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FUNDAÇÃO NTT DATA ABRE INSCRIÇÕES PARA A 10ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EAWARDS BRASIL

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Health techs concorrem a 70 mil reais e mentoria da NTT DATA. Vencedora participa do Global e Awards

A Fundação NTT DATA Brasil abre as inscrições para a décima edição do eAwards, um prêmio voltado a startups que desenvolvem soluções tecnológicas inovadoras para o setor de saúde. O eAwards 2024 busca reconhecer e premiar startups que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população através da tecnologia.

As startups interessadas em participar do eAwards 2024 podem se inscrever gratuitamente até o dia 28 de maio aqui. Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas renomados do setor de saúde e tecnologia, com base em critérios como impacto social, inovação tecnológica, viabilidade de negócio e potencial de escalabilidade.

Poderão se inscrever projetos nas seguintes categorias:

· IA generativa e cuidados de saúde

Promoção de saúde, diagnósticos em saúde, saúde populacional, chatbots, detecção precoce de surtos, autocuidado, gestão, identificação de fatores de riscos em doenças, prevenção de desfechos negativos em saúde, dispositivos vestíveis etc.

· Smart cities 

Ampliação do acesso aos serviços de saúde, saúde conectada, redução de mobilidade urbana, interoperabilidade, sustentabilidade em saúde, espaços urbanos inclusivos, redução de poluentes, integração de serviços etc.

· Terapias Digitais

Uso de programas e softwares que sejam capazes de prevenir, gerenciar ou tratar um  distúrbio  de  saúde,  cuidados  híbridos,  acessibilidade,  cuidados interdisciplinares, literacia digital, doenças crônicas, saúde mental e saúde ocupacional.

· Gestão em saúde

Blockchain na cadeia de insumos de saúde, detecção de fraudes em saúde, cuidados centrados em pacientes, redução de custos em saúde, monitoramento de doenças

Premiação e reconhecimento

O vencedor do eAwards Brasil receberá R$ 70.000,00 em premiação, além de mentoria especializada da NTT DATA Brasil para auxiliar no desenvolvimento do negócio. O vencedor também terá a oportunidade de representar o Brasil na final global do eAwards, concorrendo a um prêmio de € 100.000 e um programa de aceleração internacional exclusivo.

O eAwards 2024 vai além de uma premiação. A iniciativa oferece às startups participantes a oportunidade de:

  • Visibilidade: O eAwards é um dos principais prêmios para health techs na América Latina, oferecendo às participantes a chance de se destacar no mercado e atrair novos investimentos.
  • Conectar-se com especialistas: A cerimônia de premiação reúne os principais nomes do setor de saúde e tecnologia, proporcionando aos participantes a oportunidade de fazer networking e estabelecer parcerias estratégicas.
  • Acessar mentoria especializada: A mentoria oferecida pela NTT DATA Brasil é um diferencial do eAwards, ajudando as startups a aprimorarem seus modelos de negócio e aumentarem suas chances de sucesso.

Apoiando o futuro da saúde

Ao longo de dez anos, o eAwards já premiou diversas startups que estão transformando o setor de saúde no Brasil. A iniciativa da Fundação NTT DATA Brasil reforça o compromisso da organização em promover o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento socioeconômico do país.

Entre as startups que se destacaram em edições anteriores estão: Anestech, que promove a transformação digital por meio da anestesiologia; Epistemic, com solução para detecção antecipada de surtos epiléticos; Fófuuu, software para tratamentos de fonoaudiologia; Phelcom, retinógrafo portátil; Nuclearis, sistema baseado em medicina nuclear; a Neurobots, que criou um exoesqueleto controlado pelo cérebro, que ajuda na recuperação de pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVCs); Cor.Sync, solução para diagnóstico rápido e preciso de infarto, idealizada para ser usada no atendimento de emergência hospitalar; SAS SMART, que desenvolve e implementa soluções de acesso à saúde e a cuidado médico. Estas startups ganharam outros prêmios e conseguiram aportes de importantes players do mercado; e, finalmente, a In Situ, que ganhou o prêmio com um Biocurativo3D contendo células- tronco para o tratamento de feridas de difícil resolução.

Para mais informações:

Acesse o site do eAwards Brasil: https://globaleawards.com/br/brasil/

Sobre a NTT DATA FOUNDATION

A NTT DATA Foundation foi criada em 2001. Seu principal objetivo é colocar a tecnologia a serviço da sociedade. Para isso, realiza atividades em diferentes esferas da sociedade nos países onde a NTT DATA está presente, sempre comprometida com o desenvolvimento de pessoas e talentos.

