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ONDE ENCONTRAR FINANCIAMENTO PARA TIRAR DO PAPEL OS PROJETOS DE CIDADES INTELIGENTES

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Quando falamos de cidades inteligentes no Brasil damos ênfase às soluções inovadoras, processos de implementação, necessidade de mudança do mindset dos gestores e os benefícios para os cidadãos, mas esquecemos de um ponto muito importante, os recursos financeiros.

Quem vive a rotina de trabalhar na administração pública conhece os desafios de lidar com a limitação de orçamento e aprovação dos pedidos de verbas. Porém, quando se trata de cidades inteligentes, tema que tem apoio e incentivo do governo federal, existem outras formas de conseguir investir na transformação digital do município e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, seja por meio de programas de financiamento de bancos públicos e privados, ou programas de fomento ao desenvolvimento regional.

O Banco do Brasil possui três modalidades de crédito voltadas a municípios para investimento em infraestrutura e bem-estar da população, com financiamento de até 100% do valor da proposta. O BB Financiamento Setor Público pode ser solicitado por estados, Distrito Federal e municípios como uma forma de captar recursos para a melhoria da eficiência na administração pública e aumento da qualidade dos serviços públicos prestados. Já o Programa BB Eficiência Municipal – Progeinfra é uma linha de crédito para suportar investimentos sustentáveis em saneamento básico, eficiência energética e infraestrutura, que conta com o apoio na elaboração do projeto até a aplicação dos recursos, além de auxílio técnico e capacitação. Por último, o Programa Eficiência Municipal é uma opção de crédito mais ampla, que abarca também projetos culturais, segurança pública, mobilidade urbana, inovação, entre outros.



Gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Programa Pró-Cidades, tem como objetivo proporcionar aos estados e aos municípios brasileiros condições para formulação e implantação de política de desenvolvimento urbano por meio de financiamentos feitos pela Caixa Econômica Federal, ou BNDES. Os projetos apresentados devem comprovar a finalidade de melhoria do perímetro urbano, a fim de garantir maior efetividade da função social da cidade. 

Também vale a pena ficar de olho no portal do CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina, que oferece empréstimos e apoio técnico para a estruturação de projetos dos setores público e privado da América Latina, a fim de promover o desenvolvimento sustentável dos Estados membros. Em 2020, o CAF aprovou US$14 bilhões em crédito para ajudar os países da região no enfrentamento da emergência econômica, causados principalmente pela pandemia da covid-19.

Além dos empréstimos bancários, outra maneira de conseguir financiamento para projetos de transformação digital do setor público é trocar o CAPEX (Capital Expenditure) pelo OPEX (Operational Expenditure), ou seja, ao invés de investir na aquisição de bens, aplicar o orçamento na contratação de serviços. Quando se trata de tecnologia as mudanças acontecem de forma muito mais rápida do que conseguimos acompanhar, por isso os modelos de negócios como SaaS (Software as a Service) e PaaS (Platform as a Service) estão ganhando mais espaço, utilizando do conceito de contratação de nuvem, seja ela pública, privada ou híbrida. 

Existem muitas formas de viabilizar um projeto de smart city. Além dos bancos e projetos citados aqui, ainda há recursos disponíveis no BNDES e nos editais do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O gestor público precisa estar atento para não perder oportunidades de investir na melhoria da qualidade de vida e bem estar dos cidadãos. Alguns editais federais ficam parados por falta de inscrições, ou seja, é dinheiro público que deixa de ser bem aplicado por falta de conhecimento dos gestores.

Com apoio do governo federal e as condições especiais oferecidas pelos bancos públicos e órgãos de fomento, fica difícil sustentar o argumento de que a falta de verba impede o investimento em projetos de transformação digital das cidades. Basta fazer uma pesquisa nos portais dos principais bancos e dos Ministérios para encontrar o programa que melhor atende à necessidade do seu município, captar esse recurso e aplicá-lo de forma a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A digitalização já está presente no dia a dia das pessoas, em diversos níveis, e também é preciso que esteja nos serviços públicos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

ABES ANUNCIA PARCERIA COM A REDE BRASIL DO PACTO GLOBAL E LANÇA DIAGNÓSTICO DE SUSTENTABILIDADE

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De olho nos ODSs e ESG, associação lançou no dia 28 de outubro, o Diagnóstico de Sustentabilidade, ferramenta inédita para medir hábitos e ações voltadas para a sustentabilidade das empresas do setor tecnológico

