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ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: IBM, USP E FAPESP APRESENTAM AVANÇOS EM PESQUISAS

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Avanços contemplam as áreas de PLN, Saúde, Meio Ambiente, Agronegócio e Impacto Social na IA.

Mais de 50 artigos foram publicados em revistas científicas, conferências médicas e de IA; 17 empresas e instituições de diversos setores participam ativamente dos Comitês de Indústria e Sociedade; e foi criado um novo Comitê de Inclusão e Diversidade.

 

IBM, Universidade de São Paulo (USP) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) celebram este mês o marco de um ano desde o início dos trabalhos do Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial do Brasil (C4IA), com avanços em artigos acadêmicos e nas pesquisas de ponta em IA para a solução de temas de grande impacto social e econômico. Neste primeiro ano de atividades, o C4IA apresenta avanços importantes nas frentes de Processamento de Linguagem Natural (PLN), saúde e meio ambiente, com pesquisas relacionadas ao aprimoramento do PLN em português, trabalhos para a caracterização automática de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e no desenvolvimento de uma base interativa e inteligente sobre a costa brasileira, conhecida como Amazônia Azul.

“Vivemos um momento global no qual precisamos implementar o pensamento científico em todas as camadas da sociedade. Iniciativas como a do C4AI, que aproxima entidades públicas, privadas, pesquisadores e estudantes, representa uma grande colaboração para o ecossistema de inovação e fomenta o trabalho colaborativo em pesquisas ligadas à Inteligência Artificial para, ao longo dos próximos anos, acelerar as descobertas e o progresso científico e impactar positivamente a vida de todos”, afirma Claudio Pinhanez, gerente de pesquisa em Inteligência Conversacional da IBM Research Brasil e vice-diretor do C4AI.



Aprendizado de máquina e representação de conhecimento com foco na Amazônia Azul

O Centro de IA tem trabalhado para construir um agente de conversação que domine o conhecimento existente sobre a Amazônia Azul, a vasta região do oceano Atlântico na costa brasileira, rica em biodiversidade e recursos energéticos. Dentro desta iniciativa, o Centro anuncia o Pirá, primeiro conjunto de dados de perguntas e respostas de grande porte em português e inglês. Ele contém mais de 160 mil pares de perguntas e respostas em inglês sobre a costa oceânica brasileira, criadas a partir de textos científicos e oito mil pares de perguntas em português criadas manualmente. A sua existência irá contribuir substancialmente para a evolução de tecnologias de conversação, incluindo as de assistentes virtuais no Brasil, e pretende responder às perguntas mais diversas sobre o ecossistema marinho.

Diagnóstico e recuperação de AVC para apoio a médicos

No projeto de pesquisa focado no modelamento de AVCs (Acidente Vascular Cerebral) com técnicas de IA, foi realizada uma coleta de dados de eletroencefalogramas (EEGs) com auxílio do Laboratório de Neuromodulação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A partir desses dados, foi desenvolvido um sistema inicial de classificação de AVC usando redes complexas, que utilizam técnicas de aprendizado de máquina e com dados multimodais. Foram também desenvolvidos um sistema para filtragem de dados usando IA e uma plataforma para manipulação, visualização e análise de EEGs. As aplicações de aprendizado de máquina na medicina, frequentemente, precisam lidar com conjuntos de dados heterogêneos e dinâmicos de grande escala, como textos, imagens e biomarcadores genéticos. A integração destas informações é essencial para tratar corretamente os problemas de saúde, permitindo que médicos e profissionais da área selecionem e entendam quais atributos são mais relevantes para a classificação de um AVC, fornecendo informações importantes para a tomada de decisões.

Processamento da língua natural em português

No grande desafio relacionado à língua portuguesa, o C4IA está disponibilizando três conjuntos de dados fundamentais para o avanço do processamento computacional do idioma. Estes conjuntos de dados contém textos de fontes diversas, minuciosamente anotados por estudantes de linguística, e gravações da língua portuguesa de diversas regiões do Brasil. Todo esse trabalho tem como objetivo produzir e coletar dados e ferramentas que permitam um alto nível de desempenho no Processamento de Linguagem Natural em português, assim como já existe para outros idiomas, e desenvolver soluções computacionais de suporte ao idioma, possibilitando a criação de aplicativos de última geração. As pesquisas estão concentradas tanto na modalidade escrita, quanto falada do português.

• Um deles é composto pelo maior conjunto de dados sintáticos disponível no Brasil, contendo textos de fontes diversas como notícias, tuites e comentários de consumidores. Os dados seguem todas as normas de controle de privacidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e foram minuciosamente anotados, frase a frase, por uma equipe de dezenas de estudantes de linguística da USP.

• CORAA contém mais de 260 horas de gravações da língua portuguesa, de diversas regiões do Brasil, provenientes de quatro conjunto de dados pré-existentes, mas agora auditadas pelos alunos da universidade. A multidiversidade do conteúdo disponibilizado pelo CORAA oferece, por exemplo, maior diversidade regional na criação de futuros aplicativos de conversação, respeitando sotaques, culturas e costumes locais. O objetivo é chegar a 600 horas de gravações na próxima versão.

