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P3C REALIZA CONFERÊNCIA COM AMPLA PROGRAMAÇÃO DE PAINÉIS E DEBATES SOBRE INFRAESTRUTURA NACIONAL

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No dia 28/02, a plataforma promoveu o encerramento do evento temático que discutiu pautas estratégicas de setores de infraestrutura, como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro.

O P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil é o maior evento especializado nos setores de PPPs e Concessões e, nesta segunda edição, recebeu um total de 832 participantes em dois dias consecutivos no formato presencial.

Com o objetivo de promover um encontro entre gestores públicos e profissionais de empresas privadas para debate de ações e busca de soluções voltadas a diferentes segmentos da infraestrutura nacional, a plataforma P3C realizou, na última terça-feira, 28/02, conferência, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com a presença de 137 palestrantes, que abordaram temas transversais e multissetoriais sobre infraestrutura, PPPs e concessões apresentados em 30 painéis divididos em 8 palcos simultâneos de exibição.

“Acredito que as parcerias público-privadas são super importantes e demandantes para os projetos brasileiros. Nós, como B3, temos o papel de ser a “avenida”, onde bons projetos encontram bons investidores. Portanto, o nosso papel de viabilizar esse encontro entre investidores e emissores ajuda muito nessa agenda de parcerias, que são muito importantes para o desenvolvimento do país”, destaca o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.

A conferência ocorreu um dia depois da abertura oficial do P3C, em 27/02, na B3 – A Bolsa do Brasil, que contou com a participação dos mentores da iniciativa, além de 10 patrocinadores, 28 apoiadores e autoridades governamentais representativas em solenidade de recepção aos presentes no evento. No dia da abertura, também houve apresentação do Prêmio P3C, que reconhece empresas, projetos e profissionais que se destacam em iniciativas de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil.  

A premiação considerou 35 finalistas e concedeu um total de 10 menções honrosas, divididas entre entidades e profissionais de setores de infraestrutura, integrando ainda reconhecimentos dentro das categorias Carreiras de Impacto e Mulheres na Infraestrutura. Nesta ocasião, foram entregues ainda 6 troféus para os vencedores do prêmio, conforme categorias correlacionadas. Todo processo de estudo contou com a avaliação de três jurados especialistas nas áreas econômico-financeiras de concessões, licitações, contratos, estruturação e regulação de projetos de infraestrutura. O primeiro dia do P3C teve formato híbrido e foi visualizado por mais de 1.200 participantes digitais.

Premiação P3C 2023 na B3. Crédito: NECTA.

O sócio do escritório Portugal Ribeiro Advogados, um dos idealizadores do P3C, explica a importância da premiação P3C para a geração de negócios mais sócio-sustentáveis. “O objetivo do prêmio é apontar e celebrar instituições, projetos e carreiras, que estão realmente produzindo impacto para o setor, população e meio ambiente”.

Conferência – 1º bloco

A conferência ocorreu durante o dia inteiro e apresentou painéis de discussões, divididos no período da manhã e da tarde, ao longo dos 8 palcos dinâmicos, nos quais mais de 800 participantes puderam acompanhar as apresentações, por meio do uso de fones de ouvido.

No primeiro bloco, foi explanada a questão da descarbonização, sob o viés da transição energética e promoção da mobilidade elétrica; traçadas discussões referentes ao setor financeiro e de seguros, envolvendo licitações e fundos de investimentos; riscos, quantificação, reestruturação e reequilíbrio de contratos; mercado de concessões e livre de energia.

Além de realizadas abordagens no contexto político e social, envolvendo o setor de infraestrutura no Brasil nos próximos quatro anos e a regulação do novo marco de saneamento básico; contencioso para solução de conflitos; PPP´s e concessões de estados e municípios e processos de contratos de concessão no setor elétrico e de telecomunicações. 

Durante os debates, houve menção à importância da participação da iniciativa privada, juntos aos gestores públicos, em setores de infraestrutura para melhorias na “prestação de serviços à população” e promoção de uma “interação mais transparente entre os poderes”, como destacou Percy Soares, diretor executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON/SINDCON), no palco 6, sobre os processos de regulação e universalização do saneamento básico.

