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OBSERVATÓRIO NACIONAL DE SEGURANÇA VIÁRIA E UBER TRANSPORTAM O MOTORISTA PARA O PAPEL DE CICLISTA NO TRÂNSITO

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O Observatório Nacional de Segurança Viária, em parceria com a Uber, realizou no Parque Ibirapuera uma ação com simulador que mostra os riscos de quando um veículo maior se aproxima demais de alguém em um veículo menor. Mais de 200 pessoas participaram.

Com o objetivo de discutir o tema da Semana Nacional do Trânsito, o Observatório Nacional de Segurança Viária, em parceria com a Uber, realizou uma ação interativa com quase 200 pessoas no Parque Ibirapuera. O simulador contava com uma bicicleta dentro de uma câmara interativa com som, vídeo, vento e vibrações, simulando a sensação de um ciclista quando um carro ou um veículo maior se aproxima demasiadamente, podendo assustar a pessoa que está na via ou até mesmo causar um acidente.

A ação ocorre durante a Semana da Nacional do Trânsito , período que reforça a importância de debater e conscientizar as pessoas sobre como reduzir os acidentes para todos que fazem parte do ecossistema viário das cidades.



Para Antônio Amato, ciclista e um dos participantes da simulação, a ação é de grande ajuda. “Uma pessoa que tem um carro, às vezes, ainda não teve oportunidade de andar de bicicleta, então você leva uns sustos no simulador. É muito válida essa ação!”, disse.

“O nome da ação disse tudo, no lugar do outro, essa situação coloca uma pessoa que nunca andou de bicicleta no lugar do ciclista. Esse senso de educação que temos na vida, ao dar passagem para uma pessoa entrar no elevador, nem sempre temos no trânsito. O mínimo que temos que fazer é ter cuidado com outro para termos um trânsito mais seguro. E essa ação fez exatamente isso”, afirma José Aurélio Ramalho, diretor do Observatório Nacional de Segurança Viária.

O Observatório também promove, durante a Semana, uma série de webinars relacionados à segurança viária, com debates sobre ações desenvolvidas pela instituição e que visam englobar toda a sociedade em um dos temas mais relevantes ao País, o trânsito. “É fundamental termos cada vez mais a consciência da responsabilidade de cada um e a contribuição que podemos ter na segurança viária das cidades. A programação desta Semana enfatiza justamente o cuidado necessário com as pessoas que correm mais riscos por estarem em veículos menores”, completa Ramalho.

“Simular a sensação de insegurança que pode ser causada por um veículo maior mostra o quão importante é prestar mais atenção nas pessoas que estão mais vulneráveis no trânsito, como é o caso dos ciclistas e motociclistas. A Uber entende que é fundamental ajudar na prevenção de acidentes e que trazer essa vivência pode contribuir para sensibilizar as pessoas para tomarem mais cuidado na condução”, afirma Araceli Almeida, gerente de Operações de Segurança da Uber.

A iniciativa apoiada pela Uber se soma a outras ações já realizadas pela empresa para segurança viária como, por exemplo, seguro de acidentes pessoais em todas as viagens com o aplicativo, o checklist de segurança para usuários de moto e bike, vídeos educativos para entregadores parceiros, podcast para usuários e condutores de Uber Moto aviso de ciclofaixa na hora do desembarque além do limite de horas online dos motoristas parceiros .

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EVENTO REUNIRÁ PERSONALIDADES DO BRASIL E DO EXTERIOR PARA DEBATER SUSTENTABILIDADE DO SETOR ENERGÉTICO NACIONAL

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Omega 360 vai discutir o futuro do setor de energia e lançar movimento nacional para acesso de todos ao mercado livre de energia

Personalidades como o empreendedor do Vale do Silício Tony Seba, autor do bestseller “Clean Disruption of Energy and Transportation”, e o jovem africano William Kamkwamba que inspirou o filme da Netflix “O menino que descobriu o vento”, abordarão conteúdos inéditos e participarão de discussões transformadoras com empresas e experts. O Omega.360 acontece nos dias 21, 22 e 23 de setembro e também terá o casal Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, além da medalhista de ouro olímpico em Tóquio, Rebeca Andrade, para discutirem temas como empreendedorismo, sustentabilidade, e soluções para o setor de energia elétrica nacional, com apresentação da jornalista Rosana Jatobá. Na ocasião também será lançado movimento nacional para acesso de todos ao mercado livre de energia.

O evento online é iniciativa da Omega Energia, maior geradora brasileira de energia renovável e abordará soluções definitivas para o Brasil. Ao longo dos três dias serão discutidos temas como a eletrificação e o poder da energia renovável para resolver o problema da sociedade que clama por prosperidade sustentável; do consumidor que quer economia com simplicidade e flexibilidade e do setor elétrico, que busca solução para as recorrentes crises de abastecimento, como a que vivemos hoje em dia.



O objetivo do Omega.360 é consolidar-se nos próximos anos como um fórum que coloque em pauta novas abordagens para o mercado de energia brasileiro e o poder que a energia sustentável e a eletrificação têm para transformar pessoas, realidades, cidades, etc. Com temas relacionados à sustentabilidade, empreendedorismo e a revolução da energia renovável, o primeiro Omega.360 espera um público de aproximadamente 10 mil pessoas, entre elas, consumidores de energia, líderes empresariais e setoriais, e formadores de opinião. Durante o evento, a Omega Energia lançará um movimento nacional para acelerar o acesso à energia renovável para todos os brasileiros.