• Carolina contém informações sobre mais de 120 bilhões de palavras e termos em português, anotado por tipologia e origem, oferecendo um amplo leque de detalhes sobre a etimologia. Estes três conjuntos de dados aprimoram significativamente o trabalho de Processamento de Linguagem Natural em português e possibilitarão, entre outras coisas, o desenvolvimento de aplicativos de IA de última geração, com a capacidade de compreender melhor a linguagem e, consequentemente, oferecer uma melhor experiência aos usuários.

Além disso, o Centro criou uma rede de pesquisadores interessados na ligação entre técnicas de IA e a cadeia de produção de alimentos, tendo em vista a importância econômica e social do agronegócio no Brasil, e uma rede de pesquisadores de vários campos das humanidades, de ciências sociais a direito, que investigam temas como a relação entre IA, educação e trabalho; a relação entre IA, ética e direito; violência, viés, e impactos sociais da IA; políticas públicas e governança diante da IA.

“A missão do Centro de Inteligência Artificial é desenvolver pesquisas de ponta nesta área no Brasil, procurando buscar a melhora da vida humana através de resultados destas pesquisas, bem como divulgar resultados e fomentar o debate social sobre esta tecnologia”, afirma Fábio Cozman, diretor do Centro de Inteligência Artificial na Universidade de São Paulo.

Comitês em ação

Outro marco deste primeiro ano de atividades do Centro de IA foi a entrada de 17 grandes empresas no comitê de indústria e sociedade, o que reforça a relevância do tema para a economia do País, dentre elas: B3, Banco do Brasil, Banco Original, BRF, Cubo Itaú, Energisa, FAPESP, Gerdau, IBM, Magalu, Motorola, Petrobras, Raízen, Vale e WEG, entre outras. Este comitê tem o objetivo de entender os desafios do setor e encontrar maneiras de divulgar e levar para a indústria novas tecnologias, avanços científicos e profissionais qualificados.

Também foi criado o comitê de diversidade e inclusão, cuja função é promover e aumentar a participação de mulheres, afrodescendentes e outros membros da sociedade, gerando uma participação mais inclusiva no setor de IA. O comitê já está em funcionamento e conta com 10 membros até o momento, composto por professores e estudantes de diferentes faculdades da USP. Atualmente, os trabalhos estão concentrados em aumentar a participação de mulheres, PPIs (Pretos, Pardos e Indígenas) e PCDs (pessoas com deficiência) nas atividades do centro e nos projetos de IA na USP, promovendo a educação e a discussão no mercado e na academia sobre grupos sub-representados na área de IA.

“O C4AI está se estabelecendo de maneira perfeitamente alinhada com os princípios do programa dos Centros de Pesquisa em Engenharia da FAPESP: centro de pesquisa de excelência internacional com trabalho forte nos eixos de inovação e difusão para a sociedade. Os frutos que já começam a ser produzidos irão beneficiar o ecossistema de pesquisa e inovação em IA em São Paulo e no Brasil, como é possível perceber sobre as bases de dados e resultados de pesquisa em Processamento de Linguagem Natural, por exemplo”, afirma Roberto Marcondes, membro da coordenação do programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), da FAPESP.

Atualmente, o C4AI conta com 41 bolsistas orientados por mais de 80 professores. Em 2022, a meta é chegar a 120 professores e 130 bolsistas. Em um ano de atividades, foram mais de 50 artigos publicados em jornais científicos, conferências médicas e de IA, além da promoção de duas séries de seminários online que debateram, para milhares de participantes, as perspectivas e avanços de IA no Brasil e no mundo e fomentaram discussões sobre políticas públicas de apoio à pesquisa e inovação em IA.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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É PRECISO ENTENDER OS LIMITES DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM MOBILIDADE URBANA

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O caminho é reconhecer que os serviços de mobilidade contribuem para a manutenção de um ambiente de inovação tecnológica e cultural quando estão em associação com políticas públicas e serviços essenciais

Existe um limite entre direitos sociais, serviços essenciais e inovações em mobilidade. Mas antes de falar de limites é preciso apresentar as partes. Começando pelos direitos: são consensos sobre o que é essencial para o pleno exercício da cidadania, como saúde, lazer, trabalho, educação e, desde 2015, conforme reconhecido pela Constituição Federal (CF),  o transporte. É fundamental, portanto, que o transporte seja tratado e respeitado como um direito. Um meio para garanti-lo são as políticas públicas, conjunto de ações governamentais que reúne diretrizes, objetivos, fundos de financiamento, conselhos participativos entre outros instrumentos e disposições

Isso quer dizer que é responsabilidade das políticas públicas garantir que todas as pessoas, independentemente de raça/cor, gênero, renda ou da localização onde se encontram,  tenham acesso a serviços essenciais como o transporte. Sim, transporte é direito social e serviço essencial. Por sua vez, serviços essenciais tratam dos diferentes tipos de sistemas existentes, como de ônibus, trens, metrôs e monotrilhos etc – sem os quais direitos não são acessados. Já os novos serviços em mobilidade – como os de bicicleta, carro, patinete ou demais veículos compartilhados por aplicativos de empresas privadas, que chegaram aos poucos e pegaram as gestões municipais de surpresa, têm função de complementaridade.