Em relação à temática de desenvolvimento sustentável, os debates realizados no palco 1 ressaltaram a importância da descarbonização para a transição energética e melhorias da mobilidade urbana. Neste aspecto, o sócio da Siglasul Consultores, Sebastian Butto, sinalizou, como moderador, que investimentos no processo de digitalização é um pré-requisito fundamental para a conquista desse desafio.

Conferência – 2º bloco e fechamento

Na parte da tarde, os painéis discutiram temas, como descarbonização dos setores de transporte e de construção; dilemas e desafios do processo de privatização de portos, perspectivas para o mercado de combustíveis no Brasil;  PPP´s de iluminação pública; PPP´s sociais e de patrimônios históricos e culturais; papel das novas tecnologias nos setores de infraestrutura, entre outros.

No palco  1, por exemplo, foram refletidos e discutidos aspectos em relação à importância de estudos sobre o ciclo de vida do carbono, fomento à cultura da reciclagem, gestão, tratamento e reaproveitamento de resíduos, além de investimentos em matrizes energéticas mais sustentáveis, como o hidrogênio verde, para a descarbonização de diversos setores de infraestrutura.

Neste cenário, o palestrante Carlos Eduardo Cardoso, responsável pela e-city Enel X, destacou que a iniciativa privada, em conjunto com agentes públicos, precisa pensar as cidades além do escopo da descarbonização, em prol de investimentos em sistemas multimodais de transportes  e, consequentemente, construção de cidades mais inteligentes. “Devemos buscar uma mobilidade sustentável integrada, inovações tecnológicas para políticas públicas e não apenas focar no processo de descarbonização. Tudo está interligado e precisamos olhar a cidade como um todo para a qualidade de vida das pessoas. Pensar em projetos de infraestrutura ESG, que foquem em mobilidade urbana, saneamento e energia renovável”, analisou. 

O CEO também defendeu o fomento da eletrificação nacional (segundo ele, o Brasil possui menos de 100 ônibus elétricos em atividade, ficando atrás de países, como Chile e Colômbia), uso do etanol a partir de uma “pegada” ecológica, fortalecimento do mercado de crédito de carbono e aumento de financiamento do Fundo do Clima, além dos R$ 80 milhões atuais.

“O evento foi um grande sucesso! Os dois dias desta edição receberam 832 participantes que puderam usufruir de mais de 57 horas de conteúdos interativos, construtivos e de alta qualidade, contribuindo para a troca de informações, formação de conhecimentos, alinhamento de propostas e perspectivas de cenários mais promissores no âmbito da infraestrutura pelos próximos quatro anos”, ressaltou a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria.

Outros dados comprovam o sucesso da 2ª edição P3C

Até o momento, o P3C 2023 já alcançou 66 publicações na imprensa, 113 postagens nas redes sociais, que somaram 4.206 mil curtidas e 17.894 interações. Também foram publicadas 30 newsletters, disparadas para 10.566 pessoas.

Para mais informações, visualização de vídeos e conhecimento de demais conteúdos sobre as edições já realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, acesse o portal oficial e os canais do YouTube do evento:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

 

BICICLETA DOBRÁVEL, MOVIDA A HIDROGÊNIO. A NOVIDADE VEM DA CHINA

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Empresa de Changzhou lança protótipo de uma nova bike dobrável movida a hidrogênio. Promete ser mais durável e sustentável do que as com baterias de lítio

O protótipo de uma inovadora bicicleta dobrável movida a hidrogênio saiu oficialmente da linha de produção de uma empresa do setor na cidade de Changzhou, na província de Jiangsu, a leste da China.

A bicicleta tem desenho semelhante às convencionais, mas está equipada com uma célula de combustível de hidrogênio e um dispositivo de armazenamento de hidrogênio de baixa pressão. A célula passa a gerar energia para mover a bicicleta assim que a membrana de troca de prótons recebe o hidrogênio do dispositivo de armazenamento da bike.

Comparada com as e-bikes convencionais, que usam baterias de lítio, a célula de combustível de hidrogênio apresenta boas vantagens: uma vida útil mais longa e maior sustentabilidade ambiental, já que só produz água durante a operação.

Segundo a Youon Technology, a energia fornecida pela bicicleta a hidrogênio varia conforme a velocidade da pedalada. Quando o ciclista atinge 24 km por hora, a bike interrompe o fornecimento adicional de energia.

A fabricante chinesa anunciou que o primeiro lote das novas bikes entrará em produção no final de março, e a expectativa é que atinja uma capacidade de produção anual de 200 mil unidades até 2025.

Bicicletas compartilhadas
A Youon Technology já colocou em funcionamento um sistema de bike-share com bicicletas movidas a células de hidrogênio. A experiência foi iniciada em dezembro de 2021, também na cidade de Changzhou, com bicicletas que têm autonomia de 70 km e que podem ser recarregadas em apenas 5 segundos, conforme anuncia o site da empresa. Essas bicicletas pesam 32 kg e atingem velocidade máxima de 23 km/h, compatível com as normas internacionais de segurança de trânsito.

Bicicletas compartilhadas movidas a células de hidrogênio: nas ruas de Changzhou desde 2021 Foto: Youon Technology

Fonte: Mobilize

OS ESTACIONAMENTOS E A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

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A partir de parcerias, Indigo Brasil concretiza o objetivo de realizar projetos socioambientais

Estacionamentos podem contribuir para uma sociedade mais sustentável? Espaços de parqueamento têm como concentrar projetos sociais e ações de reciclagem? É possível fazer com que uma empresa especializada na administração de estacionamentos colabore com a preservação do meio ambiente? Todas estas perguntas podem ser respondidas com um sim. 

A Indigo Brasil vem demonstrando que, por meio de parcerias, consegue colocar em prática programas que contribuam para o desenvolvimento de cidades inteligentes e para a diminuição do impacto no meio ambiente, concretizando objetivos importantes para o meio empresarial contemporâneo. Os projetos vão da compensação do carbono até a reciclagem dos uniformes dos funcionários.

Um dos exemplos mais recentes possibilita que o cliente contribua para a compensação de carbono, uma prática que procura reduzir, a partir do plantio em um determinado local, as emissões de dióxido de carbono ou outros gases que provocam o efeito estufa. Para isso, no fim de 2022, a Indigo começou desenvolver um projeto que possibilita ao usuário a doação de verba para o plantio de árvores. A iniciativa ocorre em parceria com a ONG Iniciativa Verde, que busca a restauração florestal e o combate às mudanças climáticas. 

Quando o usuário do estacionamento paga o seu tíquete, ele tem a opção de doar R$ 1. O valor é integralmente repassado para a ONG, que realiza o plantio. A opção está pouco a pouco sendo incluída nos estacionamentos que a empresa administra.

A conscientização do impacto que causamos ao meio ambiente está presente também na busca por eliminar o desperdício, estimulando a reciclagem. Com este intuito, foi criado o programa Upcycling, que propõe novos usos e destinos para os uniformes dos funcionários da Indigo que seriam descartados. As peças são recolhidas e enviadas à empresa parceira Ciclo Reverso, que faz a higienização e avaliação de quais itens podem ser reutilizados e quais serão ecologicamente descartados.

Desde o início do projeto, em 2020, 355 quilos de peças foram descaracterizados e doados a instituições de caridade ou transformadas em ecobags e máscaras. Buscando expandir o projeto de reciclagem, a Indigo firmou parceria também com a ONG Musa, que separa os resíduos produzidos em três categorias distintas, realizando a coleta diária e possibilitando o reuso. Iniciativas importantes para evitar o desperdício de matéria-prima.

Outro ponto de atenção é o estímulo a meios de transporte mais limpos. Com este intuito, a Indigo mantém parceria com a startup Beep Beep para a criação de smart stations, estações de recarga dos carros elétricos compartilhados da empresa. Uma iniciativa que fortalece o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social. Elas estão presentes nos estacionamentos de empreendimentos como o Hospital Israelita Albert Einstein. 

Estes são apenas alguns exemplos de projetos que estão em prática. Os espaços de parqueamento são hubs importantes para abrigar parceiros que contribuam para uma sociedade sustentável e para o desenvolvimento social.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

FLORIANÓPOLIS TERÁ LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO URBANA FOCADO NA REDE 5G

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Programa Living Lab 5G terá chamada pública para selecionar 10 soluções inovadoras para resolver “dores” da cidade – de segurança pública a mobilidade. Iniciativa também prevê acesso a wi-fi 5G gratuito em regiões de vulnerabilidade na Capital. 