Atenta às discussões sobre meio ambiente e alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e às práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança na sigla em inglês), a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software anuncia parceria com a Rede Brasil do Pacto Global. A parceria busca o desenvolvimento conjunto de iniciativas de disseminação, mobilização, engajamento e compartilhamento de conhecimentos que fortaleçam a implementação de temas comuns das organizações, entre eles, Integridade, Direitos Humanos e Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Além da parceria, a associação lançou o Diagnóstico de Sustentabilidade, ferramenta pioneira e inédita de análise do desempenho de gestão, sob a ótica da sustentabilidade e dos conceitos ESG, que busca entender o estado da responsabilidade social e sustentabilidade das empresas associadas à ABES e demais empresas de base tecnológica. O lançamento ocorreu durante a Mesa Redonda ‘A importância do desenvolvimento sustentável para a competitividade do seu negócio’, no dia 28 de outubro.



A Mesa redonda contou com as presenças de Rodolfo Fücher, presidente da ABES; Helen Pedroso, Diretora de Relações Institucionais do Pacto Global da ONU; Andreia Amorim, CEO da Prosperitate Consultoria em Sustentabilidade; Aron Zylberman, Vice Presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasil de Governança Corporativa, com mediação da jornalista Sabrina Neumann, do Um só Planeta.

“Estamos felizes em colaborar com o Rede Brasil do Pacto Global, na divulgação e engajamento do setor de TI nos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e iniciativas para a Agenda 2030. Como parte desta parceria, estamos lançando um diagnóstico on-line para empresas de base tecnológica, o qual visa aproximar ainda mais os temas ligados à sustentabilidade da gestão das empresas”, afirma Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Diagnóstico de sustentabilidade

Diagnóstico de Sustentabilidade ABES foi elaborado pela associação, em parceria com a Prosperitate Consultoria em Sustentabilidade, para se tornar uma ferramenta indutora do desenvolvimento sustentável, guiada pelas boas práticas e políticas ESG. Ele está sendo lançado justamente quando o mercado se volta para as discussões da COP26, que ocorrerá de 31 de outubro a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia.

“As empresas de tecnologia e software têm um forte poder de transformação nas mãos, só que a maioria ainda tem dificuldade de enxergar o seu papel e impacto social e sustentável no mundo. Por isso, a iniciativa do Diagnóstico Sustentável ABES é tão importante. As empresas que insistirem em fazer negócio visando apenas o lucro estão fadadas ao fracasso. Já passou da hora de o mercado entender que o lucro deve estar associado ao resultado de um processo no qual o propósito move as pessoas e, neste sentido, o melhor caminho é a governança baseada em ESG”, reforça Andreia Amorim, CEO da Prosperitate Consultoria em Sustentabilidade.

A ferramenta está sustentada em referenciais reconhecidos nacional e internacionalmente, implantados por instituições como IBGC, Ethos, Pacto Global e GRI, e orientada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para o alcance da Agenda 2030 das Nações Unidas. O diagnóstico oferece alternativas de aprimoramento da gestão tech, para um futuro sustentável, orientada pelos princípios de ESG, uma vez que entrega à empresa respondente uma análise sobre o estágio de maturidade da gestão e, ao final, oferece uma série de sugestões de ações para aprimoramento de suas práticas.

ESG

Com o objetivo de assegurar um ambiente de negócios ético e sustentável, além de inovador, dinâmico e competitivo globalmente, e mediante o propósito de construir um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento, a ABES tem criado uma série de iniciativas a fim de contribuir com o desenvolvimento das empresas do setor tecnológico facilitando a implantação de ESG (Environment, Social e Governance; em português: Meio ambiente, Social e Governança).

A ABES segue seu compromisso com a mobilização pela redução da desigualdade, atingindo 8 dos 17 ODS. A iniciativa tem o objetivo de apoiar ações de inclusão social que promovam a capacitação na área digital, por meio dos recursos obtidos pela reciclagem de equipamentos de tecnologia e telecomunicações em desuso, reinserindo os materiais na cadeia produtiva através da engenharia reversa. Além disso, a mobilização ajuda a conscientizar empresários e colaboradores sobre o descarte correto de seus equipamentos e atende a Legislação Ambiental e de Segurança de TI, o que gera impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.