No meio disso, as gestões municipais buscaram criar leis, decretos ou normas para regulamentar a circulação e demais questões relativas à operação desses tipos de serviços. Impactando modelos de negócio, inicialmente não pensados para atuar em conjunturas tão complexas como a existente nas cidades brasileiras. É preciso também atentar-se para o fato de que os modelos de negócio não são participativos, as políticas públicas sim. Inclusive, políticas públicas podem ser resultado da iniciativa da sociedade civil, como o Estatuto da Cidade – Lei Federal Nº10.257/2001 que, como explica Ermínia Maricato no livro “Para Entender a Crise Urbana” (2015),  tornou possível tirar do papel princípios de justiça social relacionados com o acesso à terra urbana previstos na Constituição Federal.

Soluções 

Em síntese, novas soluções em mobilidade urbana não param de pé quando desintegradas dos serviços essenciais de transporte ou sem políticas públicas. Uma prova disso é o fato de que cada vez mais pessoas relatam a ausência de cobertura dos serviços a depender da localização e até mesmo diferenças na qualidade de atendimento em função de sua raça/cor, sexualidade ou gênero. É evidente que tais críticas também acometem o transporte público coletivo. A diferença é que a empresa não assume as mesmas responsabilizações que o poder público quando o assunto refere-se aos direitos.

Por esses e outros motivos, é importante reconhecer que os serviços de mobilidade contribuem para a manutenção de um ambiente de inovação tecnológica e para a quebra de paradigmas culturais, sobretudo aqueles relacionados ao uso intensivo do carro. Mas é preciso ser realista quanto aos limites de sua relevância social para corrigir isoladamente distorções como desigualdade, racismo estrutural e crise climática.

As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de sua autora, as quais não necessariamente refletem as da GIZ e não comprometem a organização.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

COMO A TECNOLOGIA MELHORA A QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR

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A necessidade do distanciamento social causada pela pandemia do coronavírus, deixou mais do que evidente, o impacto da transformação digital na educação superior. Por meio dela, milhões de estudantes e instituições de ensino puderam continuar as suas atividades de forma remota, sem correr o risco de contaminação pelo vírus. Até mesmo agora, com a possibilidade do ensino híbrido, a empresa D2L, player global de aprendizagem, conduziu uma pesquisa com mais de 4.830 diretores de instituições de ensino superior em todo o mundo, onde mais de 90% dessas organizações entendem que a tecnologia melhora a qualidade do ensino.

O ensino tradicional tem como foco exclusivo o professor e as suas instruções, o que exclui a realidade de aprendizado de cada aluno por não estar alinhado com as suas formas de aprender, dificultando a aprendizagem. Isso pode ocasionar em desmotivação seguida pelo abandono do curso. O uso da tecnologia nesta etapa, o torna mais atrativo, engajado e acessível, por dispor de meios interativos, técnicas visuais estimulantes, e a possibilidade de unir o real ao imaginário. Não à toa, 92% dos respondentes da pesquisa mencionada, acreditam que instituições de ensino precisam se transformar digitalmente para permitir o crescimento futuro.



Existem milhares de estratégias que podem ser veiculadas para a incorporação da tecnologia nesse ambiente, seja por parte da própria escola, ou com atividades interativas planejadas pelo professor. Alguns tipos são: videoaulas, games, sala de aula invertida, transmissões ao vivo, realidade virtual, o uso de aplicativos etc. A ELSA Speak , por exemplo, é uma plataforma de ensino de inglês que une a inteligência artificial e o reconhecimento de voz para garantir que o aluno saiba desenvolver a sua fala dentro do idioma com total confiança e excelência. O app tem feito sucesso entre as universidades como a de Stanford e a de Kyoto, por trazer toda essa interatividade e estar de acordo com a realidade de cada usuário.

Desta forma, oferecida como um benefício ao aluno pela universidade, ou sendo usada em sala de aula, traz a possibilidade de o estudante ser o protagonista do aprendizado.

Ainda, segundo o levantamento da D2L, 68% opinaram que o modelo de aprendizagem híbrida oferece benefícios educacionais superiores ao modelo apenas presencial sem a tecnologia, e 90% afirmaram que suas opiniões em relação ao avanço é mais positiva após a crise causada pelo COVID-19, por exemplo.

Mesmo com todas essas vantagens, a inserção da tecnologia na rotina do ensino superior não deixa de ser algo desafiador, até mesmo, porque ainda há um grande obstáculo nesse processo, que é o acesso dos alunos à internet e aos dispositivos digitais. Ainda que essa dificuldade afete mais o ensino fundamental e médio, do que as universidades.

