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SMART CITIES: SOLUÇÕES PARA UMA SOCIEDADE DINÂMICA

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Quanto investimento é necessário para desenvolver uma cidade inteligente?

No dia a dia, são inúmeras as atividades que nós como sociedade realizamos com o apoio da tecnologia. Da mobilidade à comunicação, uma coisa é fato: a inovação se tornou uma aliada constante, principalmente para o povo brasileiro. 

De acordo com o State of Mobile 2022 da plataforma AppAnnie, o Brasil é o país em que a população passa mais tempo no celular, atingindo a média de cinco horas por dia. O motivo? Comunicação externa e o uso das facilidades que as plataformas proporcionam. Com esse histórico fica difícil não se questionar como a tecnologia pode contribuir cada vez mais para uma melhor qualidade de vida. 



Dentro dessa realidade, os governos estão mirando as vantagens que as Smart Cities podem trazer para uma sociedade tão dinâmica. As “cidades inteligentes”, em uma tradução ao pé da letra, unem a necessidade de ser eficiente, sustentável e conectada, prezando acima de tudo por uma abordagem mais humana. Mas quanto investimento é necessário para desenvolver uma cidade neste modelo? A resposta não está no quanto, mas sim no como. 

De acordo com o relatório Cities in Motion, elaborado pelo IESE Business School, existem nove indicadores de inteligência urbana. São eles: capital humano, coesão social, governança, meio ambiente, mobilidade, planejamento urbano, reconhecimento internacional, tecnologia e economia. 

Destaques, o capital humano, a economia e a tecnologia podem ser tidos como os principais pontos estratégicos que merecem atenção, já que, ouso dizer, a inovação e o apoio a economia, a população e ao empreendedorismo local são o coração das Smart Cities e, por isso, merecem grande parte dos investimentos. Com o desenvolvimento desses três pilares, os demais avançam. 

Um exemplo de Smart City que investiu estrategicamente nesses três elementos é Joinville. A cidade catarinense desde 2015, quando iniciou sua relação com o modelo de Human Smart Cities, vem desenvolvendo iniciativas que visam a qualidade de vida como resultado final, mas que além do mais partem de projetos criados por atores locais. Ou seja, há total apoio à economia e ao empreendedorismo regional, principalmente na área tecnológica. 

O município segue um modelo colaborativo, que de forma orgânica une setor público, privado – que contempla empresas e startups –, universidades e comunidade, ou seja, todos os componentes sociais têm oportunidade de sugerir novos projetos de mudança para sua própria cidade, principalmente através das facilidades tecnológicas, e ainda podem colaborar entre si. 

Atuando dessa forma, Joinville se tornou um centro de testes de novas tecnologias para Smart Cities, principalmente por parte das startups e empresas que atuam na cidade como patrocinadores, parceiros e exploradores, e que estão ligadas aos pólos de inovação da Ágora Tech Park e da Perini Business Park. Através da oportunidade, projetos ligados às verticais, como mobilidade, energia, saúde, logística, gestão pública e segurança, por exemplo, são colocados em prática e se surtem bons resultados, são aplicados de forma permanente de maneira ampla em todo o país. 

Por causa desse modelo de gestão, Joinville foi a cidade escolhida, por exemplo, pela equipe do Waze para realizar sua ação inaugural do Waze Carpool no Brasil. O projeto estimula as caronas compartilhadas, visando reduzir os problemas de mobilidade causados pelo excesso de carros nas cidades e até mesmo pela baixa oferta de transportes públicos.

O fato é que a cidade é um exemplo de que não é necessário grandes investimentos financeiros quando há expertise para trabalhar com os elementos já presentes. Estimular o comércio local, influenciar empreendedores, dar abertura para startups e suas soluções inteligentes para os problemas detectados, esses são apenas exemplos de ações simples, mas que integradas podem fortalecer todos os chamados indicadores do que nós conhecemos e entendemos como uma Smart City

Se há tecnologia e inovação, há solução para problemas relacionados ao meio-ambiente, à mobilidade e ao planejamento urbano. Se há uma preocupação com a população, sua integração e participação, há coesão social. Se todos os fatores caminham de forma otimista, há sucesso e reconhecimento internacional para a cidade, fruto de um governo eficaz.

Desenvolver uma cidade inteligente é mais do que investir capital ou fazer acordos tecnológicos bilionários. Não trata-se apenas do ambiente urbano e tecnologia, trata-se de pessoas, e elas, sim, com suas ideias e soluções diferentes, são a chave para o desenvolvimento de uma cidade para uma sociedade dinâmica, ou seja, uma Smart City.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

VELOE LANÇA PODCAST PRÓPRIO E FORTALECE SEU COMPROMISSO COM INOVAÇÃO E CULTURA

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Iniciativa é mais uma forma de estar próxima do cliente, com conteúdo leve e de qualidade

Vice-líder e um dos principais players do setor, a Veloe, marca especializada em soluções de mobilidade urbana e gestão de frotas, reforça seu posicionamento digital e de inovação, lançando uma série de podcast proprietária dividido em dois quadros: Facilidade Digital e Icônicos.

“O público Veloe vive em movimento, assim como nós. Por isso criamos há alguns anos playlists pra tornar o caminho das pessoas mais leve e hoje evoluímos nesse canal com conteúdo em podcasts que são a nossa cara. Trazemos de forma descontraída histórias que grandes inovadores do passado e tendências para o futuro, como um bate-papo mesmo. É mais uma forma de oferecer um ir e vir muito mais interessante, para que as pessoas curtam o seu caminho”, conta Vanessa Rissi, superintendente de marketing e analytics da Veloe.



Para reforçar a importância dos podcasts como forma de consumo de informação, um levantamento feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) apontou que realmente houve um boom e aumento de 132% no consumo de programas de áudio no pós-pandemia, saindo de 17 milhões de brasileiros em 2019 para 41 milhões neste ano.

Pensando nisso, foram feitas duas séries proprietárias, que estão disponíveis em todos os agregadores de podcast. Facilidade Digital é um programa pensado no futuro e que traz, de forma dinâmica e simples, as principais tendências que devem impactar a vida dos brasileiros nos próximos dois anos. “Aqui falamos de temas como blockchain, inteligência artificial, carros autônomos e drones”, adianta Vanessa. Já o Icônicos é uma série que busca recontar o passado por meio de grandes personalidades que transformaram a vida com grandes inventos e descobertas. Segundo a executiva, “é uma história clássica, mas contada de um jeito Veloe, de nomes como Alan Turing, Hedy Lammar e a icônica Marie Curie”.

Por enquanto, cada série já conta com seis episódios publicados. Além disso, a Veloe optou pelo desenvolvimento de áudios curtos, em média 10 a 15 minutos cada, para que os ouvintes pudessem consumir conteúdos rápidos e interessantes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FORD APRESENTA COMO O CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E TECNOLOGIA DE TATUÍ SE PREPARA PARA O FUTURO DA MOBILIDADE

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A unidade localizada no interior paulista é a única da América Latina com estrutura completa para desenvolvimento e testes automotivos integrada a um time de engenharia local

  • O Centro de Tatuí está se equipando para testar veículos autônomos. Estão previstos investimentos para digitalização da operação, sensoreamento de pistas e instalação de antena 5G
  • Com mais de 40 anos de experiência, o Centro de Tatuí incorpora à sua estratégia a oferta de serviços de engenharia a diferentes segmentos do mercado, tornando-se uma importante unidade de negócio da Ford Brasil

Hoje, a Ford Brasil tem como um dos pilares do seu modelo de negócio o desenvolvimento de tecnologia e inteligência automotiva. Depois de anunciar a ampliação do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia, com sede na Bahia, a empresa detalhou o papel estratégico do Centro de Tatuí, no interior paulista, como parte vital do seu ecossistema de inovação no país.

“A Ford é a única empresa da América Latina a contar com uma estrutura completa para desenvolvimento e testes automotivos integrada a um time de engenharia local com capacidade para desenvolver veículos globais”, diz Alex Machado, diretor de Desenvolvimento da Ford América do Sul.



Criado há mais de 40 anos, o Centro de Tatuí possui pistas e laboratórios que atendem a padrões e exigências mundiais. Nessa nova fase, a operação passa a adotar um nível superior de digitalização, que é fundamental para o desenvolvimento de veículos conectados, elétricos e autônomos, incluindo a instalação de antena 5G e sensoreamento das pistas para comunicação com os sistemas de direção autônoma. Essa mudança se reflete também no novo nome da unidade — Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí –, que até então era conhecida como Campo de Provas.

Os profissionais do Centro de Tatuí atuam no desenvolvimento, testes, validações e homologações dos modelos do portfólio atual, tanto para o Brasil quanto para a América do Sul, além de participar de projetos globais, incluindo tecnologias da mobilidade do futuro que ainda chegarão às ruas.

Aliando infraestrutura de ponta ao capital humano qualificado, a Ford identificou uma oportunidade de negócio e expandiu a atuação da unidade, que iniciou a prestação de serviços para outras empresas, tanto da área automotiva como de outros setores, o que diferencia o papel do Centro de Tatuí dos demais centros de testes presentes na região.

Com a recente expansão, a área de desenvolvimento do produto da Ford no Brasil conta, hoje, com um time de 1.500 profissionais e tem a expectativa de gerar uma receita de R$ 500 milhões em 2022 com a exportação de serviços de engenharia para mercados globais.

“Estamos provando que investir em desenvolvimento de tecnologia e inteligência automotiva é um negócio rentável, mas que requer uma estrutura de desenvolvimento e testes com profissionais altamente capacitados. Por isso, Tatuí representa um diferencial competitivo e estratégico para a Ford no Brasil e no mundo”, diz Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul.

Estrutura completa

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí é um dos sete da Ford no mundo, ao lado dos existentes nos Estados Unidos (três), na Europa, Austrália e China. Sua estrutura de padrão mundial permite testar veículos para o Brasil e também para outras regiões, como Estados Unidos, China e Europa, reproduzindo as condições e os desafios desses locais a partir da correlação de pistas.

O Centro de Tatuí ocupa uma área total de 4,66 milhões de m2, dos quais 3,63 milhões de m2 são de áreas verdes preservadas, com árvores nativas e mais de 360 espécies de animais. Seus 40 km de pistas de terra e 20 km de pistas pavimentadas incluem áreas de alta e baixa velocidade com diferentes tipos de piso e traçados, como areia, cascalho, pedras e lama, além de lombadas, obstáculos, tanque de transposição de água e rampas com até 40º de inclinação.

O local está preparado para realizar mais de 440 tipos de testes, como avaliação de durabilidade, calibração, desempenho e segurança, além de homologação. Desde o início das atividades, mais de 250 milhões de quilômetros já foram rodados nas suas pistas, o equivalente a mais de seis voltas ao redor da Terra.

Os laboratórios de emissões, desmontagem e análise de peças (Teardown), dinamômetro de motores, vibroacústico e simulador de estradas para avaliação de suspensão (4Poster) são equipados para realizar mais de 400 testes, atendendo a legislações e normas nacionais e regionais.

Há também as áreas de suporte, com garagem experimental, montagem de protótipos, almoxarifado e posto de combustível, além de carregadores para veículos elétricos, incluindo um ultrarrápido de até 60 kW CC e 43 kW CA.

Capital humano

Mais do que produtos e tecnologias, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford em Tatuí investe nas pessoas, formando talentos locais que ajudam a fazer da engenharia brasileira uma das mais competitivas do mundo.

“O capital humano é raro e extremamente valorizado atualmente. Mesmo com o avanço da tecnologia e das simulações virtuais, os testes em pista e a sensibilidade dos pilotos ainda são essenciais para o ajuste fino e a validação dos veículos”, explica Alex Machado. “Essa combinação é a base do chamado DNA Ford de Engenharia, que garante o padrão de desempenho e a qualidade dos nossos veículos.”

A variedade de competências do time de engenharia da Ford no Brasil é reconhecida globalmente. Esse leque abrange desde as áreas mais tecnológicas, como conectividade e simulação de dinâmica veicular, até as mais técnicas e igualmente essenciais, como calibração, testes de emissões, desmontagem e análise de peças.

“Segurança, versatilidade e confidencialidade são palavras-chaves que resumem o papel de Tatuí. Aqui, realizamos um trabalho minucioso, personalizado e investigativo, que exige muita precisão e treinamento. Esse conhecimento é utilizado inclusive no pós-venda, para a melhoria contínua dos veículos que já estão circulando nas ruas”, destaca Marinna Silva, gerente do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford em Tatuí. “Nosso objetivo é entregar um portfólio empolgante de veículos inteligentes para consumidores conectados, tanto no presente quanto no futuro.” 

Eletrificação

A Ford anunciou investimentos globais em eletrificação de US$ 50 bilhões até 2026 e projeta que 50% das suas vendas sejam de veículos elétricos até 2030. Ao mesmo tempo, desenvolve uma série de iniciativas para garantir o suprimento de baterias e matérias-primas, com uma meta de produção global de mais de 2 milhões de veículos elétricos por ano até 2026.

Tanto o Mach-E quanto a E-Transit são sucessos globais de vendas. Na América do Norte, eles ajudaram a Ford a crescer o triplo do segmento de veículos elétricos em julho e a E-Transit é dona de 95% das vendas de vans elétricas. “Esses modelos estão sendo testados aqui em Tatuí, no Brasil, com o objetivo de avaliar o seu comportamento na região da América do Sul e relação com as características dos nossos consumidores”, diz Rogelio Golfarb.

O executivo destaca que não se trata de um anúncio de lançamento desses modelos no Brasil, mas reforça o papel de Tatuí no futuro da mobilidade, testando os produtos mais icônicos da marca.

A E-Transit é a primeira van elétrica de uma grande montadora na América do Norte. Ela prova que os veículos comerciais elétricos não são mais uma visão do futuro, mas uma realidade que aumenta a produtividade dos clientes com a conectividade e outros recursos inovadores.

Já o Mach-E é um ícone de esportividade que une a emoção do Mustang, cupê esportivo mais vendido no mundo, com a versatilidade de um SUV para toda a família. Ele traz o estado da arte da tecnologia e conectividade, com o espírito de liberdade do Mustang e um estilo incomparável, capaz de se adaptar facilmente ao estilo de vida dos clientes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VLPS COMEÇAM A RODAR EM FASE EXPERIMENTAL NA LINHA VERDE

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Ônibus elétricos articulados têm capacidade para 168 pessoas e são dotados de sistema UV para desinfecção do ar-condicionado

Em fase experimental, os novos ônibus articulados elétricos (VLPs) de São José dos Campos passaram a operar oficialmente e já integram o sistema de transporte público da cidade, localizada no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Os VLPs estão circulando no corredor da Linha Verde, faixa obtida pela Prefeitura após o enterramento de uma linha de transmissão de energia.

Conforme a nota divulgada pela gestão municipal, nesta primeira etapa de operação, as viagens estão restritas ao trecho Campo dos Alemães – Jardim Satélite, na região sul, em oito estações. Os VLPs irão circular diariamente das 6h30 às 17h30, com saídas da Estação Sul a cada 15 minutos. Os veículos serão operados pelas empresas concessionárias do sistema de transporte público da cidade, integrados às demais linhas de ônibus que circulam no município.



Acesso com cartão
O pagamento das viagens será feito exclusivamente por meio do cartão eletrônico, o mesmo utilizado nos ônibus do transporte público do município, sem catracas ou cobradores. Os próprios passageiros devem validar seu cartão eletrônico nos equipamentos instalados nas portas de entrada do veículo.

Capacidade
Com 22 metros de comprimento, os VLPs têm capacidade para 168 passageiros, além de espaços para cadeirantes. Os veículos possuem poltronas estofadas com apoio de cabeça e conectividade por meio de entradas USB, além de monitores instalados no teto, rádio e alto falantes. Os veículos também contam com um sistema UV-C de desinfecção do ar instalado no ar-condicionado, acabamento com aditivos antimicrobianos nas poltronas, balaústres e pega-mãos. Para a operação da Linha Verde, São José dos Campos adquiriu doze veículos articulados 100% elétricos, produzidos pela Marcopolo com chassis e motorização da BYD.

O modelo de veículo que está sendo adotado em São José é uma variação do VLP clássico, que funciona com um trilho-guia ou por meio de um sistema autônomo. A proposta segue o que se conhece na Europa por “tram-bus”, que não usa o trilho-guia e é baseado em um chassi de ônibus elétrico articulado.

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos

TIM E GERANDO FALCÕES VIABILIZAM A PRIMEIRA FAVELA COM TECNOLOGIA 5G DO BRASIL EM PARCERIA COM MOTOROLA E AMERICAN TOWER

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Parceria, para o projeto Favela 3D de transformação, tem previsão de começar no segundo semestre de 2023; moradores da Favela Marte, em São José do Rio Preto, terão pleno acesso ao 5G em hubs comunitários de tecnologia

Uma revolução tecnológica está prestes a acontecer na periferia. A Favela Marte, localizada na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, se tornará a primeira comunidade do Brasil plenamente conectada ao 5G por meio de hubs tecnológicos. A iniciativa pioneira da ONG Gerando Falcões conta com a parceria da TIM, que proverá toda a conectividade, em linha com seu compromisso com a inclusão digital dos brasileiros. Motorola e American Tower também estão envolvidos no projeto, disponibilizando os equipamentos que serão usados pelos moradores e a instalação de infraestrutura, respectivamente.

“Vamos dar um salto com esse projeto pioneiro: o melhor da tecnologia vai chegar na favela. A periferia, geralmente, é a última a receber a inovação e, dessa vez, queremos acelerar o processo, conectando a comunidade ao 5G e proporcionando uma série de ações e acesso a serviços digitais graças a essa tecnologia. O que vamos fazer na favela Marte vai ficar para a história”, empolga-se Edu LyraCEO da Gerando Falcões.



A TIM, que será a responsável por levar o 5G para a Favela Marte, foi a primeira operadora a lançar, em julho, a chamada conexão “pura”, ou Standalone, em Brasília. A tecnologia já está disponível nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa e, em breve, chega a outras cidades. A nova rede oferece velocidades de navegação até 100 vezes maiores que as do 4G e com baixa latência, o que possibilita diferentes iniciativas de inclusão social e digital.

“O 5G tem um grande potencial de transformação e, por isso, trabalhamos para liderar a implementação da tecnologia no Brasil, fazendo com que ela chegue a mais pessoas rapidamente. A conexão da Favela Marte faz parte desse compromisso”, explica o CEO da TIMAlberto Griselli. O executivo destaca que a empresa quer ir além da conectividade, atrelando sua rede de parceiros ao projeto: “vamos entregar o melhor da tecnologia na comunidade, com iniciativas que podem englobar educação à distância, serviços financeiros, telemedicina, ações de empreendedorismo com o Instituto TIM e inclusão de mulheres no mercado de trabalho, por exemplo. Com o 5G, os moradores terão novas possibilidade e estamos orgulhosos de fazer parte dessa evolução”, comenta Griselli.

Um dos desafios para qualquer implementação do 5G é a compatibilidade dos devices, isto é, nem todos os aparelhos estão prontos para a tecnologia, ainda que sejam modernos. E esse será o papel da Motorola, outra parceira no projeto que vai garantir o sucesso da chegada da quinta geração aos moradores da Favela Marte.

É muito gratificante apoiar um projeto que irá conectar uma comunidade ao 5G. A Motorola foi pioneira em trazer o 5G para o Brasil. Em apenas dois anos, 60% do nosso portfólio já é compatível com a nova tecnologia, incluindo produtos para todos os perfis de consumidor, desde produtos premium como a linha edge, até os smartphones intermediários da família moto g. E queremos ir além. Nosso objetivo é sermos peças-chave na democratização dessa tecnologia em território nacional, assim como fizemos no lançamento da rede 4G”, afirma José Cardoso, presidente da Motorola no Brasil.

A expectativa é que a primeira Favela 5G do Brasil comece a operar dentro de um ano. Até lá, a comunidade de Marte passa por um longo processo de urbanização, que inclui o trabalho da American Tower para fornecimento de infraestrutura que viabiliza a instalação das antenas que vão emitir a conexão 5G. Além disso a empresa participa nas iniciativas para a criação das praças e dos espaços de formação, como a doação de mobiliários e equipamentos para a montagem do laboratório digital.

Ficamos muito honrados com o convite da Gerando Falcões para participarmos desse projeto. Essa é uma iniciativa que reforça o compromisso da American Tower com práticas de sustentabilidade – pilar muito importante para nossos negócios -, promovendo a inclusão e o desenvolvimento das comunidades ao possibilitar a ampliação da conectividade em lugares que viabilizam a transformação da vida das pessoas”, comenta o diretor-geral da companhia, Emerson Hugues.

Para o CEO da Gerando Falcões, as parcerias foram escolhidas a dedo, com empresas que já conhecem e acreditam nos propósitos da ONG nas comunidades, entendem a real necessidade dos moradores e trabalham para potencializar o ativo social da tecnologia. “O desafio de levar a melhor conexão para a Favela Marte é tão gigante quanto a responsabilidade que temos em transformar a vida de mais de 200 famílias”, explica Lyra.

5G: O que muda na favela

A chegada do 5G à Marte faz parte do projeto Favela 3D (digna, digital e desenvolvida), idealizado no local pela Gerando Falcões e pelo Instituto Valquírias World, que implementa o conceito de moradia digna, geração de renda, acesso à saúde, cidadania e cultura de paz, direito à educação, primeira infância, autonomia da mulher e cultura, esporte e lazer. A cobertura tecnológica abre portas para projetos de inclusão social, como a possibilidade da educação remota com as bibliotecas virtuais, saúde à distância com o uso da telemedicina e oportunidade para microempreendedores da comunidade com cursos profissionalizantes.

Na Favela Marte, algumas casas já foram demolidas para darem lugar ao novo projeto de urbanização e melhoria das moradias. Todas as famílias estão abrigadas por meio do aluguel social. Mas isso é só o começo.

“Sabemos que não adianta dar uma casa nova se o morador não tem um emprego. A gente quer que a família tenha autonomia para interromper o ciclo da pobreza. Por isso, o projeto é maior do que se imagina e só é possível ir em frente com parceria de empresas sérias e comprometidas”, conclui Edu Lyra.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PROJETO DA USP PRETENDE REDUZIR DESIGUALDADE EDUCACIONAL EM CIDADES DO INTERIOR DE SP

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O projeto é fruto de estudos da Cátedra que usaram a técnica estatística de análise de componentes principais.

Melhorar os níveis de aprendizagem escolar é algo urgente em todas as redes de ensino do Brasil, principalmente após a pandemia de covid-19, que acentuou ainda mais a desigualdade educacional no país. É exatamente esse o objetivo da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP, em um projeto realizado em parceria com o movimento Profissão Docente e com o financiamento da B3 Social. No final de julho, foram assinadas parcerias com as secretarias municipais de Educação de Ribeirão Preto, de Bebedouro e de Batatais para o início das ações.

O projeto é fruto de estudos da Cátedra que usaram a técnica estatística de análise de componentes principais. Muito utilizada na Química, área de formação do titular da Cátedra, Mozart Neves Ramos, a técnica, quando aplicada à área educacional, permite trabalhar com matrizes de tamanho variável e um número de indicadores definidos de acordo com o interesse de cada gestor. Dessa forma, é possível estabelecer metas de melhoria das políticas públicas educacionais em médio e longo prazo a partir de evidências científicas.



Segundo Mozart, os estudos iniciais utilizaram cinco indicadores educacionais de 2017 vinculados a aprendizagens escolares para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental em 27 escolas públicas municipais de Ribeirão Preto: os percentuais de aprendizagem adequada em língua portuguesa e em matemática (meta 3 do Todos Pela Educação – “toda criança com aprendizado adequado ao seu ano”); o Ideb desdobrado nas suas duas componentes, o aprendizado escolar e a taxa de aprovação; e a distorção idade-série. O trabalho foi publicado em 2020 no Portal Nova Escola e, posteriormente, um estudo mais ampliado, incluindo dados de 2019, resultou em um artigo para a Revista Ensaio – Avaliação e Políticas Públicas em Educação, da Fundação Cesgranrio, no ano passado.

“O que essa técnica faz? Ela pega essa matriz multidimensional e tenta, a partir de cada eixo, chamado de componente principal, extrair o máximo de informação possível para explicar a diferença das escolas em relação aos indicadores considerados na análise. No caso dos anos iniciais, por exemplo, somente as duas primeiras componentes já foram capazes de explicar 96% de toda a variância da matriz, o que foi traduzido em um gráfico bidimensional. Os indicadores mais relevantes foram vinculados à meta 3 do Todos Pela Educação”, diz o catedrático.

Uso em outras cidades

Mais recentemente, o mesmo trabalho foi realizado com os dados de 2017 e 2019 das escolas municipais de Bebedouro e Batatais, o que permitiu aos pesquisadores da Cátedra ter uma base do que pode ser melhorado para reduzir a desigualdade educacional nesses dois municípios. Além disso, uma parceria com a MindLab, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias educacionais, permitiu a criação de dashboards (painéis visuais com informações, métricas e indicadores) a partir dessa modelagem estatística e utilizando dados para outras cidades. Isso permitirá a aplicação do projeto em qualquer outro município que tenha interesse.

“Nós temos análises aqui de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros já prontas e com um adendo: além das escolas municipais, temos os indicadores das escolas estaduais e dos Institutos Federais. E, principalmente, a gente tem a possibilidade de ter no mesmo gráfico essa comparação, como estão as escolas municipais em relação às escolas estaduais e aos institutos federais. Nosso compromisso é auxiliar a Cátedra cada vez mais no desenvolvimento desses painéis, para que a gente seja um braço, um incentivo, inclusive, à pesquisa na área de educação. É uma demanda muito importante para tentar compreender melhor esse cenário no pós-pandemia”, explica o gerente de projetos estratégicos da MindLab, Thiago Zola.

Cooperação entre escolas

Outro trabalho que está contribuindo com uma melhor visualização das análises é o do estudante de Matemática Aplicada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, Leomar da Silva. Ele criou mapas topológicos e gráficos que ajudam os gestores a entender de uma forma simples o comportamento das escolas a partir dessas análises. No primeiro tipo de gráfico, chamado de bar race (corrida de barras), Leomar utilizou os dados da série histórica do Ideb de 2007 a 2019 para as escolas municipais de Ribeirão Preto que passaram pela avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em todos os anos.

“Esse gráfico é interessante para identificar alguns cases e entender o que aconteceu durante a série histórica, o que aconteceu na trajetória histórica escolar dessa escola para que o desempenho mudasse. É a mesma coisa para escolas com um bom desempenho ou escolas com maiores dificuldades, entender quais são as particularidades delas para que a gente possa tentar tirar boas práticas disso para a rede inteira”, explica ele.

No segundo modelo de gráfico, o estudante criou um mapa com dados extraídos da análise das componentes principais feita pela Cátedra. Nele é possível identificar as escolas com diferentes desempenhos. “Dá para perceber que às vezes tem até uma diferença totalmente geográfica, onde uma parte está com escolas com maior dificuldade e outra, com menor dificuldade. Acredito que, como ferramenta de política pública, esse instrumento seja interessante para ver distritos e construir realmente uma política pública mais focada para cada região, fazendo correlações com o desenvolvimento socioeconômico do município”, diz Leomar.

Formação de gestores

O projeto financiado pela B3 Social inclui, além da parte de modelagem estatística, outras duas frentes: a formação de gestores e a promoção de cooperação entre escolas por meio da criação de comunidades de aprendizagem. A formação de gestores está iniciando suas atividades neste mês, a partir de entrevistas com diretores escolares de Ribeirão Preto e aplicação de questionários pela pós-doutoranda do IEA-RP e head de avaliação do Instituto Reúna, Filomena Siqueira. Com esses dados, ela pretende desenvolver uma matriz com rubricas que possam nortear o desenvolvimento, na rede de ensino local, das competências previstas na Base Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar. Ela fará ainda uma apresentação sobre esse trabalho à Secretaria Municipal de Educação de Batatais, para que ele também comece a ser desenvolvido no município.

Batatais, aliás, aprovou no final de julho um projeto de lei para regulamentar o processo de seleção de diretores para as escolas municipais. O documento foi fundamentado na pesquisa de Filomena e prevê também que os diretores deverão participar de programas de capacitação pedagógico-administrativa definidos pela Secretaria com o apoio da Cátedra.

“A administração compreende que o papel do diretor vai além de funções burocráticas, mas que deve ter um perfil de liderança e com capacidade de gestão pedagógica, com vínculo com a comunidade, para qual o concurso não consegue mensurar, bem como torna difícil a mudança, caso seja necessário. Nesse sentido, além do arcabouço legal, na justificativa do projeto, a Secretaria de Educação fundamentou a proposta na pesquisa de Filomena Siqueira, que em sua tese de doutorado demonstrou a relação entre a gestão pedagógica do diretor e o desempenho dos estudantes”, explica o secretário municipal de Educação de Batatais, Victor Hugo Junqueira.

Para Mozart, trabalhar com evidências, como o projeto está fazendo, e mostrar os benefícios disso à sociedade é fundamental para políticas públicas educacionais perenes. “A gente ainda peca muito em falta de foco e essa falta de foco acontece pela descontinuidade das políticas. A melhor maneira de combater a descontinuidade é através de duas coisas: trazer resultados e disponibilizá-los para a sociedade, para que ela abrace aquela estratégia e entenda sua importância”.

Fonte: IEA USP

PBH E AGÊNCIA RMBH PROMOVEM 1º ENCONTRO METROPOLITANO SOBRE POLÍTICAS AMBIENTAIS

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O tema é pauta do 1° Encontro Metropolitano, marcado para esta sexta-feira (12), na sede da Biofábrica de Predadores Naturais – Casa Amarela, no bairro Serra, na capital

Em parceria com a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Prefeitura vai discutir a possibilidade de construção de políticas ambientais unificadas para os 34 municípios que compõem a Grande BH. O tema é pauta do 1° Encontro Metropolitano, marcado para esta sexta-feira (12), na sede da Biofábrica de Predadores Naturais – Casa Amarela, no bairro Serra, na capital.

No encontro, os representantes dos municípios vão discutir políticas climáticas, resultantes ambientais do processo de emancipação urbana, projetos de sustentabilidade e multiplicação de práticas em favorecimento e proteção aos ecossistemas.



“As cidades do entorno influenciam bastante na capital, e esse encontro parte da necessidade de efetivar um planejamento metropolitano de longo prazo que, de forma participativa e includente, possa construir uma única agenda de interesses ambientais”, aponta o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck.

Para ele, o sucesso da iniciativa partirá de um trabalho feito a várias mãos, que alinhe competências técnicas e políticas ao cotidiano dos municípios. “Quando falamos de meio ambiente, seja ele em contextos como fauna, flora, recursos hídricos, mudanças climáticas, entre outros, precisamos reunir todos os agentes que dividem esses espaços para debater e propor mudanças tendo como horizonte a transformação da RMBH em uma metrópole mais dinâmica e sustentável”, destacou.

Fonte: Prefeitura de Belho Horizonte

ACESSOCIDADES: MUNICÍPIOS TÊM ATÉ 22 DE SETEMBRO PARA INSCREVEREM BOAS PRÁTICAS NO PROJETO

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O preenchimento do formulário leva menos de dez minutos e conta como ponto de engajamento no projeto; objetivo é melhorar o planejamento e a gestão na mobilidade urbana

Municípios de todo Brasil têm até o dia 22 de setembro para inscreverem suas boas práticas em mobilidade urbana no “Projeto AcessoCidades: cidades mais acessíveis e conectadas”, realização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com a Confederación de Fondos de Cooperación y Solidaridad (Confocos/Espanha) e a Associazione Nazionale Comuni Italiani (Anci/Itália) e cofinanciamento da União Europeia. O projeto tem como objetivo qualificar políticas de mobilidade no Brasil com vistas ao desenvolvimento sustentável e ao combate às desigualdades sociais. O link está disponível aqui.

É possível responder ao questionário em menos de dez minutos. São perguntas para a validação de critérios do mapeamento e a oportunidade de compartilhar boas práticas implantadas no município. Essas práticas servirão para disseminar ações relevantes e positivas entre os municípios participantes da iniciativa e auxiliar gestores, dirigentes e técnicos locais na elaboração de planos, projetos e ações inclusivas, acessíveis e sustentáveis de curto, médio e longo prazo em mobilidade e acessibilidade urbana. Ao responder ao formulário, o município já receberá pontos de engajamento no projeto, o que ajudará nas etapas seguintes.



Posteriormente, com o objetivo de incentivar a viabilização de boas práticas no território nacional, três temáticas mapeadas serão selecionadas por secretários e dirigentes em mobilidade urbana e serão o foco de estudos de replicabilidade para o contexto brasileiro. Os estudos conterão o detalhamento das questões e desafios técnicos, institucionais e políticos relacionados às políticas elencadas, bem como modelos de tomada de decisão, implementação e monitoramento das ações.

No dia 29, às 10h, será aberto um espaço para que os municípios tirem dúvidas sobre o processo de mobilização. Faça sua inscrição aqui para participar.

Etapas
Nesta fase, o projeto é composto por atividades de engajamento, como planejamento estratégico do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana (FNMU), seminários on-line para troca de experiência, mapeamento de dados abertos e mapeamento de boas práticas. Após essa etapa, serão selecionados 50 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes e dez municípios europeus (na Itália e na Espanha) para fazerem parte de uma capacitação em uso de dados abertos para planejamento de transportes.

De acordo com os critérios elencados no documento “AcessoCidades: mobilização de municípios”, dentre os 50 municípios selecionados para a capacitação em uso de dados abertos, dez municípios receberão também apoio técnico e institucional para a viabilização de boas práticas em mobilidade urbana e terão possibilidade de participar de viagens nacionais e internacionais de intercâmbios entre municípios.

Oficina FNMU
Além do formulário para o mapeamento de boas práticas, estão abertas as inscrições para a Oficina 2 de Planejamento Estratégico do FNMU, que também contará como engajamento do município ao projeto. Será no dia 17 de setembro, às 15h, em formato virtual. A oficina é direcionada para secretários e dirigentes de mobilidade urbana. Para se inscrever, clique aqui.

Se seu município não participou de alguma etapa e deseja se engajar, basta acompanhar as atividades do Projeto AcessoCidades de acordo com o documento e participar das próximas, que serão divulgadas pelo portal e pelas redes sociais da FNP.

Projeto
O Projeto AcessoCidades é uma iniciativa entre FNP, Confocos e Anci (Brasil, Espanha e Itália), com cofinanciamento da União Europeia. O objetivo central do projeto é contribuir para qualificar as políticas de mobilidade urbana como ferramenta para integração das políticas de desenvolvimento urbano sustentável e redução das desigualdades sociais, raciais e de gênero.

O AcessoCidades terá duração de três anos (entre 2021 e 2023) e quatro eixos de atuação: governança; diagnóstico e capacitação; planejamento e viabilização de boas práticas; e engajamento.

A partir disso, será possível pensar na sustentabilidade financeira do serviço de transporte público, na inovação tecnológica para qualificação e eficiência no setor, na mobilidade ativa e na regulamentação do transporte individual por aplicativos, entre outros.

Para dúvidas e mais informações, entre em contato pelo e-mail: acesso.cidades@fnp.org.br

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Os assuntos tratados neste texto estão localizados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Saiba mais aqui.

Fonte: FNP

EVENTO ALEMÃO SOBRE HIDROGÊNIO VERDE CHEGA AO BRASIL

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Edição do Hydrogen Dialogue será realizada nos dias 9 e 10 de novembro, em São Paulo

São Paulo recebe nos dias 9 e 10 de novembro um evento inédito no Brasil para discutir o hidrogênio verde, considerado o “combustível do futuro” e a principal aposta como alternativa de solução Net Zero. Criado na Alemanha pela promotora de eventos NürnbergMesse, o Hydrogen Dialogue Latam contará também com uma plataforma que deve se tornar a maior de fomento para a discussão da viabilização do hidrogênio verde da América Latina.

O encontro presencial trará workshops, palestras e plenárias voltados aos principais nomes do segmento de energia, sustentabilidade, pesquisa e formulação de políticas públicas. O evento é uma iniciativa da NürnbergMesse Brasil, HiriaNürnberg Messe, Guia Marítimo e AHK-Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.



“Quando pensamos no futuro, precisamos pensar em um combustível limpo. E esse é o objetivo do Hydrogen Dialogue Latam, juntar os principais representantes de cada elo desta cadeia. Abordar não somente os desafios, mas também as oportunidades que o hidrogênio verde traz”, afirma Diego de Carvalho, vice-presidente da NürnbergMesse Brasil.

O hidrogênio verde e seus derivados podem substituir o combustível fóssil em termoelétricas, na mineração, processos industriais e também em veículos leves pesados e grandes modais. “O Brasil tem potencial para se tornar um dos grandes produtores e exportadores de hidrogênio verde no mundo. Daí a importância de trazer o debate para o país”, complementa Diego.

A curadoria do conteúdo é feita pela Hiria, empresa de soluções de conteúdo educacional da NürnbergMesse. Segundo Vinnicius Vieira, sócio da Hiria, um dos principais temas debatidos no Hydrogen Dialogue Latam será a importância da criação de um marco regulatório no Brasil. “A produção de hidrogênio verde é um investimento de longo prazo. Estamos falando de 10, 15 anos. Para isso, precisamos de um conjunto de leis que regulamente o setor e permita seu desenvolvimento”, explica. Outros temas de destaques são: estudos de caso, viabilidade de produção, logística, certificações, armazenamento, transporte e financiamento.

Para ser considerado hidrogênio verde, ele tem que ser produzido a partir de energias renováveis como eólica e solar – recursos em abundância no hemisfério Sul. Neste cenário, países como o Brasil têm enorme vantagem competitiva e se tornam parte da solução para nações do hemisfério norte, que buscam a transição energética.

Um dos principais exemplos é a Alemanha. O país aposta no hidrogênio verde como fonte de energia para a descarbonização de sua indústria. “Existe um potencial de mercado enorme. É a maior economia da Europa. Mas, para isso, o mercado latino tem que entender: quais as demandas? As especificações e certificações necessárias? E nosso evento vai jogar luz sobre essas questões”, afirma Vinnicius Vieira.

Hydrogen Dialogue Latam conta com o patrocínio da PwC e com o apoio institucional da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que incentiva o debate sobre o tema nos Estados do Nordeste. Tem também suporte da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento), que vai apresentar propostas de investimentos e desenvolvimento de pesquisas da indústria de H2V.

Além do encontro, o Hydrogen Dialogue Latam funcionará também como uma plataforma internacional de debate com conteúdo segmentado, pesquisas e projetos sobre o tema com o propósito de aproximar mercado, cientistas e governo nesta transição energética.

Uma programação exclusiva foi desenvolvida com webinars, e-books e séries especiais, sempre com o intuito de incentivar e ajudar a desenvolver soluções com o uso do H2V para o mercado brasileiro e internacional. O primeiro webinar está marcado para o dia 25 de agosto e vai abordar o papel do hidrogênio verde brasileiro na nova geopolítica global da energia.

Serviço

Hydrogen Dialogue Latin America

Data: 9 e 10 de novembro

Local: São Paulo

Informações e inscrições:www.hydrogendialoguelatam.com

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EVENTO DA PUCPR DEBATE CRISE HUMANITÁRIA E AMBIENTAL

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Convidado será o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, professor da UFF; evento é presencial e gratuito

De volta ao presencial depois de aproximadamente dois anos de atividades remotas por conta da pandemia, o Café Filosófico, promovido pelo Instituto Ciência e Fé da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), realiza seu segundo encontro de 2022 em agosto. 

O evento ocorre no dia 11, às 19h, na FTD Digital Arena, localizada no câmpus de Curitiba da instituição (Rua Imaculada Conceição, n. 1155 – Prado Velho). Na ocasião, o Café Filosófico recebe o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de “Os (des)caminhos do meio ambiente” e “O desafio ambiental”. Não haverá transmissão online simultânea.



Em 2022, o tema do Café Filosófico é “Freio de Emergência: a Vida em Perigo”. A primeira convidada do ciclo foi a filósofa Olgária Matos, escritora e professora da Universidade de São Paulo (USP), que esteve presente no dia 25 de maio. 

Há, ainda, outros dois encontros previstos para este ano: em 1° de setembro, com o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Henri Acselrad, autor de “O que é justiça ambiental”; e em 04 de outubro, com palestra de Michael Löwy, sociólogo e diretor do Centre National de la Recherche Scientifique, maior órgão público de pesquisa científica da França.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas com antecedência pela plataforma Sympla. Será enviada declaração de participação para o e-mail cadastrado em até 20 dias úteis. Link: https://www.sympla.com.br/evento/cafe-filosofico-freio-de-emergencia-a-vida-em-perigo/1658862.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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