A instituição apoia a pesquisa em áreas que necessitam de melhorias ou desenvolvimento com projetos em educação, ciência, inovação e empreendedorismo. Também presta trabalho voluntário, transformando projetos em proposições de valor para a sociedade para eliminar barreiras sociais, geográficas e econômicas que de outra forma impediriam seu desenvolvimento.

Sobre a NTT DATA

A NTT DATA é uma consultoria global em negócios e tecnologia com um faturamento de mais de US$30 bilhões. Atendemos 75% das empresas Fortune Global 100 e estamos comprometidos em ajudar os clientes a inovar, otimizar e transformar para o sucesso a longo prazo. Investimos US$3,6 bilhões anualmente em pesquisa e desenvolvimento para ajudar organizações e a sociedade a avançar com confiança e sustentabilidade para o futuro digital. Como um dos principais empregadores globais, temos especialistas diversificados em mais de 50 países e um ecossistema robusto de parceiros, incluindo empresas estabelecidas e startups. Nossos serviços incluem consultoria em negócios e tecnologia, dados e inteligência artificial, soluções setoriais, bem como o desenvolvimento, implementação e gestão de aplicativos, infraestrutura e conectividade. Também somos um dos principais fornecedores de infraestrutura digital e de IA do mundo. A NTT DATA faz parte do Grupo NTT e tem sede em Tóquio. No Brasil, tem cerca de 5300 profissionais e sede em São Paulo. Para mais informações, visite br.nttdata.com

COM INFORMAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA

O FUTURO DA MOBILIDADE JÁ CHEGOU

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Há alguns anos era impossível imaginar que o transporte de passageiros não dependeria mais de combustíveis fósseis. Hoje, além da energia elétrica, o hidrogênio é uma realidade sustentável e inovadora

Em 1966, a General Motors iniciava os testes no veículo Eletrovan, apontado pela montadora como o primeiro carro movido a hidrogênio do mundo e, de lá para cá, a tecnologia expandiu. Por meio de estudos acadêmicos e de engenharia, projetos inovadores protagonizam uma nova realidade nas ruas dos grandes centros urbanos mundiais.

A agenda global climática acelerou a busca por caminhos capazes de transformar as cidades e comunidades em ambientes mais sustentáveis. Os investimentos em fontes de energia limpa para o transporte de passageiros, como ônibus elétricos e movidos a hidrogênio, tornaram-se de extrema importância para o meio ambiente. 

Em nosso país, temos o exemplo de Santo André (SP), que em 2015 posicionou o Brasil como o primeiro país da América Latina a contar com ônibus movidos a hidrogênio. Esse projeto foi coordenado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), dirigido pelo Ministério das Minas e Energia (MME), em um consórcio formado pela AES Eletropaulo, Ballard Power Systems, Epri, Hydrogenics, Marcopolo, Nucellsys, Petrobras Distribuidora e Tutto Trasporti.

Atualmente, diversos países do mundo já contam com os ônibus movidos a hidrogênio em circulação, inclusive a Austrália tem modelos produzidos por uma multinacional brasileira. Em território nacional, há também um veículo em circulação nas dependências da USP. O modelo ainda está em fase de testes, mas, certamente, no futuro será uma importante contribuição com o processo de descarbonização veicular.

Diante desse cenário, podemos dizer que os primeiros passos já foram dados, mas ainda temos desafios pela frente. A obtenção do hidrogênio e a ampliação da rede de abastecimentos são alguns dos pontos que ainda merecem atenção. Aliás, esses são temas que também são debatidos quando falamos em veículos elétricos.

No entanto, podemos dizer que, graças ao trabalho da nossa engenharia, que tem colaborado ativamente com a construção de movimentos mais sustentáveis, o Brasil está entre os grandes players desse mercado e avança em ritmo acelerado para trazer o futuro para mais próximo de nossa realidade.

Assim como acompanhamos com a eletrificação veicular, caminhamos para a implantação do hidrogênio. Os investimentos de forma contínua para a descarbonização dos sistemas de transportes de passageiros é um tema urgente e o Brasil tem se mostrado um dos exemplos positivos no setor de mobilidade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

CONNECTED SMART CITIES REGIONAL NORDESTE REÚNE LÍDERES, ESPECIALISTAS E PALESTRANTES RENOMADOS PARA IMPULSIONAR ESTRATÉGIAS E SOLUÇÕES DE CIDADES INTELIGENTES NO NORDESTE

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O maior e mais importante evento de conexões e negócios de Cidades Inteligentes do país traz ao Nordeste uma edição regional, focada nas soluções e oportunidades que transformam as cidades da região.