“É importante que ao inserir a tecnologia na rotina de aprendizado a instituição olhe para a realidade do público-alvo, os alunos. E, de fato, proporcionar as condições necessárias para que o aluno possa usufruir de toda essa mudança e aprimoramento”, completa Gabriel Paci, Country Manager da ELSA Speak Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS PRORROGA CONSULTA PÚBLICA PARA O PROJETO DO TREM INTERCIDADES

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O novo prazo para o término da apresentação de contribuições passou para 15 de outubro de 2021

 A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) publicou em Diário Oficial do Estado de na última quinta-feira (16/09), comunicado de prorrogação por mais um mês da Consulta Pública referente ao projeto do TremIntercidades. A modelagem do projeto também inclui o serviço Trem Intermetropolitano (TIM) e da operação, manutenção e obras, com melhoria do desempenho e da qualidade do serviço da Linha 7-Rubi da CPTM.

“Esse é um projeto que vai resgatar a possibilidade de transporte ferroviário entre as cidades, uma demanda antiga e que vai beneficiar muitos cidadãos” diz o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.



O Trem InterCidades terá 100 km de extensão e contará com um serviço expresso entre Campinas, Jundiaí e São Paulo, e outro serviço parador entre Campinas e Francisco Morato, atendendo às cidades Louveira, Valinhos e Vinhedo. A expectativa é de atender até 60 mil passageiros/dia em todos os serviços. O prazo de execução total do projeto é de 7 anos, a partir da assinatura do contrato, com possibilidade de entrega do serviço do TIC em 4 anos.

A perspectiva é publicar o edital de licitação, realizar a sessão pública para recebimento das propostas e assinar o contrato no primeiro semestre de 2022.

As minutas do edital, contrato e outros documentos em anexo podem ser consultados de forma gratuita no site da STM http://www.stm.sp.gov.br/ e no no link do Data Room, permitindo que seja possível ter maior conhecimento do empreendimento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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7 RECURSOS DE TECNOLOGIA ESSENCIAIS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO USUÁRIO NO TRANSPORTE PÚBLICO

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Da compra de bilhetes a integração de modais de transporte, as inovações tecnológicas assumirão o protagonismo da mobilidade urbana nos próximos anos

Na última década, o transporte público mundial teve um avanço significativo no que diz respeito ao uso da tecnologia. No Brasil, não foi diferente, e a chegada de aplicativos com foco na mobilidade urbana passou a ser uma das principais alternativas para uma melhor experiência do usuário. Isso, somado aos importantes investimentos realizados pelas grandes metrópoles na infraestrutura e monitoramento dos deslocamentos, colocam o país no caminho certo para uma mobilidade mais sustentável e centrada nas pessoas.

Segundo Luisa Peixoto, especialista em mobilidade da Quicko, primeiro aplicativo 100% brasileiro de transporte e mobilidade urbana, os próximos anos serão fundamentais para a consolidação de novas maneiras pelas quais a tecnologia irá desempenhar um papel crucial na melhoria do transporte público. “A diversidade de novos serviços de transporte, integração, pagamentos e recargas digitais, informação em tempo real e a personalização dos serviços serão a tônica do uso da tecnologia na mobilidade urbana sustentável. Ou seja, ela será a protagonista de um mundo com serviços de transporte mais sustentáveis, igualitários e com maior qualidade “, comenta.



Apesar dos muitos desafios pela frente, a sociedade vem avançando na construção de uma mobilidade mais qualificada nas cidades brasileiras. Somente o município de São Paulo, por exemplo, investiu mais de R﹩ 325 milhões na expansão e manutenção de ciclovias e ciclofaixas. Outra metrópole brasileira que passou por uma grande transformação é Salvador. A capital baiana, que em 2015 tinha pouco mais de 6 quilômetros em linhas de metrô, possui atualmente mais de 33 quilômetros com uma expectativa de chegar a 41 nos próximos anos. Cidades como Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Distrito Federal entre outras regiões, também seguem com a implementação de políticas e projetos para melhorar a qualidade do deslocamento das pessoas.

A especialista da Quicko elencou sete recursos essenciais já disponíveis para auxiliar os usuários no uso dos modais públicos:

Veja abaixo:

1. Bilhete móvel

Uma das principais inovações é a bilhetagem eletrônica. A Quicko, por exemplo, oferece em algumas cidades a compra e recarga de bilhetes móveis com integração entre os modos de transporte, como ônibus, metrô e trem. Essa funcionalidade envolve a instalação de validadores eletrônicos de tarifas nos veículos, que são usados ​​para registrar créditos comprados por meio de um aplicativo móvel – como o Quicko app. Com a tecnologia NFC (Near-Field Communication – Comunicação de Campo Próximo, em inglês) já disponível em alguns modelos de celular, as tarifas são debitadas sem contato e eliminam completamente a necessidade de lidar com qualquer dinheiro físico ou cartões – bastante conveniente em tempos de pandemia.

