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STARTUP SE DESTACA TENDO O GOVERNO COMO ÚNICO CLIENTE NO PORTFÓLIO

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O Aprova Digital apresenta soluções ágeis e sustentáveis que beneficiam prefeituras e cidadãos em todo Brasil

Nos últimos anos, o Brasil apresentou um crescimento significativo no número de startups. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups, a quantidade de empresas desse porte saltou de 4 mil em 2010, para mais de 12 mil no início de 2021. A estimativa é que atualmente o país conte com aproximadamente 15 mil startups. Mas dentre todos os segmentos, um deles possui um diferencial que chama atenção. São as GovTechs, startups que têm como objetivo promover soluções que melhoram os serviços e processos públicos, cujo governo como único cliente em seu portfólio.

De acordo com o CEO e fundador do Aprova Digital, Marco Antonio Zanatta, plataforma 100% online que digitaliza os serviços públicos, a escolha por ter o estado como cliente vai além das carências tecnológicas que as prefeituras possuem. “Trata-se de um negócio de alto impacto, que melhora a vida de milhões de pessoas. Embora o processo de compra pública ainda seja complexo e demorado, atuar com prefeituras e servidores é extremamente gratificante quando observamos os resultados proporcionados para os nossos clientes finais, que são os cidadãos brasileiros”, explica Zanatta.



Se de um lado o mercado ainda é pouco competitivo, do outro os desafios das govtechs são gigantes. Além das dificuldades inerentes para toda startup que começa a empreender, quando se trata de atuar com o governo, alguns requisitos são obrigatórios para participar de licitações, como por exemplo a exigência de apresentar cases de sucesso. Apesar disso, segundo Zanatta, o cenário para esse modelo de negócio é positivo.

Para ele, um dos avanços tem a ver com a institucionalização de leis como a 182, que estipula o Marco Legal das Startups e cria uma série de mudanças para melhorar a competitividade, investimento e desenvolvimento econômico das govtechs. Outros projetos de lei ou medidas provisórias também vão ao encontro dessa mudança de cenário do empreendedorismo brasileiro. É o caso da MP 1040 que pretende facilitar o ambiente de negócios no Brasil. “Essa movimentação corrobora para melhorar o cenário não só das govtechs, mas de quem simplesmente deseja empreender”, ressalta Zanatta.

O Aprova Digital está neste mercado há quase cinco anos e se diferencia pela agilidade na implantação de sua plataforma e pela sustentabilidade em suas soluções, cuja missão é deixar todas as prefeituras do Brasil 100% à prova de papel. “Além disso, nos quesitos técnicos, somos a govtech que mais integra com outras plataformas, sejam governamentais ou não. Nossos formulários são 100% customizáveis, não temos produtos de ‘prateleira’ engessados – ou que não se adaptam à realidade das prefeituras – e contamos com um suporte que atende tanto cidadãos quanto às prefeituras. Portanto, não ficamos limitados a treinar e deixar nossos clientes na mão”, finaliza Zanatta.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL DA LGPD

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A lei geral de proteção de dados já está custando milhões de reais em condenações e indenizações para empresas, e os desafios para melhorar esse cenário são enormes, mas o mercado já dispõe de novos modelos de atendimento para atender a essa demanda

 A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sempre causou polêmica e dúvidas quando debatida. Decorrente de diversos adiamentos nos trâmites legais, a lei foi entrando em vigor “aos pedaços”. Porém agosto de 2021 foi o seu marco final, e agora a lei está em vigência integral, o que inclui as temidas multas de R$ 50 milhões ou até 2% do faturamento por infração.

Segundo um levantamento realizado pela consultoria ICTS Protiviti, o número de empresas que ainda não estão preparadas é de aproximadamente 80%. Um dos motivos para essa alta quantidade é a insegurança jurídica que o Brasil passa para as empresas, e a maior parte delas imaginou que a regulação não saísse do papel. Mas a LGPD é decorrência de uma tendência mundial, e a ausência de uma legislação nesse sentido causaria prejuízos ao país perante o comércio internacional.



“O cenário atual é caótico. Empresas já começaram a ser multadas em milhares de reais, e os empresários estão correndo atrás do tempo perdido, e neste primeiro passo muitos já tropeçaram. Por ser uma legislação nova e onde houve pouca procura até então, são poucos os profissionais já capacitados e com experiência para condução desses projetos. Boa parte de nossas demandas hoje são para consertar projetos que não deram certo”, comenta Alberto Azevedo, CEO da CYB3R Brasil.

A busca pela regularização já tem movimentado diversos setores, que planejam como atender toda essa demanda. Porém devido a multidisciplinaridade do assunto, o mercado tem se organizado em parcerias, onde escritórios de advocacia, por exemplo, trabalham em conjunto com empresas de TI e de segurança da informação para dar conta de um projeto como um todo. “Isso torna a empresa contratante, refém das parcerias estabelecidas anteriormente pela empresa que ela deseja contratar”, ressalta o CEO da startup CYB3R.

A startup produziu um modelo operacional que se propõe a fazer algo antes considerado impossível. Colocar todos os recursos disponíveis sob um único “guarda-chuva”, para então alocar em cada projeto, a exata a combinação ideal de recursos de acordo com as especificidades de cada cliente e projeto.. Foi desse trabalho que surgiu, por exemplo, o CYB3R DPO, uma joint venture de profissionais e empresas atuantes da área de privacidade e proteção de dados, que até o fechamento dessa edição, reunia mais de 3400 recursos diferentes em 238 cidades do Brasil. “A contratante não se incomoda com nada e ainda economiza dinheiro. A gente aloca os profissionais e empresas que ela precisa, no momento que ela precisar deles” explica Azevedo

Com a escassez de mão de obra qualificada, e as complexidades inerentes ao tema, as empresas ainda terão um bom caminho a percorrer. Mas com cada vez mais projetos e equipes integradas, atuando de forma conjunta em projetos orquestrados pela CYB3R, a LGPD pode ficar em dia no país. “Caiu como uma luva em um mercado que enfrenta uma forte crise por mão de obra qualificada” explica Marcelo Crespo, sócio do Peck Advogados, escritório especializado em direito digital que faz parte da joint venture liderada pela startup.

