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MOOVIT APRESENTA RELATÓRIO SOBRE TRANSPORTE PÚBLICO EM 2022

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Análise de milhões de viagens planejadas no aplicativo mostra o panorama sobre distâncias percorridas e tempos de viagem em dez cidades brasileiras

 
Moovit, uma empresa da Mobileye e o aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, lança a versão atualizada do seu Relatório Global sobre Transporte Público. O levantamento foi feito com a análise de milhões de viagens por transporte público planejadas com o Moovit ao longo de 2022 em cem grandes metrópoles – dez delas no Brasil. Além da avaliação dos dados, o relatório traz também uma pesquisa de opinião com os usuários do app.
A pesquisa quis saber o que incentivaria passageiros a usarem mais o transporte público. Para 24%, a maior demanda é o aumento na frota para reduzir o tempo de espera. Em seguida aparecem passagens mais baratas com 21%, e cronogramas mais confiáveis com 16%.
Esta edição do relatório também mostra como os passageiros passaram a usar transporte público após a fase mais aguda da pandemia de COVID 19. A pesquisa mostra que 17% dos passageiros diminuíram o uso de usar ônibus, trens e metrôs nos últimos dois anos. E 9% passaram a se locomover de outra forma, sem usar transporte público.
Dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi respondida por 33 mil usuários dessas cidades em novembro de 2022. Todos os dados são anônimos.
Confira algumas das conclusões do relatório, que pode ser visualizado na íntegra aqui.
  • Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min)
  • Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min
  • 39% das viagens em Brasília percorrem mais de 12 km, o que é considerado uma longa distância
  • Porto Alegre é a única cidade brasileira em que mais da metade das viagens (53%) são diretas
  • O uso combinado de bicicletas compartilhadas com transporte público cresceu 7% em relação ao último relatório.
“Há 3 anos, a COVID impactou fortemente o uso de transporte público. Nosso relatório mostra que as pessoas voltaram a se locomover em 2022, trazendo novos desafios para quem opera e administra os sistemas de transporte. Esperamos que o Relatório Global sobre Transporte Público seja uma ferramenta que ajude operadores e governos na tomada de decisões para ter uma operação eficiente que atenda às necessidades dos passageiros”, afirma Yovav Meydad, vice-presidente de marketing e expansão do Moovit.
O Relatório Global sobre Transporte Público está disponível para qualquer pessoa que deseje utilizar e comparar dados das cidades analisadas. As informações são distribuídas sob licença Creative Commons e podem ser utilizadas em artigos, reportagens, estudos e trabalhos acadêmicos, com crédito para o Moovit e link para www.moovit.com.
Dados do Relatório Global sobre Transporte Público
Tempo de Viagem
– O Rio de Janeiro é a quarta cidade no mundo em tempo médio de viagem, com 67 minutos
– Três cidades brasileiras ficam entre as dez com o maior tempo médio de viagem: Rio de Janeiro (67 min); Recife (64 min) e São Paulo (62 min)
– 12% das viagens no Rio têm pelo menos 2h de duração
– As viagens curtas, com menos de 30 min, cresceram em todo o país em relação a 2020
Distância Percorrida
– Brasília tem a maior distância média no Brasil, com 12,41km. É também a sexta maior em todo o relatório
– 39% das viagens em Brasília percorrem pelo menos 12 km
– Rio de Janeiro tem a segunda maior distância média no país, com 11,42km; 33% das viagens passam por pelo menos 12km
Tempo de Espera
– Recife tem o maior tempo médio de espera no país, com 27 min, seguido por Belo Horizonte, com 24 min, e Brasília e Salvador empatadas, com 23 min
– 55% dos passageiros em Recife esperam mais de 20 min pelo transporte
– Curitiba é a cidade com a maior porcentagem de esperas curtas (menos de 30 min): 17%
– Tempo médio de espera diminuiu em seis cidades das dez cidades do levantamento
Baldeações
– 27% das viagens em Curitiba têm três baldeações ou mais. É terceira cidade no mundo, atrás da Cidade do México (29%) e Paris (28%)
– Porto Alegre é a única cidade em que mais da metade das viagens são diretas (53%)
– Recife tem o maior tempo média de espera de todas as cidades – 27 mins.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AFUNDAMENTO EM BAIRROS ALTEROU DRASTICAMENTE A MOBILIDADE URBANA DE MACEIÓ

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Quase três anos depois, empresas do transporte público, passageiros e moradores de regiões afetadas ainda sofrem com prejuízos causados pela atuação da Braskem

Um milhão, quinhentos e noventa e oito mil, seiscentos e oitenta e cinco passageiros por ano. Esse foi o tamanho do prejuízo causado pela extinção de seis linhas que trafegavam pela região afetada pelo desastre geológico causado pela Braskem em Maceió. Nem mesmo escrito assim, por extenso, o número consegue retratar fielmente a dimensão da tragédia.

