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CAMPINA GRANDE RECEBE ÁREA DE DEMONSTRAÇÃO DE CIDADES INTELIGENTES

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Projeto é uma parceria entre ABDI, Sudene e prefeitura de Campina Grande, e envolve investimentos de R$ 2 milhões. Objetivo é usar tecnologia para melhorar a segurança pública da região central do município.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a prefeitura de Campina Grande (PB) e a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) inauguraram, nessa sexta-feira (5), o projeto de Cidades Inteligentes em Campina Grande. A iniciativa instalou tecnologias para modernizar a gestão da segurança pública da região central da cidade. O recurso que garantiu a implantação do projeto é da Sudene e envolveu investimentos de R$ 2 milhões. A execução do projeto é da ABDI. A prefeitura é a responsável pela definição da área e por garantir todo apoio necessário para a implantação dos equipamentos.

O projeto conta com a instalação de 20 câmeras de vídeo monitoramento; software de reconhecimento facial com inteligência artificial; servidor para armazenamento de imagens; e quatro câmeras capazes de identificar placas de veículos, operadas a partir do Centro de Comando e Operações da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos. Os equipamentos contam com tecnologia de inteligência artificial e serão um reforço para a gestão da segurança do município paraibano.



De acordo com Igor Calvet, presidente da ABDI, o projeto contribui para a modernização da gestão da segurança pública de Campina Grande, uma vez que os agentes públicos passarão a contar com a ajuda da tecnologia para aprimorar o dia a dia de sua atuação. “Campina Grande tem uma coalisão entre instituições e pessoas que querem remar para o mesmo lado. O ambiente que a ABDI encontrou aqui é muito propício para projetos inovadores como esse. Espero que essas inovações sejam levadas para toda a Paraíba.  É um projeto que vai melhorar a vida das pessoas, por meio das tecnologias. Cidade inteligente é uma cidade mais próspera, em que a inteligência é utilizada em benefício da população”, afirmou ele durante o evento de inauguração do projeto.

Esse projeto faz parte da estratégia da Sudene de interiorização do desenvolvimento regional a partir de uma rede de cidades capazes de ampliar o alcance das ações propostas pela superintendência. Para o superintendente em exercício, Raimundo Gomes de Matos, a ação ratifica uma abordagem inovadora em segurança pública que pode ser ampliada para outras cidades. “A Sudene tem a visão de buscar parceiros para trazer investimentos. Temos eixo da inovação tecnológica e da parte institucional de apoio aos municípios. Nesse momento se oficializa essa parceria que vai ao encontro do que a população busca do gestor municipal. A população precisa saber que está segura. A área da segurança é um item importante para investidores também. A parceria com a ABDI vai dar um diferencial para esses investidores”, explicou.

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, agradeceu a parceria com a Sudene e a ABDI, que abriu as portas do projeto Cidades Inteligentes. “A ABDI não tem se limitado apenas a promover a relação com o setor industrial, mas tem estendido a mão aos municípios na construção de cidades inteligentes”, disse, complementando que a cidade tem seis pilares em que vai investir na inovação e tecnologia: saúde, educação, mobilidade, segurança, governabilidade e empreendedorismo.

O gerente de Novos Negócios da ABDI, Tiago Faierstein, acrescentou que o projeto de Campina Grande traz grandes benefícios para a população e para a cadeia produtiva nacional. “O projeto não é apenas sobre softwares, hardwares e tecnologias, mas é também sobre a governança do município. É um projeto de segurança pública onde tecnologias serão testadas, validadas e utilizadas no cotidiano da cidade para melhorar a qualidade de vida do cidadão com o que existe de melhor no mundo”.

Para o superintendente de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande, Dunga Júnior, “o momento é ímpar para a cidade, e não se pode falar de cidades inteligentes se não tivermos mentes acordadas para ver o melhor para a população”.

A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande, Laryssa Almeida, que também participou da inauguração, afirmou que o projeto foi o primeiro passo para Campina Grande se concretizar como cidade inteligente. “A gente está dando o pontapé inicial em um projeto que seguiu uma trilha de desenvolvimento, desde que recebemos a visita da ABDI e da Sudene. Entramos no rol das 12 cidades do Brasil que têm legislação de sandbox. Campina Grande se mostra mais uma vez inovadora”, afirmou.

O projeto

O projeto conta com 20 câmeras de vídeo monitoramento; software de reconhecimento facial com inteligência artificial; servidor para processamento e armazenamento de imagens, que integra o Centro de Comando e Controle (CCO); e 4 câmeras para reconhecimento de placas de veículos com case, e iluminador noturno e software de reconhecimento de placas de veículos. O objetivo é que o projeto contribua para melhorar a segurança pública da região central de Campina Grande, oferecendo maior bem-estar ao cidadão comum e ao comércio local, além de servir de referência para outros gestores públicos.  Por meio desse projeto, os líderes conhecerão as funcionalidades das tecnologias de cidade inteligente e os resultados atrelados a elas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AVIVA AMBIENTAL COMEMORA 4 ANOS COM NOVA CONCESSÃO E PREMIAÇÃO NACIONAL

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A AVIVA Ambiental, holding 100% brasileira que atua no setor de saneamento básico através de participação acionária em concessões privadas de serviços públicos de água e esgoto em todo o território nacional, por meio de contratos de concessões plenas, comemora 4 anos de atividades com boas notícias.

Acabou de assinar um contrato de concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário com o município de Buriti Alegre (GO). Lider do consórcio com a Construtora Central do Brasil e Senha Engenharia & Urbanismo, o contrato com duração de 30 anos, prevê investimentos totais de R$ 27 milhões, sendo R$ 21 milhões, aplicados nos primeiros cinco anos, para atingir a meta de universalização dos serviços de esgotamento sanitário em 6 anos.



Outra boa notícia foi o reconhecimento das duas operações do interior de São Paulo, a Empresa de Saneamento de Palestina (ESAP) e Saneamento de Mirassol (SANESSOL), com quem temos parceria com a Iguá Saneamento, no Prêmio Nacional de Qualidade no Saneamento 2021 (PNQS), criado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), principal premiação brasileira voltada à gestão ambiental no setor, com o Troféu Quíron, Selo Bronze na categoria: As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental (AMEGSA).

“Comemorar 4 anos com um novo contrato e uma premiação nacional, valida nosso propósito maior, o de promover o desenvolvimento sustentável das cidades, pela universalização eficiente dos serviços de saneamento básico, fruto das boas práticas, constantes investimentos, comprometimento com a melhoria da qualidade dos serviços e respeito ao cliente e ao meio ambiente”, comemora Alexandre Lopes, CEO da AVIVA Ambiental.

Outra importante conquista, foi a figuração da cidade de Palestina, como case de sucesso no quesito perda de água, na edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, anuário da ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), que traz os principais números das operações privadas do país. A ESAP tem 11% de perda de água, um dos menores índices do Brasil e do mundo.

O desenvolvimento sustentável e a promoção da igualdade só serão possíveis quando todos tiverem acesso a água potável e serviços esgotamento sanitário adequado, para o avanço do Brasil. “Trabalhamos com respeito e transparência acreditando na importância do Saneamento Básico para o desenvolvimento dos municípios do país. Agradecemos o nosso time de colaboradores, nossos fornecedores, parceiros e principalmente nossos clientes, nossa maior motivação”, encerra Alexandre.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MINISTRO DA INFRAESTRUTURA, TARCÍSIO DE FREITAS, CONFIRMA PRESENÇA E PARTICIPA JUNTO COM DR. PAUL MILGROM, GANHADOR DO PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA, DA 1ª EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA P3C

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Inscrições para concorrer ao Prêmio – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia terminam nesta terça-feira, 09. Podem se candidatar poderes concedentes e/ou agências reguladoras com iniciativas adotadas para o cumprimento dos contratos que sofreram impacto com a Covid-19

Terminam nesta terça-feira, 09 de novembro, as inscrições para concorrer ao Prêmio – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia. O prêmio faz parte da 1ª edição da Conferência P3C, que será realizada nos dias 23 e 24 de novembro. O objetivo do Prêmio é reconhecer e dar destaque ao esforço de entes públicos, e/ou agências reguladoras, que adotaram iniciativas para que fossem cumpridos os contratos de concessão e PPP, previstos neste tempo de pandemia (2020 / 2021). 

Tarcísio de Freitas, Ministro da Infraestrutura, confirmou presença, como Keynote Speaker Nacional, na abertura da Conferência P3C (dia 23), junto do Dr. Paul Milgrom, professor de economia, ganhador do Prêmio Nobel e cofundador da Auctionomics.  Ambos farão participação ao vivo – por telão.



Candidaturas

Podem concorrer ao Prêmio iniciativas próprias de qualquer poder concedente ou agência reguladora, vinculado a qualquer ente da federação. O formulário de inscrição está disponível no site do P3C. Cada candidatura deve submeter à avaliação da organização do evento apenas uma iniciativa. Poderes concedentes e/ou agências reguladoras que desejarem submeter mais de uma iniciativa para a premiação, devem realizar mais de uma inscrição. 

As iniciativas que foram desenvolvidas podem ser inscritas pelas agências reguladoras, ou pelos poderes concedentes, ou ainda por ambos, em conjunto ou separadamente. A partir das candidaturas recebidas, cabe à organização do Prêmio selecionar as iniciativas que vão compor as Listas de Indicados às categorias premiadas. Somente as iniciativas que constarem nas Listas de Indicados serão avaliadas pela Comissão Avaliadora da premiação. 

Dependendo do número de inscrições, a premiação pode ser dividida em diferentes categorias com iniciativas de destaque sob diferentes aspectos como transparência, agilidade, inovação, entre outros.  Uma mesma iniciativa pode ser selecionada para disputar mais de uma categoria.

Comissão Avaliadora

A Comissão Avaliadora será responsável por eleger as iniciativas vencedoras dentre as listas de concorrentes. Ela será composta por 5 jurados, selecionados pela Organização da Premiação dentre profissionais de notável expressão na área de Concessões e PPPs. A votação para eleger as iniciativas vencedoras será secreta e é vedado aos jurados se manifestarem sobre seus votos. 

O presidente da Comissão Avaliadora será o árbitro em caso de empate ou divergência entre os jurados. Não caberá recurso contra qualquer decisão dos Jurados, do Presidente da Comissão Avaliadora, ou da Organização da Premiação.

Premiação

O julgamento acontece entre  10 a 15 de novembro e a cerimônia de entrega da Premiação P3C 2021 será no dia 24 de novembro, em São Paulo, na sede da B3 – A Bolsa do Brasil.

“O P3C é destinado a mudar o patamar dos eventos de infraestrutura. Nossa intenção é fazer uma conferência internacional trazendo pessoas de mais alto nível para discutir as principais pautas do setor”, afirma Maurício Portugal Ribeiro, sócio da Portugal Ribeiro Advogados, especializado na estruturação, nos aspectos regulatórios e no equilíbrio econômico-financeiro, de contratos de concessões comuns e PPPs.

“A B3, enquanto uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo, tem o compromisso de atuar em prol do desenvolvimento do mercado e, junto com seus clientes e com a sociedade, potencializar o crescimento do Brasil. É com esse propósito que apoiamos o projeto P3C, que reunirá representantes dos principais atores do mercado de infraestrutura, tanto do setor público quanto do setor privado”, comenta Guilherme Peixoto Barboza dos Santos, Superintendente de Processos Licitatórios da B3.

“A intenção da Conferência Internacional é trazer a contribuição de atores renomados do setor, além de autoridades, para que haja uma discussão de alto nível acerca das oportunidades e dificuldades que permeiam a infraestrutura no Brasil ”, diz Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.

 

IMPACTO DIGITAL: CONECTIVIDADE PARA TRANSFORMAR REALIDADE, NEGÓCIOS E CIDADÃOS ACONTECE NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 10, COM PARTICIPAÇÃO DE PAULA FARIA, CEO DA NECTA

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Debate sobre tecnologia será realizado pelo Metrópoles e BioTic, no Parque Tecnológico de Brasília 

Na versão 2022, com o objetivo de ampliar as conexões com propósito, Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, AirConnected e P3C, participa nesta quarta-feira, 10, a partir das 9h, do tech talk Impacto Digital: Conectividade Para Transformar Realidade, Negócios e Cidadãos. O debate sobre tecnologia será realizado pelo Metrópoles e BioTIC no SebreLab, dentro do Parque Tecnológico de Brasília.  

O objetivo do bate-papo sobre o Mundo Digital é enumerar as iniciativas mais modernas que fazem e farão parte da nossa realidade pós-pandemia, além de conhecer o que grandes empresas e governos têm feito para otimizar processos e levar ao consumidor e cidadãos a melhor experiência possível. O debate terá transmissão ao vivo nas páginas do Metrópoles no Facebook e YouTube. 



“Reverberar o debate sobre a transformação digital é mais do que uma obrigação, é uma vocação do Metrópoles. Fazemos parte deste processo de evolução que revolucionou a rotina das pessoas. Se fizermos uma rápida autoanálise, veremos o tanto que estamos inseridos neste contexto de digitalização. Nos informamos, pagamos nossas contas, pedimos nossas refeições e nossa carona a partir da tela de um celular, de onde estivermos. Em que medida isso nos impulsiona? Até onde podemos ir? Espero que possamos abrir caminhos a partir desta importante parceria entre o Metrópoles e a Biotic”, assinala a diretora-executiva do grupo, Lilian Tahan.

“O relacionamento é a chave principal para a inovação e a Necta acredita que aliar comunicação e tecnologia é o caminho para o novo mercado das MarTechs, a nova roupagem que estamos trazendo para 2022. O foco da Necta para o próximo ano segue em desenvolver plataformas de conteúdo e criar engajamento entre um público específico que deseja compartilhar conhecimento. Exemplo disso é que a plataforma da Necta contribui com a cooperação técnica para o MBA de Cidades, que será oferecido em 2022 pela FESPSP – Sociologia e Política – Escola de Humanidades, e ainda firmou parceria com a criação do primeiro Sandbox estadual adotado pelo Governo do Estado de São Paulo. Todas essas iniciativas estão totalmente conectadas ao Mundo Digital”, afirma Paula Faria. 

Connected Smart Cities & Mobility

A 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility será entre os dias 04 e 05 de outubro de 2022,  integrado à 3ª edição do AirConnected. O evento é o maior do Brasil que reúne projetos e debate ideias acerca da mobilidade urbana, cidades inteligentes e todo o setor aeroespacial. 

A programação pré-evento para o próximo ano já está com um calendário previsto de 11 encontros com temas que discutem os eixos temáticos do Ranking Connected Smart Cities. Os eventos acontecerão quinzenalmente, entre os dias 01 de março e 02 de agosto. 

AirConnected

A proposta do AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, é envolver a cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.

Ambos os eventos serão realizados, presencialmente, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com transmissão online e simultânea, por aplicativo personalizado. Palestrantes renomados dos setores são convidados a compartilharem experiências que agreguem conhecimento e ofereçam suporte às administrações públicas.

ÁGUAS RASAS

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Durante os dez dias que acompanhei a expedição Travessia do Bem, temas relacionados ao impacto do homem no meio ambiente foram recorrentes. 

Passamos pela maior crise hídrica do século ocasionada, principalmente, pela falta de chuvas. Sentimos seus efeitos nas cidades, mas quem vive em grandes centros urbanos não tem a sensação dura de ver um rio secando. Testemunhei isso em outubro, quando me juntei a um grupo que percorreu os 830 km do Rio Paraná de caiaque e veleiro. É o segundo maior rio da América do Sul depois do Amazonas, passando por 28 cidades, 24 portos e 14 Unidades de Conservação. A Bacia do Paraná tem mais de 60 milhões de habitantes e área de 2,5 milhões km².

O propósito da Travessia do Bem (www.travessiadobem.com.br) foi fazer um registro das ações de proteção ambiental, mas também da pior seca dos últimos 91 anos. De uma margem à outra, o Paraná pode chegar a 15 km de largura e alcançar uma profundidade de 20 metros. Tanta água parece infinita, mas não é. 



O local onde já existiu a maior cachoeira do mundo – o Salto das Sete Quedas – hoje abriga o lago da Usina de Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do planeta, e mais três menores. A energia hidrelétrica é uma fonte renovável e suas usinas são estratégicas para a segurança energética do país. E ainda possibilitam o emprego paralelo de fontes intermitentes, como energia solar e eólica.  Mas, são dos dois lados e duas perspectivas. Os impactos provocados pela hidrelétrica são positivos e negativos. A energia hidrelétrica é um paradoxo da economia ambiental.

Nas usinas menores, o nível baixo do rio obriga a uma redução da vazão, matando toneladas de peixes. À margem dos rios, conversei com vários pescadores que voltavam com seus barcos vazios. Famílias inteiras sentem a crise na pele. O rio está assoreando, está cada vez mais raso e largo. Sem falar no processo de reprodução da fauna que foi afetado pelas mudanças ambientais.

Outro impacto visível, a hidrovia. A “estrada” dentro do rio fechou para embarcações de grande porte em 2021 pela falta de água. As águas rasas inviabilizam a navegação e, sem ela, o escoamento de produtos agropecuários de 5 estados brasileiros. Mesmo em um veleiro com calado baixo, sentimos por diversos momentos a dificuldade na navegação. A população local nos contava sobre os tempos de cheia. Durante os dez dias que acompanhei a expedição, temas relacionados ao impacto do homem no meio ambiente foram recorrentes. Ao passar na eclusa, descendo do nível da barragem para o leito do rio, é impossível não se surpreender com a imensidão da obra de engenharia hidráulica com suas escadas e elevadores de transposição para peixes na barragem. Algumas discussões sobre abundância e otimismo tornavam-se acaloradas pelas diferentes visões e vivências.

No livro ‘Uma Simples Revolução’, Domenico De Masi cita exemplos para mostrar como vivemos hoje muito melhor que nossos antepassados, que enfrentaram inundações, epidemias e pragas sem ter os avanços da ciência que temos agora. No século passado, quase a totalidade das cidades não contava com saneamento e infraestrutura. Melhores condições em diversas frentes elevaram a expectativa de vida da população. No século XI, o homem não ultrapassava os 30 anos de idade, hoje chegamos aos 70 com qualidade de vida. E o melhor, segundo De Masi, o mundo destina 5% do seu PIB para educação. Somos quase 8 bilhões de cérebros humanos com potencial de escolaridade e conexão capazes de sonhar e realizar. 

Mas a abundância não pode ser encarada com conformismo ou letargia. Todos, sem exceção, somos parte do problema. E da solução. Longe de uma visão romantizada sobre os problemas climáticos que vivemos, mas o pessimismo paralisa. O otimismo, ao contrário, faz com que se enxergue mais longe, além das dificuldades. Para inovar, é preciso pensar fora do modelo convencional. Cada nova experiência reforça minha visão de que as pessoas precisam e querem estar envolvidas em processos de transformação. 

Navegando, observando, sentindo e sonhando, conheci um ator importante que contribui para a melhoria da cidade: o Rio, suas águas, fauna e flora. Os negócios, pessoas e ambientes que são impactados diretamente por ele. Conhecer, entender e agir. As águas são profundas, talvez o que anda raso demais seja a nossa capacidade de respeitar e preservar o que nasce muito perto da gente e corre para além de onde nossos olhos podem ver.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ANPTRILHOS PARTICIPA DA 1ª REUNIÃO DO FÓRUM CONSULTIVO DA MOBILIDADE URBANA

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A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) participou da primeira reunião do Fórum Consultivo da Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), realizada na 4ª feira (27/10), por videoconferência. A Associação é representada no Fórum por sua Diretora-Executiva, Roberta Marchesi, e pela Gerente de Relações Governamentais e Institucionais, Fernanda Adjuto.

O Fórum irá assessorar a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano (SMDRU) do MDR na avaliação dos serviços de transporte público coletivo urbanos; na proposição de ações, programas, estudos e projetos; e promoção de intercâmbio de informações sobre experiências nacionais e internacionais relativas ao setor.



Durante todo o dia, representantes do MDR e das 11 instituições que integram o colegiado debateram potenciais medidas para fortalecer a cadeia produtiva da mobilidade e melhorar os serviços prestados à população. De acordo com o MDR, o grupo se reunirá a cada quatro meses, de forma ordinária. Nos casos em que o presidente julgar necessário, serão feitas convocações extraordinárias.

“A ANPTrilhos sente-se honrada em poder contribuir com o Minstério do Desenvolvimento Regional na definição de politicas públicas e direcionamentos para a mobilidade urbana brasileira”, destacou a Diretora-Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

Fórum é presidido pelo Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano e composto por um representante titular e um suplente dos seguintes órgãos e entidades: MDR, Ministério da Economia, Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana, Conselho Nacional de Secretários de Transporte (Consetrans), Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Associação nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VW E BNDES FIRMAM PROTOCOLO DE INTENÇÕES PARA INOVAÇÃO E DESCARBONIZAÇÃO

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Acordo contempla esforços conjuntos para fortalecimento do tema, apoio à inovação, desenvolvimento da cadeia produtiva, exportação e inserção internacional, vem como o aperfeiçoamento de instrumentos financeiros

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Volkswagen do Brasil assinam o Protocolo de Intenções que prevê mútua cooperação destinada a reunir esforços comuns em prol da descarbonização do setor automotivo, promovendo articulações com entidades, desenvolvendo parcerias, disponibilizando instrumentos de apoio financeiro e propondo ações que intensifiquem o estudo de soluções tecnológicas sustentáveis baseadas no uso de energia limpa.

“A economia verde impulsiona mudanças estruturais na indústria automotiva, em linha com o movimento global de descarbonização. Na mobilidade, diversas alternativas tecnológicas coexistirão, mas as rotas relacionadas à bioeletrificação, considerando a expertise do Brasil em biocombustíveis, promovem rápida e efetiva resposta a esse desafio, tendo o benefício de já contarmos com uma agricultura altamente competitiva e com infraestrutura de abastecimento por todo país. Os biocombustíveis representam uma oportunidade sustentável para a eletrificação automotiva e uma grande oportunidade para o Brasil na agenda de crescimento verde global. A assinatura do acordo de cooperação entre o BNDES a Volkswagen oficializa o compromisso das duas instituições atuarem em prol dessa causa tão transformacional para o Brasil e o mundo. São parcerias como essas que aceleram nosso desenvolvimento através de propósito, inovação e impacto na vida das pessoas”, declara Gustavo Montezano, presidente do BNDES.



“Esta é mais uma parceria relevante para nós da Volkswagen do Brasil e que está alinhada à nossa estratégia global Way To Zero, rumo à mobilidade neutra de carbono. O acordo com o BNDES vai proporcionar benefícios ambientais, sociais e econômicos, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento de uma tecnologia nacional nos tornando aptos para exportar este conhecimento no futuro. Teremos todo o subsídio técnico para avançarmos em nosso Centro de Pesquisa & Desenvolvimento em etanol e outros biocombustíveis. Além disso, o BNDES será um importante aliado para nos ajudar a construir uma agenda positiva com os órgãos governamentais”, enfatiza Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

O complexo automotivo brasileiro emprega cerca de 1,3 milhão pessoas, com remuneração acima da média nacional. Com o advento de novas tecnologias de eletrificação veicular, o parque produtivo nacional tem o desafio de manter sua relevância e competitividade internacional.

Os eixos do Acordo dialogam com a missão de longo prazo do BNDES no que diz respeito à promoção de desenvolvimento sustentável e ao apoio à inovação e às pequenas e médias empresas, em especial da cadeia produtiva do setor.

“A descarbonização veicular, em especial pela bioeletrificação, faz parte da agenda ASG do BNDES, que foca na neutralidade climática do País. Essa parceria entre BNDES e Volkswagen busca capturar oportunidades de desenvolvimento tecnológico local, fortalecimento e modernização da cadeia produtiva, geração de emprego qualificado e verde, bem como inserção global competitiva. Estamos dialogando com todos os atores dos setores automotivo, de biocombustíveis e de bens de capital em busca de agendas conjuntas para avançarmos no crescimento verde brasileiro”, afirma Bruno Aranha, diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TECNOLOGIA PODE REDUZIR 35% DAS EMISSÕES DE GEE POR EMPRESAS, DIZ ESTUDO DO BCG

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Para alcançar esse resultado, as empresas precisam digitalizar operações, serviços e produtos e investir mais em inteligência artificial, nuvem, blockchain e análise de dados

O estudo How Tech Offers a Faster Path to Sustainability, do Boston Consulting Group (BCG), estima que o uso da tecnologia pode reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) de uma empresa de 18% a 35%. Para isso, as empresas precisariam de uma mentalidade avançada de sustentabilidade focada em quatro pilares essenciais: automação de processos, transparência de dados de carbono, serviços e modelos de negócios sustentáveis e design circular de produtos.

De acordo com o BCG, a chave para alcançar esse patamar é repensar cinco áreas tradicionais da tecnologia:

Operações digitalizadas. Os pioneiros nesta área criam operações e processos mais sustentáveis e, com isso, conseguem mais retorno de consumidores e investidores. As operações mais digitalizadas também melhoram a resiliência dos negócios. O estudo cita o caso da Schneider Electric, que passou de uma instaladora de equipamentos industriais a líder global em eficiência como serviço, gerando receitas com a redução das emissões de CO2 dos clientes. Quanto maior o impacto ambiental e social que a Schneider cria por meio da economia de energia e da redução de emissões, mais ela é financeiramente recompensada por clientes e mais rápido seus negócios se expandem.



Produtos e serviços digitais. As empresas líderes criam canais de distribuição que quebram as restrições econômicas para expandir o seu alcance, escala e acesso para um impacto benéfico na sociedade a custos acessíveis, como aplicativos que digitalizam e facilitam o acesso a bens e serviços essenciais.

Nuvem, IoT e blockchain. Tecnologias e ferramentas digitais avançadas – como sensores e monitores IoT conectados, plataformas de dados baseadas em nuvem e sistemas de rastreamento habilitados para blockchain – habilitam novos recursos para medir e rastrear o impacto ambiental e social em suas cadeias de valor. Com isso, empresas podem melhorar decisões de gestão e investimento e seu desempenho nas metas ESG.

IA e advanced analytics. São tecnologias que geram dados e insights sobre o impacto ambiental e social de um produto, serviço ou processo. Essas plataformas integram recursos, compartilham dados e geram mais transparência e responsabilidade entre os parceiros. As empresas podem aproveitar esses recursos para desenvolver e ajustar ofertas, envolver os clientes e melhorar o desempenho ao longo do tempo.

Dados e ecossistemas. O compartilhamento de dados permite novos modelos de colaboração em diversos setores para desenvolver soluções ambientais e sociais. As empresas podem reunir recursos, acessar novos mercados e expandir o seu alcance com mais facilidade. De acordo com o BCG, isso gera valor de cinco maneiras: permitindo a inovação, criando confiança, facilitando a coordenação, aumentando a conscientização e validando hipóteses.

“O sucesso depende de aproveitar o potencial da tecnologia e dos dados desde o início dos esforços de sustentabilidade, integrando a agenda ESG às soluções tecnológicas. Desta forma, é possível acelerar significativamente os impactos ambientais e sociais desejáveis para uma jornada completa de descarbonização, algo essencial nesse momento sensível de aceleração na mudança climática”, diz Otávio Dantas, diretor-executivo e sócio do BCG, líder da prática de Technology Advantage da consultoria no Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INSCRIÇÕES PARA PROJETO BOLSA TRABALHO DE CAPACITAÇÃO PARA JOVENS ENCERRAM NESTA SEXTA-FEIRA (05)

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Iniciativa da Prefeitura de São Paulo, programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital é gratuito e oferece bolsa auxílio para os estudantes para formação em diversos temas

Prorrogadas até a próxima sexta-feira (05/11) as inscrições para o programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital, iniciativa da Prefeitura de São Paulo que promove a capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade para o mercado e prevê a formação de 108 alunos nos temas de fabricação digital, empreendedorismo, mercado de trabalho, direitos humanos e cidadania.

Com duração de 06 meses, o curso é realizado nas 13 unidades da rede FAB LAB LIVRE SP (Laboratórios Públicos de Fabricação Digital). Nestes polos de inovação social, os jovens tem contato com ferramentas tecnológicas e aprendem a utilizar softwares de programação, entre outros aprendizados. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) é responsável pela formação dos jovens na área de cidadania, com a realização de palestras sobre direitos humanos, visitas a museus e centros culturais.



O Bolsa Trabalho: Juventude, Trabalho e Fabricação Digital oferece uma bolsa auxílio no valor de R﹩569,25 para garantir a manutenção e a permanência dos jovens, usados principalmente no transporte e em alimentação. Para se candidatar a uma das vagas, os jovens devem atender aos seguintes critérios de seleção: idade entre 16 e 20 anos; estar matriculada(o) na escola ou ter concluído o Ensino Médio; residir no município de São Paulo há pelo menos dois anos; desempregada(o) nos últimos 6 meses sem estar recebendo seguro-desemprego e ter renda per capita familiar inferior a meio salário mínimo.

Instituído em 2004, o programa é realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), em cooperação com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT). O Bolsa Trabalho: Juventude, Trabalho e Fabricação Digital já formou mais de 600 jovens.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PLANO DIRETOR COMO ALIADO DAS PPPS

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O debate sobre tornar o município uma cidade inteligente tem que passar pelo Plano Diretor, um aliado importante para que seja possível pensar e construir a visão de futuro da cidade de forma participativa e inclusiva.

O conceito de cidades inteligentes está cada vez mais difundido no debate público brasileiro. É comum vermos políticas públicas que buscam incorporar tecnologias da informação e comunicação na gestão urbana, tornando o governo cada vez mais eficiente. No entanto, é igualmente interessante notar como tal debate é, na maioria dos casos, restrito às grandes cidades ou aos municípios desenvolvidos do interior.

Tal ótica exclui a capacidade de criar sistemas inteligentes baratos, de alta replicabilidade e, sobretudo, capazes de se conectar com diferentes mecanismos de política urbana. O debate sobre tornar o município uma cidade inteligente tem que passar pelo Plano Diretor, um aliado importante para que seja possível pensar e construir a visão de futuro da cidade de forma participativa e inclusiva.



E a conexão entre cidade inteligente e o Plano Diretor vai muito além da criação de mecanismos de participação pública inclusiva na elaboração e na revisão do Plano Diretor. Passa, por exemplo, por conectar instrumentos de política urbana – como a outorga onerosa do direito de construir e fundos destinados a sua aplicação organizada, como o “FUNDURB” – com políticas de tecnologia da informação. 

Além disso, dado que o Plano Diretor é o “instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”, é plenamente possível incluir nele políticas públicas típicas de cidades inteligentes. 

Para ilustrar, peguemos o caso de Vitória da Conquista: 3º maior município baiano em termos populacionais, que tem passado pelo processo de discussão de seu novo Plano Diretor (PDDU). No Projeto de Lei Complementar Municipal nº 17, que institui e regulamenta o novo PDDU do município, a implantação e realização da manutenção de novas tecnologias e sistemas inteligentes de operação e controle da iluminação foi incluída como uma das diretrizes para a políticas públicas de energia elétrica e iluminação pública. É a deixa, quem sabe, para as conhecidas PPPs de iluminação pública, que aliam eficiência energética e tecnologias da informação e comunicação.

O mencionado PLC nº 17 prevê que as políticas públicas de energia elétrica e iluminação pública no município deverão objetivar a ampliação contínua da rede elétrica e da iluminação pública, bem como a promoção de melhoria continuada do serviço. Mais um gancho importante para as PPP, que promovem, de forma célere e eficiente, os objetivos descritos.

Ademais, o PDDU orienta, também, as políticas de modernização tecnológica da iluminação pública. Há espaço, portanto, para promoção de economia na manutenção da rede, para a implantação e realização de manutenção de cadastro georreferenciado completo do parque de iluminação pública e para o acompanhamento e fiscalização dos equipamentos e serviços. 

O referido PLC coloca a redução do desperdício de energia, a maximização de eficiência energética e a minimização dos impactos ambientais associados à iluminação e ao consumo de energia como prioridades na construção de políticas públicas de iluminação pública.

O Plano Diretor, para além de um mero instrumento básico de desenvolvimento e expansão urbana, é, mesmo, vetor de aprimoramento e modernização dos objetivos perseguidos pelo Estado. Ampara, por que não dizer, a escolha do melhor meio para condução de políticas públicas, aliando investimentos privados, desenvolvimento sustentável e benefícios ao cidadão.

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