Em relação a governança, a ABES ajuda as empresas a implementarem seus próprios programas de compliance. Para isso, desenvolveu a Programa Uma Empresa Ética – iniciativa que visa melhorar os padrões éticos e morais das empresas interessadas em adotar um Programa de Integridade que, além de promover a cultura da ética nas corporações, permite a mitigação das penalidades trazidas pela Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013) e atende aos requisitos das demais legislações aplicáveis. Ao oferecer gratuitamente às empresas associadas e entidades parceiras, três serviços que compõem os principais pilares de um Programa de Integridade efetivo – um modelo de Código de Ética e Conduta, treinamentos periódicos direcionados aos colaboradores das empresas e um canal de denúncias independente – a associação incentiva o mercado a seguir o caminho da ética e da integridade.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MAIS DE 32 MIL LIGAÇÕES DE ÁGUA JÁ FORAM REGULARIZADAS NESTE ANO EM MANAUS.

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Trabalho beneficia a população e ajuda a manter o sistema de abastecimento com água da cidade operando dentro da normalidade

Mais de 32 mil ligações irregulares de água foram identificadas e regularizadas neste ano, em Manaus. O trabalho faz parte dos investimentos da concessionária Águas de Manaus para reduzir os índices de perda de água tratada na capital. Desde que chegou à cidade, a concessionária conseguiu diminuir o volume de desperdício de água em cerca de 13%, saindo de 74,7% em 2018, para os atuais 65,2%, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

O maior “vilão” do desperdício de água em Manaus são as ligações irregulares. Para combater isso, a empresa está investindo R$ 80 milhões ao longo de 2021, gerando mais de 1.000 empregos nesta ação. O objetivo é dar mais saúde, dignidade e manter, além do fornecimento sem oscilações, o abastecimento com água tratada para toda população.



RISCOS À SAÚDE – As ligações irregulares impactam diretamente na qualidade e na distribuição da água tratada. Em áreas de palafitas, por exemplo, é comum que as tubulações construídas sem nenhum padrão tenham contato direto com a água dos igarapés, aumentando a possibilidade de contaminação por doenças de veiculação hídrica. Além disso, as tubulações irregulares são mais propícias ao surgimento de vazamentos, que prejudicam o sistema de abastecimento regular e causam uma série de problemas nos locais onde aparecem.

VEM COM A GENTE – A principal frente de trabalho na regularização do abastecimento em Manaus é o programa “Vem Com a Gente”. Desde 2018, quando o projeto foi criado, as equipes da Águas de Manaus já percorreram cerca de 381 mil residências da capital. Foram implantados mais de 93 mil metros de redes de água na cidade, em áreas de becos, rip-rap e palafitas, onde a população vive em situação de vulnerabilidade, e que não contavam com redes regulares. O trabalho beneficiou mais de 80 mil moradores somente nestas regiões.

Uma das áreas beneficiadas recentemente é o beco Canela, no Jorge Teixeira, zona Leste da capital. As equipes da concessionária atuaram para retirar as irregularidades na região, implantando mais de 1000 metros de novas tubulações regulares de água. Os 500 moradores do local tiveram o abastecimento regularizado e ainda foram incluídos na Tarifa Social, benefício que garante 50% de desconto no valor das faturas.

Para o gerente comercial, Wellington Rodrigues, a postura da empresa é flexível quando encontra uma situação como a do beco Canelas ou diante de qualquer irregularidade. Para isso, a concessionária se dispõe sempre a ouvir a situação do cliente, negociar e regularizar a ligação.

“Entendemos o cliente e os desafios que estamos vivendo ainda com a pandemia. Com isso, seguimos empenhados em acolhê-los e dar a oportunidade de se regularizar, com todas facilidades possíveis. O objetivo da empresa sempre é o diálogo. Nunca a punição. Ter uma ligação regular só traz benefícios para a população. E temos percebido isso no dia a dia, na satisfação dos clientes que atendemos”, pontua Wellington Rodrigues.

SEMPRE DISPONÍVEL – Empenhada em resolver e regularizar quaisquer situações que sejam de sua competência, a concessionária faz questão de ouvir o cliente, entender suas necessidades e dar o melhor suporte possível. Caso o cliente tenha qualquer dúvida ou queira solicitar algum serviço, a Águas de Manaus possui canais 24h disponíveis. São eles: SAC 0800-092-0195, WhatsApp 98264-0464, site aguasdemanaus.com.br e aplicativo Águas APP.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRK AMBIENTAL E FGV APRESENTAM PARCERIA INÉDITA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EMPRESA NO TEMA DE SANEAMENTO

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Iniciativa tem como objetivo qualificar profissionais para acompanhar a expansão do setor no país

A aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, no final de 2019, confere ao setor um dinamismo que exige, além de grandes investimentos, mão de obra qualificada. Para contribuir com esse momento do segmento e acelerar o processo de expansão, a BRK se uniu de maneira pioneira à FGV para lançar o primeiro MBA In Company em saneamento básico da empresa.