Mas não são somente as empresas contratantes que estão animadas com o novo modelo de contratação disponível. Davis Alves, presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade e Proteção de Dados) comenta: “O modelo de contratação criado pela CYB3R é interessante, porque oferece vantagens tanto para os profissionais atuantes na área quanto para as empresas que contratam esses serviços, por essa razão a ANPPD é uma apoiadora oficial do projeto CYB3R DPO”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PTI-BR E I2A2 OFERECEM PROGRAMA GRATUITO DE CAPACITAÇÃO EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E AS INSCRIÇÕES VÃO ATÉ 30/09

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Em uma parceria inédita firmada com a instituição canadense, o Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) traz ao Oeste do Paraná curso em inteligência artificial de renome internacional, voltado aos estudantes e profissionais da área

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) e o Instituto de Inteligência Artificial Aplicada (I2A2), com sede em Toronto, no Canadá, estão com inscrições abertas para o Programa de Capacitação em Inteligência Artificial (IA), voltado para estudantes e profissionais da região Oeste do Paraná. Fruto de um termo de cooperação técnica, científica e cultural firmado ainda em agosto deste ano pelas duas instituições, o programa oferece 100 vagas para realização do curso gratuitamente. As inscrições podem ser realizadas até 30 de setembro.Educação como forma de transformação social. Esse foi o pontapé inicial para que o PTI-BR e o I2A2 unissem forças, com o apoio do T2I Group e da Data H (representante do Instituto canadense no Brasil), para trazer à Foz do Iguaçu um dos mais renomados programas de capacitação em Inteligência Artificial do mundo. Com o viés social, a expectativa da parceria é estimular a qualificação profissional dos participantes e, consequentemente, a aplicação dos novos conhecimentos no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores para a sociedade e o mercado.

Para o general Eduardo Garrido, diretor superintendente do PTI-BR, a parceria é mais uma das iniciativas do Parque Tecnológico visando o desenvolvimento da região oeste do Paraná: “A inteligência artificial tem grande potencial para transformar o mundo que conhecemos hoje. Por meio dessa cooperação, buscamos acompanhar a velocidade do avanço do conhecimento, trazendo a inovação e a atualização tecnológica para gerar impactos positivos no crescimento da região, projetando-a como uma referência nacional e internacional”, disse o general Eduardo Garrido.

Da mesma forma, o empresário Cid Vianna, diretor de novos negócios do T2I Group e facilitador deste projeto, acredita que o Paraná possui muito potencial intelectual e de mercado ainda inexplorados e que, mobilizações como essa auxiliam a criar um ambiente favorável para a inovação: “A inteligência artificial é uma revolução em andamento, que visa melhorar e facilitar as diversas áreas da nossa sociedade. Com o Programa, queremos contribuir para mudar o cenário da educação tecnológica no Brasil, construindo uma rede de profissionais qualificados e capazes de moldar um ecossistema propício para a inovação.”, complementa.

Sobre o programa
O programa será realizado de maneira remota, com aulas online, sendo composto por seis módulos que terão a duração de seis meses cada, totalizando aproximadamente três anos de curso. Os estudantes receberão semanalmente o material a ser estudado e, ao final de cada semana, serão realizados encontros entre eles e os tutores com o intuito de revisar o conteúdo proposto.

A cada três semanas será lançado um problema relacionado aos assuntos vistos até então e suas respostas devem ser entregues no encontro da quarta semana, possuindo caráter eliminatório. Ao longo do curso, os participantes serão capacitados a compreender e encontrar soluções para problemas que envolvam: Advanced analytics em dados tabulares (módulo 1), Visão computacional (módulo 2), Processamento de linguagem natural (módulo 3), Robótica e sistemas autônomos (módulo 4).

Segundo Evandro Barros, CEO da Data H, “a demanda por profissionais especializados em inteligência artificial é alta no Brasil e no mundo. É uma área que cresce diariamente, e as possibilidades de atuação são imensas, assim como a remuneração. O Programa, com reconhecimento internacional, é uma oportunidade única de desenvolvimento para atuar nesse mercado.”

Como participar
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas por meio do site do I2A2 até 30 de setembro. Ao entrar no link, o candidato deve realizar um breve cadastro, preenchendo os espaços indicados com informações de identificação, formação acadêmica e seu nível de conhecimento nas áreas básicas exigidas para participar do programa.
Para ser aceito, o candidato deve ter conhecimentos mínimos de: Matemática (álgebra linear, álgebra vetorial e geometria analítica, análise combinatória e probabilidades), Estatística (estatística descritiva e inferencial), Programação (preferencialmente a linguagem Python).

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMUNICAÇÃO SEM INTERMEDIÁRIOS NO SETOR PÚBLICO

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O bem-estar social e a participação popular através da interatividade e do uso de ferramentas tecnológicas de livre acesso

Sempre que possível, aproveito meu tempo livre com meu filho de três anos, entre as atividades recorrentes estão as brincadeiras em uma praça perto de nossa casa. Nós dois já fazemos parte do grupo da praça e sempre reencontramos figuras recorrente, entre elas está a senhora Maria Geralda, também moradora da região de Venda Nova, em Belo Horizonte, que, neste dia específico, estava bastante incomodada: ao seguir com o neto para a praça que fica em frente a sua casa, notou que um galho da grande paineira que fica no meio do jardim, estava bastante inclinado, a ponto de se romper e vir ao chão, onde as crianças poderiam estar brincando. Logo ela comentou: “Deve ter sido a ventania dessa noite”. Devendo estar nos seus mais de 70 anos, dona Maria Geralda demonstra que a sabedoria da idade também se manifesta na surpreendente habilidade em lidar com a tecnologia. Logo pegou o celular na bolsa, tirou uma foto, entrou no aplicativo da Prefeitura de Belo Horizonte e fez uma solicitação de serviço, incluindo ainda a foto da árvore com iminente risco de queda.

Não sabia a minha amiga de parquinho que uma das minhas atividades é a gestão da tecnologia que possibilita este tipo de acesso. Fiquei especialmente interessado no caso, era uma oportunidade de presenciar um cenário de uso sem interferências de qualquer natureza.



Chamou minha atenção a velocidade com que o problema foi encaminhado para prefeitura, que através do acesso a foto, demonstrando a urgência de providência, efetuou a poda em tempo recorde, talvez pelo risco iminente de um possível acidente. Mas, inédito, no entanto, foi a forma como tudo isso se deu: o uso de uma plataforma digital.

Apesar do foco deste artigo estar na interatividade e participação do cidadão na gestão de uma cidade, existe um desafio, muitas vezes oculto, que sem sua implementação este caso poderia não ter um final tão feliz ou uma solução tão rápida: a modernização de todos os processos e fluxos de trabalho que ocorrem para uma demanda desta natureza acontecer, assim como capacitação das pessoas envolvidas, habilidade de classificação de risco e gestão, e tantos outros aspectos que ficam ocultos aos olhos do cidadão. Seria inocência imaginar que apenas o recebimento das demandas por meio digital geraria um efeito de melhoria nos prazos e processos, mas nosso foco hoje é somente a parte visível do processo.

Quando a tecnologia se transforma em um instrumento de empoderamento social e vai parar nas mãos do cidadão comum, o resultado pode ser a integração de interesses coletivos pelo bem-estar de todos.  O caso da dona Maria Geralda se tornou um exemplo comum em uma grande cidade, a exemplo de Belo Horizonte, que se propõe democratizar o acesso às ferramentas virtuais, seja na oferta de internet gratuita, cursos de capacitação ou mesmo na criação de canais interativos, como o PBH App. Afinal, num mundo marcado pelas grandes mudanças e transformações, exercer direitos, cumprir obrigações, o falar, o participar, o acesso a benefícios, como princípio fundamental da vida em sociedade, ganha novo advento com a convergência tecnológica.