2. Insights de dados e otimização de rota

Utilizar os dados agregados que vêm de tecnologia inteligente, como bilhetagem móvel e mesmo os registros dos usuários via aplicativo, pode ajudar as empresas e autoridades municipais de transporte a criar novas práticas mais eficientes enquanto aumentam a acessibilidade para os cidadãos.

Veículos públicos que tenham um GPS instalado e conectado às redes móveis das cidades podem enviar os dados de deslocamento e permitir insights em tempo real para monitorar o desempenho das linhas, aumentar a comunicação e reduzir o tempo de resposta com problemas operacionais.

3. Antecipação de eventos inesperados

Circunstâncias imprevistas às vezes podem atrapalhar o transporte público, como greves e manifestações populares, avarias nos veículos, interdições de ruas por mau tempo, acidentes etc. No caso de um imprevisto, o aplicativo pode notificar os passageiros com antecedência, enviando alertas para seus celulares, por exemplo.

4. Acessibilidade multimodal

É necessário que o transporte público ofereça uma interface cada vez mais amigável para o usuário, objetivando oferecer experiências simplificadas e intuitivas – ainda mais nas grandes capitais e em meio à pandemia. Ter um aplicativo que ofereça a opção de comprar e resgatar passagens de ônibus é uma coisa, mas ter um aplicativo que engloba pagamento e integração com metrô, trens, táxis, bicicletas e outros diversos serviços de transportes urbanos é a base da nova mobilidade. Esta promove cada vez mais a complementaridade entre os modais e amplia o acesso da população aos sistemas de transportes.

5. Múltiplas opções em uma única conta

Tendo o usuário em mente, a tecnologia no transporte público vem permitindo a criação de uma experiência de viagem muito mais personalizada. Uma mudança neste cenário é a cobrança automática de tarifas com registro em uma única conta. Assim, todo o histórico de viagens, documentos e informações de contas dos passageiros são reunidos em um único painel personalizável.

Com essa tecnologia, fica muito mais fácil ao passageiro usar diferentes meios de transporte e salvar rotas ou viagens específicas para uso posterior. Isso também elimina o incômodo de ter de gerenciar várias contas de usuário, métodos de pagamento e informações financeiras dos diversos modais.

6. Aumento no número de passageiros

Com um foco contínuo na sustentabilidade e na necessidade de tornar a cidade mais igualitária, a priorização do transporte público e dos serviços de transportes mais sustentáveis são a solução. Com um maior investimento em tecnologia, é possível qualificar a experiência da população em seus deslocamentos diários e portanto atrair mais usuários do carro privado para a utilização do transporte público. Além disso, a integração entre meios de transporte cria uma experiência porta a porta, fluida e conveniente. A tecnologia ajuda a promover um ambiente onde a escolha mais fácil para o indivíduo é também a melhor escolha para as cidades.

7. Sistemas de transporte público sob demanda

Esse é o próximo passo. Imagine se você não precisasse planejar sua jornada em torno das rotas de ônibus ou trem; em vez disso, você pode chamar o ônibus para buscá-lo. Este não é apenas um sonho, isso já é realidade em diversas cidades ao redor do mundo e também no Brasil, que oferecem um serviço de ônibus sob demanda. Usando um smartphone, o usuário indica onde ele deseja ser pego e deixado dentro das áreas designadas. As empresas de ônibus podem agregar essas demandas por meio de algoritmos para calcular qual a melhor rota. Assim, itinerários vazios são evitados e os passageiros podem esperar bem menos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ACESSIBILIDADE DIGITAL: A PRÁTICA QUE TODA EMPRESA AO REDOR DO MUNDO DEVERIA INCLUIR NA SUA AGENDA

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Com mais de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo com deficiências, a acessibilidade digital é mais importante do que nunca. Milhões de pessoas ao redor do planeta seguem confinadas em suas casas devido à pandemia e as ferramentas e tecnologias digitais tornaram-se o principal mecanismo para trabalhar, aprender, fazer compras, além de ser um meio de entretenimento.

A acessibilidade digital é a prática inclusiva de projetar um produto de fácil utilização para todas as pessoas. O que dá oportunidade de acesso para quem tem alguma deficiência física ou intelectual, auxilia quem enfrenta obstáculos impostos pela idade, problemas de saúde ou restrições temporárias. Também ajuda a quebrar barreiras tecnológicas, como a falta de conexão rápida de internet, que ainda é a realidade de muitos países e exigem soluções práticas.



Pensar na acessibilidade é projetar produtos universais e oferecer a mesma experiência para todas as pessoas, por meio de produtos que possam ser usados por todos, independentemente de sua deficiência.

As empresas estão cada vez mais preocupadas em oferecer essa acessibilidade em seus aplicativos e plataformas, por isso, buscam soluções rápidas, como as oferecidas pela OutSystems, para criar experiências inclusivas para todos os usuários.

O cumprimento das diretrizes de acessibilidade digital normalmente aumenta os requisitos para o desenvolvimento de um projeto de software, o que significa acrescentar tempo quando não há mais nem um segundo a perder para lançar um aplicativo no mercado. Como resultado, a acessibilidade é frequentemente abandonada, em um mundo onde a tecnologia evolui de maneira cada vez mais rápida.

A importância da acessibilidade digital tem recebido maior atenção nos últimos anos, com cada vez mais países adotando leis e regulamentos para garantir que as aplicações atendam às necessidades das pessoas com deficiências. A recente pandemia da COVID-19 aproximou ainda mais o tema para o centro da discussão pública.

Desde o início da pandemia do coronavírus, as pessoas no mundo inteiro têm sido obrigadas a trabalhar e estudar em casa, fazer compras on-line e se comunicar através de uma webcam. A digitalização permitiu que muitos pudessem levar suas vidas para o mundo digital, com o teletrabalho ou educação on-line, mas estes recursos não são os mesmos para todos ao redor do mundo. De fato, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência especializada das Nações Unidas (ONU), quase metade dos habitantes do mundo – cerca de 3,6 bilhões de pessoas – não têm nem mesmo acesso a uma conexão de internet.

Hoje, mais do que nunca, os pontos digitais estão substituindo as interações tradicionais – pessoalmente em lojas físicas ou por telefone – com clientes, funcionários e parceiros. Eles estão tornando as empresas mais eficientes, mais ágeis na entrega de novos produtos e serviços e dando aos usuários a capacidade de atender suas necessidades no seu próprio ritmo, onde for mais conveniente para eles.

“Na OutSystems, acreditamos que impulsionar as empresas para a digitalização, criando aplicações com agilidade, não pode estar em desacordo com a garantia de que elas atendam aos mais altos padrões de acessibilidade. Nos últimos 20 anos, investimos muito para entender como podemos ajudar nossos clientes e atender a esses padrões. Desde então, facilitamos para os desenvolvedores a criação de aplicações web acessíveis”, comenta Javier Carrión, Vice-presidente da OutSystems para a América Latina.

“Os executivos esperam que a tecnologia os ajude a melhorar sua competitividade e fidelidade dos clientes, ao mesmo tempo em que reduz os custos e impulsiona o crescimento. Mas para alcançar uma agenda digital de sucesso, há vários obstáculos que as empresas precisam superar”, acrescentou Carrión.

A acessibilidade digital tem tudo a ver com a concepção e desenvolvimento de produtos e serviços digitais que todos podem utilizar. A moderna plataforma da OutSystems permite que as empresas ofereçam aplicações acessíveis, que atendam aos mais altos padrões e diretrizes globais, uma vez que a plataforma traz modernidade para a maneira que o software é construído, dando agilidade para implantação e criação de aplicações robustas.

Em um mundo em constante mudança, a inovação deve ser alavancada em velocidade e escala para ter sucesso. Criar aplicações para transformar a experiência do cliente, inovar no trabalho, automatizar processos e modernizar a tecnologia é uma tarefa complexa, que no passado levaria meses ou anos – tempo que as organizações não podem mais desperdiçar. Com a OutSystems como um parceiro para o desenvolvimento de aplicações, as empresas podem simplificar os processos sem comprometer a gestão, a segurança e a confiabilidade, para que suas equipes possam se concentrar em pontos que são verdadeiramente inovadores e diferenciados.

Sobre a OutSystems – A OutSystems foi fundada em Portugal, em 2001, com a missão de dar a todas as organizações o poder de inovar através do software. Assim, as ferramentas de alta produtividade, conectadas e assistidas por IA da plataforma de aplicativos ajudam os desenvolvedores a criarem e implementarem rapidamente uma gama completa de apps em qualquer lugar do mundo. Com mais de 435 mil membros da comunidade, mais de 1.500 funcionários, 350 parceiros e clientes ativos em 87 países e 22 indústrias, a OutSystems atinge uma escala global na medida em que ajuda as organizações a mudar a forma como desenvolvem seus aplicativos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PTI-BR RECEBE VISITA DO MDR PARA PROSPECTAR NOVOS INVESTIMENTOS EM CIDADES INTELIGENTES

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O secretário Tiago Pontes de Queiroz e comitiva estiveram, nesta quinta-feira (16), no PTI, para tratar sobre oportunidades de parcerias.

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) recebeu, nesta quinta-feira (16), a visita de uma comitiva formada por representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Prefeitura de Foz do Iguaçu e da Embaixada de Singapura.
O objetivo da agenda foi conhecer os principais projetos e ações desenvolvidos pela Fundação, além de tratar sobre investimentos em pesquisa e inovação na área de cidades inteligentes. O grupo foi recebido pelo diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, que apresentou a estrutura e o ecossistema do Parque Tecnológico, os eixos de atuação no mercado e as atividades promovidas pelos Centros de Competência.

Durante o encontro, o diretor superintendente também destacou pontos importantes como a busca de mecanismos para estabelecer parcerias diretas com o Ministério na execução de projetos e a articulação estratégica para o desenvolvimento de projetos voltados para Cidades Inteligentes. “Desejamos avançar nesse sentido para que possamos criar uma agenda de trabalho a fim de expandir o Sandbox para outras áreas. Além de ampliar o desenvolvimento de soluções de relevância nacional, queremos contribuir para diversificar a economia e fortalecer a inovação, buscando alcançar o objetivo maior que é a melhora da qualidade de vida da população, gerando emprego e renda”, afirma o general Garrido.

Inovação

O secretário nacional de mobilidade e desenvolvimento urbano e regional do MDR, Tiago Pontes de Queiroz, disse que ficou fascinado ao conhecer in loco os projetos realizados pelo Parque Tecnológico, especialmente pela expertise em relação às Cidades Inteligentes. “Já sabíamos que um trabalho excepcional vinha sendo desenvolvido pelo PTI e ficamos felizes com a possibilidade de parceria para a evolução das cidades ao longo do Brasil”, destaca.
O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo PTI e reconheceu o avanço obtido nos últimos anos com olhar técnico e estratégico. “Os resultados, sejam eles imediatos, a médio e longo prazo, são algo transformador. O PTI hoje tem um plano estratégico e de ação que vai colocar a cidade de Foz do Iguaçu entre as cidades do Brasil com mais prosperidade por meio de emprego, renda, inovação e tecnologia”, pontuou.

Foz cada vez mais inteligente

Ainda, segundo secretário nacional de mobilidade, Foz do Iguaçu tem capacidade para obter recursos para se tornar cada vez mais inteligente. “Cidades que possuem a Capacidade de Pagamento (CAPAG) A e B, como é o caso de Foz do Iguaçu, já estão pré-habilitadas para captar recursos de financiamento com garantia da União. No caso de Cidades Inteligentes, existe um programa específico chamado Pró-Cidades e para mobilidade o Avança Cidades. Entendemos que essa é uma forma excepcional de fazer essa captação e que possibilita aos municípios investirem cada vez mais no bem-estar da população”, complementa Tiago Pontes de Queiroz.

Do Itaipu A para a Binacional

Após as apresentações, a comitiva conheceu in loco o Laboratório Vivo voltado para testes e validação de tecnologias de cidades inteligentes. O grupo também participou de um tour pelos principais pontos do primeiro e maior bairro Sandbox do Brasil, o Vila A Inteligente, onde essas tecnologias estão instaladas.
Após o tour pelas tecnologias do Bairro Itaipu A, o grupo finalizou a agenda no Centro Executivo da Itaipu Binacional onde participou de um encontro com o diretor-geral brasileiro, general João Francisco Ferreira.

Comitiva

Também integraram a comitiva o embaixador de Singapura Desmond Ng e a primeira secretária de assuntos políticos da embaixada de Singapura Noelle Tam; o presidente da ABDI Igor Nogueira Calvet; o gerente de inovação da ABDI Tiago Farestein; o assessor especial da presidência da ABDI Moisés Araya Trindade; o secretário de turismo de Foz do Iguaçu Paulo Angeli; e a coordenadora de gestão de monitoramento e informação do MDR Raianny Novaes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FÁBIO FARIA REAFIRMA QUE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO DO 5G ESTÁ MANTIDO

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Em painel, promovido pela Esfera Brasil, o ministro das Comunicações assegurou que até julho de 2022 todas as capitais já terão a quinta geração de rede de internet móvel

O prazo para implantação da tecnologia 5G no Brasil está mantido: algumas cidades vão virar o ano conectadas; até julho de 2022 serão todas as capitais; e as demais cidades, progressivamente, vão receber o novo padrão. A previsão foi reiterada pelo ministro das Comunicações (MCom), Fábio Faria, nesta quinta (16/9), durante painel promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo.

De acordo com o titular da pasta, o prolongamento da análise do edital da licitação das frequências, por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), não interfere no prazo para cumprimento das obrigações por parte das empresas. Faria destacou que “nenhuma das obrigações que estão no leilão, nenhum dos investimentos e prazos que estão definidos no edital, irão ser prejudicados. Todos eles serão mantidos”.



Durante o seminário, que reuniu em São Paulo representantes de entidades públicas e privadas, Faria informou ainda que o Ministério das Comunicações mantém diálogo com conselheiros da Anatel e tem elucidado as dúvidas a respeito das recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), relativas ao edital do leilão do 5G.

Após entendimento conjunto, o MCom finalizou dois decretos sobre a participação da Telebras na rede privativa e sobre o programa Norte Conectado. “Já fizemos a parte que cabia ao Ministério, já assinamos e enviamos para a Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil (SAJ)”, pontuou o ministro.

Revolução no setor produtivo — Listado hoje como um dos maiores produtores e exportadores mundiais, o Brasil conta com cerca de 23% do setor conectado à internet. Com o 5G, a meta é expandir a conectividade. Faria ressaltou em sua apresentação que a tecnologia irá revolucionar a economia brasileira. “Todos os setores produtivos serão beneficiados”, afirmou.

