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COMISSÃO LIDERADA POR VICE-GOVERNADOR VAI COORDENAR PRIVATIZAÇÕES E CONCESSÕES EM SP

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MAPEAMENTO DO USO E ABERTURA DE DADOS PARA A GESTÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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Este documento reúne um mapeamento do uso e abertura de dados para a gestão do transporte público em municípios brasileiros, realizados em 2022. O material foi desenvolvido a partir de uma pesquisa que envolveu gestores de 87 municípios de todas as regiões do país, que concentram 60,3 milhões de habitantes (28,5% da população brasileira). As informações que constam no documento também subsidiaram o programa de capacitação no uso e abertura de dados de transporte público coletivo, oferecido pelo projeto AcessoCidades a técnicos e gestores de mobilidade urbana de mais de 60 municípios de 20 estados brasileiros, incluindo 16 capitais.

O relatório foi construído no âmbito do Projeto AcessoCidades, liderado pela Frente Nacional dos Prefeitos, com cofinanciamento da União Europeia, e parceria com o Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP) Brasil.

Disponível em português aqui;

Fonte: ITDP Brasil

IGUÁ TRANSFORMA LODO DE ESGOTO EM ADUBO ORGÂNICO E REDUZ IMPACTO DE RESÍDUOS NO MEIO AMBIENTE

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A concessionária de saneamento básico Iguá, que atende 18 bairros da Zona Oeste do Rio, adotou um método sustentável para o descarte do lodo gerado no processo de tratamento de esgoto da ETE Barra. A partir de novembro de 2022, a concessionária passou a destinar cerca de 300 toneladas de lodo por mês para a compostagem.

O resíduo será transformado em adubo orgânico rico em nutrientes, que pode ser usado na agricultura, pois serve de insumo em plantio de mudas de diversas espécies, propiciando a manutenção de áreas verdes e enriquecendo o solo.

O Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabelece como meta que 90% da população tenha acesso à rede de coleta de esgoto até 2033, o que aumenta a produção do resíduo gerado através do tratamento de esgoto.

“Os resíduos gerados na operação da ETE Barra eram levados para um aterro sanitário, medida que já se inseria nas normas vigentes. Agora, a previsão é que, todos os dias, dois caminhões saiam da nossa estação de tratamento de esgoto com destino à empresa de compostagem, o que vai resultar na produção de 90 toneladas de adubo orgânico por mês”, explica Lucas Arrosti, diretor operacional da Iguá no Rio de Janeiro.

Ao destinar para compostagem todo o lodo produzido na sua maior estação de tratamento de esgoto, a Iguá fecha o ciclo de saneamento de forma sustentável na cidade, contribuindo para a diminuição do volume de rejeitos destinados aos aterros sanitários.

“A Iguá tem uma preocupação com o impacto das suas operações no meio ambiente e tem o objetivo de, até 2025, destinar 75% do lodo produzido em suas operações para agricultura. Além de ser uma ação sustentável, tem forte apelo de economia circular. Com o projeto no Rio, a estimativa é que o percentual atual passe de 17% para 55%”, afirma Rodrigo Pereira, gerente de desenvolvimento operacional do grupo Iguá.

Fonte: Extra.Globo

“MELHORAR A MOBILIDADE URBANA É UM DOS MAIORES DESAFIOS DE SALVADOR”, DIZ CARLOS MUNIZ NA LAVAGEM DO BONFIM

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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PTB), afirmou, durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (12), que um dos maiores desafios da capital da Bahia é melhorar a mobilidade urbana.

“Vamos trabalhar com os executivos Municipal e Estadual para, juntos, tomarmos providências para que Salvador tenha um melhor transporte público e que a população não pague tão caro pelo serviço”, disse o presidente do Legislativo da capital do estado.

O parlamentar ainda ressaltou a importância da Lavagem do Bonfim, após dois anos sem ocorrer devido à pandemia da Covid-19. “O Bonfim é a festa religiosa que eu tenho mais carinho, e minha mensagem para o povo de Salvador é de orgulho e esperança, pois dias melhores virão. Que a população tenha certeza de que vamos trabalhar cotidianamente para que isto aconteça”, disse Carlos Muniz.

A festa religiosa teve início às 8h, com o tradicional culto interreligioso, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, e segue com a caminhada até a Colina Sagrada, na Igreja do Bonfim.

Estão presentes na Lavagem do Bonfim diversas autoridades, dentre elas o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), o vice-governador Geraldo Junior (MDB), e o prefeito Bruno Reis (UB).  Prestigiam a festa também os vereadores Suíca (PT), Silvio Humberto (PSB), Paulo Magalhães Junior (UB), Edivaldo Brito (PSD), Maurício Trindade (PP), Claudio Tinoco (UB), Joceval Rodrigues (Cidadania) e Augusto Vasconcelos (PCdoB).

Fonte: Bahia Notícias

CIDADES DO PR USAM SEMÁFORO NO CHÃO PARA CHAMAR A ATENÇÃO DE PEDESTRES

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Inovação implantada pela DATAPROM traz mais segurança aos pedestres desavisados, principalmente àqueles que andam olhando para a tela do celular

Você muito provavelmente ainda não ouviu falar nesse termo. Mas ele tem começado a se difundir para designar pessoas viciadas em smartphones e que andam pelas ruas olhando para o aparelho. É uma mistura das palavras zombie + smartphone.

Assim como com motoristas, o uso do celular no trânsito também é um risco para pedestres. Distraídos, muitas vezes, eles podem não perceber o estágio semafórico e iniciar uma travessia com o semáforo em verde para os automóveis. De acordo com o DETRAN Paraná, digitar, ler, falar e usar fone de ouvidos enquanto caminha compromete a atenção do pedestre em até 80%.

Já uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia indicou que mais de 70% admitiram deixar de olhar para os lados ao atravessar por estarem distraídos com seus smartphones.

E a tecnologia agora está contribuindo para minimizar os riscos de atropelamentos desses pedestres. Uma solução da DATAPROM atua exatamente nesse sentido.

São instaladas faixas de led acopladas ao poste e ao antebraço dos semáforos e nas calçadas. Elas são sincronizadas ao controlador semafórico e aos porta-focos – podendo aumentar a visualização da sinalização para até 300 metros de distância e garantindo ao pedestre que está olhando para baixo uma maior ativação sensorial quando da mudança do estágio semafórico

Araucária e Cascavel, ambas no Paraná, já têm a solução da DATAPROM implantada em cruzamentos com maior fluxo de movimentação de pedestres.

E há relatos de soluções com objetivo semelhante implantadas em cidades como Concepción, no Chile, Seul e Ilsan, na Coréia do Sul, Chongqing e Hong Kong, na China, e as europeias Antuérpia, Amsterdã e Bodegraven.

O uso dessas tecnologias, por óbvio, não deixa de lado a necessidade de conscientizar as pessoas sobre os riscos desse comportamento. Assim como ao volante, usar o celular ao caminhar é um hábito perigosíssimo e que deve ser abandonado.

Mais segurança
Em Araucária, o primeiro pacote de instalações adquirido tem 160 barras de LED, sendo que cada cruzamento leva 16 peças para orientar na travessia. Há previsão para compra de mais 232 dessas barras luminosas para atendimento a outras vias do município.

Cascavel adotou a faixa de led para pedestres em dois importantes cruzamentos da cidade: travessias elevadas da Avenida Brasil em frente à Catedral e na faixa do cruzamento entre as ruas Paraná e Padre Champagnat.

Fonte: DATAPROM

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEXTA-FEIRA

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Evento será no Centro de Educação Ambiental do Iguaçu, no Bosque Guarani, a partir das 18h

A Prefeitura de Foz do Iguaçu promove, na próxima sexta-feira (13), às 18h, uma audiência pública para discutir propostas de criação de Unidades de Conservação em áreas públicas pertencentes ao município.

É o caso, por exemplo, do Bosque dos Macacos, no Jardim Ipê; do Bosque Guarani, no Centro da cidade; e da Trilha do Vietnã, na Vila A. O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e será no Centro de Educação Ambiental do Iguaçu (CEAI), anexo ao Bosque Guarani.

Conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), uma unidade de conservação é um “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob refime especial da administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.

“O principal objetivo é a preservação e o uso sustentável desses espaços, de forma que a população consiga usufruir, sejam utilizados para a educação ambiental e para o lazer, conservando as características naturais, como a fauna e a flora”, destaca a secretária municipal de Meio Ambiente, Angela Meira. O Bosque Guarani, por exemplo, possui uma área de 4,5 hectares remanescentes da Mata Atlântica.

Para Jorge Pegoraro, diretor de Licenciamento e Controle Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, “o debate sobre esse tema é de fundamental importância, pois a cidade possui um dos mais visitados Parques Nacionais do Brasil, o Iguaçu, porém ainda não possui um Parque Natural Municipal, que após sua criação irá proporcionar a comunidade local inúmeros benefícios ambientais”.

Entre esses benefícios, ele cita “controle da poluição, favorecer a biodiversidade local, facilitar o controle da temperatura e da umidade, sendo que a comunidade também poderá usufruir e contribuir de maneira correta para a conservação desses espaços protegidos”.

Fonte: Portal da Cidade de Foz do Iguaçu 

ACELERANDO A TRAVESSIA RUMO À MOBILIDADE LIMPA

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Parceria entre setor público e privado é fundamental para impulsionar uso de veículos eletrificados

Os pontos de carregamento de veículos elétricos estão cada vez mais presentes na paisagem urbana, e se tornam indispensáveis em novos projetos imobiliários. Eles são, de fato, a parte mais visível de uma revolução que pode mudar a maneira como nos movimentamos pelas cidades, ao mesmo tempo que ajudam a combater a mudança climática e colaboram para um ambiente mais saudável.

Os dados sobre as vendas de veículos eletrificados ajudam a explicar essa proliferação, cada vez mais visível, de pontos de carregamento. De janeiro a novembro de 2022, foram comercializados 43,40% de unidades a mais do que no mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Só para ter uma ideia do ótimo desempenho do mercado de eletrificados, no mesmo período, o emplacamento total de veículos novos subiu apenas 4,47%, em relação ao ano anterior, segundo a Fenabrave, o que demonstra um avanço relativo significativo desse tipo de veículo.

Se olharmos para os números absolutos, veremos que o crescimento agudo na venda de eletrificados representa apenas 43.658 unidades, enquanto, até novembro, foram emplacados mais de 3,3 milhões de veículos, segundo a ABVE. Ou seja, o mercado para os eletrificados ainda engatinha no Brasil. Como, afinal, dar o impulso necessário para que esse setor possa decolar de vez? E por que isso é importante?

Saúde pública

O setor de transporte é particularmente dependente do uso de combustíveis fósseis. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, ele foi responsável por 37% das emissões de CO2 em 2021. Ou seja, é praticamente impossível falar sobre mitigação das mudanças climáticas sem lidar com o tema da mobilidade limpa.

Se isso é verdade para o mundo, é ainda mais relevante para grandes aglomerados urbanos, como São Paulo, onde apenas os automóveis são responsáveis por mais de 70% das emissões de gás carbônico, segundo um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente.

Vale lembrar que discussões sobre mobilidade limpa não estão apenas relacionadas às mudanças climáticas. São também uma questão de saúde pública. Todo ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pessoas adoecem e morrem em decorrência da poluição do ar para a qual os veículos dão uma grande contribuição.

Cabe ressaltar, de qualquer forma, que já existe um arcabouço normativo estruturado em torno do objetivo de uma mobilidade mais limpa. O BNDES, por exemplo, tem um programa de eletromobilidade voltado ao desenvolvimento desse ecossistema. Em 2018, também foi criada a Rota 2030, ligada à Presidência da República, para incentivar inovações tecnológicas em eletropropulsão e eficiência energética. Mas não basta apenas escrever as normas. São necessárias políticas públicas para colocá-las em prática.

Ação conjunta

No caso específico do Brasil, temos o setor privado assumindo um papel mais forte de incentivador para a eletrificação da mobilidade. O Itaú Unibanco, por exemplo, já oferece, há anos, taxas especiais para financiamento de veículos elétricos. Em 2022, fortaleceu ainda mais sua posição de impulsionador da mobilidade limpa ao captar, em agosto, R$ 1 bilhão em Letras Financeiras Verdes, que será direcionado ao financiamento de veículos elétricos, híbridos e multicombustíveis.

Por aqui, algumas das principais empresas de consumo também estão empenhadas em promover uma jornada de eletrificação de suas frotas de veículos de distribuição, o que, considerando o tamanho de suas operações, tem um impacto importante na jornada para uma mobilidade mais limpa no País.

O acerto da passada entre o setor público e o privado será fundamental nessa jornada. E, quem sabe, antes do que a gente pensa, as estações de carregamento de veículos elétricos não serão mais fonte de curiosidade para o público em geral, e sim apenas uma característica de uma paisagem urbana bem mais limpa e sustentável.

Fonte: Mobilidade Estadão

POPULAÇÃO SERÁ CONSULTADA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

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A população de São Gonçalo terá a oportunidade de, mais uma vez, ter voz em decisões importantes para o município. A prefeitura, através do aplicativo Colab, vai realizar uma consulta popular sobre o novo Plano de Mobilidade Urbana da cidade. A partir desta segunda-feira, a primeira pergunta estará disponível. Serão três enquetes, abertas nos dias 9, 16 e 23 deste mês.

A primeira consulta sobre o Plano de Mobilidade Urbana vai ouvir a população sobre ações prioritárias e, também, sobre os principais problemas relacionados à mobilidade observados no dia a dia dos cidadãos, como por exemplo, as dificuldades enfrentadas por pedestres no meio urbano, acessibilidade para pessoas com deficiência e obstáculos nas ruas.

” Nosso objetivo é implementar uma cultura de planejamento na cidade, e temos a oportunidade de fazer isso aliando a participação popular à tecnologia. Através da ferramenta do Colab conseguimos um alcance maior no envolvimento da população nos processos de consulta”, disse a secretária de Gestão Integrada e Projetos Especiais , Maria Gabriela Bessa.

Como a consulta sobre o Plano de mobilidade ficaria muito extensa caso fosse realizada de uma única vez, ela será segmentada, segundo as demandas da empresa contratada para elaboração do plano. O objetivo é que a população tenha voz ativa em diferentes etapas, para compreensão da utilização dos transportes na cidade, mobilidade e outros temas relacionados diretamente ao plano. A pesquisa terá contribuição fundamental na elaboração de um plano de mobilidade efetivo, com planejamento de ações que irão pautar os investimentos que a cidade precisa nesta área

A elaboração do Plano de Mobilidade Urbana tem prazo de seis meses para ser concluída.

A contratação para elaboração do plano foi assinada no início do mês de novembro e a consulta pública foi solicitada pela empresa contratada para ajudar. O plano de mobilidade urbana é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do fluxo de trânsito, serviços de transporte urbano e infraestrutura de mobilidade urbana no município.

Colab – O Colab é uma ferramenta para os moradores de São Gonçalo.Trata-se de uma plataforma digital gratuita para ser baixada em todos os dispositivos móveis (smartphones), onde a população pode solicitar serviços da zeladoria urbana, fazer sugestões e avaliar os desempenhos da gestão municipal. Através do aplicativo, os moradores também respondem a consultas públicas sobre intervenções programadas para a cidade.

Outras informações de interesse do cidadão gonçalense são compartilhadas através da plataforma, como: vacinação, emergências climáticas, interdição de vias públicas, entre outras.

Fonte: O Fluminense 

CURITIBA TEM NOVO CORREDOR VERDE EM VIA EXCLUSIVA DE ÔNIBUS

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Estão previstos os plantios de mais de mil mudas na República Argentina e na continuação da via, a Avenida Winston Churchill, até a Linha Verde.

Curitiba ganhou, nesta semana, um novo corredor verde em vias exclusivas de ônibus. Estão previstos os plantios de mais de mil mudas de liquidâmbares na República Argentina e na continuação da via, a Avenida Winston Churchill, até a Linha Verde.

As mudas começaram a ser plantadas por equipes da prefeitura na última segunda-feira (9), entre a Praça do Japão e a Rua Petit Carneiro, no bairro Água Verde. Foram plantados os primeiros 100 exemplares.

O diretor de Arborização e Produção Vegetal da Secretaria de Meio Ambiente, José Roberto Roloff, lembra que é o quinto corredor de ônibus arborizado de Curitiba. Os outros ficam nas ruas Padre Anchieta, Deputado Heitor Alencar Furtado, avenidas João Gualberto e Paraná e Sete de Setembro.

“Nestes locais, as árvores ajudam a reduzir os ruídos do tráfego e na filtragem do ar, além de serem aliadas no enfrentamento das mudanças climáticas”, explica.

As mudas plantadas, produzidas pelo Horto Municipal da Barreirinha já têm cerca de quatro anos, de acordo com o engenheiro agrônomo responsável pelo local, Roberto Salgueiro. “Como estimamos 14 anos para o total desenvolvimento de um exemplar da espécie, em cerca de 10, elas já estarão cheias. Em 20 anos, teremos um cenário semelhante ao da Deputado Heitor Alencar Furtado”, avalia.

Fonte: Paraná Portal

A DESCARBONIZAÇÃO E A REDUÇÃO DA PEGADA DE CARBONO NA AMÉRICA LATINA

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Marcus Silva é Gerente Geral da Air Products Brasil e Argentina, empresa que tem como um dos focos reduzir as emissões de CO2 por meio de aplicações de novas tecnologias voltadas à eficiência energética, captura e sequestro de carbono

A COP27 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) traz ao debate as medidas efetivas tomadas pelos países, que se comprometeram a fortalecê-las para 2030. Dados do Climate Action Tracker (CAT), de junho de 2022, apontam que, se as metas de redução de emissões estabelecidas até agora forem implementadas, o mundo aqueceria 2,4°C até 2100, mesmo com os líderes globais concordando com o Acordo de Paris para manutenção do nível de aquecimento abaixo de 2°C.

O tema não é novo, já que desde 1992 a ONU debate o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. Porém, a COP26 foi decisiva, pois contou com um forte posicionamento do setor empresarial, reunindo 119 CEOs e 14 instituições do setor privado, além da sociedade civil, ambientalistas, indígenas, entre outros.

Além disso, a situação geopolítica atual, ao mesmo tempo que trouxe de volta a necessidade do uso do carvão em alguns países da Europa, com a elevação do preço do petróleo e do gás natural, fez também com que decolassem vários modelos financeiros para projetos de energia renovável e hidrogênio verde. Que os projetos existem é fato, mas como tirá-los do papel? Que países estão realmente cumprindo suas promessas?

Com relação à América Latina, os governos devem focar em planos diretores nos quais a sustentabilidade venha a ser um assunto de Estado e não de Governo, para que tenha uma continuidade na passagem entre líderes. As iniciativas estão ainda muito isoladas. É possível e necessário que os países da América Latina trabalhem juntos e usem as suas experiências para avançar mais rapidamente.

Na geração de energia elétrica o Brasil, por exemplo, está bem avançado, já que 84% de seu parque é renovável. O país publicou um decreto em 2022 sobre a utilização do biometano e metas de descarbonização. É preciso ir adiante com esta normativa. A Argentina pretende utilizar ainda por algum tempo suas reservas de gás natural, mas capturando uma parte do CO2 gerado, seja mecanicamente ou através de projetos de reflorestamento, e trabalha em legislação sobre hidrogênio verde.  Já o Chile avança em seu modelo de transição energética, sendo um dos primeiros países a sair com uma política clara para produção de hidrogênio verde. Enquanto isso, alguns dos demais países da América Latina, por diferentes razões, não vivenciam a mesma situação, ficando mais expostos ao gás natural e a outros combustíveis fósseis.

O trabalho na América Latina vai evoluir ainda mais a partir da normatização e de ações governamentais claras, além de disponibilização de tecnologia, parcerias entre Estado e Indústria, em especial com foco em exportação de energia limpa.

As empresas, em sua maioria, têm estipulado suas metas de pegada zero e tomado ações, como a compra de energia renovável. Outras ações importantes, sob o ponto de vista da indústria, é o alinhamento na cadeia de suprimentos, com renovação de frotas para a movimentação a biometano ou veículos a célula de combustível a hidrogênio, neste caso mais a longo prazo. Cito o biometano, porque ele tem um potencial de aquecimento 80 vezes maior que o CO2 e uma maneira de reduzir as suas emissões é usá-lo como combustível, mesmo gerando CO2, que é recapturado nos ciclos biológicos associados às diferentes culturas.

Além disso, é preciso um trabalho global de conscientização sobre como as pessoas podem contribuir no dia a dia para a diminuição das emissões de gás carbônico. Algumas alternativas são evitar o consumo de combustíveis fósseis, por meio da manutenção do trabalho híbrido, com menos viagens, deslocamentos e uso dos veículos, uma vez que hoje temos suporte dos meios digitais para comunicação, troca de eletrodomésticos por novos mais eficientes energeticamente e substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas a LED.

Se cada um focar em cumprir seus compromissos com o planeta, os efeitos climáticos, hoje tão perceptíveis, tendem a ser melhor controlados e todos poderão usufruir de uma melhor qualidade de vida. Fica a lição de casa para todos os países, empresas e cidadãos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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