Para o fundador da Omega Energia, Antonio Bastos Filho, a iniciativa surge do DNA empreendedor da empresa que sempre buscou achar soluções para os grandes problemas dos consumidores de energia brasileiros através da energia 100% renovável, barata e digital. “Como pioneiros da energia renovável no Brasil, temos certeza de que existem caminhos melhores para garantirmos energia barata e limpa para todos os brasileiros. O nosso país pode ser líder global em energia sustentável e promover uma revolução energética que transforme a realidade e crie oportunidades para milhões de pessoas. Temos tudo para ter a energia mais limpa e barata do mundo e o Omega.360 é um espaço que criamos para testar hipóteses, discutir experiências globais e propor caminhos para o futuro da nossa energia.”, defende Bastos.

Programação

Os painéis serão mediados pela jornalista Rosana Jatobá, divididos em três temas durante os três dias:

• 21/09: O pós-sustentável: como a empresa ativista transforma pessoas e realidades

• 22/09: Repensando a energia do Brasil: a oportunidade 100% renovável

• 23/09: Empreendedorismo de superação e o poder do inconformismo

Acesse https://www.omegaenergia.com.br/omega360. O evento é fechado e as vagas são limitadas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TRANSPORTES METROPOLITANOS PROMOVEM AÇÕES PARA SEMANA DA MOBILIDADE E O DIA MUNDIAL SEM CARRO

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Estações, terminais e ciclovias terão atividades para incentivar o uso de transportes alternativos e os cuidados no trânsito

Para celebrar a Semana da Mobilidade e o Dia Mundial sem Carro, as empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) promovem uma série de eventos como um estímulo para as pessoas experimentarem outras formas de locomoção e conhecerem os projetos em andamento, além de atividades que incentivam os cuidados no trânsito.

STM – Entre os dias 20 e 22 de setembro, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos realizará o Summit STM 2021, uma jornada de conhecimento e boas práticas fomentada pela STM e pelas três empresas vinculadas a ela: CPTM, EMTU e Metrô. O objetivo do evento é compartilhar as melhores práticas da gestão pública para fomentar cada vez mais a melhoria da vida dos cidadãos.

Dos projetos inscritos pelos participantes, os três que tiveram impacto comprovado na melhoria do serviço prestado à população e na gestão foram selecionados e serão apresentados virtualmente em painéis temáticos. As apresentações serão transmitidas via Zoom e poderão ser assistidas clicando nesse link .



Serviço:

Data e horário das apresentações:

20/09 – 14h
Tema: Gestão e Eficiência Pública | Cidadania e Inclusão Social

21/09 – 14h30
Tema: Inovação e Sustentabilidade do Meio Ambiente
22/09 – 14h30
Tema: Mobilidade Urbana

CPTM – A Estação Luz da CPTM, que atende as linhas 7-Rubi e 11-Coral, abrigará a exposição “Educando para o Trânsito do Amanhã” de 18 a 25 de setembro, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem – DER. A mostra educativa, que faz parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, tem foco na educação infantil para conscientização sobre regras, técnicas e métodos para prevenção de acidentes. A exposição, transmitida por meio de televisores, reúne depoimentos de crianças sobre sua relação com o trânsito e experiência com o Projeto DER na Escola, painéis com fotos que contarão a história do órgão e como trabalha tema da Educação para o trânsito.

No dia 22, a partir das 9h30, acontecerá a Pedalada CPTM na Ciclovia Novo Rio Pinheiros, em parceria com a Farah Service, empresa que administra a Ciclovia. A Pedalada terá início e fim no acesso à ciclovia pela passarela da estação Vila Olímpia, da Linha 9-Esmeralda.

Serviços:

Exposição Itinerante “Educando para o Trânsito do amanhã”, parceria com DER
Local: Estação Luz
Data: 18 a 25/09
Pedalada CPTM
Local: Ciclovia do Novo Rio Pinheiros
Data e hr: 22/09 às 9h30

EMTU – A EMTU e a STM promovem na quarta-feira (22/09), Dia Mundial Sem Carro, um evento no Mirante do Parque Estadual Cândido Portinari, com diversas atividades educativas voltadas a incentivar um trânsito mais respeitoso e seguro. As ações fazem parte da Semana Nacional de Trânsito, estabelecida anualmente pelo Denatran, que em 2021 definiu como tema “No trânsito sua responsabilidade salva vidas” e visam mostrar a importância de uma relação responsável entre motoristas de ônibus, ciclistas, motociclistas e pedestres, além de alertar sobre os cuidados necessários para diminuir riscos de acidentes.

Em uma das atrações, os motoristas de ônibus vão ter papel invertido e passarão por uma simulação em bicicletas ergométricas, enquanto ônibus ultrapassam ao lado, para sentirem a insegurança do ciclista no trânsito da cidade, especialmente quando não é respeitada a distância segura de 1,5 metros entre o veículo e o ciclista. Será montado também um cenário de trânsito em maquete e peças em miniaturas. A atividade vai chamar a atenção do público para os conceitos de segurança para pedestres, alerta de semáforos e travessia na faixa.

No dia do evento, será inaugurada a exposição de fotografias EMTU – OLHAR METROPOLITANO, resultado de um concurso realizado para conhecer o olhar dos passageiros sobre a rede de transportes intermunicipal. Entre 264 fotos participantes, 18 foram selecionadas para compor a exposição, a qual ficará disponível ao público em terminais da EMTU após o evento.

A EMTU continuará promovendo durante todo o mês da mobilidade 28 ações educativas para passageiros dos terminais metropolitanos. Esquetes teatrais da Cia Sopa de Comédia serão apresentados nos dias 27, 28 e 29/09 no Terminal Metropolitano Diadema, das 9h às 11h e das 13h30 às 15h30.

Uma van itinerante do Sest Senat seguirá com os trabalhos de orientação e conscientização nos terminais da EMTU em Guarulhos: Parque CECAP (20 e 21/09), Vila Galvão (22 e 23/09) e Taboão (24/09), das 8h às 12h. Em Campinas, o serviço acontecerá nos dias 23 e 24/09, no Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira.