O ministro advertiu que “o Brasil, como é o maior país da América Latina, é player muito importante. Todos os países da América Latina estão esperando o que o Brasil vai fazer com o 5G para seguir”. Segundo Faria, a realização do leilão é uma vitória: “era algo inimaginável de acontecer no ano passado, devido à pandemia, mas está se tornando uma realidade muito próxima”.

Esfera Debate — O evento, promovido pela Esfera Brasil, reuniu executivos de principais empresas e representantes de entidades públicas para debater sobre a nova revolução das telecomunicações no Brasil. Além do ministro, o secretário de Telecomunicações do MCom, Artur Coimbra, participou dos debates. Os participantes também acompanharam demonstrações de aplicação da tecnologia 5G.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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UM DOS PIONEIROS EM ENERGIA SOLAR DE FLORIANÓPOLIS DESTACA AS VANTAGENS DO SISTEMA NA CRISE HÍDRICA

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Instalada há sete anos, a solução gera economia de mais de 50% por mês na conta de luz

Já em 2014, bem na época em que o Brasil sofria com os constantes apagões em função da primeira grande crise hídrica, o engenheiro mecânico Henrique Mendonça começava a desfrutar das vantagens da energia solar. A sua casa está entre as seis primeiras a ter energia solar da capital catarinense, 17ª de Santa Catarina a ser conectada na rede da distribuidora Celesc e 370ª do Brasil, segundo os registros da Aneel.

Após uma série de cursos técnicos sobre sistemas fotovoltaicos, Mendonça decidiu montar uma planta piloto em sua residência em Florianópolis para testar a tecnologia. “Tudo era difícil, os equipamentos supercaros e havia pouca disponibilidade de componentes e fornecedores. Além disso, a troca de experiências era bem restrita, pois quase não existiam experts com vasta experiência”, diz.



Assim, depois de muito network e horas de trabalho, inclusive em sua própria oficina, e sob a orientação do seu professor e colaboração do FSP VoltMAIS, Mendonça instalou o sistema fotovoltaico com o inversor Galvo 3.1, de 4.05 kWp, modelo da austríaca Fronius, recém-lançado no Brasil e na Europa na época.

Hoje, em pleno momento em o problema da crise hídrica volta a elevar as tarifas de energia, o usuário catarinense vê que a sua conta de luz ainda resiste a estas elevações de preços. Com os créditos gerados pelo sistema fotovoltaico, o desconto no boleto pode ficar entre 45% e até um pouco mais de 60% ao mês. “Em média, o meu consumo gira entre 450kWh a 650kWh por mês, mas, com os créditos, fica entre 330kWh e 220kWh”, afirma.
A economia proporcionada pela geração própria de energia é expressiva principalmente no verão, quando o ar condicionado fica ligado praticamente o dia todo para amenizar as altas temperaturas de Florianópolis, o que eleva o consumo de eletricidade.

Para otimizar a eficiência energética, Mendonça instalou em sua casa sistema de captação e reuso de água da chuva, iluminação com lâmpadas LED, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos modernos e mais eficientes que consomem menos energia, além de hábitos que promovem uso racional de energia.

Para instalar a solução fotovoltaica, o consumidor investiu cerca de R$ 28 mil e, apesar da economia gerada, ainda não obteve o retorno do investimento. “O meu sistema foi implantado quando os valores estavam bem altos, mas não me arrependo. É o preço justo pago pelos inovadores”, explica.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TELITE PRODUZ ENERGIA SOLAR EM TELHAS MAIS LEVES DO MUNDO COM MATERIAL 100% RECICLÁVEL

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Além da geração de energia, material possui 80 anos de durabilidade

A Telite , fabricante de telhas plásticas com 100% de material reciclado, produz as telhas mais leves do mundo. O produto pesa cerca de 5,5 kg. Além disso, já estão avançados os estudos para que, brevemente, elas saiam da fábrica já com o grafeno acoplado, o que garante a captação de energia solar, mesmo nos dias chuvosos.

A inovação é muito bem-vinda, haja vista que já estamos vivendo a pior estiagem dos últimos 91 anos e, em contrapartida, o consumo não para de crescer. Mais do que uma escolha sustentável, a energia limpa se tornou uma alternativa viável diante da crise energética que elevou a taxa de luz no Brasil.



Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética , do Governo Federal, o consumo médio mensal de energia das famílias brasileiras no primeiro trimestre de 2021 girou em torno de 167,3 kWh/mês, sendo que uma só telha com grafeno é capaz de gerar 105 Kwh/mês. “Cada telha mede até 2,07m² e pode gerar até 250 quilowatts/ mês por unidade, então três telhas podem gerar 750 quilowatts, o que é muito acima da média nacional para uma residência”, aponta Leonardo Retto, CEO da Telite.

O material utilizado na fabricação das telhas Telite é fino como o carbono e tem elevada impermeabilidade. Cada unidade de pastilha de grafeno utilizada possui a capacidade de geração energética de 4.5Kwh por mês em dias mais quentes e 2.8 em tempos nublados. Outro ponto de destaque, é que armazenam a energia não consumida.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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