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RAIN BIRD E SUSTENTABILIDADE: UMA PARCERIA VERDE PARA O FUTURO

A sustentabilidade tem sido um dos principais pilares para as empresas que buscam inovação e responsabilidade ambiental. Nós, a Rain Bird, líder mundial em sistemas de irrigação, temos nos destacado pelo nosso compromisso em desenvolver soluções eficientes e eco-amigáveis para cuidar dos recursos naturais e promover uma relação harmônica entre a tecnologia e o meio ambiente.

Um dos principais aspectos da sustentabilidade da Rain Bird é a nossa ênfase na eficiência hídrica. Desenvolvemos produtos que promovem O Uso Inteligente da Água™, reduzindo o desperdício e promovendo a conservação desse recurso tão valioso. Através de sistemas de irrigação inteligentes, como os rotores e aspersores com tecnologia de distribuição uniforme e ajustável, garantimos que a água seja utilizada de maneira eficiente e responsável.

Investindo constantemente em pesquisa e desenvolvimento, criamos soluções inovadoras que atendem às demandas crescentes por sustentabilidade e eficiência. Nossos produtos incorporam tecnologias avançadas, como sensores de umidade e controle remoto via aplicativo, permitindo um gerenciamento preciso e automatizado da irrigação. 

Essa combinação de inovação e sustentabilidade resulta em economia de água, energia e tempo. Além disso, desempenhamos um papel ativo na promoção da conscientização sobre a importância da sustentabilidade e do uso responsável dos recursos naturais. Oferecemos treinamentos, workshops e materiais educativos para profissionais do setor e clientes, enfatizando a necessidade de implementar práticas de irrigação sustentáveis.

Fernando Haddad, General Manager da Rain Bird Brasil 

Buscando constantemente parcerias com organizações e iniciativas que compartilham de nossa visão sustentável, somos membros do U.S. Green Building Council e possuímos certificações que atestam nosso compromisso com a sustentabilidade, como a WaterSense, programa da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) que identifica produtos e serviços que economizam água sem comprometer o desempenho. Além disso, somos membros do GBC Brasil, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade no cenário nacional.

Em conclusão, a Rain Bird exemplifica como é possível unir tecnologia, inovação e sustentabilidade na criação de soluções eficientes e sustentáveis, contribuindo para um futuro mais verde e próspero. Nosso compromisso com a eficiência hídrica, a educação e a conscientização ambiental, bem como as parcerias e certificações que endossam nossos valores, destacam nossa empresa como referência em responsabilidade ambiental e liderança no setor de irrigação.

Por: Fernando Haddad, General Manager da Rain Bird Brasil 

ENERGIA LIMPA E RECICLAGEM: O OLHAR ESTRATÉGICO PARA O LIXO

O Brasil precisa de um olhar mais estratégico para o lixo. Dados do SINIR (Sistema Nacional sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos) apontam que apenas 37% dos municípios brasileiros dão destinação ambientalmente adequada para seus resíduos.  Em paralelo a este desafio, há o aquecimento global provocado pelas emissões de carbono. Cerca de 79% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no planeta são de empresas de energia, indústria e transporte. A solução para os dois problemas está justamente no gerenciamento de resíduos sustentáveis, tanto nos centros urbanos quanto nos setores agropecuários.

Os números da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) reforçam a necessidade deste olhar estratégico. Mais da metade do lixo produzido no país, levando em consideração apenas os grandes centros urbanos, poderia gerar energia elétrica para cerca de 100 milhões de pessoas, segundo pesquisa realizada pela associação. Mas o potencial do lixo não para na geração de eletricidade para o consumo das famílias.

Os aterros sanitários urbanos são a matéria-prima para a produção do biometano, um combustível 100% renovável, fabricado a partir de resíduos sólidos urbanos. Autoridades como a ONU o consideram a principal opção para as empresas avançarem em suas jornadas Net Zero e reduzirem suas emissões, principalmente nas operações de suas fábricas e no transporte logístico de seus empreendimentos.

No maior aterro sanitário da América Latina, localizado em Seropédica, município do estado Rio de Janeiro, o biometano já é realidade. A partir de 10 mil toneladas de lixo que chegam diariamente da Região Metropolitana do Rio, são produzidos cerca de 130 mil m³/dia do biocombustível. Além de evitar que o metano, gás 25 vezes mais poluente do que o dióxido de carbono (CO₂), chegue na atmosfera, o tratamento correto ao resíduo abastece carros e caminhões. E, também, fornece energia a parques industriais complexos, como os cervejeiros e metalúrgicos. Tudo isso sem emissão de gases de efeito estufa.