Em 2020, com a interdição de bairros como Mutange, Bebedouro e Pinheiro, várias linhas pararam de circular na região, causando impacto na vida de milhões de pessoas e também na mobilidade urbana da capital. Além daqueles que tiveram que sair às pressas de seus lares, outros tantos tiveram suas rotinas bruscamente alteradas pelas atuação da Braskem, com o risco iminente de uma catástrofe com a possibilidade de causar pelo menos 10 vezes mais mortes que o rompimento da barragem em Brumadinho*.

Por consequência, também houve reflexo no contrato de licitação assinado entre as empresas de transporte público e o órgão gestor, que delimita lotes específicos de operação com duração de 15 anos. A evacuação dos moradores, resultado da atuação da Braskem na extração de sal-gema, obrigou a extinção das linhas sem remanejamento, o que vem impondo prejuízos constantes desde então. Cerca de 5% dos passageiros totais simplesmente “desapareceram”.

As linhas afetadas, entre extintas e as que tiveram seu itinerário alterado, foram:

024 – Sanatório/Centro

025 – Sanatório/Centro

055 – Chã Nova/Centro (via Bebedouro)

059 – Rio Novo/Centro (via Bebedouro)

060 – Chã da Jaqueira/Centro

064 – Rosane Collor/Centro (via Bebedouro)

071 – Osman Loureiro/Centro (via Bebedouro)

608 – Gruta de Lourdes/Maceió Shopping

609 – Vila Saem/Maceió Shopping

618 – Gruta de Lourdes/Cruz das Almas (via Ponta Verde)

700 – Sanatório/Ponta Verde

Impacto atingiu também rodoviários

Os rodoviários também foram afetados pelas mudanças causadas pelo afundamento nos bairros, tanto profissionalmente como na vida pessoal. Anderson Renato, da empresa São Francisco, foi um dos que sentiu na pele o prejuízo – não só ele, como também sua família. Rodoviário há 18 anos, ele trabalhou em linhas como Rosane Collor/Ponta Verde e Clima Bom/Trapiche, que circulavam na região.

“Eu morava na Chã de Bebedouro com meus pais e a área não foi afetada, mas a casa da minha avó era no Flexal de Cima, e ela precisou sair de lá. Ela morava no mesmo local há 80 anos”, conta Anderson, que hoje é motorista instrutor. “Além de trabalhar na região, eu tinha muitos amigos por lá. Tanta gente adoeceu, pelo apego que tinha às casas, ao bairro, ao local onde conviviam. Ainda que alguns tenham recebido a indenização, o dinheiro nunca paga as lembranças, os momentos que viveram lá”, relembra o rodoviário.

Fonte: Tribuna Hoje

CAIXAS ELETRÔNICOS NO METAVERSO: A APOSTA DO BANCO24HORAS PARA SEGUIR INOVANDO

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Controlador da rede Banco24Horas, Tecban instala dezenas de caixas eletrônicos no metaverso do GTA Roleplay

Uma pesquisa feita no ano passado pelo Instituto Locomotiva respondeu uma dúvida que muita gente tem: alguém ainda usa caixas eletrônicos? A resposta é: sim, mais da metade da população utiliza máquinas ATM pelo menos uma vez ao mês. Apesar disso, não há como negar que, especialmente entre os mais jovens, o serviço perdeu relevância, graças à chegada dos bancos digitais e de ferramentas como o PIX.

Mas a TecBan, controladora da rede Banco24Horas, aposta no metaverso para ampliar seu contato com este público, lançando, nesta sexta-feira (20), um projeto que coloca caixas eletrônicos no GTA RolePlay. A empresa escolheu o servidor MetaSoul para instalar 74 máquinas de autoatendimento, onde os jogadores podem depositar e sacar as moedas digitais -as GTA$- para que o avatar as use no ecossistema do game, podendo comprar skins, casas, carros, roupas e outros serviços.

O gerente de plataformas digitais, Luiz Fernando Ribeiro Lopes, que atua há 11 anos na TecBan, destaca que a empresa tem acompanhado as evoluções tecnológicas, e viu neste projeto do metaverso a possibilidade de continuar presente na vida dos consumidores. Ele destaca o pioneirismo do projeto no país, fator que tem feito a empresa se manter ativa em toda essa última década.

“A nossa ideia como empresa é entender o movimento do metaverso e como o público se comporta dentro desse ambiente para adaptar isso à essência da TecBan, com o objetivo de integrar o mundo físico ao digital. É uma nova tecnologia, um novo modelo de comportamento, então nada melhor do que estar próximo, vendo como isso funciona, pensando no futuro da empresa e criando soluções para quem está nesta plataforma que vem crescendo muito”, pontua.

Dentro do game, o avatar vive uma vida muito parecida com a do mundo real, contando com todas as obrigações financeiras, como o pagamento de contas. Por isso, a empresa também se tornou a instituição financeira oficial do ecossistema, disponibilizando um aplicativo bancário que é acessado pelo celular virtual do personagem gamificado.

A TecBan não é a primeira empresa essencialmente financeira que se aventura no universo paralelo eletrônico. Recentemente, marcas como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú lançaram projetos no metaverso, desejando apresentar ao consumidor uma experiência diferenciada na sua jornada bancária. Já há, também, diversos produtos financeiros que apostam no metaverso como ativo de investimentos.

“O metaverso tem sido amplamente discutido em todo o mundo, não só no Brasil, e é um segmento que começa a se consolidar em algumas áreas, com uso de aplicações práticas no dia-a-dia. O mercado financeiro não é diferente, pois também está olhando para esse segmento, que tende a crescer. Alguns bancos tradicionais já fizeram ações no metaverso, e não poderia ser diferente com a TecBan, que traz inovação em seu DNA”, define Lopes.

TecBan, responsável pela operação dos caixas eletrônicos, instalou 74 máquinas no metaverso
Instalação das máquinas foi feita no metaverso do GTA RolePlay. Foto: Divulgação

Novos serviços nos caixas eletrônicos

Para acompanhar tudo que o avanço tecnológico fez no mundo real e se manter ativa, a TecBan teve que reinventar sua atuação e incluir novos serviços nos caixas eletrônicos, que são seu principal produto. Um exemplo disso é o saque digital, uma funcionalidade que permite ao consumidor retirar dinheiro usando o aplicativo do banco, sem necessidade de cartão físico. A empresa também deu um novo uso a parte das milhares de máquinas instaladas pelo Brasil, fixando um segundo monitor com exibição de vídeos publicitários.

Uma terceira inovação, que tem foco no comércio online, é o serviço de armário inteligente que faz a intermediação entre a entrega de um produto e o pagamento do pedido. Por meio da tecnologia de smart contract -contratos inteligentes, em português-, o locker libera o valor pago ao vendedor apenas quando o item for retirado pelo comprador. Com isso, a empresa quer ampliar a cobertura dos marketplaces, além de dar mais segurança aos clientes.

Essa é uma das iniciativas aprovadas pelo Lift Challenge (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas) do Banco Central nas discussões sobre o Real Digital. O projeto junta as tecnologias de internet das coisas e contratos inteligentes para dar um sentido maior à futura moeda digital oficial do Brasil.

“Estes projetos irão auxiliar o Banco Central no processo de desenvolvimento da moeda digital no país. Por isso, nós da TecBan estamos trabalhando muito e discutindo temas como segurança, confidencialidade dos dados do usuário e uso de tecnologias, para que a nossa solução seja extremamente eficiente e torne os processos de transação ainda mais ágeis e descomplicados”, afirma Lopes.

Fonte: InfoMoney

COLAB RESOLVE 70% DAS DEMANDAS DE ZELADORIA EM DIADEMA

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Aplicativo permite que morador registre pedido de melhoria na cidade, como tapa-buraco, poda de árvore e iluminação pública

Canal digital criado para facilitar que o morador de Diadema faça pedidos de melhorias na cidade, o Colab encerrou o ano de 2022 com alto índice de demandas atendidas e resolvidas pela Prefeitura. Sete de cada dez registros de zeladoria feitos pelo aplicativo foram completamente solucionados.

Lançado em agosto, o Colab Diadema permite que o munícipe registre sua demanda por zeladoria pelo celular. A queixa é repassada para a secretaria responsável, que executa o serviço solicitado dentro do cronograma da pasta. Encaixam-se na lista de demandas poda de árvore, tapa-buraco e troca de lâmpadas, por exemplo.

Dos 2.055 registros de melhorias feitos pelos usuários do Colab entre agosto e dezembro referentes a ações da Prefeitura, 1.464 foram resolvidos. Os demais estão em processo de execução de obras para atendimento. Isso quer dizer que 71% das reclamações de moradores foram completamente resolvidas pela Prefeitura, com apoio do Colab.

O destaque foi para os pedidos relacionados à iluminação pública. Foram atendidos todos os 614 registros feitos pelo aplicativo para troca de lâmpadas ou restabelecimento de iluminação em vias públicas.

BAIRROS
Por bairros, a região que proporcionalmente viu o maior número de demandas via Colab solucionadas foi o Jardim Canhema, com resolução de 84% dos 160 pedidos registrados. Vila Nogueira (com 81%) e Piraporinha (também com 81%) aparecem na sequência na lista.

Para fazer o download do aplicativo no seu celular, acesse a loja do aparelho ou clique nos links abaixo: Google Play e Apple Store

Fonte: Portal Diadema

QUANDO NÃO TEM CICLOVIA, POR ONDE O CICLISTA DEVE TRAFEGAR?

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Código de Trânsito Brasileiro também traz regras para ciclistas

Quando o ciclista se depara com a falta de ciclovia na rota que precisa fazer, existem alternativas para pedalar com segurança. Afinal, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também traz regras para o tráfego de bicicletas.

De acordo com o CTB, uma opção para o ciclista, além da ciclovia ou ciclofaixa, é o acostamento. Portanto, caso esteja pedalando em uma rodovia, deve buscar este espaço.

Por outro lado, quando não há acostamento, a opção é pedalar na lateral da via. Além disso, a preferência de circulação nestes casos é da bicicleta.

Na prática, isso significa que os motoristas devem aguardar as bikes passarem, quando o espaço não for suficiente para ambos os veículos. Além disso, a distância lateral mínima é de 1,5 metro.

Caso seja seguro ultrapassar a bicicleta, também há outra regra: reduzir a velocidade. Portanto, a segurança do ciclista é sempre a prioridade.

Em qual sentido pedalar

O sentido deve ser o mesmo dos carros. Assim, o ciclista nunca deve pedalar na “contramão”, tanto no acostamento quanto na via.

A única exceção é quando uma autoridade de trânsito autoriza o tráfego no sentido contrário. Em geral, esse tipo de situação ocorre com sinalização viária específica orientando o ciclista.

Além das regras de local de tráfego para bicicleta, os ciclistas devem respeitar outra norma trazida pelo CTB, o uso de equipamentos de segurança. Em suma, é preciso adotar itens que facilitem a visão da bicicleta nas vias.

Entre os itens necessários estão espelho retrovisor do lado esquerdo e campainha. Outros equipamentos são itens de sinalização noturna dianteira, lateral, traseira e nos pedais.

Apesar de a lei não especificar, o ciclista também deve usar gestos para “se comunicar” com os motoristas a respeito de suas intenções. Portanto, existem maneiras de informar quando há obstáculos na pista ou quando há a intenção de virar à direita ou à esquerda.

Por exemplo, esticar o braço horizontalmente para um dos lados indica a intenção de virar. Já esticar a mão para baixo traz um alerta para o motorista sobre algum obstáculo.

Ciclista pode trafegar na calçada?

Embora o CTB permita o tráfego de bicicletas no acostamento e na via compartilhada com os carros, pedalar na calçada é proibido. Portanto, esse espaço deve ser deixado apenas para os pedestres.

Segundo o artigo 59 do CTB, só é possível pedalar na calçada apenas quando a autoridade de trânsito autorizar. Nestes casos, o local também é sinalizado pela prefeitura ou outro órgão público responsável.

Contudo, se não houver outra opção e o ciclista tiver que passar pela calçada, ele não pode pedalar. Conduzir a bicicleta empurrando é permitido por lei.

As regras voltadas ao tráfego de bicicletas têm como base a lógica de segurança. Nas calçadas, os pedestres são mais vulneráveis, portanto, têm preferência. Já nas vias compartilhadas com automóveis, a preocupação maior é com a segurança dos ciclistas.

Fonte: Mobilidade Estadão

A OPORTUNIDADE ‘NET-ZERO’ NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE

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Uma abundância de recursos de energia renovável dá à América Latina e ao Caribe uma vantagem única que pode ajudar a região a se mover rapidamente em direção à meta de emissão líquida zero.

Quando dizemos ‘net-zero’, nos referimos a um termo definido no Acordo Climático de Paris de 2015 como um estado em que as emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera são equilibradas por remoções para fora da atmosfera durante um período determinado.

O objetivo é evitar que a Terra ultrapasse o limiar de aquecimento global de 1,5°C. Para atingi-lo, as emissões antropogênicas (provenientes da ação humana) precisam ser reduzidas em 45% até 2030 e atingir o zero líquido até 2050.

Nesse cenário, os mercados mundiais, liderados pela União Europeia, estão se voltando para importações menos intensivas em carbono, implementando mecanismos tarifários que beneficiariam produtos com baixo impacto. Isso poderia aumentar a competitividade dos produtos fabricados na América Latina e Caribe na arena global, já que a região está bem abaixo de muitos de seus rivais em termos de emissões de gases de efeito estufa por unidade de eletricidade gerada. Ao analisarmos os fatores de emissão da rede elétrica dos 15 maiores exportadores de mercadorias para os Estados Unidos, por exemplo, podemos observar que os países da América Latina apresentam valores mais baixos que os demais, e mesmo abaixo da média.

É igualmente importante notar que a produção a partir de fontes renováveis tem registrado uma redução sustentada dos preços nos últimos anos. Por exemplo, o preço da energia fotovoltaica diminuiu 50% nos últimos 5 anos e, de acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), espera-se uma redução de até 59% em 2025, em comparação com 2015.

Além disso, a adoção de soluções em energia renovável por clientes corporativos tem aumentado ao longo dos anos, e atualmente cobre, em média, cerca de 30% da demanda de eletricidade.

Num contexto de net-zero, as emissões remanescentes devem ser compensadas durante o período de transição através da aquisição de créditos de dióxido de carbono ou da implementação de projectos de compensação. Isso representa uma grande oportunidade para gerar créditos a partir de soluções ambientais na região. Essas soluções podem ajudar o setor privado a se adaptar adequadamente aos impactos das mudanças climáticas. Além disso, esses mecanismos podem impulsionar a restauração de ecossistemas-chave, como a Bacia Amazônica.

O BID Invest tem ajudado os principais fabricantes regionais e instituições financeiras a avaliar e desenvolver suas estratégias, levando em consideração cenários de descarbonização baseados em metas nacionais, bem como as diretrizes setoriais desenvolvidas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi) e as diretrizes da Iniciativa Financeira do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) para a Aliança Bancária por Zero Emissões Líquidas (NetZero Banking Alliance).

Até o momento, apenas 11 dos mais de 600 bancos da América Latina e do Caribe fazem parte da Aliança. Da nossa experiência de trabalho com os setores corporativo e financeiro sobre estas questões, pudemos extrair as seguintes lições:

  1. A contabilidade de emissões e o cálculo das metas de descarbonização estão muito além do conhecimento e da experiência de nossos clientes. Portanto, é necessário desenvolver capacidades com pessoal especializado e fornecer suporte por meio de ferramentas automatizadas.
  2. Embora existam diretrizes e princípios validados, há uma falta de conhecimento técnico para aplicá-los à linha de negócios dos clientes e para sistematizar as práticas.
  3. Esta tendência global surgiu e foi testada principalmente em países desenvolvidos. No entanto, aplicá-la aos países da região apresenta grandes desafios, uma vez que os setores produtivos e o nível de sofisticação tecnológica na região são diferentes. Isso se reflete na carteira de instituições que adquiriram ativos de transição de combustíveis fósseis. Como eles estão em uma fase inicial de reembolso de empréstimos (normalmente durante um período de 10 anos), é improvável que sejam capazes de liquidá-los em breve. Estas condições únicas na América Latina e no Caribe determinam em grande medida a velocidade de transição para uma carteira de baixas emissões, uma vez que as instituições investem em países específicos e não noutros.
  4. Outro desafio básico, mas significativo, é que os países em desenvolvimento precisam de crescimento econômico. O crescimento exige um aumento do financiamento, ou seja, da dimensão da carteira, resultando inevitavelmente num aumento das emissões da carteira comparada à linha de base. Neste caso, é importante usar metas baseadas na intensidade de GEE por unidade monetária na carteira — um indicador mais claro do esforço de redução de emissões. Essa recomendação é particularmente importante para os instrumentos financeiros ligados à sustentabilidade ou à descarbonização.

Cabe ao setor bancário e empresarial adaptarem-se, garantindo o acesso a instrumentos financeiros e tecnológicos que apoiem a descarbonização, bem como a serviços de assessoria, comunidades de conhecimento e ferramentas automatizadas para “traduzir” a ciência climática, facilitá-la e acelerar a sua implementação.

Fonte: BID

COMPLEXO VIÁRIO QUE FAZ LIGAÇÃO ENTRE LUCAIA E GARIBALDI É ENTREGUE PELA PREFEITURA DE SALVADOR

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Obra faz parte do segundo trecho do BRT da capital baiana

A prefeitura de Salvador entregou nesta quarta-feira (18) o Complexo Viário Rei Pelé, com dois viadutos que fazem ligação entre Lucaia e Garibaldi.

A obra faz parte do segundo trecho do BRT da capital baiana. No Twitter, o prefeito Bruno Reis afirmou que os novos viadutos ajudarão a “desafogar o trânsito dessa região”.

Bom dia, Salvador! Hoje estamos entregando dois elevados do Complexo Viário Rei Pelé, a nova ligação entre a Lucaia e a Garibald que vai contribuir muito para desafogar o trânsito dessa região. pic.twitter.com/IK00NEN4KH

— Bruno Reis (@brunoreisba) January 18, 2023

Obras

As obras do BRT começaram na gestão do ex-prefeito ACM Neto, em março de 2018. O primeiro trecho do BRT foi entregue em dezembro de 2020 e contou com a inauguração de corredor viário em Salvador. De acordo com a prefeitura, responsável pela obra, a intervenção trará mais fluidez ao trânsito da região e é composta por via expressa e marginal.

O conjunto de vias do novo modal tem início pela via expressa na Avenida ACM, na altura do Shopping da Bahia, e segue até o Parque da Cidade Joventino Silva, no bairro do Itaigara.

O sistema de transporte também possui outros dois trechos: o trecho 2 (Lapa/Cidade Jardim – do Hospital Aliança até a Estação da Lapa, passando pela Av. Vasco da Gama) e o trecho 3 (Parque da Cidade Pituba – Itaigara – Posto dos Namorados).

Em novembro de 2022, o BRT de Salvador iniciou a integração com outros transportes da capital baiana, depois de cerca de 40 dias em fase de testes.

Fonte: IBahia

REINO UNIDO PODE PROIBIR USO DE CARROS AOS DOMINGOS

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Para reduzir o consumo de combustível e emissões, Reino Unido quer vetar uso de carro em grandes cidades e incentivar transporte público e por bicicleta

O cerco os carros com motor a combustão está aumentando cada vez mais mundo afora. Depois da proibição da circulação de carros que emitem gases poluentes em várias regiões da Europa, o Reino Unido pode proibir a circulação desses veículo aos domingos. Essa é uma das recomendações que constam do relatório feito pelo Comitê de Auditoria Ambiental e enviado ao Departamento de Transportes. Além disso, as medidas visam diminuir a demanda por petróleo.

“O rápido crescimento nas vendas de carros elétricos é encorajador. Mas levará muitos anos para substituir os veículos a gasolina e a diesel”, destaca um trecho do relatório.

Volkswagen/Divulgação

Em síntese, enquanto não ocorre a total troca da frota para modelos 100% elétricos, o Reino Unido quer tomar medidas para a reduzir a poluição. Assim, além dessa espécie de rodízio, o documento também aconselha que a velocidade em vias públicas seja reduzida em 10 km/h. Afinal, quando o veiculo roda mais devagar, consome menos combustível.

Outras medidas sugeridas são incentivo ao transporte público e ao uso de bicicletas, por exemplo. “Para que o Reino Unido cumpra seus sucessivos orçamentos de carbono sob a Lei de Mudanças Climáticas de 2008 e o Acordo de Paris, as emissões de transporte devem começar a cair mais rapidamente”, informa o documento.

Além disso, o relatório mostra preocupação com o aumento das vendas de veículos grandes, sobretudo SUVs. Pois quanto maior é o porte e peso do carro, mais CO2 é emitido. Em síntese, o motor precisa de mais força para mover uma quantidade maior de massa. Como resultado, precisa de mais combustível. Seja como for, não há informações sobre o inicio da implantação dessas medidas.

Fonte: Mobilidade Estadão

MOVIDA REDUZ PEGADA DE CARBONO COM NUVEM VERDE DO GOOGLE

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A empresa deixou de emitir 610 mT de CO2 em infraestrutura tecnológica

Cada vez mais consumidores, funcionários e investidores exigem que as organizações priorizem a sustentabilidade e sejam transparentes sobre o impacto que estão causando no planeta. Com isso, o tema ganhou relevância e entrou na fila de decisões estratégicas das companhias. Exemplo disso é a Movida, que contratou o Google Cloud para acelerar a transformação digital e atingir seus objetivos de sustentabilidade.

Como uma das metas da companhia é reduzir 30% da intensidade das suas emissões de carbono até 2030, a companhia viu na nuvem verde do Google uma oportunidade para criar uma infraestrutura tecnológica mais sustentável. Só durante o primeiro ano, a Movida migrou praticamente todos os sistemas para dentro da nuvem, deixando de emitir 610 mT (toneladas métricas) de CO2 em infraestrutura tecnológica — o que equivale ao uso de energia por 5.062 casas.

Para carros elétricos, a meta da Movida é eletrificar 20% da frota. Atualmente, a empresa possui mais de mil veículos elétricos e eletrificados e somente em 2021, adquiriu 10% dos carros elétricos vendidos no Brasil. “Acreditamos que o carro elétrico é uma solução que veio para ficar e apoia o aumento das opções para uma mobilidade mais sustentável”, diz Pedro Telles, gerente de sustentabilidade da Movida à Forbes Brasil. Além disso, a meta é que 90% da frota flex esteja sendo abastecida por etanol.

Segundo Luiz Peixoto, diretor de TI da Movida, a empresa tem um plano de descarbonização que estimula o abastecimento com fontes renováveis como o uso do etanol, incluindo carros elétricos, além da compensação de carbono por meio do Programa Carbon Free, no qual a empresa não compra créditos de carbono e realiza o plantio de árvores em parceria com a Fundação Black Jaguar.

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“Com o modelo implementado com o Google Cloud, conseguimos ter a visibilidade sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa em novos processos. Essa conexão com fornecedores, que também estão empenhados em implementar uma economia de baixo carbono, é parte fundamental para o nosso plano estratégico”, comenta o executivo.

Segundo Peixoto, a Movida também tem explorado uma estratégia de dados com integração e análise em tempo real de toda a sua operação, combinada com o uso de soluções de inteligência artificial e machine learning em projetos de transformação digital e com impacto na sustentabilidade.

De acordo com o executivo, entre eles estão iniciativas para identificar a eficiência dos combustíveis a ser colocado nos veículos alugados e, com isso, medir com maior acuracidade o impacto ambiental. “Sugerir a rota mais econômica para o veículo locado, atingir a meta de ter 100% de energia limpa nas suas lojas e o desenvolvimento de novos negócios no futuro também são tópicos explorados”, complementa.

Google Cloud na prática

A nuvem do Google oferece uma infraestrutura que compensa 100% do uso anual de energia com energia renovável, além de maior eficiência energética, ferramentas que permitem a melhor visibilidade das emissões de CO2 através da nuvem e meios para criar estratégias para reduzi-la.

“Ao migrar uma aplicação que rodava em um data center próprio ou em outra instalação, por exemplo, as emissões operacionais líquidas resultantes daquela aplicação serão zero”, explica Camila Zoé Frias, head de comunicação do Google Cloud.

Camila ainda explica que os data centers do Google Cloud são projetados, construídos e operados para maximizar o uso eficiente de recursos. “Nossos esforços têm como objetivo garantir que cada data center acelere a transição para energia renovável e soluções de baixo ou zero carbono. Possuímos um longo histórico de energia limpa”, complementa.

Para ela, a sustentabilidade está impulsionando transformações, tanto nos negócios como na sociedade e no meio ambiente. E a nuvem é a chave para permitir e acelerar essa transformação.

Marcelo Comin, head de vendas do Google Cloud Brasil, acrescenta que cada vez mais empresas procuram o Google Cloud como um aliado para descarbonizar suas operações e, ao mesmo tempo, habilitar projetos de inovação importantes para os negócios.

“Desde os primeiros dias, o Google se concentrou em operar os negócios de maneira ambientalmente mais sustentável. Somos carbono neutros desde 2007 e temos o compromisso de administrar nossos negócios com energia livre de carbono em todos os lugares, em todos os momentos, até 2030. Com o Google Cloud, levamos uma nuvem transformadora e limpa para os nossos clientes, ajudando a criar um futuro mais sustentável para todos”, diz o executivo.

Algumas soluções implementadas pelo Google Cloud são: permitir aos usuários visualizar o painel da pegada de carbono, facilitando o acesso das equipes de sustentabilidade, emitir um relatório personalizado para que os clientes consigam entender suas emissões de carbono associadas ao uso do Google Cloud Platform e medir o progresso em relação às metas de sustentabilidade.

Fonte: Forbes

BYD BRASIL PRODUZ PAINEL DE ALTA EFICIÊNCIA E BAIXO COEFICIENTE TÉRMICO

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Com tecnologia nacional, o módulo Harpia traz a tecnologia N-Type TOPCon e potência de até 575 Wp

BYD Energy do Brasil começou a produzir o módulo fotovoltaico Harpia, que traz a tecnologia N-Type TOPCon e potência de até 575 Wp. O primeiro lote já foi produzido para venda.

A novidade – cujo projeto foi desenvolvido integralmente pela área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da empresa no Brasil – traz grandes diferenciais como, por exemplo, uma maior eficiência energética.

Mais uma vantagem, segundo a fabricante, é o seu baixo coeficiente térmico, 12,8% menor em relação a produtos anteriores, característica de suma importância em países como o Brasil, que tem clima tropical.

O Harpia conta ainda com taxas reduzidas de LID (Degradação Induzida pela Luz) e PID (Degradação Induzida pela Potência) ao longo do tempo. A nova tecnologia permite que o índice de degradação chegasse a menos de 0,5% ao ano, contra cerca de 0,7% de equipamentos anteriores.

De acordo com a companhia, para atingir níveis altos de confiabilidade, qualidade e eficiência, houve uma série de etapas desenvolvidas e uma longa trajetória de experimentação, incluindo complexos testes de laboratório, passando por avaliações de confiabilidade do protótipo, até chegar ao produto final.

O Harpia foi desenvolvido totalmente no país, pela equipe brasileira. Foto: BYD/Divulgação
O Harpia foi desenvolvido totalmente no país, pela equipe brasileira. Foto: BYD/Divulgação

A BYD estará preparada para atender a toda a demanda de mercado para o produto a partir do 2º trimestre de 2023. “Hoje, a BYD Energy conta com uma grande capacidade tecnológica. Aqui no Brasil, temos um staff de engenharia e P&D que supre todas as operações voltadas a novos desenvolvimentos”.

“Tenho convicção de que o início da fabricação deste novo produto atesta que, além de dominarmos uma tecnologia de ponta, atingimos nossa plena maturidade de mercado”, afirmou Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

“Toda a nossa eficiência, qualidade e inovação no desenvolvimento de novos produtos são frutos do trabalho de uma equipe qualificada, que tem à disposição uma das melhores e mais atualizada infraestrutura de P&D na área fotovoltaica da América Latina”, destacou Rodrigo Garcia, gerente de P&D da BYD Energy do Brasil.

Mais eficiência

Com a tecnologia do novo módulo Harpia N Type Topcon, torna-se possível reduzir a área de instalação mantendo a mesma energia de saída. A economia acaba se refletindo também em menor aplicação de estruturas metálicas e diminuição do custo do arrendamento da área ocupada.

“Assim, o cliente pode diminuir seus custos, com um investimento menor e ainda melhorar substancialmente a eficiência energética, além de reduzir a quantidade de equipamentos e chegar a um custo operacional mais baixo. Isso, sem contar com as vantagens do novo módulo, em função do baixo índice de degradação anual e alta eficiência, e a possibilidade de redução do LCOE (Levelized Cost of Energy)”, ressaltaram.

O módulo Harpia estará disponível ao mercado a partir do início do 2º trimestre de 2023. Foto: BYD/Divulgação
O módulo Harpia estará disponível ao mercado a partir do início do 2º trimestre de 2023. Foto: BYD/Divulgação
O novo Harpia N Type Topcon possui reduzida taxa de degradação ao longo do tempo. Foto: BYD/Divulgação
O novo Harpia N Type Topcon possui reduzida taxa de degradação ao longo do tempo. Foto: BYD/Divulgação

Vantagens comparativas

Segue, abaixo, uma comparação do Harpia N Type Topcon vs Mono PERC:

  • Potência: > 6,3%;
  • Coeficiente térmico: < 12,8%;
  • Eficiência: > 6%;
  • PID/LID reduzidos;
  • Melhor desempenho em condições de baixas irradiâncias;
  • Menor taxa de degradação anual: – 0,4% ao ano;
  • Redução do LCOE.