Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos.
Mobilidade sustentável é um conceito que engloba diversas ações do setor de transportes e traz impacto positivo para o meio ambiente. As 100 cidades mais populosas do mundo (algumas brasileiras) são responsáveis por um quinto da emissão de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050 pelo menos 2,5 bilhões de pessoas irão morar nesses locais, por isso, medidas devem ser tomadas urgentemente.
Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos. Entretanto, para incentivar que a população opte por esse tipo de transporte é preciso oferecer infraestrutura adequada nas cidades. Olhando para esse futuro – que já vem surgindo ao nosso redor -, precisamos falar sobre os estacionamentos, que são promotores e facilitadores da mobilidade urbana. Tendo em vista que, em 2050, quase sete bilhões de pessoas precisarão se deslocar, os estacionamentos têm papel fundamental nessa conversa de mobilidade urbana sustentável.
O plano Anual de Desenvolvimento Sustentável da Indigo, por exemplo, foi inspirado nos quatro principais desafios que as cidades enfrentam: reinventar o papel dos automóveis nos grandes centros; transformar as atividades por meio de avanços tecnológicos, aumentar os serviços de mobilidade compartilhada e de aluguel de carros. Com esse olhar, desenvolvemos uma série de atitudes que incentivam a população e as empresas a fazer escolhas e oferecer serviços que sejam cada vez mais sustentáveis.
O pilar dos projetos é a França. Por lá, a Indigo já recebeu prêmios importantes na área e se tornou referência. Muitos desses projetos, já testados e aprovados por clientes e usuários, embarcam para o Brasil após validados. Nossas contribuições para o meio ambiente passam por ações desde os revestimentos que reduzem a necessidade do uso de ar-condicionado e ventiladores, até o incentivo ao uso de bicicletas elétricas e apoio a eventos esportivos ao redor do mundo.
Além disso, é preciso reforçar a importância da temática acessibilidade nessa discussão, pois sem isso a mobilidade não existe. Um exemplo prático é o uso de cadeiras elétricas motorizadas que está disponível na Royal Palm Hall. O equipamento oferece autonomia aos clientes com mobilidade reduzida, além de possibilitar a locomoção no estacionamento e, também, no empreendimento de destino.
Também se faz necessário oferecer veículos elétricos à equipe responsável pela segurança dos espaços. Isso pode trazer benefícios significativos em termos de sustentabilidade, eficiência, imagem da empresa e conforto e agilidade para os funcionários. Em um projeto inicial, adotamos em algumas unidades a scooter elétrica para a equipe. Os veículos elétricos são silenciosos e têm baixa vibração, o que pode tornar o deslocamento dos seguranças mais confortável. Além disso, como eles têm menos peças móveis do que os veículos movidos a combustão, eles tendem a ser mais seguros e requerem menos manutenção.
Empresas que olham para soluções que contribuem para essas temáticas que ajudam o meio ambiente e acabam crescendo, agregando valores às suas marcas. De acordo com um estudo recente da consultoria Walk The Talk by La Maison, 94% dos brasileiros esperam que as empresas façam algo sobre ESG e acreditam que a empresa tem obrigação de fazer algo para solucionar esses problemas. Porém, quando questionados, apenas 17% acreditam que as corporações efetivamente fazem. Por isso, a importância de ter um parceiro que saiba implementar essas ações, gerando resultados tangíveis e que podem impactar diretamente no relacionamento entre empresas e consumidores.
Até pouco tempo atrás, falar de mobilidade sustentável era coisa para o futuro. Mas isso mudou. Hoje, ações focadas na temática estão causando mobilização entre os consumidores, fazendo com que empresas invistam em soluções efetivas.
O futuro da mobilidade é presente. E empresas que não têm essa visão, podem acabar ficando “estacionadas” no tempo.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.