Atualmente, somos quase 4 bilhões de pessoas conectadas em todo o mundo, compartilhando informações, recebendo e produzindo dados e dando sentido aos gostos, interesses e sonhos de cada um. Mas, o fantástico é que esse exercer virtual pode produzir grandes e bons efeitos no dia a dia. Foi o que aconteceu com dona Maria Geralda. Chamamos essa experiência de Cidadania Digital.

Cidadania diz respeito à possibilidade de inferir, participar, contestar e fazer valer seus direitos e deveres civis e políticos na sociedade. Como cidadãos, no convívio social, exercermos as duas faces dessa mesma moeda: direito e o dever. No mundo tecnológico também podemos exercer direitos e deveres, fazendo do campo interativo virtual uma grande ferramenta para extensão do domínio social. O desafio, no entanto, está em utilizar de maneira apropriada esse campo de ação que, lamentavelmente para muitos, ainda é um desconhecido. Daí a importância de que gestores públicos encontrem formas de promover a inclusão digital da população, em especial, aquela parcela que foi por anos renegada aos benefícios do estudo, do trabalho e das condições dignas de vida. Afinal de contas, o momento atual coloca a tecnologia em todas as instâncias da sociedade. Mas para quem? Para o mesmo cidadão antes acostumado exercer seus direitos e deveres de maneira analógica, usando os antigos métodos para comunicar suas demandas e cobrar das autoridades a resolução de problemas que até hoje persistem.

Agora, com a tecnologia, esse universo se estende ao campo digital, numa nova cultura e forma. Aquela que o pensador e filósofo Pierre Levy chama desde o final do século passado de cibercultura e que acontece num novo campo, o ciberespaço, concebido de uma  infraestrutura tecnológica e alimentado pelas mais diversas informações. É uma mudança tão monumental que Levy chama este momento de “segundo dilúvio”, como metáfora ao evento bíblico. Por outro lado, enquanto o dilúvio bíblico foi temporário, essa revolução perpetua e tende a se acelerar.

 Não faz sentido se opor a esta realidade, mas entender que esse é um passo importante para a humanidade, encontrando melhores formas de adaptação, compreensão e vivência. Considerando que o cidadão digital é o mesmo sujeito de direitos, deveres, que usufrui de benefícios e tem obrigações, é preciso que também saiba o que pode ou não fazer no universo virtual. Daí levarmos em conta o debate sobre formas de exposição e segurança nas redes digitais.

No Brasil e também em outros países ainda não há uma legislação clara e precisa sobre o assunto, mas isso não impede que possamos promover o entendimento dos limites e cuidados com o uso da tecnologia.

O debate atual sobre a propagação de fake news expos a triste realidade da falta de cuidado na divulgação de notícias e informações. Aliás, falsas notícias sempre circulam e vão continuar circulando. O problema está no impulso cada vez mais acelerado do momento atual, com a popularização da tecnologia e das redes sociais, que tem dado mais velocidade na disseminação de fake news.

No universo do serviço público, a abertura de canais interativos, a exemplo do PBH App, é uma força eficaz que permite ao cidadão o acesso a resolução de demandas, sem intermediários e com contato direto e preciso sobre acompanhamento do pedido, solução e, posteriormente, avaliação de serviços, e tudo isso, dentro da normativa que determina prazos para encerramento dos pedidos. Ou seja, mesmo sem interação física, e utilizando o universo virtual, os problemas da vida cotidiana na cidade podem ter sua solução sem falseamento de informações e com a devida atenção a quem mais interessa o bem-estar social: o cidadão.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MERCADO DE CARROS ELÉTRICOS CRESCE E CHAMA A ATENÇÃO DE BRASILEIROS PARA MODELOS IMPORTADOS DE LUXO

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Os veículos elétricos e híbridos vem ganhando espaço nas estradas e o público tem pegado o gosto por esses novos modelos

O carro elétrico já não é uma novidade para o mercado, mas apesar de já estar há um bom tempo disponível, somente agora tem caído no gosto dos brasileiros. Segundo um levantamento da Agência Internacional de Energia (IEA), o primeiro trimestre de 2021 registrou um crescimento de 140% nas vendas no mundo, e o Brasil também acompanhou o aumento.

Ainda se tem um preconceito com a utilização do carro elétrico pelas estradas brasileiras, principalmente por medo de não ter lugares onde possam recarregar o veículo. Mas isso está mudando. Em 2020, uma parceria entre uma montadora de carros e uma empresa de energia resultou em mais de 250 estações de recarga no país. Outro ponto que chama a atenção dos brasileiros é o baixo custo de manutenção e de recarga.



“São pontos que aos poucos vão fazendo os brasileiros repensarem a compra de modelos elétricos. Ainda não caiu no gosto de todos, mas é um setor que vem crescendo, tanto em vendas quanto em infraestrutura. Não me surpreenderia em ter mais solicitações de elétricos do que carros convencionais no futuro”, comenta Rivaldo Santos, CEO da Classic Import.

Apesar de estar crescendo o mercado de elétricos no país, é comum que solicitem importação de outros modelos mais luxuosos e diferenciados para rodarem por aqui. Um dos exemplos são os modelos da conhecida Tesla, que ainda não tem um ponto de venda no Brasil. Rivaldo, que comanda uma importadora de carros, ressalta que quando o cliente deseja um veículo diferente do praticado no mercado nacional, a única saída é fazer a importação sob encomenda e trazer o modelo do seu gosto.

“Recentemente solicitaram para que importasse um modelo do Tesla, o Model 3. Por ser um carro econômico, de excelente performance e não ter como adquirir no Brasil, só resta ao cliente solicitar uma cotação para importação. Outros veículos que solicitam muito são o Tesla Model X, e o Ford Mustang Mach-E. Estamos realizando agora uma encomenda de uma 2022 F-150 Lightning, novo lançamento da Ford Americana. As vezes sai mais em conta importar um carro com mais atributos, do que comprar os que estão em solo nacional”, ressalta Rivaldo Santos.

Segundo um estudo realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), até 2040 teremos mais de 56 milhões de veículos elétricos no mundo. Com a preocupação sobre o meio ambiente, e com as vantagens econômicas que o carro propõe, é questão de tempo até caírem no gosto de todos os motoristas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABES LANÇA NOVA TURMA DO CURSO SOBRE LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

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Com vagas limitadas, serão 8 aulas realizadas entre os dias 18 e 28 de Outubro

A ABES ACADEMY, setor de educação da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), lança nova turma do “Lei Geral de Proteção de Dados: fundamentos e implementação – o mais completo curso sobre a LGPD”. Realizado de forma online, o curso conta com 8 aulas com duração de 3 horas cada e acontece das 16 às 19 horas, dos dias 18 a 21/10 e de 25 a 28/10, com carga horária total de 24 horas. As vagas são limitadas e os interessados podem fazer seu cadastro aqui e também há desconto para inscrições realizadas em grupo.

A Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada em 2018 e entrou em vigor em 18 de setembro de 2020 – com a publicação da lei 14.058/20 – restando valer os artigos 52, 53 e 54, que tratam das sanções administrativas, os quais entraram em vigor dia 1 de agosto.. Ela dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa física ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade do cidadão.



Em caso de incidentes de segurança, a LGPD prevê diferentes sanções administrativas como, multa que pode atingir até R$ 50.000.000,00 por infração, advertência, publicização da infração; bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização; eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração ou até mesmo a proibição total ou parcial de atividades relacionadas ao tratamento dos dados, por exemplo na ocorrência de vazamento de dados pessoais (tanto faz se por falha técnica, ação humana ou ataque hacker).

Dessa forma, a ABES reuniu em um único curso todas as informações necessárias sobre a proteção de dados, privacidade e segurança da informação do Brasil, atualizado com estudos de caso e novidades sobre a atuação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, para auxiliar na adequação da organização à LGPD.

As empresas e demais organizações públicas e privadas deverão passar por uma grande transformação, implementando a cultura de privacidade e proteção de dados pessoais, até então deixada em segundo plano. “Será preciso aderir uma nova postura no tratamento da volumosa quantidade de dados pessoais que trafegaram por suas diferentes áreas, por isso queremos trazer toda a expertise da ABES para auxiliar a todos nesse momento”, explica Thomaz Côrte Real, advogado e membro do Departamento Jurídico da ABES.

O curso destaca as etapas de diagnóstico, mapeamento dos dados existentes em poder da organização, definição de procedimentos e processos, definição dos responsáveis e governança. E os participantes ainda terão a oportunidade de aprender a fazer um plano para suas organizações, que será ministrado por profissionais altamente qualificados que trazem conhecimento e experiência jurídica, técnica e prática em relação à proteção de dados, privacidade e segurança da informação.

Para as inscrições realizadas em grupo há um desconto sobre o valor cheio do tipo de ingresso: de 2 a 5 inscrições: 10% de desconto; de 6 a 10 inscrições: 15% de desconto; acima de 10 inscrições: 20% de desconto. Matrícula por Indicação de ex-aluno da ABES Academy: 8% de desconto. Para geração do código de desconto, entre em contato pelo e-mail: eventos@abes.org.br e informe o interesse.

Além do curso, a ABES também desenvolveu em conjunto com a EY, o Diagnóstico da LGPD (https://diagnosticolgpd.abes.org.br/). O intuito é possibilitar o acesso à uma autoavaliação de conformidade com a lei, e através do resultado e das sugestões para adequação, auxiliar a criação de um mundo de negócios onde os dados pessoais são devidamente protegidos e o respeito aos direitos dos titulares são levados em conta em nossas práticas de trabalho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRASIL DISCUTE A DESCARBONIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO NA COP26

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Empresa brasileira foi a única do setor de mobilidade urbana e cidades inteligentes a ser selecionada pelo CiviTech Alliance para participação na COP26, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas

A brasileira Scipopulis, focada em análise de dados para cidades inteligentes, participará do programa de aceleração mundial Global Scale-up organizado pelo CivicTech Alliance de 6 de setembro a 26 de outubro, envolvendo governos e 18 instituições de 10 países. O programa faz parte das ações da COP26 para promoção de tecnologias que ajudem a reduzir o impacto das mudanças climáticas. Além da descarbonização do transporte, serão discutidos os temas da resiliência ambiental e do desperdício de alimentos com foco na agenda de sustentabilidade.

Presente em sete cidades brasileiras e, mais recentemente, Santiago, no Chile, a Scipopulis, empresa da green4T, traz para discussão a questão da eletrificação do transporte público como forma de redução de poluentes. “Sabemos que, somente a área de transportes é responsável por 25% da emissão de gases. O estímulo ao uso do transporte público aliado à redução das suas emissões pode reduzir drasticamente esse valor. É hora de algo ser feito. Essa união entre empresas e órgãos públicos é fundamental para que sejam tomadas as medidas necessárias”, explica Roberto Speicys, cofundador e CEO da Scipopulis .



Redução de emissões no transporte público

O Painel Trancity, é uma ferramenta de monitoramento do transporte público para gestão, planejamento e operação do sistema de transporte, criada pela Scipopulis, empresa da green4T, e adotada por sete cidades no Brasil, além de Santiago, no Chile.

A ferramenta auxilia gestores a aumentarem a eficiência do sistema, melhorando a qualidade do serviço e reduzindo a emissões de gases de efeito estufa que podem ser acompanhadas diariamente pelo sistema. O Painel Trancity, ainda, apoia os gestores na transição para a mobilidade elétrica e toda tomada de decisão com dados para análise preditiva e projeções de consumo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BNDES GARAGEM SELECIONA 25 STARTUPS DE IMPACTO SOCIOAMBIENTAL

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Selecionadas serão capacitadas para desenvolver seus modelos de negócio

Ao todo 1366 interessados se inscreveram no programa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o consórcio AWL (Artemisia, Wayra e Liga Ventures), selecionou 25 startups que receberão gratuitamente apoio para alavancar seus negócios. Elas fazem parte de um grupo de 1366 empreendimentos que se inscreveram do BNDES Garagem – Negócios de Impacto. O programa foi feito com o objetivo de contribuir para criação e aceleração de soluções de impacto social e/ou ambiental, estimulando o empreendedorismo e desenvolvendo empresas que trazem retornos em impacto positivo à sociedade e ao mercado.

Esses 25 selecionados participarão do estágio de “tração”, destinado a empreendedores com um produto já criado, mas que buscam apoio para dar os próximos passos e crescer. Durante quatro meses, as startups selecionadas receberão apoio do BNDES, do Consórcio AWL e de parceiros do mercado, tanto para estimular seu crescimento, quanto para possíveis negócios e investimentos. Ao todo, 600 propostas se inscreveram para esta etapa.



Os outros 766 participantes se inscreveram para o estágio de criação, que apoiará até 20 negócios. Os selecionados receberão todo o suporte necessário para desenvolver o Produto Mínimo Viável (MVP, sigla do inglês Minimum Viable Product), validar a solução no mercado, lançar a startup e conquistar os primeiros clientes. A divulgação dos selecionados para este estágio está prevista para outubro.

Para o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowski, os objetivos iniciais do programa foram alcançados, o que se evidencia pela grande quantidade de inscrições e pela multiplicidade das soluções apresentadas. “Foram 1366 negócios que se inscreveram para participar do Programa BNDES Garagem. Em tração, teremos 25 startups sendo aceleradas, em todas as verticais priorizadas para o primeiro ciclo: sustentabilidade, saúde, educação, cidades sustentáveis e govtech. São negócios de todas as regiões do Brasil que trazem soluções para desafios sociais, ambientais e de produtividade, estimulando o ecossistema do empreendedorismo no país e transformando positivamente a vida dos brasileiros na última milha”, avalia ele.

“Nesta seleção tivemos um olhar intencional para a diversidade, desde a construção da chamada até a definição dos critérios de seleção, como forma de ampliar o acesso ao programa. Desta maneira, estamos contentes em anunciar a participação de negócios das cinco regiões do Brasil, disse Felipe Alves, líder de Seleção do Consórcio AWL. Além disso, dentro do grupo selecionado, cerca de 40% dos negócios têm mulheres como lideranças e 27% possuem lideranças autodeclaradas negras, comenta ele. “Também percebemos um interessante grau de maturidade das startups de impacto, com muitas delas em estágio de tração e escala”.

Alves também destaca que os modelos de negócio selecionados são diversos, mas destaca-se a presença de govtechs, que são startups que têm como parte de seu modelo de negócio os governos como clientes. “Um diferencial do programa é justamente poder apoiar startups que queiram gerar impacto via setor público também”, disse líder de Seleção da AWL.

Confira a seguir a lista completa das startups de impacto selecionadas.

Arquitetura Faz Bem
A startup realiza obras padronizadas, pensadas em escala industrial, para gerar agilidade e escala, incluindo projeto de arquitetura personalizado, todo o material de construção, equipe de obra qualificada e treinada. Todo o serviço pode ser parcelado em 30 vezes no boleto, sem restrição de crédito a pessoas negativadas.

Bright Cities
A plataforma produz um diagnóstico de cidades inteligentes completo do município a partir de 160 indicadores globais, alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e com indicadores das ISO, que avaliam 10 áreas de gestão urbana, e um roteiro personalizado de soluções adequadas para problemas específicos do município. A partir disso, a Bright Cities indica cidades regionais e globais de referência, tendo como base a performance das mais de 36 mil cidades incluídas na plataforma.

Caren
Com um sistema de protocolos inteligentes, a Caren permite que os profissionais de saúde acompanhem toda a jornada do paciente. Desde o pré-atendimento aos protocolos de pós-atendimento para o monitoramento do quadro clínico e que geram alertas em caso de piora dos pacientes, a Caren trabalha sempre para permitir a melhora nos atendimentos e na relação médico com paciente.

Central da Visão
Com um atendimento acolhedor em ambiente 100% digital, a startup desenvolveu soluções integradas de tecnologia capazes de identificar médicos com muita prática cirúrgica e centro cirúrgico próprio para criar pacotes completos de cirurgia até 40% mais baratos, com pagamento parcelado no cartão de crédito.

DARSH Soluções Educativas
A empresa desenvolveu o Bobby, uma tecnologia de análise de dados, que busca auxiliar gestores e professores de escolas públicas no processo de avaliação de aprendizado e tomada de decisões que a sala de aula demanda. Ele possibilita uma avaliação automatizada, personalizada e inteligente, oferecendo aos alunos, o melhor direcionamento possível para corrigir suas falhas e deficiências de forma individualizada e assim, ajudar escolas públicas a melhorar o desempenho dos seus alunos desde os anos iniciais.

Eneergia | See Energy
A startup constrói soluções sustentáveis ligadas à eficiência energética, por meio de um SaaS (Software as a Service na sigla em inglês, ou software como serviço), que reúne inteligência de mercado, ferramentas de análise multicritério, avaliação de desempenho e métodos estatísticos. Os dados energéticos de uma empresa são adicionados e transformados em informações numéricas que mostrarão indicadores de sustentabilidade, o nível de eficiência energética e o potencial de conservação de energia a ser desenvolvido.

Glic
Uma plataforma web/mobile que conecta paciente, médico, nutricionista e gestor populacional no acompanhamento do tratamento de diabetes, integrando o app de suporte à decisão ao tratamento, Whatsapp bot para interação e coleta de dados, prontuário para prescrição eletrônica e ferramenta de inteligência de negócio (BI na sigla em inglês) para gestão populacional.

Incentiv.me
A Incentiv.me oferece produtos e serviços para o ecossistema das leis de incentivo a fim de solucionar as dificuldades que existem tanto para as empresas quanto para os proponentes, oferecendo um serviço específico para cada um deles.

Korui Alternativas Ltda
A startup desenvolve soluções menstruais reutilizáveis que ressignificam a relação das pessoas com a natureza e o próprio corpo. É menos lixo, menos tabu, mais saúde, mais conforto e mais liberdade.

Lemobs
A startup criou o SIGELU, uma solução tecnológica composta por um conjunto de plataformas pensadas para a melhoria dos serviços públicos municipais, auxiliando no processo de transformação digital das cidades e tornando-as inteligentes, conectadas e inclusivas. A plataforma atua na fiscalização, atendimento ao cidadão, coleta de resíduos, obras, saúde, meio ambiente, direitos humanos, educação e acompanhamento nutricional de alunos de escolas públicas.

LiaMarinha
A LiaMarinha desenvolve e aplica tecnologias ecológicas e sustentáveis para melhorar a qualidade das águas. A tecnologia não utiliza produtos químicos e não demanda energia elétrica, além de oferecer simples instalação e manutenção, o que proporciona baixo custo operacional para o cliente e melhores resultados na gestão da água.

ManejeBem
A ManejeBem trabalha junto a grandes empresas que desejam desenvolver comunidades agrícolas rurais. Pelo aplicativo ManejeChat fornece assistência técnica rural de qualidade diariamente (online e presencial), sistematicamente coletando e monitorando a melhora de dados quanto a parâmetros sociais, ambientais e agronômicos (são mais de 300 parâmetros sujeitos a serem acompanhados), traçando planejamentos estratégicos de melhoria junto às comunidades.

Morada da Floresta
A startup desenvolve soluções práticas para a realização da compostagem no próprio local de geração dos resíduos (compostagem in loco), de fraldas ecológicas e soluções para menstruação sustentável como absorventes ecológicos, coletores menstruais e calcinhas absorventes.

Movimento #EUVISTOOBEM
O movimento #EUVISTOOBEM possibilita uma segunda chance para quem busca ressocialização. A iniciativa promove a produção de roupas com tecidos provenientes da reciclagem de garrafas PET e aparas de algodão dentro de duas unidades prisionais em São Paulo e em um núcleo na Vila Leopoldina. Para tanto emprega ex-detentas e outras mulheres em situação de baixa empregabilidade.

Portal de Compras Públicas
A startup é responsável por divulgar e operar as licitações de mais de 2000 municípios brasileiros, centralizando o alerta de oportunidades de negócio e simplificando o acesso das empresas a disputas que anteriormente não seriam sequer percebidas como oportunidades.

Recigases
Atua na regeneração dos fluidos para seu estado original para que possam continuar a ser utilizados por toda a vida útil dos equipamentos de refrigeração. A startup opera em todas as soluções necessárias para o recolhimento de fluidos refrigerantes, como locação de cilindros e recolhedoras.

SDW
A startup desenvolveu a Aqualuz, tecnologia destinada a resolver o problema de contaminação microbiológica da água de regiões áridas, que causam doenças de veiculação hídrica. A tecnologia funciona usando apenas luz solar para desinfectar a água de chuva e torná-la própria para consumo.

SOLOS
Criada na Bahia, a startup apoia marcas na superação de seus desafios de negócios relacionados à economia circular através de soluções que facilitam o descarte sustentável das embalagens.

