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ICT PROMOVE MÊS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM OUTUBRO

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O Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de São Paulo promoverá, em outubro, o Mês da Ciência, Tecnologia e Inovação. A programação conta com atividades virtuais e gratuitas abertas à comunidade interna e externa.

O Mês da Ciência, Tecnologia e Inovação é um espaço para estimular a divulgação e a popularização da ciência para as escolas da região de São José dos Campos e Bragança Paulista, além de toda a comunidade interessada. O evento conta com o auxílio do CNPq e está oficialmente vinculado a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será realizada de 02 a 08 de outubro, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.



O tema desta edição será a transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta. O objetivo do ICT é demonstrar como ações e reflexões transversais sobre problemas regionais e globais favorecem a formação de cidadãos globais, aptos a construir uma sociedade pacífica, inclusiva e próspera, por meio da ciência, de inovações e tecnologias.

No dia 04 de outubro, das 10h30 às 12h, será realizada a abertura do evento com a participação da Pró-reitora de Extensão e Cultura, Taiza Stumpp Teixeira, da Diretora Acadêmica do Campus São José dos Campos, Regiane Albertini de Carvalho, da Coordenadora da Câmara de Extensão e Cultura do ICT, Luciane Capelo, e do representante da Unesco, Fábio Eon.

O evento conta com oficinas, exposições, mostras, seminários, rodas de conversa, feira de profissões e o Universidade de Portas Abertas, com a realização de um tour virtual pelo campus. Para realizar a inscrição nas atividades e conferir a programação completa, acesse o site https://caec.sjc.unifesp.br/slider/mes-da-ciencia-e-tecnologia-no-ict.

Todas as atividades serão transmitidas pelo canal do ICT da Unifesp no YouTube .

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PRECISAMOS FALAR MAIS SOBRE POLUIÇÃO DO AR

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O setor de transportes, por meio do escapamento dos carros, é atualmente a maior — mas não a única — fonte de poluição nas grandes cidades

A imagem de uma chaminé poluindo o ar faz parte da memória coletiva, onde a poluição do ar era visível e tinha nas chaminés industriais seu grande vilão, até hoje Cubatão é lembrada por conta das indústrias ali instaladas e da alta concentração de poluentes. Entretanto, o controle da emissão das chamadas fontes fixas avançou muito, com tecnologia e sistemas de licenciamento ambiental, que conseguiram mitigar as emissões dessas fontes. Interessante notar também que pela conjunção de diversos fatores as grandes cidades repeliram as indústrias, especialmente das regiões centrais.  Então, por que as cidades ainda são tão poluídas?  O setor de transportes, por meio do escapamento dos carros, é atualmente a maior — mas não a única — fonte de poluição nas grandes cidades, porém a fumaça já não é tão visível.  Os carros se tornaram protagonistas na paisagem urbana, fruto de cidades espraiadas com regiões centrais que concentram ofertas de emprego, estudo e lazer; e grandes áreas periféricas predominantemente residenciais. Ademais, há um déficit de oferta de transporte público de qualidade e de incentivo aos transportes ativos que estimule a transferência modal do carro para meios menos poluentes.

É notório o desequilíbrio do espaço público para o transporte sustentável: poucas faixas dedicadas a uso exclusivo para ônibus, calçadas estreitas, inexistência de ciclovias na maior parte das ruas e falta de campanhas para redução de velocidades e proibição do estacionamento nas vias. Nos últimos anos observou-se um crescimento do uso de aplicativos de compartilhamento de carro, entretanto, a maioria de suas viagens é feita por um único passageiro, e o sistema permanece alicerçado na lógica pouco sustentável no uso de carro —pode haver uma otimização do uso, mas ainda se fica preso ao mesmo modal.



Quando se pensa em reduzir a poluição do ar de uma cidade é inevitável que a solução não passe pela melhoria do transporte público e ativo. Trens e metrôs são estruturadores da cidade e já usam tecnologia limpa, são os meios que deveriam ser priorizados. Os chamados transporte de alta capacidade auxiliam na organização do uso do solo, à medida que podem transportar com qualidade um número muito maior de passageiros com eficiência. Já os transportes ativos, muitas vezes subestimados para grande parcela da população, embora não tenham como ser o único meio de transporte, quando combinados a outros modais se mostram mais eficientes, para isso precisamos estimular a intermodalidade, criando infraestruturas adequadas para ciclistas e pedestres, como por exemplo bicicletários integrados a estações de trens, metrôs e terminais de ônibus. Com isso as primeiras e últimas “pernas” da viagem podem ser substituídas de um modo motorizado para um modo ativo.

Entretanto, sabemos que a realidade da maioria das cidades brasileiras tem no ônibus seu principal meio de transporte, e esses são a fronteira imediata a ser qualificada.  A tecnologia elétrica já não é mais disruptiva e promessa, é realidade. Há desafios a serem sanados para sua completa implantação, mas precisamos acelerar essa mudança, conferindo maior qualidade de serviço ao usuário e reduzindo massivamente emissões de poluentes locais e de gases do efeito estufa.

Ações afirmativas no transporte sustentável trazem redução imediata na poluição do ar, contudo a qualidade do ar em si precisa ser levada mais a sério. A comunicação sobre a qualidade do ar que respiramos é falha, os parâmetros que adotamos são inferiores aos preconizados pela Organização Mundial da saúde, ou seja, somos mais permissivos em aceitar maior concentração de poluentes e finalmente em boa parte do país não temos informações sobre as condições do ar que estamos respirando pela falta de uma rede de monitoramento.

Precisamos evoluir nos padrões aceitáveis em termos de qualidade do ar, na rede de monitoramento e na restrição à emissão de poluentes sejam eles veiculares, industriais, oriundos de queimadas, usinas termoelétricas entre outras fontes. Além disso, é necessário garantir uma comunicação robusta sobre a perigosa exposição da população à poluição do ar e seus impactos na saúde humana. Todas as fontes emissoras citadas têm uma alternativa menos poluente e mais sustentável, é preciso movimentação política e engajamento da população, precisamos que pessoas cobrem os tomadores de decisão para que haja mudança. O problema da poluição do ar é cotidiano, um inimigo invisível que enfrentamos, não obstante os mesmos gases que poluem o ar provocam e aceleram o aquecimento global que já tem dado demonstração de que não é um problema futuro, já estamos enfrentando uma emergência climática. Cabe a todos, sociedade civil, governantes, tomadores de decisão e a população dar o devido senso de urgência ao problema.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MDR FIRMA PARCERIA COM INSTITUIÇÃO BRITÂNICA COM FOCO EM ATRAIR INVESTIMENTOS PARA OBRAS DE SANEAMENTO

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MDR e British Water, principal organização da cadeia de abastecimento da indústria de água e esgoto no Reino Unido, assinaram acordo de cooperação técnica na última terça-feira (5)

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), assinou, nesta terça-feira, memorando de cooperação técnica com a British Water, principal organização representativa da cadeia de abastecimento da indústria de água e esgoto no Reino Unido. A iniciativa tem como objetivo atrair investimentos privados para ações de saneamento básico a serem realizadas no Brasil.

Durante a cerimônia de assinatura, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, reforçou a importância de se avançar nas ações voltadas ao saneamento básico. “São 100 milhões de brasileiros sem tratamento de água e esgoto adequados. Então temos um desafio, mas também a perspectiva da união de todos para alcançarmos a meta de universalização até 2033”, afirmou. “Por isso, fizemos uma modernização do marco regulatório, no ano passado, e tivemos como resultado o aumento do número de investimentos no país. Com os cinco leilões já realizados para concessão de serviços de saneamento básico ao setor privado, alcançamos R$ 63 bilhões em investimentos”, completou.



Para o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson, o acordo entre os dois países é uma conquista. “Enxergamos os desafios, mas também vemos oportunidades aqui. O saneamento básico é prioridade para nós, britânicos, e temos, no Reino Unido, vários casos de sucesso com as parcerias feitas com empresas privadas”, comentou.

Parceria

A parceria com a British Water vai proporcionar a troca de experiência entre as partes sobre questões ligadas ao ambiente regulatório, indo ao encontro do objetivo do MDR de incorporar as melhores práticas internacionais para elaboração e estruturação de projetos de infraestrutura urbana e hídrica.

Serão realizados estudos conjuntos e eventos, por meio de plataforma on-line. Nesse espaço, serão publicados conteúdos e realizados seminários com representantes do setor de saneamento dos dois países.

“Acreditamos que este acordo vai contribuir para melhorar o relacionamento entre o Reino Unido e o Brasil. Temos um interesse mútuo de desenvolvimento, crescimento e criação de investimentos no setor de saneamento e essa iniciativa vai nos proporcionar a troca de experiências, essencial para que os avanços aconteçam”, afirmou a diretora executiva da British Water, Lila Thompson.

Novo Marco Legal

Com a sanção do novo Marco Legal do Saneamento, que completou um ano em julho, o Governo Federal tem como objetivo alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MODELO BRASILEIRO DE CONCESSÃO À INICIATIVA PRIVADA IMPRESSIONA INVESTIDORES NOS EUA

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No primeiro dia de roadshow em Nova Iorque, programa do Governo Federal recebeu elogios pela redução da burocracia e a modelagem dos contratos

Apresentado em reuniões durante a última segunda-feira (4) em Nova Iorque, o modelo brasileiro de concessões à iniciativa privada da infraestrutura de transportes gerou interesse e gerou elogios de investidores internacionais ao Governo Federal. Este é o resultado do primeiro dia de roadshow da delegação brasileira nos Estados Unidos da América.

Em cinco dias, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, terá reuniões com interlocutores de mais de 50 instituições do mercado global de investimentos. O objetivo do governo é assegurar R$ 260 bilhões em aporte privado a longo prazo para o setor de infraestrutura de transportes do Brasil até o fim de 2022.



Confira a apresentação feita aos investidores estrangeiros: https://www.youtube.com/watch?v=haZ9RSwAcac

O primeiro dia do chamado roadshow foi marcado por agendas com executivos da Pátria Investimentos, XP, Goldman Sachs e Macquarie. “Nosso programa está sendo muito bem falado aqui porque já é uma realidade. Nós conseguimos mostrar que aquilo que apresentamos em 2019 avançou, e avançou muito, nesses poucos mais de dois anos”, disse o ministro.

PARANÁ – Com aproximadamente R$ 30 bilhões em recursos sob gestão no Brasil e no exterior, além de 28 anos de atuação no mercado de ativos alternativos, a Pátria mostrou-se especialmente interessada na modelagem de concessão dos mais de 3 mil quilômetros de rodovias no Paraná.

O projeto contará com R$ 43 bilhões de investimentos privados e antecipa soluções que serão replicadas na maior concessão rodoviária da história brasileira: a relicitação da Via Dutra, junto com a Rio-Santos, com quase R$ 15 bilhões de investimentos previstos. O leilão está previsto para o início de 2022.

A modelagem de negócios adotada no Paraná e no processo de desestatização de portos – o que inclui a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), neste ano, e o Porto de Santos (SP), o maior da América Latina, em 2022 – chamou atenção do fundo australiano Mcquaire. A instituição administra carteira de projetos estimada em mais de R$ 1 trilhão e criou um fundo focado em negócios de infraestrutura para Brasil, onde possui escritório, e América Latina.

DE OLHOS NOS NOVOS TRILHOS – Os investidores demonstraram muito interesse pelo programa Pro Trilhos, que tem a missão de reequilibrar a matriz de transporte brasileiro a partir da expansão da malha ferroviária até o índice de 40% em 2035. Para tanto, além das concessões tradicionais, o governo brasileiro estabeleceu o instrumento da outorga por autorização ferroviária à iniciativa privada, de forma mais célere e desburocratizada.

O modelo despertou atenção dos executivos da XP Investimentos, um dos maiores fundos mundiais com presença no Brasil, devido aos resultados nas primeiras três semanas de vigência do novo instrumento de autorizações. Foram 14 pedidos de entes privados interessados em construir e operar novas ferrovias no país, somando R$ 80,5 bilhões em investimentos previstos e 5.360 quilômetros de novos trilhos, cortando 12 unidades da Federação.

Ainda no modal ferroviário, os gestores da Pátria disseram estar 100% convencidos do mérito do programa da Ferrogrão, com seus mais de 900 quilômetros de trilhos entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). Trata-se do maior projeto de concessão ferroviária em gestão no Ministério da Infraestrutura, que já nasce com selo verde e possibilidade de acessar o mercado de títulos verdes (green bonds), por ter sido elaborado com a Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que faz a certificação de iniciativas sustentáveis.

PROGRAMAÇÃO – Desde 2019, cerca de R$ 74 bilhões já foram contratados para o incremento da logística nacional com as concessões de 34 aeroportos, cinco rodovias, seis ferrovias – entre concessões, renovações e investimento cruzado -, 29 arrendamentos portuários, além de autorizações para 99 Terminais de Uso Privado.

E os próximos passos já estão programados. Em outubro e novembro, serão realizados leilões de duas estradas federais (incluindo a nova Dutra) e nove arrendamentos portuários. Em 2022, ocorrem as concessões do Porto de Santos, da Ferrogrão e de mais 16 aeroportos, incluindo Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).

Nesta terça-feira (5), o ministro segue detalhando a carteira de projetos brasileiros de infraestrutura para representantes da Global Infrastructured Partners (GIP), Standard & Poors e integrantes do Council of the Americas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FEIRA VIRTUAL VAI DEBATER PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), evento será realizado nos dias 25 e 26 de outubro. Inscrições já estão abertas

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) vão realizar, nos dias 25 e 26 de outubro, a 1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS). O evento, que será gratuito e 100% on-line, visa possibilitar a troca de conhecimentos e a realização de negócios entre diferentes empresas, sociedade civil e o setor público, estimulando o mercado e fortalecendo cadeias de produção sustentáveis na construção civil. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link.

A feira vai contar com palestras com especialistas, que apresentarão soluções para a cadeia produtiva do setor, com foco no aumento da eficiência energética na construção habitacional de interesse social. O evento faz parte do Projeto EEDUS – Eficiência Energética para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, promovido pelo MDR em parceria com a GIZ.



O evento também vai contar com rodadas de conexões e negócios, com produtos e serviços relacionados à eficiência energética. Por meio de um sistema exclusivo de agendamento, os participantes identificarão e convidarão as organizações com as quais desejam se reunir. Nas reuniões, com duração de 15 minutos, as organizações apresentarão suas oportunidades de parcerias e/ou negócios, proporcionando a aproximação entre as partes.

A feira on-line é destinada a profissionais do setor, executivos de construtoras, empreiteiras, incorporadoras, consultoria e gerenciamento de obras, projetistas, fabricantes de materiais e equipamentos, agentes financeiros e fundos de investimentos, agentes públicos, acadêmicos, entidades de classe, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores da construção sustentável.

A 1ª edição da FVCS será um dos destaques da programação da 93ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Considerado o maior evento do setor, o Enic é realizado com apoio e patrocínio de indústrias e empresas de serviços, além da parceria dos sindicatos e associações da construção civil. É ainda reconhecido como o mais importante fórum de debates dos temas estratégicos e da agenda nacional da construção.

Serviço

1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS)
Quando: 25 e 26 de outubro de 2021
Local: Plataforma exclusiva de transmissão online
Inscrições no site oficial da Feira

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INATEL E HUAWEI REÚNEM AUTORIDADES E ESPECIALISTAS EM EVENTO PARA DISCUTIR CIBERSEGURANÇA

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Fórum Nacional de Cibersegurança acontece no dia 7 de outubro no campus do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG)

Evento irá contar com a participação de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do Ministério das Comunicações e especialistas no tema

Na próxima quinta-feira, 7 de outubro, acontece o Fórum Nacional de Cibersegurança, iniciativa do Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações e da Huawei. O evento vai receber representantes dos setores público e privado para debater a importância da segurança cibernética em dois painéis, que serão transmitidos ao vivo a partir das 11h00 nos canais no YouTube da Huawei e do Inatel, diretamente de Santa Rita do Sapucaí (MG), sede do instituto.

A chegada da tecnologia 5G ao Brasil vai acelerar a transformação digital, o que pode provocar o aumento da vulnerabilidade de redes e dispositivos eletrônicos. Assim, empresas, governos e cidadãos devem estar preparados para essa nova dinâmica no mundo digital e o debate entre os diferentes setores da sociedade é essencial para o aperfeiçoamento dos mecanismos de prevenção contra cibercrimes, cada vez mais ousados e sofisticados. Somente neste ano, as perdas com incidentes do tipo podem chegar a US$ 6 trilhões no mundo todo, de acordo com um estudo da consultoria alemã Roland Berger. Ainda segundo o documento, o Brasil é um dos principais alvos globais, atrás apenas de EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.



O Fórum será mediado pelo jornalista Pedro Doria e a abertura contará com uma apresentação de Carlos Nazareth Motta Marins, diretor do Inatel. Na sequência, representantes do setor público e da iniciativa privada falarão sobre o assunto: Sun Baocheng, CEO da Huawei; Juliano Borges, chefe de gabinete do Governo de MG; Bilac Pinto, deputado federal do DEM de MG; José Sampaio Gustavo Gontijo, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações); e Artur Coimbra, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.

Em um segundo painel, haverá um debate sobre “A Relevância da Segurança Cibernética e Proteção de Dados para um Mundo em Transformação Digital”, que contará com as participações de Leonardo Euler, presidente da Anatel; Ildeu Borges, gerente de Regulação da Conexis; Thales Marçal Vieira Netto, diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq; Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de Projetos do NIC.br; e Marcelo Motta, diretor de Soluções e Segurança Cibernética da Huawei para a América Latina, entre outros convidados.

Após os dois painéis, os participantes concederão uma entrevista coletiva para a imprensa, que também será transmitida nos canais no YouTube da Huawei e do Inatel.

Em março de 2021, o Inatel inaugurou o Centro de Segurança Cibernética – CxSC Telecom com a missão de desenvolver ações, projetos e programas nas áreas da Educação, Pesquisa Aplicada, Testes e Certificações e Serviços na área. “O Fórum Nacional de Cibersegurança é um momento bastante especial para nossa instituição e todos os parceiros nesta iniciativa. Vivemos um momento de transformação digital não só no Brasil, mas no mundo. O que era para acontecer em cinco ou dez anos foi realizado em poucos meses, em função da pandemia. Além disso, vivemos um momento bastante especial para todo e qualquer setor da economia, afinal de contas, a tecnologia 5G é diferente de todas as outras tecnologias de Telecomunicações. O 5G vai atender às necessidades de todo o setor produtivo”, afirma Nazareth.

A quinta geração de internet móvel (5G) irá possibilitar o aumento da velocidade de conexão e potencializar a internet das coisas e a conectividade entre máquinas. Isso vai impactar diretamente diversos setores da economia, gerando modernização e ganhos consideráveis de eficiência. Por outro lado, as vulnerabilidades também poderão se multiplicar e a preocupação com a segurança cibernética e a proteção de dados deve acompanhar o ritmo dessas mudanças. A ideia é que todos os dispositivos possam estar integrados à infraestrutura de comunicações com o máximo de segurança possível aos seus usuários.

“A segurança cibernética nunca foi tão importante. Governos, organizações e fornecedores de tecnologia precisam trabalhar próximos uns aos outros para construir uma compreensão unificada acerca dos desafios de cibersegurança”, afirma Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil. “A entrega de serviços existentes e novos na era do 5G dependerá da conectividade fornecida por redes móveis e da segurança e confiabilidade da tecnologia subjacente. Como setor, precisamos trabalhar juntos, compartilhar as melhores práticas e desenvolver nossas capacidades coletivas em governança, padrões, tecnologia e verificação para oferecer ao público em geral e aos reguladores motivos para que confiem na segurança dos produtos e serviços que usam diariamente. Juntos, podemos encontrar o equilíbrio entre segurança e desenvolvimento em um mundo cada vez mais digital”, conclui.

Medidas de saúde – O evento seguirá todas as normas sanitárias do Estado de MG contra a Covid-19. Na entrada do Inatel, haverá aferição de temperatura e deverá ser apresentada a carteira de vacinação que comprove que os participantes estejam em dia com a imunização, de acordo com suas faixas etárias. O uso de máscara será obrigatório e haverá dispensers de álcool gel espalhados pelos ambientes. Tanto no auditório onde acontecerão os painéis, quanto no restaurante onde será servido o almoço, os lugares foram distribuídos de acordo com o distanciamento padrão de 1,5 metro entre as pessoas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MOBILIDADE URBANA: HORA DE REALIZAR PLANOS E TRAÇAR RUMOS

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O processo de planejamento nem sempre acompanha o desenvolvimento das grandes cidades, transformando este tema em uma questão prioritária para melhorar a qualidade das pessoas que realizam esses deslocamentos diários

Temos visto as cidades crescerem e ganharem prédios, avenidas e aumentarem sua população de forma desordenada, deslocando-se diariamente por horas em uma corrida contra o tempo, isso ainda mais antes da pandemia e estamos ainda esperando ver se haverá novos padrões e quais serão esses. O processo de planejamento nem sempre acompanha o desenvolvimento das grandes cidades, transformando este tema em uma questão prioritária para melhorar a qualidade das pessoas que realizam esses deslocamentos diários.

Em abril de 2012, foi estabelecida a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), instituída pela Lei Federal n. 12.587 com intuito de ampliar o desenvolvimento urbano no Brasil, além de promover a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e da mobilidade de pessoas e cargas. Esta lei estabelece o Plano de Mobilidade Urbana como ferramenta para efetivação dos princípios, diretrizes e objetivos dessa política. Porém, em um país com dimensões continentais, como o Brasil, as fortes particularidades regionais e profundas desigualdades sociais, culturais e econômicas tendem a interferir no padrão e nas necessidades da mobilidade da população de cada cidade, assim como a circulação, trânsito e transporte público são tipicamente assuntos de interesse local e, portanto, difíceis de serem enquadrados em uma solução única.



Porém, mesmo reconhecendo a predominância das especificidades de cada situação, é possível estabelecer algumas variáveis analíticas que possam ser aplicadas, a princípio, para todo o país, reiterando a necessidade de adaptá-las às situações concretas ou até mesmo olhando exemplos de países que efetivamente conseguiram se adaptar.

Um exemplo a ser seguido é Estocolmo, na Suécia, realizar um projeto de mobilidade para diminuir os engarrafamentos, favorecer o uso de transporte e reduzir as emissões de gases por conta do efeito estufa. Com base nos dados históricos de engarrafamento, a capital sueca instalou 18 pontos de pedágio com tarifa variável entre as horas de rush e as horas de menor circulação nas diversas entradas da cidade. O resultado foi positivo: diminuição de 14% dos engarrafamentos e de 40% das emissões de gases, além de aumento de 40.000 usuários do transporte coletivo.  Sabemos que estabelecer e cumprir metas dessa magnitude é sempre um grande desafio para qualquer poder público no mundo.

No Brasil não seria diferente. Portanto, a gestão de dados passa a ser imprescindível. Com auxílio de novas tecnologias e os dados fornecidos pelas aplicações, as ferramentas digitais e aplicativos, muitas vezes disponíveis na palma da mão em um smartphone ou no GPS dos ônibus, são cruciais para fomentar dados e informações que, depois de analisadas, possam contribuir para que órgãos públicos estabeleçam direções e mudanças favoráveis à qualidade de vida da população.  Os veículos privados e públicos, como carros, viaturas, ônibus e tantos outros, podem ser considerados como IoTs pois, conectados à internet, coletam e comunicam dados utilizados para a operação em tempo real da mobilidade e do trânsito.

Com o acúmulo de dados históricos geolocalizados, é possível identificar acidentes regulares num local ou uma diminuição constante da velocidade dos veículos, por exemplo. Dessa forma, o sistema envia um alerta e assim apoia o gestor público na identificação da necessidade de atuação nesse local crítico de forma mais automatizada. Isso pode melhorar a segurança dos habitantes e a fluidez do trânsito.

Atualmente essas informações são utilizadas para o plano de mobilidade atual e planejamento de ações futuras. Analisando os impactos das políticas de mobilidades sendo concretizadas, o gestor público tem informação para melhorar e atualizar mais facilmente o próximo PMU, mas temos que começar hoje a coletar, analisar e utilizar esses dados para imediatamente termos um histórico de indicadores e métricas.

O Brasil já começou a traçar novos rumos para a mobilidade urbana. Prefeituras estão atentas a investimentos e tecnologias capazes de melhorar a dinâmica dos municípios, em prol da fluidez, segurança, redução de custos e aumento da qualidade dos serviços.

O painel Trancity, por exemplo, desenvolvido pela Scipopulis, para gestão das frotas de ônibus e gerenciamento do trânsito na cidade já está presente em sete cidades brasileiras. A ferramenta permite que os dados, gerados pelas cidades sobre localização de ônibus, e outras peculiaridades como tempo entre um ônibus e outro, sejam usados de forma estratégica para evitar erros e é necessário um conhecimento de computação de dados para limpá-los, cruzá-los e gerar conhecimento que suporta a tomada de decisão do operador e do gestor público. Um dos usos mais recentes do painel está no auxílio da gestão de cerca de 600 ônibus ao dia em Florianópolis. Desta forma, é possível saber com precisão os locais de gargalo do transporte público na capital catarinense e modificar trajetos, a organização das vias ou o tempo semafórico para que os ônibus ganhem em desempenho.

Um outro exemplo é o uso de tecnologia de semáforos inteligentes: Se um sensor no ônibus ou no VLT informa ao sistema de semáforo que está chegando, a sinalização pode ficar ou se tornar verde para priorizar o veículo coletivo em detrimento do veículo particular. Traz aumento da velocidade do ônibus no corredor, e assim diminuição do tempo de viagem dos usuários. 

A pauta está na mesa. Cidadãos e políticas públicas caminham lado a lado para um futuro, não tão distante assim, melhor para todos nós.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REDUZ 34% TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE LESÕES GRAVES NA COLUNA CERVICAL

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Tecnologia implantada em hospitais estaduais analisa tomografias e ‘poupa’ 40 minutos para detectar fraturas; tempo cai de 2 horas para 1h20 com software implantado pela FIDI

Hospitais da Secretaria de Estado da Saúde conseguiram reduzir em 34% o tempo de diagnóstico de lesões graves na coluna cervical por meio de Inteligência Artificial, capaz de “economizar” 40 minutos na detecção de fraturas por meio de tomografia. É o que mostra um balanço inédito divulgado pela pasta.

Com esta ferramenta, foram analisados mais de 6 mil exames da coluna vertebral entre 2019 e 2021, possibilitando o rápido diagnóstico de possíveis lesões graves ou fraturas na coluna cervical e, consequentemente, priorizando o atendimento desse grupo e auxiliando a reduzir eventuais sequelas.



Trata-se de um software utilizado neste tipo de exame computadorizado realizado na coluna cervical de pacientes atendidos em hospitais estaduais, implantado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde.

A ferramenta está em uso no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Hospital Regional de Osasco e Hospital Geral de Pedreira, localizados na Grande São Paulo. Segundo o diretor do HR de Osasco, Jorge Farah, um dos principais serviços de referência para traumas, o resultado otimiza a assistência. “Nosso hospital é referência para trauma e esta tecnologia nos ajuda a otimizar e qualificar o atendimento a cada paciente”, afirma.

Para esta iniciativa, a Fundação mantém parceria com a startup AIDOC, focada em aplicar inteligência artificial à radiologia e responsável por identificar condições urgentes e com risco de sequelas graves ou morte nas tomografias computadorizadas. “O desenvolvimento tecnológico foi pensado para o benefício do paciente. Com a ferramenta, agilizamos e reforçamos o atendimento de pessoas com quadro mais grave para o especialista ter conhecimento das prioridades, algo que nem sempre é visível antes da análise de cada exame”, pontua o médico radiologista e Superintendente de Inovação e Dados da FIDI, Igor dos Santos.

A agilidade para identificar e tratar estas lesões é fundamental. De acordo com Igor, “a fratura no alto da coluna, ou seja, na cervical, pode causar a perda parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos do corpo, mas a identificação rápida do dano feita pelo sistema possibilita maiores chances de uma recuperação efetiva.”

Inteligência Artificial na prática

O processo segue o seguinte fluxo: após a realização da tomografia na coluna vertebral no hospital, as imagens seguem para o servidor da FIDI, que identifica o exame da coluna cervical, anonimiza os dados do paciente e a envia para o servidor da AIDOC na nuvem. As imagens são devolvidas para o servidor da FIDI com as marcações das lesões, se houver.

O exame é identificado novamente com os dados do paciente e segue para a central de laudos da Fundação. Lá, o sistema prioriza o exame que apresenta quadro grave, permitindo ao médico radiologista a análise e o laudo mais ágil, contribuindo para acelerar o atendimento ao paciente. Em seguida, o especialista que demandou o exame é notificado diretamente pelo celular, caso seja identificado um achado grave.

Com o mesmo intuito, a tecnologia também analisa outras tomografias, como a de crânio e tórax. O projeto completo está presente não somente em hospitais públicos de São Paulo, mas também em Goiânia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MAIOR PROGRAMA DE CONCESSÕES DO MUNDO É DESTAQUE NO ROADSHOW DO MINISTRO TARCÍSIO FREITAS

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Durante cinco dias, representantes do Governo Federal estarão reunidos com investidores, executivos de instituições e fundos financeiros, e agências de classificação de risco

De olho em assegurar pelo menos R$ 260 bilhões em investimentos privados a longo prazo para o setor de infraestrutura de transportes do Brasil até o fim de 2022, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, começa na última segunda-feira (4) um roadshow em Nova Iorque, onde apresentará resultados e o que ainda está por vir no programa de concessões do Ministério da Infraestrutura (MInfra). Até 8 de outubro, estão programados compromissos com investidores, executivos de instituições e fundos financeiros, além de agências de classificação de risco.

Esta será a primeira oportunidade de o MInfra apresentar a carteira de projetos no exterior desde a interrupção causada por conta da pandemia. Em 2019, Tarcísio Freitas já havia realizado roadshows nos Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Inglaterra. Não há, no momento, um programa de concessões tão robusto quanto o brasileiro.



“Estou bastante otimista para essa série de reuniões que prometem ser produtivas para a logística do Brasil com a participação de importantes operadores de infraestrutura no cenário mundial”, avalia o ministro Tarcísio Freitas. “Por meio do programa de concessões, estamos transformando a infraestrutura do país, reduzindo custos logísticos, proporcionando mais competividade e gerando benefícios aos usuários”, completou.

Desde 2019 até aqui, cerca de R$ 74 bilhões já foram contratados para o incremento da logística nacional com as concessões de 34 aeroportos, cinco rodovias, seis ferrovias – entre concessões, renovações e investimento cruzado -, 29 arrendamentos portuários, além de autorizações para 99 Terminais de Uso Privado. E os próximos passos já estão programados.

LEILÕES

Em outubro e novembro, o Governo Federal, através do MInfra, realizará mais 11 leilões: dois importantes projetos rodoviários e nove arrendamentos portuários. Entre eles, no dia 29 de outubro, o maior leilão rodoviário da história, com a relicitação da Via Dutra, em conjunto com a Rio-Santos, com quase R$ 15 bilhões de investimentos.

Também estão previstos o maior leilão de arrendamento portuário, com duas áreas destinadas a combustíveis no porto de Santos, que receberão cerca de R$ 1 bilhão em melhorias por parte do setor privado (dia 19/11). Além deles, ocorrerão os arrendamentos de outros sete terminais portuários (5/11) e a concessão das rodovias BRs 381 e 262, em Minas Gerais e Espírito Santo (25/11), com mais R$ 7 bilhões a serem aportados ao longo do contrato.

O QUE ESTÁ POR VIR

Ao mesmo tempo, outros projetos avançam com a possibilidade de publicação de edital ainda este ano – com leilões ocorrendo em 2022. É mais investimento sendo garantido para o setor. São eles: a relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte (R$ 308 milhões); concessão rodoviária das BRs 116, 493 e 465, entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (R$ 7 bilhões); primeira desestatização portuária, da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), com investimentos de pelo menos R$ 780 milhões, além de uma série de arrendamentos de terminais portuários.

O MInfra também trabalha para a renovação antecipada de contrato da malha ferroviária da MRS no sudeste do país, com mais R$ 16,7 bilhões a serem investidos. No setor ferroviário, aliás, desde a aprovação do novo marco legal, o Governo Federal recebeu durante o mês de setembro 16 pedidos de autorizações por parte da iniciativa privada interessada em construir e operar novos trechos. Se aprovados, serão mais de R$ 81 bilhões para a infraestrutura do Brasil.

PROJEÇÃO

Além do que já foi citado, o próximo ano ainda será marcado pelos leilões de 16 aeroportos, com destaque para Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a desestatização do Porto de Santos, concessão da Ferrogrão, de Sinop (MT) a Miritituba (PA), e mais de 12 mil quilômetros de rodovias, com destaque para o anel de integração do Paraná. Um total que ultrapassa pelo menos R$ 160 bilhões de investimentos a serem contratados pelo Governo Federal.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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DIGITALIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA GERAÇÃO DE NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS

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Para colocar ambos os temas em pauta, é necessário que as empresas tenham como propósito a criação da cadeia de valor para os clientes, conforme aponta executivo, durante webinar promovido pela ANPEI

A transformação digital e a sustentabilidade precisam caminhar juntas nos processos de inovação em modelos de negócios, conforme apontou o professor Ruy Quadros, titular do Departamento de Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da UNICAMP, durante webinar promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras ( ANPEI). Isso porque, enquanto a digitalização ocorre de maneira rápida e difusa, a sustentabilidade é mais lenta, uma vez que provoca mudanças profundas na cultura e na cadeia de valor das organizações.
“Os fatores determinantes e significativos para colocar em pauta esses processos, no entanto, estão ligados ao que as empresas pretendem fazer diante deste cenário. Além disso, gerar novos modelos de negócios inovadores e, assim, abrir mercados neste sentido, talvez seja a posição mais ambiciosa – mas, antes de tudo, isso exigirá um alinhamento e apoio da alta liderança e C-level das corporações”, explica Quadros.


O Manual de Oslo, um dos principais guias de inovação, editado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), classificou a inovação em modelos de negócios como uma referência de inovação global em sua quarta edição, de 2018. “Porém, a compreensão do conceito é mais ampla do que parece em uma primeira leitura. Para gerar essa cadeia de valor, a sustentabilidade e a transformação digital são pontos fundamentais para orientar os investimentos das organizações”, comenta Quadros.
A transformação digital é um fenômeno amplo que afeta vários elementos ao nosso redor, como educação a distância, telemedicina, ecossistemas de inovação, além da ciência apoiada em Big Data, inteligência artificial, manufatura 4.0, entre outros pontos. “Desta forma, a transformação digital na empresa é um processo abrangente de inovação, baseado na adoção de tecnologias digitais para renovar e/ou criar novas propostas de valor para os clientes”, explica o profissional.
Para Quadros, isso se dá, especialmente, por conta da aceleração, que é resultado da pandemia, quando passamos a contar com um crescimento digital em software, equipamentos, metodologia e equipes ligadas à área digital. Só para se ter uma ideia, a capitalização do mercado de tecnologia da América Latina cresce, em média, 65% ano a ano, desde 2003.
“Reforço que uma parte significativa dessas oportunidades está ligada à demanda da sustentabilidade e da transição para a economia de baixo carbono. Basicamente, está relacionada à ideia de desmaterialização do consumo, digitalização do rastreamento de produtos e embalagens – ótima para gerar novos modelos de negócio de economia circular -, descentralização das fontes de energia e a experimentação rápida, como a aceleração do P&D em novos materiais, ativos e formulações sustentáveis e manufatura aditiva, por exemplo”, finaliza.
Desde a criação da internet e a adoção mundial dela, um número crescente de tecnologias paralelas se fortaleceu com o desenvolvimento do e-commerce. Para Marcela Flores, diretora executiva da ANPEI, por meio da transformação digital, vemos uma mudança ampla e abrangente na empresa, que leva, como consequência, o desenvolvimento de novos modelos de negócios da associação.

“O olhar aqui é voltado às grandes implicações organizacionais, ao qual o modelo de core business é modificado, por meio do uso de tecnologias digitais. Isso, claro, traz vantagens competitivas, uma vez que muda a empresa, de modo geral, e também a forma de fazer negócios, permitindo que a corporação entre em novos mercados”, explica Marcela.

Modelos inovadores no Brasil

No Brasil, há diversos exemplos de companhias que conseguiram somar sustentabilidade e transformação digital em seus produtos e processos. A Votorantim, por exemplo, investiu na digitalização de processos discretos e soluções tópicas. Já a Vale, procurou digitalizar processos e produtos considerados mais críticos, visando a sustentabilidade e a segurança.
Em contrapartida, Petrobras, Natura e Embraer trabalharam na proposta de inovação dos modelos de negócio, indo além da digitalização de produtos e processos, incorporando iniciativas digitais e sustentáveis em seus ecossistemas de negócios.

No caso da Natura, a transformação digital impactou as consultoras, especialmente com o uso de ferramentas digitais que proporcionam conexão fluída entre offline e online. “Voltado às consultoras que desejam atuar também no ambiente digital, oferecemos um ambiente de compra em que ela torna-se empreendedora do seu próprio negócio, trabalhando na relação com o cliente e atraindo esse público para o site, por meio de um endereço que é dela”, explica Murillo Boccia, diretor de e-commerce na Natura &Co América Latina. Ainda segundo o executivo, a plataforma traz o empoderamento das consultoras com o protagonismo em toda a jornada de compra do cliente, auxiliando, inclusive, no engajamento da rede.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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