Estudos da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) apontam que o biometano tem potencial para substituir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica. E vai além: poderia suprir até 70% do consumo de brasileiro de diesel, evitando novas emissões. Em um país movido basicamente pelo modal rodoviário, a substituição é o ponto de virada rumo à transição energética e à jornada Net Zero.

Falando em transição, os números oficiais sobre o potencial nacional deixam o Brasil em vantagem global. Atualmente, o país apresenta o maior potencial energético de biogás do mundo, ainda de acordo com a ABiogás. Levando em consideração os setores sucroenergético, proteína animal, produção agrícola e saneamento, a produção pode chegar a 43,2 bilhões Nm³/ano de biogás, que pode ser transformado em biometano ou utilizado para a geração de energia elétrica.

Em Mato Grosso, numa área de 430 km2, os dejetos de mais de 550 mil suínos por ano são transformados em cerca de 3MW de energia elétrica. Com a destinação correta dos resíduos, a propriedade rural chega a produzir quase a totalidade da energia que consome, evitando mais de 3.600 toneladas por ano de metano na atmosfera.

Vale ressaltar os benefícios da geração de energia elétrica a partir de dejetos da agropecuária. Quando transformados em energia limpa e renovável, o biogás promove a economia circular na propriedade e passa a ser a solução correta para tratar passivos ambientais e acelerar a transição da matriz energética.

Mas, para chegar no patamar dos 43,2 bilhões Nm³/ano de biogás que o Brasil tem condições de produzir, seja a partir de resíduos de propriedades rurais ou urbanas, é preciso adotar práticas de gerenciamento mais sustentáveis para esse “lixo”. São soluções simples e inovadoras, que podem nortear nossa política energética e de saneamento, como a triagem, a reciclagem, a compostagem e a própria valorização do potencial energético do lixo. Isso sem mencionar que a correta separação dos resíduos ajuda na reinserção de matéria-prima no ciclo produtivo, evitando a produção de novos plásticos e metais, e promovendo a economia circular. É preciso ter políticas públicas adequadas para o manejo dos resíduos e incentivo para o desenvolvimento de tecnologias ainda mais eficientes.

O mundo, e em especial o Brasil, precisam pensar de forma estratégica e responsável para o lixo. A recuperação energética de resíduos oferece solução imediata aos principais desafios do planeta: dar destinação eficiente e renovável ao lixo produzido por uma população mundial que não para de crescer e, ao mesmo tempo, criar uma fonte de energia limpa, considerada 100% renovável. Tudo em prol de um planeta mais limpo e sustentável. As futuras gerações agradecem.

Fonte: CNN Brasil

BYD VAI TRAZER AO BRASIL COMPACTO ELÉTRICO DE R$ 55 MIL

Para Stella Li, automóvel terá novas funções no cotidiano das pessoas, vão servir para fazer uma festa com churrasco ou virar escritório temporário

A chinesa BYD, líder mundial em vendas de carros elétricos, aposta na boa relação entre custo e benefício e na alta tecnologia para conquistar o mercado nacional. A empresa confirmou ao GLOBO que trará ao país, em 2024, o Seagull, modelo mais barato de seu portfólio, lançado em abril na China pelo equivalente a R$ 55 mil. A empresa anuncia nesta terça-feira a construção de uma nova fábrica no país, na Bahia.

Na semana passada, a empresa lançou no Brasil o Dolphin, hatch de entrada que vem com internet e karaokê e custa R$ 149 mil, e que vendeu nada menos do que 307 unidades em apenas dois dias.

Em entrevista durante sua passagem pelo Rio — antes de seguir para Salvador e após ter estado em Brasília com o presidente Lula — a vice-presidente global da BYD, Stella Li, disse que o mercado brasileiro tem vocação natural para eletrificar sua frota. A matriz elétrica renovável do país amplia a vantagem desses modelos aqui, avalia a executiva.

O movimento da BYD ocorre em meio a um cenário complicado para a indústria automobilística nacional, com uma série de férias coletivas e layoffs das montadoras para ajustar a produção à demanda moderada, mesmo após o pacote do governo para dar descontos a veículos com preço de até R$ 120 mil.

A BYD vai anunciar uma fábrica na Bahia nos próximos dias?

A Salvador, iremos na próxima terça-feira. Teremos muitas informações empolgantes para anunciar. Além disso, a BYD lançou o Dolphin no mercado dois dias atrás. E já se tornou um carro muito popular, vendemos muitos carros imediatamente (foram 307 unidades em dois dias).

O Dolphin tem recursos como karaokê, você pode jogar videogame, pode controlar por voz, mas ao mesmo tempo, é um carro elétrico acessível. O conceito geral é permitir que todas as pessoas aproveitem a eletrificação.

O otimismo da BYD contrasta com o momento do mercado brasileiro, com muitas fábricas em layoff ou férias coletivas. Como avalia o cenário?

Na verdade, se observarmos a matriz elétrica do Brasil, é composta por 75% de energia hidrelétrica e agora há uma parcela considerável de energia solar. No Brasil, a eletrificação é o destino, não há como voltar atrás, porque vocês já têm uma matriz elétrica muito limpa aqui naturalmente.

Os dados mostram que se você dirige um carro elétrico, você economiza muito dinheiro, é mais barato. Então, esse tipo de informação está sendo percebida pelo consumidor.

Assim que nós promovermos mais a eletrificação de frotas comerciais, todos os táxis, Uber, e até mesmo a indústria, o setor privado vai impulsionar a construção de pontos de recarga. Após dirigir por seis meses ou um ano, você vai perceber que vai economizar. Assim, o mercado vai aquecer.

O Dolphin chegou no Brasil por R$ 150 mil, isso é barato para o padrão brasileiro?

R$ 149 mil (risos). A cada cinco minutos, vendemos dois carros (foram 307 unidades desde o lançamento, na quarta-feira). Até o próximo ano podemos introduzir outro modelo, de preço mais baixo e também com um design bonito, e assim oferecer a oportunidade para que mais pessoas desfrutem do seu primeiro carro elétrico com uma sensação premium de inovação. (O modelo a ser lançado no Brasil será o Seagull).

No Brasil, como fica o papel do etanol na eletrificação?

Achamos que, no futuro, o mercado será talvez 50% de veículos elétricos puros e 50% de veículos híbridos plug-in (PHEV). Quando falamos de PHEV, na parte do combustível, podemos ter etanol. Então, um PHEV com bateria e etanol seria o destino final da tecnologia para o Brasil.

A BYD já tem veículos híbridos a etanol em outros países?

Lançamos aqui o nosso modelo Song Plus DM-I, que é o nosso modelo mais popular globalmente. Esse modelo é um PHEV, e, atualmente, já funciona com gasolina e a mistura de até 25% de etanol (conforme especificação do Brasil). Dentro de um ano e meio, vamos introduzir um motor flex-fuel, o que significa que você será livre para usar gasoline ou etanol.

Quanto tempo leva para o mercado ter 50% de carros elétricos no Brasil?

Na China, levou dez anos para sair de zero para 1% (de participação dos carros elétricos no total do mercado), mas levou apenas três anos de 1% para 5%. E, depois, de 5% para 10%, apenas um ano. Então, achamos que essa aceleração pode acontecer no Brasil.

O Brasil pode ser plataforma para vender para outros países latino-americanos?

Sim, esse é o nosso plano. No Brasil, estamos investindo com tudo, vamos construir um hub de produção. Construiremos capacidade para produzir carros elétricos e híbridos plug-in aqui, não apenas para o mercado brasileiro, mas também para fornecer para outros países da região.

A fábrica na Bahia é suficiente para esses planos?

Nossa estratégia é construir uma fábrica muito boa e de grande porte no Brasil. E então traremos toda a tecnologia para o Brasil. A BYD não é apenas uma empresa de carros de passageiros. Temos a sorte de ter todo o ecossistema.

Temos uma grande fábrica em Campinas para produzir painéis solares, e a fábrica pode ser expandida. Somos uma empresa de baterias de armazenamento de energia. E fornecedores de suprimentos para ônibus elétricos e caminhões elétricos.

Então, precisamos expandir nossa produção de chassis. Produziremos baterias, produziremos materiais brutos para baterias e todos os tipos de suprimentos. Toda essa tecnologia, essa indústria, existe uma chance para a BYD construir localmente, expandir e ajudar a desenvolver no Brasil.

Quanto a empresa planeja investir nos próximos anos?

Isso é o que vamos anunciar na terça-feira (na Bahia).

O Dolphin veio com karaokê. Há planos de adaptar as tecnologias dos carros da BYD ao perfil do brasileiro?

Acho que os modelos que já temos são adequados para o povo brasileiro, especialmente para os jovens apaixonados por essa tecnologia.

Queremos trazer esse espírito de inovação para o Brasil por meio dos nossos carros elétricos inteligentes.