Stella Energia
A startup oferece assinatura online de energia renovável, mais barata que o custo atual da distribuidora de energia, sem investimento pelo cliente e sem fidelidade.

T&D SUSTENTÁVEL
A empresa desenvolveu o SEA (Sistema de Economia de Água), um modelo de gestão de recursos hídricos que atua com tecnologia e metodologia próprias. Ele oferece uma ampla gama de serviços relacionados à otimização do consumo de água interno, como detecção de correção de vazamentos, técnicas de padronização de consumo, capacitação do corpo laboral, implementação de sensoriamento de consumo de água, análise de perfil de consumo em tempo real e implementação de projetos de melhoria.

Telite
Startup que recicla e transforma resíduos em novos produtos ecológicos e eficientes. Atua na produção de telhas com 100% de material reciclado, por meio do seu programa de logística reversa.

TerraMares
A startup produz biofertilizantes e biomoléculas usando microalgas (cianobactérias) brasileiras. Produto 100% nacional, criado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA).

Toti Diversidade
A Toti é uma plataforma de ensino presencial e online que capacita refugiados em diversas áreas da programação, de acordo com as demandas específicas das empresas.

Troca
Com um software próprio de gestão, engajamento e inclusão da diversidade, a startup ajuda as empresas a medir, sensibilizar, educar e incluir a diversidade em seu ambiente de forma efetiva e duradoura.

USUCAMPEÃO
A companhia usa tecnologia para agilizar o processo da entrega das escrituras dos imóveis, por meio da Regularização Fundiária Urbana (REURB), oferecendo uma plataforma integrada até a entrega certidões de regularização fundiária (CRF) em tempo recorde.

Ao todo 1366 interessados se inscreveram no programa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o consórcio AWL (Artemisia, Wayra e Liga Ventures), selecionou 25 startups que receberão gratuitamente apoio para alavancar seus negócios. Elas fazem parte de um grupo de 1366 empreendimentos que se inscreveram do BNDES Garagem – Negócios de Impacto. O programa foi feito com o objetivo de contribuir para criação e aceleração de soluções de impacto social e/ou ambiental, estimulando o empreendedorismo e desenvolvendo empresas que trazem retornos em impacto positivo à sociedade e ao mercado.

Esses 25 selecionados participarão do estágio de “tração”, destinado a empreendedores com um produto já criado, mas que buscam apoio para dar os próximos passos e crescer. Durante quatro meses, as startups selecionadas receberão apoio do BNDES, do Consórcio AWL e de parceiros do mercado, tanto para estimular seu crescimento, quanto para possíveis negócios e investimentos. Ao todo, 600 propostas se inscreveram para esta etapa.

Os outros 766 participantes se inscreveram para o estágio de criação, que apoiará até 20 negócios. Os selecionados receberão todo o suporte necessário para desenvolver o Produto Mínimo Viável (MVP, sigla do inglês Minimum Viable Product), validar a solução no mercado, lançar a startup e conquistar os primeiros clientes. A divulgação dos selecionados para este estágio está prevista para outubro.

Para o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowski, os objetivos iniciais do programa foram alcançados, o que se evidencia pela grande quantidade de inscrições e pela multiplicidade das soluções apresentadas. “Foram 1366 negócios que se inscreveram para participar do Programa BNDES Garagem. Em tração, teremos 25 startups sendo aceleradas, em todas as verticais priorizadas para o primeiro ciclo: sustentabilidade, saúde, educação, cidades sustentáveis e govtech. São negócios de todas as regiões do Brasil que trazem soluções para desafios sociais, ambientais e de produtividade, estimulando o ecossistema do empreendedorismo no país e transformando positivamente a vida dos brasileiros na última milha”, avalia ele.

“Nesta seleção tivemos um olhar intencional para a diversidade, desde a construção da chamada até a definição dos critérios de seleção, como forma de ampliar o acesso ao programa. Desta maneira, estamos contentes em anunciar a participação de negócios das cinco regiões do Brasil, disse Felipe Alves, líder de Seleção do Consórcio AWL. Além disso, dentro do grupo selecionado, cerca de 40% dos negócios têm mulheres como lideranças e 27% possuem lideranças autodeclaradas negras, comenta ele. “Também percebemos um interessante grau de maturidade das startups de impacto, com muitas delas em estágio de tração e escala”.

Alves também destaca que os modelos de negócio selecionados são diversos, mas destaca-se a presença de govtechs, que são startups que têm como parte de seu modelo de negócio os governos como clientes. “Um diferencial do programa é justamente poder apoiar startups que queiram gerar impacto via setor público também”, disse líder de Seleção da AWL.

Confira a seguir a lista completa das startups de impacto selecionadas.

Arquitetura Faz Bem
A startup realiza obras padronizadas, pensadas em escala industrial, para gerar agilidade e escala, incluindo projeto de arquitetura personalizado, todo o material de construção, equipe de obra qualificada e treinada. Todo o serviço pode ser parcelado em 30 vezes no boleto, sem restrição de crédito a pessoas negativadas.

Bright Cities
A plataforma produz um diagnóstico de cidades inteligentes completo do município a partir de 160 indicadores globais, alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e com indicadores das ISO, que avaliam 10 áreas de gestão urbana, e um roteiro personalizado de soluções adequadas para problemas específicos do município. A partir disso, a Bright Cities indica cidades regionais e globais de referência, tendo como base a performance das mais de 36 mil cidades incluídas na plataforma.

Caren
Com um sistema de protocolos inteligentes, a Caren permite que os profissionais de saúde acompanhem toda a jornada do paciente. Desde o pré-atendimento aos protocolos de pós-atendimento para o monitoramento do quadro clínico e que geram alertas em caso de piora dos pacientes, a Caren trabalha sempre para permitir a melhora nos atendimentos e na relação médico com paciente.

Central da Visão
Com um atendimento acolhedor em ambiente 100% digital, a startup desenvolveu soluções integradas de tecnologia capazes de identificar médicos com muita prática cirúrgica e centro cirúrgico próprio para criar pacotes completos de cirurgia até 40% mais baratos, com pagamento parcelado no cartão de crédito.

DARSH Soluções Educativas
A empresa desenvolveu o Bobby, uma tecnologia de análise de dados, que busca auxiliar gestores e professores de escolas públicas no processo de avaliação de aprendizado e tomada de decisões que a sala de aula demanda. Ele possibilita uma avaliação automatizada, personalizada e inteligente, oferecendo aos alunos, o melhor direcionamento possível para corrigir suas falhas e deficiências de forma individualizada e assim, ajudar escolas públicas a melhorar o desempenho dos seus alunos desde os anos iniciais.

Eneergia | See Energy
A startup constrói soluções sustentáveis ligadas à eficiência energética, por meio de um SaaS (Software as a Service na sigla em inglês, ou software como serviço), que reúne inteligência de mercado, ferramentas de análise multicritério, avaliação de desempenho e métodos estatísticos. Os dados energéticos de uma empresa são adicionados e transformados em informações numéricas que mostrarão indicadores de sustentabilidade, o nível de eficiência energética e o potencial de conservação de energia a ser desenvolvido.

Glic
Uma plataforma web/mobile que conecta paciente, médico, nutricionista e gestor populacional no acompanhamento do tratamento de diabetes, integrando o app de suporte à decisão ao tratamento, Whatsapp bot para interação e coleta de dados, prontuário para prescrição eletrônica e ferramenta de inteligência de negócio (BI na sigla em inglês) para gestão populacional.

Incentiv.me
A Incentiv.me oferece produtos e serviços para o ecossistema das leis de incentivo a fim de solucionar as dificuldades que existem tanto para as empresas quanto para os proponentes, oferecendo um serviço específico para cada um deles.

Korui Alternativas Ltda
A startup desenvolve soluções menstruais reutilizáveis que ressignificam a relação das pessoas com a natureza e o próprio corpo. É menos lixo, menos tabu, mais saúde, mais conforto e mais liberdade.

Lemobs
A startup criou o SIGELU, uma solução tecnológica composta por um conjunto de plataformas pensadas para a melhoria dos serviços públicos municipais, auxiliando no processo de transformação digital das cidades e tornando-as inteligentes, conectadas e inclusivas. A plataforma atua na fiscalização, atendimento ao cidadão, coleta de resíduos, obras, saúde, meio ambiente, direitos humanos, educação e acompanhamento nutricional de alunos de escolas públicas.

LiaMarinha
A LiaMarinha desenvolve e aplica tecnologias ecológicas e sustentáveis para melhorar a qualidade das águas. A tecnologia não utiliza produtos químicos e não demanda energia elétrica, além de oferecer simples instalação e manutenção, o que proporciona baixo custo operacional para o cliente e melhores resultados na gestão da água.

ManejeBem
A ManejeBem trabalha junto a grandes empresas que desejam desenvolver comunidades agrícolas rurais. Pelo aplicativo ManejeChat fornece assistência técnica rural de qualidade diariamente (online e presencial), sistematicamente coletando e monitorando a melhora de dados quanto a parâmetros sociais, ambientais e agronômicos (são mais de 300 parâmetros sujeitos a serem acompanhados), traçando planejamentos estratégicos de melhoria junto às comunidades.

Morada da Floresta
A startup desenvolve soluções práticas para a realização da compostagem no próprio local de geração dos resíduos (compostagem in loco), de fraldas ecológicas e soluções para menstruação sustentável como absorventes ecológicos, coletores menstruais e calcinhas absorventes.

Movimento #EUVISTOOBEM
O movimento #EUVISTOOBEM possibilita uma segunda chance para quem busca ressocialização. A iniciativa promove a produção de roupas com tecidos provenientes da reciclagem de garrafas PET e aparas de algodão dentro de duas unidades prisionais em São Paulo e em um núcleo na Vila Leopoldina. Para tanto emprega ex-detentas e outras mulheres em situação de baixa empregabilidade.

Portal de Compras Públicas
A startup é responsável por divulgar e operar as licitações de mais de 2000 municípios brasileiros, centralizando o alerta de oportunidades de negócio e simplificando o acesso das empresas a disputas que anteriormente não seriam sequer percebidas como oportunidades.

Recigases
Atua na regeneração dos fluidos para seu estado original para que possam continuar a ser utilizados por toda a vida útil dos equipamentos de refrigeração. A startup opera em todas as soluções necessárias para o recolhimento de fluidos refrigerantes, como locação de cilindros e recolhedoras.

SDW
A startup desenvolveu a Aqualuz, tecnologia destinada a resolver o problema de contaminação microbiológica da água de regiões áridas, que causam doenças de veiculação hídrica. A tecnologia funciona usando apenas luz solar para desinfectar a água de chuva e torná-la própria para consumo.

SOLOS
Criada na Bahia, a startup apoia marcas na superação de seus desafios de negócios relacionados à economia circular através de soluções que facilitam o descarte sustentável das embalagens.

Stella Energia
A startup oferece assinatura online de energia renovável, mais barata que o custo atual da distribuidora de energia, sem investimento pelo cliente e sem fidelidade.

T&D SUSTENTÁVEL
A empresa desenvolveu o SEA (Sistema de Economia de Água), um modelo de gestão de recursos hídricos que atua com tecnologia e metodologia próprias. Ele oferece uma ampla gama de serviços relacionados à otimização do consumo de água interno, como detecção de correção de vazamentos, técnicas de padronização de consumo, capacitação do corpo laboral, implementação de sensoriamento de consumo de água, análise de perfil de consumo em tempo real e implementação de projetos de melhoria.

Telite
Startup que recicla e transforma resíduos em novos produtos ecológicos e eficientes. Atua na produção de telhas com 100% de material reciclado, por meio do seu programa de logística reversa.

TerraMares
A startup produz biofertilizantes e biomoléculas usando microalgas (cianobactérias) brasileiras. Produto 100% nacional, criado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA).

Toti Diversidade
A Toti é uma plataforma de ensino presencial e online que capacita refugiados em diversas áreas da programação, de acordo com as demandas específicas das empresas.

Troca
Com um software próprio de gestão, engajamento e inclusão da diversidade, a startup ajuda as empresas a medir, sensibilizar, educar e incluir a diversidade em seu ambiente de forma efetiva e duradoura.

USUCAMPEÃO
A companhia usa tecnologia para agilizar o processo da entrega das escrituras dos imóveis, por meio da Regularização Fundiária Urbana (REURB), oferecendo uma plataforma integrada até a entrega certidões de regularização fundiária (CRF) em tempo recorde.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EMPRESÁRIOS ESTÃO PESSIMISTAS COM INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA

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Estudo realizado pela EY e Abdib mostra que Covid-19 e baixa expectativa de crescimento do país reduzem expectativas de novos projetos

A resiliência da pandemia de Covid-19 e as baixas expectativas em relação ao crescimento econômico do país nos próximos meses reduziram o otimismo na área de infraestrutura no Brasil. Pesquisa realizada pela consultoria EY, em parceria com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), mostra que empresários e líderes do setor estão céticos no curto e médio prazos, mas mantêm a expectativa de novos investimentos nos próximos anos, principalmente nas áreas de saneamento básico, gás natural, energia elétrica, rodovias e ferrovias.

Os dados constam do Barômetro da Infraestrutura Brasileira, estudo realizado a cada semestre pela EY e Abdib. Em sua quinta edição, lançada em maio deste ano, foram ouvidos 175 líderes da área (empresários, executivos e especialistas) sobre temas como desenvolvimento econômico, atuação do governo federal em diversas áreas, cenários para investimentos e segurança jurídica para projetos em infraestrutura, entre outros temas.



De acordo com a sondagem, quase metade dos entrevistados – 43% – está pessimista em relação ao crescimento do país como um todo nos próximos seis meses. Outros 38,3% acreditam que o cenário econômico nacional ficará estável neste período e apenas 17,7% estão otimistas com o crescimento. “É um setor muito dinâmico, que muda mês a mês e a questão da pandemia ainda influencia muito nas opiniões sobre o cenário”, explica o diretor-executivo para Setor Público e Infraestrutura da EY, Gustavo Gusmão.

Quando perguntados sobre a sua área de atuação, 36,6% dos entrevistados consideram o cenário favorável para promoção de investimentos em infraestrutura nos próximos seis meses. Na pesquisa anterior, realizada no segundo semestre do ano passado, 52,1% dos entrevistados confiavam em um cenário positivo nos seis meses seguintes. Na época, havia expectativa de um cenário melhor pela possível vacinação em massa da população e consequente controle da Covid-19, o que acabou não acontecendo. Para 37,7% dos entrevistados, é muito difícil prever novos investimentos sem controle da pandemia.

“Houve uma certa euforia, no segundo semestre do ano passado, de que o pior da pandemia já tinha passado, o que acabou não acontecendo”, diz Gusmão. Ele lembra, porém, que a sondagem mais recente foi feita antes de o governo federal leiloar um pacote de concessões, como aeroportos, em abril. “As informações para o barômetro foram coletadas antes da ‘Infra Week’, o que pode ter melhorado a percepção dos investidores”, ressalta Gusmão.

No longo prazo, porém, o cenário econômico tende a ser mais favorável, na opinião dos empresários. De acordo com a pesquisa EY/Abdib, 34,9% dos entrevistados estão otimistas quanto ao crescimento econômico do país para 2022, após o fim do atual mandato presidencial, e 22,3% estão pessimistas. “O otimismo continua em relação a investimentos futuros em saneamento básico, reflexo da aprovação do novo marco regulatório do setor e da possibilidade de expansão do capital privado”, diz um trecho do relatório da EY.

Os entrevistados destacam o interesse de participação do setor privado em projetos e programas de infraestrutura por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). A participação, porém, depende das regras contratuais, dos riscos e das obrigações de todas as partes envolvidas (públicas e privadas). Essas regras devem ser estabelecidas de acordo com as necessidades da população, características do setor e aos interesses da iniciativa privada.

A percepção sobre a segurança jurídica nos contratos, por exemplo, piorou significativamente: 35,4% das pessoas ouvidas pela EY consideram esse grau de segurança ruim ou péssimo. A soma de ruim e péssimo é muito superior à soma registrada no primeiro e segundo semestres de 2020 (24,5% e 20,4%, respectivamente).

Entre os fatores que podem ter influenciado a percepção negativa dos agentes de infraestrutura foram notícias como a encampação da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, em 2020. “Esse tipo de intervenção, mesmo localizada, é percebida lá fora e contamina o mercado como um todo”, explica Gusmão.

O diretor-executivo da EY ressalta que, mesmo com investimentos privados, o poder público, em todas as esferas, deve continuar a cumprir sua parte em investimentos em infraestrutura, principalmente em projetos e obras que não despertam interesse da iniciativa privada, mas que são necessários para a população.  “O governo precisa continuar a ser o principal indutor de infraestrutura, executando bons projetos. Isso é investimento público na veia”, conclui Gusmão.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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IMPLEMENTANDO PROJETOS DE BAIRROS SUSTENTÁVEIS

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Projetos na escala de bairros podem servir de laboratório para abordagens inovadoras, em design, construção, no uso de tecnologia e na participação e engajamento de cidadãos e de comunidades

Hoje se sabe, que à medida que a população urbana aumenta, a construção de comunidades compactas, conectadas e resilientes é a nossa maior chance de limitar as emissões de gases de efeito estufa e de preservar recursos globais e a biodiversidade local.

Projetos na escala de bairros podem servir de laboratório para abordagens inovadoras, em design, construção, no uso de tecnologia e na participação e engajamento de cidadãos e de comunidades.



Abordagens integradas à projetos na escala de bairros ou distritos é fundamental para abordar a crise climática ao mesmo tempo em que oferece projetos pautados nas demandas reais de comunidades e territórios, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. Em um relatório recente sobre planejamento nesta escala mais detalhada, a C40 oferece dez abordagens que podem ser agrupadas em três categorias:

Cidades de 15 minutos: o conceito criado pelo urbanista Carlos Moreno prevê mobilidade ativa e sustentável, territórios conectados, serviços públicos descentralizados e acesso a equipamento de lazer a não mais que 15 minutos a pé ou de bicicleta de todas as residências de um determinado bairro. Este conceito tem sido adotado pela prefeita de Paris Anne Hidalgo e adaptado por outros prefeitos ao redor do mundo, levando por exemplo ao conceito de cidade de 30 minutos para megacidades, conforme o plano de Bogotá. As super quadras de Barcelona são um exemplo da cidade de 15 minutos antes mesmo do conceito existir, utilizando mobiliário urbano temporário, plantio de árvores e urbanismo tático para dar prioridade a pedestres e ciclistas. A primeira superquadra obteve uma redução de 48% da área ocupada por carros, enquanto que a atividade econômica das ruas afetadas aumentou. O projeto de recuperação da área central do Rio de Janeiro – Reviver Centro – recentemente proposto pela Secretaria de Planejamento Urbano e aprovado pela Câmara Municipal, prevê a aproveitação de construções existentes para uso misto, criação de novas áreas verdes e estímulo à mobilidade urbana limpa.

Construção limpa e verde – construção limpa, edifícios verdes, energia renovável e recursos circulares são temas importantes para criar bairros sustentáveis. O projeto do bairro de Montreuil, em Paris, por exemplo visa reduzir 85% das emissões operacionais e embutidas ao criar a exigência de que todos os edifícios sejam adaptáveis ou reversíveis. Em Milão, L’Innesto será o primeiro projeto de habitação social zero carbono na Itália com um sistema de aquecimento à base da recuperação do calor do tratamento de água e critérios de construção sustentável.

Pilotos locais – projetos em bairros ou distritos oferecem a possibilidade de oferecer soluções específicas para desafios locais com potencial de escala em outras áreas da cidade. Os Corredores Verdes de Medellín por exemplo são uma rede de espaços verdes interconectados que diminuir o impacto do calor urbano e facilitou a capacitação de 75 cidadãos em situação vulnerável para se tornarem jardineiros urbanos. Em Helsinki, o distrito de Kalasatama é uma área moderna de desenvolvimento urbano inteligente e zero carbono. Ao invés de licitar bens e serviços, a prefeitura incentivou projetos pilotos, permitindo que novos negócios florescessem com ideias dos residentes locais, colocando o princípio da co-creação no centro da estratégia.

Para poder capturar os impactos de projetos locais integrados, é necessário também criar indicadores e metodologias de monitoramento antes da implementação dos projetos. Isto pode oferecer desafios significativos à medida que vários dados sobre emissões de gases de efeito estufa não são territorializados. Isto representa um desafio para o monitoramento destes projetos, mas dados locais como a porcentagem de habitação a preços acessíveis, cobertura verde, resíduos oriundos de demolição, tamanho do sistema cicloviário – entre outros – em uma determinada área são capazes de demonstrar o impacto social e ambiental exato de tais intervenções.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities