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O FUTURO DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL JÁ É PRESENTE

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Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos. 

Mobilidade sustentável é um conceito que engloba diversas ações do setor de transportes e traz impacto positivo para o meio ambiente. As 100 cidades mais populosas do mundo (algumas brasileiras) são responsáveis por um quinto da emissão de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050 pelo menos 2,5 bilhões de pessoas irão morar nesses locais, por isso, medidas devem ser tomadas urgentemente.

Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos. Entretanto, para incentivar que a população opte por esse tipo de transporte é preciso oferecer infraestrutura adequada nas cidades.  Olhando para esse futuro – que já vem surgindo ao nosso redor -, precisamos falar sobre os estacionamentos, que são promotores e facilitadores da mobilidade urbana.  Tendo em vista que, em 2050, quase sete bilhões de pessoas precisarão se deslocar, os estacionamentos têm papel fundamental nessa conversa de mobilidade urbana sustentável.

O plano Anual de Desenvolvimento Sustentável da Indigo, por exemplo, foi inspirado nos quatro principais desafios que as cidades enfrentam: reinventar o papel dos automóveis nos grandes centros; transformar as atividades por meio de avanços tecnológicos, aumentar os serviços de mobilidade compartilhada e de aluguel de carros. Com esse olhar, desenvolvemos uma série de atitudes que incentivam a população e as empresas a fazer escolhas e oferecer serviços que sejam cada vez mais sustentáveis.

O pilar dos projetos é a França. Por lá, a Indigo já recebeu prêmios importantes na área e se tornou referência. Muitos desses projetos, já testados e aprovados por clientes e usuários, embarcam para o Brasil após validados. Nossas contribuições para o meio ambiente passam por ações desde os revestimentos que reduzem a necessidade do uso de ar-condicionado e ventiladores, até o incentivo ao uso de bicicletas elétricas e apoio a eventos esportivos ao redor do mundo.

Além disso, é preciso reforçar a importância da temática acessibilidade nessa discussão, pois sem isso a mobilidade não existe. Um exemplo prático é o uso de cadeiras elétricas motorizadas que está disponível na Royal Palm Hall. O equipamento oferece autonomia aos clientes com mobilidade reduzida, além de possibilitar a locomoção no estacionamento e, também, no empreendimento de destino.

Também se faz necessário oferecer veículos elétricos à equipe responsável pela segurança dos espaços. Isso pode trazer benefícios significativos em termos de sustentabilidade, eficiência, imagem da empresa e conforto e agilidade para os funcionários. Em um projeto inicial, adotamos em algumas unidades a scooter elétrica para a equipe. Os veículos elétricos são silenciosos e têm baixa vibração, o que pode tornar o deslocamento dos seguranças mais confortável. Além disso, como eles têm menos peças móveis do que os veículos movidos a combustão, eles tendem a ser mais seguros e requerem menos manutenção.

Empresas que olham para soluções que contribuem para essas temáticas que ajudam o meio ambiente e acabam crescendo, agregando valores às suas marcas. De acordo com um estudo recente da consultoria Walk The Talk by La Maison, 94% dos brasileiros esperam que as empresas façam algo sobre ESG e acreditam que a empresa tem obrigação de fazer algo para solucionar esses problemas. Porém, quando questionados, apenas 17% acreditam que as corporações efetivamente fazem. Por isso, a importância de ter um parceiro que saiba implementar essas ações, gerando resultados tangíveis e que podem impactar diretamente no relacionamento entre empresas e consumidores.

Até pouco tempo atrás, falar de mobilidade sustentável era coisa para o futuro. Mas isso mudou. Hoje, ações focadas na temática estão causando mobilização entre os consumidores, fazendo com que empresas invistam em soluções efetivas.

O futuro da mobilidade é presente. E empresas que não têm essa visão, podem acabar ficando “estacionadas” no tempo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

SEGUNDA EDIÇÃO DO PMU SERÁ NO NOVO PACAEMBU

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Local foi escolhido para realização do maior evento de mobilidade da América Latina que acontecerá entre 22 e 24 de junho

A nova edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU) tem novo endereço e promete ser uma experiência ainda mais enriquecedora. Uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o Mobilidade Estadão, neste ano, o evento será promovido no Complexo do Pacaembu, uma nova proposta de arena esportiva e de entretenimento que será administrada pela concessionária Allegra Pacaembu pelos próximos 35 anos.

A mudança do local oficial é fruto de um convite feito pela gestão à frente do complexo esportivo. O PMU 2023 será realizado, entre os dias 22 e 24 de junho, em um pavilhão exclusivo do Novo Pacaembu.

Nos dois primeiros dias, a programação será dirigida aos profissionais de negócios, que poderão acompanhar as conferências com trilhas temáticas voltadas para a discussão de aspectos fundamentais e desafios atuais e futuros da mobilidade nacional.

Os visitantes também poderão participar de ações interativas, apreciar exposições diversas, aproveitar espaços de convivência e participar de rodadas de negócios. No dia de encerramento, o evento será aberto ao público em geral com acesso gratuito.

Moderno e de fácil interação

O evento acontecerá no Pavilhão Pacaembu, que apresenta uma infraestrutura mais segmentada, moderna e dinâmica, facilitando a circulação dos visitantes e estimulando uma imersão ainda mais interativa com toda a programação de conteúdo e atividades disponibilizadas no espaço.

O pavilhão faz parte do centro esportivo Pacaembu, que foi reformulado com a proposta de se tornar um ambiente multifuncional amplificado, dispondo de áreas cobertas e abertas para o oferecimento de áreas de convivência, realização de jogos e eventos de negócios, culturais e de esportes diversos.

A área é bem segmentada e, ao mesmo tempo, conectada, proporcionando uma imersão dinâmica e interativa dos visitantes ainda maior dentro do universo da mobilidade sustentável, inclusiva e disruptiva.

Interativas gratuitas ao público

Durante os três dias de evento, os visitantes terão a oportunidade de usufruírem de uma programação interativa, com atividades que integram o universo de uma mobilidade inovadora e tecnológica, com experimentações de test drive de carros elétricos e test ride de bicicletas, uso de patinetes, exposição de ônibus elétricos, imersão no projeto Rádio Ônibus, experiências de inteligência artificial, entre outras ações.

Parque da Mobilidade Urbana 2023

Local: Complexo Esportivo do Pacaembu – Pavilhão Pacaembu, São Paulo
Datas: de 22 a 24 de junho de 2023
Para mais informações e inscrições: parquedamobilidadeurbana.com.br

GOL QUER INICIAR OPERAÇÃO DE CARROS VOADORES EVTOL EM SÃO PAULO EM 2026

Algo parecido com o futuro dos carros voadores do desenho animado dos Jetsons está perto de se tornar realidade. A Gol anunciou que pretende dar início ao uso dos eVTOLs – aeronaves elétricas que pousam e decolam verticalmente – no começo de 2026. Essas aeronaves, capazes de alcançar 320 km/h, são apontadas como o futuro do descolamento nas grandes cidades.

O comandante Sergio Quito, presidente do Conselho de Segurança Operacional da Gol, contou à equipe do Melhores Destinos que a certificação do eVTOL VX4 deve ser concluída no segundo semestre de 2025. Depois, a Gol iniciará a operação em São Paulo nos primeiros meses do ano seguinte.

“De pronto, estamos pensando em São Paulo, onde as operações serão iniciadas como o transporte que mitigaria seu trânsito, reconhecidamente duro. Um trajeto feito de carro em duas horas será concluído em 10 minutos com o eVTOL, em dias e horários previamente divulgados”, contou.

A Gol acredita que a chegada do eVTOL ao Brasil vai construir um novo ecossistema na aviação comercial brasileira e com viés sustentável, já que a aeronave é 100% elétrica.

Segundo Quito, a palavra-chave para a introdução do eVTOL no Brasil é: “possibilidade” – partindo da disponibilidade de novas tecnologias. O novo tipo de aeronave fará parte da malha aérea da Gol e deve transformar o modo de transporte nos grandes centros.

“Sobretudo em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, a preocupação com as questões ambientais é também uma urgência. Nesse sentido, o eVTOL é uma solução promissora – e possivelmente irreversível.”

Em 2021, a companhia aérea havia anunciado os planos para adquirir, por meio de um acordo, 250 aeronaves elétricas da empresa Vertical Aeroespacial.

Processo de certificação de aeronaves

Atualmente, a empresa britânica Vertical Aeroespacial está avançando na busca pelas certificações para poder voar pelo mundo com o eVTOL VX4. O processo de validação junto aos órgãos reguladores já começou no Reino Unido, Europa, Estados Unidos e, recentemente, no Japão. E no Brasil? Por enquanto, nada!

Para saber como está o andamento desse processo essencial no Brasil, procuramos a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, apesar das boas novas divulgadas pela Gol, o órgão informou que “a Vertical Aerospace realizou conversas iniciais com a agência, porém, até o momento, não houve formalização de processo junto à Anac”.

Ou seja, por enquanto, continuamos apenas com expectativas geradas e torcendo para os planos da Vertical e da Gol darem certo, já que ainda não há nada oficial acontecendo para operações serem liberadas de fato no Brasil.

Vale dizer que todo processo de certificação de tipo ocorre em etapas, como a verificação dos requisitos de segurança da aeronave, incluindo testes e avaliações de todos os aspectos técnicos relevantes para garantir a segurança do projeto.

Processo de certificação de aeronaves é dividido em quatro fases:

  1. Pré-requerimento;
  2. Planejamento;
  3. Execução do Plano e de Cumprimento com os Requisitos;
  4. Pós-certificação.

Na prática, o eVTOL da Vertical não está nem na fase 1, onde o certificado é requerido à agência. Isso pode indicar que a expectativa de ver o VX4 voando pelos ares brasileiros pode demorar.

Isso porque, segundo a Anac, não há um prazo para esse tipo de processo de certificação, já que podem haver necessidades de correções e ajustes ao projeto.

“Também é importante ressaltar que por se tratar de uma nova tecnologia, testes e trocas de experiências serão necessários”, explicou a agência. Outros detalhes sobre como esse processo ocorre você confere aqui.

eVTOL VX4

eVTOL VX4

Conforme a Gol, o modelo VX4 é considerado um dos táxis aéreos mais avançados e confiáveis em desenvolvimento. Incluir o eVTOL na malha da empresa brasileira será uma estratégia comercial para expandir seletivamente no mercado de transporte aéreo regional, abrindo novas rotas para mercados domésticos pouco atendidos.

Com tem para até 5 pessoas (um piloto e quatro passageiros), o eVTOL tem alcance de 160 km a 240 km/h, podendo atingir uma velocidade de 320 km/h. Em setembro de 2022, a aeronave voou pela primeira vez com um piloto a bordo.

Cenário no Brasil

Antes da certificação da Anac é difícil ter certeza absoluta de que teremos aeronaves elétricas voando por aqui em até três anos. De todo modo, dá para ver que as discussões sobre as novas tecnologias na aviação não param e o setor está atento.

Inclusive, recentemente, a equipe da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) fez a primeira reunião com servidores da área de aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) envolvidos com as questões regulatórias sobre as futuras aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical.

Interior do eVTOL da Eve

O objetivo do encontro foi criar ações colaborativas para o desenvolvimento dessa nova modalidade de transporte aéreo urbano no Brasil. A ideia é ter ainda mais discussões sobre o tema entre os associados e as autoridades da aviação civil brasileira, para compartilhar conhecimentos, expectativas e sugerir soluções para as problemáticas de implantação do novo modal aéreo.

eVTOL da Eve

Paralelamente ao projeto da Vertical Aeroespacial, cerca de cem empresas têm desenvolvido protótipos de eVTOLs pelo mundo. Dentre elas está a Eve Air Mobility, uma subsidiária da brasileira Embraer.

O projeto da Eve está mais avançado do que o da Vertical nas questões burocráticas brasileiras, já que a empresa formalizou o processo para obtenção do certificado de tipo do eVTOL junto à Anac ainda em 2022. Com isso, a previsão é que as entregas do veículo da Eve comecem em 2026.

Além disso, o eVTOL da companhia foi apresentado em março nos Estados Unidos. Durante o festival de inovação SXSW 2023, o veículo elétrico voador pode ser testado pelo público do evento.

Até o momento, o modelo em desenvolvimento conta com mais de 2,7 mil encomendas, somando cerca de US$ 8 bilhões para 26 clientes de diversos continentes, informou a Forbes.

Fonte: Melhores Destinos

INVESTIDORES COLOCARÃO US$ 6 TRILHÕES EM HIDROGÊNIO VERDE, MAS QUEREM SUBSÍDIOS E GARANTIAS

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Estudo do BCG aponta para um aumento nos investimentos em infraestrutura de energia limpa, e lista 4 aspectos que podem influenciar a decisão do investidor

 

Entre 6 e 12 trilhões de dólares serão investidos no setor de hidrogênio verde, globalmente, entre 2025 e 2050, segundo um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), empresa de pesquisa de mercado. A demanda pelo combustível, extraído da água, alcançará 350 milhões de toneladas por ano na metade do século, três vezes e meia maior do que o consumo atual, considerando a produção de hidrogênio feita a partir do gás natural, método não sustentável utilizado nos dias de hoje.

A perspectiva de uma injeção massiva de dinheiro no setor é uma ótima notícia para o Brasil. Com 85% da matriz energética composta de fontes renováveis, o país está preparado para liderar esse mercado, diz a consultoria, que se apresenta como uma alternativa viável para a descarbonização de setores intensivos em carbono, como a mineração e o transporte de carga.

“O Brasil pode se destacar no mercado de hidrogênio verde e almejar um protagonismo em mercados externos, produzindo cerca de 15 milhões de toneladas de H2v e suprindo as necessidades da Europa e Ásia”, afirma Ricardo Pierozzi, sócio do BCG dedicado a novas fronteiras em energia renovável. Apesar das boas condições, como se diz no jargão de mercado, não existe almoço grátis. “Para isso, governos e empresas precisam se mover rapidamente”, acrescenta Pierozzi.

Subsídios e alternativas

Atrair investimentos em hidrogênio verde depende de algumas circunstâncias. Não quer dizer que elas sejam condicionantes, ou que toda essa será canalizada para um ou dois países. Porém, o lugar que oferecer o cenário mais amigável ao investidor receberá as primeiras levas de dinheiro, que costumam ser mais generosas. São elas:

  • Buscar oportunidades em países com políticas de incentivo e mitigação de riscos do investimento, ou que planejem criar uma regulamentação robusta para o mercado de hidrogênio verde
  • Obter parceiros experientes que contribuam para a gestão dos riscos associados ao investimento em projetos de baixo carbono
  • Criar um portfólio de investimentos relacionados a hidrogênio verde que trabalhem em sinergia para gerar um melhor rendimento
  • Avaliar criteriosamente os riscos adicionais nos projetos pioneiros, de forma a garantir impulso inicial para um posicionamento futuro

“Empresas que investiram em energia eólica e solar no início de 2010 relatam taxas de retorno mais altas do que aquelas que fizeram o mesmo na década seguinte. Historicamente, os primeiros investidores têm melhores resultados – este é o momento para o hidrogênio de baixo carbono”, afirma Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do BCG.

A serra pelada do hidrogênio verde

O que faz do Brasil uma potência do hidrogênio verde é um conjunto de fatores naturais e energéticos. Primeiro, há que se considerar a disponibilidade de recursos naturais para a produção do hidrogênio, tanto o chamado “cinza”, que usa como matéria-prima o gás natural, um combustível fóssil, quanto o verde, produzido a partir da água.

Em segundo lugar, a matriz elétrica majoritariamente limpa. O processo de produção do hidrogênio verde consiste, basicamente, em separar as moléculas de oxigênio e hidrogênio presentes na água (h2O). Para isso, usa-se a eletrólise, um processo industrial que demanda muita energia. Só é possível produzir hidrogênio verde com energia limpa, sendo as fontes mais indicadas a eólica e a solar. Nenhum outro país no mundo tem a disponibilidade de energia renovável que o Brasil tem.

Por último, está o potencial de crescimento das fontes renováveis. Há uma discussão, principalmente na Europa, sobre a necessidade de considerar uma capacidade adicional de geração limpa para que o hidrogênio seja considerado verde, ou seja, se um país precisa substituir a energia renovável usada na produção do combustível por outra não renovável, não poderá certificar o produto. Isso representa um obstáculo para os europeus, cuja capacidade de geração é menor por questões de clima e geografia. No Brasil, ainda há muita margem para crescimento.

Em 2021, o governo brasileiro apresentou, no Fórum Ministerial do Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, da ONU, compromissos voluntários em biocombustíveis e hidrogênio, como contribuição nacional para acelerar o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7), que prevê acesso universal a energias limpas. No ano seguinte, foram publicados dois marcos legais que afetam diretamente o segmento:

  • Decreto no 11.075, de 19 de maio de 2022, criando o mercado regulado de carbono no Brasil
  • Projeto de Lei (PL) no 725/2022, que inclui o hidrogênio como fonte energética na matriz brasileira e estabelece metas para a sua inserção nos gasodutos nacionais, sendo adicionado até 2032 o percentual mínimo de 5% de hidrogênio na rede de gasodutos, e 10% até 2050

Dentro desses percentuais, 60% deve ser hidrogênio sustentável – de fontes energéticas como solar, eólica, biomassas, biogás e hidráulica até 2032, com aumento de participação de 80% até 2050

Pontos fortes e pontos fracos

Mas, como em tudo na vida, existem pontos de atenção a serem considerados, e o Ipea listou alguns deles:

  1. Estabelecer um papel para o hidrogênio nas estratégias de energia a longo prazo. Governos nacionais, regionais e municipais podem orientar as expectativas futuras.
  2. Estimular a demanda comercial por H2V. Políticas que criam mercados sustentáveis para o H2V, especialmente para reduzir as emissões do hidrogênio a partir de combustíveis fósseis, vão atrair investimentos e empregos nos fornecedores, distribuidores e usuários.
  3. Abordar os riscos de investimento dos iniciantes. Empréstimos, garantias e outras ferramentas direcionadas e com prazo limitado podem ajudar o setor privado a investir, aprender e compartilhar riscos e benefícios.
  4. Apoiar P&D para reduzir custos. Ações do governo, incluindo o uso de fundos públicos, são importantes para definir a orientação de áreas de pesquisa, diminuir riscos e atrair capital privado para a inovação.
  5. Eliminar barreiras regulatórias desnecessárias e harmonizar padrões. As complexas cadeias de geração de hidrogênio demandam que governos, empresas, comunidades e sociedade civil estabeleçam um diálogo regularmente.
  6. Envolver-se internacionalmente e acompanhar o progresso. É necessária uma cooperação internacional aprimorada em toda a cadeia, mas especialmente em padrões, compartilhamento de boas práticas e infraestrutura transfronteiriça.
  7. Concentrar os esforços em quatro oportunidades principais: i) substituição do hidrogênio cinza pelo H2V no uso industrial; ii) injetar hidrogênio nas redes de gás natural; iii) utilizar o hidrogênio na eletromobilidade; e iv) exportação do hidrogênio.

Fonte: Exame

DIA DA MOBILIDADE ELÉTRICA TERÁ TEST DRIVE DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E MINIATURAS PARA CRIANÇAS

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Sétima edição do evento contará com carreata por toda Avenida Paulista no dia 27 de maio

O evento em comemoração ao Dia da Mobilidade Elétrica, que acontecerá dia 27 de maio, sábado, chega em sua 7ª edição na capital paulista. A abertura do evento ocorrerá às 9h, com a característica carreata de veículos elétricos partindo da Rua 13 de Maio até a Avenida Paulista.

O trajeto se encerra na Praça Charles Miller, no Pacaembu, onde haverá a segunda parte da comemoração. Logo após, o evento terá exposição de modais elétricos, de toda a infraestrutura de energia e recarga e, ainda, contará com test drive e test ride de veículos. Carros da JaguarTeslaBMWBYDChevrolet e Peugeot estarão disponíveis.

A princípio, a Osten oferecerá aos visitantes a possibilidade de realizar test drives em veículos que são referência entre os elétricos, incluindo BYD Han, BYD Tan, Jaguar I-Pace, BMW i3, Mini Cooper Elétrico, Peugeot e-3008 e Peugeot e-2008. Já a Chevrolet trará seu mais recente lançamento, o Bolt EUV.

Além disso, o segmento de duas rodas também oferecerá opções de micromobilidade, como patinetes e bicicletas elétricas.

Agenda cultural

A programação para o Dia da Mobilidade Elétrica conta também com show musical e exposição de arte. Ao mesmo tempo, além do Espaço Kids, as crianças terão acesso a miniaturas de cinco modelos de veículos elétricos. Entre os modelos da Roger’s Garage estão uma Kombi pintada com o tema do desenho Scooby Doo e um Karmann-guia miniaturas.

“O Dia da Mobilidade Elétrica é um evento para toda a família. A Roger’s Garage, por exemplo, vai disponibilizar 5 veículos elétricos em miniatura para que as crianças comecem a ter seu primeiro contato com um elétrico. Estamos cultivando a eletromobilidade nas gerações futuras”, explica Ricardo Guggisberg, Presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS) e da MES Eventos, organizadora do DME.

Sobre o evento

Proprietários de veículos eletrificados híbridos ou puramente elétricos poderão participar da carreata. Mas o evento é aberto para todo o público. Por isso, para quem não tiver um veículo eletrificado, o trajeto poderá ser feito a bordo de um dos ônibus elétricos disponíveis no evento.

Para participar da programação na Praça Charles Miller, os interessados deverão levar 1kg de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar) para doação, que dará direito ao ingresso.

O Dia da Mobilidade Elétrica tem como objetivo estimular o debate e difundir os benefícios da eletrificação na mobilidade urbana, por meio de veículos HEV (híbridos), PHEV (híbridos plug-in) e BEV (totalmente elétricos), além de componentes e infraestrutura, incluindo tecnologias e serviços. A edição 2022 reuniu mais de 1 mil participantes.

Serviço

Quando: 27/05/2023, a partir das 9h – Rua Treze de Maio.

Programação:

9h: Concentração na Rua Treze de Maio (altura do número 1642), na Bela Vista (para quem quiser participar com seus veículos elétricos – ou para quem quiser percorrer o trajeto em ônibus elétrico, disponibilizado pela organização do evento).

10h: Saída da carreata gratuita, com destino à Praça Charles Miller, no Pacaembu, com expectativa de chegada às 12h.

12h às 17h: Na Praça Charles Miller, haverá diversas atrações para o público, como test drive/ride, exibição de veículos, tecnologias agregadas, food trucks, apresentações artísticas e espaço kids.

Ingresso social: 1 kg de alimento não-perecível (sal e açúcar).

Fonte: Mobilidade Estadão

MINISTRO RUI COSTA CONFIRMA PRESENÇA NO FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS

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O Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, confirmou presença na cerimônia de abertura do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, que será realizado amanhã (24/05), em Brasília (DF).

O Fórum de Mobilidade reunirá as autoridades governamentais e legislativas e os especialistas do setor para debater as principais necessidades e ações para a ampliação e o desenvolvimento do transporte metroferroviário de passageiros no Brasil. O evento é uma realização da Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos.

As inscrições para acompanhar a transmissão de toda a programação ao vivo, podem ser feitas no link: www.forummobilidade.com.br/inscricoes

Conheça as autoridades confirmadas da programação: 

  • Rui Costa, Ministro-Chefe da Casa Civil
  • Jader Barbalho Filho, Ministro das Cidades;
  • Leonardo Cezar Ribeiro, Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes;
  • Hildo Rocha, Secretário Executivo do Ministério das Cidades;
  • Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República;
  • Deputado Cezinha de Madureira, Presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados;
  • Jorge Bastos, Diretor-Presidente da INFRA S.A;
  • Lola Bravo, Diretora Administrativa e Financeira da TMB (Barcelona);
  • Saskia Berling, KFW Banco de Desenvolvimento;
  • Luciana Costa, Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES
  • Vander Costa, Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT);
  • Marcio Hannas, Presidente da CCR Mobilidade;
  • Valter Casimiro, ex-Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal;
  • Ulysses Carraro, Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo
  • Tarcísio Abreu, Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia (GO);
  • José Augusto Bissacot, Chefe da Assessoria de Concessões e Parcerias da CPTM
  • Sérgio Avelleda, Sócio-Fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana;
  • Renato Meirelles, Presidente da CAF Brasil;

E os Presidentes de todas as Operadoras Metroferroviárias:

  • CCR Metrô Bahia e VLT Carioca, Andre Luis Costa;
  • SuperVia, Antonio Carlos Sanches;
  • Metrô de São Paulo, Antonio Julio Castiglioni Neto;
  • CTB, Ana Cláudia Nascimento e Sousa;
  • ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini;
  • MetrôRio, Guilherme Ramalho;
  • Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro;
  • CFLP, José Augusto de Carvalho;
  • CBTU, José Marques de Lima;
  • CPTM, Pedro Tegon Moro;
  • Trensurb, Pedro Bisch;
  • Metrofor, Plínio Pompeu de Saboya Magalhães Neto.

Programação temática

  • Painel Setorial 1 – Desenvolvimento do Transporte Metroferroviário Urbano;
  • Painel Setorial 2 – A retomada dos trens regionais de passageiros;
  • Painel Setorial 3 – Autoridade Metropolitana de Transporte como agente de desenvolvimento da mobilidade estruturante;
  • Painel Setorial 4 – Avanço dos projetos e atração de investimento;
  • O desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos na Bahia e perspectiva nacional.

 

Confira a programação completa do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos aqui.

As inscrições para acompanhar a transmissão de toda a programação ao vivo, podem ser feitas aqui.

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana

24 de maio

Unique Palace, Brasília (DF)

Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui.

Sobre o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos 

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos é uma realização da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil.

Neste ano de 2023, a ANPTrilhos realiza a 2ª edição do Fórum de Mobilidade com o objetivo de reunir os representantes do novo governo federal, dos governos estaduais, legisladores, formadores de opinião, investidores e a iniciativa privada para debater as propostas voltadas aos investimentos e a ampliação do transporte estruturante.

O transporte de passageiros sobre trilhos tem um importante papel na mobilidade de mais 8 milhões de brasileiros, que utilizam, atualmente, os sistemas metroferroviários todos os dias. O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos tem como foco proporcionar o espaço para o debate visando o aumento nos investimentos do setor, proporcionando mais qualidade de vida para as pessoas e qualidade ambiental para as cidades. Para saber mais sobre o evento, acesse: www.foruummobilidade.com.br

Sobre a ANPTrilhos 

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil e parte da indústria metroferroviária. Com uma visão integrada entre operadores, indústrias e entidades do setor, a ANPTrilhos atua pelo desenvolvimento e aprimoramento da mobilidade urbana sobre trilhos, considerando a realidade e as necessidades das diversas cidades brasileiras. Para saber mais sobre a ANPTrilhos, acesse: www.anptrilhos.org.br

Mariana Neves Assessora de Comunicação e Imprensa – MNeves Comunicação Cel.: 11 98366-4117 Em nome de:  Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos SAUS – Qd. 1, Bl. J, Ed. Clésio Andrade, Torre A, sala 510 Brasília/DF – CEP: 70070-010 Fone: 55 61 3322-3158 www.anptrilhos.org.br

ESTÁ CHEGANDO O FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS 2023

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Na próxima semana, dia 24 de maio, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos realizará a 2ª edição do maior encontro do País reunindo entes governamentais e especialistas para discussão de propostas e análise de cenário de desafios para o fomento do transporte metroferroviário brasileiro. 

Em uma entrevista exclusiva abordando a importância de investimentos na ampliação de redes de transporte estruturante para o avanço da mobilidade urbana brasileira, o representante da CRRC Changchun, Huaifeng Wang, afirma que: “Na construção de uma cidade moderna em rápido desenvolvimento, a criação de transporte inteligente é crucial para melhorar o fluxo dos deslocamentos”.

O planejamento de uma agenda de ações estratégicas focadas no desenvolvimento da mobilidade urbana é fundamental para acompanhar as transformações das cidades e conter os impactos socioambientais. Neste processo, a valorização e o incentivo à expansão do transporte metroferroviário urbano nacional podem ser estratégicos para uma governança mais eficiente dos sistemas de deslocamento, beneficiando a qualidade de vida e a conservação do meio ambiente.

Com o objetivo de debater o cenário da mobilidade urbana atual e as perspectivas de crescimento do transporte metroferroviário de passageiros brasileiros, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos promoverá na próxima quarta-feira, 24 de maio, o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, em Brasília (DF).

Huaifeng Wang, representante da multinacional CRRC Changchun. Crédito: CRRC

Para Huaifeng Wang, o representante da multinacional CRRC Changchun, um dos grupos mundiais que atuam na fabricação e comercialização de equipamentos ferroviários: “A construção urbana no Brasil está se desenvolvendo em alta velocidade e o transporte é considerado o ‘vaso sanguíneo’ do desenvolvimento urbano”. Neste âmbito, para o especialista, o incentivo da expansão da concepção de transporte inteligente, especialmente de modais sobre trilhos, “promoverá ainda mais o desenvolvimento sustentável da urbanização e aumentará a competitividade abrangente da cidade”.

CRRC-Changchun fornece soluções sistemáticas para o transporte ferroviário e promoverá ações em prol do crescimento de práticas em smart city no Brasil

No início de março, a CRRC Changchun Brasil apresentou, no Rio de Janeiro, durante uma Conferência de Intercâmbio de Tecnologia e Cultura entre a China e o Brasil, um portfólio de soluções inovadoras e tecnológicas para o setor de mobilidade urbana conduzida por trem e divulgou os resultados positivos alcançados por esta modalidade de transporte no estado.

“Desde 2008, a empresa forneceu um total de 604 veículos ferroviários de passageiros para o estado do Rio de Janeiro. Os modais atenderam plenamente às demandas durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil, conquistando um alto reconhecimento dos cariocas e clientes. Foram implementados produtos integrados com elementos mais inteligentes, como monitoramento automático de temperatura, direção automática e triagem flexível, resultando em uma oferta de serviços de alta qualidade para o deslocamento da população local”, informou Huaifeng Wang.

O Grupo também divulgou a criação, recentemente, de um Centro de Intercâmbio Cultural e Tecnológico de Cidade Inteligente no Rio de Janeiro. “O planejamento e a construção de cidades inteligentes tornaram-se pautas importantes. E, devem sempre seguir os conceitos de desenvolvimento de cidades de baixo carbono e ecológicas. Combinar efetivamente a tecnologia moderna com a concepção de cidade inteligente, com o uso de técnicas do Big Data, é o nosso principal objetivo. E, a partir do Centro de Intercâmbio Cultural e Tecnológico de Cidade Inteligente, a CRRC Changchun está disposta a assumir uma responsabilidade social e dar um novo impulso ao planejamento e desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil”, explicou Wang.

Com enfoque no futuro promissor das cidades, a CRRC Changchun seguirá prestando mais atenção e investindo no desenvolvimento do transporte ferroviário brasileiro. “ A nossa empresa continuará promovendo investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, e promovendo sucessivamente nossos produtos de ponta para vários governos municipais e estaduais, incluindo trens leves sobre trilhos por supercapacitores e trens com 100% do piso baixo; uma nova geração de metrôs sem motoristas, com um nível de operação totalmente automatizada, intitulada de GOA4; trens urbanos movidos a hidrogênio, etc”, concluiu o representante desta empresa.

Fórum de Mobilidade Urbana

Nesta quarta-feira, 24 de maio, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos realizará o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, em Brasília (DF) com o intuito de debater o cenário, as necessidades e propostas para o avanço do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil. Saiba mais sobre a programação do evento e confira as informações sobre inscrições aqui.

O credenciamento para imprensa também já está aberto e pode ser feito aqui.

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana
24 de maio
Unique Palace, Brasília (DF)
Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui.

Sobre a ANPTrilhos 

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil e parte da indústria metroferroviária. Com uma visão integrada entre operadores, indústrias e entidades do setor, a ANPTrilhos atua pelo desenvolvimento e aprimoramento da mobilidade urbana sobre trilhos, considerando a realidade e as necessidades das diversas cidades brasileiras.

 

Assessoria de Imprensa do Fórum de Mobilidade

Mariana Neves – MNeves Comunicação (ANPTrilhos)

imprensa@anptrilhos.org.br

+55 11 98366-4117

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

 

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A INOVAÇÃO ABERTA NO SETOR PÚBLICO

A mudança climática é um dos maiores desafios de nosso tempo e seus efeitos negativos prejudicam a capacidade de todos os países de alcançar o desenvolvimento sustentável. 

A humanidade enfrenta uma série de desafios preocupantes para alcançar um desenvolvimento sustentável. Bilhões de pessoas em todo o mundo vivem na pobreza e não têm acesso a uma vida digna. Desigualdades crescentes dentro e entre países geram disparidades de oportunidades, riqueza e poder, discriminação de gênero, nas suas intersecções com raça, etnia, orientação sexual, deficiência, territorialidade e religião. Além disso, o desemprego, especialmente entre os jovens, é uma grande preocupação.

As ameaças globais de saúde, desastres naturais mais frequentes e intensos, conflitos crescentes, extremismo violento, terrorismo e crises humanitárias relacionadas ao deslocamento forçado de pessoas também ameaçam reverter o progresso do desenvolvimento nas últimas décadas.

Além desses desafios, o esgotamento dos recursos naturais e a degradação ambiental, incluindo a desertificação, secas, a degradação dos solos, a escassez de água doce e a perda de biodiversidade, se somam à lista de problemas enfrentados pela humanidade. A mudança climática é um dos maiores desafios de nosso tempo e seus efeitos negativos prejudicam a capacidade dos países de alcançar o desenvolvimento sustentável. Os aumentos na temperatura global, o aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos e outros impactos das mudanças climáticas estão afetando seriamente as zonas costeiras e os países costeiros de baixa altitude, incluindo muitos países menos desenvolvidos e os pequenos Estados insulares em desenvolvimento.

A sobrevivência de muitas sociedades, bem como dos sistemas biológicos do planeta, está em risco. Como tal, a promoção do desenvolvimento sustentável é fundamental para garantir um futuro melhor para todos.

Embora a humanidade enfrente enormes desafios para alcançar o desenvolvimento sustentável, este também é um momento de grande oportunidade. Nos últimos anos, houve um progresso significativo no cumprimento de muitos desses desafios. Graças aos esforços de várias organizações e governos em todo o mundo, centenas de milhões de pessoas emergiram da pobreza extrema nas últimas décadas. Além disso, o acesso à educação aumentou consideravelmente.

A disseminação da informação e das tecnologias da comunicação e a interconectividade global oferecem um grande potencial para acelerar o progresso humano, eliminar o fosso digital e desenvolver sociedades do conhecimento. A inovação científica e tecnológica também desempenha um papel importante no avanço de áreas diversas, como medicina e energia.

Inovação aberta pode ser a chave para os governos enfrentarem os desafios na prestação de serviços públicos. Cada vez mais, governos estão buscando inovar em produtos e serviços, entregando maior valor percebido para seus cidadãos beneficiários. Para alcançar esse objetivo, a participação de atores da sociedade é fundamental, incluindo cidadãos, universidades e organizações da sociedade civil.

A inovação aberta pode trazer muitos benefícios positivos no setor público, como a melhoria da sensibilização para problemas sociais, práticas mais efetivas baseadas nas experiências dos cidadãos e um aumento na confiança entre governo e cidadãos. Para atender a essa demanda por inovação, vemos um crescimento de laboratórios de inovação e hubs de inovação em governo.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Arapyaú em parceria com a Plano CDE, intitulada “Desafios para Inovação na Gestão Municipal”, verificou que uma das maiores dificuldades para a inovação pública é a morosidade dos processos internos. Os agentes públicos reforçaram a falta de padronização e digitalização de processos e a falta de diálogo entre secretarias para a formalização do programa conjunto de inovação. A mesma pesquisa revelou que há disputas políticas que criam ambientes menos favoráveis à inovação, especialmente durante as trocas de governos.

As GovTechs são startups que desenvolvem soluções para governos, usando tecnologia como ferramenta principal. O objetivo dessas empresas é melhorar a governança e transformar a maneira como os governos operam, tornando os serviços públicos mais acessíveis, eficientes e inovadores. Além disso, as GovTechs podem contribuir para a tomada de decisões baseadas em dados, aprimorar a participação cidadã, aumentar a transparência na gestão pública e modernizar infraestruturas governamentais.

As startups estão se tornando um aliado importante para governos estaduais, prefeituras e órgãos públicos enfrentarem o desafio de fazer mais com menos, garantir transparência nas ações oficiais e atender às demandas da população de forma ágil. O fenômeno das GovTechs está ganhando força em todo o Brasil, onde empreendedores perceberam que o poder público pode ser um parceiro comercial fundamental para conquistar o crescimento.

O país tem um grande potencial de crescimento no ecossistema de inovação, com destaque para a estratégia de transformação digital renovada. O aumento do valor do Índice GovTech Maturity Index 2022 do Banco Mundial e a entrada do país na lista de países com melhor oferta de serviços na área são exemplos desse progresso. Contudo, ainda há desafios a serem superados, como regulação e financiamento, além de políticas públicas insuficientes, especialmente em níveis subnacionais.

Esta primeira edição do CSC GovTech, que faz parte do Connected Smart Cities, plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes, pode ser considerada um hub de inovação. A inovação é um processo que vai além de encontrar uma boa ideia e envolve conhecer dezenas de modelos que não se adequam até chegar ao conceito que realmente funciona. Manter-se atualizado com as novidades permite reciclar ideias antigas, ter novas perspectivas e guiar pensamentos para a direção certa. Os hubs de inovação estimulam parcerias e aceleram a inovação aberta, gerando novos negócios que combinam o melhor das grandes empresas com a agilidade das startups, soluções inovadoras para desafios com novas tecnologias e processos, ciclos virtuosos que impulsionam o mercado e alianças que combinam o melhor de diferentes mundos.

Os impactos das inovações que surgem dos hubs de inovação são muitos, incluindo a criação de novos negócios, soluções inovadoras para desafios, ciclos virtuosos de crescimento de mercado e alianças que combinam diferentes mundos para criar um futuro melhor. Empreendedores visionários se tornam os próximos grandes empresários e empresas tradicionais são renovadas para gerar ainda mais valor e liderança.

Na agenda de modernização da Administração Pública, a busca por soluções inovadoras para desafios cotidianos deve ser vista como uma prioridade fundamental. A inovação é crucial para encontrar soluções alternativas para problemas graves da população, reduzir custos por meio da adoção de técnicas mais eficientes, conectar áreas de governo que tradicionalmente têm dificuldade de integração e para que métodos inovadores, especialmente aqueles que visam o desenvolvimento de tecnologias social e ambientalmente responsáveis, possam ser incorporados de forma permanente no dia-a-dia do gestor público.

Aproveitar essas oportunidades pode ser a chave para garantir um futuro melhor para todos. Ao trabalharmos juntos, podemos superar os desafios que enfrentamos e alcançar um desenvolvimento sustentável mais amplo e justo.

Referências:

ABStartups – Associação Brasileira de Startups. Disponível em https://abstartups.com.br/.

Bogers, M., Burcharth, A.; Chesbrough, H. (2019). 
Open Innovation in Brazil: Exploring Opportunities and Challenges. International Journal of Professional Business Review, 6(1), 1-15. 
Disponível em http://dx.doi.org/10.26668/businessreview/2021.v6i1.213

Chesbrough, H. (2003). Open innovation: the new imperative for creating and profiting from technology. Harvard Business Press. 

World Report Cities 2022: Envisaging the future of cities. (2022). UN Habitat. 
Disponível em https://unhabitat.org/world-cities-report-2022-envisaging-the-future-of-cities

 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MINISTRO DAS CIDADES E O PRESIDENTE DA CVT CONFIRMAM PRESENÇA NO FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS

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O Ministro das Cidades, Jader Filho, e o Presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, Cezinha de Madureira, confirmaram presença no Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, que será realizado nesta 4ª feira (24/05), em Brasília (DF).

Realizado pela Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, o evento reunirá as principais autoridades governamentais e especialistas para debater aspectos, desafios e perspectivas para o desenvolvimento do sistema de transporte metroferroviário e ampliação de redes de mobilidade estruturante nas grandes metrópoles brasileiras.

O Ministro Jader Filho participará do Painel Setorial 1, com o tema “Desenvolvimento do transporte metroferroviário urbano”, às 11h. Enquanto o Presidente da CVT, Cesinha de Madureira, irá compor o Painel Setorial 2, “A retomada dos trens regionais de passageiros”, às 14h.

Faltam 2 dias para o Fórum de Mobilidade. As inscrições para acompanhar a transmissão de toda a programação ao vivo, podem ser feitas aqui.

https://forummobilidade.com.br/inscricoes/

Conheça todas as autoridades confirmadas: 

  • Jader Barbalho Filho, Ministro das Cidades;
  • Leonardo Cezar Ribeiro, Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes;
  • Hildo Rocha, Secretário Executivo do Ministério das Cidades;
  • Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República;
  • Cesinha de Madureira, Presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados;
  • Jorge Bastos, Diretor-Presidente da INFRA S.A;
  • Lola Bravo, Diretora Econômico-Financeira da TMB (Barcelona);
  • Saskia Berling, KFW Banco de Desenvolvimento;
  • Vander Costa, Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT);
  • Marcio Hannas, Presidente da CCR Mobilidade;
  • Valter Casimiro, ex-Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal;
  • Tarcísio Abreu, Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) de Goiânia;
  • Sérgio Avelleda, Sócio-Fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana;
  • Renato Meirelles, Presidente da CAF Brasil;

E os Presidentes de todas as Operadoras Metroferroviárias:

  • CCR Metrô Bahia e VLT Carioca, Andre Luis Costa;
  • SuperVia, Antonio Carlos Sanches;
  • Metrô de São Paulo, Antonio Julio Castiglioni Neto;
  • CTB, Ana Cláudia Nascimento e Sousa;
  • ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini;
  • MetrôRio, Guilherme Ramalho;
  • Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro;
  • CFLP, José Augusto de Carvalho;
  • CBTU, José Marques de Lima;
  • CPTM, Pedro Tegon Moro;
  • Trensurb, Pedro Bisch;
  • Metrofor, Plínio Pompeu de Saboya Magalhães Neto.

Programação temática

  • Painel Setorial 1 – Desenvolvimento do Transporte Metroferroviário Urbano;
  • Painel Setorial 2 – A retomada dos trens regionais de passageiros;
  • Painel Setorial 3 – Autoridade Metropolitana de Transporte como agente de desenvolvimento da mobilidade estruturante;
  • Painel Setorial 4 – Avanço dos projetos e atração de investimento;
  • O desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos na Bahia e perspectiva nacional.

Confira a programação completa do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos aqui.

As inscrições para acompanhar a transmissão de toda a programação ao vivo, podem ser feitas aqui.

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana

24 de maio

Unique Palace, Brasília (DF)

Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui.

Sobre o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos 

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos é uma realização da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil.

Neste ano de 2023, a ANPTrilhos realiza a 2ª edição do Fórum de Mobilidade com o objetivo de reunir os representantes do novo governo federal, dos governos estaduais, legisladores, formadores de opinião, investidores e a iniciativa privada para debater as propostas voltadas aos investimentos e a ampliação do transporte estruturante.

O transporte de passageiros sobre trilhos tem um importante papel na mobilidade de mais 8 milhões de brasileiros, que utilizam, atualmente, os sistemas metroferroviários todos os dias. O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos tem como foco proporcionar o espaço para o debate visando o aumento nos investimentos do setor, proporcionando mais qualidade de vida para as pessoas e qualidade ambiental para as cidades. Para saber mais sobre o evento, acesse: www.foruummobilidade.com.br

Sobre a ANPTrilhos 

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil e parte da indústria metroferroviária. Com uma visão integrada entre operadores, indústrias e entidades do setor, a ANPTrilhos atua pelo desenvolvimento e aprimoramento da mobilidade urbana sobre trilhos, considerando a realidade e as necessidades das diversas cidades brasileiras. Para saber mais sobre a ANPTrilhos, acesse: www.anptrilhos.org.br

 

Por: Mariana Neves Assessora de Comunicação e Imprensa – MNeves Comunicação Cel.: 11 98366-4117 Em nome de:  Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos SAUS – Qd. 1, Bl. J, Ed. Clésio Andrade, Torre A, sala 510 Brasília/DF – CEP: 70070-010 Fone: 55 61 3322-3158 www.anptrilhos.org.br

FALTAM 30 DIAS PARA O PARQUE DA MOBILIDADE URBANA, QUE SERÁ REALIZADO ESTE ANO NO NOVO PACAEMBU

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O evento tem o objetivo de reunir profissionais e organizações comprometidas com o desenvolvimento de uma mobilidade urbana mais sustentável, disruptiva e inclusiva no Brasil.

Uma iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities e do Mobilidade Estadão, o maior evento de mobilidade da América Latina tem um novo endereço neste ano. A segunda edição do Parque da Mobilidade Urbana recebeu um convite especial da atual gestão à frente do Complexo Esportivo do Pacaembu, localizado no coração da cidade de São Paulo, para realização do encontro, entre os dias 22 e 24 de junho.

O PMU será realizado no Pavilhão Pacaembu, uma estrutura provisória composta por infraestrutura moderna, capaz de sediar com mais dinamismo e conectividade uma programação que integra conferências, abrangendo mais de 20 trilhas temáticas, além de ações experimentais.

A partir das atividades demonstrativas, o público poderá participar de test drive de carros elétricos e test ride de bicicletas, ter experiências de realidade virtual e inteligência artificial, conferir exposições de produtos, serviços e tecnologias; como ônibus elétricos; conhecer o projeto Rádio Ônibus; acompanhar entrevistas, explorar espaços de convivência para debates e trocas de experiências e aproveitar conteúdos diversos. 

Neste ano, o PMU também traz mudanças no planejamento da programação. Nos dois primeiros dias, o evento será dedicado ao público de negócios e o dia de encerramento será aberto ao público em geral, que poderá usufruir de todas as atividades interativas disponibilizadas no pavilhão. Confira todas as informações, notícias e programação atualizada do PMU 2023, acessando sua página oficial.

Trilhas temáticas de discussão

Com o objetivo de analisar cenários e debater os desafios atuais e futuros da mobilidade urbana, nesta edição, o PMU vai focar nas seguintes trilhas temáticas para discussão: Planejamento de Mobilidade Urbana nas Cidades; Indústria da Mobilidade; Logística Urbana Inteligente e Frotas Conectadas; Tecnologia e Inovação; Tendências, Mobilidade Aérea Urbana e Drones; Segurança no Trânsito, nas Ruas e Inclusão; Mobilidade Ativa e Mobilidade Compartilhada e Transporte Coletivo. 

“O PMU chega mais um ano com a proposta de reunir os principais atores do ecossistema de mobilidade para trocar informações; apresentar soluções e iniciativas, que já vêm sendo implementadas com sucesso nas cidades; além de discutir tendências viáveis que poderão conduzir este universo de negócios nos próximos anos”, destaca Paula Faria, idealizadora e CEO do Connected Smart Cities e do Parque da Mobilidade Urbana.

Conheça alguns palestrantes já confirmados no PMU

O evento reunirá os principais protagonistas do mercado de mobilidade urbana para apresentação de palestras e condução de debates sobre pautas estratégicas do setor. Confira alguns nomes já confirmados: Ana Beatriz Monteiro, especialista líder de Transportes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Ana Valéria Borges, secretária da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SEMOB) da Prefeitura de Belém; Cadu Ronca, Diretor da Aromeiazero.

Além da presença de Cristina Albuquerque, gerente de Mobilidade Urbana do Programa Cidades do WRI Brasil; Francisco Christovam, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (FETPESP); Gabriel Fajardo, secretário adjunto de Parcerias e Concessões do Governo do Rio Grande do Sul; Glaucia Varandas, arquiteta e urbanista do Observatório de Segurança Viária da Prefeitura de Guarulhos.

Completam a lista dos palestrantes confirmados: Karisa Ribeiro, operations lead specialist do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Luciana Suguinoshita, diretora de Projetos de Trânsito da Prefeitura de Registro; Maína Celidonio, secretária municipal de Transportes (SMTR) da Prefeitura do Rio de Janeiro; Paula Siqueira, diretora do Departamento de Projetos Urbanos – Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente de Jundia; e Victor Callil, coordenador de pesquisas do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). E, aguarde, pois ainda tem muito mais especialistas em confirmação!

Serviço:

Parque da Mobilidade Urbana 2023
Local: Complexo Esportivo do Pacaembu – Pavilhão Pacaembu, São Paulo
Quando: 22 a 24 de junho de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.