Serviço: Semana da Mobilidade – EMTU

Data: 22 de setembro de 2021
Horário: 10h às 14h
Local: Parque Estadual Cândido Portinari (Mirante, ao lado da biblioteca)
Endereço: Av. Queiroz Filho, 1365 – Vila Hamburguesa, São Paulo

METRÔ – A Linha da Cultura e o portal Mobilize Brasil apresentam, na estação Clínicas da Linha 2-Verde, uma exposição com ilustrações de adultos e crianças de várias partes do Brasil, partindo do tema mobilidade urbana. A mostra é resultado de um concurso de ilustrações aberto a pessoas de todo o Brasil e foi organizado pelo portal Mobilize Brasil, que completa exatos 10 anos de fundação neste mês de setembro. O desafio era responder à pergunta “Como fica a mobilidade depois da pandemia? A proposta era a de imaginar soluções criativas que permitam a livre circulação das pessoas sem os riscos de contaminação por doenças contagiosas. Como as pessoas irão em segurança para o trabalho, para a escola, para as compras? Como evitar as aglomerações nas estações, nos terminais, ônibus e trens? A exposição fica em cartaz na Estação Clínicas até 17 de outubro.

Também no dia 22, o Metrô vai exibir vídeos nos trens e estações, relembrando que é o sistema de transporte mais adequado ao meio ambiente, com uma taxa de poluição 20 vezes menor que um carro. Os vídeos estarão nos monitores da TV Minuto – dentro dos trens das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha – e nos monitores e painéis eletrônicos da JCDecaux, espalhados pelas plataformas e mezaninos das estações.

LINHAS 4-AMARELA E 5-LILÁS – A poluição, agravada pelo uso de carros particulares, é tema de campanha com foco na saúde das crianças nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô. Segundo dados da ONU, 93% das crianças do mundo respiram um ar com níveis de poluição acima do recomendado, o que pode causar doenças respiratórias. Para engajar pais, mães e responsáveis nessa causa, as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade se uniram ao Instituto Alana e à Parents for Future para divulgar a iniciativa #LivreParaBrincarLáFora (FreeToPlayOutside), um movimento global de conscientização para tornar a poluição do ar mais visível para todos. Portas de trens foram adesivados e vídeos estão sendo veiculados nos monitores dos trens e estações. A comunicação visual foi desenvolvida pela Purpose Campaigns, uma agência comprometida com estratégias de mobilização sobre causas globais.

Ciclovia do Novo Rio Pinheiros – Administrada pela Farah Service, a Ciclovia, que tem atraído cerca de 100 mil ciclistas por mês, promoverá uma série de eventos durante a Semana da Mobilidade.

21 de setembro – 10 às 11hs – Parada Santander – Smart Truck – aula de Hit e Zumba

22 de setembro – 09 às 11hs – Vila Olímpia – Smart Truck – aula de Hit e Zumba

6h30 às 19hs – Cidade Universitária – Coffee Run Bike – degustação de Cold Brew

23 de setembro – 10 às 11hs – Miguel Yunes – Smart Truck – aula de Hit e Zumba

25 de setembro – 08 às 14hs – Cidade Jardim – Amém Café – chá gelado Amém Tea cortesia

08 às 12hs – Cidade Jardim – Loja TRILO – Isotônico Jungle cortesia

26 de setembro – 10 às 12hs – Parada Santander – Ciclofemini – Aula “Como pedalar no trânsito com segurança”

09h às 12hs – Parada Santander – Eco Estação CRIA – recreação e brindes para crianças

07 às 15hs – Jaguaré – Coffee Run Bike – degustação de Cold Brew

Com informações da Assessoria de Imprensa

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QUAL É O CUSTO DA FALTA DE ACESSO AO TRANSPORTE?

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O potencial para converter usuários de automóveis existe, especialmente se as soluções forem responsivas, eficientes, seguras, ecologicamente corretas e agnósticas. A solução de mobilidade integrada deve ser modular e, naturalmente, adaptada para atender às distintas necessidades, podendo expandir-se no ritmo que o operador desejar

As agências de transporte público enfrentam uma crise sem precedentes: o número de passageiros caiu, os orçamentos diminuíram e as melhorias foram suspensas quando a mobilidade parou. Apesar dos desafios, essa desaceleração pode ser uma oportunidade de rever eficiência de rota, cobertura, equidade e outros fatores importantes. Sendo que soluções de micro trânsito integradas por demanda precisam entrar na agenda.

Há evidências de que o momento é agora. Por um lado, a ampla utilização de smartphones, a distante possibilidade da posse de um carro e novas dinâmicas de horário de trabalho flexível. Por outro, altos custos de transporte, baixa qualidade e falta de serviço em áreas suburbanas forçam os municípios a buscarem suas soluções.



Serviços de ônibus públicos, ônibus escolares e de transporte para pessoas com necessidades especiais têm o maior potencial de conversão para on-demand, incluindo o potencial de substituição de linhas fixas e captação de clientes que estão fora do sistema de transporte público. Sobre este último ponto, o Brasil já tem um grande exemplo. Em Goiânia, a primeira cidade a lançar um serviço público de ônibus sob demanda na América Latina, 85% dos clientes do CityBus 2.0 vieram do transporte individual.

O transporte público implora por inovações

O potencial para converter usuários de automóveis existe, especialmente se as soluções forem responsivas, eficientes, seguras, ecologicamente corretas e agnósticas. A solução de mobilidade integrada deve ser modular e, naturalmente, adaptada para atender às distintas necessidades, podendo expandir-se no ritmo que o operador desejar.

A mobilidade responsiva por demanda pode ser aplicada a fim de consolidar as operações existentes (ou seja, uma cidade mantém um serviço especial para o cidadão com mobilidade reduzida e um serviço de micro trânsito e deseja fazer a transição para uma única plataforma tecnológica para visibilidade combinada e sobrecarga reduzida) ou lançar novos modos (ou seja, uma cidade deseja iniciar um novo serviço que seja capaz de se integrar com as rotas fixas existentes). Embora os objetivos possam ser ligeiramente distintos, a solução tecnológica é a mesma.

É sempre fácil encontrar um motivo para não adicionar tecnologia à infraestrutura existente, mas quando se trata de transporte público do século 21, o status quo simplesmente não está funcionando. Embora o transporte tradicional de rota fixa desempenhe um papel essencial, muitos cidadãos não moram ou trabalham próximos do terminal de ônibus ou trem. Como resultado, aqueles que não podem ter carro – especialmente indivíduos em áreas remotas – enfrentam imensa dificuldade de acesso à saúde, empregos, recursos comunitários e conexões sociais.

As redes integradas que incluem micro-trânsito têm uma chance muito maior de atrair pessoas que geralmente optam por veículos individuais, levando-as também para ônibus e trens. Esses indivíduos podem se sentir atraídos pelas semelhanças funcionais com os serviços privados de transporte com os quais já estão habituados. E quando o aplicativo que usam para reservar sua viagem de micro trânsito também exibe uma opção de rota fixa disponível, esses passageiros que antes eram avessos ao serviço de ônibus são automaticamente expostos e portanto, mais propensos a testar as  formas mais tradicionais de transporte público.

Em redes sob demanda implementadas de forma inteligente, as comunidades podem obter amplos benefícios que compensem o investimento em muitas vezes. Os líderes responsáveis pelo transporte público devem se perguntar: qual é o verdadeiro custo de não fornecer transporte suficiente e adequado em minha comunidade?

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

GOVERNO DE SÃO PAULO ABRE PRIMEIRA EDIÇÃO DO RETOMASP EM CAMPINAS

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Secretário Henrique Meirelles pontua crescimento positivo de São Paulo em auditório com 400 empresários e investidores

O secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, abriu a programação da primeira edição do RetomaSP, evento com muita informação e serviços para quem empreende ou quer empreender, falando sobre como São Paulo tem superado a pandemia e fez a economia continuar crescendo. O governador João Doria e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, também participaram do evento.

“São Paulo cresceu acima da média mundial. A mensagem que vai além dos números é que o estado decidiu proteger vidas, porque proteger a vida é a maneira de estimular a economia”, pontuou Meirelles. “Como pilar da retomada, temos os investimentos públicos além dos privados: são R$ 47,5 bilhões feitos pelo Governo de São Paulo. Vocês vão sentir isso, um ritmo intenso de obras, um marco na administração pública”, completou.

Realizado em Campinas, o RetomaSP foi organizado pela InvestSP, agência estadual de promoção de investimentos e competitividade, e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, em parceria com a Prefeitura de Campinas e a Associação Comercial e Industrial do município.

O roadshow, no Expo Dom Pedro, reuniu cerca de 400 empresários, investidores e gestores para apresentação de serviços e parcerias do Governo do Estado nas áreas de crédito, inovação, pesquisa, fomento, qualificação, internacionalização e geração de oportunidades nos setores de comércio, indústria, turismo e agronegócio regional.

As ações do RetomaSP integram um extenso pacote de políticas e serviços público em um cenário de retomada de atividades econômicas. O objetivo é garantir apoio do setor público e organizações privadas a profissionais prejudicados pelos graves impactos da pandemia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COORDENADO PELO NIC.BR E CIEB, GUIA OFERECE O PASSO A PASSO DE COMO LEVAR INTERNET A ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

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Junto com a iniciativa inédita, lançada na última quinta-feira, foi apresentada nova funcionalidade do Mapa da Conectividade na Educação

Para apoiar gestores educacionais no planejamento e implantação de conectividade em escolas públicas brasileiras, foi lançado na última quinta-feira (16 de setembro) o Guia de Conectividade na Educação – Passo a passo para a conectividade das escolas públicas brasileiras . A publicação oferece, de maneira simplificada, orientações sobre parâmetros de infraestrutura, distribuição de equipamentos e sinal, alternativas de financiamento e modelos de contratação. É de autoria do Grupo Interinstitucional de Conectividade na Educação (GICE), formado por mais de 20 de instituições entre órgãos governamentais, operadoras, provedores regionais, empresas de tecnologia, associações e organizações do terceiro setor.

No documento, que tem a coordenação técnica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), há sugestões de ferramentas, fontes de consulta, indicadores de referência, além de uma fórmula para calcular a conectividade necessária para cada escola. “O guia está alicerçado em quatro passos: diagnosticar, planejar, contratar e monitorar”, resume Paulo Kuester Neto, analista de projetos do NIC.br.



Primeiramente, a publicação traz dicas de como avaliar e identificar a qualidade da conexão na instituição de ensino, sua cobertura, recursos disponíveis e tecnologias existentes. Na sequência, o guia orienta sobre a criação de um plano de conectividade para as escolas, definindo os ambientes internos que serão conectados, os parâmetros de velocidade de Internet, a distribuição de sinal e os objetos de contratação.

Na terceira etapa, os gestores são orientados a criar, com base na análise das formas e dos modelos de contratação aliada à identificação das fontes de recursos e políticas de financiamento, uma estratégia de aquisição de conectividade. A última parte do planejamento traz sugestões de como estabelecer indicadores de desempenho a serem monitorados para assegurar o funcionamento e o impacto da solução contratada, bem como o gerenciamento da rede, dos dispositivos e dos riscos para garantir o uso responsável e seguro da Internet na escola.

“Listamos dentro do documento, inclusive, outras iniciativas do NIC.br, como a Cartilha de Segurança do CERT.br e o Projeto Cidadão na Rede , para ajudar a desenvolver ações educativas que promovam o uso sustentável da rede, assim como promover o uso mais seguro da Internet pelos educadores e alunos de cada escola”, complementa Kuester.

Apoio inédito ao setor público educacional

O Guia de Conectividade na Educação preenche uma lacuna no setor público educacional, pois os parâmetros e orientações apresentados ou não estavam disponíveis ou estavam publicados em diferentes fontes, dificultando o seu acesso.

“Gestoras e gestores públicos educacionais contam agora com um passo a passo pormenorizado e didático para planejar e viabilizar a implementação de políticas de conectividade em suas escolas e redes públicas de ensino – necessidade que se tornou mais urgente diante do contexto atual de pandemia, suspensão temporária das aulas presenciais e a crescente demanda de ensino híbrido”, declara Thalles Gomes, coordenador Jurídico e de parcerias públicas do CIEB. “Acesso à Internet, além de essencial para o exercício de direitos sociais básicos, é condição necessária para oferta de educação pública de qualidade”, afirma.

Relatórios sumarizados

O guia não foi a única novidade apresentada nesta quinta-feira. O Mapa da Conectividade na Educação , lançado em março deste ano, ganhou mais uma funcionalidade para ajudar os gestores na tomada de decisões. A ferramenta on-line, que reúne bases de dados de diversos órgãos e entidades para oferecer um diagnóstico da conectividade nas escolas públicas brasileiras, agora permite a extração de relatórios sumarizados de cada rede de ensino municipal e estadual do País.

Em um único lugar é possível encontrar uma visão geral da rede pesquisada (estudantes atendidos, número de escolas, porcentagem daquelas que estão nas áreas urbanas e rurais), o número de instituições que têm ou não Internet (com listas daquelas que não dispõe do recurso), as fontes de financiamento de conectividade, a qualidade da conexão (velocidade de download, download por aluno e comparação com o entorno), além das principais empresas ou instituições que atuam no provimento de acesso às escolas pertencentes à rede de ensino.

“A ferramenta já oferecia um panorama da conectividade nas mais de 140 mil escolas da rede pública de ensino brasileira, com dados detalhados de cerca de 45 mil dessas instituições, onde há medidores do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego Internet do NIC.br) instalados. Ao sintetizar todas as informações e disponibilizá-las em um único lugar, buscamos facilitar ainda mais a leitura dos indicadores por parte dos gestores”, afirma Milton Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento da entidade.

“Conduzimos essas e outras ações na área da educação, sempre visando a contribuir, com os dados coletados por nossos medidores e pesquisas, para a construção de projetos e políticas públicas, que promovam cada vez mais a inclusão digital de educadores e alunos brasileiros”, complementa Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br.

Tanto o Guia quanto o Mapa também são ações do Conectividade na Educação, projeto coordenado pelo NIC.br e pelo CIEB desde 2020 com o objetivo de reunir dados e referenciais técnicos para apoiar a formulação de políticas públicas e de conectividade.

“O projeto Conectividade na Educação foi criado há exatamente um ano. Ou seja, em 12 meses conseguimos articular diversas organizações para construir modelos de infraestrutura, de distribuição do sinal, de formas de contratação de Internet para apoiar gestores e gestoras, e ainda viabilizar um retrato claro da situação de conectividade das escolas públicas”, ressalta Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB.

“A conectividade em escolas públicas ainda apresenta deficiências importantes, tanto em relação à cobertura de sinal, quanto à qualidade para o uso pedagógico por docentes e estudantes. Não estamos usando a tecnologia como uma alavanca para a educação brasileira, ao contrário do que muitos países fazem, mas graças às contribuições do GICE temos a oportunidade de mudar esse quadro”, acrescenta.

Acesse https://conectividadenaeducacao.nic.br/ para conferir todas as funcionalidades do Mapa. O “Guia de Conectividade na Educação – Passo a passo para a conectividade das escolas públicas brasileiras” está disponível em https://nic.br/publicacao/guia-de-conectividade-na-educacao/.

Já para rever o lançamento on-line do Guia e a divulgação da nova funcionalidade do Mapa da Conectividade na Educação, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=iPtJMOGxiW8 .

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PARAUAPEBAS REPRESENTA REGIÃO NORTE DO PAÍS E APLICA CONHECIMENTO ADQUIRIDO NO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

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Secretaria Especial de Governo lança Programa Municipal de Investimentos com base no contexto de cidades inteligentes

Parauapebas, a única cidade do Norte com, aproximadamente, 250 mil habitantes, esteve presente, com uma comitiva de 15 pessoas, no Connected Smart Cities & Mobility 2021. O objetivo da SEGOV – Secretaria Especial de Governo foi se apropriar de conhecimento e estratégias para lançar o PMI – Programa Municipal de Investimentos na cidade. O PMI foi lançado na última quarta-feira, 15, destacando um conjunto de obras e ações que vai injetar R$ 1 bilhão na economia de Parauapebas nos próximos quatro anos.

De acordo com a Secretaria, serão gerados cerca de dois mil novos empregos diretos com a construção de mais de 40 obras nas zonas urbana e rural. Cleverland Carvalho, coordenador de projetos especiais e de captação de recursos da PROSAP, disse que o aporte de recursos do PMI será investido em diversas obras. “PMI são obras estruturantes, equipamentos públicos e de infraestrutura urbana, que vão compor o tecido urbano a complementar as obras do PROSAP – Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas. Com a junção dos dois, vamos ter um pacote de obras de investimento que esse município nunca viu em seus 33 anos de existência”, afirmou.



 

Parauapebas está se programando para ser uma cidade inteligente, se tornando referência em toda a região norte e nordeste. Por isso, uma equipe da Prefeitura participou do Connected Smart Cities & Mobility, nos dias 01 e 02 deste mês, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, sendo o único município do norte presente. O evento reuniu diversos especialistas sobre o tema, que falaram sobre as melhores práticas, inovações, ferramentas e experiências no Brasil e no mundo.

Emanuel Rodrigues, Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação da Segov, comentou que “o objetivo da Segov é aplicar várias camadas de tecnologia em todos os âmbitos da Prefeitura, fazendo com que os gestores tenham todos os dados e ferramentas necessários para tomar as melhores decisões e implementarem as melhores políticas públicas”.

Segundo o Secretário Especial de Governo, Keniston Braga, Parauapebas vive hoje o seu melhor momento, como consequência do trabalho e da organização dos últimos quatro anos. “A ideia de criar o PMI é para que se planeje melhor os investimentos que vão proporcionar ao município a elevação para um novo patamar, tornando a cidade um modelo na geração de emprego, de infraestrutura e de qualidade de vida”, comentou.

Keniston Braga voltou entusiasmado do Connected Smart Cities & Mobility, em São Paulo. O Secretário afirma estar confiante de que o projeto de Parauapebas está com bases sólidas e no rumo certo. “Vamos transformar Parauapebas em referência nacional. Esse é um caminho sem volta. Um legado positivo que vamos deixar para a atual e as futuras gerações. Trouxemos na bagagem uma experiência, ampliando conhecimento para transformar nossa cidade, cada vez mais, em uma cidade inteligente”, disse.

 

VW CAMINHÕES E ÔNIBUS E CBMM FECHAM PARCERIA INÉDITA PARA DESENVOLVIMENTO DE BATERIAS AUTOMOTIVAS COM NIÓBIO

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A Volkswagen Caminhões e Ônibus, pioneira no desenvolvimento e produção seriada de caminhões elétricos na América Latina, e a CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, ingressam em nova parceria para incentivar a mobilidade elétrica. O acordo tem como objetivo o desenvolvimento e aplicação de baterias de recarga ultrarrápida para utilização em veículos elétricos concebidos pela montadora. O uso do nióbio com essa finalidade é inédito na indústria automotiva mundial.

“Há três anos acumulamos experiência na eletrificação e agora aplicaremos essa expertise para viabilizar uma nova tecnologia em baterias. Nosso centro de desenvolvimento de e-Mobility em Resende usará nossa patenteada arquitetura modular para veículos elétricos para expandir a plataforma, que iniciou no e-Delivery, e agora avança para novos modelos. Essa aliança com a CBMM será mais um importante elo rumo à mobilidade do futuro. Nosso objetivo é criar uma solução de recarga ultrarrápida, pioneira na América Latina”, avalia Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.



O acordo com a CBMM é estratégico, pois a empresa está consolidada como uma referência mundial no desenvolvimento de novas tecnologias com Nióbio para baterias de íons de lítio, com potencial para provocar profundas transformações na indústria nos próximos anos. Já a Volkswagen Caminhões e Ônibus entrará com sua expertise para estabelecer o comportamento dessas baterias no veículo, com todos os parâmetros de segurança e qualidade para concretizar o desempenho esperado.

“Essa parceria mostra o que duas grandes empresas globais podem fazer quando trabalham juntas. A experiência da Volkswagen Caminhões e Ônibus na produção de veículos comerciais somada ao nosso conhecimento no desenvolvimento de tecnologias inovadoras com o Nióbio resultam em um importante passo em direção à transformação na forma como nos locomovemos, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável”, afirma Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM.

O executivo da companhia ainda acrescenta: “a tecnologia que será empregada nas baterias é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Toshiba, no Japão. Pela primeira vez estamos implementando esta solução, que devido ao uso do óxido de Nióbio no ânodo da bateria, permitirá uma operação de carregamento ultrarrápido, em menos de 10 minutos, maior durabilidade, vida útil e segurança. Este é, sem dúvida, um importante marco para a CBMM e para o Brasil”.

Para efetivar todos esses benefícios na aplicação, a Volkswagen Caminhões e Ônibus vai desenvolver os controles da operação da bateria com Nióbio no veículo. “Existem modais de transporte de passageiros, como o ônibus, que necessitam de carregamento rápido e essa nova tecnologia tem grande potencial para atender a essas demandas de uma forma eficiente”, avalia Roberto Cortes.

Além da interface e dos parâmetros da bateria, a montadora vai desenvolver e fabricar os veículos 100% elétricos que serão utilizados nesse projeto. Durante a fase de testes, a VWCO vai monitorar e adquirir os dados em tempo real, conduzindo os estudos da aplicação dos veículos. Também está sob sua responsabilidade a implantação da infraestrutura de recarga ultrarrápida e a preparação de toda a cadeia com treinamento de motoristas, orientações de segurança e suporte no desenvolvimento das carrocerias.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: IBM, USP E FAPESP APRESENTAM AVANÇOS EM PESQUISAS

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Avanços contemplam as áreas de PLN, Saúde, Meio Ambiente, Agronegócio e Impacto Social na IA.

Mais de 50 artigos foram publicados em revistas científicas, conferências médicas e de IA; 17 empresas e instituições de diversos setores participam ativamente dos Comitês de Indústria e Sociedade; e foi criado um novo Comitê de Inclusão e Diversidade.

 

IBM, Universidade de São Paulo (USP) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) celebram este mês o marco de um ano desde o início dos trabalhos do Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial do Brasil (C4IA), com avanços em artigos acadêmicos e nas pesquisas de ponta em IA para a solução de temas de grande impacto social e econômico. Neste primeiro ano de atividades, o C4IA apresenta avanços importantes nas frentes de Processamento de Linguagem Natural (PLN), saúde e meio ambiente, com pesquisas relacionadas ao aprimoramento do PLN em português, trabalhos para a caracterização automática de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e no desenvolvimento de uma base interativa e inteligente sobre a costa brasileira, conhecida como Amazônia Azul.

“Vivemos um momento global no qual precisamos implementar o pensamento científico em todas as camadas da sociedade. Iniciativas como a do C4AI, que aproxima entidades públicas, privadas, pesquisadores e estudantes, representa uma grande colaboração para o ecossistema de inovação e fomenta o trabalho colaborativo em pesquisas ligadas à Inteligência Artificial para, ao longo dos próximos anos, acelerar as descobertas e o progresso científico e impactar positivamente a vida de todos”, afirma Claudio Pinhanez, gerente de pesquisa em Inteligência Conversacional da IBM Research Brasil e vice-diretor do C4AI.



Aprendizado de máquina e representação de conhecimento com foco na Amazônia Azul

O Centro de IA tem trabalhado para construir um agente de conversação que domine o conhecimento existente sobre a Amazônia Azul, a vasta região do oceano Atlântico na costa brasileira, rica em biodiversidade e recursos energéticos. Dentro desta iniciativa, o Centro anuncia o Pirá, primeiro conjunto de dados de perguntas e respostas de grande porte em português e inglês. Ele contém mais de 160 mil pares de perguntas e respostas em inglês sobre a costa oceânica brasileira, criadas a partir de textos científicos e oito mil pares de perguntas em português criadas manualmente. A sua existência irá contribuir substancialmente para a evolução de tecnologias de conversação, incluindo as de assistentes virtuais no Brasil, e pretende responder às perguntas mais diversas sobre o ecossistema marinho.

Diagnóstico e recuperação de AVC para apoio a médicos

No projeto de pesquisa focado no modelamento de AVCs (Acidente Vascular Cerebral) com técnicas de IA, foi realizada uma coleta de dados de eletroencefalogramas (EEGs) com auxílio do Laboratório de Neuromodulação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A partir desses dados, foi desenvolvido um sistema inicial de classificação de AVC usando redes complexas, que utilizam técnicas de aprendizado de máquina e com dados multimodais. Foram também desenvolvidos um sistema para filtragem de dados usando IA e uma plataforma para manipulação, visualização e análise de EEGs. As aplicações de aprendizado de máquina na medicina, frequentemente, precisam lidar com conjuntos de dados heterogêneos e dinâmicos de grande escala, como textos, imagens e biomarcadores genéticos. A integração destas informações é essencial para tratar corretamente os problemas de saúde, permitindo que médicos e profissionais da área selecionem e entendam quais atributos são mais relevantes para a classificação de um AVC, fornecendo informações importantes para a tomada de decisões.

Processamento da língua natural em português

No grande desafio relacionado à língua portuguesa, o C4IA está disponibilizando três conjuntos de dados fundamentais para o avanço do processamento computacional do idioma. Estes conjuntos de dados contém textos de fontes diversas, minuciosamente anotados por estudantes de linguística, e gravações da língua portuguesa de diversas regiões do Brasil. Todo esse trabalho tem como objetivo produzir e coletar dados e ferramentas que permitam um alto nível de desempenho no Processamento de Linguagem Natural em português, assim como já existe para outros idiomas, e desenvolver soluções computacionais de suporte ao idioma, possibilitando a criação de aplicativos de última geração. As pesquisas estão concentradas tanto na modalidade escrita, quanto falada do português.

• Um deles é composto pelo maior conjunto de dados sintáticos disponível no Brasil, contendo textos de fontes diversas como notícias, tuites e comentários de consumidores. Os dados seguem todas as normas de controle de privacidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e foram minuciosamente anotados, frase a frase, por uma equipe de dezenas de estudantes de linguística da USP.

• CORAA contém mais de 260 horas de gravações da língua portuguesa, de diversas regiões do Brasil, provenientes de quatro conjunto de dados pré-existentes, mas agora auditadas pelos alunos da universidade. A multidiversidade do conteúdo disponibilizado pelo CORAA oferece, por exemplo, maior diversidade regional na criação de futuros aplicativos de conversação, respeitando sotaques, culturas e costumes locais. O objetivo é chegar a 600 horas de gravações na próxima versão.

• Carolina contém informações sobre mais de 120 bilhões de palavras e termos em português, anotado por tipologia e origem, oferecendo um amplo leque de detalhes sobre a etimologia. Estes três conjuntos de dados aprimoram significativamente o trabalho de Processamento de Linguagem Natural em português e possibilitarão, entre outras coisas, o desenvolvimento de aplicativos de IA de última geração, com a capacidade de compreender melhor a linguagem e, consequentemente, oferecer uma melhor experiência aos usuários.

Além disso, o Centro criou uma rede de pesquisadores interessados na ligação entre técnicas de IA e a cadeia de produção de alimentos, tendo em vista a importância econômica e social do agronegócio no Brasil, e uma rede de pesquisadores de vários campos das humanidades, de ciências sociais a direito, que investigam temas como a relação entre IA, educação e trabalho; a relação entre IA, ética e direito; violência, viés, e impactos sociais da IA; políticas públicas e governança diante da IA.

“A missão do Centro de Inteligência Artificial é desenvolver pesquisas de ponta nesta área no Brasil, procurando buscar a melhora da vida humana através de resultados destas pesquisas, bem como divulgar resultados e fomentar o debate social sobre esta tecnologia”, afirma Fábio Cozman, diretor do Centro de Inteligência Artificial na Universidade de São Paulo.

