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PLANEJAMENTO OPERACIONAL GARANTE REGULARIDADE DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

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Trabalho realizado por algoritmos é capaz de refazer em minutos o que levaria ao menos dois dias da forma convencional

A forma mais eficiente de manter a regularidade no transporte público passa pelo planejamento operacional. Esse trabalho de conciliar os veículos com os condutores em diferentes horários de circulação é realizado por softwares. Eles são capazes de refazer em poucos minutos, com a ajuda de algoritmos, o que uma pessoa levaria ao menos dois dias para resolver em caso de imprevistos comuns, como uma nova obra no trajeto ou o afastamento de um motorista. Isso mantém a regularidade na oferta de transporte.

André Vieira, diretor comercial da israelense Optibus, conta como está ocorrendo a implantação dos serviços da empresa nos corredores de ônibus (BRT) de Sorocaba (SP), onde há 70 veículos distribuídos por 16 linhas, transportando 53 mil passageiros por dia.

“Antes, a organização era feita em planilhas de Excel. O projeto piloto realizado pela Optibus nos corredores trouxe ganho de desempenho e economia de recursos. Conseguiu reduzir a quilometragem ociosa, as horas extras e replanejou o sistema”, garante Vieira. A Optibus existe desde 2014. No Brasil já soma 40 clientes e seus serviços são utilizados em frotas de cinco capitais.

Formas coloridas indicam ônibus e sentido no trajeto. Dupla pegada é a jornada do motorista com intervalo. Fotos Optibus/Divulgação

Segundo a empresa, o corredor de Sorocaba passará a ter alterações automatizadas. Isso vai aumentar a previsibilidade para todas as equipes envolvidas e, claro, para os passageiros, já que a plataforma ajuda na programação das rotas, na frequência ideal das viagens, na agenda dos motoristas e permite medir os resultados obtidos a partir de informações que confrontam, por exemplo, o tempo total de trabalho dos motoristas com o tempo efetivo de condução. A implantação estará concluída em março de 2023.

Software a favor do transporte

Wan Chih, diretor de negócios da catarinense WPlex, conta que o tempo parado nos pontos finais costuma responder por 20% a 30% do total da operação. “A parada de cinco minutos para o motorista ir ao banheiro pode se estender para 20 minutos ou meia hora. Com o planejamento adequado, os ônibus passam a realizar mais viagens e é possível reduzir esse tempo parado para 10%”, garante.

A WPlex foi criada em 1999. Os bons resultados mantêm alguns clientes desde o surgimento da empresa. “O retorno é certo. Um trabalho convencional, feito no Excel, costuma ter muitos erros. Com um software dotado de algoritmos você evita falhas com estas, que que têm custo alto.” A WPlex atende cerca de 60 empresas de 30 cidades. São 12 mil ônibus transportando 4 milhões de passageiros por dia, aproximadamente.

Wan Chih é um dos fundadores da empresa. A experiência no segmento vem da antiga Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), onde conseguiu o primeiro emprego. “Lá eu desenvolvi uma metodologia [de planejamento operacional] em papel milimetrado”, recorda. Segundo Chih, Jânio Quadros, em seu segundo mandato como prefeito de São Paulo (de 1986 a 1988), fez com que outras empresas de ônibus da cidade implantassem o método. Ainda de acordo com o executivo, a criação da WPlex ocorreu no fim dos anos 1990 por causa do maior acesso aos computadores naquele período.

Outra especialista em planejamento operacional é a espanhola Goal Systems, empresa de 30 anos que atua há dez no Brasil. “Nosso histórico mostra economia de 4% a 15% no custo da operação”, garante Romano Garcia, diretor comercial da companhia para a América Latina. A Goal Systems atua no BRT do Rio de Janeiro e de outras capitais como Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).

Goal Systems usará experiência europeia no planejamento operacional da CPTM. Foto: CPTM/Divulgação

Também está no sistema TransMilênio de Bogotá, na Colômbia (com mais de 13.000 veículos) e no Transantiago, no Chile (mais de 7.000 ônibus). A experiência com o transporte sobre trilhos obtida na Espanha e outros países europeus garantiu a participação no metrô do Rio de Janeiro e agora na implantação do sistema na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A Goal fará o planejamento operacional de cinco linhas. “É uma operação gigante. São cerca de 2 milhões de passageiros por dia, 140 trens e pelo menos 1.200 maquinistas. O trabalho tem de levar em conta quedas de energia, alagamentos e de alguma forma fazer o replanejamento”, garante Garcia.

Serviço por assinatura

As três empresas oferecem sistemas do tipo SaaS (do inglês Software as a Service), hospedados em nuvem e pagos como uma assinatura mensal. Para todos eles o cliente só precisa em tese de um computador com acesso à internet, não é necessária a instalação de equipamentos nos veículos ou garagens. Mas o controle efetivo das frotas só ocorre quando cada unidade recebe um localizador GPS. “Essa é a forma de aproximar a curva do trabalho previsto à do trabalho realizado”, admite Romano Garcia, da Goal Systems.

O executivo garante: “Poucas tecnologias se pagam tão facilmente.” Segundo ele, o retorno obtido vai de duas até cinco vezes o valor investido. Tanto a Goal como a WPlex costumam atender frotas com a partir de 50 veículos. A Optibus não estabelece um limite mínimo.

Fonte: Mobilidade Estadão

O QUE APRENDEMOS EM 2022?

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Este ano ensinou o quanto a indústria automotiva tem se esforçado para trazer inovações com foco na sustentabilidade e um olhar mais tecnológico para o futuro

Em 2022 diversos segmentos foram impactados pela retomada da economia. Dentro das indústrias, esse é um movimento sentido de forma latente, principalmente no setor da mobilidade, com a volta da população aos sistemas de transportes, a intensificação dos deslocamentos e a modernização dos sistemas.

Esse movimento marcou o surgimento de projetos inovadores para a indústria automotiva mundial e temos uma série de exemplos positivos para destacar. Entre eles, os veículos sustentáveis, que podemos considerar um dos grandes avanços que começa a conquistar as ruas de todo o mundo. Os números podem comprovar essa expansão, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, ABVE, de janeiro a outubro deste ano, foram emplacados 114 modelos diferentes veículos de eletrificados no país, somente entre os modelos leves. 

Quando olhamos para o setor de veículos pesados, também temos grandes novidades. Neste ano, o mercado conheceu o primeiro ônibus elétrico com chassis e carroceria 100% produzido por uma fabricante brasileira. Internacionalmente, temos também os ônibus movidos a hidrogênio, que circulam na Austrália.

Esses avanços rumo à emissão zero de gases poluentes permearam todo o universo automotivo ao longo de 2022. Tivemos também alguns protótipos de carros voadores, movidos a sistemas elétricos, que seguem em testes pelo mundo e a possibilidade de termos esses modelos em circulação pode estar cada vez mais próxima.

Não podemos deixar de destacar os recursos tecnológicos, eles estão inseridos nos sistemas sobre rodas para ampliar o conforto, a segurança e tornar os veículos mais sustentáveis, sejam eles modelos de transporte individual ou coletivo.

Nesse sentido, a conectividade é uma das soluções mais procuradas por fabricantes, startups e por grande parcela da população. Os veículos contam com centrais de controle criados para facilitar a experiência dos motoristas, com comandos conectados à internet, controlados por telas digitais ou até mesmo de alta definição. 

Outra frente que também chama a atenção da indústria automotiva e que, em 2023, certamente será desenvolvida com mais desdobramentos são os carros autônomos. Acompanhamos um forte movimento de empresas que atuam no setor para tornar essa realidade cada vez mais próxima. São inúmeros estudos e pesquisas em busca dos diferentes níveis de automação para garantir assistência direta e segura aos motoristas que, no futuro, poderão ter a opção de não dirigir seus veículos.

Com tantas novidades, o ano que se encerra deixa como lição o quanto a retomada econômica nos concedeu mensagens positivas e contribuiu com o desenvolvimento de tecnologias e de recursos inovadores para o futuro da mobilidade. Para os próximos anos, a expectativa é que os meios de transporte sejam mais eficientes, tecnológicos e seguros, tudo para que os motoristas tenham experiências cada vez melhores ao trânsito.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

COMBUSTÍVEIS CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEIS CHEGAM AOS POSTOS

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Novas tecnologias para álcool e gasolina, em sintonia para com as necessidades ambientais para redução de emissões de gases, também proporcionam maior eficiência e vantagens para diferentes tipos de motores

Mesmo que os carros elétricos sejam o caminho para um futuro mais “limpo”, ainda será preciso conviver com combustíveis convencionais por um bom tempo. Enquanto o cenário ideal não chega, com infraestrutura adequada e veículos com preços mais acessíveis, a indústria se adapta para atender às regulamentações relacionadas à redução da emissão de gases, fornecendo combustíveis cada vez mais amigáveis ao meio ambiente nesse período de transição da matriz energética.

Além desse importante resultado, a tecnologia que envolve esses novos produtos agrega maior qualidade e traz outras vantagens aos proprietários de veículos, entre elas a diminuição de possíveis gastos com manutenção, algo importante, ainda mais quando se observa, especialmente no Brasil, um aumento na vida útil desses bens. Há duas boas novidades nos postos das cidades brasileiras: uma delas criada pela Vibra e a outra desenvolvida pela Shell.

A nova fórmula de aditivação para o etanol da Vibra (Etanol Petrobras Grid), com a tecnologia embarcada Tecno 3, desenvolvida em parceria com a alemã Basf, resulta em um biocombustível que proporciona mais limpeza, proteção e economia. Esse avanço contribui para menores gastos com manutenção do motor, além de representar um passo à frente nesse mercado, alinhando-se aos mesmos propósitos da nova geração das gasolinas Petrobras Grid e Petrobras Podium, lançadas em fevereiro deste ano.

A Vibra hoje atua como uma plataforma multienergia ao oferecer alternativas com menor emissão de carbono após a entrada de novas fontes limpas e renováveis ao seu portfólio. Recentemente, concluiu a formação da Evolua Etanol, joint venture com a Copersucar, criando a maior plataforma global do biocombustível com expectativa de comercializar 9 bilhões de litros de etanol em seu primeiro ano. Também adquiriu 50% do capital social da ZEG Biogás para a produção do gás biometano, realizada com base nos diferentes tipos de resíduo, como a vinhaça da cana-de-açúcar, comercialmente viável para substituir o gás natural.

Menos gastos com manutenção

Ao contrário do etanol comum, a versão Grid conta com um blend de aditivos adaptados para a realidade do produto vendido no Brasil (modificadores de fricção, detergentes e anticorrosivos), em uma fórmula que atende às especificações técnicas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e melhora os benefícios aos motores, trazendo maior eficiência, rendimento e, consequentemente, redução nas emissões e menos gastos com manutenção.

“Foram mudanças significativas ao longo de 2021 e os testes de detergência mostraram que a nova formulação reduziu a formação de depósitos de resíduos em partes do motor, principalmente nas válvulas, além de remover 52% dos já existentes”, explica Eduardo Alcazar, engenheiro e analista sênior de marcas e produtos da Vibra.

A versão Grid também promoveu proteção de 100% contra ferrugem, enquanto o etanol comum foi responsável por 25% a 50% de ferrugem no corpo de prova. Em relação ao desgaste entre peças metálicas, houve uma diminuição em até 36% e 40% menos fricção, diminuindo o atrito e demonstrando uma expressiva melhora na lubricidade do etanol.

Gasolina menos poluente

Com tecnologia Infinity, a V-Power, a nova versão da gasolina aditivada da Shell, lançada em outubro, também investe na redução de resíduos do motor, chegando a 100%, contra os 80% da versão anterior, especialmente nas válvulas e nos bicos injetores.

“O que permite, por exemplo, aos carros mais novos retomar rendimentos anteriores”, explica Gilberto Pose, especialista em combustíveis da Raízen, licenciada da marca Shell. “Isso porque detergentes e dispersantes atuam para que haja queima mais completa e eficiente do combustível, e a energia flua melhor, restaurando o desempenho e a autonomia”, acrescenta. “Dependendo das condições de uso e de manutenção, resulta em maior economia de combustível e, consequentemente, menor emissão de CO2 pelo sistema de escapamento do veículo.”

Para o especialista, ainda existe o mito do preço da gasolina aditivada, que “pesa mais no bolso” do consumidor. “Na bomba, essa diferença é pequena, especialmente por causa da qualidade e dos benefícios”, observa. As vantagens da V-Power, de acordo com Pose, não são exclusivas aos veículos mais novos, detentores de tecnologias mais avançadas, já que ela é indicada para todos os tipos, dos movidos a gasolina aos flex, como também os de baixa ou alta potência.

Fonte: Mobilidade Estadão

LIDERANÇAS GLOBAIS E MUNICIPAIS REAFIRMAM COMPROMISSO COM A TRANSIÇÃO PARA A MOBILIDADE ELÉTRICA

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Já existem propostas técnicas para uma política nacional de descarbonização do transporte público no Brasil 

Na convenção do clima COP 27, no Egito, um pacote de apoio assinado pelo Conselho de Transição para Veículos de Emissão Zero (ZEVTC), reafirmou a ambição coletiva de mobilizar mais assistência e alinhar os fundos existentes para apoiar a transição para veículos de zero emissões nos países emergentes e em desenvolvimento ainda nesta década. O compromisso global foi firmado por Estados Unidos, Alemanha, Japão, Holanda, Coréia do Sul, Suécia e Reino Unido, países que integram o ZEVTC, no dia 16 de novembro.

Embora essa iniciativa não traga imediatamente mais recursos para a transição energética do transporte público coletivo no Brasil, o impacto desse tipo de dinâmicas que ocorrem durante os eventos é muito tangível. Nessa COP 27, o estado de Santa Catarina anunciou a implementação de oito ônibus elétricos numa operação piloto. E no ano passado na COP 26, o prefeito de Salvador, Bruno Reis decidiu ser mais ambicioso na meta da cidade de substituição da frota a diesel por elétricos – subindo de 25% para 30%. Eventos presenciais costumam trazer intensidade e aprofundamento que favorecem um debate mais rico e uma mobilização maior.

Na semana seguinte à COP 27, uma série de três eventos conjuntos ocorreu em Salvador para conectar lideranças municipais de todo o Brasil para a troca de experiências sobre como avançar na qualidade, acessibilidade e segurança do transporte público coletivo, enquanto se reduz as emissões de gases de efeito estufa. Uma apresentação sobre a Missão Ônibus Elétrico da Iniciativa Transformadora de Mobilidade Urbana (TUMI E-Bus Mission) suscitou o interesse da plateia do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana: como construir uma coalizão para implementar a eletromobilidade em larga escala? O que trouxe a lembrança de que já existem estudos técnicos prontos sobre a realidade local.

Elaborados nos últimos anos num processo participativo, por consultorias especializadas e equipes técnicas de organizações sem fins lucrativos, estes estudos podem ser desengavetados pela equipe de transição do novo governo que assume em 2023, em Brasília, para embasar propostas de uma política nacional de mobilidade elétrica. O momento é propício, já que a minuta do Projeto de Lei do novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo, que está em consulta pública até 26 de janeiro, orienta a criação de metas para a redução de emissões.

Os países com as maiores frotas de ônibus elétricos no mundo hoje – China, Colômbia e Chile – tiveram políticas nacionais de incentivo a descarbonização do transporte público. Os resultados geraram uma nova paisagem urbana, e impactaram na visível redução da poluição do ar, como bem lembrou Eleonora Pazos, presidente da América Latina da Associação Internacional do Transporte Público (UITP), durante o TUMI Day, que ocorreu em paralelo ao Fórum e à Reunião do Grupo de Benchmarking QualiÔnibus, em Salvador.

A capital baiana se inspirou em exemplos globais bem-sucedidos de ações de marketing para divulgar as melhorias no sistema de transporte, com a contratação de influenciadores digitais de larga audiência local e cuja linguagem utilizada gera identificação com o público. Os veículos elétricos foram pintados com cores diferentes, para diferenciá-los dos movidos a diesel, e com a frase “100% brasileiro”, ressaltando a indústria nacional. Um grande QRcode dentro dos ônibus leva para um link de uma pesquisa, cujos resultados vêm mostrando a alta satisfação de quem usa os ônibus.

O apoio da população é fundamental para implementar mudanças que desafiam o status quo e exigem vontade política. Diogo Ferreira, especialista da Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador, contou no terceiro dia de evento – durante a visita técnica ao Centro de Controle do BRT e à estação de recarga de ônibus elétrico –, que muitas pessoas em vez de embarcar no primeiro ônibus a diesel que aparece, preferem esperar para fazer a viagem no elétrico, mais tecnológico e silencioso, ressaltando também a direção mais cuidadosa de motoristas deste modal.

Salvador é uma das cidades apoiadas pela iniciativa TUMI – que também integra a força-tarefa de assistência internacional do Conselho ZEVTC. Para responder à crise climática na urgência que a humanidade precisa, compromissos e ofertas de apoio técnico e financeiro globais precisam da disposição das lideranças locais e do envolvimento da população local – e o Brasil tem todo o potencial para liderar essa transformação, com fontes renováveis e tecnologia nacional que está pronta para a transição imediata, justa, limpa e em larga escala.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

DA COP27 À COP15, USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE MOSTRA-SE ÚNICO CAMINHO POSSÍVEL PARA UM FUTURO MAIS PRÓSPERO

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A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, realizada no Egito, seguiu a tradição das edições anteriores ao deixar algumas das decisões mais importantes a serem tomadas pelas autoridades globais nos acréscimos do evento e postergar outras para os próximos anos. No entanto, ao incluir a biodiversidade na pauta como parte inseparável da crise climática e destacar, pela primeira vez, que não há rota viável para limitar o aquecimento global a 1,5°C sem proteger e regenerar a natureza, a COP27 abriu caminhos para que, ao menos, essa discussão permanecesse em evidência ainda em 2022 – só que, desta vez, no Canadá, onde é realizada, em dezembro, a 15ª Conferência de Biodiversidade da ONU.

A expectativa é a de que a COP15 estruture um compromisso ambicioso em nível global, nos moldes do Acordo de Paris, para abordar os mais diversos temas relacionados à biodiversidade: conservação e restauração de áreas naturais, uso sustentável da natureza, repartição de benefícios provenientes do uso de recursos genéticos e conhecimento tradicional, entre outros. Isso porque espera-se que os líderes dos países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) definam no encontro as negociações das 21 metas do novo Marco Global para a Biodiversidade.

Falar de biodiversidade é mais urgente do que nunca. A devastação da diversidade biológica acontece a ritmo acelerado em todo o mundo e a pressão sob os ecossistemas, causada por uma lógica produtiva insustentável, é cada vez maior. Na última década, o plano para conservação da biodiversidade falhou e nenhuma das metas propostas pelos países-membros da CDB foi completamente alcançada globalmente.

Desenvolvimento econômico, progresso social e conservação da floresta não são incompatíveis, muito pelo contrário: juntos, são a base de uma nova lógica produtiva que pode impulsionar a liderança do Brasil na bioeconomia e na economia de baixo carbono, gerar riqueza, conservação e maior valor compartilhado para todos.  Segundo o Fórum Econômico Mundial, a perda da biodiversidade é, na verdade, uma das maiores ameaças para a economia global, ao lado das mudanças climáticas. Estudos da organização revelam ainda que metade do Produto Interno Bruto (PIB) global, ou seja, 41,7 trilhões de dólares, é dependente da natureza de alguma forma. Isso nos leva a concluir que se torna inviável para uma empresa ser rentável e não sustentável, ou uma organização não considerar seus impactos como parte intrínseca da gestão de valor e decisão de negócios. Precisamos de mais inovação e mecanismos para acelerar a transição a uma economia de baixo carbono e que priorize a vida, das pessoas e da natureza. Nesse sentido, assim como a COP27, a COP15 é o momento de transformar intenções em ações, potencializar iniciativas existentes e propor outras novas, mais ousadas e robustas.

E não há como falar em biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas sem destacar a Amazônia. Ocupando 60% do território brasileiro, a maior floresta tropical do mundo é fundamental na mitigação das mudanças climáticas, na conservação e regeneração da biodiversidade. Não só é vital para o planeta, mas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A região tem o potencial de alçar o País ao papel de protagonista da agenda global de sustentabilidade, ocupando espaço no cenário geopolítico internacional de potência agroambiental: produzindo alimentos, conservando biomas e provendo serviços ecossistêmicos essenciais para o equilíbrio do planeta.

No entanto, o Brasil ainda aproveita de maneira muito tímida esse potencial. Um estudo divulgado por um grupo de pesquisadores do projeto Amazônia 2030 mostra que o mercado internacional de cadeias da biodiversidade representa cerca de U$ 175 bilhões por ano, mas as cadeias amazônicas têm, neste total, apenas 0,2% de participação em exportações. Esse cenário pode ser diferente? Com investimentos robustos em inovação, tecnologia e suporte às populações locais e tradicionais, com certeza.

A floresta em pé vale muito mais do que derrubada e o modelo de negócio da Natura na Amazônia atesta essa crença. Em 2021, para cada R$ 1 investido na Amazônia, a Natura gerou R$ 8,6 em benefícios sociais, incluindo a geração de renda para as famílias, transferência de tecnologia, projetos de infraestrutura e conservação que são desenvolvidos localmente a partir dos recursos de Repartição de Benefícios e, por fim, o desmatamento evitado na região. O resultado faz parte do primeiro Integrated Profit & Loss (IP&L), ferramenta de valoração desenvolvida pela companhia que integra ganhos e perdas para medir e reportar os efeitos socioambientais da operação incluindo os capitais natural, humano e social. Até o momento, em parceria com 8.155 famílias de 40 comunidades, já contribuímos para conservar 2 milhões de hectares de floresta e nosso compromisso é ampliar essa área para 3 milhões até 2030.

Para isso, soluções regenerativas e baseadas na natureza se desenham como alguns dos melhores caminhos ao promover conservação e gerar prosperidade. Como exemplo, desde 2008, a Natura aposta no primeiro sistema agroflorestal do mundo para o cultivo do óleo de palma, o SAF Dendê. O sistema aproxima o cultivo dessa oleaginosa ao do seu ambiente original por meio da associação de diversas plantas no sistema de produção sem o uso de agrotóxicos. Esse modelo regenerativo resultou em melhor fertilidade e alto estoque de carbono no solo, chegando a 50% a mais do que no monocultivo, além de gerar diversificação da renda para os agricultores familiares. Atualmente, o óleo de dendê produzido no SAF fornece o principal insumo de Natura Biome, linha de produtos de beleza em barra, zero plástico e 100% vegana.

A participação ativa de comunidades indígenas, quilombolas e agricultores familiares na conservação ambiental também é um dos pilares centrais ao se falar em regeneração da biodiversidade. Ao assinar seu primeiro contrato de Repartição de Benefícios (RB), em 2004, a Natura foi pioneira no Brasil e no mundo a executá-la seguindo os princípios da CDB. Desce então, cerca de R$ 85,5 milhões foram pagos por meio de aproximadamente 90 contratos de repartição de benefícios para comunidades em todo Brasil. O pagamento é feito por meio do financiamento de projetos que tenham como objetivo colaborar com a sua emancipação, a valorização cultural, o fortalecimento da cadeia produtiva, o desenvolvimento socioeconômico, além do uso sustentável dos recursos naturais.

Outro case regenerativo de sucesso é o programa chamado Carbono Circular, que compreende projetos de compensação de carbono dentro da cadeia produtiva da Natura e remunera as comunidades pela conservação ambiental, com o objetivo de combater o desmatamento na Amazônia. O projeto foi feito, inicialmente, em parceria com a Cooperativa de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), que reúne produtores rurais de Porto Velho (RO) e regiões de entorno no Acre e no Amazonas. Em 2017, a RECA recebeu o primeiro pagamento por assumir o compromisso de preservar uma área de 5 mil hectares de floresta. O repasse de recursos – que é feito tanto individualmente para as famílias de agricultores quanto para um fundo da cooperativa – é condicionado à entrega anual de um relatório de emissões auditado por uma terceira parte, independente.

Acreditamos no engajamento e mobilização social como importantes aliados no combate ao desmatamento e na conservação da biodiversidade. Por isso, nosso desejo, durante a COP15, é inspirar outras empresas a adotar práticas mais sustentáveis, justas e inclusivas. O uso sustentável dos nossos ativos da natureza é o único caminho para um desenvolvimento econômico que atenda às necessidades do presente sem comprometer o futuro. É preciso que indivíduos, organizações e governos façam sua parte.

Fonte: CNN Brasil

PREFEITURA DE PINDA FIRMA PARCERIA PARA GESTÃO INTELIGENTE DA CIDADE

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A Prefeitura de Pindamonhangaba firmou contrato com a Scipopulis – braço da green4T – para integração e análise de dados para cidades inteligentes e soluções de mobilidade urbana.

A plataforma integra e processa dados para auxiliar a gestão pública com insights para a melhoria da administração e o direcionamento de políticas para a cidade. O projeto contempla ainda a estratégia do município em atrair investidores privados e monitorar indicadores com o objetivo de obter certificação de Cidade Inteligente.

A iniciativa voltada à inovação pelo município com o uso da plataforma da Scipopulis foi iniciada há dois anos como projeto piloto, e resultou agora em um contrato de um ano de duração. “Como principais benefícios para a população, a Prefeitura busca ter dados mais claros sobre a cidade, que ajudarão no desenvolvimento socioeconômico do município. Ao longo do contrato, a população também terá acesso, a médio prazo, das informações coletadas e analisadas pelo Plancity”, explicou o CEO da Scipopulis, Roberto Speicys.

Totalmente digital, o Plancity integra, processa e apresenta dados coletados de diversas fontes em um dashboard customizado. A tecnologia permite ao gestor público compreender com precisão todo o ecossistema urbano e, por consequência, como sua cidade funciona, oferecendo, ainda, uma visão de cada bairro ou rua a partir da análise de dados socioeconômicos, censo educacional, indicadores ODS e informações de mobilidade urbana.

O processo de transformação inteligente da cidade garante à população a oportunidade de desfrutar dos benefícios, maximizando o impacto dos investimentos públicos em prol das pessoas. “Por meio dessa análise de dados, a cidade de Pindamonhangaba conseguirá tomar as melhores decisões em benefício do cidadão, como, por exemplo, identificar quais regiões do município demandam diferentes tipos de serviço e, com isso, a Prefeitura poderá atrair novos investidores”, completou Speicys.

O Secretário de Tecnologia, Inovação e Projetos, Danilo Velloso, reforçou que o uso da tecnologia pode trazer informações importantes para a população e para o setor privado, dando visibilidade e transparência do papel do Poder Executivo sobre a cidade. “Estamos cada vez mais nos posicionando como uma cidade inovadora e inteligente e o Plancity irá nos ajudar no monitoramento de indicadores para tornar Pindamonhangaba a próxima cidade certificada como Cidade Inteligente pela ABNT do interior de São Paulo”, afirmou Danilo Velloso.

“A ferramenta poderá ser acessada por investidores, facilitando que um investidor possa fazer as análises necessárias a construção de um bom business case, também esperamos disponibilizar acesso a instituições como associação brasileira de franchising”, complementou o secretário.

“Estamos disponibilizando ferramentas para que empresários possam modelar seus negócios na cidade sem morosidade. Queremos fixar a mensagem de que Pindamonhangaba é o melhor local para investir do Brasil”, finalizou o prefeito, Dr. Isael Domingues.

Fonte: Prefeitura de Pindamonhangaba

TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS: BRASIL É DESTAQUE NO EXTERIOR

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O Brasil reúne cerca de 15% do potencial global de captura de carbono nas atividades relacionadas ao uso da terra

O mês de novembro foi marcado por dois eventos com importância internacional que prometem impactar muito nas ações das empresas e governos para 2023, o Web Summit, maior conferência da Europa em tecnologias, e a COP 27, Conferência do clima da Organização das Nações Unidas.

Mesmo que tratem de temas e sejam voltados para públicos diferentes, ambos os eventos tiveram como coincidência um maior destaque voltado ao nosso país, seja na participação ou nas possibilidades de novos negócios. Foi a maior presença brasileira no Web Summit, por exemplo, com cerca de 300 empresários e a participação de cerca de 60 startups. Já na COP 27, o Brasil ganhou destaque e importância, graças à sinalização da nova política ambiental, prometida pelo novo governo brasileiro.

Além disso, um assunto recorrente nesses em toda a programação desses grandes eventos foi a preocupação com novas tecnologias e inovações com bases sustentáveis e que respeitem o meio ambiente.

Startups utilizam tecnologias sustentáveis

No Web Summit, por exemplo, foi destaque uma startup Angolana que ganhou 50 mil dólares na premiação “startup The future, da Galp, empresa de energia refencia em mobilidade elétrica de Portugal, pela criação de sistema de energia solar para resfriamento de freezers na África que ajudou a armazenar toneladas e comida perecível e alimentou dezenas de milhares de crianças. E em segundo lugar a Ucorp, única startup brasileira no podium, com sua tecnologia blockchain de tokenizacao de deslocamento em mobilidade elétrica E geração créditos de carbono.

Outro mercado bastante comentado e que, com certeza, terá um grande protagonismo nos próximos anos, é o de crédito de carbono, muito citado na COP 27, e que tem o Brasil como principal foco de grandes países e empresas e deve passar por uma intensa transformação nos próximos meses. Muito por conta da sinalização de que há a intenção de criar no país uma regulamentação e ser autoridade neste assunto até 2025.

O Brasil reúne cerca de 15% do potencial global de captura de carbono nas atividades relacionadas ao uso da terra, que pode responder por 50% da oferta de crédito no mercado internacional até 2030, quando se projeta um mercado voluntário de US$ 50 bilhões, apontou um estudo da McKinsey.

Números assim mostram que nosso país, e, principalmente o setor de mobilidade urbana, junto aos eletrificados, pode ser um dos de maior destaque nos próximos meses, muito por conta da união, que este setor já demonstra, e das inovações que estão sendo apresentadas.

Sendo assim, temos pela frente uma ótima oportunidade de crescer, e de, quem sabe, aumentar o alcance da nova mobilidade que já está presente no nosso país, para levar ainda mais ao público, e desenvolver novos sistemas que sejam sustentáveis e que impactem a sociedade nas metas de descarbonização.

Fonte: Startupi

ANPTRILHOS REALIZA ASSEMBLEIA GERAL E HOMENAGENS PARA SEUS ASSOCIADOS

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A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) realizou a sua última Assembleia Geral Ordinária de 2022 e uma confraternização com seus Associados, com homenagens aos membros dos Comitês e Grupos de Trabalho da Associação. O evento foi realizado na 5ª feira (08/12), em Brasília (DF).

O Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores, fez a abertura da confraternização e agradeceu a participação das equipes dos Associados nos comitês, destacando a importância do trabalho em grupo e a troca de experiências.

A Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, explicou que, em 2022, a ANPTrilhos teve a satisfação de contar com a colaboração de 96 profissionais dos seus Associados, que contribuíram com o desenvolvimento de trabalhos estratégicos para a entidade, através da atuação nos Comitês e Grupos de Trabalho.

“A participação de cada um desses profissionais foi fundamental para os bons resultados alcançados ao longo do ano. Sem o empenho, dedicação e espírito colaborativo de cada um deles grande parte das conquistas não teria sido possível. Esperamos que esse reconhecimento possa somar na carreira dos integrantes dos nossos Comitês e Grupos de Trabalho, da mesma forma como o seu empenho e dedicação somaram para o trabalho da nossa entidade”, ressaltou Roberta.

Todos os homenageados receberam um certificado por sua atuação, junto a cada um dos Comitês ou Grupos de Trabalho, ao longo do ano de 2022 e os coordenadores desses grupos também receberam um troféu de agradecimento. Os profissionais homenageados que não puderam participar do evento receberão sua homenagem posteriormente.

A cerimônia de homenagem contou com as presenças de integrantes dos Comitês e Grupos de Trabalho; de José Eduardo Copello, Presidente da Companhia de Transporte da Bahia (CTB) e Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos; de Adriana Lins, Vice-Presidente de Tecnologia da ANPTrilhos; de Luiz Eduardo Argenton, Vice-Presidente de Planejamento da Associação; de Rodrigo Vilaça, um dos fundadores da Associação; de Paulo Labate, representante do Metrô de São Paulo na ANPTrilhos; da Secretária de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional, Sandra Holanda; entre outros.

Fonte: ANPTrilhos

CONFIRA O RESULTADO DO RANKING 2022: AS MELHORES CIDADES DO BRASIL PARA FAZER NEGÓCIOS

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O ranking é elaborado pela consultoria Urban Systems, que analisa seis setores econômicos para definir as melhores cidades para fazer negócios no Brasil.

O resultado do Ranking 2022: as melhores cidades do Brasil para fazer negócios foi apresentado na última quarta-feira (7). A nona edição do Ranking mapeou municípios com mais de 100 mil habitantes e teve como objetivo definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

A edição 2022 conta com 60 quesitos e indicadores que atestam serviços nas cidades, em seis setores econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agronegócio.

SETOR COMERCIAL

O setor foi um dos mais afetados pela crise pandêmica mundial e conseguiu retomar a atividade neste ano. Diante deste cenário, a cidade de São Paulo manteve a primeira colocação no setor de comércio.

“São Paulo é uma grande metrópole, e hoje o que se destaca é a retomada do poder aquisitivo da população, que facilita o comércio na própria cidade. Apesar das mudanças de hábitos, como por exemplo o consumo digital, ocorreu o aumento do incentivo no consumo local. Por conta disso, tivemos uma maior abertura de estabelecimentos comerciais de menor porte”, compartilhou Willian Rigon, diretor de Marketing da Urban Systems.

O crescimento das vagas de emprego cooperou com o crescimento do consumo e por consequência a quantidade de dinheiro que circula na maior cidade brasileira.

MERCADO IMOBILIÁRIO

A capital paulista concentra lançamento e valor geral de vendas (VGV) do mercado imobiliário do país e mesmo com a desocupação dos edifícios corporativos durante a pandemia da covid-19 a demanda está em crescimento.

Willian avalia que a cidade de São Paulo passa pela revisão do seu Plano Diretor, e desde a última publicação, com os incentivos que foram criados baseados nas regiões de maior polo de oferta de infraestrutura e transporte, houve a ampliação do potencial construtivo da capital.

Por conta desses fatores, São Paulo ocupa também a primeira colocação entre as melhores cidades para fazer negócios no mercado imobiliário.

SERVIÇOS

Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Barueri, em São Paulo, ficou em primeiro lugar no eixo econômico de serviços. De acordo com Willian Rigon, as análises feitas mostram que o desenvolvimento da cidade estava atrelado ao setor logístico em 2021, mas que nesse ano, ficou por conta dos serviços de inteligência, publicidade e marketing.

Rigon complementou que a cidade tem uma das mais altas taxas de empregabilidade em relação à população do país. Quase metade dos novos empregos criados foram somente no setor de serviços, que além da excelente infraestrutura, acessibilidade e alta velocidade da banda larga, atrai muitas empresas para a região.

SETOR INDUSTRIAL

A cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, saiu da posição 67 no Ranking de 2021, para o primeiro lugar no setor de indústria.

De acordo com o estudo, a diversidade econômica, somada a algumas cadeias produtivas providas para muitas indústrias de valor agregado, além das taxas de quase 10% na geração de empregos do setor, garantiu à cidade sua colocação no Ranking.

ÁREA EDUCAÇÃO

O setor de tecnologia na cidade de Florianópolis cresceu muito nos últimos anos e fomenta também uma oportunidade de negócio para quem quer empreender no ramo educacional. Com isso, a capital de Santa Catarina conquistou a primeira colocação no eixo educação.

“A educação é um capital humano. E a região tem a capacidade de empreender e gerar novos negócios no setor de ensino. Além disso, há investimento público já pensando no futuro em que as empresas vão precisar de mão de obra nas áreas de tecnologia”, informou Willian. 

ÁREA AGRONEGÓCIO

Para encerrar o Ranking 2022, o último setor analisado foi o de agronegócio, em que a cidade de Rio Verde em Goiás foi o destaque na categoria.

A cidade reúne as principais empresas do ramo de alimentação do Brasil e também é uma grande produtora de soja, fatores que são destaque na economia da região.

“Quando aumenta o nível de trabalhadores que necessitam de uma mão de obra mais qualificada, há um desenvolvimento de outros setores como educação e comércio. Tudo isso permite que as pessoas migrem para a cidade”, finalizou Rigon.

Confira o resultado completo do Ranking

NANO LOCAÇÃO: O CONCEITO DA NOVA MOBILIDADE QUE TERÁ O BRASIL COMO PROTAGONISTA

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O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro.

Como pudemos observar em pesquisas e estudos divulgados recentemente, o brasileiro é um dos mais interessados pelo setor de mobilidade, micromobilidade e de eletrificados. Além disso, nosso país é um dos focos para o desenvolvimento do setor energético mundial.

O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro. O conceito de nano locação, por exemplo, está sendo oferecido na cidade de São Paulo e tem como principal diferença para o conhecido carsharing, um conceito mais próximo da realidade do nacional, já está acostumado a alugar veículos, porém, a diferença agora é a possibilidade da locação por menos tempo e sem a complicação do modelo tradicional.

A nova solução atende as necessidades de um mercado crescente. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a frota de veículos das empresas brasileiras de locação, destinada para assinatura, registrou crescimento de 16,4%, entre janeiro e setembro deste ano. Ao final de 2021, o volume locado nesta modalidade era de 91 mil automóveis, diante de mais de 106 mil, somente até o final de setembro de 2022.

Essa é uma aposta também das montadoras, que cada vez mais focam na experimentação de seus veículos para que o cliente conheça seus lançamentos de forma completa. Até porque, ainda de acordo com a Abla, a cada três carros vendidos no Brasil no terceiro trimestre de 2022, um foi para locadoras.

Além disso, devido à alta contribuição na poluição das cidades provocada pelos veículos a combustão, bem como as cobranças para que trabalhem com veículos abastecidos por fontes de matrizes energéticas mais “verdes”, muitas estão voltando suas atenções para iniciativas de economia compartilhada, seguindo o comportamento do consumidor.
É notável que grandes nomes do mercado estejam focados em aumentar a utilização de veículos elétricos, já que, têm como compromisso até 2025, chegar a 100% da produção com carros deste modelo. Ou seja, a nano locação, além de gerar a prometida experimentação, pode influenciar positivamente no processo de compra, além de gerar receita para elas.

O Brasil terá papel fundamental nesse novo tipo de tecnologia de mobilidade, visto que tem, a partir dos próximos anos, os olhos do mundo voltados para cá, muito por conta da expectativa no desenvolvimento sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities