para chegar a seus destinos”, reforça o engenheiro Lucio Gregori, também ex-secretário Municipal de Transportes de São Paulo e idealizador da proposta da tarifa zero na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1992), que, à época, não avançou.

“Com a gratuidade nesses locais, esses recursos economizados pela população foram para outras atividades comerciais da cidade.” Ele também é um dos autores do livro Tarifa Zero – A cidade sem catracas, de 2020 (Fundação Rosa Luxemburgo e Autonomia Literária).

Fontes

De acordo com o autor, não existe uma única receita, mas sim saídas variadas, independentemente do tamanho da cidade. “Tanto que mais de 60 municípios encontraram soluções próprias, seja remanejando o orçamento municipal, seja diminuindo ou realocando gastos, como aconteceu com Maricá (RJ), a primeira cidade brasileira com mais de 100 mil habitantes a implantar o passe livre, em 2014”, analisa.

Tarifa Zero é discutida em todo o País, como em Curitiba (PR). Fonte: Getty Images

Em outras, como Vargem Grande (SP), a operação é mantida por um fundo municipal, no qual cerca de 70% dos recursos são provenientes de uma taxa a empresas locais, que, em vez de fornecer o vale-transporte, pagam R$ 39,20 mensais por funcionário. “Cidades grandes como São Paulo têm outras discussões, mas podem ser feitos rearranjos e alterações de impostos locais”, acredita.

Entre eles, de acordo com Gregori, uma taxa paga pelos proprietários de veículos para o uso do solo, inclusa ou não em outros tributos – proporcionais ao porte dos veículos, entre R$ 1 e R$ 3,50 por dia –, podendo ser parcelada ou ter subsídio ou redução de valores para quem utiliza o carro para trabalho, caso dos motoristas de aplicativo.

A justificativa é o fato de 70% das ruas serem voltadas para os carros, consumindo recursos para pavimentação, sinalização, semáforos ou substituindo, ainda, a ideia de pedágio urbano nas regiões centrais, além dos mecanismos para esse controle. “Não importa se usa o carro todos os dias, o serviço [no caso, a rua] está disponível, como acontece com os demais serviços, como iluminação pública, coleta de lixo, limpeza viária, já pagos com o IPTU, por exemplo. E esse é apenas um dos exemplos de contribuição”, explica.

Mais aperto?

Como combater a superlotação com um número maior de pessoas usando o serviço? Projetar a quantidade de ônibus e em horários adequados para atender à nova demanda seria uma das soluções. “E alterar o sistema das concessões para que haja concorrência para operar os ônibus na cidade em várias áreas, sem exclusividade de regiões, como acontece atualmente”, acrescenta Gregori.

A proposta eliminaria, inclusive, as catracas – elas ocupam de dois a quatro lugares e ainda exigiriam tecnologia e mecanismos de controle sofisticados e caros para a implementação (contar quantas vezes a pessoa utilizou o ônibus, por quantos pontos, por limitação de horário, por exemplo), ainda com o uso de bilhetes.

Na atual estratégia, de acordo com o engenheiro, o passageiro é visto como custo, e não como receita. “Quanto mais usuários, mais receita. Prova disso é que a demanda despencou na pandemia e os custos se mantiveram os mesmos”, analisa.

Ainda de acordo com os dados da NTU, a pandemia impulsionou o avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar o sistema – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras 8 só neste início de 2023. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) está coletando assinaturas no Congresso Nacional para colocar em tramitação a PEC da Tarifa Zero, que seria efetivada com a criação de um Sistema Único de Mobilidade (SUM) e pela Contribuição pelo Uso do Sistema Viário (ConUSV), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS), que teria caráter progressivo, ou seja, paga mais quem tem mais e paga menos ou não paga quem tem menos.

É viável

Os usuários arcam com quase 90% da receita do sistema de transporte público urbano no Brasil, de acordo com um estudo divulgado em outubro de 2019 pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). O trabalho revela também que o transporte público coletivo gratuito custaria R$ 70,8 bilhões por ano, o equivalente a 1% do PIB, além de demonstrar fontes de recursos diferentes para subsidiar os gastos da população em seus deslocamentos.

Fonte: Mobilidade Estadão

HIDROGÊNIO VERDE: ACORDO DE COOPERAÇÃO UNE SOLAR, EÓLICA E BIOGÁS PARA FOMENTAR MERCADO

Associações assinam pacto que visa desenvolver economicamente o hidrogênio renovável produzido no país

Uma série de lideranças empresariais do setor de energias renováveis assinou, na sexta-feira, 5, um acordo de cooperação para o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde (H2R) no Brasil. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável envolve a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS) e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio).
O Pacto representa os interesses do desenvolvimento econômico de hidrogênio produzido por fontes renováveis, a iniciativa amplia a cooperação e o networking entre importantes partes dos mercados nacionais e internacionais.
Com seis objetivos, o Pacto busca contribuir para a definição de um arcabouço regulatório,  desenvolver o mercado de aplicação de hidrogênio renovável, possibilitar o desenvolvimento socioeconômico, por meio da economia do hidrogênio renovável; promover o hidrogênio de origem renovável no País, disseminar as oportunidades de hidrogênio renovável aos seus associados e à sociedade brasileira e aumentar a competitividade da produção e uso do hidrogênio renovável.
“Para atingir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil precisa fazer a sua parte e pode transformar este desafio em uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental”, disse Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR. Os analistas de mercado projetam que, em poucos anos, o Brasil poderá produzir o hidrogênio renovável mais competitivo do mundo, se desenvolver políticas públicas, programas e incentivos adequados.”

Como funciona a cooperação? 

As ações do Pacto incluirão atividades e projetos para promover a cooperação e a participação das frentes como comissões técnicas, eventos, debates, palestras e publicações em prol da cadeia de valor do hidrogênio renovável, para estimular investimento e negócios.

O hidrogênio renovável é uma das possibilidades econômicas para a transição energética de descarbonização. Além de sustentável, o uso do hidrogênio diminui consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em setores complexos para descarbonizar, como a mineração, siderurgia, produção de aço e outros. Para Sauaia, a partir do desenvolvimento do hidrogênio renovável o Brasil pode se tornar um líder global na produção de combustível limpo.

“O mercado do hidrogênio é global. Sem incentivos efetivos à produção e ao consumo no mercado doméstico, perderemos oportunidades para outros países. O Brasil precisa avançar com a criação do mercado regulado de carbono, para acelerar a transição energética nos setores mais poluentes”, acrescenta Sauaia.

Para a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, o hidrogênio pode ser a chave para um mundo de carbono neutro. “No contexto da transição energética justa e no processo de descarbonização, temas estes que estão na pauta mundial, o hidrogênio surge como o combustível vetor da transição energética. Ele é cotado principalmente para descarbonizar setores que hoje são de difícil descarbonização, como é o caso do setor de transportes pesados, caminhões e navios, e o setor siderúrgico” destaca Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

O mercado brasileiro

A quantidade de vento disponível no Brasil e o potencial eólico onshore e offshore, recursos solares e bioenergia posicionam o Brasil em um lugar de destaque e abre oportunidade para a produção de hidrogênio renovável. Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o País poderá instalar uma nova matriz elétrica inteira até 2040, destinada à produção do H2R, trazendo cerca de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período.

“O desafio de transportar o hidrogênio renovável por longas distâncias favorece o desenvolvimento de indústrias próximas ao local onde ele é produzido, com efeitos positivos importantes na economia de vários países. As indústrias irão se instalar onde as condições climáticas e geográficas forem favoráveis à produção de hidrogênio renovável e o custo de transporte for baixo. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável pode ajudar muito nesta discussão, ao criar condições ideais para apoiar o Brasil nesta caminhada”, afirmou Ansgar Pinkowski, Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da AHK Rio.

Com o Pacto, o Brasil também aproveita para oficializar a ambição de liderar a descarbonização no mundo com o hidrogênio renovável, unindo o biogás e a biomassa às fontes eólica e solar. Pela abundância de recursos renováveis no Brasil e pelo potencial de biogás elevado e diversificado, o Brasil tenta se colocar como o maior fornecedor global do hidrogênio renovável para mercados europeus, asiáticos e norte-americanos – estabelecendo desenvolvimento socioeconômico com produtos de baixa pegada de carbono.

Mais de 90% do hidrogênio do mundo atualmente vem do gás natural de origem fóssil, o que facilita o uso do biometano para descarbonizar a produção. “Uma vez que a molécula do biometano é igual à do gás natural, porém 100% renovável, o hidrogênio renovável a partir do biogás é obtido fazendo uso dos mesmos processos e da infraestrutura já existentes, de forma competitiva. Trata-se, portanto, de uma solução imediata de descarbonização da rota mais utilizada hoje no mundo e que contribui para colocar o Brasil na liderança da produção de hidrogênio renovável”, conclui o diretor executivo da ABiogás, Gabriel Kropsck.

Fonte: Exame