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ESG: O FUTURO DA MOBILIDADE É ELÉTRICO. E O DAS BATERIAS?

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Veículos 100% elétricos emitem zero carbono para a atmosfera, mas o destino das baterias de íon de lítio ainda é incerto e ameaça a sustentabilidade

Os veículos elétricos conquistaram espaço no mercado automotivo e na paisagem urbana. Basta circular por alguns minutos para encontrar algum modelo 100% elétrico ou híbrido. Mas essa indústria promissora, que somente no mês de setembro colocou no mercado 6.388 novos veículos, segundo a Anfavea, ainda tem um paradoxo importante para ser resolvido quando se fala da saúde do planeta.

Veículos totalmente elétricos são considerados como de emissão zero. Mas ainda não há destino certo para as baterias supermodernas de íon de lítio que cada um desses carros carrega no assoalho, independentemente da marca. As iniciativas para resolver o problema vão desde buscar um destino sustentável para esse item — hoje fundamental para a revolução elétrica da mobilidade — até aumentar ao máximo a vida das baterias.

“Além da importância ambiental, o uso sustentável das baterias é importante e necessário. A demanda por lítio já promete crescer quatro vezes o consumo da principal matéria-prima das baterias nos próximos anos. Por sua vez, estima-se que os carros elétricos serão responsáveis por 90% da produção mundial. Todos os dispositivos eletrônicos modernos possuem baterias de lítio, desde os bilhões de smartphones até as calculadoras de mão. Diante desse cenário, é importante potencializar ao máximo a segunda vida dessas baterias e de seus componentes”, afirma Junior Miranda, CEO da GreenV, mobilitytech que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica.

Economia circular

Fora do Brasil, várias empresas têm investido no desenvolvimento de baterias mais eficientes, assim como em iniciativas da chamada economia circular, um conceito estratégico focado em redução, reutilização, recuperação e reciclagem de material e energia.

Um exemplo é a Redwood Materials, criada por ex-executivos da Tesla, da europeia Northvolt e da Li-Cycle, com sede em Toronto. A empresa trabalha na desmontagem das baterias usadas para tentar reutilizar o máximo possível das peças e transformando-as em algo novo.

Outros players também estão se preparando para dar um destino mais nobre para as baterias usadas. A OnTo Technology prevê um mercado bem aquecido a partir de 2025 e já estuda formas de produzir novos eletrodos para baterias a partir de material extraído das usadas, evitando o descarte completo.

A própria Tesla sinalizou que usará as baterias que não servem mais em seus veículos para fornecer energia a sua Gigafactory, onde produz seus modelos. A chinesa BYD pretende destinar o que for possível para suas estações de recarga estacionárias.

“Apesar de não haver, ainda, uma padronização para a reciclagem desse material, pois cada fabricante de carros ou baterias desenvolve o produto com tecnologias específicas que passam por processos químicos diferentes para obter mais rendimento das células, o futuro do mercado de reciclagem é muito promissor”, declara o CEO da GreenV.

Brasil

No Brasil, a metalúrgica Tupy e o Senai Paraná firmaram parceria com a BMW Group Brasil. O objetivo é desenvolver um processo sustentável que garanta a recuperação de compostos químicos das baterias no final da vida útil dos veículos elétricos. Com investimento de aproximadamente R$ 3,4 milhões, o projeto prevê que cada participante levará conhecimentos específicos para os estudos dentro da sua área de atuação.

Nesse caso, o propósito desse processo de reciclagem de baterias de carros elétricos é a ressíntese do material ativo do cátodo de uma bateria, com material 100% reciclado. A partir disso, serão obtidos parâmetros de eficiência de todo o processo, da pureza do material reciclado, do índice econômico e do índice ambiental.

Essa iniciativa abre um novo ciclo para o uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas. Consequentemente, haverá uma redução gradual na dependência de matéria-prima. Previsto para ter a duração de dois anos, a parceria já deve ter os primeiros resultados ainda neste ano.

Fonte: Exame

SIEMENS LANÇA CAMPANHA GLOBAL DE INOVAÇÃO ABERTA EM BUSCA DE UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL E DE TECNOLOGIA COM PROPÓSITO

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Tech for Sustainabillity (Tecnologia para a Sustentabilidade) foi lançada em Berlim e convoca inovadores em todo o mundo;

Sete desafios buscam soluções para eficiência de recursos e energia, redução de pegada ambiental e incremento em grades curriculares;

Prêmios vão de 5 mil euros para o primeiro lugar, 3 mil para o segundo e 2 mil para o terceiro, além de interação com Top Management da companhia.

Em busca de transformar a vida das pessoas no mundo inteiro reforçando seus compromissos com a sustentabilidade do planeta, a Siemens lançou a campanha Tech for Sustainability (Tecnologia para a Sustentabilidade). Dividida em sete desafios, a companhia está convocando inovadores, cientistas, pesquisadores, startupers, estudantes e tecnólogos a pensar em soluções que promovam eficiência de recursos e energia, reduzindo a pegada de carbono. As ideias devem abranger processos industriais, design de produtos e o sistema educacional, entre outros, com o objetivo de acelerar um futuro mais humano, seguro e de acordo com as transformações que ocorrem diariamente.

“Temos recursos suficientes para sustentar 8 bilhões de pessoas que habitam o planeta, mas precisamos ser inteligentes. A Siemens pode ajudar a atingir esses objetivos, estimulando a economia circular, fazendo uso correto da água e zerando emissões de carbono. Nós podemos fazer a diferença”, diz Peter Koerte, Chief Technology e Strategy Officer da Siemens, durante o evento de lançamento, em Berlim. Do design à produção, gerenciamento, manutenção e reinvenção, os sete desafios estão divididos em:

Durante a primeira fase da campanha, que se estende de 13 de outubro a 24 de novembro de 2022, os participantes podem apresentar suas ideias para os diferentes desafios da Tech for Sustainability. Para isso, é necessário se registar no Ecossistema de Inovação da Siemens aqui. Para ter explicações detalhadas sobre cada desafio, o link está aqui. Cada um deles precisa de uma solução tecnologicamente viável para implementá-la comercialmente. Depois de avaliados, os finalistas passarão por uma mentoria, para então, finalmente, realizarem seus pitches em março de 2023 com a alta liderança da Siemens e entrega dos prêmios – 5 mil euros para o primeiro lugar, 3 mil para o segundo e 2 mil para o terceiro.

Num mundo cada vez mais competitivo e que ainda enfrenta os desafios da sustentabilidade, a Siemens tem como papel viabilizar inovações tecnológicas com propósito de ajudar nossos clientes atingirem seus resultados ao mesmo tempo acelerar o desenvolvimento da sociedade, diz Luis Mosquera, Vice-presidente Jurídico, de Relações Governamentais e Sustentabilidade da Siemens, no Brasil.

Serviço

Inscrição no Ecossistema da Siemens aqui

Informações sobre a campanha Tech for Sustainability 2023 e desafios aqui

Vídeo de lançamento aqui

Cronograma

2022: 13 a 24 de novembro — envio de ideias;

2022: 25 de novembro a 19 de dezembro — discussão das ideias enviadas com experts e escolha de finalistas;

2023: 16 de janeiro a 27 de fevereiro — mentoria e preparação para hackathon;

2023: 6 a 9 de março — pitches e resultado final.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CNT DEBATE TENDÊNCIAS DO TRANSPORTE EM CURITIBA (PR)

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Organizado pela Fepasc, com o apoio da CNT, evento discutiu questões estratégicas para o futuro do transporte

O presidente da CNT, Vander Costa, participou, nesta quinta-feira (27), em Curitiba (PR), do evento Tendências 2023, organizado pela Fepasc (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina), e que contou com o apoio da Confederação Nacional do Transporte e da Volvo.

Na ocasião, Vander Costa abordou os desafios do setor transportador no Brasil em relação à sustentabilidade, com foco na descarbonização. “Para problemas diferentes, são necessárias soluções diferentes. Achar que a eletrificação é a única solução para o transporte aéreo é um equívoco – não é nem para o rodoviário também. Talvez a combinação do elétrico com o hidrogênio pode ser uma das soluções.”

O presidente da CNT ponderou que, para reduzir as emissões de carbono, neste momento, em que o Brasil ainda não dispõe de infraestrutura para veículos elétricos, tirar de circulação todo caminhão padrão Euro 5 (norma regulamentadora criada para controlar e reduzir emissão de poluentes em veículos a diesel) “pode trazer mais benefícios do que acelerar um processo que ainda está em desenvolvimento.”

Vander Costa chamou atenção para a necessidade de o Brasil desenvolver sua matriz energética, aperfeiçoar a legislação de geração de energia e externar um maior compromisso com a agenda da sustentabilidade. Por fim, ele destacou a atuação da CNT, em 2021, para manter, em 10%, a mistura do biodiesel ao diesel.

O evento Tendências 2023 foi realizado na Associação Viking Volvo, próxima à fábrica da montadora, em Curitiba, e reuniu mais de 500 convidados.

Fonte: CNT 

SALVADOR RECEBE NOVOS MICRO-ÔNIBUS CLIMATIZADOS

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Nove micro-ônibus novos começaram a circular nesta quarta-feira (26) nas ruas de Salvador. Esta é a primeira vez em toda sua história que a capital recebe veículos desse tipo com ar-condicionado. Esses são os primeiros de uma frota de 50 micro-ônibus que chegarão nos próximos meses e passarão a transportar passageiros na cidade até o início de 2023.

Estes primeiros micro-ônibus circularão pelas linhas:

1069 – Estação Mussurunga x Cassange/Boca da Mata – 02 veículos,

1103 – Alto do Cruzeiro/ Pernambués Circular – 01 veículo

1157 – Terminal Acesso Norte x Luiz Anselmo/Vila Laura/Est. Brotas – 05 veículos

1307 – Bosque Real x Jardim Placaford – 01 veículo

Os veículos foram adquiridos em 2021, quando as empresas compraram 169 ônibus e micro-ônibus climatizados, a maior aquisição do país durante a pandemia. Desde 2013 novos micro-ônibus não eram integrados à frota de Salvador.

“Em 2021, em meio à pandemia, Salvador foi a capital brasileira que mais renovou a frota de ônibus. E este ano o avanço no transporte público continua. Esses 169 ônibus que chegam gradativamente vão dar ainda mais conforto ao cidadão”, explica Fabrizzio Müller, secretário de Mobilidade de Salvador.

Fonte: Prefeitura de Salvador

CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO SEGUNDO DIA DOS PRÉ EVENTOS DA PLATAFORMA P3C

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2ª edição da Plataforma P3C promove encontros onlines e gratuitos com o objetivo de criar uma comunidade de especialistas para incentivar o debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas do ecossistema de PPPs e Concessões

Ontem, 27/10, foi realizado o segundo bloco dos pré-eventos da Plataforma P3C, com foco na discussão sobre a educação e a comunicação no setor de infraestrutura, abordando os desafios, o que precisa ser aperfeiçoado e quais são os próximos passos. Confira a seguir os principais highlights apresentados.

Dimmi Amora, sócio-diretor da Agência Infra e moderador da rodada, iniciou o evento abordando o tema dos desafios da capacitação. Na visão do jornalista, há um longo caminho a ser percorrido no sentido de dar mais fluência e eficácia às interações no cenário da infraestrutura. Entretanto, admitiu ele, é preciso reconhecer que houve progresso em algumas frentes nos últimos anos. 

Carlos Nascimento, coordenador geral de MBA PPP e Concessões, concordou com o moderador do evento, afirmando que é necessário aprimoramento técnico. “Quando falamos com players que estão na fase de planejamento dos projetos, estruturação ou até mesmo auditando e monitorando resultados, há muita reclamação quanto às dificuldades em avançar por conta da falta de capacidade técnica das equipes e da ausência de instituições para promover uma estrutura adequada de trabalho, pontos que são pressupostos básicos para a implementação de projetos no setor”, avaliou.

Nascimento citou outra questão que precisa ser enfrentada: “A maioria dos entes públicos proíbe que se invista em capacitação de longo prazo quando se trata de servidores comissionados. É essencial planejar e criar carreiras mais perenes”.

PPPs ganham relevância  

“Estados que antes não tinham tanta tradição em apostar nos modelos de PPPs conseguiram ter iniciativas para estruturar parcerias e concessões. O modelo PPPs tem chamado a atenção e ganhando relevância”. A observação foi feita por Isadora Chansky Cohen, Secretária executiva da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e fundadora do Infracast, ressaltou a importância de termos mais especialistas para o desenvolvimento da área e de organizar equipes de trabalho com a intervenção de profissionais em cargos comissionados e cargos de carreira, para que seja possível a continuidade dos projetos.

Já Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados acrescentou que “ao olharmos para o passado vemos como avançamos muito, criamos uma comunidade de especialistas. Precisamos celebrar essas conquistas e perceber que a trajetória até aqui nos dá esperança para que possamos fazer muito mais e melhorar para o nosso país”.

Portugal finalizou sua participação mencionando a dificuldade para a capacitação de agentes públicos, o que, na sua visão, impede as agências reguladoras federais de terem um bom funcionamento. 

Os participantes também discutiram como a comunicação ganhou relevância estratégica para divulgação de informações do setor, especialmente durante a pandemia de Covid-19, período de intensa demanda por novas formas de comunicar em larga escala informações corretas e relevantes. 

Para Isadora, “uma boa comunicação faz parte do processo como um todo. Não basta cumprir o contrato, precisamos buscar as licenças sociais para que esse contrato seja resiliente e resistente com o passar do tempo. Sendo assim, precisamos de todos os mecanismos à disposição do gestor para tornar o projeto mais sólido”, finalizou.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando: 

  • 8 de Dezembro – Abertura e Prêmio P3C – B3, a Bolsa do Brasil, São Paulo.
  • 9 de Dezembro – Conferência – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

Leitores do Portal Connected Smart Cities contam com 25% de desconto no evento: inscreva-se!

MARCA VOLKSWAGEN PRODUZIRÁ APENAS VEÍCULOS ELÉTRICOS NA EUROPA A PARTIR DE 2033

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Declaração representa um comprometimento com a projeção divulgada anteriormente, que previa atingir a meta entre 2033 e 2035

A marca Volkswagen só produzirá carros elétricos na Europa a partir de 2033, disse seu presidente, Thomas Schaefer, nesta quarta-feira (26).

A declaração representa um comprometimento com a data mais próxima da faixa de projeção divulgada anteriormente, que previa atingir a meta entre 2033 e 2035.

Schaefer disse que na próxima década a marca VW reduzirá o número de modelos oferecidos para se concentrar nos principais produtos, com o objetivo de aumentar até 2025 a margem de lucro de todas as marcas de volume — Volkswagen, SEAT, Skoda e veículos comerciais – para 8%.

“Faça menos, mas melhor”, disse Schaefer, durante evento em Berlim.

Trazer veículos de marcas diferentes para uma mesma fábrica economiza custos, disse Schaefer: “Nós temos historicamente muito desperdício no sistema que podemos eliminar.”

A marca VW também mudará seu foco, que sairá de produção concentrada em um único modelo por fábrica para um “pensamento de plataforma”, disse Schaefer. Isso significa que a companhia vai usar o mesmo design básico para diferentes modelos para permitir economias de escala.

A montadora tem como alvo um veículo elétrico básico que custará 25 mil euros ou menos. Schaefer disse que melhorar e padronizar a química e o formato da bateria é chave para atingir esse objetivo, além da produção em escala.

“A única empresa que pode escalar neste território no momento somos nós”, disse o executivo. “O foco é um padrão claro em todas as marcas e produção em escala.”

Fonte: CNN Brasil

A BICICLETA TORNA AS CIDADES MAIS HUMANAS

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Imagina tirar férias todos os finais de semana, sem gastar muito, conhecer a cidade, fazer novos amigos, praticar exercícios e não poluir o meio ambiente? Sim, isso existe em várias partes do Mundo. São os chamados “Grupos de Bike”. Em São Paulo, seu início tem registro nos anos 70.  

Um dos critérios para Cidades Inteligentes é o senso de comunidade e coesão social.

Os benefícios da bicicleta para a saúde do ciclista, já é sabido. Aumenta o fôlego, não prejudica as articulações, reduz o colesterol e controla a pressão arterial, além de ajudar a prevenir e controlar a diabetes. 

O “pedalar” aumenta o metabolismo, ou seja, a queima de gordura acelera e consequentemente, emagrece.

Mas há um outro benefício tão importante quanto, a saúde mental. Quem anda de bicicleta, diminui o nível de estresse e aumenta a sensação de bem-estar.

Em 2015, um estudo publicado pela The Lancet Psychiatry, pesquisou mais de 1 milhão de pessoas maiores de 18 anos e analisou o número de dias de saúde mental auto-relatada ruim entre indivíduos que se exercitavam e aqueles que não praticavam nenhuma atividade física.

Os que se exercitavam tiveram 43,2% menos dias de saúde mental ruim no último mês do que indivíduos que não se exercitaram.

E mais, o estudo considerou 75 tipos de exercícios diferentes. Os esportes coletivos foram os que mais trouxeram benefícios mentais e emocionais, e o “pedalar”, seja fora de casa ou usando bike indoor, ficou em segundo lugar.

Quer dizer que, exercícios coletivos, como o pedalar em grupo, tem o dobro de benefícios.

Só em São Paulo, estima-se que existam mais de 80 grupos de ciclismo nas 5 regiões da Capital. 

Essas “Comunidades” realizam passeios tanto nos dias de semana, principalmente à noite, pós trabalho e aos finais de semana, quando também, saem da Capital para conhecer cidades próximas.

Eles acolhem desde os iniciantes até os mais experientes. O ciclista chega com sua bicicleta e só isso basta. Pessoas de diferentes rendas, culturas, idades e profissões convivem em harmonia durante aquele “tempo mágico”. O que importa ali é o seu nível de evolução na bicicleta.

São ambientes amigáveis e de troca, onde todos são bem-vindos. E assim, amizades são formadas por uma paixão em comum, a bicicleta.

Uma forma saudável e sustentável de conhecer a cidade, de uma forma muito mais próxima. Visitar lugares que nem se imaginava existir ou lugares que, por receio da falta de segurança, não fazia parte do roteiro do cidadão comum, mas na segurança do grupo, passou a ser possível.

A Startup Quero Pedalar realiza estes roteiros em grupo para iniciantes, principalmente para os acima de 50 anos, e num desses passeios, ouviu um depoimento entusiasmado de Tânia, moradora da Lapa, “estou emocionada de passear de bicicleta pelo Centro de São Paulo. É muito lindo! Nunca vim para cá porque sozinha, tenho medo. Mas valeu muita a pena”.

Fica aqui o convite para “turistar” pela sua cidade de bicicleta. Encontre seu grupo ou até monte o seu, vá pedalar e conhecer a arquitetura, os diversos costumes, a gastronomia e tudo mais que ela possa oferecer. Vá aberto para novas amizades, dê bom dia ou boa noite para quem passar pelas calçadas ou estiver no carro, parado no trânsito e volte para casa, feliz e de alma lavada.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

COMPROMISSO DA AEGEA COM SUSTENTABILIDADE RENDE SELO OURO

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Todos os anos, o Programa Brasileiro GHG Protocol, uma ferramenta importante para quantificar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa de uma empresa, analisa os inventários das organizações cadastradas que têm interesse em participar.

Em 2022, os inventários de gases da Aegea não só passaram a fazer parte da plataforma do programa como foram validados com o Selo Ouro, a mais alta categoria entre os relatórios. A validação com o selo é uma conquista de toda a Aegea, após aderir como membro do programa, em 2022.

Debate sobre a neutralidade climática

Em 17 de outubro, em evento do Programa Brasileiro GHG Protocol, foi feita a formalização e a publicação dos inventários no Registro Público de Emissões. O evento reuniu especialistas para um debate sobre os desafios rumo à neutralidade climática em 2050, transmitido pelo Youtube e links específicos.

Foram meses de trabalhos liderados pelas áreas de Engenharia e EHS com o apoio de Relações com Investidores, diretoria de Sustentabilidade e Instituto Aegea, entre outros departamentos da Aegea.

“Avaliar o andamento da companhia frente aos pilares ESG está no DNA da Aegea. O esforço dos muitos setores da companhia que se mobilizaram para elaborar o inventário resultou em um reporte transparente, completo e submetido à auditoria independente, que nos mostra caminhos para uma atuação ainda mais sustentável”, afirmou Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da Aegea.

Conhecendo melhor as fontes de emissão

Segundo ele, a partir dos dados da elaboração do inventário 2021 (base 2020), se pôde conhecer melhor as fontes de emissão de gases da Aegea. Foram analisados os processos de tratamento de água e esgoto, a combustão móvel e a estacionária, emissões fugitivas, mudança de uso do solo, uso da energia elétrica, entre outros.

Os dados do inventário são ratificados pela KPMG, uma das maiores empresas do mundo em auditoria de alta qualidade. Visando a certificação, as áreas internas da Aegea construíram também os dados de 2022 (base 2021).

Dados certificados

Eles foram validados novamente pela KPMG e certificados pelo Bureau Veritas, líder internacional de certificação em normas, acreditado pelo Inmetro, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

“Dessa forma, atendemos a todos os padrões exigidos pelo Programa Brasileiro GHG Protocol e obtivemos o Selo Ouro. Esta classificação em muito nos ajudará, especialmente nas avaliações por empresas de rating”, afirma Édison Carlos.

Mais sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol

É uma ferramenta que reúne padrões, orientações e treinamentos que permite mensurar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa de uma empresa ou governos. Foi adaptada ao contexto brasileiro em 2008 pelo FGVces, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV.

Além de serem publicados no Registro Público de Emissões, o maior banco de dados de inventários corporativos da América Latina, os  relatórios produzidos para o programa são usados pelas empresas para dar transparência aos controles de suas emissões e apoiar os programas internos a uma melhor gestão das emissões de carbono.

Quais são os gases GHG

Os GHG são internacionalmente reconhecidos como gases de efeito estufa, regulados pelo Protocolo de Kyoto. Entre eles estão o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF6) e duas famílias de gases, hidrofluorcarbono (HFC) e perfluorcarbono (PFC).

Fonte: Aegea

METRÔ DE SÃO PAULO AUMENTA EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO COM DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS

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Com a adoção de nuvem, companhia reduziu o tempo de execução de editais de quinze dias para um 

A Companhia do Metrô de São Paulo, controlada pelo Governo do Estado, adotou a nuvem para a migração de processos, tecnologias de análise de dados e machine learning como parte de sua jornada de transformação digital para aprimorar suas operações, reduzir o tempo gasto em editais, que antes eram feitos de maneira manual, além da criação de bots com e uso de tecnologias para análise do funcionamento dos trens. A escolha da nuvem é guiada pelo plano diretor de TI da companhia em que a premissa é baseada na inovação de processos críticos para a organização, que é composta por 6 linhas, administra 97,2 km de extensão e 86 estações, que recebem mais de 5 milhões de passageiros diariamente.

Uma das necessidades da companhia era gerar mais agilidade em processos internos e, com a ajuda de ferramentas de low-code da Microsoft para a criação de aplicativos, e apoio da Brasofware, a companhia conseguiu ter mais sucesso e otimizar aprovações de editais. “Como o processo de criação de edital é complexo, seis áreas eram envolvidas diretamente, o que costumava demandar muito tempo para aprovação. Com o uso de ferramentas de automação, criação de aplicativos e de compartilhamento de dados, reduzimos o tempo de resposta dos editais padrões de 15 dias para um”, diz Edson Rodrigues Bispo, chefe do departamento de Entrega de Serviços. Além disso, adoção da assinatura eletrônica também reduz o uso de papel, já que nesse formato não é necessário imprimir os documentos.

Outra frente prioritária para a empresa era a produtividade dos times e colaboradores do Metrô. Com o apoio da Brasoftware, empresa parceira da Microsoft, a companhia passou por uma transformação digital que modernizou as suas ferramentas de colaboração, padronizando-as com o uso do Sharepoint, Teams e aplicativos de comunicação em massa dando segurança para a operação, além de otimizar processos e levar a análise de dados para a nuvem com ferramentas inteligentes.

“Nossa intranet também passou a ser integrada com as ferramentas do Teams, que facilitaram, ainda mais, a comunicação entre os nossos colaboradores, de diversas áreas, incluindo os operadores de trem e da manutenção, que passaram a ter acesso às informações corporativas”, diz Bispo.

A companhia também implantou ferramentas de segurança da Microsoft para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o acesso aos arquivos passou a ser centralizado em um único local e as informações sensíveis de processos e editais também ficaram mais seguras, também em conformidade com a área de Compliance da companhia.  “Além disso, a criação e a revisão de documentos passaram a ser automatizadas, já que temos mais flexibilidade e agilidade com essas ferramentas”, completa Bispo.

Em 2021, a companhia passou a levar a gestão de dados e analytics para a Nuvem, com a implementação do Azure Data Factory e o Azure SQL. Além disso, com o Power Virtual Agent, criou bots para automatização do atendimento em algumas áreas internas, como na área de recursos humanos. Com a solução foi possível integrar fluxos de trabalho com sistemas legados, e, usando essas informações, foram criadas respostas automáticas personalizadas para os colaboradores que interagem com esses sistemas, com respostas a dúvidas de na consulta de demonstrativos de pagamento, sistema de ponto, férias, entre outros.  Também é possível automatizar tarefas mais complexas como solicitação de vale transporte, benefícios, declarações entre outros serviços.

A leitura dos dados também está sendo explorada para a análise de temas críticos para a companhia, como a área de operações. Com o uso de Power BI, a leitura de diferentes bases de informações é feita automaticamente, gerando insights para todos os departamentos da empresa. “Antes, fazíamos a análises de dados em planilhas de Excel e, agora, conseguimos ter a visualização dessas informações em tempo real, o que nos permite maior eficiência e assertividade nas decisões que vamos tomar, como em identificar quais trens poderão precisar de manutenção”, explica Adilson de Oliveira, coordenador da área de dados do Metrô.

Para o futuro, o Metrô de São Paulo planeja utilizar outras soluções de tecnologia como a inteligência artificial, especialmente no segmento de Machine Learning e Deep Learning,  com soluções voltadas para a área de finanças, logística, manutenção, recursos humanos, entre outras, áreas que já estão desenvolvendo laboratórios colaborativos com a TI, a partir da tecnologia Azure Machine Learning e,  em complemento,  participando diretamente na viabilização de ambientes de Big Data com recursos como o Azure Synapse Analytics e Azure Storage Account.  Ainda no segmente de IA, a companhia já validou a implementação de recursos QnA Maker para processamento de linguagem natural (NLP) e Language Understanding (LUIS) para serviços inteligentes de reconhecimento vocal. A expectativa é ter esses recursos em operação ainda no início de 2023 e ter a percepção clara da presença da tecnologia de resultados nas áreas de negócio estratégicas da empresa.

“O Metrô de São Paulo transporta milhões de pessoas todos os dias e é responsável pela mobilidade eficiente da população em nosso estado. Para dar conta dessa responsabilidade, são necessários muitos profissionais e diversos processos que precisam ser seguidos à risca. Ver a tecnologia apoiando uma operação desse porte e tornando processos mais simples e eficientes, é fundamental para a construção de cidades mais inteligentes”, diz Alessandra Karine, vice-presidente para o Setor Público, Educação e Saúde.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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