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EM BUSCA DE INTELIGÊNCIA NAS CIDADES

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Nível pode ser medido por uma série de indicadores, vários deles relacionados à mobilidade, a exemplo de economia, capital humano, tecnologia e meio ambiente

As grandes cidades do planeta dependem de inovações arquitetônicas, urbanísticas e tecnológicas para que consigam se adaptar às demandas por um mundo mais sustentável e à expectativa de que se tornem mais humanas. Mobilidade é um ponto crucial nos projetos das chamadas smart cities, as cidades inteligentes, conceito que se refere à interação entre a infraestrutura urbana e as pessoas para impulsionar simultaneamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida. O nível de “inteligência” de uma cidade pode ser medido por uma série de indicadores, vários deles relacionados de alguma forma à mobilidade, a exemplo de economia, capital humano, planejamento urbano, tecnologia e meio ambiente.

No início de setembro, a plataforma Connected Smart Cities publicou o ranking 2023 das cidades brasileiras que mais se aproximam do conceito. Florianópolis (SC) ficou no topo pela primeira vez desde que o ranking começou a ser elaborado, em 2015. A capital catarinense alcançou nota 36,762, seguida por Curitiba (PR) 35,789, São Paulo (SP) 35,604, Belo Horizonte (MG) 35,540 e Niterói (RJ) 35,492. No pilar específico de Mobilidade, São Paulo ficou em primeiro lugar, seguida por Florianópolis.

As cidades brasileiras estão muito atrás do padrão global, no entanto. No versão mais recente do ranking publicado anualmente pela Iese Business School, da Universidade de Navarra, na Espanha, foram avaliadas 183 grandes cidades ao redor do planeta. As cinco representantes brasileiras tiveram péssimo desempenho: São Paulo (130ª posição), Rio de Janeiro (136ª), Curitiba (153ª), Brasília (159ª) e Salvador (169ª). Santiago, capital do Chile, conquistou a melhor posição da América do Sul (75ª no geral).

A campeã do ranking, Londres, superou a concorrência pesada que completa as cinco primeiras posições: Nova York, Paris, Tóquio e Berlim. A força da capital inglesa está no conjunto: entre os nove pilares avaliados, alcançou a 1ª posição em capital humano, planejamento urbano e perfil internacional, ficou na 2ª colocação em governança e na 4ª posição em mobilidade e transporte – categoria vencida por Nova York, graças, principalmente, à ampla diversidade de modalidades de transporte oferecidas na cidade.

Avanços na mobilidade

Quando se fala em smart cities, Cingapura – 7ª colocada no ranking da Iese – tem sido um ícone global. Reconhecida como importante centro financeiro, a cidade-Estado é como um laboratório aberto de inovações em diversas áreas, incluindo mobilidade. Com população de 5,4 milhões de habitantes em 728 km2 (média de quase 7,5 mil habitantes por km2), a ilha utiliza as mais avançadas tecnologias para a gestão do transporte, cada vez menos poluente.

Com um plano de investimentos que inclui a ampliação da rede de metrô – dos atuais 230 km para 360 km até 2030 – e melhorias em outras modalidades de transporte coletivo, Cingapura está próxima de extinguir os congestionamentos. Trata-se de uma ilha com território apenas 10% maior e população dez vezes superior à de Florianópolis, também localizada numa ilha. Apesar do reconhecimento representado pela liderança no ranking Connected Smart Cities, no entanto, Florianópolis tem sofrido cada vez mais com os congestionamentos.

Um dos projetos de destaque em Cingapura envolve a lógica de V2X, abreviação modernosa de Vehicle-to-everything (“Veículos para tudo”). O ambicioso plano inclui a meta de que todos os veículos em circulação na ilha se tornem autônomos até o fim de 2025. Com os avanços da Internet das Coisas e os fortes investimentos para adaptação da infraestrutura viária, os veículos logo estarão em condições de manter comunicação constante com os outros veículos e com as rodovias (daí o nome “veículos para tudo”), condição essencial para viabilizar a circulação de carros sem a figura do motorista – só com passageiros a bordo.

Amsterdã, capital da Holanda, 8ª no ranking da Iese, também é frequentemente citada entre as cidades que conseguem combinar infraestrutura sustentável com qualidade de vida. Além do grande incentivo à produção de energia renovável e da disseminação do conceito de economia circular, a cidade tem dado ênfase à mobilidade. A capital holandesa anunciou que terá zonas de emissões zero para veículos e embarcações comerciais a partir de 2025. Nessas áreas, só serão permitidos modelos sem emissão de gases de escape, regra que será aplicada a táxis e veículos de entrega dos mais diversos tipos. Automóveis de passageiros deverão ser submetidos posteriormente à mesma exigência.

As dez principais smart cities do planeta

  1. Londres, Inglaterra
  2. Nova York, Estados Unidos
  3. Paris, França
  4. Tóquio, Japão
  5. Berlim, Alemanha
  6. Washington, Estados Unidos
  7. Cingapura
  8. Amsterdã, Holanda
  9. Oslo, Noruega
  10. Copenhague, Dinamarca

Fonte: Mobilidade Estadão

PEDÁGIO GRÁTIS? PRIMEIRA TAG DE ‘FREE FLOW’ É INSTALADA EM ESTRADA NO BRASIL; VEJA COMO FUNCIONA

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O novo método de cobrança sem praças de pedágio está transformando a viagem do brasileiro. Veja como funciona e onde você pode usar

A ConectCar introduziu uma novidade no mercado brasileiro: a tag free flow. Disponível inicialmente na rodovia Rio-Santos (BR-101), essa tecnologia é inovadora. Isso porque ela permite o pagamento automático de pedágios sem a necessidade de cancela nos pórticos, economizando tempo e proporcionando maior fluidez ao trânsito.

Pioneira no país, a tag free flow da ConectCar é um sistema pré-pago, ou seja, o usuário carrega um valor inicial na tag. Além disso, a proposta da empresa visa não apenas agilizar a passagem dos motoristas, mas também facilitar a quitação dos valores, prevenindo o crescimento da inadimplência.

Onde já é possível utilizar a tag?

Atualmente, a modalidade está disponível em apenas alguns pedágios. A escolha se deu principalmente pelo grande fluxo de veículos leves. Confira os locais a seguir:

  • Km 414, em Itaguaí, Rio de Janeiro;
  • Km 447, em Mangaratiba, Rio de Janeiro;
  • Km 538, em Paraty, Rio de Janeiro.
  • Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul.

O uso da tag não se limita aos lugares que adotaram o sistema free flow. No entanto, em casos de pórticos normais, debita-se uma taxa de uso de R$ 17,90 no mês de utilização. De acordo com os dados da ConectCar, houve um aumento de 43% na solicitação do dispositivo na região da Rio-Santos em 2023, o que confirma o sucesso e a crescente aceitação da tecnologia pelos motoristas brasileiros.

O que é o pedágio sem cancela?

O sistema de livre passagem (ou free flow) nas rodovias e vias urbanas brasileiras permite que a cobrança pelo uso da via seja proporcional ao trecho percorrido pelo motorista, ao contrário do valor fixo convencional.

Assim, as tradicionais praças de cobrança darão lugar aos leitores de placas e emissores de radiofrequência, instalados ao longo da via e são capazes de ler as tags dos veículos. Dessa forma realiza-se a cobrança por quilômetro rodado, extinguindo a necessidade de parada para pagamento.

GOIÂNIA LANÇA PORTAL INFORMATIVO DESTACANDO INICIATIVAS DE MOBILIDADE URBANA E TECNOLOGIA

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A ferramenta apresenta ações que caracterizam o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente, como o Passe Livre do Trabalhador e  o Cartão Família, e foi apresentada na 9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional, em São Paulo.

Neste ano, a cidade também conquistou a terceira melhor colocação no Ranking Connected Smart Cities no recorte da região  Centro-Oeste e foi premiada com o Selo Ouro de cidade inteligente.

A Prefeitura de Goiânia (GO) lançou um portal informativo reunindo iniciativas desenvolvidas em mobilidade urbana e inovação no município. A página foi apresentada no maior evento de cidades inteligentes do Brasil, o Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM), que chegou à 9ª edição, em setembro deste ano. 

Durante o evento, o prefeito da cidade, Rogério Cruz, foi um dos palestrantes do palco temático Mobilidade Urbana – Conectividade e Integração, que debateu os seguintes aspectos dentro desse ecossistema: Mobilidade como serviço, exemplos brasileiros de inovação e conectividade na mobilidade urbana, serviços digitais para mobilidade urbana e sistemas de integração no transporte urbano de grandes cidades.

O gestor ainda apresentou as soluções tecnológicas desenvolvidas no transporte público de Goiânia, no primeiro dia do evento nacional, realizado no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Como funciona o portal? 

O portal apresenta navegação interativa, disponibilizando botões clicáveis que possibilitam o acesso a materiais informativos sobre projetos de relevância em smart cities, como o Cartão Família e o Passe Livre do Trabalhador, implantados pela gestão Rogério Cruz. Os projetos de tecnologia foram reconhecidos e premiados por estudos recentes desenvolvidos pela Plataforma Connected Smart Cities, já que colaboram para a promoção de melhorias no transporte público, avanço da inclusão social e da cidadania.

No portal, também estão presentes conteúdos sobre outras ações tecnológicas desenvolvidas em Goiânia, como o uso da tecnologia no combate à dengue; instrumentos educacionais de apoio a crianças, professores e famílias; utilização de veículos com inteligência artificial para o aprimoramento de serviços e monitoramento inteligente de galerias pluviais.

A página destaca ainda o cenário de crescimento do setor do turismo local mais inovador, igualitário e sustentável. Em junho deste ano, o Ministério do Turismo selecionou a capital goiana para se tornar um Destino Turístico Inteligente. As iniciativas de ciclovias e ciclofaixas também são apresentadas no portal.

Premiações Connected Smart Cities

Durante o CSCM 2023, Goiânia foi reconhecida como a terceira cidade mais inteligente e conectada da região Centro-Oeste do Brasil pela 9ª edição do Ranking Connected Smart Cities e também recebeu o Selo Ouro de Boas Práticas em Cidades Inteligentes na 2ª edição do estudo, que avalia o nível de desenvolvimento das cidades brasileiras em seis dimensões. Confira a iniciativa aqui.

Fonte: Karolina von Sydow com informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

PREFEITURA DE PONTA GROSSA E BANCO DO BRASIL INICIAM PROJETO PILOTO NO TRANSPORTE COLETIVO DE PG

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“A Prefeitura de Ponta Grossa e o Banco do Brasil formalizaram ontem, 29, uma parceria envolvendo a bilhetagem eletrônica do sistema de transporte coletivo da cidade. A iniciativa prevê a instalação de dispositivos validadores nas catracas que permitirão o pagamento das passagens por aproximação de celulares ou cartões nas modalidades crédito, débito e pix.

A cerimônia de assinatura do convênio contou com a presença dos secretários municipais Luiz Henrique Honesko (Infraestrutura e Planejamento) e Claudio Grokoviski (Fazenda), do procurador geral do Município, Gustavo da Matta, de representantes do Banco do Brasil, da Viação Campos Gerais e da Onboard Mobility.

“A ampliação dos meios de pagamento do transporte coletivo não se trata apenas de comodidade, mas de inclusão, pois amplia as possibilidades de acesso ao serviço. Além disso, a medida também contribui para melhorar significativamente a eficiência, diminuindo a necessidade das operações em dinheiro e o tempo de espera nas catracas, além de ampliar a segurança e transparência da operação”, destacou o secretário de Infraestrutura e Planejamento, Luiz Henrique Honesko.

Durante o evento, o gerente geral da Unidade Estratégica de Governo do Banco do Brasil, Márcio Chiumento, ressaltou o papel de Ponta Grossa como vanguarda em inovação. “Ponta Grossa é uma cidade que se destaca pelo pioneirismo, pela inovação e pelo desenvolvimento sustentável. Tem uma economia diversa e tem a preocupação com o cidadão. Então, entre vários critérios, a gente adotou Ponta Grossa como uma cidade para iniciar esse piloto que se trata de um marco de inovação. Nós temos muitos desafios pela frente, mas não tenho dúvidas que, com o esforço do setor público da cidade, do Banco do Brasil e da nossa parceira, os resultados virão e, com certeza, serão definitivos aqui na cidade, que será primeira a implementar essa solução de forma definitiva e aí, vamos expandir esse modelo para todo o Brasil”, disse.

Já a gerente executiva da Unidade Estratégica de Governo, Mariana Capellari, destacou o impacto que a tecnologia traz para a população. “Hoje a gente dá um pontapé inicial na nova mobilidade urbana no Brasil e isso nos ajuda na estratégia de trazer, cada vez mais, cidades mais sustentáveis, mas inteligentes, mais inclusivas e agregando muito valor para o nosso cliente e nosso cidadão”.

Para Luiz Renato Mattos, CEO da Onboard Mobility, a implantação da solução na cidade marca uma nova fase do sistema de transporte público não só de Ponta Grossa, mas do país. “A tecnologia veio para promover não só o acesso ao sistema de transporte público, mas também informações facilitadas para os usuários e, com isso, garantir a sustentabilidade de um serviço que é tão essencial”, declarou.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Viação Campos Gerais, o uso da tecnologia é essencial para tornar o sistema mais acessível. “A VCG está sempre conectada e em busca de novas tecnologias. E fazer parte deste movimento é muito importante para promover a mobilidade e deixar o transporte coletivo mais atrativo e acessível, com diferentes modais de pagamento”, afirmou.

FUNCIONAMENTO – De acordo com o diretor do departamento de transportes do Município, Diego Felipe Vaz, a tecnologia começará a ser disponibilizada já na próxima segunda-feira, 02. A primeira linha a contar com o dispositivo será a UTFPR. Na sequência, o sistema será ofertado na linha Santa Terezinha e no Terminal Central. “Inicialmente serão cinco aparelhos. Quatro serão instalados em veículos das linhas UTFPR, a partir do dia 02, e Santa Terezinha e no Terminal Central a partir do dia 09”, comenta. Os pagamentos poderão ser feitos por aproximação de celular ou cartão sem a necessidade de nenhum cadastro prévio. Já no caso dos pagamentos por PIX, é necessário que o usuário tenha instalado o aplicativo SPID – disponível em todas as lojas e aplicativos com o nome Spid BB – para realizar a operação. (Com assessoria)”

Fonte: Blog do Johnny

CULTURA, INVESTIMENTO OU LEGISLAÇÃO: O QUE VEM PRIMEIRO NA HORA DE INOVAR?

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A inovação é uma forma de gestão baseada na cultura organizacional pautada nos pilares de diversidade – de equipe e pensamentos, colaboração, criatividade e abertura ao teste, às frustrações e à mudança.

Assim como os problemas resolvidos pela solução inovadora, que em sua complexidade demandam uma visão holística, sistêmica e multirreferenciada das agendas, a criação e a manutenção de processos de inovação também são formados de diferentes componentes que se influenciam mutuamente, sendo os principais: a cultura de inovação, o aquecimento de mercado, representado pela disponibilidade de recursos e alocação de investimentos; e seus condicionantes legais, principalmente quando tratamos a inovação pública.

A inovação é uma forma de gestão baseada na cultura organizacional pautada nos pilares de diversidade – de equipe e pensamentos, colaboração, criatividade e abertura ao teste, às frustrações e à mudança.

A cultura se bifurca em dois olhares complementares, o interno e o externo. Enquanto o interno olha para dentro, agindo com foco na manutenção ou promoção de mudanças nos objetivos institucionais e organizacionais; no sistema de crenças e valores; e na gestão de pessoas; a cultura externa representa as pressões dadas e sofridas do ecossistema em que a organização está inserida.

O ecossistema temático é composto por comportamentos e tendência de mercado, assim como pela expectativa de atuação de cada ator de interesse que o compõe, com foco em suas respectivas capacidades de adaptação e geração de valor compartilhado.

A cultura interna é fortemente impulsionada pelos líderes da organização e seus posicionamentos, condicionando comportamentos de colaboradores e equipes, assim como suas formas de interação, sendo moldada pelos valores, crenças e normas historicamente construídos e ressignificados. A consistência e força institucional de uma organização não corresponde à sua imutabilidade de sistemas de crenças e valores, mas na preservação de sua visão de futuro adaptada às novas realidades internas e externas.

Uma cultura orientada à diversidade, colaboração e criatividade é necessariamente tolerante e estratégica. A criação e manutenção desse modus operandi demanda esforços e ações contínuas e estruturadas, o que inclui ganhos de maturidade de tomadas de risco na experimentação de novas soluções; criação e uso contínuo de ferramentas de gestão de relacionamento entre equipes; e ações práticas de fomento à diversidade interna em todas as suas formas, como gênero, raça, idade, localidade e especialidades.

A capacitação, incentivo e engajamento de colaboradores , com foco em construções coletivas e desenvolvimento de habilidades necessárias para a inovação, como lógicas de ideação, teste e validação de soluções é essencial para a composição de culturas internas inovadoras.

A cultura externa se pauta na percepção da organização e expectativas de seus clientes, pares, investidores, parceiros, apoiadores, reguladores e concorrentes possuem sobre ela, integrando sua reputação e imagem. As agendas de competitividade e de colaboração são destacadas representando o potencial da organização em se destacar no seu ecossistema; e sua capacidade de fomentar e celebrar parcerias estratégicas para impulsionar sua agenda de inovação, envolvendo setores privado, social, governamental e acadêmico.

Na esfera de investimento, os ativos necessários para ideação, criação, validação, implementação e operação de uma solução – independe de seu formato – devem ser resguardados, o que fortalece a importância de ações coletivas com outros atores do respectivo ecossistema para o compartilhamento de recursos.

Outros aspectos fundamentais para a alocação de investimento, seja ele interno ou externo, são a importância da agenda em que a solução está inserida; sua proposta de valor e resultados esperados ou alcançados, traduzidos por sua tese; a validação do modelo de negócio, sua capacidade de sustentabilidade financeira e de geração de lucro; e a credibilidade dos desenvolvedores de solução.

No aspecto legal alguns setores de mercado são mais afetados do que outros por regulamentações que se somam às legislações de investimento, o que inclui não só o lançamento, mas também o espaço para teste de produtos e serviços.

A inovação pública é condicionada por mecanismos de Compras Públicas, com ganhos legais nas possibilidades de teste e qualificação de soluções inovadoras pelo Marco Legal das Startups; e com a ampliação da percepção de discricionariedade de agente público contratantes com a Nova Lei de Licitações, o que exemplifica que culturas internas podem ser alteradas por novos arcabouços legais na mesma medida em que as legislações são atualizadas para corresponder às novas demandas da sociedade, incluindo de investidores, fomentadores e criadores de soluções inovadoras.

Sem estes três pilares, cultura, investimento e legislação, a promoção de ações inovadoras não é viável. Ambos possuem níveis de importância análogos e são demandados de forma não linear a depender do contexto, do ecossistema e das condições sociohistóricas que orientam as buscas por inovação.

Uma ressalva é necessária: na maioria dos casos a vontade de experimentar e testar benefícios de desenvolvimento e uso de soluções inovadoras é o passo inicial para a criação de programas e núcleos de inovação. Se essa premissa se provar verdadeira no seu caso, a tendência é que o início seja pautado pela criação e fomento de uma cultura inovativa.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

1ª EDIÇÃO DO P3C REGIONAL NORDESTE RECEBE MARCUS CAVALCANTI, DA SECRETARIA ESPECIAL DE PPI, E CONVIDA AUTORIDADES E CHEFES DE ESTADO LOCAIS

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Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C – PPPs e Concessões é o principal evento especializado no mercado de infraestrutura nacional e, daqui a exatamente 15 dias, haverá uma estreia de versão especial no Nordeste.

A iniciativa tem o objetivo de debater cenários, desafios e oportunidades de desenvolvimento para a região nordestina.  O P3C Regional Nordeste será realizado no dia 19 de outubro, no Centro de Convenções Salvador. Saiba mais e inscreva-se!

Com o objetivo de incentivar discussões e buscar alternativas para tornar os ambientes de negócios mais previsíveis e seguros para os investidores no Brasil, a Necta e o Escritório Portugal Ribeiro Advogados criaram a plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil.

O P3C apresenta uma programação de debate transversal e de alta qualidade de temas estratégicos referentes aos mercados de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. Neste ano, houve a segunda edição do evento no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Com o intuito de amplificar essa discussão à nível regional, com enfoque nos contextos e desafios locais, no próximo dia 19 de outubro, será realizado o P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião.

“O objetivo é levar para o Nordeste, uma região estratégica, que apresenta uma grande capacidade de produção de fontes energéticas renováveis, principalmente solar e eólica, e com alto potencial de desenvolvimento social, econômico e sustentável, uma programação de debates de pautas relevantes, visando a resolução de gargalos atuais, abertura de novas oportunidades e incentivo de mais investimentos para o avanço da região Nordeste, impulsionando o crescimento do país como um todo”, pontua a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria.

O evento, que será realizado no Centro de Convenções Salvador, contará com a presença de diversos atores representativos dos setores público e privado que integram os ecossistemas de infraestrutura e do mercado econômico- financeiro regional.

O lançamento da edição regional também conta com a correalização da B3 – A Bolsa do Brasil e cooperação técnica dos escritórios Moreno, Cardoso & Croda Advogados Associados e Wanderley Monteiro Rocha ADC Advogados. 

Cerimônia de abertura

A abertura oficial do P3C Regional, com as boas-vindas aos presentes, será realizada pelos representantes da organização: Paula Faria, Idealizadora da Plataforma P3C; Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3; Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados; Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados e Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados.

Também foram convidadas diversas autoridades nacionais e entes de representação regional, dentre eles: Rui Costa, Ministro-Chefe da Casa Civil; Renan Filho, Ministro de Estado dos Transportes; Silvio Costa Filho, Ministro dos Portos e Aeroportos; Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste; Aloizio Mercadante, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Bruno Reis, Prefeito de Salvador; Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia.

Além de feito convite aos governadores dos nove estados da região Nordeste: Jerônimo Rodrigues (Bahia); Fábio Mitidieri (Sergipe); Paulo Dantas (Alagoas); Raquel Lyra (Pernambuco); João Azevedo Lins Filho (Consórcio Nordeste e Governador da Paraíba); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Carlos Orleans Brandão Júnior (Maranhão); Elmano de Freitas (Ceará) e Rafael Fonteles (Piauí).

Programação e novos palestrantes confirmados

A estreia do P3C Regional Nordeste receberá a presença de mais de 600 participantes e mais de 60 palestrantes que, se dividirão em 4 palcos temáticos simultâneos, para discussão de questões-chave atreladas aos contextos locais, considerando particularidades, dificuldades e desafios específicos. 

Os assuntos em pauta estão interligados aos eixos temáticos; Descarbonização; Energias renováveis; Mobilidade e Transporte; Portos; Infraestrutura de abastecimento de água e Saneamento; Temas sociais – Saúde (hospitalar), de Educação básica e de Coleta de resíduos sólidos; Habitação popular e Infraestrutura para acolhimento de pessoas em situação de rua.  

Dentre os aspectos que serão abordados, integram-se: investimentos e financiamentos de projetos; universalização dos serviços de saneamento na Região Nordeste, a partir da atuação conjunta entre a iniciativa privada e o poder público; descarbonização e o potencial regional para investimentos em energia eólica, solar e biogás; trajetória de realizações e propostas de ações para concessões de rodovias estaduais; projetos de irrigação no semiárido nordestino; perspectivas do transporte ferroviário de cargas; entre outros.

Dentro da programação, o gestor público Marcus Benício Foltz Cavalcanti, da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Casa Civil da Presidência da República, será o Keynote Speaker do Palco Sobre Modelagem e Qualidade dos Projetos.

Além dos primeiros palestrantes confirmados e já mencionados em notícia publicada na plataforma, integraram-se ao grupo: Ana Bárbara, Sócia da Costa Teixeira Consultoria e Advocacia; Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil; Daniela Sandoval, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos e Regulatórios da BRK; Graciema Bertoletti, Diretora de Crescimento e Novos Negócios da Opy Health; José Virgílio Enei, Partner da Machado Meyer Advogados; Jorge Oliveira, CEO da Prodal.

Somam-se à lista; Julio Ribas, CEO da VINCI Airports; Lucilaine Medeiros, Membra do Comitê de Regulação da Aegea Saneamento; Maria Virginia, Sócia da Demarest; Marcos Pinto, Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda; Paulo Salvador, Diretor Executivo do Grão-Pará Maranhão; Paulo Villa, Diretor Executivo da Associação dos Usuários de Terminais da Bahia (USUPORT);  Rogério Princhak, Auditor da Sefaz (BA) e Tufi Daher Filho, CEO da Transnordestina Logística. 

Conheça os patrocinadores do P3C Regional Nordeste

O evento conta com o patrocínio-apresentador do Grupo CCR, além dos patrocínios da Dutra e Associados, da EDP – Energias do Brasil, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e da Kempetro. Além do apoio da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP), Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER),  Aeroportos do Brasil (ABR), Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Instituições de MBA, PPP e Concessões (PPP CONNECT – APMG, MBA Saneamento Ambiental e MBA, PPP e CONCESSÕES); Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU); Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI) e o Instituto Trata Brasil

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

Serviço

P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião

Data: 19 de outubro, a partir das 9 horas
Local: Centro de Convenções Salvador
Para mais informações e inscrições, acesse aqui.

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

#CONECTATALKS COM O CEO DA CONCESSIONÁRIA AEROPORTOS PAULISTAS, ENGENHEIRO E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, DARIO RAIS LOPES

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Como a empresa vem contribuindo para o aprimoramento da gestão e de condições de mobilidade aérea urbana no Brasil?

NOTÍCIA:

Durante a 9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional, realizada em setembro deste ano, Paula Faria, CEO e idealizadora da plataforma CSC, do CSCM e do AirConnected, entrevistou Dario Rais Lopes, CEO do Aeroportos Paulistas e Professor da Universidade Mackenzie, em edição especial do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

A concessionária Aeroportos Paulistas-SPE é responsável pela gestão de onze aeroportos do noroeste do estado de São Paulo: São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba, Barretos, Andradina, Dracena, Votuporanga, Assis, Penápolis, Tupã e Presidente Epitácio.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No início da entrevista, o executivo destaca como a realização de investimentos no segmento de negócio pode cooperar para o desenvolvimento de cidades inteligentes, conectadas e prósperas;

  2. Entre os dias 8 e 9 de novembro, a Plataforma Connected Urban Air Mobility, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), realizará o curso Mobilidade Aérea Urbana (UAM). O curso tem o intuito de ensinar conceitos e capacitar profissionais, visando o avanço do planejamento, gerenciamento e da implantação de soluções de Mobilidade Aérea Urbana eficientes e integradas com o ecossistema geral da mobilidade urbana. O Engenheiro Dario Lopes, que integra o corpo docente, explica o funcionamento do curso, compartilha expectativas e destaca o público-alvo.

Para mais informações e inscrições no curso Mobilidade Aérea Urbana, acesse o portal oficial.

Serviço

Mobilidade Aérea Urbana

Data: 8 e 9 de novembro, de 9h às 18h
Local: CREA-SP – Av. Angélica, 2364 – Consolação, São Paulo – SP

Confira a entrevista na íntegra aqui.

BRT DE SALVADOR COMPLETA UM ANO DE OPERAÇÃO COM QUASE 5 MILHÕES DE USUÁRIOS TRANSPORTADOS

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O BRT de Salvador completa um ano de operação na capital baiana neste sábado (30) e já registra mais de 4,7 milhões de passageiros transportados. Segundo dados da Secretaria de Mobilidade (Semob), a adesão dos soteropolitanos tem sido crescente. Em junho deste ano, por exemplo, a pasta registrou 585.798 pessoas transportadas; em julho o número saltou para 661.664; já em agosto, o saldo foi de 730.969 usuários transportados.

O titular da Semob, Fabrizzio Müller, destacou os números que mostram a adesão crescente da população. “O crescimento constante do público transportado chama atenção desde o início da operação. Isso demonstra que as pessoas estão escolhendo usar o sistema e aprovando o modal, deixando claro que foi uma decisão acertada da gestão a escolha desse sistema. Ele traz todos os benefícios de um modal de alta capacidade”, afirmou o secretário.

Ainda segundo Fabrizzio, o BRT trouxe uma nova dinâmica para quem utiliza o transporte público na cidade: “É um modal altamente atualizado, está presente em grandes cidades do mundo e traz um conforto e um nível de serviço muito melhor para os usuários. Em grande parte do trajeto você tem canaleta exclusiva, mínimo impacto do trânsito, embarque e desembarque nas estações. Isso tudo traz mais segurança, rapidez e eficiência”, afirmou.

NOVAS LINHAS

No dia 30/09, a nova linha B3 entrou em funcionamento com mais 22 veículos novos em operação. A estimativa da Semob é que sejam realizadas uma média de 143 viagens por dia, oferecendo uma nova opção de trajeto circular entre a Estação Rodoviária e a orla da Pituba, desta vez passando por dentro do Caminho das Árvores e pela faixa exclusiva da Av. Paulo VI.

A B3, portanto, se soma às duas linhas já existentes: a B1, que liga a Estação Rodoviária à Estação Pituba, em operação desde a inauguração do sistema; e a B2, que liga a Estação Rodoviária à orla da Pituba, até a Praça Nossa Senhora da Luz, em operação desde março deste ano. O objetivo é ampliar a integração entre os diversos modais da cidade, a exemplo do Metrô e dos ônibus convencionais, agilizando o transporte público e reduzindo o tempo de deslocamento dos passageiros.

O trecho 2 do BRT, que vai ligar a região do Parque da Cidade à Estação da Lapa, está com obras avançadas e deve iniciar a sua operação no primeiro semestre de 2024. Dentro de pouco tempo as estações vão começar a ser construídas, possibilitando aos usuários de transporte público perceberem a nova configuração do modal.

ÔNIBUS ELÉTRICOS

A expectativa é que 30% da frota do BRT seja composta por ônibus elétricos. Este percentual corresponde a cerca de 50 ônibus. A previsão da Semob é de alcançar esse feito em 2025.

A capital baiana já está preparada para receber os novos ônibus elétricos graças à inauguração do maior terminal de eletrocarga em área pública do Brasil, localizado ao lado da Estação Rodoviária do BRT, e que é de uso exclusivo dos ônibus do modal. O equipamento possui capacidade para carregar até 20 ônibus simultaneamente e foi fruto de um investimento municipal de aproximadamente R$4 milhões.

Muller destacou que o investimento nos ônibus elétricos parte também da preocupação da gestão em contribuir no enfrentamento das mudanças climáticas. “Os ônibus elétricos trouxeram um pioneirismo para Salvador, aliados ao maior terminal de eletrocarga do país. Isso tudo tem trazido bons retornos para a cidade. É uma evolução e traz um diferencial na mitigação dos gases do efeito estufa”, finalizou.

Fonte: Bahia Notícias

CURSO SELO CONNECTED SMART CITIES ENSINA BOAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE CIDADES INTELIGENTES

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Entre os dias 27 e 28 de setembro, o CREA-SP sediou um workshop com o objetivo de esclarecer conceitos em smart cities e capacitar profissionais para aplicação de dimensões essenciais que colaboram para a construção de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis.

O curso foi realizado nos formatos presencial e online e foi acompanhado por mais de mil e quinhentos participantes. Confira a repercussão!

Buscar caminhos favoráveis para o melhor futuro das cidades é o principal desafio contemporâneo de gestores públicos e privados. Para a contextualização desse cenário, discussão de conceitos e apresentação de propostas para a transformação dos espaços urbanos, a Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a Spin – Soluções Públicas Inteligentes, criou o Selo Connected Smart Cities.

Com o objetivo de elucidar conceitos e apresentar as dimensões necessárias para a concepção de cidades mais inteligentes, inclusivas e sustentáveis, na última semana, entre os dias 27 e 28 de setembro, os idealizadores do Selo CSC promoveram o Workshop Selo Connected Smart Cities de Boas Práticas para a Transformação de Cidades Inteligentes.

O curso contou com especialistas do setor de Cidades Inteligentes:   Iara Negreiros, sócia da SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e professora de Pós-graduação da Facens e participante da ABNT/CEE-268; Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios do CSC; e Vitor Amuri Antunes, diretor de Projetos na SPIn – Soluções Públicas Inteligentes, consultoria especializada no movimento das Cidades Inteligentes.

A iniciativa foi realizada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), em São Paulo, parceiro da iniciativa, e abrangeu também o módulo de transmissão online. No total, foram contabilizadas mais de 1.600 visualizações do curso.

Principais temas discutidos

O curso foi dividido em dois dias e abordou tópicos, como: conceito, transformações e a evolução da concepção de cidade inteligente no âmbito brasileiro; propósitos e resultados de estudos de práticas e tendências em smart cities, como o Ranking Smart Cities; sistemas de planejamento e gestão de smart cities, com destaque para estudos de casos.

Além de esclarecer aspectos envolvendo práticas de governança de cidades inteligentes, como programas e parcerias público-privadas, indicadores de mensuração de dados, ambientes de inovação, necessidade de planos estruturados para a transformação das cidades, entre outros. 

Repercussão do curso Selo CSC 

O Curso Selo Connected Smart Cities contou com a participação de diversos atores do setor público e privado. “Nossa equipe se surpreendeu com a qualidade técnica do Curso Selo Connected Smart Cities! Além de nos aprofundarmos sobre a metodologia e os requisitos empregados na avaliação, conseguimos compreender, de maneira crítica, as atuais discussões que permeiam a agenda de Cidades Inteligentes e de Governança de Tecnologia da Informação.” destacou Clara Martins, gerente de Estudos, Indicadores e Gestão da Informação da Prefeitura do Município de Osasco (SP), que participou do curso presencialmente.

“As organizações e os especialistas envolvidos possuem muita clareza sobre a pluralidade e diversidade dos municípios brasileiros e de como o setor público pode utilizar de indicadores, boas práticas e recomendações para orientar ações que coloquem a melhoria da qualidade de vida de sua população como objetivo principal”, complementou Clara.

Para Rosana Motta, arquiteta da Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), a experiência foi de grande relevância para conhecimento e aprendizado sob diversos aspectos, tendo elencado sete pontos que foram proporcionados pelo curso do Selo CSC:

“1 – Incentivo e aprimoramento dos estudos sobre as cidades inteligentes; 2 – ampliação dos espaços de interlocução na cidade do Rio de Janeiro acerca do tema; 3 – possibilidade de disseminar as informações recebidas através de cursos que estou ministrando na Prefeitura do Rio – Fundação João Goulart; 4. Inspirar a realização de artigos de minha autoria para publicação no data.rio, Revista de Gestão Pública da Prefeitura do Rio, entre outros meios de comunicação.”

“5 – Disseminar as informações ofertadas no curso inédito, que criei recentemente, para a Fundação Getúlio Vargas e que irá ao ar ainda este ano – Smart Cities e Gestão Participativa; 6 – impulsionar ações, planos e projetos que estejam alinhados à Carta Brasileira de Cidades Inteligentes e todos os conceitos e legislações vigentes acerca do tema; 7) Impulsionar a criação de uma Coordenadoria de Cidades Inteligentes na Fundação João Goulart (meu propósito).”

2ª edição do Selo CSC premia 40 cidades nacionais

Neste ano, o Selo Connected Smart Cities premiou 40 cidades participantes em 4 níveis de avaliação: aspiracional, bronze, prata e ouro, conforme os estágios e a quantidade de iniciativas realizadas ou em planejamento. Confira os resultados na íntegra aqui.

A premiação foi realizada durante o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM), entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O CSCM 2023 recebeu 5.118 participantes e promoveu uma discussão de conteúdo relevante, além da integração entre os principais protagonistas dos ecossistemas de cidades inteligentes, mobilidade urbana e transporte aéreo.

Sobre o Selo Connected Smart Cities
A Plataforma Connected Smart Cities em parceria com a Spin – Soluções Públicas Inteligentes desenvolveu mais uma ferramenta para incentivar o desenvolvimento e reconhecer as boas práticas em cidades inteligentes: o Selo Connected Smart Cities. Este Selo avalia ações e nível de envolvimento das cidades brasileiras em 6 dimensões, sendo 5 de caráter autodeclarado e um considerando o resultado das cidades nas últimas edições do Ranking Connected Smart Cities.

Para saber mais sobre as iniciativas do Selo Connected Smart Cities, e ter apoio no desenvolvimento nos planos apresentados, além de sistemas de gestão de indicadores e elaboração de planos de cidades inteligentes, conte com a experiência do Connected Smart Cities, entrando em contato aqui.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

ENEL X ENTREGA EM SÃO PAULO A MAIOR FROTA DE ÔNIBUS ELÉTRICOS DO BRASIL

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Cerca de 50 ônibus elétricos com a infraestrutura de recarga serão incorporados à frota da cidade a partir de setembro

Cerca de 50 ônibus elétricos estão sendo incorporados à frota da cidade de São Paulo a partir deste mês pela Enel X, empresa de soluções inovadoras para a transição energética do Grupo Enel, numa parceria com operadores de linhas municipais. A iniciativa contempla a entrega dos veículos e a infraestrutura de recarga a ser instalada nas garagens dos operadores, além da tecnologia para o monitoramento da operação dos veículos.

O investimento feito pela Enel X é de 30 milhões de euros, aproximadamente R$ 160 milhões. “Desenhamos um modelo em que avaliamos a disponibilidade financeira do município ou de cada operador, desenhamos um projeto com as soluções mais adequadas e dividimos o valor em parcelas mensais ao longo do período de concessão”, explica Carlos Eduardo Cardoso de Souza, diretor de B2G da Enel X.

Hoje, cerca de 10% do total das emissões de gases de efeito estufa na cidade de São Paulo vem dos ônibus da frota municipal movidos a diesel, de acordo com dados do Plano de Ação Climática do Município. Os primeiros 50 ônibus elétricos são o marco inicial de um projeto extremamente relevante para reduzir a poluição por meio da renovação da frota de transporte coletivo, conforme prevê a lei municipal de mudanças climáticas. Até o fim de 2024, a cidade deverá ter 20% da frota composta por ônibus elétricos.

Cada ônibus elétrico que substitui os tradicionais modelos movidos a óleo diesel evita a emissão de cerca de 118 toneladas de CO 2 na atmosfera por ano e reduz significativamente a poluição sonora nas cidades, já que os veículos elétricos não emitem ruídos. Se os 13 mil ônibus que circulam na capital paulista fossem substituídos por versões elétricas, isso equivaleria a 10 milhões de árvores poupadas por ano, floresta suficiente para preencher 14 mil campos de futebol.

“É importante lembrar que toda a energia envolvida em projetos da Enel X vem de fontes renováveis”, ressalta Souza. A Enel Trading, comercializadora do grupo, disponibilizou a oferta de energia renovável certificada mercado livre para atender à demanda de energia para a recarga dos veículos nas garagens dos ônibus.

Mercado promissor

Os ônibus que participam da primeira entrega são fabricados pela Caio/Eletra e o acordo envolve as empresas de ônibus Ambiental, Transpass (do consórcio Transvida) e Transwolff. Negociações entre a Enel X e outros parceiros, tanto operadores quanto montadoras homologadas pela SPTrans, alimentam a expectativa de forte ampliação da frota elétrica da capital paulista dentro do prazo projetado pela legislação municipal.

Além dos ganhos ambientais, a substituição por elétricos proporcionará também vantagens financeiras, incluindo a redução entre 40% e 55% nos custos de manutenção e entre 65% e 75% nos gastos com combustível. O início da renovação da frota em São Paulo é um marco da expansão das atividades da Enel X no Brasil, onde a empresa vem participando ativamente de estudos de viabilidade técnica em diferentes localidades, como Curitiba (PR), São José dos Campos (SP), Angra dos Reis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).

A Enel X já é o maior player de mobilidade elétrica da América Latina, responsável por tecnologias instaladas em diversos países da região, com mais de 50% dos ônibus elétricos da Colômbia e do Chile, além de 20% do México.

Globalmente, a empresa gerencia a infraestrutura da segunda maior frota de ônibus elétricos do mundo, com cerca de 6,3 mil veículos, expertise que torna o Brasil um mercado promissor para a companhia. O País tem, no total, cerca de 107 mil ônibus que atuam no transporte coletivo urbano.

“Eletrificar a frota de ônibus na maior metrópole do Brasil é um passo fundamental no caminho para criar um modelo de cidades mais sustentáveis”, ressalta Francisco Scroffa, principal executivo da Enel X no Brasil. “A Enel X vai seguir empregando toda a sua experiência de líder em mobilidade elétrica na América Latina para impulsionar a eletrificação do transporte coletivo, que traz benefícios diretos aos usuários e à população como um todo.”

Fonte: Mobilidade Estadão