O maior e mais importante evento de conexões e negócios de Cidades Inteligentes do país traz ao Nordeste uma edição regional, focada nas soluções e oportunidades que transformam as cidades da região. Com uma população representando 26,9% do total nacional, distribuída em quase 1.800 municípios e ocupando 20% do território brasileiro, o Nordeste é um ecossistema de peso no cenário nacional, contribuindo com 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Destaques da Programação:

Com 6 palcos simultâneos, 18 painéis, mais de 28 horas de conteúdo e mais de 100 palestrantes confirmados, o evento abordará temas cruciais para o avanço das cidades nordestinas, como Cidades Prósperas, Cidades Empreendedoras, Cidades Participativas e Engajadas, Urbanismo Sustentável, Cidades Conectadas, Cidades Resilientes e Inclusivas, Mobilidade Ativa, Data Analytics, Tendências e Conectividade e Integração.

Os participantes terão acesso a rodadas de negócios, work stations e uma exposição com as soluções e tecnologias mais inovadoras para a região. Além disso, a edição deste ano terá uma ação inédita com drones.

O público-alvo do evento inclui prefeitos, secretários e representantes dos 9 estados nordestinos, todos engajados em discutir estratégias para a transformação das cidades da região, mapeando desafios e oportunidades comuns e buscando soluções integradas e inovadoras para os municípios locais.

Destaques Regionais:

As cidades do Nordeste saíram na frente quando se trata de planejamento para o desenvolvimento de cidades inteligentes, com exemplos de PDTCI, PMCI, PECI e outros formatos de plano que estruturam planejamento eficiente para a transformação das cidades locais. Salvador foi a pioneira em uma plataforma de tecnologia inteligente em gestão do transporte, que desde 2015 monitora, em tempo real, todos os ônibus da cidade 24h por dia.

O Nordeste reúne 97 das 100 melhores escolas de anos iniciais do Brasil e no ensino fundamental 2 marca presença com 88 unidades. Além disso, a região é referência em investimentos em ambientes de inovação, em infraestrutura tecnológica, além da desburocratização para abertura de novas empresas.

Para enfrentar os desafios relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos, o evento contará com a participação de empresas e concessionárias responsáveis pela distribuição de água, saneamento, telecomunicações e gestão de resíduos sólidos. Estas entidades, juntamente com especialistas do setor, compartilharão soluções já implementadas e servirão como modelos inspiradores para o desenvolvimento de outras cidades, visando superar os padrões nacionais.

Além disso, serão evidenciados os diversos pilares que compõem as cidades inteligentes e que já se destacam em municípios do Nordeste. Isso inclui o planejamento urbano, com ênfase no exemplar Plano de Cidades Inteligentes adotado por Salvador; a inovação tecnológica, impulsionada pelo Polo Tecnológico de Recife; a qualidade da educação básica, com notável desempenho em Fortaleza; a digitalização dos serviços públicos, exemplificada pela plataforma Ajuinteligente, de Aracaju; e o progresso econômico de várias cidades locais, além de avanços em empreendedorismo, segurança, energia e outros aspectos relevantes.

Palestrantes Confirmados:

Com mais de 100 palestrantes, a lista de confirmados conta com: Bruno Reis, Prefeito – Prefeitura de Salvador, Bernardo D´Almeida, Presidente – EMPREL, Carlos Marques Dunga Júnior, Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos – Prefeitura de Campina Grande, Iara Negreiros, Sócia – Spin Soluções Públicas Inteligentes Consultoria, Joanna Guerra, Secretária Municipal de Planejamento – Prefeitura de Natal, Mila Paes, Secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda – Prefeitura de Salvador, Paula Faria, CEO e Idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities, Pablo Silva Souza, Diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade – Prefeitura de Salvador, Priscila Romano Pinheiro, Diretora de Relações Institucionais – SalvadorPAR, Samuel Pereira Araújo, Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia – Prefeitura Salvador, Thayane Carvalho, Analista de Negócios – Scipopulis, Vitor Amuri, Sócio e Diretor de Projetos – SPIn Soluções Públicas Inteligentes Consultoria, Lucas Florencio, Sócio Cofundador – Al Drones, Willian Rigon, Sócio-diretor de Novos Negócios – Plataforma Connected Smart Cities & Mobility, Wlader Peres, Diretor Técnico de Infraestrutura – Companhia de Governança Eletrônica de Salvador e mais.