A parceria conjuga a expertise de uma das maiores companhias do setor, com atuação em mais de 100 municípios, atendendo 16 milhões de pessoas, e o conhecimento técnico de uma instituição que há anos se aprofunda em estudos relacionados ao tema.



Coordenado pelo professor Edson Daniel Lopes Gonçalves, doutor e mestre em economia pela FGV EPGE e graduado em engenharia mecânica pela UNICAMP, o curso aborda temas como a gestão de riscos, tarifação e finanças e data science aplicado à regulação do setor de água e esgoto. Todo o conteúdo foi elaborado para trazer uma visão mais ampla aos profissionais da BRK, com temas capazes de estimular uma análise econômica e técnica das atividades e permitindo que consigam acompanhar a urgência que o setor exige para promover a universalização dos serviços de água e esgoto.

“Hoje, metade dos brasileiros não conta com os serviços de esgoto e 35 milhões não têm água potável disponível em suas casas. O país tem pressa. Além dos investimentos, precisamos de profissionais cada vez mais qualificados para que a gente enfrente esse desafio com a urgência que o tema exige. A iniciativa contribui para que as nossas equipes estejam preparadas para lidar com os desafios da universalização”, diz Lívia Borela, diretora de RH da BRK.

A primeira edição do MBA em Saneamento Básico para profissionais da BRK será direcionada para aproximadamente 40 pessoas que já atuam na empresa e terá duração de 18 meses. Entre os temas abordados estão: avaliação de políticas públicas e governança regulatória; aspectos técnicos, operacionais e comerciais da prestação dos serviços de saneamento; governança corporativa e financiamento para empresas de saneamento; gerenciamento de projetos aplicado a empresas de saneamento; gestão de riscos aplicada; princípios econômicos da regulação; processo tarifário; regulação do setor de saneamento no Brasil; entre outros módulos que sertão ministrados ao longo do curso.

“Acreditamos que investir em saneamento é ir além da prestação de um serviço essencial. Todas as nossas ações estão alinhadas à nossa estratégia ESG e esse é um projeto que reforça o compromisso da companhia de acompanhar e contribuir com a crescente evolução do setor de saneamento no país”, reforça Lívia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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UBER E HERTZ APOSTAM NOS ELÉTRICOS

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A locadora de veículos Hertz acaba de encomendar cem mil carros à Tesla, o que a tornará a maior frotista de veículos elétricos de todo o mundo, quando todos forem entregues até o final de 2022. A encomenda fez as ações da Tesla dispararem, levando o valor da empresa ultrapassar um trilhão de dólares.

Metade desses carros serão alugados a motoristas do Uber, que são cerca de um milhão nos Estados Unidos; trata-se de um esforço para atrair mais motoristas, que estão em falta naquele país.



Essas empresas, porém, preferem focar-se nos benefícios que o uso de elétricos pode trazer ao meio ambiente, com a diminuição de emissões de gases geradores do efeito estufa; o Uber diz que até final de 2025 pretende que seus serviços, nos Estados Unidos, sejam prestados apenas com o uso de carros desse tipo, e que investirá US﹩ 800 milhões para ajudar seus motoristas a migrarem para elétricos.

Os primeiros carros serão colocados à disposição dos motoristas em novembro, com seu aluguel custando US$ 334 semanais, caindo mais tarde para US$ 299; atualmente, os veículos mais baratos locados pela Hertz aos motoristas custam US$ 260 semanais.

A princípio a ideia é muito boa, embora deva-se levar em conta o constante não cumprimento de prazos pela Tesla e as preocupações com relação à disponibilidade de energia limpa para carregamento das baterias e com o processo de descarte das mesmas ao final de sua vida útil, pois baterias são construídas com elementos altamente poluentes.

Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor do Programa de Mestrado em Computação Aplicada da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SÃO PAULO SEDIA URBAN FUTURE, EVENTO GRATUITO SOBRE A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NOS ESPAÇOS URBANOS

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Imersão acontece em 03 de novembro, reunindo grandes nomes do setor para discutir soluções em mobilidade, áreas verdes e desenvolvimento urbano

No dia 03 de novembro, a cidade de São Paulo sedia o Urban Future, evento que tem o propósito de discutir como as novas tecnologias podem contribuir com as ocupações urbanas tratando temas como mobilidade, construção, áreas verdes e desenvolvimento sustentável. De forma híbrida – o evento também terá transmissão online -, a imersão terá três horas de duração reunindo grandes potências do setor. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do site da DataLand.

“O futuro é agora. Queremos mostrar o quanto a tecnologia pode contribuir para o crescimento desordenado, potencializando a expansão dos centros urbanos de forma a beneficiar a população atual e próximas gerações”, diz Cristina Penna, idealizadora do evento e sócio fundadora da DataLand, startup que transforma a ocupação urbana a partir da análise inteligente de dados. Na ocasião, será apresentado estudo inédito desenvolvido pela B3 e DataLand, sobre enriquecimento de dados, gerando maior precisão e granulometria para a tomada de decisão, teremos dois especialistas no mercado financeiro e de incorporação comentando sobre os resultados do estudo.



Na programação, temas que estimulam a discussão entre os especialistas convidados nas áreas de urbanismo e desenvolvimento das cidades, sustentabilidade e tecnologia. Abrindo o evento, o painel “O Desenvolvimento Sustentável e o Futuro das Cidades” traz o debate sobre a colaboração e integração, como o conceito de cidades no futuro pode ser aplicado à realidade atual. Raul Juste Lores (CNN), Luiz França (ABRAINC) e Guilherme Bueno Netto (RBR Asset Management) discutem sob a mediação de Roberto de Souza (CTE).

Na sequência, o debate “Como revolucionar as cidades com o uso das tecnologias digitais” reúne especialistas em IoT, Georreferenciamento e Tecnologia digitais para Smart Cities apresentando cases já existentes de como podemos mudar o setor imobiliário tradicional e revolucionar as cidades com o uso das tecnologias atuais. Laércio Cosentino (GHT4), Newton Neto (Google), Leonardo Artiero (DataLand) e Myriam Tschiptschin ( CTE) compõem o quadro de convidados.

O painel “Big Data e IA auxiliando na transformação do mercado imobiliário” vai abordar como boas estratégias de Big Data e IA podem ajudar na melhoria da qualidade da informação. Ricardo Raposo (B3) e André Bittencourt (DataLand) vão apresentar o estudo inédito entre B3 e DataLand, que será comentado por Caio David (GHT4), Emílio C. Fugazza (EzTec).

O público alvo do evento são incorporadoras, escritórios de arquitetura, interessados em transações imobiliárias, bancos, fintechs e fundos imobiliários.

Serviço: Urban Future
Local: BOULEVARD JK – Online
Data: 03 de novembro de 2021
Horário: 17h às 19h30
Valor: GRATUITO
Inscrições: Sympla

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VENCEDORES DO HACKATHON CPTM PRIORIZAM TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO EM BENEFÍCIO DOS PASSAGEIROS

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Projeto de monitoramento da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi foi o grande vencedor; confira os 10 primeiros colocados

O projeto “Supervisão do sistema de alimentação da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi” foi o grande vencedor do Hackathon CPTM, realizado com o objetivo de avaliar e premiar projetos que mostrem propostas e soluções criativas e inovadoras para o negócio do transporte sobre trilhos.

O grupo, formado por Daniela Bernardino, Felipe do Egito Oliveira, Flávio de Moraes Andrade e Luiz Henrique Ferreira de Almeida, propôs monitorar duas linhas de transmissão de energia da linha que liga o centro da capital paulista a Jundiaí, resultando em melhorias contínuas no controle de supervisão. Foi o primeiro hackathon da equipe vencedora, que conquistou um prêmio de R$ 10 mil.



A divulgação dos vencedores encerra a Primeira Semana de Inovação da CPTM, que desde a última terça-feira (19/10) reuniu especialistas em mobilidade urbana para discutir as soluções de como o transporte sobre trilhos deve adequar suas ações e empreender inovação diante dos desafios da nova realidade urbana, com o tema “Smart Stations in Smart Cities”.

Noventa e seis participantes foram autenticados na plataforma, onde 20 times foram formados. Destes, dezoito submeterem seus projetos. Fora as mentorias realizadas nas salas de bate papo, foram realizadas 20 mentorias previamente agendadas. Projetos relacionados a melhoria da experiência do passageiro e comunicação com essas pessoas foram o destaque entre os principais projetos.

Para o Presidente da CPTM, Pedro Moro, a premiação coroa uma semana inteira de intenso trabalho com atividades totalmente voltadas para a inovação. “Esses projetos são um presente para a CPTM e agora temos que nos desdobrar ainda mais para poder melhorar os nossos serviços e a vida do cidadão”, afirmou o presidente, que resumiu o sentimento de colaboradores e participantes do hackathon: “Foi um sucesso.”

O segundo lugar na classificação geral foi do grupo que criou o Projeto Angelita, um chatbot de inteligência humanizada que simula trajetos, mostra vagas em bicicletários, entre outros recursos. A ideia do grupo formado por Marcelo Kojima, Rafael Falavinha, Leonilda Medina, Rafael Zaque e Fábio Augusto Medina deve gerar engajamento, fortalecimento da marca, atendimento ininterrupto e geração de novos dados para o planejamento do transporte. O grupo recebeu a premiação de R$ 5 mil.

Já o terceiro lugar, que faturou um prêmio de R$ 3 mil, ficou com o APP Atenas, que propõe um aplicativo de marketing interlocal. De acordo com o grupo, a CPTM possui mais de 500 estabelecimentos comerciais dentro das estações, e os comerciantes podem utilizar a tecnologia para gerar conteúdo e divulgar seus produtos e serviços, gerando uma grande oportunidade de receita acessória para a própria CPTM.

Além disso, o projeto “Gestão automatizada das linhas de bloqueios” ganhou o Prêmio Eng. São Paulo – a equipe é formada apenas por colaboradores da CPTM e conquistou um prêmio de R$ 5 mil. O projeto dos funcionários Gustavo dos Santos Azevedo, Nailton Novaes, Simone Martins, Dalmo Silveira, Leonardo Aparecido e Fernanda Papassoni, sugeriu um sistema de monitoramento inteligente e em tempo real dos bloqueios (conhecidos como catracas) das estações da companhia, utilizando câmeras que permitem a contagem de pessoas, liberando mais ou menos acessos, levando sempre em conta a quantidade e capacidade de pessoas nas plataformas.

Confira os 10 primeiros colocados no Hackathon CPTM:

1) Supervisão do sistema de alimentação da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi
2) Projeto Angelita
3) APP Atenas
4) PSIU – Pesquisa de Satisfação Individual do Usuário
5) Bonde CPTM
6) Integração Verde
7) Gestão do Fluxo de Passageiros
8) Smart Station
9) Estação Inteligente
10) Cia, Assistente Virtual da CPTM

A escolha dos vencedores foi feita pelos seguintes jurados: Juliana Medeiros, Líder de Inovação na BB Seguridade; Pedro Pugliese, Head Hub Building na hub+; Renata Nieto, Professora pesquisadora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Consultora e Especialista em Inteligência de Negócios; Ricardo Santana, Leader of KPMG Lighthouse for Data & Analytics, Automation and Artificial Intelligence na KPMG; e Vilson Revidiego Lopes, Superintendente Executivo de Sistemas da Prodesp.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MESMO COM CRESCIMENTO NAS VENDAS DE CARROS ELÉTRICOS, BRASIL PRECISA SE PREPARAR PARA RECEBÊ-LO

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Seja na aquisição dos veículos ou na estruturação do país, ainda há a necessidade de planejar o futuro com carros elétricos

O aumento das vendas dos carros elétricos no Brasil é uma realidade do presente que projeta o país para o futuro. Os números divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que só em 2020, o aumento nas vendas foi de 60%. Já a projeção realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que até 2035, 62% dos novos veículos no país poderão ser de automóveis elétricos. Para que este cenário seja concretizado, ainda são muitos os desafios que precisam ser enfrentados. Tal como o valor dos automóveis, a facilidade na compra dos veículos e a estruturação do país.

Para Rodrigo Aguiar, sócio-fundador da Elev, empresa que oferece soluções para o ecossistema de mobilidade elétrica, o desenvolvimento do setor passa pelo preparo estrutural para os carros elétricos. “O Brasil precisa se tornar protagonista quando falamos dos carros elétricos, mas no setor automotivo estamos a cada ano perdendo mais espaço no cenário mundial. É necessário darmos um passo a mais. Existem iniciativas sendo realizadas nos mais variados locais do mundo e, neste cenário, a China e a Europa estão bem à frente. Temos que acordar para essa realidade pois, assim, poderemos desenvolver o setor dos automóveis elétricos e atingir metas sustentáveis em nosso futuro, estando alinhados com o pensamento mundial”, afirma.



O piloto Sergio Sette Câmara, representante brasileiro no Campeonato Mundial da Fórmula-E, afirma que os carros elétricos já fazem parte do nosso cotidiano. “Assim como nas pistas, nas ruas de todo mundo os carros elétricos já são uma grande realidade. A evolução tecnológica que esses carros vêm atingindo ao longo dos anos, passa pela modernização dos motores, dos componentes eletrônicos e, principalmente das baterias – cada dia com melhor autonomia e maior velocidade de recarga mais rápidas. Em um cenário econômico no qual o preço da gasolina está cada vez mais alto, a opção por uma fonte de energia mais barata e, principalmente, que não agrida o meio ambiente é importante no momento da escolha de um novo carro”, afirmou Sette.

Os automóveis elétricos são muito mais sustentáveis e, por nossa matriz de geração elétrica ser predominantemente limpa, o aumento da pegada ecológica é maior ainda. Além disso, estes automóveis estão cada vez mais capazes de competir diretamente com os de combustíveis fósseis quando falamos em auto-suficiência. Porém, para esses automóveis terem uma expansão maior no mercado nacional os preços ainda precisam reduzir. Mas mesmo em meio a crise econômica, há formas de planejar essa aquisição, como é o caso da utilização dos consórcios.

Para Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios, uma das maiores administradoras de consórcios do país, o ideal para quem quer adquirir um automóvel elétrico é o planejamento. Segundo o executivo, é necessário aguardar a estabilização dos preços do mercado, e o planejamento para a compra de um automóvel elétrico no futuro pode ser uma opção mais viável no atual cenário. “Hoje, não vemos um valor elevado apenas nos veículos elétricos, mas é claro que há uma disparidade neste tipo de automóvel. Com preços altos, até mesmo pela desvalorização da nossa moeda, o melhor neste momento é o planejamento futuro”, afirma.

Muitas pessoas veem na modalidade uma forma de planejar a aquisição de bens, e este é um dos pontos que faz dos consórcios um modelo em crescimento no país. segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), somente do período entre janeiro a julho deste ano, a modalidade apresentou crescimento de 56,1%, em comparação ao mesmo período de 2020. “Nós vimos o nosso setor crescer bastante. O segmento se fortalece pela facilitação que dá em um momento no qual os veículos, e aqui eu incluo os carros elétricos, estão com valores elevados, intensificados ainda mais pela pandemia”, declara.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NEC PARTICIPA DO 6º CONGRESSO BRASILEIRO E LATINO-AMERICANO DE IOT

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O evento virtual, que acontece entre 26 e 29 de outubro, conta com a presença de Cristiano Blanez, diretor de Inovação da NEC, no painel de redes privativas, no terceiro dia de atividades

Com o tema “A Internet das Coisas na Era do 5G” e a realização sob coordenação do Fórum Brasileiro de IoT, acontece, no período de 26 a 29 de outubro, por meio digital, o Congresso Brasileiro e Latino-Americano de IoT. Em virtude da relevância da NEC no contexto da adoção da telecomunicação de quinta geração e o protagonismo da empresa no cenário do OpenRAN, o evento conta com a participação do diretor de Inovação da companhia no Brasil, Cristiano Blanez.

“Estamos atravessando um momento chave para a sociedade, com um passo importante para a transformação digital, que é a chegada do 5G. Com essa tecnologia, vamos conseguir colocar em prática projetos avançados de IoT, que tecnicamente não alcançariam a performance desejada com o 4G”, afirma Blanez.



Os temas das sessões foram escolhidos a partir de uma consulta feita junto aos associados do Fórum, e buscam cobrir aspectos relevantes dentro do alcance da internet das coisas e das redes 5G, tais como agronegócio, indústria de manufatura, saúde, indústria de base, a visão das grandes operadoras e dos provedores de serviços de internet, inteligência artificial, desenvolvimento tecnológico, segurança cibernética, empreendedorismo e formação de pessoal.

O painel sobre as redes privativas, que será conduzido por Marcia Ogawa Matsubayashi, sócia-líder da Indústria de Tecnologia, Mídia e Telecom da Deloitte, terá também a presença de mais três profissionais, das empresas Oi, Siemens e Trópico.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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RETORNO ÀS ATIVIDADES “NORMAIS” E A OBSOLESCÊNCIA DA CIDADE

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Uma cidade que oferece qualidade de vida não está aguardando por nós. Na qual, imunizados, voltaríamos a nos encontrar e conviver de modo rico e produtivo. Ela precisa ser projetada. Mas como se projeta algo que não pode ser projetado?

 

Com a vacinação, experimentamos novos hábitos de “presencialidade”: a vida social sem distanciamento. Mas, a presencialidade para a qual sonhamos voltar não existe. Pelo menos não do jeito que nós a imaginávamos durante a pandemia, nostalgicamente.

Na gradual retomada da presencialidade, me impressionou perceber em São Paulo, a cidade em que nasci, cresci e vivo até hoje, uma obsolescência que não via antes da pandemia: paisagens claustrofóbicas, espaços urbanos apertados, que pouco propiciam o encontro e o convívio, um ambiente construído desprovido de sentido. Como se o distanciamento social tivesse “limpado minha visão”, e eu pudesse ver, talvez pela primeira vez, quão ruim é o espaço urbano de SP. Creio que o mesmo está acontecendo na maior parte das cidades do mundo: estamos vendo com clareza que nossas cidades pouco eram “cidades de fato”, e sim um péssimo conjunto de infraestruturas.



Assim como as escolas são pouco mais que “depósitos de crianças” – perdão aos pais e mães hiper-atarefados na pandemia, mas só experimentaram o que os pais e mães de periferia já viviam –, a cidade como um todo é pouco mais que um “depósito de gente”.

A relação entre Espaço Urbano e Métodos Organizacionais

A rigor, cidades não são “projetáveis”, podemos apenas estimular seu crescimento orgânico e emergente com parâmetros cuidadosos, tangendo (como a um rebanho) o impulso por mais território e mais construções, ou a transformação do que já existe. É esse o papel de um Plano Diretor, por exemplo. Para ser legítimo, esse processo precisa ser colaborativo.

Uma cidade que oferece qualidade de vida não está aguardando por nós. Na qual, imunizados, voltaríamos a nos encontrar e conviver de modo rico e produtivo. Ela precisa ser projetada. Mas como se projeta algo que não pode ser projetado?

São as próprias situações presenciais que precisam ser reinventadas, e a partir delas propor as cidades do futuro. Trata-se de uma questão organizacional, que transforma o meio urbano.

O “trabalho distribuído”, baseado na translocalidade (o contexto urbano baseado em telecomunicação), vem crescendo lenta e gradualmente nos últimos 20 anos. A pandemia revelou uma infraestrutura que já estava desenvolvida, mas subutilizada: as teleconferências substituíram o trabalho de escritório, e as organizações que se agarraram ao trabalho presencial parecem ser aquelas que, como as cidades, estão obsoletas.

Mas, saberemos utilizar a telecomunicação com responsabilidade? Saberemos equilibrar a translocalidade e a presencialidade? Afinal, a cidade depende da presencialidade para oferecer o que tem de mais rico: o encontro.

Novas opções

Uma das tendências pandêmicas mais importantes, e ainda pouco conhecida, é a da educação fundamental por meio dos chamados “learning pods”: grupos organizados de pais apoiados por educadores credenciados conduzindo a educação de jovens e crianças em comunidades locais, dentro de um bairro ou comunidade afastada. Possivelmente, essa é a solução para um dilema já comum: como morar em um lugar com vida urbana saudável sem sacrificar a qualidade da educação de meus filhos?

Serão essas as “escolas distribuídas” do futuro? Uma organização que apoia comunidades de pais com infraestrutura organizacional – mão-de-obra capacitada, métodos e metodologia, credenciamento, avaliação e titulação, interfaces institucionais com órgãos públicos. Elas tornariam obsoleto o “local escola”? Hoje, a escola é um edifício que mais se parece com uma prisão, mas que poderia ser um conjunto de jardins, bibliotecas, laboratórios e auditórios, integrado em um ambiente de aprendizagem rica, divertida e eficiente (tudo o que a educação fundamental não é, hoje).

Novos paradigmas para a Cidade Distribuída

Com os “learning pods”, ou algo similar, sequer precisamos do “edifício escola”: a educação pode acontecer distribuída pela cidade, migrando entre edifícios e locais oportunos. O mesmo vale para o trabalho ou qualquer outra atividade presencial. 

Será que perceber que as cidades que construímos ou herdamos estão obsoletas é só parte da constatação de que boa parte dos nossos métodos organizacionais (no trabalho, nas escolas, no planejamento urbano) já estavam obsoletos? Explorar essa “nova presencialidade” tem a ver com superar paradigmas urbanos obsoletos, e redescobrir a cidade como uma rede distribuída (desprovida de centro) cheia de encontros e oportunidades, composta por equipamentos e infraestrutura utilizados de modo oportuno.

A íntima e complexa relação entre espaço urbano e as práticas organizacionais é o que me fez desenvolver o Metadesign: um meio de se compreender que a organização da sociedade vem antes, é mais profunda e importante, e vai durar mais tempo do que o conjunto de construções, infraestrutura e edifícios que estamos habituados a chamar de “cidade”.

Acredito que desenhar colaborativamente e democraticamente esse espaço organizacional é o ato de Metadesign que permitirá que nossas cidades sejam novamente (ou talvez pela primeira vez?) espaços ricos para o encontro e a vida em sociedade.

 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities