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PREFEITURA DE SÃO PAULO ADOTA HOME OFFICE PERMANENTE

Medida pode gerar economia de R$ 1 bi aos cofres municipais em 7 anos

A prefeitura de São Paulo decidiu adotar, em caráter permanente, o regime de teletrabalho, também conhecido como home office, para os servidores e empregados públicos efetivos da administração direta, autarquias e fundações do município. O decreto que institui o novo regime foi publicado ontem (15).

De acordo com a prefeitura, a estimativa é que a medida atinja, inicialmente, 25 mil dos 67 mil servidores e proporcione uma economia de R$ 1 bilhão, em sete anos, aos cofres públicos.

A economia, segundo a prefeitura, virá da redução dos gastos de escritório e também da diminuição de espaços alugados ou pertencentes à própria administração municipal.

Em nota, a prefeitura destaca que, desde que foi declarada situação de emergência na cidade, por causa da pandemia de covid-19, foram identificados ganhos ambientais com a redução da circulação de veículos de passeio, como queda da poluição, do consumo de energia elétrica, água, esgoto, papel e outros materiais e serviços.

Houve também significativa redução de despesas de custeio com a implantação do novo regime de trabalho, que teve a adesão dos servidores e empregados, acrescenta a nota.

A adesão ao novo regime é facultativa ao servidor que, para passar a ele, terá que assinar e cumprir um plano de trabalho. Segundo o decreto, caso as atividades programadas não sejam cumpridas, o funcionário poderá ser demitido. Os que aderirem ao teletrabalho terão de cumprir escala semanal de trabalho, permanecer disponíveis para contatos telefônicos, checar regularmente sua caixa de e-mail e comparecer ao órgão sempre que convocados.

O decreto, no entanto, proíbe o estabelecimento de dia da semana fixo para comparecimento presencial. “É necessária a alternância dos dias da semana que compõem a escala de trabalho para garantir maior efetividade na integração e troca de informações necessárias entre os membros das equipes”, diz ainda nota da prefeitura.

A partir de agora, a Secretaria Municipal de Gestão começar a fixar, por portaria, as diretrizes e normas gerais, incluindo as restrições à adesão e as condutas vedadas no teletrabalho.

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil 

 

ANGRA DOS REIS: AUDIÊNCIA PÚBLICA PPP/CIDADES INTELIGENTES

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Evento será realizado na terça (29 de setembro de 2020), em formato online e transmitido pelo Youtube

No dia 29 de setembro, terça-feira, às 10h, a Prefeitura de Angra do Reis/RJ, por meio da Secretaria de Governo e Relações Institucionais/Secretaria Executiva de Planejamento e Gestão Estratégica, vai realizar uma nova audiência pública sobre a concessão patrocinada para a implantação, manutenção, operação e infraestrutura de serviço, sistemas e equipamentos que compõem o projeto “Cidade Inteligente”.

A audiência, em formato online para proteger a população da Covid-19 neste momento de pandemia, será realizada pela segunda vez, já que, na primeira ocasião, o município havia encaminhado à empresa contratada a divulgação da alteração da data da audiência pública e a mesma não efetuou a divulgação. Por conta disso, ela foi notificada pelo prejuízo administrativo e uma nova será efetuada na data citada, a ser transmitida novamente pelo Youtube.

O objetivo da PPP Cidade Inteligente é gerar um grande avanço na cidade, em 36 meses, nas áreas de sistema de gestão, mobilidade urbana, meio ambiente, telecomunicações e segurança. Para isto estão previstas ações como a ampliação da rede de dados; implantação do estacionamento rotativo; praças com internet gratuita; árvores de captação de energia solar para carregar baterias; expansão da cobertura de videomonitoramento – incluindo leitor facial; equipamentos de medição de dados ambientais; semáforos inteligentes com gestão de tráfego; drones; totens; entre outras diversas aplicações. O valor da contraprestação mensal será de, no máximo, R$ 440 mil mensal. O prazo de concessão é de 25 anos.

O modelo de PPP de Angra dos Reis é o mais completo e inovador de Cidade Inteligente existente atualmente no país, usando aplicações e modelos nacional e internacional. Os recursos para a realização e manutenção do projeto vão vir de três vias: a criação do estacionamento rotativo, a exploração da fibra ótica e publicidades digitais.

Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis 

CONNECTED SMART CITIES DX 2020: PRÓXIMOS BAIRROS PLANEJADOS NO BRASIL

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Foram diversos painéis com gestores públicos, empresários e especialistas que apresentaram cases de sucesso e soluções para o futuro das smart cities

Publicamos no texto anterior (acesse aqui), um resumo com as principais falas e assuntos discutidos no Painel da Agenda Estratégica da Urban Systems sobre Cases de Sucesso de bairros Planejados. Saiba agora como foi o painel sobre os bairros inteligentes em desenvolvimento no País.

O segundo painel sobre bairros planejados teve a moderação de Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, líder de estudos de mercado e vocação imobiliária em mais de 100 projetos no Brasil, que falou sobre os futuros bairros planejados que estão em desenvolvimento ou planejamento no país. Para debater a diversidade de necessidades de cada população, o painel contou com empresas e desenvolvedores com projetos em diferentes regiões do País, como o CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira; o Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego; o gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha; e o Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra.

O Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra, iniciou o painel falando sobre os desafios dos bairros planejados e smart cities, destacando as características desses projetos. “É fundamental para um bairro planejado aumentar a densidade em relação a um bairro tradicional, criando melhores alternativas para transportes por exemplo. Já as smart cities trazem outras camadas, prometendo mais segurança, mais conectividade etransportepúblico de qualidade. Lembrando que a tecnologia, Big Data, Internet das Coisas ainda precisa evoluir muito na questão do compartilhamento das nossas informações pessoais”, comentou.

Serra destacou que, na sua opinião, o maior desafio dos desenvolvedores é levar loteamentos com maior densidade e complexidade urbanística para que as soluções smart cheguem mais rápido para as cidades. “Como exemplo temos um projeto agora em Honduras, que traz equilíbrio entre densidade, uso misto e menor necessidade de transporte motorizado. É preciso sempre considerar as diferentes possibilidades de produtos para diferentes mercados” comentou.

DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS PLANEJADOS

O CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira, lembrou que a empresa completou 83 anos em 2020 e durante todos esses anos muitas mudanças aconteceram. “Normalmente construíamos loteamentos apenas em áreas próprias e depois, com o passar do tempo começamos a trabalhar em parcerias desde 2006”, explicou. Segundo Ferreira, a ITV tem, atualmente quatro projetos diretamente ligados a smart cities em desenvolvimento e outros diversos relacionados a loteamentos ou bairros planejados.

Ferreira citou como exemplo, o bairro Novo Mundo, em Uberlândia, criado em 2009, em uma área de mais de 3,2 milhões de m², conectada ao centro da cidade por uma das principais avenidas, com fácil acesso a terminais de ônibus e infraestrutura de qualidade. “O primeiro lançamento foi o Novo Mundo, depois Vida Nova, Bem Viver e Reserva dos Ipês. São quatro loteamentos já lançados, de oito novos que ainda serão lançados. Tudo começa no lote, em seguida o bairro vai se desenvolvendo com o início das construções, a chegada das pessoas e de serviços”, disse.

Além disso, Ferreira lembrou de uma das maiores dificuldades no desenvolvimento de loteamentos e bairros planejados como por exemplo a falta de padronização, as diferenças de legislação municipal, estadual e federal. Para que isso seja implantado Brasil afora temos trabalhado com as associações do setor”, completou.

NOVOS USOS PARA ATIVOS IMOBILIÁRIOS

O gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha, ponderou os projetos do futuro e o aprendizado conquistado desde a construção dos primeiros bairros planejados do Brasil. Segundo Rocha a empresa iniciou os trabalhos no desenvolvimento imobiliário em 2015, quando começou a olhar de uma forma diferente aos seus ativos imobiliários. “Começamos a entender melhor nosso patrimônio acumulado em 100 anos de atuação e entender as diferenças entre elas. Como essas áreas conversavam com a operação industrial, com as cidades que começaram a se aproximar de áreas adquiridas anteriormente e entendemos que muitas dessas áreas poderiam ser desenvolvidas e ter melhores usos”, comentou.

De acordo com Rocha, a partir da identificação dos melhores usos para ativos imobiliários da Votorantim, foram escolhidas três áreas como prioritárias, com diferentes vocações. Uma área em Paulista (PE), outra em Votorantim (SP) e outra em São Paulo (SP). Os projetos estão em desenvolvimento e o primeiro lançamento imobiliário deverá acontecer em 2020. “São muitos os desafios, e é importante casar a vocação que a cidade tem, trazer a cultura para dentro do projeto, deixar um legado e construir um futuro”, concluiu.

O Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego, especialista em gestão de patrimônio destacou casos que levaram a um aprendizado sobre bairros planejados. Entre os citados estão o Reserva do Paiva (PE), a Granja Marileusa (MG) – onde destacou o protagonismo da Urban Systems na estruturação do projeto -, Riviera de São Lourenço (SP), Reserva Camassarys (BA) e Haram City, em Cairo no Egito, destinado a população de baixa renda. “A maioria dos projetos partem de áreas pertencentes a famílias, que resolvem dar um novo uso, outros, como o realizado no Egito, o poder público é proprietário da área. De qualquer forma o bairro planejado, ou comunidade planejada, precisa necessariamente estar integrado ao urbanismo da região”, comenta.

Rego também citou como principais desafios para o desenvolvimento de bairros e cidades planejadas a legislação, além da falta de disponibilidade de financiamentos.

DIFERENÇAS REGIONAIS

Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, iniciou o debate destacando as diferenças regionais e a necessidade de entender as regras para cada projeto. O bate-papo continuou discutindo maneiras de superar os desafios como o trabalho conjunto de diversos profissionais e concluiu destacando a importância dos bairros planejados para o desenvolvimento das cidades e melhoria na qualidade de vida das pessoas.

A Urban Systems conta com metodologias exclusivas e customizadas para a consultoria e estudos e inteligência de mercado para todas as etapas do planejamento e desenvolvimento de um patrimônio imobiliário. Saiba mais sobre nossas soluções acessando aqui.

E entre em contato para apresentarmos nossas soluções! Seu patrimônio pode ser o futuro bairro inteligente do país!

O painel que aconteceu ao vivo e contou com apresentações e debates entre os participantes está disponível na plataforma cscmdx.com.br

Se você ainda não se inscreveu, a Urban Systems tem condição especial para você acessar a plataforma e conferir este e os outros 70 painéis que ocorreram no Connected Smart Cities e Mobility DX. Acesse aqui e receba sua cortesia.

Fonte: Urban Systems 

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

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Como a revolução dos espaços de trabalho está mudando a maneira com que se entende o planejamento urbano

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. Pensando nisso, é preciso entender o conceito de mobilidade de maneira inteligente, intermodal e interconectada- não é apenas a aplicação da tecnologia, mas como planejar uma operação compartilhada de diferentes modos de transporte. 

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel com o objetivo de discutir desenhos de cidade que proporcionam qualidade de vida para as pessoas e menos tempo de deslocamento. Cada vez mais, é necessário ‘calçar os sapatos’ dos cidadãos e entender a mobilidade como um conjunto de fatores, encontrando soluções sustentáveis e humanas para o setor. 

Segundo Otávio Cavalcanti, Vice-Presidente da Regus & Spaces, a Pandemia acelerou mudanças inevitáveis na maneira com que os indivíduos lidam com o trabalho: gradativamente, empresas estão se adaptando a uma forma de trabalho mais flexível, em que o espaço físico passa a ser uma prioridade secundária. Em sua apresentação, Cavalcanti frisou a importância que essa adaptação pode ter para a mobilidade urbana, uma vez que novos modelos (como o home-office e o squad-office) podem mudar a maneira com que as pessoas se deslocam pela cidade. 

De acordo com Valter Casimiro Silveira, Secretário de Transporte e Mobilidade do Governo do Distrito Federal, o crescimento da frota de veículos causa impactos irreversíveis na mobilidade urbana. O trânsito caótico nas cidades e a infraestrutura precária do transporte público brasileiro resultam em extensos congestionamentos e um maior tempo de deslocamento. O Secretário afirma em sua apresentação que é preciso priorizar o transporte coletivo, de maneira que o cidadão seja o centro deste planejamento. 

Marcelo Chiavegato Arnellas e Orlando Gonçalves Faya Junior, Arquitetos do Departamento de Mobilidade e Pesquisa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, abordaram essa perspectiva em suas apresentações, ressaltando a Jornada do Cliente realizada pela CPTM. De acordo com os arquitetos, é preciso priorizar o cliente no centro do planejamento, identificando suas necessidades, além de detectar oportunidades de negócios às partes interessadas. 

Por fim, a Coordenadora de Inovação do Programa Coletivo da NTU, Maria Luiza Machado Santos, identificou a necessidade de integração entre relações acerca da mobilidade urbana que deveriam acontecer para melhorar o planejamento: é preciso que exista diálogo entre o Poder Público, o Terceiro Setor, a Mídia, Organizações Privadas, Instituições de Ensino, Consultorias e a Sociedade com a Inovação presente no setor. 

Para conferir o painel na íntegra, clique aqui. 

 

RANKING: O QUE FAZ UMA CIDADE BRASILEIRA SER CONSIDERADA INTELIGENTE?

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Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país

Depois da grande repercussão do nosso último texto sobre o ranking brasileiro das cidades inteligentes, muitos dos nossos leitores fizeram perguntas sobre a metodologia do estudo e questionaram a posição das suas cidades na lista de 2020. Decidimos então conferir os detalhes do estudo em uma entrevista exclusiva com o geógrafo Willian Rigon, responsável pela elaboração e divulgação do ranking no Brasil.

Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores desenvolvidos pela consultoria Urban Systems, que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país.

O ranking coleta dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 673 cidades, sendo:
48 com mais de 500 mil habitantes,
276 com 100 a 500 mil habitantes e
349 com 50 a 100 mil habitantes.

Imaginem então o trabalhão que isso dá!

De uma pontuação máxima de 70 pontos, nossa cidade melhor classificada, São Paulo, obteve 37,901, pouco mais de 50%. E esse resultado foi inferior ao do ano passado, quando Campinas ficou no topo da lista com 38,977. Sabe o que isso significa? Estamos piorando? O que esperar para os números de 2021, depois de uma pandemia mundial, taxa de desemprego galopante em nossas cidades e uma crise financeira de longo prazo no horizonte? Conversamos sobre todos esses pontos em nossa entrevista! Imperdível.

Você concorda com o resultado? Tem alguma sugestão para fazer em relação a sua cidade? Os candidatos a prefeito e vereador de sua cidade têm demonstrado interesse e conhecimento sobre esse tema? Estamos curiosos para saber a sua opinião. Deixe seus comentários e dúvidas aqui em baixo que levaremos pessoalmente para a equipe Urban Systems responder.

Fonte: Tilt (Blog Renato de Castro)

LIVE COLUNA RENATO DE CASTRO UOL: ENTENDA COMO É FEITO O RANKING CONNECTED SMART CITIES

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Ranking Connected Smart Cities é destaque em live do colunista do Uol, Renato de Castro

Na última terça (22 de setembro), a Coluna do Renato de Castro, portal Uol, detalhou durante live os critérios utilizados para a elaboração do Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems, em parceria com a Necta.

Mais importante estudo do país sobre cidades, o Ranking contempla todos os municípios do país com mais de 50 mil habitantes.

CLIQUE AQUI E ACESSE A LIVE! 

COMO O SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL REFLETE O RACISMO ESTRUTURAL

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Em diferentes cidades, regiões com maior concentração de negros sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas

racismo estrutural afeta o acesso, a oferta e a prestação dos serviços de transporte público no Brasil. Em diferentes cidades do país, regiões com maior concentração de pretos e pardos sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas. A morte do americano George Floyd completa 121 dias nesta quarta e colocou o tema em pauta, após dar início a uma onda global de protestos contra as diferentes facetas da discriminação.

Glaucia Pereira é fundadora da empresa Multiplicidade Mobilidade Urbana e acompanha a área de transportes em São Paulo há 13 anos. Ex-funcionária da CET-SP, ela afirma que a própria oferta de linhas de ônibus é um obstáculo no acesso de pretos e pardos ao serviço. Como a operação é pensada para atender as áreas mais nobres, há uma concentração de coletivos nas ruas entre 7h e 9h e poucos veículos disponíveis entre 5h e 6h, quando os moradores das regiões com população majoritariamente negra saem para o trabalho.

O descompasso se repete em outros horários. “O turno das faxineiras em várias empresas vai de 6h às 15h.  Isso faz com que muitas mulheres negras saiam do trabalho no momento do dia com menos ônibus nas ruas”, conta ela.

Em outras partes do país, o problema não é o horário de funcionamento, mas a disponibilidade limitada do transporte público. Com 80% de população negra segundo o IBGE, Salvador abriga realidades que ilustram bem a questão. O número de linhas de ônibus que cortam Pernambués, Itapuã e Brotas, os três bairros com maior número de moradores pretos e pardos, é menor do que a quantidade de linhas nos três bairros com menor população negra, Aeroporto, Centro Administrativo e Plataforma.

O Distrito Federal tem 2 regiões com mais de 70% de população negra: Fercal e SCIA/Estrutural. Porém, não há nenhuma conexão entre elas e as áreas do Lago Sul, Sudoeste/Octogonal e Lago Norte, que apresentam o maior percentual de brancos e são interligadas entre si por 7 linhas de ônibus diferentes.

TARIFA É OBSTÁCULO

Quem consegue embarcar precisa enfrentar ainda um último desafio antes de usufruir do serviço: o preço da passagem. Dados do IBGE mostram que cerca de 20% do orçamento das famílias brasileiras é comprometido com mobilidade. Em áreas como a região metropolitana do Rio, esse indicador chega a um terço da renda, de acordo com números do Mapa da Desigualdade da Casa Fluminense. Segundo o mesmo instituto, a renda média mensal de negros equivale a 55,8% da verificada entre brancos, o que torna o impacto deste gasto maior neste segmento.

A situação é agravada pela distribuição do transporte público em algumas cidades brasileiras. Um exemplo é Porto Alegre, em que o ônibus é a única alternativa para quem deseja se deslocar do Centro até Bom Jesus, Mário Quintana e Restinga, bairros com maior concentração de pretos e pardos. Lá, a passagem do coletivo custa R$ 4,70, enquanto a tarifa do metrô é de R$ 4,20.

As desigualdades persistem quando se observa a prestação dos serviços públicos de mobilidade. “Em São Paulo, há mais motoristas brancos e mais cobradores negros. Como os cobradores ganham menos, este fenômeno pode ser lido como um exemplo de racismo estrutural”, revela Glaucia.

Na capital paulistana, o salário mensal de um cobrador é de cerca de R$ 1650, enquanto um motorista fatura por mês quase R$ 2850, de acordo com informações do sindicato responsável pelas categorias.

SOLUÇÕES

Reverter um cenário como esse é difícil, mas não impossível. A arquiteta e urbanista Carol Duarte dá o exemplo de Lisboa, onde a especialista cursa doutorado e a redução do preço do passe mensal de transporte público de 97 para 70 euros no início de 2020 estimulou a população negra a optar pelo serviço. “Havia uma demanda represada em função do alto valor da tarifa”, explica ela.

Glaucia vai além e afirma que os próprios contratos na área de mobilidade comecem a considerar a questão racial. “É um fator que devia ser levado em conta nas licitações de serviços, no horário de funcionamento deles e outros aspectos”, defende a especialista.

Ativista e diretora geral da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Jô Pereira acredita que é importante que mais pretos e pardos estejam presentes nos times que planejam o transporte público no Brasil. “Enquanto a gente não repensar a mobilidade para atender as maiorias, ela ainda será um privilégio. Nós, negros, precisamos influenciar nessas áreas em que fomos tolhidos de estar”, resume.

Fonte: ITDP 

PROGRAMA INFRA EM PAUTA DEBATERÁ INFRAESTRUTURA DO PAÍS E CONTA COM ORGANIZAÇÃO DA NECTA

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Iniciativa da Siglasul e dos escritórios Giamundo Neto e Portugal Ribeiro Advogados, em parceria com a Agência Infra, o programa quinzenal de entrevistas Infra em Pauta conta com organização da Necta e abordará os setores de infraestrutura

No próximo dia 29 de setembro, às 09h, a Siglasul,  o Giamundo Neto Advogados, o  Portugal Ribeiro Advogados e a Agência Infra lançam o programa de entrevistas Infra em Pauta. O programa será quinzenal e conta com organização da Necta, plataforma com expertise em iniciativas para os principais setores de desenvolvimento do Brasil, como cidades, mobilidade, inovação social, aeroportos e segurança pública. O evento é gratuito e será transmitido ao vivo pelo Canal do Infra em Pauta, no YouTube.

Infra em Pauta será apresentando por Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados; Felipe Graziano, sócio do Giamundo Neto Advogados; Sebastián Butto, sócio da Siglasul; e Dimmi Amora, sócio-fundador da Agência Infra. A iniciativa abordará temas fundamentais para o país como: energia, saneamento básico, ferrovias, aeroportos e rodovias, com abordagens sobre modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, aspectos regulatórios e financiamento de projetos.

A agenda contempla entrevistas e debates com os principais representantes do poder público, financiadores, setor privado e consultores, com o objetivo de tratar de forma abrangente os problemas concretos, atuais, polêmicos e inovadores dos setores de infraestrutura.

A PAUTA NO CONTEXTO DA NECTA

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility e AirConnected, inciativas com foco nos mercados de cidades e mobilidade e transporte aéreo, respectivamente, destaca que desde março vem realizando iniciativas próprias em parcerias com os escritórios de advogados Portugal Ribeiro e Giamundo Neto e a Siglasul para o debate de temas fundamentais para o país, como: o novo marco legal do saneamento básico e setor de energia, entre outras pautas.

“Para nós é uma honra participar de mais essa ação que, sem dúvida, irá fomentar boas práticas para temas tão importantes para o Brasil e relacionados à infraestrutura. É importante ressaltar que essas abordagens vêm sendo trabalhadas com profundidade nas ações da Necta, por meio das nossas plataformas e possuem caráter urgente na nossa agenda estratégica”, disse.

SOBRE A PROGRAMAÇÃO

29/09 – 09h: Apresentação pauta quinzenal infraestrutura

BLOCO #1 AEROPORTOS | Impactos da Covid-19 sobre a demanda de transporte aéreo

Abordagem: Os aeroportos amargam perdas de demanda na casa dos 90% e há grande incerteza sobre se haverá recuperação dessa demanda, ou se a pandemia levou a mudanças de hábitos com impactos permanentes sobre a demanda do transporte aéreo. O reequilíbrio dos contratos de concessão é tema latente, comportando reflexões sobre a extensão dos ajustes necessários, a métrica para a adequada aferição dos impactos, seja nas receitas tarifárias, seja nas receitas acessórias, os precedentes internacionais e as expectativas para os anos remanescentes destas concessões.

Palestrantes: diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Pereira; CEO do RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, Alexandre Monteiro; CEO do BH Airport, Marcos Brandão; Head de Alianças Internacionais da Gol Linhas Aéreas, Randall Aguero; sócio do Portugal Ribeiro Advogados, Mauricio Portugal Ribeiro; sócio da Siglasul, Sebastián Butto; sócio do Giamundo Neto Advogados, Luiz Felipe Graziano; e o sócio-fundador da Agência Infra, Dimmi Amora.

A programação completa está disponível em: https://www.infraempauta.com.br/programacao/

PÚBLICO ALVO

Os debates promovidos pelo Infra em Pauta  são destinados aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais investidoras ou operadoras de infraestruturas, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Mais informações: www.infraempauta.com.br

Com informações: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Necta

ATECH DISCUTE, EM FÓRUM, O PAPEL DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS

6ª edição do Fórum Atech, que este ano ocorre entre 29 de setembro e 1º de outubro, de forma 100% digital e gratuita, vai debater temas relacionados à tecnologia e inovação com governos, academia e organizações

Anualmente, a Atech – empresa do Grupo Embraer – realiza o seu já tradicional Fórum, que tem como objetivo trazer discussões estratégicas sobre inovação, criatividade e tecnologias disruptivas que possam melhorar o mundo e impactar positivamente governos, empresas, academia, sociedade e a vida dos cidadãos.

Em 2020, chegamos à sexta edição do evento que, em virtude do cenário imposto pela pandemia da Covid-19, ocorrerá de forma 100% online, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, sempre com dois painéis por dia, um às 10h e outro às 15h.

Com o tema “Future, NxT: O papel da Tecnologia e da Inovação para Governos, Pessoas e Organizações” e alinhado ao DNA da Atech, o encontro traz como propósito debater questões que possam tornar a sociedade mais segura, eficiente e sustentável por meio de sistemas e soluções integrados e baseados em tecnologias e conhecimento.

Ao lado de importantes atores do governo, de empresas e da sociedade civil, o encontro, gratuito, lançará luz a temas relevantes no cenário global. O Fórum vai abordar questões como desafios urbanos, tráfego aéreo do futuro, tecnologias que conectam o mundo por terra, céu e mar. O evento também discutirá como tecnologias duais (civis e militares) podem contribuir com setores como agronegócio, energia, defesa, segurança e para o desenvolvimento de cidades inteligentes, mostrando como tudo isso se conecta e impacta o dia a dia da sociedade e das pessoas.

PAINÉIS E PARTICIPANTES JÁ CONFIRMADOS

Junto a diversos especialistas do mercado, o 6º Fórum Atech vai promover debates construtivos, num total de seis painéis, distribuídos em três temas centrais:

29 de setembro | (Des)construindo a visão do presente

30 de setembro | O papel da Inovação: os novos passos da tecnologia (dual) aplicada

1º de outubro | FutureNxT: o futuro já é presente

Dentre os participantes confirmados, nomes como: Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, Secretário-Geral do Ministério da Defesa (MD); Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, Presidente da CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo), Coronel Aviador Chrystian Alex Scherk Ciccacio, Chefe da Divisão de Operações do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo); Major Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, Diretor-Geral do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial); Contra-Almirante Sérgio Lucas da Silva, Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação do MD; Alberto Alves Marques Filho, Secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos; Rodrigo Pérsico, Vice Presidente de Estratégia de Negócios da Embraer Defesa e Segurança.

Além de: Denis Balaguer, Diretor do Centro de Inovação da Ernst Young; Cristiano Lincoln Mattos, CEO da Tempest; Sóstenes Arruda, Diretor Jurídico da Associação Comercial e Industrial de Anápolis e Membro do Conselho de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Federação das Indústrias do Estado de Goiás; Pedro Mizutani, Presidente do Conselho do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e Conselheiro da Cosan e da União das Indústria da Cana (UNICA); Oswaldo Massambani, Físico Ph.D. pela McGill University, Professor Titular da USP e Sócio Diretor da OM InovaTech; Elso Alberti Junior, Diretor de Desenvolvimento de Negócios do Parque Tecnológico de São José dos Campos.

OS PAINÉIS ESTÃO DIVIDIDOS DA SEGUINTE FORMA:

29/09
PAINEL 1 – 10h – Desafios Urbanos: qual será o papel da tecnologia no futuro das cidades
PAINEL 2 – 15h – Os desafios da Mobilidade Urbana com os novos veículos aéreos

30/09
PAINEL 1 – 10h – Inovação: como as tecnologias irão impactar negócios e pessoas
PAINEL 2 – 15h – Inovação: os saltos da tecnologia dual

01/10
PAINEL 1 – 10h – A importância da integração na construção do futuro: Defesa, governo e indústria – sistemas integrados reconfigurando o cenário
PAINEL 2 – 15h – O que não parou foi a Indústria: preparando-se para o futuro sustentável

O evento é gratuito e inscrições e mais informações em: https://www.atech.com.br/forum-atech/

Fonte: Assessoria de Imprensa da Atech

PARQUES TECNOLÓGICOS

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Como os Parques Tecnológicos funcionam como hub que potencializa o ecossistema de inovação local 

Um parque tecnológico é um ambiente onde coexistem diversas empresas de diferentes segmentos, mas que utilizam a tecnologia como principal ponto focal de seus negócios. Neste sentido, se diferem de distritos industriais por estarem voltadas para à inovação, além de estabelecerem estratégias de integração entre as empresas, universidades e governo para apoiar a competitividade e inovação nas cidades.  

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para falar sobre Pólos de Desenvolvimento Econômico e Regiões Inteligentes, abordando a nova geração de Parque Tecnológico como ´hub´ para potencializar o ecossistema de inovação local. 

Durante o painel, o Secretário de Desenvolvimento do Parque Tecnológico de Santo André, Evandro Banzato, destacou que a missão primordial do Parque é aproximar e conectar a oferta de serviços tecnológicos e as demandas necessárias para promover a inovação e competitividade nas empresas. Isso estimula a extensão tecnológica nas instituições de ensino superior tanto pela competitividade como pela possibilidade de atuação consorciada entre as Instituições.

O Fundador da Ikone, Marcos Roberto Moura Dubeux, trouxe uma visão sobre o Nordeste que ressalta a vulnerabilidade da região dentro dos Indicadores de Desenvolvimento Social. Pensando na importância que a extensão tecnológica possui para a prosperidade das cidades, torna-se essencial o desenvolvimento de clusters produtivos em regiões como o Nordeste. 

Dentro deste contexto, é preciso que Municípios fomentem a inovação. O programa U-Start, segundo a Gestora do Parque Tecnológico de Uberaba, Raquel Resende, é um modelo que busca fomentar o desenvolvimento de startups a partir dos pilares: Políticas Públicas; Fast Track; Capacitação; Visibilidade; Infraestrutura.

Promover esse ambiente para o desenvolvimento de C&T, além de incentivar a cultura da inovação, é parte do que consiste uma smart city. Um dos principais desafios, de acordo com o Presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Roberto Freitas, é criar um ambiente propício à interação entre Universidades e Empresas: é preciso desenvolver uma  Formação de Pessoas com Foco nas Competências e Habilidades Empreendedoras.

Confira a discussão completa sobre Parques Tecnológicos aqui.