Comitês em ação

Outro marco deste primeiro ano de atividades do Centro de IA foi a entrada de 17 grandes empresas no comitê de indústria e sociedade, o que reforça a relevância do tema para a economia do País, dentre elas: B3, Banco do Brasil, Banco Original, BRF, Cubo Itaú, Energisa, FAPESP, Gerdau, IBM, Magalu, Motorola, Petrobras, Raízen, Vale e WEG, entre outras. Este comitê tem o objetivo de entender os desafios do setor e encontrar maneiras de divulgar e levar para a indústria novas tecnologias, avanços científicos e profissionais qualificados.

Também foi criado o comitê de diversidade e inclusão, cuja função é promover e aumentar a participação de mulheres, afrodescendentes e outros membros da sociedade, gerando uma participação mais inclusiva no setor de IA. O comitê já está em funcionamento e conta com 10 membros até o momento, composto por professores e estudantes de diferentes faculdades da USP. Atualmente, os trabalhos estão concentrados em aumentar a participação de mulheres, PPIs (Pretos, Pardos e Indígenas) e PCDs (pessoas com deficiência) nas atividades do centro e nos projetos de IA na USP, promovendo a educação e a discussão no mercado e na academia sobre grupos sub-representados na área de IA.

“O C4AI está se estabelecendo de maneira perfeitamente alinhada com os princípios do programa dos Centros de Pesquisa em Engenharia da FAPESP: centro de pesquisa de excelência internacional com trabalho forte nos eixos de inovação e difusão para a sociedade. Os frutos que já começam a ser produzidos irão beneficiar o ecossistema de pesquisa e inovação em IA em São Paulo e no Brasil, como é possível perceber sobre as bases de dados e resultados de pesquisa em Processamento de Linguagem Natural, por exemplo”, afirma Roberto Marcondes, membro da coordenação do programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), da FAPESP.

Atualmente, o C4AI conta com 41 bolsistas orientados por mais de 80 professores. Em 2022, a meta é chegar a 120 professores e 130 bolsistas. Em um ano de atividades, foram mais de 50 artigos publicados em jornais científicos, conferências médicas e de IA, além da promoção de duas séries de seminários online que debateram, para milhares de participantes, as perspectivas e avanços de IA no Brasil e no mundo e fomentaram discussões sobre políticas públicas de apoio à pesquisa e inovação em IA.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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É PRECISO ENTENDER OS LIMITES DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM MOBILIDADE URBANA

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O caminho é reconhecer que os serviços de mobilidade contribuem para a manutenção de um ambiente de inovação tecnológica e cultural quando estão em associação com políticas públicas e serviços essenciais

Existe um limite entre direitos sociais, serviços essenciais e inovações em mobilidade. Mas antes de falar de limites é preciso apresentar as partes. Começando pelos direitos: são consensos sobre o que é essencial para o pleno exercício da cidadania, como saúde, lazer, trabalho, educação e, desde 2015, conforme reconhecido pela Constituição Federal (CF),  o transporte. É fundamental, portanto, que o transporte seja tratado e respeitado como um direito. Um meio para garanti-lo são as políticas públicas, conjunto de ações governamentais que reúne diretrizes, objetivos, fundos de financiamento, conselhos participativos entre outros instrumentos e disposições

Isso quer dizer que é responsabilidade das políticas públicas garantir que todas as pessoas, independentemente de raça/cor, gênero, renda ou da localização onde se encontram,  tenham acesso a serviços essenciais como o transporte. Sim, transporte é direito social e serviço essencial. Por sua vez, serviços essenciais tratam dos diferentes tipos de sistemas existentes, como de ônibus, trens, metrôs e monotrilhos etc – sem os quais direitos não são acessados. Já os novos serviços em mobilidade – como os de bicicleta, carro, patinete ou demais veículos compartilhados por aplicativos de empresas privadas, que chegaram aos poucos e pegaram as gestões municipais de surpresa, têm função de complementaridade.



No meio disso, as gestões municipais buscaram criar leis, decretos ou normas para regulamentar a circulação e demais questões relativas à operação desses tipos de serviços. Impactando modelos de negócio, inicialmente não pensados para atuar em conjunturas tão complexas como a existente nas cidades brasileiras. É preciso também atentar-se para o fato de que os modelos de negócio não são participativos, as políticas públicas sim. Inclusive, políticas públicas podem ser resultado da iniciativa da sociedade civil, como o Estatuto da Cidade – Lei Federal Nº10.257/2001 que, como explica Ermínia Maricato no livro “Para Entender a Crise Urbana” (2015),  tornou possível tirar do papel princípios de justiça social relacionados com o acesso à terra urbana previstos na Constituição Federal.

Soluções 

Em síntese, novas soluções em mobilidade urbana não param de pé quando desintegradas dos serviços essenciais de transporte ou sem políticas públicas. Uma prova disso é o fato de que cada vez mais pessoas relatam a ausência de cobertura dos serviços a depender da localização e até mesmo diferenças na qualidade de atendimento em função de sua raça/cor, sexualidade ou gênero. É evidente que tais críticas também acometem o transporte público coletivo. A diferença é que a empresa não assume as mesmas responsabilizações que o poder público quando o assunto refere-se aos direitos.

Por esses e outros motivos, é importante reconhecer que os serviços de mobilidade contribuem para a manutenção de um ambiente de inovação tecnológica e para a quebra de paradigmas culturais, sobretudo aqueles relacionados ao uso intensivo do carro. Mas é preciso ser realista quanto aos limites de sua relevância social para corrigir isoladamente distorções como desigualdade, racismo estrutural e crise climática.

As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de sua autora, as quais não necessariamente refletem as da GIZ e não comprometem a organização.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities