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CRESCE O NÚMERO DE EMPRESAS COM RECURSOS E GESTÃO DEDICADOS A DIVERSIDADE E INCLUSÃO, DIZ PESQUISA

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A pesquisa da Blend Edu mapeou empresas de 34 setores da economia e percebeu avanços na temática da diversidade e inclusão na comparação com 2020

A pauta da diversidade e inclusão está cada vez mais presente no universo corporativo, aponta a segunda edição da Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e tendências para 2023. No levantamento, 81% das empresas afirmam destinar recursos específicos para ações de diversidade e inclusão, enquanto 67% relataram o mesmo em  2020.

Outro dado é o aumento percentual de companhias que dizem possuir uma área específica e dedicada à gestão da temática, avançando de 64% para 71% no mesmo período. Realizada pela consultoria Blend Edu, a pesquisa foi respondida por 117 empresas brasileiras de todos os portes e regiões do país, que possuem programas de diversidade.

A pesquisa mapeou corporações de 34 diferentes áreas, como tecnologia, indústrias, saúde, finanças, energia, entre outras. “Isto demonstra uma evolução no entendimento e engajamento das organizações em relação à iniciativa, reforçando seu comprometimento com a valorização da diversidade. Afinal, seria inviável acreditar que uma cultura inclusiva vai se sustentar no longo prazo apenas com um posicionamento e apoio no campo do discurso, sem um investimento prático consistente”, afirma Thalita Gelenske, fundadora e CEO da Blend Edu.

O estudo apontou também que, quanto maior o tamanho da organização em número de colaboradores, maiores são as chances dela ter um orçamento dedicado à diversidade, apresentando um grau de correlação entre este dado e o porte da empresa.

Um dos motivos para tal observação, é que, em 2020, não havia nenhuma empresa de pequeno porte que afirmou ter uma área dedicada à gestão da diversidade. Já em 2022, houve um relevante aumento nesse percentual, que chegou a 75%. Adicionalmente, 67% destas empresas de até 99 pessoas colaboradores já afirmam ter um orçamento dedicado ao tema.

“As grandes empresas, especialmente as privadas de capital aberto, acabam sendo mais pressionadas por stakeholders do mercado a endereçarem a pauta de ESG e, consequentemente, a de diversidade. Por isso, não surpreende o fato das organizações de grande porte investirem e alocarem mais recursos na gestão de D&I”, diz Thalita.

Ainda de acordo com ela, há um movimento positivo de empresas de pequeno e médio porte despertando para a necessidade da criação de culturas mais diversas e inclusivas. “Essa é uma forma de atrair e reter pessoas em um cenário de competição por talentos, bem como construir produtos e serviços que atendam perfis diferentes de clientes”.

Entre as empresas de médio e pequeno porte, 77% afirmam que o principal objetivo do programa de diversidade é engajar os colaboradores na criação de uma cultura inclusiva, enquanto 12% relatam a potencialização dos resultados do negócio como ponto principal. “É importante que a empresa tenha metas, equipes e recursos alocados para conseguir, de fato, sustentar os programas e para que eles evoluam e se tornem consistentes no longo prazo”, afirma Thalita.

Fonte: Exame

5 CIDADES COM A MELHOR MOBILIDADE URBANA DO MUNDO

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Nestes locais, prioridade é para o transporte coletivo, para as bicicletas e pedestres

Para uma cidade ser destaque em mobilidade urbana, é essencial não haja congestionamentos. Com isso, a prioridade deve ser o transporte coletivo, os pedestres e os ciclistas.

Afinal, existe alguma cidade no mundo em que as pessoas preferem usar o transporte coletivo e as ruas ficam mais livres? Listamos as 5 cidades com a melhor mobilidade urbana do mundo!

1. Hong Kong (China)

Embora Hong Kong seja uma cidade populosa, com mais de 6 mil pessoas por metro quadrado, a mobilidade urbana é um destaque. Além de o sistema ser barato, 90% dos moradores preferem o transporte público para se locomover.

De acordo com uma pesquisa do Instituto McKinsey, a cidade lidera o ranking graças ao Mass Transit Railway (MTR), um sistema de trem urbano com mais de 218 quilômetros de extensão, 159 estações e conexões com várias localidades do entorno.

O estudo avalia disponibilidade, eficiência, conveniência, preço e sustentabilidade do transporte. Assim, o sistema de trens se destaca pela pontualidade e por poluir menos que ônibus e carros.

2. Copenhague (Dinamarca)

Enquanto Hong Kong se destaca pelo sistema de trem, Copenhague, na Dinamarca, tem como grande estrela a bicicleta. Segundo um estudo da Cycling Embassy of Denmark, cerca de 45% da população usa bikes todos os dias.

Entretanto, o número não é um resultado apenas da vontade de pedalar da população. De acordo com o estudo, toda a cidade é coberta por ciclovias, inclusive com duas pistas e sinalização adequada.

Além das bicicletas, a cidade possui ainda sistemas de ônibus, metrô e bonde elétrico. Também há integração entre os modais.

3. Amsterdã (Holanda)

Quando o assunto é bicicleta, Amsterdã é referência e não poderia ficar de fora. A cidade possui 800 mil habitantes e cerca de 880 mil bikes.

Ou seja, o meio de transporte não só é uma alternativa, como faz parte da cultura dos moradores. Por isso, até mesmo as leis de trânsito dão preferência à bike e aos pedestres.

Junto às bicicletas, estão outros meios de transporte como os trens, ônibus, barcos, metrô, bondes e trens de alta velocidade com ligação a outros países, como Bélgica e França.

4. Zurique (Suíça)

Por sua vez, Zurique, na Suíça, se destaca pela diversidade de modais. Entre eles, ônibus, trens e bondes elétricos.

Além disso, a cidade está no quarto lugar do ranking graças à tecnologia. Afinal, são mais de 4 mil sensores instalados monitorando o trânsito, o que permite bloquear vias rapidamente e desviar rotas sempre que preciso.

5. Singapura

Por fim, Singapura traz grande destaque em mobilidade urbana, ocupando o quinto lugar. Entre os pontos de destaque estão o preço baixo do transporte coletivo e o quanto os modais são pontuais.

Pesquisas locais apontam que 80% das pessoas estão satisfeitas com o transporte público. Assim, utilizam trens, ônibus e o metrô, o que contribui para a redução dos congestionamentos na cidade.

Fonte: Mobilidade Estadão

CARROS AUTÔNOMOS: UMA REALIDADE CADA VEZ MAIS PRÓXIMA

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Estudo mostra que até 2040 será possível zerar mortes no trânsito com ajuda da tecnologia

Ver carros autônomos nas ruas não é uma realidade tão distante. De acordo com o relatório “Mobilidade do futuro” da Allianz Partners, será possível zerar mortes no trânsito com ajuda da tecnologia até 2040.

Com isso, o papel da direção autônoma ganha força. Por exemplo, algumas tecnologias já auxiliam na redução de acidentes. Entre elas, o freio automático, o aviso de colisão e a detecção de pedestres.

Além disso, os motoristas já podem contar também com detecção de ponto cego e monitoramento de alerta do condutor. Assim, estas fases da tecnologia mostram que veículos autônomos podem ser mais seguros do que conduzidos por humanos, segundo o estudo.

O relatório mostra ainda que empresas de tecnologia como Apple, Google e Uber poderão competir no futuro do transporte com os atuais fabricantes automotivos, já que os carros serão construídos em torno de TI e software.

No estudo, Claudius Leibfritz, CEO da Allianz Automotive e Membro do Conselho de Administração da Allianz Partners reconhece que diferentes desenvolvimentos na sociedade, negócios e tecnologia estão provocando mudanças no cenário da mobilidade.

“Este relatório destaca o impacto que o aumento da urbanização, as preocupações ambientais, a tecnologia, os padrões de mudança na propriedade de carros e o comportamento do motorista terão a longo prazo na indústria automotiva. Para as seguradoras, isso significa uma mudança de paradigma – mas algo encorajador, levando a um futuro em que a mobilidade será mais limpa, mais segura e mais eficiente”, diz.

“Além disso, embora a tecnologia cada vez mais sofisticada dos veículos autônomos diminua, por um lado, a frequência e a gravidade dos acidentes, por outro lado, a segurança cibernética e o seguro cibernético se tornarão mais importantes do que nunca”, avalia também.

Sistema de estacionamento totalmente autônomo

Enquanto as discussões sobre o tema avançam, as empresas já estão lançando sistemas autônomos. É o caso da Mercedes-Benz e Bosch, que receberam a aprovação da Autoridade Federal de Transporte Motorizado da Alemanha (KBA) para o uso comercial de um sistema de estacionamento totalmente autônomo no aeroporto de Stuttgart.

Com isso, esse será o primeiro estacionamento sem motorista do mundo utilizando o nível SAE 4 oficialmente aprovado para uso comercial. Portanto, no Aeroporto de Stuttgart, o condutor poderá sair do veículo e enviá-lo para uma vaga de estacionamento pré-reservada apenas acessando um aplicativo.

Depois, o veículo retorna ao ponto de embarque exatamente da mesma forma. Todo processo é possível em função da interação entre a infraestrutura inteligente fornecida pela Bosch instalada no parque de estacionamento e a tecnologia da Mercedes-Benz.

De acordo com as empresas, os sensores da Bosch na garagem monitoram o corredor e arredores, fornecendo as informações necessárias para guiar o veículo. A tecnologia do veículo converte as informações que recebe da infraestrutura em manobras efetivas.

Dessa forma, os veículos podem até mesmo subir e descer rampas entre os andares do estacionamento. Se os sensores de infraestrutura detectarem um obstáculo, o veículo freia e para completamente com segurança. Somente quando a rota estiver livre, ele continua seu caminho.

Fonte: Mobilidade Estadão

SEMOVE APOSTA EM TRANSPARÊNCIA FRENTE AOS DESAFIOS DE MOBILIDADE NO RIO DE JANEIRO

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Entidade assume o desafio de atender às exigências da nova dinâmica de deslocamento da população após a pandemia de Covid-19

Com um novo olhar para a mobilidade urbana, a Semove – Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro – nasce com a complexa tarefa de responder e atender às exigências da nova dinâmica de deslocamentos da população após a pandemia de Covid-19. Lançada em 8 de novembro, a entidade é resultado de um trabalho que começou em 2017, após a adoção de uma governança que valoriza a transparência e a integridade.

– O primeiro desafio para a Semove é participar da reestruturação do transporte coletivo do Rio de Janeiro como um todo, não só o municipal, mas também o metropolitano, colaborando com o governo, que é o responsável pelo planejamento e pela fiscalização – afirma Rodrigo Tortoriello, vice-presidente de Relações Institucionais da Semove.

O dirigente destaca que a entidade tem o desafio de ampliar e conseguir tornar a transparência uma questão do dia a dia, tanto dos sindicatos, quanto das empresas. Na avaliação de Tortoriello, todo o ecossistema do transporte deve se acostumar a ser transparente e passar isso para a sociedade, com informações sobre o serviço de transporte, sobre a tarifa, “enfim, sobre tudo que é relevante a um serviço público como o transporte de passageiros no Estado do Rio de Janeiro”.

Para o vice-presidente de Relações Institucionais da Semove, também é necessário aprofundar a relação com os associados, de maneira ética, resguardando as questões de governança com o poder público.

– A gente não pode repetir os erros do passado. Já tem cinco anos que temos um programa de governança, de compliance, de análise, conformidade e integridade dos processos – salienta o dirigente.

Guia da Governança

A Semove, durante esse momento de redefinição do transporte público, quer levar às suas 184 empresas filiadas os novos valores da entidade por meio do Guia da Governança, trabalho coordenado pelo consultor Sérgio Avelleda. O documento será avaliado por cada operadora de forma a inspirar suas relações com o agente público, fornecedores e clientes.

– A Semove é resultado de um trabalho feito, ao longo dos últimos cinco anos, em termos de governança, responsabilidade social e responsabilidade ambiental. Durante esse período, foi feita uma lição de casa dura, mas que é efetiva, com um novo papel de governança, de transparência e de ética nas relações com os seus principais atores, especialmente com o poder público. Depois desse trabalho estruturante, a marca é lançada porque é, de fato, uma nova organização, com outras práticas e valores que surgem – pontua Avelleda, que é sócio-fundador da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana e coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades do Insper Arq. Futuro.

A principal tarefa da Semove, conforme Avelleda, é continuar uma relação republicana com o poder público, com vistas a equacionar o maior desafio da mobilidade urbana, não só no Rio de Janeiro, como no Brasil hoje, que é o financiamento do sistema de mobilidade urbana. De acordo com o consultor, o modelo de financiamento de distribuição dos custos apenas entre os usuários não é mais capaz de pagar o sistema de transporte.

O Guia da Governança da Semove destaca que, em 2014, os ônibus da Região Metropolitana do Rio de Janeiro transportavam mensalmente 177 milhões de passageiros pagantes. Em 2020, esse número despencou para 74 milhões. Além disso, o documento salienta que a pandemia de Covid-19 exacerbou essa crise de financiamento.

Avelleda defende que se busquem novas fontes de custeio, como subsídios públicos. Para isso ser viabilizado, afirma, é preciso que o setor privado atualize a governança de suas empresas, com transparência e compromisso com a ética.

Desafios com a Covid-19

A Semove surge em meio aos obstáculos e mudanças ocasionados por conta da Covid-19. Conforme Rodrigo Tortoriello, a crise provocada pela pandemia enfatizou a importância do transporte público para a sociedade como um todo.

– Não fosse o transporte público, as pessoas não conseguiriam chegar às farmácias, aos supermercados, aos hospitais e às demais atividades essenciais, o que possibilitou que a maioria da população tivesse a possibilidade de ficar em casa e se proteger do vírus. Ao longo de diversos anos, o transporte público foi esquecido como um serviço essencial e foi tratado como um negócio privado, e não é. A Covid-19 mostrou isso – afirma o vice-presidente de Relações Institucionais da entidade.

Diante desse cenário, a Semove adotou, como norte para a sua atuação, cinco pilares: mobilidade, transparência, inovação, serviços e sustentabilidade. O primeiro seria o “negócio principal”, nas palavras de Tortoriello:

–  É o que está no nosso sangue, é o dia a dia da Semove e das empresas que fazem parte da nossa federação, nossos associados e sindicatos.

Para Avelleda, a marca traz uma ideia interessante ao destacar a mobilidade no nome:

– Estamos incluindo outros modos de transporte, especialmente a mobilidade ativa. A Semove se apresenta agora como um player que também entende a necessidade de integração com outros modos de transporte.

Em relação ao pilar da sustentabilidade, o especialista em mobilidade urbana pontua que, em um cenário de urgência climática, os sistemas de transporte públicos são fundamentais para reduzir as emissões de carbono.

– A Semove precisa mostrar o quanto o sistema de transporte por pneus já é sustentável. Uma pessoa que escolhe ir de ônibus em vez de ir de carro emite 45 vezes menos CO2, dando uma grande contribuição para a saúde do planeta – explica Avelleda.

Fonte: O Globo

BIG TECHS E UNICÓRNIOS EM CRISE: O QUE ESPERAR DO MERCADO DE TECNOLOGIA EM 2023

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O ano de 2022 foi difícil para o Vale do Silício. Após viver um crescimento sólido por mais de uma década e uma aceleração extra promovida pela pandemia, as big techs enfrentaram um ano de crise. Segundo o índice Nasdaq, as grandes empresas do setor de tecnologia perderam um valor de mercado combinado de cerca de US$ 7,4 trilhões, devido às oscilações macroeconômicas, problemas globais na cadeia de suprimentos e queda nas receitas.

A empresa que teve o melhor desempenho no ano foi a Apple, com uma queda de apenas 18% nas ações. Meta, Amazon Alphabet tiveram desempenhos muito piores, com a Meta caindo 64%, Amazon 45% e a Alphabet 34%.

Tanta instabilidade foi traduzida em demissões em massa. Dezenas de milhares de funcionários foram demitidos de empregos antes considerados seguros e bem remunerados. A Crunchbase estima que, desde o começo de 2022, cerca de 88 mil trabalhadores da indústria de tecnologia foram desligados.

A lista de cortes inclui as maiores empresas de tecnologia do mundo:

  • Intel: 24 mil funcionários
  • Meta: 11 mil funcionários
  • Amazon: 10 mil funcionários
  • HP: + de 6 mil funcionários (até 2025)
  • Twitter: + de 3.750 funcionários
  • Snap: 1.300 funcionários
  • Coinbase: + de 1.100 funcionários
  • Shopify: + de 1000 funcionários
  • Microsoft: cerca de 1000 funcionários
  • Lyft: 760 funcionários
  • Netflix: 450 funcionários
  • Apple: + de 100 funcionários.

Unicórnios

Os unicórnios não escaparam da crise. Segundo dados da CB Insights, as fintechs foram as startups mais atingidas – justamente o setor que ‘bombou’ em 2021. Naquele ano, o investimento em startups de tecnologia chegou a US$ 621 bilhões em todo o mundo. O número de unicórnios (empresas avaliadas em U$$ 1 bilhão ou mais) nascidos naquele ano também foi um recorde: 537.

Em 2022, à medida que o financiamento de risco foi diminuindo, menos seres míticos surgiram. O segundo trimestre do ano viu o nascimento de apenas 87 novos unicórnios, segundo a CB Insights.

A volatilidade nos mercados públicos, alimentada por um ambiente macro instável, também forçou as avaliações a se contraírem, fazendo algumas startups perderem quase metade do seu valor, como apontou um relatório do Pitchbook.

“Os valuations no nível unicórnio praticamente sumiram, em face do cenário econômico turbulento, inflação e juros em alta. No último trimestre, a média de rodadas ficou em comedidos US$ 71 milhões, uma queda de 29% em relação ao ainda aquecido primeiro trimestre de 22”, diz o documento.

A onda de demissões também atingiu os unicórnios. No Brasil, cerca de 3,9 mil profissionais foram demitidos de startups com esse status, segundo um levantamento do Estadão. Atualmente, o país conta 24 unicórnios.

O que esperar do mercado de tecnologia em 2023

De acordo com o relatório ‘The Future of Big Tech’, realizado pelo JP Morgan, 2023 ainda será um ano difícil para o mercado de tecnologia. “No geral, as big tech continuarão enfrentando muitos problemas, incluindo pressões da macroeconomia, aumento da concorrência, dificuldades na cadeia de suprimentos e estruturas de custos inchadas”, diz o documento.

No entanto, há um aspecto positivo nas projeções: as empresas agora estão repensando suas estratégias de negócios e isso pode abrir caminho para uma era mais sustentável para o setor.

“Em 2023, as principais oportunidades para as big techs incluem o dimensionamento correto das estruturas de custo por meio da redução do número de funcionários e de uma maior disciplina operacional. Deve haver um foco maior nos lucros e no fluxo de caixa, o que pode levar a um ganho de participação de mercado durante este período difícil”, explica Doug Anmuth, chefe da equipe de Internet do JP. Morgan nos EUA.

A análise do JP. Morgan também lista alguns movimentos que poderemos ver nas big techs em 2023. A Amazon, por exemplo, deve focar numa maior oferta de serviços, além da consolidação de seu serviço de computação em nuvem, a AWS, hoje líder do mercado global.

A Alphabet, dona do Google, deve diversificar seus fluxos de receita desenvolvendo negócios não publicitários, como o Google Cloud. Já a Meta, de Mark Zuckerberg, deve permanecer focada em seu novo mecanismo de descoberta de IA, ferramentas de anúncios e negócios e em sua transição para o metaverso.

“As expectativas tornaram-se mais razoáveis, e as empresas devem superar algumas das pressões sentidas em 2022″, conclui Anmuth.

Fonte: Época Negócios

SÃO JOSÉ INICIA PROCESSO DE RECERTIFICAÇÃO DA CIDADE INTELIGENTE

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Município passará pela revalidação do certificado de Cidade Inteligente pela ABNT

A Prefeitura de São José dos Campos inicia nesta semana o processo de revalidação do certificado de Cidade Inteligente, Resiliente e Sustentável concedido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em março de 2022.

A certificação de acordo com três normas internacionais ISO (37120, 37122 e 37123) tem validade de um ano.

Nesta quarta-feira (4), foi publicada portaria no Diário do Município criando um comitê consultivo destinado ao trabalho da recertificação.

Foram nomeadas 33 pessoas, entre servidores municipais e integrantes do Parque Tecnológico e de uma consultoria especializada para trabalharem no processo.

O grupo seguirá o mesmo método de trabalho realizado por ocasião da primeira certificação. As secretarias municipais e órgãos vinculados ao município, como Urbam (Urbanizadora Municipal S/A), fornecem informações e evidências do cumprimento dos indicadores solicitados nas normas internacionais.

Também serão coletados e atualizados informações relacionadas a órgãos estaduais como Sabesp e Cetesb, entre outros. O trabalho de revalidação deve durar três meses.

Certificação

São José foi o primeiro município brasileiro a ser certificado como Cidade Inteligente, Resiliente e Sustentável, com base em três normas internacionais ISO, regulamentadas pelo World Council on City Data, instituição ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

Entre os indicadores que levaram São José dos Campos a receber os títulos estão práticas inovadoras de gestão pública. Entre eles, o CSI (Centro de Segurança e Inteligência), considerado o melhor projeto de segurança do país.

A Linha Verde, corredor sustentável com a utilização de ônibus 100% elétricos, também teve avaliação de destaque.

Também foram reconhecidas com nível de excelência o sistema de coleta de resíduos, coleta e tratamento de esgoto, cobertura de 100% da área urbana e rural com lâmpadas de LED, novo sistema de estacionamento rotativo, semáforos inteligentes, serviço de monitoramento por satélite e análise e detecção de mudanças no território, entre outras iniciativas

BRASIL BUSCARÁ RETOMAR O PROTAGONISMO AMBIENTAL NO MUNDO, COM DESMATAMENTO ZERO

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Marina Silva, novamente ministra sob comando de Lula, busca protagonismo mundial, desmatamento zero, mais energia limpa e reestruturação dos mecanismos ambientais desmantelados na gestão de Jair Bolsonaro

Perspectivas 2023 – Meio ambiente

“O Brasil está de volta!” Essa frase marcou a participação de Luiz Inácio Lula da Silva na 27ª conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, realizada na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, em novembro, 20 dias depois de ser eleito presidente da República pela terceira vez. Ainda com Jair Bolsonaro no poder, ele brilhou no palco mundial do meio ambiente como se já tivesse assumido o cargo. Sua aparição sinalizou a retomada do protagonismo brasileiro nas questões ambientais e, diante do cenário de terra arrasada, literalmente, deixado por seu antecessor, 2023 começa com uma percepção de que a coisa só pode melhorar. A questão crucial para seu terceiro mandato é ir além de travar o desmonte estrutural da preservação ambiental que Bolsonaro conduziu por quatro anos. Avançar em inúmeras questões é preciso, e os ventos são favoráveis. Ventos que não se restringem à metáfora, porque a energia eólica, ao lado da solar, deve produzir 90% do aumento de fornecimento energético do País previsto para este ano.

Há um consenso, desde a eleição, de que as questões ambientais podem ter algumas boas notícias rapidamente, uma percepção que parte do dito popular “pior não fica”. Porque os últimos quatro anos marcaram não apenas o descaso completo da gestão Bolsonaro pelo tema, mas também a criação sistemática de mecanismos que incentivaram a degradação dos biomas brasileiros. O País registrou de 2019 para cá todos os recordes de desmatamento da história. Praticamente todos os órgãos responsáveis por fiscalizações ambientais tiveram algum percentual de desmonte. Os números de irregularidades levantados em ações quase heróicas de órgãos como o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) foram simplesmente ignorados. Para medir a sanha do ex-presidente pela destruição ambiental, é só lembrar que em 16 de dezembro, quando Bolsonaro já estava imerso numa letargia provocada pela derrota nas urnas, ele publicou uma instrução normativa para flexibilizar a exploração de madeira em terra indígena, abrindo o trabalho para grupos não indígenas, sendo que a lei proíbe expressamente essa opção. Passa também pela pauta obrigatória do Meio Ambiente em 2023 devolver força e protagonismo ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais), um dos mais atingidos pelo desmonte imposto pelo governo Bolsonaro.

Não por acaso, o meio ambiente foi amplamente contemplado nos primeiros atos de governo assinados por Lula, ainda no dia de sua posse. Entre as decisões mais importantes estão a reestruturação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), a revogação de decisão que permitiu a flexibilização de leis de combate ao garimpo ilegal e, a canetada de maior impacto, o restabelecimento do Fundo Amazônia. Entre outros crimes ambientais de sua desastrosa gestão, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, eleito deputado federal, dissolveu o conselho responsável pela administração do fundo, travando a utilização de R$ 3,3 bilhões já doados por outros países. Com o desprezo demonstrado pelo governo junto a essa iniciativa, as nações que contribuíam com ela deixaram de fazer repasses, notadamente os dois maiores apoiadores do fundo, Alemanha e Noruega. Presente à posse de Lula, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, anunciou a liberação imediata de 35 milhões de euros para o Fundo Amazônia, uma transferência ainda não muito grande, mas que serve como um símbolo da retomada dessa cooperação. Durante a COP27, outros países manifestaram também a vontade de retomar o projeto.
Lula pediu à recém-empossada ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que apresente em até 45 dias um plano de reestruturação do Conama. Em 2019, o órgão foi desfigurado e esvaziado numa manobra do governo, que tirou do grupo os representantes da sociedade civil. Este é apenas um caso de ataque sofrido por entidades e organizações de defesa do meio ambiente.

Nossa meta é o desmatamento zero na Amazônia, a emissão zero de gases de efeito estufa”
Lula, no discurso de posse no Congresso Nacional

COMBATE AO FOGO Brigadistas da equipe Prevfogo, do Ibama, em ação na Amazônia (Crédito:Vinícius Mendonça)

É necessária a reformulação de quase todas, para terem condição de cumprir ações de desenvolvimento e, principalmente, fiscalização. Entre as relações entre ministérios, é imensa a expectativa de participação das pastas da Justiça e de Minas e Energia. Da primeira, espera-se um trabalho intenso para proteger os protetores da mata, como o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, brutalmente assassinados no Amazonas, em junho de 2022. Da segunda pasta, o fortalecimento de aumento de recursos de energia limpa e fiscalização mais intensa da mineração. Sabotado pelo governo que acaba de terminar, o acompanhamento frouxo dos órgãos públicos fez, por exemplo, que a quantidade de manganês levada ilegalmente para fora do País seja praticamente igual às exportações legais do minério.

Aprovação mundial

Ministra do Meio Ambiente de Lula entre 2003 e 2008, Marina Silva foi uma escolha tão natural para o cargo que o então recém-eleito Lula ter levado a colaboradora a tiracolo para a COP27 foi algo saudado com entusiasmo pelos antigos parceiros de iniciativas ambientais. Os ministros das pastas de Meio Ambiente da Alemanha, maior parceira do Brasil em ações pela biodiversidade, e da Noruega, maior dos doadores ao Fundo Amazônia, celebraram a posse de Marina. “O que é muito interessante de ver é que todos os parceiros do Brasil estão ávidos para voltar a cooperar. Nas conversas que tive com Alemanha, Reino Unido, Canadá, Noruega, enfim, todos os parceiros têm sinalizado e entendido que o Brasil é o país que pode mudar o paradigma, porque reúne as melhores condições para fazer isso. E as pessoas querem ver o Brasil liderando a questão ambiental dando exemplo”, declarou Marina, analisando contatos iniciais ainda na COP 27.

FIM DA LINHA Agentes do Ibama desativam garimpo ilegal no Parque do Jamanxim, no Pará (Crédito:Divulgação)

Lula, no discurso da vitória e também em suas falas na posse, destacou a meta do desmatamento zero. A proposta é desafiadora. Em seus oito anos de mandato, os seis primeiros com Marina ministra, o desmatamento caiu 67%, o que já foi um marco na questão ambiental do País. Ela acredita que, agora, existem mais alternativas para produção de energia, como as usinas eólicas, a biomassa e a energia solar, que já têm um custo mais barato do que a própria energia que vem das hidrelétricas, que podem ser substituídas pela geração de energia limpa, renovável, segura e com boa distribuição. Em pronunciamento, Marina destacou também a eficiência dessas alternativas, enquanto a energia obtida pelas hidrelétricas apresenta perda de até 25% ao longo do processo de transmissão por longa distância. “Quando você trabalha com parques eólicos, de energia solar ou de biomassa, você tira o potencial máximo daquela localidade. Então essas alternativas vêm em socorro do objetivo de uma Amazônia preservada. E também ajudam a fazer com que o Brasil não apenas lidere o processo de preservação das florestas na América Latina, mas no mundo todo, especialmente na Ásia e na África.”

Fonte: ISTOÉ

TEMBICI SE TORNA A MAIOR EMPRESA B DE BICICLETAS COMPARTILHADAS NO MUNDO

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Criação da Diretoria de Impacto consolidou o foco da empresa em ações socioambientais, como o pioneirismo na emissão de crédito de carbono de mobilidade urbana

Tembici, líder de micromobilidade na América Latina, acaba de ser certificada como uma Empresa B, parte de um movimento global que exige os mais altos padrões de práticas ESG das organizações. Mesmo com todo grau de complexidade da certificação, a empresa conseguiu superar em quase 10% a pontuação mínima exigida, sendo reconhecida com 87 pontos e entrando para a seleta lista B Corp.

A startup, que sempre teve um olhar atento a essas questões, iniciou frentes de trabalhos focadas, há aproximadamente dois anos, atuando em mais de 50 planos de ação, com mais de 10 áreas da empresa diretamente envolvidas. Sendo assim, toda a companhia manteve responsabilidades diante de questões sociais e ambientais ligadas ao negócio, a fim de assegurar o compromisso de ir além de um olhar puramente financeiro na tomada de decisões estratégicas.

Analisando cinco principais temas: Governança, Colaboradores, Clientes, Comunidade e Meio Ambiente, o processo de certificação reconheceu as boas práticas adotadas na gestão do sistema de bikes compartilhadas, bem como o próprio modelo de negócio da organização que contribui para a utilização de um modal ativo e não poluente, impactando diretamente na redução de consumo de combustíveis fósseis, e sua consequente emissão de poluentes e GEE na atmosfera. A estimativa é de que, somente em 2022, as pedaladas com bikes compartilhadas tenham chegado a poupar a emissão de mais de 9 mil toneladas de CO2.

A área de ESG da empresa, que foi estruturada em 2020, atualmente, trabalha em 3 principais pilares: Clima e Meio Ambiente, Mobilidade Segura e Democrática e Cultura e Desenvolvimento Humano, e está conectada à Diretoria de Impacto, liderada pela CIO (Chief of Impact Office), Carolina Rivas. “A Tembici nasceu do desejo de transformarmos a vida das cidades e das pessoas e, esse nosso propósito, sempre esteve muito presente no que fazemos no dia a dia e é um dos principais motivos do orgulho de pertencer dos nossos funcionários. A Diretoria de Impacto conecta o nosso compromisso social e ambiental que temos pra fora da empresa com a mesma responsabilidade para dentro da Tembici.”, comenta.

Ações inéditas na área de ESG 

No pilar Clima e Meio Ambiente, destaca-se  a atuação pioneira, a nível mundial, no mercado de créditos de carbono. A empresa conseguiu ir além e acessar um negócio com alto potencial, sendo a primeira a gerar créditos de carbono a partir do uso de bicicletas nas cidades. A iniciativa desencadeou também a realização do leilão de créditos de micromobilidade, inédito no mundo, realizado em conjunto com a prefeitura do Rio de Janeiro, e que tem potencial 20 vezes maior do que a primeira rodada.

Em Mobilidade Segura e Democrática a empresa mantém iniciativas para democratizar o acesso às cidades por meio de bicicletas, como o Vai Longe, programa de aceleração de projetos que já impactou cerca de 5 mil pessoas, e Doe Uma Viagem projeto que já disponibilizou mais de 12 mil viagens para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Ainda neste pilar, em conjunto com o iFood, desenvolveu o projeto iFood Pedal, iniciativa voltada para entregadores e entregadoras e focada em delivery sustentável. O projeto, que é pioneiro na América Latina, já realizou mais de 7 milhões de entregas verdes, sendo uma das principais iniciativas que levou o Rio de Janeiro a ser  a primeira cidade a realizar 50% das entregas do iFood com modais não poluentes.

Com foco em Cultura e Desenvolvimento Humano, destaca-se a atuação em Diversidade e Inclusão, sendo que o princípio faz parte do quadro de metas de 100% da empresa. Diante disso, a organização criou o comitê Elos que atua em ações para 5 pilares: Raças e Etnias, Gênero, Gerações, Pessoas com Deficiência e LGBTQIAP+. Além disso, realiza, anualmente, o censo de diversidade para acompanhar a performance das ações sobre o tema, além de colaborar com a definição de metas de D & I.

A certificação B é renovada a cada três anos, com base em melhoria contínua,  por isso, a Tembici seguirá reforçando suas estratégias alinhadas à agenda ESG. “O Selo B Corp consolida, ainda mais, o alinhamento da agenda ESG , que não é apenas uma nova maneira de fazer negócio, mas a única maneira possível. Não basta um olhar de respeito com o futuro do planeta, é preciso ação – das pequenas às grandes. E essas decisões, sem dúvida, acabam influenciando positivamente na parrudez e solidez do nosso negócio.”, finaliza Carolina.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NOVO MODELO DO INTEGRABIKE COMPLETA SEIS MESES DE OPERAÇÃO EM SOROCABA

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Sistema já conta com 7.952 usuários cadastrados e mais de 17 mil viagens realizadas.

O novo modelo do sistema Integrabike, implementado pela atual Administração da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes,  completou seis meses de operação nesta terça-feira (3). O serviço de retirada e devolução de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, começou a funcionar no dia 3 de julho de 2022 e já conta com 7.952 usuários cadastrados.

O sistema, mais moderno e com uma série de inovações em relação ao anterior, opera com todas as suas 15 estações previstas: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis, Parque do Campolim, Avenida Dom Aguirre (ao lado do Terminal São Paulo), Terminal Santo Antônio, Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Zona Norte, Universidade do Trabalhador, Empreendedor e Negócios (Uniten), Wanel Ville, Praça Los Angeles, Avenida Dom Aguirre (próximo ao Corpo de Bombeiros), Maria Antônia Prado, Shopping Cidade Sorocaba, Casa do Cidadão Ipanema e Avenida Ipanema (Rua Comendador Genésio Rodrigues).

Todas as estações estão equipadas com câmeras de videomonitoramento. São 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil. As bicicletas têm design ergonômico e durável, câmbio manual, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED.

O Integrabike é operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse tipo de serviço, que venceu a licitação realizada pela Urbes. “Com essa modernização e retomada, conseguimos garantir um serviço cada vez melhor à população. O Integrabike é uma ótima opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja para o lazer ou a locomoção no dia a dia”, destaca o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

Dados operacionais

Desde que foi retomado pela atual Administração, o Integrabike já registrou mais 17.363 viagens (15.302 com bicicletas adultas e 2.061 com infantis), o que representou, em novembro, uma média de 131 viagens por dia. Os usuários cadastrados já rodaram, ao todo, 106.936 quilômetros nas ciclovias da cidade.

A média de viagens diárias vem crescendo de forma contínua, pois, no mês de outubro, foi de 109, o que significa um aumento de 20% na utilização, em comparação com o mês anterior, mostrando que o público vem, a cada mês, utilizando mais o sistema. Em setembro passado, eram 3.776 usuários cadastrados.

“A Urbes monitora todo o sistema, juntamente com a empresa contratada, a fim de, se necessário, realizar intervenções para melhoria contínua”, informa o diretor-presidente da Urbes.

As estações com mais utilização são: Parque das Águas, Paço Municipal, Avenida Dom Aguirre (ao lado do Terminal São Paulo) e Los Angeles, nesta ordem.  As bicicletas podem ser emprestadas no período das 5h às 22h59, mas, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora e o prazo médio, por usuário, tem sido de 30 minutos.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

No caso de menores de 18 anos, eles também podem fazer uso do Integrabike, desde que a retirada da bicicleta, em uma das estações, seja feita por um adulto responsável e cadastrado no sistema.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Fonte: Prefeitura de Sorocaba

CPTM ENTREGA OBRAS DE ACESSIBILIDADE DA ESTAÇÃO UTINGA, EM SANTO ANDRÉ

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Com o fim dos trabalhos, a circulação de trens voltou a ser pela plataforma 1, sentido Jundiaí

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) finalizou as obras de acessibilidade da Estação Utinga, em Santo André, no ABC Paulista. Com isso, entregou oficialmente as obras em 16 de dezembro de 2022. O evento contou com a presença do secretário dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, e do presidente da CPTM, Pedro Moro.

Na ocasião, a CPTM entregou novas linhas de bloqueios, incluindo a instalação de um bloqueio acessível em cada acesso à área paga. Além disso, as obras incluíram a readequação de áreas externas para consolidação da acessibilidade.

A companhia também instalou dois elevadores para travessia da passarela existente entre as plataformas. Por fim, fez a regularização e alteamento das plataformas 1 e 2, a construção de rampa no acesso da Av. da Paz e uma nova rampa de interligação entre a passarela interna e o Viaduto Juvenal Fontanella.

A estação integra a Linha 10-Turquesa, que liga o ABC Paulista à capital. O trajeto passa por Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá, Santo André, São Caetano do Sul e regiões de São Paulo como Tamanduateí, Ipiranga, Mooca, Brás e Luz.

Além da Estação Utinga, estão em andamento intervenções em outras três estações. De acordo com a CPTM, somando as intervenções nas estações, serão investidos quase R$92 milhões.

Em Capuava e Prefeito Saladino, a acessibilidade já foi concluída, mas as obras nas estações permanecem. Já a Estação São Caetano continua em reforma para acessibilidade total.

Alterações na operação

As obras da CPTM resultaram em algumas alterações na operação. Por exemplo, em alguns dias de dezembro, os trens não fizeram parada na Estação Utinga.

Agora, com a conclusão das obras na Estação Utinga, a circulação de trens voltou a ser pela plataforma 1, sentido Jundiaí. Com isso, os passageiros não precisam mais desembarcar na Estação São Caetano e retornar.

Outras obras na Linha 10-Turquesa

Além destas obras de acessibilidade e modernização, a CPTM informou que vai construir uma nova estação em Rio Grande da Serra.

Apesar de a cidade já possuir uma estrutura, a nova estação ferroviária fará integração com o terminal municipal de ônibus. Além disso, terá o projeto executivo doado pela empresa MRS Logística e contará com recursos da CPTM para a construção.

Ao longo dos últimos três anos, a Linha 10-Turquesa recebeu intervenções em diversas áreas. De acordo com a CPTM, o resultado das obras foi uma redução em 13 minutos do tempo de viagem, que passou de 56 minutos, em 2018, para 43 minutos no final de 2021.

Atualmente, a Linha 10-Turquesa faz parte do Serviço 710. Portanto, liga Rio Grande da Serra a Jundiaí sem a necessidade de transferência no Brás.

Além disso, a CPTM informou ainda que já concluiu o projeto de iluminação das 13 estações que atendem a Linha 10-Turquesa. Desta forma, as lâmpadas fluorescentes foram substituídas pela tecnologia LED, de alta eficiência energética.

De acordo com a companhia, o LED é extremamente vantajoso em comparação aos demais tipos de lâmpadas uma vez que é mais econômico, eficiente e tem maior durabilidade. Portanto, a troca visou maior economia e eficiência para a CPTM.

Fonte: Mobilidade Estadão