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PARA RECONQUISTAR PASSAGEIROS, TRANSPORTE POR ÔNIBUS PRECISA SE MODERNIZAR

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Tecnologia pode tornar sistema mais atrativo, e viagens mais adaptadas ao dia a dia da população

O transporte público por ônibus, no Brasil, vem perdendo passageiros a cada ano, realidade que se intensificou no período da pandemia de covid-19. Apenas para ter uma ideia, desde 2019 o segmento de ônibus urbano registrou queda de quase 25% na demanda, com perda de 8 milhões de deslocamentos de pessoas por dia, de acordo com o Anuário 2022-2023, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

A corrida para a recuperação de passageiros encontra diversos desafios, como mudanças nos hábitos pós-crise sanitária, concorrência com aplicativos de mobilidade e insatisfação com os serviços oferecidos pelo transporte público de maneira geral, em especial com o preço da passagem, entre outros. “A recuperação desse setor passa, obrigatoriamente, por oferecer aos consumidores informações e facilidades para que tenham controle dos seus deslocamentos”, diz Sergio Avelleda, sócio-fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana.

Ele explica que, embora, hoje, pareça normal, o nível de informação proporcionado pelo transporte individual por aplicativo elevou o padrão dos deslocamentos de maneira geral. “As pessoas se acostumaram com a previsibilidade; elas sabem a hora que o transporte vai chegar, o tempo de percurso, quanto vão pagar, a rota e, inclusive, já pagam direto pelo aplicativo. E a população quer ter isso, também, no transporte público”, afirma Avelleda.

Simplificar a jornada

Oferecer melhor controle do tempo, facilidades no pagamento e um serviço de qualidade passa pela modernização do transporte por ônibus, um movimento que já começou. Um exemplo é a adoção do Cartão TOP, desde novembro de 2021, na região metropolitana de São Paulo, quando a ferramenta passou a conectar passageiros que utilizam ônibus intermunicipais e transporte sobre trilhos na cidade, com desconto na integração.

Atualmente, já são mais de 370 milhões de bilhetes QR Codes vendidos e 2,4 milhões de cadastros no aplicativo, o que representa, de acordo com a empresa responsável, 30% do transporte da capital paulista.

Trata-se de um sistema de bilhetagem eletrônica usado para pagamento das viagens mediante a compra de bilhetes QR Code, com o mesmo cartão válido no Metrô, CPTM e ônibus da EMTU, mas que pode ir muito além.

“Um exemplo é que, hoje, o passageiro pode ter, no Cartão TOP, caso tenha interesse, funcionalidades de transporte e serviços financeiros”, diz Rodney Freitas, CEO da Autopass, responsável pelo cartão. Ele explica que os usuários maiores de 18 anos podem criar uma conta digital e usar o cartão nas funções débito ou crédito, com todo o controle feito via aplicativo.

“A ideia é simplificar a jornada dos passageiros e usuários da plataforma, que podem acessar ou ter mais informações desses serviços ao longo do dia – inclusive no tempo que despendem no transporte coletivo, que costuma ser, em média, 1h52m, em São Paulo –, além de comprarem bilhetes pelo WhatsApp, um recurso pioneiro”, diz Freitas.

Biometria

online com biometria facial da Empresa 1 Foto: Divulgação Empresa 1

Além da bilhetagem eletrônica, já adotada por 91,4% das empresas da região metropolitana de São Paulo, segundo pesquisa recente feita pela NTU e Confederação Nacional do Transporte (CNT), diversas “tecnologias do futuro” já são realidade em muitos veículos.

Uma delas é a biometria facial, usada para controle do uso de benefícios no transporte e que já funciona em muitos ônibus brasileiros. De acordo com estudo feito pela NTU, as gratuidades no transporte equivalem, em média, a 21,7% da receita total do segmento, número expressivo e que precisa ser controlado para uma correta gestão da operação.

“A funcionalidade utiliza a tecnologia de biometria facial para a realização do controle do uso de benefício, a fim de fornecer um transporte coerente com a necessidade do município, reduzindo custos com a atenuação da fraude”, explica Andrea Trede, gerente de produtos da Empresa 1, companhia que atua, há 26 anos, no Brasil e foi responsável por implementar, em 1997, um cartão eletrônico pioneiro para pagamento eletrônico da passagem.

