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MELHORES CIDADES PARA FAZER NEGÓCIOS – 2020

Publicado anualmente, desde 2014, com exclusividade pela Revista Exame, o estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios, da Urban Systems, avalia por meio de dados e indicadores todas as cidades com mais de 100 mil habitantes do país, com o intuito de identificar aquelas que possuem maior oportunidade de investimentos por meio do setor privado.

Baseado em metodologia própria de coleta, ponderação e análise de dados a equipe da Urban Systems avaliou durante 6 anos as cidades brasileiras no âmbito do seu desenvolvimento econômico e social, nas características da sua infraestrutura e no perfil e oferta de capital humano, trazendo assim o ranking das cidades melhores indicadas para investimento, além da lista das cidades melhores posicionadas nos quatro recortes que compõe o estudo.

No começo de 2020 iniciou-se conversas de pauta entre a Urban Systems e a equipe editorial da Revista EXAME para uma atualização do estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios, para que ele se mantivesse como um instrumento importante para o diagnóstico de empresários e investidores em relação ao destino de seus investimentos. Com o advento da pandemia do coronavírus, em março, a necessidade de um novo olhar para o estudo tornou-se ainda maior.

Fato importante a ressaltar, a maioria dos grandes estudos brasileiros que envolvem uma maior amostragem de cidades, como o estudo em questão, utilizam-se de dados e indicadores que muitas vezes referem-se ao último período disponível, utilizando-se de informações atuais, e dessa forma trazendo resultados mais próximos da realidade vigente, entretanto, com um fenômeno como a pandemia, de alto impacto econômico e social, muitos dos dados disponíveis e recentes não iriam refletir a realidade atual, e o cenário pós-pandemia.

VERSÃO 2.0

Uma das maiores alterações nesta edição do estudo, que pode ser considerado como uma versão 2.0 do Estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios está no olhar dos municípios brasileiros, ainda daqueles com mais de 100 mil habitantes, segmentado em setores econômicos.

A versão 2020 da pesquisa, dessa forma, responde não mais apenas as cidades com melhor ecossistema para investimento (capital humano, infraestrutura, desenvolvimento social e econômico) como era apresentado até a última edição, mas sim quais os melhores municípios para investir, segmentados por sete dos principais setores econômicos do país, trazendo em destaque municípios que antes não figuravam entre os melhores.

A edição 2020 das Melhores Cidades para Fazer Negócios traz a visão das melhores cidades para investir em: Mercado Imobiliário, Comércio, Serviços, Educação, Indústria e Agropecuária.

IMPACTOS DA PANDEMIA NAS CIDADES BRASILEIRAS

Após definições de conceitos, outra preocupação editorial e procedural desta edição remeteu ao momento ideal de fechamento do estudo e consequente divulgação do mesmo. O coronavírus (COVID-19) impactou a vida das pessoas e a economia das cidades de forma diferente em todo o mundo, gerando também estratégias específicas e diferentes para conter sua a disseminação. Enquanto cidades da Europa decretaram o Lockdown, outros locais nem ao menos estabeleceram conceitos ou políticas específicas quanto ao isolamento social. No Brasil, por exemplo, enquanto grandes cidades tiveram divulgação de casos e internações logo após o carnaval, outras cidades demoraram meses para serem impactadas por esta pandemia e em consequência, apresentaram planos distintos de combater esta pandemia.

Tendo este contexto em mente, a preocupação da Urban Systems junto da equipe editorial da Exame era entender o melhor momento da publicação deste estudo, pois anteriormente publicada no 3º trimestre, era importante que a edição de 2020 do estudo refletisse um momento de menor incerteza e apresentasse um cenário vislumbrando o início da recuperação de algumas cidades, o que, devido as dificuldades de contenção da propagação da doença, nos trouxe até este final de ano. (Nota: o fechamento da coleta de dados se deu no final de outubro de 2020, com análise relatório e entrevistas realizadas em novembro de 2020).

MACRO CENÁRIO

Cada um dos sete setores econômicos analisados contemplou indicadores próprios que trataram da análise de indicadores referentes ao desempenho do setor, a concorrência, aspectos de demanda e também questões quanto a infraestrutura que impacte fortemente na atividade.

Em comum, todos os setores foram impactados pelos reflexos do coronavírus (COVID-19) na saúde da população e na economia. E para trazer esses reflexos no computo das notas (avaliações) das cidades, foi desenvolvido um eixo extra de análise, que compõe todos os setores econômicos analisados. Nele trazemos indicadores quanto ao impacto da pandemia na saúde da população (que é reflexo das medidas tomadas para conter a disseminação do vírus e do engajamento da população a essas ações) e também na economia, com a análise do saldo de empregos formais de cada cidade (total e por setor), demonstrando em que momento cada cidade está em relação ao seu declínio, estabilidade ou retomada econômica, além de outros indicadores que categorizam o perfil das cidades no cenário atual.

RESULTADOS

É interessante observar que algumas cidades, mesmo tendo sido fortemente impactadas pelo isolamento social, resultando no fechamento de empresas e empregos no início da pandemia no país, já registram saldos positivos de empregos no período analisado, mostrando que a adaptação às adversidades é possível em diferentes setores.

Notoriamente em destaque neste estudo, a cidade de São Paulo, fortemente impactada economicamente, com o fechamento de quase 100 mil empregos no período analisado, mantém-se ainda uma cidade atrativa para negócios nos setores de educação, onde a cidade é polo nacional de atração de estudantes, para o público superior, e de renda, para o ensino básico privado e também no Mercado Imobiliário, cujo ano de 2020 iniciou como o mais aguardado dos últimos anos em termos de lançamento, mas que em virtude da pandemia teve sim alguns lançamentos postergados, entretanto como os dados do setor demonstram, a cidade registrou números elevados na venda de unidades em meses de isolamento, inclusive com crescimento das vendas em relação a anos anteriores.

Para ver estes e outros destaques, confira a edição 1223 da Revista Exame ou acesse nosso estudo completo aqui.

Fonte: Urban Systems

Japão pode proibir veículos a gasolina em meados da década de 2030

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Reino Unido foi o primeiro a anunciar a decisão

O Japão pode proibir a venda de veículos novos movidos a gasolina em meados da década de 2030 para privilegiar veículos híbridos ou elétricos, informou a emissora pública NHK nesta quinta-feira (3), alinhando-se a outros países e regiões que estão impondo restrições a veículos dependentes de combustíveis fósseis.
A medida viria na esteira da promessa feita em outubro pelo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, de fazer o Japão zerar a emissão de carbono até 2050 e tornar o país a segunda nação do G7, em pouco mais de duas semana, a estabelecer um prazo para eliminar gradualmente os veículos a gasolina.

O Ministério da Indústria japonês delineará um plano até o final do ano, disse o porta-voz chefe do governo, Katsunobu Kato, em entrevista coletiva hoje.

A probabilidade de intervenções estatais para reduzir as emissões de carbono está fomentando uma corrida tecnológica entre montadoras de veículos para a construção de carros elétricos e híbridos movidos a gasolina e eletricidade, para atrair motoristas à medida que eles trocam seus modelos a gasolina, particularmente nos dois maiores mercados automobilísticos do mundo, a China e os Estados Unidos.

As medidas, já em vigor no Japão, permitem às montadoras locais – especialmente as grandes, como a Toyota Motor Corp, que têm mais recursos para pesquisa e desenvolvimento – usar tecnologia de carros elétricos que já desenvolveram em casa.

No mês passado, o chefe de operações da Nissan Motor Co, Ashwani Gupta, disse à Reuters que sua empresa está disposta a reagir à decisão do Reino Unido, de acelerar uma data de substituição gradual de novos carros e vans a gasolina e diesel em cinco anos, ou para 2030, por isso ser parte de uma tendência global.

Por Chris Gallagher, Tetsushi Kajimoto, Aaron Sheldrick e Tim Kelly – Repórteres da Reuters – Tóquio

Fonte: Agência Brasil 

AUMENTA O INTERESSE PELA ELETROMOBILIDADE NO PAÍS

Brasil precisa reduzir emissão de gases causadores do efeito estufa até 2030. Com isso, mais de 30 instituições se juntam para lançar a Plataforma Nacional de Mobilidade

Por Daniela Saragiotto

Até 2030, o Brasil precisa reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 43%, de acordo com compromisso firmado, em 2016, durante o Acordo de Paris na Convenção de Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, o interesse pela eletromobilidade tem aumentado. Tão importante quanto cumprir diretrizes internacionais de cooperação, trata-se, também, de uma questão de saúde pública: segundo dados do WRI Brasilestima-se que a poluição do ar nas principais regiões metropolitanas e capitais do País esteja ligada a cerca de 20,5 mil mortes ao ano em decorrência de doenças cardiovasculares e respiratórias e seja responsável, ainda, por 5,2% das internações de crianças e 8,3% de adultos por doenças respiratórias. O custo anual das hospitalizações e ausências no trabalho chega a R$ 30 milhões.

Considerando o impacto do setor de transportes para que o Brasil possa atingir tais metas de mitigação de emissões, muito se discute – e pouco se faz – sobre a implementação de políticas públicas para a mobilidade elétrica no Brasil, sobretudo no transporte coletivo. Os novos contratos de concessão do sistema de ônibus na cidade de São Paulo, por exemplo, exigem das empresas redução em 55,3% a emissão de gás carbônico, 90,2% de óxido de nitrogênio e 90,8% de material particulado em dez anos, mas, atualmente, a frota de elétricos da capital paulista é composta por apenas 16 veículos, de acordo com a Prefeitura de São Paulo. Recentemente, um importante passo foi dado com o lançamento da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que reúne representantes de mais de 30 instituições da indústria, do governo, da sociedade civil e das universidades, todos comprometidos com o desenvolvimento desse setor no Brasil.

FORMAÇÃO

Os trabalhos na PNME começaram, oficialmente, em fevereiro deste ano, mas, antes disso, no segundo semestre de 2109, foi realizado um diagnóstico com os participantes, que concluiu a necessidade de realizarem uma pesquisa para compreender a opinião da população sobre o tema. A coordenação dos participantes na plataforma é feita pelo Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), empresa do governo alemão especializada em projetos de cooperação técnica e de desenvolvimento sustentável em escala mundial, e do Instituto Clima e Sociedade (iCS) . “Avançamos muito neste ano, trabalhando em um plano para a mobilidade elétrica no País, que, agora, precisa ser validado, discutido e colocado em prática”, afirma Marcel Martin, coordenador do portfólio de transportes do iCS e coordenador executivo da PNME.

PESQUISA REVELA A OPINIÃO DA SOCIEDADE SOBRE ELETRIFICAÇÃO DOS TRANSPORTES

Combustíveis fósseis, mudanças no transporte coletivo, intenção de compra de carros elétricos e outros aspectos do estudo contribuíram para a construção de um plano para o setor

Em torno de 92% da população brasileira concorda com a eletrificação do transporte público, além de perceberam que a transição para a energia elétrica é mais sustentável que os combustíveis de origem fóssil. Essas são algumas das conclusões do estudo encomendado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e que foi apresentado durante a 1ª Conferência da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), realizada entre 16 e 19 de novembro passado.

A pesquisa comparou dados de 2017 e de 2020 sobre o uso de combustíveis fósseis e a transição energética, e teve uma amostra de 2 mil respondentes, de todas as regiões do Brasil e de diferentes faixas etárias, escolaridades e classes socioeconômicas. De maneira geral, na comparação com os resultados do estudo de 2017, destaca-se o fato de que, neste ano, mais que dobrou o número de pessoas que identificam como muito negativo o impacto do uso de combustíveis derivados do petróleo na qualidade do ar (passando de 11% para 25% do total) e nas mudanças climáticas (13% para 25%), o que reforça a hipótese de uma ampliação de consciência da população com relação a esse aspecto dos combustíveis fósseis. “Estamos em um momento de transição. Há três anos, as pessoas consideravam os combustíveis fósseis como um mal necessário e não conseguiam enxergar uma saída. Hoje, existem alternativas que vêm sendo implementadas no mundo todo, especialmente no transporte coletivo”, diz Marcel Martin, coordenador do portfólio de transportes no iCS e coordenador executivo da PNME.

MOBILIDADE ELÉTRICA INDIVIDUAL

Há três anos, 16% das pessoas declaravam a compra de um carro elétrico como “muito provável”. Atualmente, esse percentual passou para 33% do total de respondentes do estudo. Se incluirmos também as pessoas que responderam à mesma pergunta como “um pouco provável”, a intenção de ter um carro elétrico passou de 46% para 71% das pessoas em apenas três anos. “Hoje temos mais informação sobre o funcionamento desses veículos, as baterias evoluíram muito nos últimos anos, tanto em relação aos materiais usados em sua fabricação, hoje menos poluentes, como na duração. Todos esses aspectos, mais os ganhos ambientais, têm feito a população considerar a compra de um carro elétrico”, explica Martin.

GRUPOS DE TRABALHO

Para endereçamento de todas as demandas identificadas na pesquisa em um grande plano de mobilidade elétrica para o País, a PNME tem o apoio de uma Comissão de Ciência & Tecnologia, que reúne nomes relevantes da pesquisa no tema no Brasil – como Poli-USP, Unicamp, Instituto Mauá de Tecnologia, UFRJ, Universidade Federal de Goiás, WRI Brasil, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD). Na comissão, há dois grupos com foco no tema: um trabalha em projetos para a eletrificação do transporte público; outro, na formação profissional especializada na área. “Nosso propósito é fomentar pesquisas, projetos, soluções e tecnologias dos tomadores de decisão para a construção de políticas públicas para o setor”, explica Martin.

Como próximos passos, a PNME elenca dois focos principais, além de seguirem na discussão e validação do plano. “Iremos nos concentrar, principalmente, nos projetos em ônibus, além de iniciativas para eletrificação do transporte de cargas urbanas. Como resultado, já temos uma frota encomendada pela Ambev para essa finalidade”, explica Martin. Para ele, é fundamental que haja maior concorrência no segmento no País. “Temos o desafio de mudar a lógica do mercado. Em outros países, as montadoras já estão olhando para esse futuro, mas, aqui, a discussão é tímida. Precisamos focar na transição do veículo movido por combustíveis fósseis para o de zero emissão. O Brasil tem de olhar para a economia do futuro, que, com certeza, não é baseada nos veículos movidos a combustíveis fósseis”, finaliza.

Fonte: Mobilidade Estadão 

 

15 PROJETOS PARA DIMINUIR A EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA NA USP

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A Superintendência de Gestão Ambiental investirá, ao todo, R$ 500 mil nos projetos, que terão duração de dois anos

A Superintendência de Gestão Ambiental (SAG) divulgou a lista dos 15 projetos selecionados para promover a sustentabilidade nos campi da Universidade e contribuir para a redução e a compensação da emissão de gases de efeito estufa e gases poluentes.

O valor total de recursos investidos pela SGA é de R$ 500 mil e o valor máximo destinado a cada projeto é de R$ 100 mil, sendo que o propositor deve aportar valor igual ou superior. Os projetos também podem contar com parcerias e contrapartidas externas. Os projetos devem ter dois anos de duração, contados a partir do dia 2 de janeiro de 2021, e ser coordenados por dirigentes das unidades ou das prefeituras dos campi.

“A alta qualidade dos projetos propostos não foi surpresa, pois a SGA tinha a expectativa de que a consciência da importância da sustentabilidade já existe entre nossos dirigentes, tanto dentro da USP como na sociedade em geral, mas era necessária uma motivação extra para tornar as boas ideias em trabalhos aplicados, mitigando assim as emissões dos gases de efeito estufa e contribuindo para a diminuição do aquecimento global que estamos vivendo”, afirmou o superintendente de Gestão Ambiental, Tércio Ambrizzi.

O objetivo da SGA é incentivar ações que utilizem energia renovável, identifiquem fontes de emissão de gases poluentes, adotem padrões de tecnologias limpas e consumo racional.

TRANSFORMANDO RESÍDUOS EM ENERGIA

Uma das 15 propostas selecionadas é o “Educando no maior (bio)gás”, da Superintendência de Assistência Social (SAS), um projeto que propõe utilizar os resíduos orgânicos produzidos nos restaurantes universitários, no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e na Creche do campus Butantã, para a produção de energia em um biodigestor experimental.

O equipamento está sendo desenvolvido no Instituto de Energia e Ambiente (IEE), sob a coordenação do professor Ildo Luís Sauer, e deverá entrar em operação no final de dezembro.

A iniciativa também é uma oportunidade de criar uma sustentabilidade social e acadêmica por meio de programas transversais de conscientização ambiental e participativa destinados a estudantes, especialmente os usuários dos restaurantes universitários e moradores do Crusp, servidores docentes e não docentes, e educandos da creche. Para tanto, o projeto conta com a parceria do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

“O projeto atuará em duas frentes de ação. Na primeira, haverá a implementação da logística da gestão dos resíduos sólidos gerados no Crusp, creche, restaurantes universitários e áreas comuns de uso dos discentes, a partir da coleta seletiva em recicláveis, orgânicos e rejeitos. A segunda frente trata da estruturação e efetivação da comunicação e educação ambiental voltada para os diferentes públicos envolvidos, com a colaboração direta dos estudantes interessados”, explica o superintendente de Assistência Social, Gerson Yukio Tomanari.

A SAS também está envolvida em outro projeto selecionado pelo edital, o de fazer um “retrofit” do sistema de iluminação do Bloco C do Crusp para tecnologia LED. O projeto foi apresentado pela Superintendência do Espaço Físico (SEF) e resultará em maior economia e eficiência, além de benefícios diretos ao Crusp.

Fonte: Jornal da USP