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GOVERNO DE SP PREVÊ CORTAR QUASE 50% DE EMISSÕES DE CARBONO ATÉ 2050

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O plano foi apresentado no  encontro do Plano Estadual de Energia; a consulta pública é a próxima etapa na elaboração do documento

Representantes da sociedade civil, acadêmicos, de associações setoriais e do mercado debateram pontos do Plano Estadual de Energia (PEE), lançado em maio. O foco do último dos quatro encontros programados foi o cenário atual paulista e o roteiro a ser seguido, que prevê alcançar 49,1% a menos em emissões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (Mtco2e).

“A previsão do cronograma é a de colocar o plano em consulta pública como próxima etapa”, afirmou a subsecretária de Energia e Mineração, Marisa Barros. Passada essa fase, espera-se que as aplicações sejam colocadas em prática no primeiro semestre de 2024.

“Esse diálogo não se exaure aqui. Continuamos conversando, debatendo. Na consulta pública, todos os agentes econômicos, entidades representativas do setor e demais interessados terão oportunidade de contribuir efetivamente sobre o documento final”, comentou.

A comparação é entre a continuidade dos parâmetros do cenário de referência, que é a atualidade, e o de mitigação, previsto para 2050. O workshop trouxe destaque para as ações ligadas aos transportes, setor responsável por 44,67% das emissões absolutas de Mt CO2 em São Paulo, segundo dados estimados em 2021.

Até 2050, o plano de mitigação prevê que se aumente em 94% a produção de energia no Estado. Desta forma, a importação de energia cairia de 58%, no cenário atual, para 45%. A dependência de hidrelétrica cairia de 33% para 28%, com a inserção e expansão de diferentes modais: termelétrico de biomassa (de 8% para 21%), fotovoltaico (de 1% para 5%) e eólico (de 0% para 1%).

Para 2050, espera-se que o uso de eletricidade no transporte rodoviário pule de 0,02 TWh, estimados em 2022, para 33,67 TWh (1 TWh corresponde a 1 bilhão de Kilowatts). Neste momento, de acordo com os dados levantados no workshop, o modal ferroviário de passageiros, com trens de subúrbio e metrô, domina um cenário do uso de energia elétrica no setor – projeta-se um aumento de 0,08 TWh para 1,48 TWh.

Ainda para todo o setor de transportes, usando o cenário de 2022 como referência, destaca-se a redução de 41% esperada, até 2050, da parcela de diesel de petróleo no mix de combustíveis. Também a eletrificação da frota de ônibus urbano com papel relevante na descarbonização e diminuição de 99% da gasolina C nos transportes leves.

Para a transição da frota de caminhões, ônibus e locomotivas de carga, espera-se que a demanda de biometano chegue a 1,5 bilhões m³. Outra medida é inserir a participação do hidrogênio de maneira complementar no transporte rodoviário.

Fonte: Governo de São Paulo

TRANSPORTE PÚBLICO: COM FOCO EM ELETRIFICAÇÃO E EMISSÃO ZERO, BNDES MODELARÁ NOVA CONCESSÃO DE CURITIBA

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  • Projeto tem como premissas o redesenho das linhas de ônibus, aumentando a eficiência energética do sistema, e a gradual descarbonização da frota
  • Meta é alcançar um percentual de 33% de ônibus elétricos até 2030 e 100% até 2050, zerando emissões de CO2

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato para estruturar o projeto de concessão dos serviços de transporte público coletivo de Curitiba (PR). A contratação, entre o BNDES e a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS), sociedade de economia mista ligada à administração municipal, foi celebrada em cerimônia nesta sexta-feira, 27, com a presença do prefeito Rafael Greca e da superintendente da Área de Estruturação de Projetos do Banco, Luciene Machado.

Alinhado ao Plano de Mobilidade Sustentável de Curitiba, o projeto tem como premissas o redesenho das linhas de ônibus, aumentando a eficiência energética do sistema, e a implantação de uma solução gradual para descarbonizar os veículos da frota. A meta é alcançar um percentual de 33% de ônibus elétricos até 2030 e ter toda a frota eletrificada até 2050, zerando as suas emissões de CO2.

Para o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, “o projeto está alinhado à estratégia do Banco de apoio a iniciativas e soluções que promovam a transição climática”. Nesse sentido, ele aponta que “é fundamental acelerar o desenvolvimento da mobilidade sustentável no país”. A superintendente Luciene Machado avalia ainda que a iniciativa é “emblemática e transformadora para o movimento crescente de migração de frota para tecnologias de zero emissão em curso no Brasil”.

Outra meta da nova concessão é ampliar o número de passageiros no transporte coletivo, reduzindo o uso do transporte individual motorizado. Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o transporte público atualmente é responsável por cerca de 25% das locomoções na cidade. Com a reestruturação, espera-se que, até 2050, os deslocamentos em transporte coletivo e mobilidade ativa (bicicleta ou caminhada) no município cheguem a 85%.

Implantado na década de 1970, o sistema de transporte público de Curitiba é considerado referência em mobilidade urbana, sendo uma das primeiras redes no mundo de faixas exclusivas de ônibus – bus rapid transit (BRT). Apesar disso, vem passando por readequações para atender às necessidades de deslocamento e ao crescimento da população do município, hoje de cerca de 2 milhões de pessoas.

A rede conecta diferentes regiões da cidade, além de estar interligada a outros 15 municípios da região metropolitana. Atualmente, transporta cerca de 755 mil passageiros por dia em suas 244 linhas, operando com uma frota de mais 1,1 mil veículos, incluindo ônibus articulados e convencionais. Os serviços estão sob concessão desde 2010, com previsão de término do contrato em 2025.

“Curitiba sempre foi referência em transporte coletivo e mobilidade urbana. Agora damos mais um passo para o futuro, com a preparação do novo modelo de concessão que vai trazer para a população ônibus elétricos sustentáveis e silenciosos, integração metropolitana e associação com outros modais”, destaca o prefeito Rafael Greca.

Por meio do contrato celebrado com a URBS, o BNDES ficará responsável por acompanhar todas as etapas do processo licitatório para a nova concessão, incluindo contratação de consultoria para a realização dos estudos, interação com licitantes e partes interessadas, realização de consultas públicas e apoio na realização do leilão.

Crédito: Assessoria BNDES

CIDADES INTELIGENTES PRECISAM DE MAIS MULHERES NA ÁREA TECNOLÓGICA

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Apesar dos inegáveis avanços nos últimos anos, a participação das mulheres na área tecnológica ainda está longe da meta. Segundo dados do Sistema Confea/Crea e Mútua, em 2021, as mulheres eram só 14% dos profissionais registrados no País. Agora, já somos 19%. Um crescimento considerável, mas ainda tímido. Isso sem falar que continuamos sendo minoria nas posições de liderança e tomada de decisões.

Especialistas em mercado de trabalho e gênero estimam que, mantendo o ritmo atual, serão necessários mais de 200 anos de ações e projetos para chegar a uma paridade de gênero. Para não esperar todo esse tempo, precisamos acelerar o passo. Especialmente nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências, onde esse desafio é ainda maior. Neste sentido, estamos caminhando com projetos que aceleram a mudança.

O Programa Mulher, desenvolvido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e instituído no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) em 2021, já tem dado resultados e é um bom exemplo. Outubro é mês de começar os balanços das ações do ano e, no calendário nacional, um período focado em ações para as mulheres. Sendo assim, é também uma oportunidade de trazer o assunto para a pauta — e, para tirar o atraso, não podemos perder nenhuma.

Na área tecnológica, temos falado muito de cidades inteligentes e precisamos nos lembrar que a diversidade tem tudo a ver com isso. Cidades inteligentes são aquelas que utilizam a tecnologia a serviço das pessoas e do futuro que queremos construir. Além disso, os projetos mais inovadores costumam surgir da junção de pensamentos diferentes. E, se as mulheres são mais de metade da população brasileira, precisam fazer parte desses projetos.

No Crea-SP estamos caminhando nessa direção. Entre os avanços de 2023, pela primeira vez, a pauta das mulheres foi um eixo temático de discussão nas etapas regionais do Colégio de Inspetores, resultando em um relatório técnico produzido pelo Conselho e entregue aos municípios e ao governo do estado, com direcionamentos claros de como começar. Nossa ideia foi mostrar que dá para fazer, evidenciando não só as dificuldades que as mulheres enfrentam na área, mas também caminhos para superá-las.

Estimular crianças e adolescentes a ingressarem na área tecnológica é uma das formas de fazer isso, mas o método de ensino das escolas e faculdades precisa ser adaptado, usando a tecnologia como aliada para inovar nas aulas. Também é urgente aumentar a proporção de mulheres em lideranças de associações de classe, além de lutar pela equidade salarial e contra todas as formas de assédio e discriminação.

A própria tecnologia pode ajudar com ideias inovadoras para promover a igualdade de gênero. A criação de Femtechs, por exemplo, é uma das ideias mais promissoras. São chamadas assim as startups focadas no desenvolvimento de soluções e produtos para o empoderamento das mulheres. O desenvolvimento de uma empresa com essas bases é uma alternativa eficiente para engajar mais mulheres e meninas na área tecnológica. O relatório também traz ações práticas que podemos começar a adotar para isso.

Mas, como fazer isso em um campo tão masculino? A aposta é trazer os homens para esse debate porque eles precisam entender a importância de ocuparmos os mesmos espaços e, também, que precisamos deles para isso. Ao trabalharmos juntos, o futuro da área tecnológica será mais diverso, e a sociedade como um todo será favorecida.

*Eng. Poliana Krüger é coordenadora do Comitê Gestor do Programa Mulher do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP)

Sobre o Crea-SP – Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

Crédito: Assessoria Crea-SP

PARA NACIONALIZAR CARROS ELÉTRICOS, GOVERNO ELEVARÁ TARIFA DE IMPORTAÇÃO E CRIARÁ COTAS COM ALÍQUOTA ZERO

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Governo calcula que deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação somente entre janeiro e agosto deste ano

Em uma tentativa de estímulo à produção nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende elevar a tarifa de importação sobre veículos elétricos ou híbridos e criar cotas para que um volume reduzido de carros com essa nova tecnologia possa continuar entrando no país com alíquota zero.

A medida deverá ser tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), nos próximos dias, e reverter uma política de tarifa de importação zero adotada para os elétricos importados desde 2015. O governo trabalha com a perspectiva de que a nova alíquota tenha vigência a partir de 1° de dezembro.

De acordo com fontes do setor privado consultadas pela CNN, os ministérios que têm assento na Camex já chegaram a um consenso sobre aumentar gradualmente – ano após ano – a tarifa até o limite de 35% em 2026.

Enquanto isso, cotas para a entrada com alíquota zero de veículos elétricos ou híbridos fabricados no exterior começarão maiores e vão cair progressivamente, até serem eliminadas em 2026. As informações foram confirmadas pela CNN com integrantes da equipe econômica.

O governo calcula que deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação – caso fosse aplicada a alíquota máxima de 35% permitida pelas regras do Mercosul – somente entre janeiro e agosto deste ano.

Subsídios

Na avaliação de fontes oficiais, isso acabou funcionando como uma espécie de “subsídio” para consumidores de alta renda, que hoje compram veículos elétricos.

A lista dos dez carros elétricos ou híbridos importados mais vendidos no mercado brasileiro inclui modelos como o Porsche Cayenne (preço final de venda na faixa de R$ 630 mil), o Volvo XC60 (R$ 420 mil), o Great Wall H6 (R$ 270 mil) e o BYD Song (R$ 230 mil).

Nesses casos, segundo fontes do governo, deixa-se de cobrar até R$ 138 mil em tarifas de importação sobre esses modelos. Na prática, é muito mais do que países ricos têm distribuído em isenções tributárias para a compra de veículos do tipo.

Pensando em descarbonizar sua frota, os Estados Unidos dão um bônus de US$ 7 mil para quem compra um carro elétrico e a União Europeia aplica subvenção média de € 6 mil — dependendo do país.

No entanto, para que esses descontos sejam efetivamente aplicados, é preciso escolher um modelo produzido localmente.

Conforme diagnóstico feito pela área econômica do governo, a China – que enfrenta desaceleração do mercado interno – tem despejado uma parte relevante dos carros elétricos ou híbridos produzidos por lá em outros países, como o Brasil.

Aqui, no entanto, não há recursos orçamentos disponíveis para um incentivo à produção nacional. O jeito de induzir a fabricação local pelas montadoras já instaladas no país passa então, afirmam funcionários do governo, por um aumento das tarifas de importação.

Gradualismo

O aumento de alíquotas não vai ocorrer de uma tacada só, mas de forma escalonada – ano a ano. O governo argumenta que, assim, dá uma chance às montadoras de nacionalizarem progressivamente a produção de elétricos e híbridos.

As cotas para entrada de carros importados com tarifa zero não serão divididas de modo igualitário. Empresas com modelos mais baratos terão direito a um volume maior de unidades sem cobrança de tarifa.

Programa Mover

Segundo autoridades ouvidas pela CNN, o aumento das tarifas de importação e a criação de cotas com alíquota zero estão “completamente alinhados” com o novo regime automotivo, que substituirá o Rota 2030 e está prestes a ser lançado.

Batizado de Programa de Mobilidade Verde (Mover), ele terá descontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) conforme a eficiência energética dos veículos, a reciclabilidade dos produtos e a densidade produtiva local.

O governo também vai aumentar a exigência de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) das montadoras, na comparação com o Rota 2030, para que eles tenham incentivos tributários.

O escopo do regime automotivo será ampliado. Agora ele se estenderá para ônibus, caminhões, motocicletas e até para veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOLs), os chamados “carros voadores” — que estão sendo desenvolvidos pela Embraer.

Fonte: CNN Brasil

FOZ DO IGUAÇU RECEBE SELO OURO DE BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO DE CIDADES INTELIGENTES

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Prefeito Chico Brasileiro recebeu a selo da plataforma Connected Smart Cities e consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes, nesta quarta-feira (01)

Além de ser destaque na transformação como Destino Turístico Inteligente (DIT), Foz do Iguaçu recebeu mais uma importante honraria com a conquista do selo ouro de ‘Boas Práticas em Cidades Inteligentes’, da plataforma Connected Smart Cities e consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes, e pela 19ª posição no ranking da área Connected Smart Cities entre as cidades da região Sul, e 15º lugar no eixo Urbanismo, entre as mais de 650 cidades com mais de 50.000 habitantes, de todo o país.
A iniciativa do selo avalia a maturidade das cidades em diversos temas estruturantes da Cidade Inteligente, como governança, controles internos, planejamento de tecnologias da informação e comunicação, estratégia de smart city, fomento ao ecossistema de inovação e ao estabelecimento de parcerias, entre outros.

A certificação foi entregue ao prefeito Chico Brasileiro na manhã desta quarta-feira (01) pelo diretor de Projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes. O encontro também contou com a participação do secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, do diretor de Negócios do Parque Tecnológico Itaipu, Eduardo Miranda, e da presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Karina Zavilenski Custodio.

“Foz do Iguaçu tem sido protagonista nos temas de inovação e tecnologia aplicadas à gestão urbana. Criamos o primeiro sandbox (ambiente experimental) para cidade inteligente do Brasil, em 2020, antes mesmo de o tema ser regulado em lei federal. A Vila A foi um sucesso, e hoje diversas capitais, como Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), seguem o modelo pioneiro de Foz com os seus ambientes experimentais de tecnologias para cidades inteligentes”, enfatizou o prefeito Chico Brasileiro.

O secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, destacou o legado que as práticas de smart city deixam para a cidade, fazendo referência às estações inteligentes de hidratação que foram testadas no sandbox e recentemente adquiridas pela Prefeitura. “A população demandou e, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu, promovemos a aquisição e a instalação de duas novas estações inteligentes de hidratação, que foram experimentadas ao longo do ano passado e deste ano no programa Vila A Inteligente, e tiveram uma adesão impressionante pela população”, reforçou.

Selo

A certificação concedida pela SPIn e pela plataforma CSC é a segunda maior entre os quatro níveis, e fica atrás apenas do selo platina (que nenhuma cidade brasileira atingiu ainda). Com a conquista, Foz do Iguaçu se soma a Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Pato Branco (PR), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Campinas (SP), Pindamonhangaba (SP) e São Paulo (SP), também classificadas no nível ouro na última edição do selo.

O reconhecimento aos municípios é feito após a avaliação de critérios definidos pela Plataforma Connected Smart Cities que analisam ações e níveis de envolvimento dos municípios em seis diferentes dimensões: Planejamento da Cidade Inteligente, Governança da Cidade Inteligente, Tendência de evolução no Ranking Connected Smart Cities, Planejamento de Infraestruturas e Serviços de TIC, Maturidade para Parcerias e Ecossistema de Inovação.

O diretor de projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes, ressaltou a maturidade do ecossistema de inovação de Foz do Iguaçu, um dos eixos de análise do selo, e sua importância para o desenvolvimento da cidade inteligente.

“Desde 2017, com a aprovação do marco legal de inovação no Município e criação do ecossistema, Foz do Iguaçu tem avançado muito e se destacado nas pautas da smart city, e sem dúvidas há uma contribuição enorme das entidades que compõem esse ecossistema, como as Universidades, o Parque Tecnológico Itaipu, as govtechs, a própria prefeitura, entre outras entidades que retroalimentam ocírculo virtuoso da inovação aplicada à resolução dos problemas públicos urbanos”, afirmou Antunes.

Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu 

REGULAÇÃO POR INCENTIVO: O CASO DO NOVO FUNDEB

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A educação ensina mais uma vez como a criação de incentivos pode ser uma estratégia importante para a mudança de comportamentos, inclusive pensando em políticas envolvendo diversos entes federativos.

A educação sempre foi um excelente campo de estudo da regulação; com o novo Fundeb não é diferente. A Emenda Constitucional nº108/2020 e a Lei 14.113/2020 trouxeram novas regras ao Fundeb, entre elas a complementação-VAAR. Essa complementação é recurso público federal destinado às redes públicas que cumprirem algumas condicionantes e apresentarem melhorias em indicadores de resultados de aprendizagem, atendimento e equidade.

Ainda em 2007, com o intuito de o Brasil atingir o patamar educacional da média dos países da OCDE, foi criado o Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que concentra os resultados do fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações oficiais de ensino. À época, foi estipulada uma meta de desempenho nos anos iniciais do ensino médio: o país deixaria a média nacional de 3,8 registrada em 2005 para atingir 6,0, em 2021. Contudo, no ano passado o Ideb nacional dos municípios foi de 5,5 para os anos iniciais do ensino fundamental e dificilmente atingirá a meta estipulada em 2022 e 2023 (Inep, 2021).

A simples estipulação de metas, embora necessária para direcionar a qualidade do ensino, não é suficiente para a proporcionar a mudança na aprendizagem e desempenho dos estudantes das escolas públicas brasileiras e, em especial, dos municípios. Ciente disso, mais uma vez a política pública de educação renunciou a uma estratégia de comando e controle, segundo a qual prescreve comportamentos, para utilizar a estratégia de incentivar decisões públicas à adoção de medidas que entende serem mais eficazes para a melhoria do ensino. Assim, o novo Fundeb condicionou o repasse da complementação-VAAR ao atendimento de aspectos que a literatura especializada já reuniu evidências de que resulta em melhor desempenho escolar dos estudantes.

Esse é o caso da condicionante da Complementação-VAAR relacionada ao provimento do cargo ou função de gestor escolar de acordo com critérios técnicos de mérito e desempenho ou a partir de escolha realizada com a participação da comunidade escolar dentre candidatos aprovados previamente em avaliação de mérito e desempenho (art. 14, §1º, I, da Lei 14.113/2020).

Para o cumprimento dessa condicionante em 2022, bastava que o Município apresentasse, via sistema, o ato normativo legal ou infralegal regulamentando a designação de diretores(as) escolares. Em 2023, será preciso indicar (i) a realização de processo seletivo que viabilize a escolha do cargo ou função escolar de toda a rede pública de acordo com critérios técnicos de mérito e desempenho; ou (ii) a partir de escolha realizada com a participação da comunidade escolar dentre candidatos aprovados previamente em avaliação de mérito e desempenho. (Nota nº 3/2022/CONSELHOSFUNDEB/CGINF/GAB/SEB/SEB-MEC e Guia para os Entes Federados do Ministério da Educação)

Vale notar que há muito a legislação já havia reconhecido e sinalizado para a importância da gestão democrática nas escolas (art. 14 e 15 da Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o protagonismo do(a) dirigente escolar, pela valorização da experiência docente como pré-requisito para o exercício profissional como diretor(a) (art. 67 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Mesmo assim, poucos Municípios adotavam processos seletivos com essa orientação. O Plano Nacional de Educação para o decênio 2014/2024 também já havia sinalizado o desejo de assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar no âmbito das escolas públicas (meta 19).

Fato é que os normativos anteriores não foram capazes de alterar o comportamento das Secretarias de Educação Municipais espalhadas país afora, mas certamente o novo Fundeb terá melhores chances de atingir as metas estipuladas – criou incentivos reais para que os Municípios (Estados e Distrito Federal também) realizem as condicionantes para fazerem jus a mais recursos públicos federais a serem investidos em educação. Assim, a educação ensina mais uma vez como a criação de incentivos pode ser uma estratégia importante para a mudança de comportamentos, inclusive pensando em políticas envolvendo diversos entes federativos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CARRO VOADOR ALEMÃO COMEÇA A SER COMERCIALIZADO NOS EUA; CONHEÇA O MODELO

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Vendas acontecem em mercado particular e modelo pode custar até US$ 10 milhões

Um modelo de ‘carro voador’ criado pela alemã Lilium já está disponível para vendas nos Estados Unidos. O anúncio aconteceu na quarta-feira, 18. Desde então, o Lilium Jet, categorizada como uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), está disponível em vendas privadas no mercado estadunidense.

As vendas no País acontecem em parceria com a EMCJET, empresa do setor de corretagem e gerenciamento de aeronaves, com contrato para ser a revendedora oficial até 2030. O carro voador alemão vendido é o Lilium Pioneer Edition Jet, versão planejada da primeira edição do Lilium Jet.

Por enquanto, os veículos da alemã estarão disponíveis para compra em quatro cidades do Texas: Austin, Houston, San Antonio e Dallas. De acordo com o site de tecnologia The Verge, a empresa tem cobrado US$ 10 milhões pela aeronave (cerca de R$ 51 milhões, na cotação atual).

A sigla eVTOL, em inglês, representa electrical vertical takeoff and landing, ou veículo elétrico de pouso e decolagem verticais. O nome ‘carro voador’ é um apelido popular que essa nova indústria quer evitar. Aqui no Brasil, a EVE, empresa da Embraer que produz aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, afirma que já tem 2.800 pedidos e trabalha com data de entrega para 2026.

Ao mesmo tempo, a companhia aérea brasileira Azul também assinou um contrato com a Lilium. Segundo o acordo, a empresa poderá operar o carro voador alemão por aqui. Até o momento, estão previstas 220 aeronaves elétricas com operação a partir de 2025.

Fonte: Mobilidade Estadão

LIXO E BIOGÁS: COMO PROBLEMA AMBIENTAL SE TORNA ALTERNATIVA EM GERAÇÃO DE ENERGIA SUSTENTÁVEL

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Fonte: G1

COMBUSTÍVEIS VERDES. SIM OU NÃO?

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A Europa está a avançar para uma estratégia única de mobilidade elétrica. Mas será essa a melhor solução a curto prazo? Há quem pense que não e que se deveria dar espaço a combustíveis de transição e, simultaneamente, dar tempo para capacitar a infraestrutura de produção de energia.

O futuro passa pela mobilidade elétrica. Esta é a convicção da Comissão Europeia que avança para uma solução única – embora contestada por países como a Alemanha e Itália. Mas será essa estratégia a melhor solução? Para a Associação Portuguesa De Empresas Petrolíferas (Apetro), a resposta é negativa.

Segundo fonte oficial da Apetro, “pela primeira vez na história da Humanidade, não são a ciência e a investigação a conduzirem a sociedade quanto às soluções tecnológicas a utilizar no futuro, mas a vontade política, assente em dogmas ideológicos, isenta de neutralidade e consubstanciada em legislação que inevitavelmente empurra para uma única opção”.

Para a associação que representa as petrolíferas, a questão não tem tanto a ver com a utilização da eletricidade, que reconhece ser uma realidade e ter inúmeras vantagens, mas sim o facto de esta não ser, pelo menos nos tempos mais próximos, “a solução”.

Em respostas ao Negócios, fonte oficial da Apetro afirma que “uma estratégia verdadeiramente sustentável, em qualquer domínio, tem de ter em consideração os seus três pilares: ambiental, económico e social”. No entender da Apetro, sob o ponto de vista ambiental não é verdade que a mobilidade elétrica seja “zero emissões”. A forma como a eletricidade é produzida, as emissões resultantes da fabricação dos veículos elétricos (substancialmente superiores ao dos veículos com motores térmicos) e as emissões resultantes da extração e processamento dos minerais necessários à fabricação das baterias e a sua própria fabricação, têm de ser tidas em consideração.

Um veículo elétrico novo, chega a ter uma pegada carbónica superior a 100.000 km de utilização de um veículo com motor térmico. Face a isto, fonte oficial da Apetro frisa que “é absurdo e falacioso considerar que o CO2 no tubo de escape é igual a zero emissões, quando o problema das emissões, que todos queremos resolver, é global”.

Por outro lado, e do ponto de vista económico, “também não parece muito sustentável a utilização exclusiva da eletricidade na mobilidade, pois não só levaria à necessidade de investimentos brutais em novas infraestruturas, como implicaria milhares de ativos afundados”, enfatiza a associação.

Na mesma linha, Nuno Afonso Moreira, CEO do Grupo Dourogás, acredita que a mobilidade elétrica é uma oportunidade, mas não deve ser um modelo único, principalmente se considerarmos que apenas 60% da eletricidade é produzida a partir de energia renovável, os restantes 40% tem origem em energia fóssil.

O gestor considera que a redução das emissões deve considerar diversos modelos energéticos, incluindo a mobilidade elétrica, mas também a mobilidade a gás, em particular a mobilidade a biometano, um gás 100% renovável e que está disponível hoje, para participar na descarbonização necessária. Nuno Afonso vai mesmo mais longe e refere que só um “mix” energético neutro, mas diverso em função dos segmentos, é que poderá garantir que o trilema da energia se resolve de modo sustentável: energia sem emissões, energia a um custo comportável e energia resiliente sem disrupções de fornecimento.

Petrolíferas não acreditam que a eletricidade seja “a solução” para a mobilidade

A associação ambientalista Zero tem uma visão completamente oposta e considera que os combustíveis sintéticos só serão viáveis para o transporte aéreo e marítimo que dificilmente poderão ser eletrificados. Para a Zero, a opção de enveredar pela mobilidade elétrica como via única é uma estratégia certeira, em termos de sustentabilidade. “Sobretudo se for complementada com a alteração do atual modelo de mobilidade, assente em serviços fragmentados ou no transporte individual, para um outro, baseado nos serviços de mobilidade elétrica vertebrados pelo transporte ferroviário”.

A capacidade atual é um os desafios que se coloca

Mais do que saber se devem existir alternativas, a grande questão que se coloca é se a infraestrutura atual está capacitada para abastecer todos os dispositivos que irão requerer eletricidade. E neste campo a Zero tem uma visão otimista. A associação considera que a infraestrutura começa a estar capaz, apesar de ser necessário dar maior segurança aos operadores logísticos, investindo numa rede de plataformas logísticas que constituam em simultâneo interface com o transporte ferroviário e sistemas exclusivos de carregamento rápido e abastecimento de hidrogénio (sobretudo quando próximos de parques industriais que usarão este gás no futuro).

E é aqui que entra o hidrogénio verde que “deve ser usado de forma mais eficiente em pilhas de combustível (veículos elétricos) sempre que faça sentido em termos de custos de investimento e de operação. Os biocombustíveis devem ser uma solução de muito curto prazo, já que a sua utilização induz fortes pressões diretas e/ou indiretas sobre diferentes ecossistemas a nível global”, refere a Zero.

“Pelo que tem sido dito por fontes credíveis, temos um sério problema, não só quanto à capacidade de produção, como de distribuição”. Esta é a avaliação que a Apetro faz da infraestrutura atual, acreditando que é impossível atingir o objetivo definido em seis anos.

Já Nuno Afonso Moreira é menos pessimista. O CEO do Grupo Dourogás refere que “o abandono dos combustíveis fósseis é uma obrigatoriedade, já não é uma possibilidade”. Prova disso é a desaceleração do consumo dos combustíveis fósseis, principalmente na indústria e na mobilidade estão a fazer com que os países concretizem projetos no âmbito das energias renováveis, nomeadamente ao nível dos gases renováveis, como o hidrogénio e o biometano. E aqui, como consta do Alternative Fuels Infrastrucure Diretive (AFID), regulamento recentemente aprovado pela Comissão Europeia e que determina a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos, o gás surge como o combustível de transição no médio e longo curso do transporte pesado e no transporte marítimo.

Convém referir, lembra Nuno Afonso Moreira, que a mobilidade verde não se esgota na eletricidade de fontes renováveis. Há espaço para os gases renováveis, para os “e-fuels” e para os Renewable fuels of non-biological origin (RFNBO).

“No caso dos gases renováveis, e considerando que o gás continuará a ser a energia de transição das próximas duas décadas, as infraestruturas são ativos muito relevantes que devem ser valorizados e ampliados, com vista a contribuir para a produção de gases renováveis no contexto da economia circular, como é o caso do biometano, valorizando recursos, até agora entendidos como resíduos, sejam estes industriais, agropecuários ou domésticos”, acrescenta o gestor.

Fonte: Jornal de Negócios

APÓS UM ANO DE BRT, MOBILIDADE URBANA EM SALVADOR AINDA DEPENDE DO SISTEMA RODOVIÁRIO TRADICIONAL

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Dos 30 milhões de usuários por mês do sistema rodoviário tradicional, 600 mil foram de ônibus de transporte rápido

Em junho, o projeto da BRT de Salvador recebeu uma menção honrosa durante o Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, reconhecimento nacional que destaca iniciativas de mobilidade urbana inovadoras no País.

No caso da BRT (Bus Rapid Transit, sigla em inglês, ou ônibus de transporte rápido) da capital baiana, a homenagem reconheceu as práticas sustentáveis do plano de implementação do modal desde o início da operação.

O BRT de Salvador começou a funcionar, ainda como uma fase de teste, no dia 30 de setembro do ano passado. Desde então, o projeto opera com 26 ônibus, sendo oito deles elétricos, em duas linhas de serviço. O trajeto inclui as estações Rodoviária, Hiper, Cidadela, Parque da Cidade, Itaigara e Pituba.

Diversificando a oferta

De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semob), o BRT surgiu como uma alternativa ao ônibus convencional e ao metrô da cidade. A frota de Salvador conta, atualmente, com cerca de 1.780 ônibus, além de um sistema de transporte complementar, com mais 150 micro-ônibus.

“A ideia foi exatamente atender a uma área que não é assistida pelo metrô e trazer um transporte de média e alta capacidade, com conforto e qualidade”, afirma Fabrizzio Muller, secretário de Mobilidade da cidade.

Apesar da instalação do metrô na cidade, em 2014, ter oferecido mais um serviço de locomoção pública, o transporte rodoviário sobre rodas ainda é o principal meio utilizado na capital baiana. Assim, a principal demanda vem das regiões que o serviço sobre trilho não alcança.

Em contrapartida, a estrutura do BRT ainda é uma exclusividade dessas regiões que já são providas de outras alternativas de transporte público. Segundo o professor Pablo Forentino, do Instituto Federal da Bahia (IFBA), a baixa demanda do local não impacta a população geral. “A área em que a BRT opera é uma região de urbanismo consolidado, onde a população tem maior poder aquisitivo”, explica.

Sistema rodoviário de Salvador

O serviço comum de ônibus funciona em duas grandes bacias espaciais na capital. Antes da pandemia da covid-19, entretanto, a região toda era dividida em três grandes áreas, atendidas, também, por outra empresa prestadora do serviço de transporte.

Em agosto, mais de 30 milhões de pessoas utilizaram os serviços de ônibus na cidade. Apenas no serviço exclusivo do BRT, foram 600 mil transportadas.

A população de Salvador chegou a 2.418.005 pessoas no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022. O número marcou uma queda de -9,63% em comparação com o resultado de 2010. A capital também perdeu o posto de mais populosa da região Nordeste, agora representada por Fortaleza, no Ceará.

Para Florentino, o serviço rodoviário da cidade é precário. “Os ônibus têm demorado mais, as pessoas têm esperado mais [e ainda é] uma das passagens mais caras, considerando a renda per capita média de Salvador”, comenta o também membro do Observatório da Mobilidade Urbana de Salvador.

De acordo com um estudo realizado pelo Observatório, com dados do Anuário de Transporte Público da Prefeitura, a quantidade de veículos que transita por hora nos principais corredores da cidade vem diminuindo a cada ano.

No corredor 1, por exemplo, entre os anos de 2020 e 2021, o número de ônibus por hora caiu de 364 para 316. A frota operante também caiu no mesmo período, de 1853 para 1776 de um ano para o outro.

Desde a pandemia e o aumento do uso de viagens por aplicativo, a demanda por transporte público tem diminuído em todo país. Em Salvador, essa queda acarretou, inclusive, na falência de uma das três empresas que ofereciam serviços de ônibus na capital.

“Todo financiamento é em razão da tarifa. Na pandemia, a gente utilizou instrumentos contratuais para manter o serviço sem nenhuma penalidade para a população, mas ainda persiste uma dificuldade de demanda”, explica Fabrício, o secretário de Mobilidade da cidade.

Segurança na mobilidade

Salvador foi uma das cidades brasileiras a alcançar a meta da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O objetivo era reduzir pela metade, até 2020, o número de mortos e feridos por acidentes de trânsito. No ano limite, a capital já havia reduzido a 54%, em comparação com 2010.

“Embora os dados da prefeitura sejam de redução no número de mortes, a população não se vê convidada a caminhar ou andar de bicicleta pela cidade”, afirma Pablo Florentino.

Para o professor, apesar da meta, Salvador ainda tem medidas de trânsito que não beneficiam os pedestres. “[Em Salvador], faz-se uso de velocidades altíssimas que penalizam os idosos, as crianças, as pessoas com dificuldades de mobilidade. Só geram dificuldade de acessibilidade”, comenta.

Segundo Juan Delgado, o fluxo nos meios de transporte também sofre por isso. “Como que o passageiros vão acessar esses serviços sem calçadas? [Cerca de] 40% das viagens de Salvador são feitas a pé”, explica o professor do Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia na Universidade Federal da Bahia.

Esse percentual representa em torno de 1,2 milhão de viagens. E, como referência, todo trajeto acima de 500 metros são consideradas viagens a pé.

Fonte: Mobilidade Estadão