Além desse aspecto, uma possibilidade para o futuro é que os dados armazenados na face dos usuários gerem informações, como padrões de deslocamento, que possam ajudar no dimensionamento das frotas, entre outros aspectos.

O uso de câmera de segurança é outro bom exemplo, pois evita assédio, furto, assalto e até má conduta dos motoristas. “Estrategicamente posicionadas, além de atuarem como inibidoras dos crimes, as câmeras agem como controladores de ações e comportamentos contra a lei, incluindo fraudes e depredação dos veículos. São importantes recursos de segurança, pois inibem atitudes que poderiam causar acidentes de trânsito”, finaliza Andrea.

BRASIL FAZ INTERCÂMBIO SOBRE ELETROMOBILIDADE NA COREIA DO SUL

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Acadêmicos e pesquisadores veem de perto soluções adotadas por um dos países mais bem-sucedidos do mundo na transição energética

O intercâmbio de conhecimento e experiências tem sido um instrumento importante para o Brasil estudar novas práticas na eletromobilidade urbana. Uma dessas ações foi o The Experience of Korea E-mobility (“O futuro da eletrombilidade da Coreia”), que aconteceu na Coreia do Sul, entre 7 e 17 de agosto.

Organizado pelo Future Mobile Center (FMC), instituto de pesquisa sul-coreano sem fins lucrativos e regulado pelo Ministério do Comércio Indústria e Energia local, e com apoio do PCN, grupo global de certificação de produtos e soluções em eletromobilidade, o encontro se propôs a discutir e fomentar o desenvolvimento de ideias para o futuro da mobilidade urbana.

Um dos objetivos da FMC é criar cooperações de instituições e empresas sul-coreanas com economias emergentes. Por isso, ao lado de países como Tailândia, Vietnã e África do Sul, o Brasil foi representado por uma delegação composta pelos professores doutores Celso Morooka e Luciano Caciato, da Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Aquiles Rossoni, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), além de André da Rocha Ferreira, pesquisador da FMC.

“O evento teve foco acentuado em soluções de micromobilidade: e-bikes, e-motos, minicarros e minicaminhões elétricos, apropriados ao trecho final das entregas”, afirma André da Rocha Ferreira. “A cooperação pode se dar de muitas formas, como na realização de intercâmbios entre as universidades dos países.”

Atuação integrada

O professor Morooka conta que “o Brasil deveria seguir o exemplo da Coreia do Sul, ao investir mais em pesquisas de eletromobilidade e pensar de forma integrada com programas de outros países”. Ele menciona o investimento anunciado de US$ 15 bilhões de gigantes da tecnologia, como Samsung, LG e SK On, para desenvolver técnicas de fabricação de baterias.

“Tivemos uma oportunidade única para conhecer o sucesso da Coreia do Sul na utilização de veículos elétricos e acumular informações sobre soluções de transporte mais limpas e eficientes”, acrescenta.
Para Morooka, a iniciativa serviu, também, para encontrar diferentes respostas aos desafios da eletromobilidade, principalmente na micromobilidade dentro das cidades.

“Por serem mais baratos na aquisição e no valor do quilômetro rodado, os pequenos veículos urbanos são uma excelente possibilidade de mobilidade sustentável, com produtos que, inclusive, podem ser produzidos no Brasil”, salienta.

Mão de obra

Embora China, Europa e Estados Unidos sejam mais festejados no mapa-múndi da eletrificação, a Coreia do Sul tem se mostrado um país bem-sucedido na transição energética. Segundo a FMC, a frota de veículos 100% elétricos no país impressiona: em junho passado, ela era de 465 mil unidades em circulação. Em dezembro de 2022, esse número chegava a 390 mil.

“A Coreia do Sul, um dos países mais inovadores do mundo, constrói suas políticas em torno da indústria automotiva – setor estratégico para a economia local”, destaca André Ferreira.

Um dos primeiros temas apresentados no evento foi o de desenvolvimento da força de trabalho para a eletrificação do transporte. Para ter ideia, mais de 7 mil universidades sul-coreanas visam formar a mão de obra necessária para esse campo em crescimento.

Em seguida, Kim MinKook, CEO da PCS Company, falou a respeito de soluções de redes inteligentes e a integração de diversas fontes de energia, principalmente as renováveis. “Ele mostrou como esses produtos podem ser interligados com a mobilidade elétrica e as possibilidades de carregamento de veículos por meio de energia solar”, descreve Morooka.

Já o professor Hwang JongKook fez uma apresentação focada na fabricação de baterias e suas aplicações em veículos elétricos. “Atualmente, podemos produzir, por exemplo, baterias de bicicletas elétricas com a transferência de tecnologia”, defende o professor da Unicanp.

Poder público

A programação incluiu a visita dos representantes brasileiros à Dpeco, fabricante do microcaminhão Potro. Oferecidos nas capacidades de carga de 250 quilos (P250) e 350 quilos (P350), eles são muito adequados para entregas em pequenos trajetos.

A participação do poder público na construção da eletromobilidade sul-coreana foi pauta de uma das palestras do evento. Os participantes fizeram uma imersão nas políticas do estado de Gangwon, em relação ao futuro da transição energética local.

Conduzida por Kim Tae-Hoon, chefe da indústria automotiva do futuro da Divisão Estratégica da Indústria de Gangwon, a explanação abordou os investimentos que levaram Gangwon a assumir o protagonismo no cenário automotivo da Coreia do Sul.

“Vimos as iniciativas pioneiras de pesquisa apoiadas pelo Estado, particularmente nas áreas de soluções de segurança automotiva, fabricação de autopeças e estratégias voltadas ao futuro da inovação automotiva”, relembra Morooka.

Outra importante visita aconteceu à unidade da Cevo Mobility, responsável pela fabricação do Veículo Elétrico de Baixa Velocidade, microcarro elétrico famoso na Coreia do Sul. Perto da Cevo está o instituto de pesquisas Katech, que possui uma divisão especializada em testes de mobilidade elétrica e empreendimentos pioneiros, como carros voadores.

A agenda extensa e o contato com engenheiros e especialistas da área de eletromobilidade urbana cativaram a delegação brasileira no encontro da Coreia do Sul. Todos retornaram com uma missão importante. “Agora, seremos agentes multuplicadores de todas as novidades que pudemos conhecer”, garante Morooka.

CIDADES MAIS INTELIGENTES DO BRASIL SERÃO CONHECIDAS EM 4 DE SETEMBRO

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Resultados do estudo que analisa o nível de desenvolvimento das smart cities do País serão apresentados no dia 4 do próximo mês, em São Paulo

Com mais de 70 indicadores, o Ranking Connected Smart Cities avalia, anualmente, desde 2015, todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, e traz, além do consolidado geral, resultados dos 11 eixos temáticos pelas cinco regiões brasileiras e por porte de cidade (pequenas, médias e grandes).

Em sua 9ª edição, o Connected Smart Cities & Mobility (CSCM) é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Com um formato diversificado e interativo, o evento abrange conferências temáticas, rodadas de negócios e networking de impacto, arenas exclusivas para apresentações de soluções em inovação e tecnologia, além de cases de sucesso e premiações de protagonistas e iniciativas relevantes que contribuem para o desenvolvimento.

Para apresentar o resultado e reconhecer as cidades mais desenvolvidas, o Ranking Connected Smart Cities & Mobilidty (CSCM) acontecerá entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

O evento será realizado em um espaço de 7 mil m² e deve receber cerca de 5 mil participantes, mais de 300 palestrantes e 50 expositores. Os participantes também poderão acompanhar mais de 90 horas de conteúdo de alta qualidade, distribuídos em 12 palcos simultâneos.

Nos painéis, serão debatidos os seguintes temas:

-Cidades Participativas e Engajadas
-Cidades Conectadas
-Cidades Empreendedoras
-Cidades Prósperas
-Urbanismo Sustentável nas Cidades
-Cidades Humanas, Resilientes e Inclusivas
-Conectividade & Integração
-Data Analytics
-Tendências; Mobilidade Compartilhada-Mobilidade Ativa
-Veículos Elétricos
-Mobilidade para as Pessoas

Participantes confirmados

Neste ano, o CSCM deverá receber representantes de 27 governos estaduais, de dezenas de prefeituras e de vários ministérios do governo federal relacionados aos temas abordados. Também estarão presentes empresários, engenheiros, arquitetos, urbanistas, advogados, consultores, planejadores e profissionais de organizações comprometidas com o desenvolvimento de cidades inteligentes. Além de representantes de fundos de investimento, bancos financiadores e organismos internacionais de fomento, investidores, incorporadores, construtoras, startups, entidades de classe e universidades.
No evento, também serão apresentados os resultados de dois levantamentos que colaboram para o avanço de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis no Brasil:

Prêmio CSC – que reconhece negócios inovadores que colaboram para que as cidades possam ser mais inteligentes

Selo de Boas Práticas CSC – que reconhece as boas práticas para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e considera seis dimensões de análise, englobando os aspectos como planejamento, governança, infraestrutura e serviços de tecnologia, inovação e comunicação, maturidade de parcerias, ecossistema de inovação e tendências de evolução.

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, Rua Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023


Origem e propósito

Imagem de um dos expositores do evento de 2021

Lançado em 2015, o Connected Smart Cities & Mobility nacional (CSCM) foi idealizado pela Plataforma Connected Smart Cities, que busca acelerar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes, com o intuito de promover experiências de imersão no universo de smart cities e mobilidade urbana, por meio da integração e conexão entre atores desses ecossistemas, estimulando discussões de conteúdo exclusivo, trocas de experiências e fomento a propostas de inovação e transformação das cidades.
No total, as oito edições do CSCM já realizadas receberam mais de 20.000 participantes, 850 marcas expositoras e cerca de 1.200 participantes. Também realizaram mais de 1.200 reuniões de conexões e negócios.

Fonte: Mobilidade Estadão

ENVIADO ESPECIAL DA ONU VISITA BRASIL PARA PROMOVER DIRETRIZES DE SEGURANÇA VIÁRIA

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Representante da ONU também irá a países como Honduras, El Salvador e Paraguai

O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Jean Todt, visitará o Brasil entre os dias 26 e 29 de agosto para se encontrar com ministros, representantes do setor público e privado e ONGs. A visita faz parte de um roteiro pela América Latina que inclui os países de Honduras, El Salvador e Paraguai.

De acordo com a organização, a viagem é realizada para defender a implementação eficaz do Plano Global para a Década de Ação pela Segurança Viária 2021-2030. O projeto determina diretrizes para reduzir o número de vítimas nas estradas até 2030.

Acidentes de trânsito são a principal causa de mortalidade juvenil na América Latina. No Brasil, a taxa de mortalidade é de 19,7 por 100.000 habitantes. Segundo a ONU, os condutores de motocicletas são os que estão em maior risco nas estradas do país.

No último ano, a organização revelou que mais de 80% das recomendações feitas ao Brasil pelo Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos não foram cumpridas. Além disso, quase metade delas está em retrocesso, segundo o diagnóstico.

“Os acidentes de trânsito são um dos principais causadores de morte de crianças na América Latina. Isso não é aceitável. Precisamos construir cidades com crianças e adolescentes no centro para garantir que todos tenham acesso a uma mobilidade segura e sustentável”, afirma Todt.

Visita da ONU à América Latina

O roteiro de visitas se iniciou na segunda-feira, dia 21, em Honduras. As próximas paradas serão em El Salvador, nos dias 23 e 24, Brasil e, então, no Paraguai, no final do mês de agosto, nos dias 30 a 31.

A visita do enviado especial também será uma oportunidade para avaliar o progresso dos projetos do Fundo de Segurança Viária da ONU (UNRSF) na região. O plano promove transporte não motorizado e o uso do transporte público para ajudar a reduzir acidentes de trânsito, congestionamento e degradação ambiental na região.

NA ERA DO 5G, CAPITAIS DO NORDESTE AINDA TÊM POUCO ACESSO A CELULARES 4G, MOSTRA RANKING

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Nove capitais do Nordeste estão entre as 50 cidades com menor acesso de telefonia móvel de quarta geração no Brasil

A rede 5G chegou ao Brasil em 2022 e tem sido difundida gradualmente até o momento. No dia 6 de junho de 2022, o Ministério das Comunicações anunciou que todas as capitais brasileiras haviam finalmente implantado a nova tecnologia — faltando ainda municípios menores.

Enquanto isso, o 4G, que cobre 97% da população, ainda não está disponível em celulares das principais cidades nordestinas. As nove capitais dos estados que compõem o Nordeste estão entre as 50 cidades com menor acesso de telefonia móvel de quarta geração no Brasil.

Em contrapartida, nenhuma capital brasileira está entre os 50 municípios com mais aparelhos que acessam o 4G. O indicador é liderado por três cidades de Santa Catarina: Navegantes, Camboriú e Balneário Camboriú.

Os dados são do Ranking de Competitividade dos Municípios de 2023, feito pelo Centro de Liderança Política (CLP), em parceria com a Gove e a Seall.

A pesquisa avaliou 410 cidades brasileiras — a exata quantidade de municípios com população acima de 80 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizados em 2022.

O indicador de acesso ao 4G se refere à quantidade de celulares com capacidade de utilizar a rede 4G dentro do número geral de telefones móveis ativos na cidade.

Ainda não há índices relativos ao 5G no ranking do CLP, por conta da chegada recente da nova tecnologia no Brasil. Segundo os pesquisadores, os dados disponíveis não são confiáveis, mas informações do 5G em municípios devem entram nas próximas edições do Ranking de Competitividade.

De forma geral, as cidades do Nordeste são maioria nas posições mais baixas do ranking. Dos 100 municípios que têm menos celulares com acesso ao 4G, 58 são nordestinos. Outros 18 são do Sudeste, 10 do Norte, oito do Sul e seis do Centro-Oeste.

No topo da lista, entre as 100 cidades que têm mais dispositivos com acesso ao 4G, 55 são do Sudeste. Outras 25 são do Sul; 15 do Centro-Oeste e quatro do Norte. Há apenas um município do Nordeste entre os 100 primeiros: Luís Eduardo Magalhães (BA) em 61º posição.

Fonte: CNN Brasil

O PAPEL DA TECNOLOGIA E DOS DADOS NA MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA NAS CIDADES

Como a tecnologia e os dados têm desempenhado um papel crucial na otimização da gestão pública nas cidades

A gestão eficiente das cidades é uma prioridade para garantir a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável. Nos últimos anos, avanços significativos foram alcançados por meio da aplicação de tecnologias e da análise de dados na administração pública urbana. Este artigo explora como a tecnologia e os dados têm desempenhado um papel crucial na otimização da gestão pública nas cidades, abordando exemplos de aplicações bem-sucedidas, benefícios observados e desafios a serem enfrentados.

As cidades enfrentam desafios complexos, como congestionamentos, poluição, acesso a serviços públicos e planejamento urbano. A tecnologia e os dados surgem como ferramentas valiosas para enfrentar esses desafios, permitindo uma gestão mais informada, eficiente e orientada por evidências.

Tecnologia e Coleta de Dados: Sensores, dispositivos IoT (Internet das Coisas) e sistemas de monitoramento são implementados nas cidades para coletar uma ampla gama de dados em tempo real. Isso inclui informações sobre tráfego, qualidade do ar, uso de energia, fluxos de pedestres, segurança pública e muito mais. Esses dados fornecem insights valiosos sobre os padrões de vida na cidade, permitindo que os gestores públicos tomem decisões mais assertivas.

Aplicações Práticas:

  1.           Transporte Inteligente: Com base em dados de tráfego e transporte público, algoritmos podem otimizar os fluxos de tráfego, melhorar os tempos de viagem e reduzir congestionamentos.
  2.           Planejamento Urbano: Modelos baseados em dados ajudam os planejadores urbanos a projetarem cidades mais sustentáveis, considerando fatores como densidade populacional, áreas verdes e acessibilidade a serviços.
  3.           Monitoramento Ambiental: Sensores monitoram a qualidade do ar e da água, permitindo uma resposta mais rápida a problemas ambientais e ajudando na formulação de políticas de sustentabilidade.
  4.           Saúde Pública: Dados epidemiológicos e informações de sistemas de saúde podem ajudar a prever surtos de doenças, melhorando a alocação de recursos e respostas a emergências de saúde.

Desafios:

  1.           Privacidade e Segurança:   A coleta massiva de dados levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança das informações pessoais.
  2.           Divisão Digital: Nem todos os cidadãos têm igual acesso à tecnologia, criando uma possível exclusão digital.
  3.           Interoperabilidade: Diferentes sistemas e fontes de dados podem ter formatos incompatíveis, dificultando a integração.

A tecnologia e os dados estão transformando a maneira como as cidades são administradas. Ao aproveitar o poder da informação em tempo real e da análise de dados, os gestores públicos podem tomar decisões mais informadas, alocar recursos de forma mais eficiente e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. No entanto, é importante abordar os desafios de privacidade, inclusão digital e interoperabilidade para garantir que esses avanços beneficiem a todos de maneira equitativa.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MOBILIDADE URBANA É QUALIDADE DE VIDA!

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A mobilidade urbana é um dos pilares vitais para o progresso das cidades, tanto em relação ao desenvolvimento econômico quanto para a qualidade de vida de seus habitantes.

Uma gestão eficiente e moderna da mobilidade deve ter como objetivo principal contribuir para um ambiente mais saudável e menos estressante, ou seja, há que se buscar uma redução no excesso de congestionamentos e melhoria no fluxo de tráfego.

Elemento-chave nessa equação é a oferta diversificada de modais de transporte e, nesse sentido, a volta do Aquaviário, depois de mais de 20 anos, é uma boa notícia.

Integrado ao Sistema Transcol, as duas rotas do Aquaviário em funcionamento a partir de hoje – Vitória-Vila Velha e Vitória-Cariacica – passam a ser alternativas de acessibilidade entre as regiões da Grande Vitória.

Na próxima semana, outra iniciativa importante é a entrega da ampliação da Terceira Ponte. A nova faixa de rolagem reservada para motos e veículos de serviço como caminhões, viaturas e ambulâncias, também será utilizada pelos ônibus, ou seja, uma tentativa de garantir maior fluidez para o transporte coletivo, o que em última análise, pode ajudar na redução do uso excessivo de veículos particulares.

Soluções para a mobilidade urbana são sempre complexas e, justamente por isso, incluir a população no debate é fundamental para o sucesso das iniciativas.

Diversos bairros de Vitória como Praia do Canto, Santa Helena, Enseada, Ilha do Boi, apenas para citar alguns exemplos, têm uma série de demandas por intervenções no sistema viário, já acordadas com o poder público e que trariam benefícios para a população em geral. Falta a prefeitura definir a data para o início das obras.

O próprio crescimento das cidades exerce uma pressão natural sobre a infraestrutura existente e a parceria entre o poder público e a comunidade, aliada à promoção de modais sustentáveis e à oferta variada de opções de deslocamento incentiva o desenvolvimento de áreas, promove a revitalização de bairros e cria novas oportunidades para todos.

Fonte: Folha Vitória

CONNECTED SMART CITIES DEBATE DESAFIOS DO MERCADO DE PPPS E ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

A agenda  integra a  programação de eventos online da Plataforma Connected Smart Cities 2023, organizada em parceria com a Enel X.

Na manhã desta terça-feira, 22/08, a Plataforma Connected Smart Cities realizou um encontro com protagonistas dos ecossistemas de iluminação pública, inovações e tecnologias para o debate de cenários e propostas de soluções para melhorias na gestão de cidades, tornando-as mais inteligentes, conectadas e sustentáveis. 

Para condução e mediação do debate, esteve presente Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X, empresa especializada no desenvolvimento de serviços e soluções voltadas ao setor de energia para empresas, cidades e pessoas. Também participaram do evento:  Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC); Luciano Burti, Sócio da Nouvenn e Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

Durante o bate papo, Carlos Eduardo destacou os avanços na implementação de projetos de iluminação pública no Brasil oriundos de parcerias público-privadas. “Já lançamos oito contratos recentemente, com destaque no município de Cataguases (MG). Há mais de 100 projetos de iluminação pública em curso. Cada vez mais têm sido idealizados bons projetos, de credibilidade, e boa parte está atrelada ao mercado de licitações”, destaca ele.

Em sua apresentação, Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), frisou a importância da transformação da infraestrutura das cidades brasileiras, sob os âmbitos da iluminação pública e das cidades inteligentes, a partir da exploração do nicho de PPPs, através de um trabalho de cooperação técnica. 

Em sua fala, o executivo destacou também a relevância do programa de Educação Permanente e da atuação de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) para qualificação profissional e fomento de pesquisas e projetos que auxiliem a modernização e estruturação de iniciativas de concessão e PPPs em prol do desenvolvimento de uma iluminação urbana sustentável.

Dentro de uma concepção de modelo de cidade inteligente, Luciano Burti, Sócio da Nouvenn, defendeu políticas de incentivo à democratização e ao desenvolvimento de tecnologias de conectividade IOT para tornar este nicho do mercado mais eficiente e competitivo.

“O importante é conseguir agregar valor, consiga reduzir custos e fortalecer a segurança pública para o cidadão”, destaca Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

Assista o programa na íntegra aqui.

Anota na agenda

O próximo Evento CSC Online discutirá o tema Eletromobilidade no dia 29 de agosto, a partir das 10 horas, no canal do YouTube CSC. Não perca!

#CONECTATALKS COM O FUNDADOR E CEO DA APROVA DIGITAL, MARCO ANTONIO ZANATTA

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A empresa é referência no desenvolvimento de soluções e na prestação de serviços e consultorias de Tecnologia e Informação para a construção de cidades mais inovadoras e sustentáveis.

NOTÍCIA:

Enzo Fioretti, colaborador da Plataforma Connected Smart Cities, foi o entrevistador deste Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Nesta edição, o programa recebeu o executivo Marco Antonio Zanatta, CEO e fundador da Aprova. A empresa desenvolve produtos e soluções que auxiliam na simplificação de processos e serviços, tornando-os mais automatizados e eficientes, em prol do crescimento das cidades brasileiras.

A Aprova é uma das principais parceiras e marcas expositoras do Connected Smart Cities & Mobility Nacional 2023. O maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No início do programa, Marco Zanatta apresentou um breve panorama da trajetória da Aprova, destacando os resultados atingidos pela empresa nos ecossistemas de cidades inteligentes; 
  2. Sobre o cenário de dificuldades e desafios encontrados no mercado, o CEO destacou as principais “dores” corporativas já enfrentadas; 
  3. Uma cidade inteligente e conectada demanda uma gestão pública eficiente e modernizada. Neste sentido, o executivo abordou os principais pilares que precisam ser adotados para o planejamento e administração de repartições públicas (em comparação com o setor privado); 
  4. Retomando à pergunta anterior, como gancho, o entrevistador questionou quais são as principais estratégias adotadas para atender, de forma igualitária, todos pilares de gestão considerados; 
  5. Em relação ao avanço das gestões das cidades, Zanatta também destacou como a Aprova vem transformando o dia a dia das prefeituras e demais repartições públicas brasileiras. Neste momento, o CEO citou alguns cases relevantes; 
  6. Em abril, a Aprova participou das discussões da primeira edição do CSC GovTech. Marco Antonio Zanatta relatou como foi a experiência e como o mercado de govtechs brasileiras pode acelerar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes; 
  7. Antes do encerramento do programa, o CEO analisou como a transformação digital das cidades poderia impactar o futuro (a médio/curto prazo) de seus habitantes.

Assista a entrevista na íntegra aqui

CONNECTED SMART CITIES APRESENTA AVANÇOS DE CAMPINAS E SANTOS COMO CIDADES INTELIGENTES EM EVENTO ONLINE

Dentre as principais iniciativas apresentadas, destacam-se o Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável de Campinas e o Parque Tecnológico de Santos.

Na manhã desta segunda-feira, 21 de agosto, o programa Cidades, Café e Prosa, conduzido por Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC), apresentou aos espectadores o cenário de investimentos em inovação e tecnologia de Campinas e Santos para a transformação das cidades paulistas em cidades cada vez mais inteligentes, humanas e conectadas.

Para a abordagem deste panorama, foram recebidos: Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas e Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas.

Campinas e Santos possuem trajetórias promissoras referentes ao desenvolvimento de iniciativas em smart cities. Os municípios receberam o Selo Ouro de boas práticas no desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil na primeira edição do Selo Connected Smart Cities, em 2022.  O estudo considera 6 dimensões de análise de dados acerca da gestão das cidades e engloba os seguintes aspectos: planejamento; governança;  infraestrutura e serviços TIC; maturidade de parcerias; ecossistema de inovação e tendências de evolução.

Campinas

Durante a conversa, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas, frisou que a agenda de pautas da gestão pública está amplamente focada no avanço de programas em tecnologia e inovação.

“Não existem bons serviços, se não estivermos conectados à tecnologia e inovação. E a Secretaria tem esse papel de estar cada vez mais conectada e trazer tudo o que há de novo e que pode ser realizado na própria cidade. É um trabalho de pertencimento, de conexão com o ecossistema”, destaca.

Considerada a quinta cidade mais inteligente e conectada do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities 2022, Campinas também é conhecida como um grande polo tecnológico. “Campinas tem muitos parques tecnológicos e cada um tem um papel significativo na cidade”, ressalta Adriana Flori. 

Para complementação, Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas, destacou a tramitação de projeto relevante neste âmbito na cidade: o Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável de Campinas (PIDS), que vai ocupar um Polo de Alta Tecnologia, integrando diversas áreas de desenvolvimento, inclusive da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas).

“O desafio é tornar Campinas cada vez mais inovadora e para isso precisamos buscar soluções novas ao longo do tempo, como aprimorar o aplicativo responsivo e automatizado Na Palma da Mão, que já disponibiliza mais de 500 serviços para o cidadão”, afirma Rogério Amarante.

A cidade também vem investindo na expansão do serviço de telemedicina – atualmente, 86% dos postos de saúde contam com a tecnologia; criação de hubs voltadas à área de inovação, como o projeto de acelerador de partículas, segurança cibernética, bioenergia e telecomunicação. 

Nos segmentos de infraestrutura, mobilidade e transporte, destacam-se o projeto do Trem Intercidades e o desenvolvimento de um distrito da inovação na área do Aeroporto Viracopos, que vai apresentar “todo um conceito de cidade inteligente, com a criação de moradias, restaurantes etc”, conta Adriana.

Atualmente, Campinas também é considerada a 3ª cidade mais inteligente da região Sudeste.  Além de possuir boas colocações nos eixos Economia (3ª posição), Tecnologia e Inovação (5ª lugar) e Empreendedorismo (6ª colocação).

Santos

Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, destacou durante o programa a importância da Fundação Parque Tecnológico de Santos para o fomento de pesquisas e desenvolvimento de soluções em tecnologia, informação e inovação. “O Parque Tecnológico possui mais de 4 mil m² e tem o propósito de induzir ferramentas ou estruturas para o crescimento da área portuária”, complementa o gestor.

Na oitava edição do Ranking Connected Smart Cities, a cidade de Santos foi reconhecida como a 13ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. O município também conquistou boas colocações nos recortes Urbanismo (1º lugar), Meio Ambiente (2ª posição) e Governança (16ª colocação).

Confira o programa na íntegra aqui.

Faltam 14 dias para o CSCM 2023

Nos dias 4 e 5 de setembro, o Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, vai sediar a 9ª Edição do Connected Smart Cities, o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. O evento possui uma programação diversificada e interativa, englobando painéis de discussão com mais de 90 horas de conteúdo de alta qualidade, apresentações de novas tecnologias e inovações em smart cities, transmissões ao vivo, e muito mais.

Neste ano, o CSCM também apresentará a 9ª edição do Ranking e Prêmio Connected Smart Cities. Além da divulgação dos resultados da 2ª edição do Selo CSC.  Para mais informações e inscrições, clique aqui.