Após quatro anos, Florianópolis volta a contar com um “living lab” (laboratório vivo) para testar soluções inovadoras para resolver algumas das “dores” urbanas da cidade. O programa Living Lab 5G, em convênio envolvendo a Prefeitura de Florianópolis e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e prevê o lançamento de uma chamada pública para seleção de 10 soluções inovadoras a serem testadas e que atendam aos desafios da cidade, como segurança pública, saneamento e mobilidade.

primeira edição do Living Lab ocorreu entre 2018 e 2019, com o objetivo de abrir as portas do setor público na Capital para validação de iniciativas de startups que atuam no segmento de cidades inteligentes, conectividade, segurança, entre outros temas relacionados – leia mais aqui.

O projeto terá duração de aproximadamente nove meses e iniciará as atividades ainda em fevereiro. Ao final da iniciativa, as soluções implantadas na cidade e testadas serão avaliadas e, caso aprovadas, receberão um certificado de homologação valorizando e comprovando a eficiência de sua proposta. Além da chamada, o programa irá viabilizar  acesso gratuito ao 5G para pessoas que vivem em regiões de vulnerabilidade na Capital, por meio de rede wi-fi.

A UFSC e a Prefeitura de Florianópolis serão responsáveis pela definição de critérios de seleção das empresas especialistas, sendo que a Universidade ficará encarregada da metodologia, execução e definição da banca avaliadora dos projetos que farão parte do Living Lab. Parceiros e profissionais que compõem o Grupo de Trabalho 5G da ACATE e do ecossistema de inovação da cidade também estão envolvidos no projeto.

O programa Living Lab 5G foi apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Inovação, que é formado por mais de 30 membros representantes das quatro hélices – academia, governo, entidades e sociedade civil. O projeto elaborado pelos consultores de Inovação Thaís Nahas e Fernando Gomes e contará com a metodologia de Living Lab do Grupo de Pesquisa e Extensão VIA Estação do Conhecimento (Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC), liderado pela professora Clarissa Stefani.

“Este projeto abre a cidade permitindo que as pessoas vejam os desafios urbanos como oportunidades de negócio. Além disso, proporciona a inovação dentro do governo, que se coloca aberto para testes, dando retorno sobre os resultados às empresas. O Living Lab entrega uma das coisas mais importantes para o empreendedor, que é o ciclo de apoio a desenvolvimento, teste e validação para que ele em seguida vá ao mercado”, resume a consultora Thaís Nahas, que coordena a vertical Smart Cities da ACATE e também participou do primeiro programa Living Lab na Capital.

NÚMERO DE BICICLETAS DE ALUGUEL VAI AUMENTAR NOS CENTROS URBANOS DO BRASIL

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Na live Momento Mobilidade, executivo da Tembici conta sobre a ampliação de bicicletas em cidades brasileiras, com bikes comuns e elétricas

As bicicletas deixaram de ser usadas somente para lazer e passaram a ser um meio de transporte. Elas vêm transformando o modo como as pessoas se locomovem nas grandes cidades. Nesta live, o editor do caderno e do portal Mobilidade, Dante Grecco, conversa sobre o crescimento do uso desse modal com  Tomás Martins, CEO da Tembici, líder de micromobilidade na América Latina e empresa que viabiliza o aluguel de bikes em grandes cidades.

Recentemente, a Tembici recebeu um financiamento de R$ 160 milhões do BNDES. Esse foi o primeiro projeto de micromobilidade urbana apoiado pelo banco estatal. “Grande parte do financiamento vai pra gente ampliar o número de bicicletas que a gente tem nos centros urbanos do Brasil. Este ano, a Tembici vai colocar mais de 6 mil bicicletas elétricas nas ruas. E a grande maioria em São Paulo e no Rio de Janeiro”, explica Martins.

Entre outros temas, o executivo falou sobre o perfil do usuário das bicicletas alugadas em São Paulo. “Durante a semana, o perfil muito forte são aqueles que conectam com transporte público, metrô e terminais de ônibus. E são 55% homens e 45% mulheres. A estação mais utilizada nesses dias é a do Largo da Batata, que conecta com o metrô Faria Lima, além das estações da Av. Paulista. Já no fim de semana é mais misturado com lazer. As estações mais utilizadas são as próximas do Parque Ibirapuera e do Parque Villa Lobos”, conta Tomás Martins.

Fonte: Mobilidade Estadão

ABERTURA DO P3C NA B3 CONTA COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES E APRESENTA PREMIAÇÃO DE MELHORES PROFISSIONAIS E PROJETOS EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL

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Do litoral de SP, o ministro Márcio França enviou depoimento em vídeo ressaltando a importância do evento para o fomento da agilidade nas decisões e promoção da estabilidade jurídica nos negócios.

Nesta segunda-feira, 27/02, a B3, a Bolsa do Brasil, sediou a solenidade de abertura e premiação do P3C 2023 – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil, o principal evento multissetorial que reúne representantes das maiores organizações do mercado privado, autoridades e decisores estratégicos do governo.

O Presidente da B3, Gilson Finkelsztain, a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria, e o sócio da Portugal Ribeiro Advogados, Mauricio Portugal Ribeiro, deram as boas-vindas aos presentes no evento. Em seu discurso de apresentação, Finkelsztain ressaltou a importância da iniciativa que “promove um debate qualificado e relevante para o setor de infraestrutura do Brasil”. 

Destacou ainda o intuito da premiação dos melhores profissionais, empresas e órgãos públicos do mercado de infraestrutura no Brasil. “A premiação tem o objetivo de mostrar como devemos trabalhar para oferecer ambientes de negócios cada vez mais seguros para todos os investidores do nosso país”, finalizou.

Em seguida, Paula Faria se pronunciou sobre os propósitos do P3C. “A partir da crença da construção de uma simbiose entre o lucro e o objetivo, a proposta do evento é tornar os ambientes de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil,  conectando pessoas e transformando ecossistemas, e passando necessariamente pelas práticas ESG – Meio Ambiente, Social e Governança.”

Sobre a necessidade da aplicabilidade dessa tríade nas práticas empresariais, a CEO ainda destacou a importância da redução de emissão de gases de efeito estufa no setor. “É necessário discutir, planejar e exigir soluções sustentáveis, considerando os aspectos econômicos, critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança”, concluiu.

Em seguida, Mauricio Portugal ressaltou a relevância do encontro para aprimorar os ambientes de negócios em infraestrutura no Brasil. “O nosso objetivo é contribuir para que sejam estáveis, tenham segurança jurídica, e que as iniciativas privadas consigam realizar o desenvolvimento, crescimento econômico, reduzindo as desigualdades e os impactos das ações humanas sobre o clima”, afirmou.

AUTORIDADES ELOGIAM PROPOSTA DO P3C

Em relação às autoridades presentes, houve pronunciamento do secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti, representando o ministro Rui Costa, cujo discurso ressaltou a relevância do P3C para atração de financiamentos, garantias e licenças ambientais em projetos de ramos da infraestrutura

Já o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou em seu depoimento os avanços conquistados na área de saneamento básico, em quase 100% das cidades do estado, e a expansão de investimentos no mercado de fibra óptica, como ação propulsora do desenvolvimento sustentável, atendendo a marca de 79 municípios beneficiados. O governador anunciou o investimento de mais de R$ 200 milhões em construções fotovoltaicas e ressaltou o compromisso do governo em projetos de neutralidade de carbono até 2030.

Também foi apresentada a transmissão do vídeo do ministro do Estado de Portos e Aeroportos, Márcio França, parabenizando a idealização do P3C que “premia iniciativas e incentiva novas adesões” no setor de infraestrutura. Igualmente, em seu discurso, posicionou-se o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema.

“É com imenso prazer que participo da segunda edição do P3C, esse evento tão importante para o mercado de parcerias público-privadas, concessões e infraestrutura. Investir em infraestrutura é fundamental para o crescimento econômico”, ressaltou o chefe de estado, que ainda destacou que uma das marcas de sua gestão em Minas Gerais é realizar pacotes arrojados de investimentos voltados ao mercado de concessões, principalmente no setor de rodovias.

PRÊMIO P3C

A segunda parte do primeiro dia de realização do P3C destinou-se a revelar os projetos e profissionais com maior destaque, atualmente, no setor de infraestrutura nacional.

Prêmio Melhor Estruturação de Projetos nos Setores de Infraestrutura Econômica, Social e Ativos Ambientais 

As duas menções honrosas nesta categoria foram concedidas para a Nova Dutra, responsável pelo projeto de concessão do sistema rodoviário BR-116/101/SP/RJ, e CBTU – Metrô de Belo Horizonte/MG. Já a empresa premiada foi a CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) sob o viés do mercado de Concessões Regionalizadas do Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro. 

Prêmio Melhor Gestão Pública de Projetos nos Setores de Infraestrutura Econômica, Social e Ativos Ambientais 

A CRT, pela  criação da Comissão de Regulação de Transportes no Estado de Minas Gerais, e ANTT, no quesito; Uso de Inspeção Acreditada e Gestão do Estoque Projetos de Engenharia, foram agraciadas com menções de homenagem e reconhecimentos de mérito por atuação. Já a empresa premiada neste quesito foi a EFVM, responsável pela iniciativa: Inovação com Investimento Cruzado na Antecipação do Contrato de Concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas Gerais.

Prêmio Melhor Gestão Privada de Projetos nos Setores de Infraestrutura Econômica, Social e Ativos Ambientais 

Os projetos Utilização de near field communication para pagamento de tarifas de pedágio: Projeto precursor do uso da tecnologia NFC nas rodovias do Estado de São Paulo e Infraestrutura econômica – Implantação da ETE Caetetuba com tecnologia modular em filtro biológico percolador receberam as menções honrosas neste pilar de avaliação.

Já as premiações foram destinadas à Gestão do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz (AM) em regime de Parceria-Público Privada e Gestão do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (MG) em regime de Parceria-Público Privada.

Prêmio Carreiras de Impacto

Os méritos dignos de menção neste aspecto foram dirigidos ao analista do BNDES, Cleverson Aroeira, e ao diretor-presidente da Epya Consultoria de Projetos Ltda e auditor aposentado da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, Rogério Princhak. Já o vencedor na categoria foi o professor aposentado da COPPE-UFRJ, Jerson Kelman.

Prêmio Mulheres na Infraestrutura

As duas menções honrosas foram dedicadas à Karla Bertocco Trindade, do Grupo Equatorial Energia e Orizon Valorização de Resíduos, e à Natália Marcassa, chefe executiva da MoveInfra. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo do Estado de São Paulo, Natália Resende Andrade Ávila, conquistou o prêmio como vencedora nesta categoria.

Prêmio Reconhecimento In Memoriam

Um ano após o seu falecimento, o empresário e ex-presidente da construtora Camargo Corrêa, Wilson Quintella, recebeu, em memória, o prêmio de reconhecimento pela sua trajetória de conquistas no mercado de infraestrutura. Dentre as suas contribuições para o avanço do setor, destacaram-se as obras da ponte Rio-Niterói, rodovias Castelo Branco e Imigrantes. Além de ter contribuído na construção dos aeroportos de Guarulhos e de Manaus, entre outras ações.

CONFERÊNCIA P3C

Nesta terça-feira, 28/02, a partir das 9h, a plataforma P3C realizará uma grande conferência no Frei Caneca com 32 painéis de discussão, envolvendo temas transversais relacionados aos setores de infraestrutura, PPPs e Concessões. Confira a programação completa aqui. O objetivo do encontro é promover entre uma diversidade de especialistas discussões qualificadas, rodadas de negócios construtivas, debates sobre perspectivas de desafios e novos rumos da infraestrutura no Brasil. 

RIEDEL VIAJA A SÃO PAULO PARA PALESTRAR EM EVENTO NA BOLSA DE VALORES

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Governador de MS será um dos palestrantes do evento PPP’s e Concessões

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), viaja nesta segunda-feira (27) a São Paulo e participa da Abertura Oficial do Evento PPP’s e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – Conferência & Prêmio.

Conforme a assessoria do governo estadual, às 15h, Riedel será um dos palestrantes do evento e apresentará projetos de parcerias e os planos de Mato Grosso do Sul.

O evento é feito pela B3, no Centro Histórico de São Paulo. Este é o principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores.

Márcio França, ministro de Estado de Portos e Aeroportos, está previsto na abertura, além de Marcus Cavalcanti, secretário especial de Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República.

Fonte: Campo Grande News

GOVERNADORES DO DF E GOIÁS PLANEJAM CONSÓRCIO COM UNIÃO PARA ADMINISTRAR TRANSPORTE PÚBLICO DO ENTORNO

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ANTT AUTORIZA RETOMADA DO PROJETO DO “TREM-BALA” ENTRE RIO E SÃO PAULO

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A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a celebração de Contrato de Adesão, por meio de autorização, para a construção e exploração de estrada de ferro localizada entre São Paulo e Rio de Janeiro, pelo prazo de 99 anos. Trata-se de um requerimento particular da empresa TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade SPE LTDA.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira (22/02), e é a 39ª autorização ferroviária outorgada desde a criação deste modelo de operação, cujo objetivo é viabilizar investimentos do setor privado na construção de ferrovias, sem a necessidade de leilão e pagamentos de outorga (contrapartida financeira do Governo Federal). “As autorizações são um instrumento estratégico que fomenta a competitividade, o equilíbrio da matriz de transportes e a multimodalidade, como no caso do transporte de cargas e de passageiros. O objetivo é promover o desenvolvimento da malha ferroviária brasileira de forma mais célere e desburocratizada e conectar de forma mais ampla a malha férrea aos grandes portos brasileiros “, afirmou o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.

Após assinatura do Contrato de Adesão pela ANTT, as empresas devem assinar o documento no prazo de 30 dias, sob pena de perda de eficácia da Deliberação e consequente arquivamento do processo. Além disso, existem outros marcos que precisam ser respeitados nos próximos anos pelas mesmas, como apresentação de licença ambiental prévia, de licença de instalação e licença de operação; cada um com seus devidos prazos.

A partir das autorizações, cabe a cada empresa conduzir as tratativas para tirar o projeto do papel, assumindo todos os riscos do negócio. Assim, serão da iniciativa privada – e não do Estado – as obrigações de obtenção dos licenciamentos junto aos órgãos competentes; o desenvolvimento dos projetos de engenharia e de viabilidade socioambiental; a busca de financiamento e a definição das etapas da obra. Enquanto isso, a ANTT faz o acompanhamento dos projetos em todas as autorizações.

Até o momento, das 39 autorizações deliberadas pela diretoria da Agência, 33 tiveram seus contratos de adesão assinados e 6 em vias de assinatura entre o Governo Federal e entes privados para a implantação de novas estradas de ferro pelo regime de autorização, incluindo o mais recente, da TAV Brasil. A projeção de recursos privados desses empreendimentos já autorizados ultrapassa R$ 170 bilhões, com previsão de 12 mil quilômetros de novos trilhos, cruzando 19 unidades da Federação.

Com o avanço dos projetos que já foram autorizados e assinados por todas as partes,  pedidos de desapropriação por meio de Declaração de Utilidade Pública (DUP) já estão sendo recebidos e analisados pela ANTT. Isso demonstra que as autorizatárias estão dando início as etapas necessárias para efetiva implantação dos seus projetos.

Histórico

O início das autorizações ferroviárias se deu com a Medida Provisória nº 1.065/2021. Durante sua vigência, foram recebidos 80 requerimentos, dos quais foram assinados 27 contratos de autorização, totalizando 9.923 possíveis novos quilômetros de ferrovias, com um investimento aproximado de R$ 133 bilhões.

Em dezembro do mesmo ano, foi publicada a Lei º 14.273/2021 que, em seguida, foi regulamentada pela Resolução ANTT nº 5.987/2022. Em aproximadamente um mês de vigência da resolução, foram requeridas 15 novas autorizações e complementada a documentação em mais de 20 requerimentos realizados durante a MP nº 1.065/2021.

O modelo passou a fomentar a competitividade, a diminuição do custo de frete e a geração de empregos e soluções sustentáveis. Com isso, o maior desafio agora é a promoção de políticas públicas que visem facilitar acesso a crédito pelas empresas que pretendem investir no setor, ampliando a viabilidade financeira e a aplicação de recursos na construção das malhas ferroviárias.

Outras autorizações

No território baiano, a VLI Multimodal S.A recebeu autorização para construir duas ferrovias. São mais de 220 quilômetros ligando Corretina à Arrojolândia; e São Desidério a Riachão das Neves. A empresa calcula o investimento de quase R$ 5 bilhões para o desenvolvimento dos novos ramais, que devem ter conexão com os trechos I e II da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A estimativa é a geração de cerca de 33 mil empregos diretos e indiretos com as obras.

Em Goiás, a Petrocity Ferrovias trata da construção e exploração de 68 quilômetros de linhas férreas entre Corumbá de Goiás e Anápolis. O ramal deve servir para transportar grãos, rochas ornamentais, minerais e carga em geral do tipo contêiner. O projeto prevê investimentos de mais de R$ 400 milhões e a geração de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos.

Já a Rumo S.A. obteve a autorização ferroviária para duas linhas ferroviárias no Estado de Mato Grosso. A primeira deve operar no trecho entre Santa Rita do Trivelato e Sinop. Serão 250,7 quilômetros que servirão para o transporte de granéis agrícolas, produtos industrializados, granéis líquidos e fertilizantes. Enquanto a segunda autorização trata de 498 quilômetros de linhas férreas entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira. Esse ramal deve possibilitar o transporte de granéis agrícolas, produtos industrializados, granéis líquidos e fertilizantes. Somente com estas obras férreas em Mato Grosso a estimativa é de aproximadamente R$ 11 bilhões em investimentos e a geração de 54.365 empregos diretos e 25.640 empregos indiretos.

Fonte: Mobilidade Sampa

100 EMPRESAS MAIS INFLUENTES EM MOBILIDADE: ASPECTOS SOCIAIS TAMBÉM INTEGRAM O ESTUDO

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A plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o Estadão, realiza o levantamento de melhores práticas corporativas em inovação e com foco nos pilares de ESG

O cenário de mobilidade urbana é dinâmico e envolve múltiplos aspectos socioeconômicos. O acelerado processo de urbanização e o crescimento das cidades resultam em diversos impactos para a sociedade, como aumento de engarrafamentos, desigualdades, acidentes, poluição, entre outros.

Com base nessa realidade, o planejamento e uma gestão eficiente de mobilidade urbana são fundamentais para a promoção de boas práticas em inovação, governança e responsabilidade social e ambiental. Para avaliação e discussão desse cenário, o Estadão e a plataforma Connected Smart Cities (CSC) realizam a segunda edição do estudo das 100 empresas mais influentes em mobilidade.

Uma cidade justa é para todos

A projeção de uma cidade do futuro e com perspectiva de crescimento sustentável é o grande desafio para a promoção da justiça social e ambiental. Espaços conectados e adaptados com sistemas de acessibilidade a toda população, independentemente da classe social, beneficiam a qualidade de vida e proporcionam segurança para os cidadãos.

Para a geração de uma mobilidade integrada e socialmente democrática, o poder público, entidades e empresas privadas precisam trabalhar em prol de serviços e soluções eficientes em modelos de transporte, de fácil acesso e baixo custo/benefício ao consumidor. Além do incentivo à mobilidade ativa, com base no uso de veículos de transporte leves, como bicicletas, e realização de caminhadas.

“O planejamento de um ecossistema urbano e termodinâmico de mobilidade em uma cidade como São Paulo, por exemplo, é muito complexo, principalmente para pessoas de baixa renda, que costumam morar longe de seus respectivos locais de trabalho e enfrentam longas jornadas”, analisa Pedro Jacobi, pesquisador e professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). “Por isso, é fundamental expandir o sistema coletivo de mobilidade e fortalecer também o uso de fontes energéticas renováveis. Logo, investir no avanço desses sistemas de mobilidade é essencial para a cidade obter uma configuração mais democrática, sustentável e inclusiva”, acrescenta Jacobi.

Método de Avaliação

No levantamento deste ano das 100 empresas mais influentes, serão avaliadas 400 companhias do setor de mobilidade urbana, conforme áreas de atuação das corporações. Nesse âmbito, a comissão de jurados analisará propostas e estratégias de negócios com base nos seguintes critérios de avaliação:

• Inovação
• ESG
– Ambiental
Eficiência energética
Comprometimento com o meio ambiente

– Social
Direitos humanos
Inclusão (diversidade, equidade e inclusão)

– Governança
Transparência
Ética

Fonte: Mobilidade Estadão