Sobre o Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities é uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. Criamos uma comunidade com os atores desse ecossistema com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

PROJETO DE LEI PREVÊ PROIBIÇÃO DE BICICLETAS E VEÍCULOS ELÉTRICOS NAS CICLOVIAS DO RIO DE JANEIRO

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Anteriormente vetado pelo prefeito, texto reformulado retorna à pauta da Câmara dos vereadores

projeto de lei nº 2467/2023 estabelece novas regras para o uso de bicicletas e veículos elétricos em ciclovias e ciclofaixas no Rio de Janeiro. No ano passado, a primeira versão do texto, que previa a proibição de qualquer veículo leve elétrico nas ciclovias cariocas, acabou sendo vetada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). O texto recebeu alterações e, agora, retornou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro para votação.

Elaborada pelo vereador Dr. Gilberto (Solidariedade), a nova proposta permite o uso de bicicletas elétricas sob algumas condições. De acordo com o texto, apenas é permitida a circulação nas ciclovias e ciclofaixas de modelos com pedal assistido, sem acelerador, com velocidade máxima de 25 km/h e potência nominal máxima de até 350 W. Procurado pela reportagem, o vereador Dr. Gilberto não respondeu à solicitação de entrevista.

O projeto de lei sobre a proibição de bicicletas elétricas também permite, em específico, o uso de equipamentos auxiliares de mobilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Veículos como ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos continuam proibidos de transitar nas ciclovias.

Proibição de bicicletas elétricas

Pedro Duarte (Novo) foi o único vereador com voto contrário ao primeiro texto. “O projeto era muito ruim e não é que nós não defendemos nenhuma regulamentação, mas [ela precisa] autorizar as bicicletas elétricas, dando condições equilibradas”, afirma.

Para o vereador, mesmo o novo projeto de lei com as alterações ainda apresenta problemas. Do ponto de vista legal, de acordo com o vereador, não é competência da Câmara de Vereadores legislar sobre as regras de trânsito. “Não cabe à Câmara Municipal definir o limite de velocidade […], a gente define o que é complementar, mas a legislação de trânsito compete ao governo federal”, explica. No Rio de Janeiro, a autoridade responsável pelo gerenciamento do trânsito é a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio).

Ainda sem previsão de votação, de acordo com a assessoria de Duarte, na última terça-feira, 2, a pauta era a 28ª na ordem do dia. “Esse novo projeto se baseia na antiga resolução [996] do Contran, […] é muito difícil achar um modelo que se encaixe em todas essas restrições”, afirma. O texto a que ele se refere é a resolução de 2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), atualizada em 2023.

A última versão da publicação do Contran que define as categorias dos veículos leves elétricos não alterou as características que definem uma bicicleta elétrica, mas mudou os valores máximos de potência e velocidade de assistência do pedal. Desde então, as bicicletas elétricas podem conter motores com potência máxima de 1000 W (mil watts) e velocidade limite de 32km/h.

Legislação nacional

A primeira publicação sobre bicicletas elétricas a nível nacional pelo Contran aconteceu em 2009. “Em 2013, tivemos uma legislação mais específica sobre cicloelétricos e em 2023 uma atualização da legislação”, explica Sérgio Oliveira, diretor executivo da Abraciclo. Em 2022, o Contran estabeleceu novos parâmetros para as bicicletas elétricas, mas no ano seguinte, atualizou o texto novamente.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a atualização ocorreu para acompanhar o aumento significativo desse tipo de veículo em circulação pelas cidades e a necessidade de um regramento para o tráfego. O novo texto deixou ainda mais clara a classificação dos veículos e equipamentos, e ampliou os valores mínimos de potência e velocidade das bicicletas elétricas.

Versão atualizada em 2023 da Resolução 996/2023. pela Foto: Divulgação/Conselho Nacional de Trânsito

BRASIL ALCANÇA 46 CONTRATOS FIRMADOS VIA MARCO LEGAL DAS STARTUPS

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Dados foram desenvolvidos pelo BrazilLAB e Oracle sobre empresas brasileiras focadas em tecnologia para o setor público

No Brasil, o ecossistema de GovTechs está em ascensão. De acordo com estudo desenvolvido pelo BrazilLAB e Oracle, o setor experimentou um crescimento significativo nos últimos anos. Foram 46 casos identificados de aplicação do Marco Legal das Startups (MLS).

Essas aplicações abrangem órgãos do Poder Executivo, órgãos independentes e autônomos. Contam também com a participação de mais de 470 startups e PMEs, todas oferecendo soluções para desafios públicos.

Programa Impulsionar

De 23 contratos celebrados via Marco Legal das Startups que ocorreram a nível municipal, o Pessoa Valente Advogados apoiou a primeira aplicação na área de educação, no Município de Guaramiranga (Ceará), por meio do Programa Impulsionar – programa que tem como objetivo a redução e a prevenção das lacunas de aprendizagem na educação pública brasileira.

Essa iniciativa visa reduzir as lacunas de aprendizagem na educação pública brasileira, conectando secretarias de educação, educadores, edtechs e organizações implementadoras para promover a equidade na aprendizagem através de soluções pedagógicas e digitais.

Segundo Patricia Pessôa Valente, sócia do Pessoa Valente Advogados e especialista em regulação, a banca foi pioneira em apoiar essa iniciativa em 2021, via consultoria, em um projeto que utiliza recursos educacionais digitais para fortalecer a matemática entre os estudantes do município cearense.

Mudanças na Legislação

As mudanças recentes na legislação brasileira têm impulsionado esse crescimento, especialmente o Marco Legal das Startups (MLS).

“A adoção do MLS possibilitou a celebração de novos contratos entre empresas inovadoras e o poder público, fomentando o ambiente de negócios e impulsionando o ecossistema de inovação brasileiro”, declara Patricia.

Ainda há mais a ser explorado com o MLS. Para a advogada, o MLS facilita a contratação de inovação pela administração pública, exigindo uma compreensão do problema que a solução deve resolver.

A especialista em regulação também afirma que a Petrobrás já celebrou mais de 10 contratos utilizando o MLS.

“Notamos que há um interesse cada vez maior de empresas públicas ou sociedade de economia mista, como o caso da Petrobrás em celebrar contratos via MLS. Os números comprovam a importância do MLS, pois traz segurança jurídica para a contratação das GovTechs em todo país”, diz.

Fonte: Mais que Direito

GERAÇÃO T E AS INCERTEZAS DO FUTURO

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A Inteligência Artificial continua sendo o carro chefe, com potencial para mudar economias e alterar a sociedade

Uma das programações mais esperadas do Festival SXSW, que ocorre anualmente em Austin, em março, é o relatório Tech Trends do Future Today Institute, apresentado pela CEO do instituto, Amy Webb. Há 17 anos, Amy Webb  tem conseguido antecipar tendências, o que a tornou uma referência mundial em novidades tecnológicas que em breve serão comuns. 

O tema chave para este ano é o superciclo da tecnologia, que em 2024, segundo Amy, não será de apenas um setor, mas de biotecnologia, inteligência artificial e um ecossistema interconectado de wearables para pessoas, pets e objetos. “À medida que convergem, estes três macros segmentos tecnológicos vão redefinir nosso relacionamento com tudo, de farmacêuticos a animais, de bancos aos nossos próprios corpos. No passado, os superciclos eram comandados por apenas uma tecnologia. O atual superciclo vai mudar o curso da história, mas não precisamos nos submeter a ele. Podemos nos ajudar durante essa grande transição. Nós somos a Geração T, a geração da transição”, disse Amy em Austin.

O relatório cobre centenas de tendências tecnológicas em várias indústrias e categorias, mas vale destacar algumas com impacto certo e imediato. A Inteligência Artificial continua sendo o carro chefe, com potencial para mudar economias e alterar a sociedade. Mas tem também riscos grandes que exigem preparação, governança e alinhamento. O foco da IA Generativa vai mudar para a Biologia Generativa, em que modelos de IA levarão à criação de novas moléculas, drogas e organismos vivos.

A IA também levará a uma computação centrada nas pessoas e não nos aparelhos. Em hospitalidade, a tecnologia permitirá a personalização no atendimento, mas não vai superar a abordagem humanizada que apenas pessoas de verdade são capazes. A tecnologia aprimora a capacidade de atletas e transforma espaços esportivos e culturais em arenas e performances inteligentes. WEB3, Metaverso e Novas Realidades ainda têm custo alto, mas a integração proporcionada pela IA vai trazer a sinergia que essa indústria aguarda.

Na Mobilidade, robôs e drones terão desempenho mais prolongado com novas tecnologias das baterias. Em Notícia e Informação, IA, ChatGPT e similares moldarão o futuro de criação, distribuição e monetização de conteúdo. Em Saúde e Medicina, a barreira entre o digital e o biológico aos poucos desaparece. A Exploração Espacial avança para o setor privado, contribuindo para descobertas científicas.

Em Energia e Clima, ganhos significativos virão com nova infraestrutura de energias renováveis focadas em Smart Grids, Armazenamento de Energia e Rastreamento de Carbono. Finanças, Serviços e Seguros continuarão migrando para open banking e blockchain, diminuindo o domínio de gigantes do setor.

Mas vale destacar no relatório as incertezas que pairam sobre essas tendências, pois elas representam o que ainda não sabemos. O Future Institute aponta dúvidas sobre: Com que rapidez e de que maneiras a IA revolucionará os negócios; Quais desafios globais a bioengenharia será capaz de abordar; Como os países e empresas se comprometerão com a descarbonização; Como as pessoas vão priorizar seus ambientes de trabalho; e Qual o futuro da indústria global de fabricação de chips.

Tendência ou incertezas, fica claro que a tecnologia avança sem precedentes. E este superciclo será inevitável, estará em diversos setores, mudará a economia, está mudando as cidades. A boa notícia é que a Geração T não tem faixa etária, tem espaço para todos, é possível sim que a transição seja democrática, amigável e compartilhada. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

CARGA TOTAL: O CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA MOBILIDADE ELÉTRICA NO BRASIL

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A mobilidade elétrica no Brasil é como uma dança sedutora entre desejo e realidade. Há uma tensão palpável entre o que é possível e o que parece um sonho distante. Mas, se tem algo que o brasileiro sabe fazer, é transformar sonhos em realidade

Os centros urbanos brasileiros estão testemunhando uma revolução silenciosa e impactante na paisagem automotiva. Os carros híbridos plug-in e, mais notavelmente, os veículos 100% elétricos, que antes circulavam timidamente, agora aceleram com frequência cada vez maior pelas vias das grandes cidades. A paixão dos brasileiros por automóveis, aliada à curiosidade por inovações tecnológicas, tem sido um catalisador para a emergente tecnologia sobre rodas.

Essa evolução é sustentada pela economia tangível que a nova solução promete em termos de combustível e manutenção, bem como pela projeção otimista de rápida expansão da infraestrutura de recarga elétrica que ainda hoje é o principal ponto de fricção para o adensamento de uso dos carros elétricos.

Neste contexto, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em colaboração com a Tupinambá, revelou um dado encorajador com o lançamento do Indicador Brasileiro de Densidade de Eletropostos: atualmente a proporção nacional é de 13 veículos eletrificados por ponto de recarga público, indicativo alinhado às métricas de mercados desenvolvidos e às recomendações da União Europeia.

São 7.758 pontos de carregamento públicos para uma frota atual de 102.132 veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV) em circulação no Brasil.

Mais do que a quantidade, o perfil desses locais de recarga define a eficácia dessa transição, e o Brasil avança com mais de 500 unidades de recarga rápida disponíveis, demonstrando um investimento em infraestrutura de alta performance.

Investimento recorde

O aumento de 93% nas vendas de veículos eletrificados em 2023, somando 93.927 unidades, sinaliza uma virada de página. O setor automobilístico, reconhecendo o potencial do mercado brasileiro, anunciou investimento recorde de R$ 71 bilhões somente nos três primeiros meses de 2024, muitos dos quais destinados à eletrificação.

A Stellantis prometeu R$ 30 bilhões para produzir seus híbridos plug-in e ao menos 20% de elétricos puros em território nacional até 2030. Já a BYD elevou seu investimento para R$ 5,5 bilhões, com planos para iniciar a produção nacional de eletrificados em 2025, mirando um índice de 70% de componentes locais.

Oportunidade para iniciativa privada

A falta de suporte governamental robusto, diferentemente de outros mercados como Europa e China, não tem sido um entrave integral, mas sim uma oportunidade para a iniciativa privada liderar a corrida pela eletrificação com projetos ambiciosos. Um exemplo é a parcerientre as gigantes BYD, maior montadora mundial de carros elétricos, e Raízen Power, terceira maior empresa do Brasil, com a startup brasileira Tupinambá.

Em três anos, a parceria vai oferecer 600 novos pontos de recarga rápida em território nacional que juntos vão somar mais 18 MW de potência instalada. A tecnologia utilizada na operação da rede, incluindo app de recarga e software de gestão e cobrança, fica a cargo da Tupinambá, que também é responsável pelos canais de atendimento ao usuário.

A integração do ecossistema de eletromobilidade brasileiro abrange desde a mineração de lítio em Minas Gerais até a produção de elétricos, como ônibus, carros e caminhões, além de motores, baterias, geração de energia e infraestrutura de recarga.

Recentes discussões no Congresso Nacional, inclusive o encontro de diretores da ABVE com o senador Rogério Carvalho (SE-PT) poucos dias atrás, reforçam a pauta de transporte sustentável, enquanto projetos de lei como o Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o PL sobre Combustíveis do Futuro percorrem o legislativo.

Estes movimentos dão o tom de um futuro promissor para a eletromobilidade no Brasil e alçam 2024 a um período marcante para este avanço tecnológico. Com vendas históricas de veículos eletrificados registradas entre janeiro e fevereiro, representando 7.5% do total, a mobilidade elétrica no Brasil é como uma dança sedutora entre desejo e realidade. Há uma tensão palpável entre o que é possível e o que parece um sonho distante. Mas, se tem algo que o brasileiro sabe fazer, é transformar sonhos em realidade.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS: OS PILARES DA GOVERNANÇA EM CIDADES INTELIGENTES

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A descentralização possibilita o desenvolvimento de iniciativas públicas que não são oportunizadas para os estados e a União.

Em anos eleitorais, nos meses que antecedem as eleições até a sua realização, é vedada a divulgação de qualquer informação que possa ser interpretada como publicidade institucional. Então, não é permitido mencionar nomes ou expressões, por exemplo, que possam identificar autoridades, governos ou administrações cujos cargos estejam em disputa, ou seja, praticamente todos. Além disso, é necessário adotar medidas para ajustar o conteúdo de sites, canais e outros meios de comunicação que possam ser considerados como publicidade institucional, abrangendo, assim, a maioria dos dados sociais.

Antes que esse período se inicie e, seja por exigência legal ou por conveniência, alguns assuntos não recebam a atenção devida ou surjam de forma atenuada, é crucial provocar um diálogo franco sobre as políticas municipais.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra, a responsabilidade da autoridade local por políticas públicas é comum, onde a maioria dessas políticas é municipal ou intramunicipal. O interesse dos países latino-americanos no desempenho dos diversos níveis do poder político não é apenas resultado da observação das experiências estadunidenses e inglesas, mas também do processo de descentralização das práticas governamentais em países europeus.

A descentralização possibilita o desenvolvimento de iniciativas públicas que não são oportunizadas para os estados e a União. Isso ocorre principalmente devido à presença de serviços específicos nas cidades e bairros, além da proximidade com as comunidades e associações locais. Essa proximidade facilita a elaboração de planos adaptados à realidade do lugar, sensíveis às expectativas da população, e promove o estabelecimento de parcerias entre agências governamentais e organizações da sociedade civil. Com frequência, políticas municipais incorporam recursos de governos estaduais e federais, ou representam o implemento, no âmbito municipal, das políticas desses governos.

No Brasil, cada cidade enfrenta um conjunto de desafios específicos. No entanto, os governos locais também compartilham desafios semelhantes, incluindo a ineficácia na adaptação de estratégias de gestão, a escassez de recursos e a tendência de priorizar interesses político-partidários em detrimento das necessidades da população, especialmente dos grupos com menor capital social. Assim sendo, constatamos que pelo menos dois prefeitos eleitos em 2020 têm perdido seus mandatos, mensalmente, devido a razões como improbidade administrativa ou abuso do poder econômico e político.

Diante desse contexto, há um amplo debate em torno das vantagens e desvantagens das estratégias de gestão focalizadas. Os opositores dessas estratégias destacam que elas têm um alcance limitado e frequentemente, devido à ineficácia da gestão, resultam na migração dos problemas sociais para outras áreas geográficas, no deslocamento para outros grupos sociais ou na mudança da natureza desses problemas. Já os defensores da focalização argumentam que, diante da insuficiência de recursos, concentrar-se em áreas ou grupos específicos é a melhor opção, com maiores chances de alcançar os resultados pretendidos.

De fato, as políticas municipais justas podem promover a qualidade de vida dos cidadãos em locais específicos, podendo direcionar-se a grupos sociais em áreas que não têm acesso a serviços essenciais. Focar em problemas tem a vantagem de facilitar a identificação e a integração de agentes estratégicos, bem como a resolução dos conflitos. Entretanto, uma cidade inteligente não deve seguir um modelo único, e a escolha da melhor estratégia depende de um diagnóstico.

O diagnóstico é um processo que compreende a identificação de um problema ou conjunto de desafios prioritários. Ele envolve a identificação das áreas afetadas, suas características físicas, econômicas, sociais, culturais e político-administrativas, bem como a análise da dinâmica espaço-temporal das manifestações sociais, como ações coletivas e violências, e dos fatores de risco e de proteção que influenciam no aumento ou diminuição da gravidade das crises municipais. Mais ainda, requer a avaliação das consequências decorrentes das intervenções públicas já realizadas. Porém, o diagnóstico é apenas o ponto de partida, conduzindo às etapas de formulação e implementação, cada uma delas incluindo uma série de passos.

A formulação das políticas municipais parte de um processo de negociações e pactuações. Durante a formulação, é indispensável a formação de consensos mínimos. Estes consensos não são estáticos, podendo aumentar ou diminuir a qualquer momento. Além disso, a formulação depende de demandas qualificadas. Demandas pouco claras e precisas, assim como demandas conflitantes ou contraditórias, precisam ser qualificadas durante a definição de princípios e diretrizes e antes da implementação das estratégias.

A implementação é conduzida pelos gestores públicos e profissionais do setor público. Embora a liderança do gabinete do prefeito seja imprescindível, a prática é influenciada pelas posturas de lideranças comunitárias, grupos e movimentos sociais. Essas lideranças têm o poder de mobilizar. A mobilização é prioritária, pois pode guiar a atuação de agentes públicos e viabilizar a continuidade dos programas e ações durante processos de mudança de governo. Por fim, a eficácia da implementação requer a capacitação adequada de todos os envolvidos, alinhada com os resultados do diagnóstico e objetivos das políticas.

Além das etapas mencionadas, o monitoramento e a avaliação são vitais para o êxito das políticas municipais. Destacam-se o uso de métodos e técnicas para coleta e análise de dados e a criação de indicadores para acompanhamento, controle e apoio à tomada de decisão. Aqui, a tecnologia e a inovação, que desempenham papéis cruciais em cada etapa, assumem uma função crítica, fornecendo às autoridades governamentais e aos cidadãos as ferramentas essenciais para fundamentar escolhas e promover o desenvolvimento sustentável das cidades.

É essencial destacar que o êxito de uma cidade inteligente reside na não instrumentalização dessas escolhas para objetivos político-partidários, mas sim na resolução dos problemas identificados nos diagnósticos. Conselhos, fóruns, conferências e audiências públicas, tanto presenciais quanto digitais, são meios de desmistificar tais problemas e de motivar e organizar a participação popular.

Mais do que a participação popular, a participação cidadã desempenha um papel fundamental na orientação das políticas municipais, ressaltando o valor da transparência, do respeito às leis e aos direitos humanos, e da consideração pelas expectativas da sociedade. Em linhas gerais, essa abordagem também se reflete na mobilização de recursos e na aplicação de mecanismos concretos para a responsabilização legal e ética das atividades governamentais.

Neste momento, temos uma nova oportunidade de fortalecer nossa cidadania. Devemos ficar atentos ao sentido dos argumentos, pois é decisivo que o discurso eleitoral não retrate um cenário irreal ou utópico. Pelo contrário, deve demonstrar entendimento dos desafios enfrentados, das etapas e engajamento necessários, e propor abordagens práticas e viáveis para as estratégias de gestão que buscam assegurar um acesso equitativo aos serviços públicos. No entanto, em muitas cidades brasileiras, esse não tem sido o tom predominante nos discursos que foram e serão proferidos.

Este texto foi inspirado no trabalho do estimado colega e mentor, o professor Dr. Paulo de Mesquita Neto (in memoriam).

 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

ESTRADAS INTELIGENTES: RODOVIAS BRASILEIRAS ADOTAM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA AGILIZAR FISCALIZAÇÃO

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Com início no trecho São Paulo – Curitiba, a parceria entre Arteris e Programmers visa expandir a implementação de inteligência artificial em todo o tráfego rodoviário brasileiro.

EM UM ANO, USO DO PEDÁGIO FREE FLOW CRESCEU 160% EM SÃO PAULO

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Levantamento também mostra que motoristas estão mais familiarizados com a nova tecnologia

Desde o lançamento da tecnologia no Brasil, o pedágio free flow cresceu 160%. O levantamento realizado a partir do trecho da BR-101 também identificou o crescimento do conhecimento sobre a tecnologia em 29%. O estudo ouviu motoristas da Região Metropolitana de São Paulo e das cidades do entorno da rodovia.

A Rio-Santos, como é conhecida a BR-101, foi a primeira rodovia a receber o free flow no país, em 31 de março de 2023. A pesquisa desenvolvida pelo Sem Parar apontou para um aumento de 160% do uso desde o início da operação. Para comparação, em abril de 2023, apenas um mês após o início da operação do free flow, 5% dos motoristas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) utilizaram a tecnologia.

Segundo a pesquisa, atualmente, 38,6% dos motoristas da região afirmam conhecer sobre a tecnologia contra 30% em 2023. O Sem Parar entrevistou 1067 clientes da RMSP e Região Metropolitana da Baixada Santista, entre os dias 4 e 14 de março.

Pedágio free flow no Brasil

O sistema Free Flow aqui no Brasil está sob a responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a CCR Rio/SP. Os pórticos estão instalados em trechos da BR-101, em Paraty (km 538), em Mangaratiba (km 447) e em Iguati (km 414).

O pagamento sem cancela ocorre através de estruturas com câmeras, sensores e antenas que conseguem identificar e classificar o veículo por categoria, através da tag no para-brisa ou da placa do veículo. Um relatório do sandbox com a ANTT, divulgado em dezembro de 2023, informou que 68% das transações de pedágio no free flow na Rio-Santos foram realizados com uma tag de pagamento automático.

Fonte: Mobilidade Estadão