Com esses carros, você pode ir para a praia ou a qualquer lugar, e você pode usar o V2G (vehicle-to-grid, o carro como fornecedor de energia), para ter uma caixa de som, usar a eletricidade para fazer uma festa e até usar sua eletricidade para cozinhar um churrasco. É uma visão legal do futuro.

Quando você pensa em carro, não se trata apenas do motor e dos assentos, certo? Pode ser o seu escritório móvel, sua conexão inteligente, você pode fazer uma reunião pelo Zoom e ter sua agenda do telefone automaticamente conectada ao seu carro.

Estamos trazendo toda a indústria de telefonia para dentro do carro. E, na BYD, somos uma plataforma aberta. Damos as boas-vindas a todos os jovens inovadores que queiram desenvolver aplicativos e nosso carro se torna uma espécie de rede.

E nosso carro tem uma característica única do V2G e poder conectar o carregador e abastecer a sua casa se faltar energia.

Algumas empresas pedem o fim dos benefícios tributários a importados elétricos. Qual é sua visão sobre os incentivos?

É preciso continuar com incentivos tributários para trazer novas tecnologias. Para as empresas que já estão produzindo aqui, é preciso dar a liberdade de continuar com taxa zero no imposto de importação.

A indústria automotiva, depois de cem anos, pela primeira vez, está se tornando um centro de inovação. Então, é muito importante, para o Brasil, oferecer um ambiente muito favorável, para atrair toda a inovação e para impulsionar a demanda local.

Novos ‘serviços’ pesam no preço da passagem aérea: Veja as novas taxas cobradas pelas empresas
Se você depender apenas da importação de carros, talvez não seja sustentável. Se você estiver fabricando aqui, talvez a fábrica permita produzir três ou cinco modelos, mas temos a chance de trazer 20 modelos para cá, com as mais diferentes tecnologias.

O Brasil deveria recebê-los de braços abertos, para impulsionar a indústria local e promover a inovação.

Fonte: O Rebate

PRINCÍPIOS PARA O TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS NÃO POLUENTE NO BRASIL

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O setor de transportes é o principal emissor de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos nos centros urbanos e o serviço ainda não atende a população de forma igualitária e universal

O transporte é um direito social, um meio para que todas as pessoas acessem serviços básicos como saúde, educação, cultura, lazer, trabalho, e demais pilares essenciais para uma vida saudável e plena. No entanto, o setor de transportes é o principal emissor de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos nos centros urbanos e o serviço ainda não atende a população de forma igualitária e universal. 

Os parceiros da Missão Ônibus Elétricos no Brasil (TUMI E-Bus Mission) e da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) querem mudar essa realidade e por isso publicamos a Carta de Princípios para o Transporte Coletivo por Ônibus Não Poluente. O documento sintetiza 11 princípios que norteiam a atuação da coalizão de 7 instituições no Brasil e orientam os trabalhos a nível local e nacional. 

Segue uma seleção de alguns desses princípios:

Eletrificação 

A tecnologia não poluente mais madura e acessível para aplicação em larga escala atualmente é a de motores elétricos movidos a bateria recarregável, por isso a mais recomendada para ser adotada pelas prefeituras na aquisição de frotas de transporte coletivo. Essa tendencia já pode ser observada nas cidades europeias, em quais as vendas de ônibus elétricos superaram pela primeira vez as vendas de ônibus a diesel no primeiro quadrimestre de 2023.  

Transição justa

Visamos garantir que a transição para a economia de baixa emissão e o transporte não poluente crie empregos justos e dignos. Para disseminar igualmente as oportunidades sociais e econômicas a todas as pessoas, em toda parte, precisamos aumentar a participação de mulheres e outros grupos marginalizados na força de trabalho e desenvolver proteção social adequada para as trabalhadoras do setor. Um estudo de caso da TUMI E-Bus Mission sobre o programa “Mujeres Conductoras de Jalisco” – implementado na cidade mexicana de Guadalajara mostra o impacto positivo na qualidade de vida e na autonomia financeira das motoristas participantes.

Melhoria do transporte coletivo

Queremos atrair mais pessoas passageiras para o transporte público, com a integração de modais e a melhoria da qualidade do serviço, com maior pontualidade, segurança pública, e melhor gestão e governança, sem a emissão de fumaça e ruídos prejudiciais à saúde e ao bem-estar. Para a redução de emissões, é essencial priorizar o transporte compartilhado e coletivo seguindo a abordagem “Evitar-Mudar-Melhorar”, e minimizar o transporte individual motorizado.

Desenvolvimento sustentável da indústria

Apoiamos tecnicamente o planejamento da infraestrutura necessária à adoção dos ônibus elétricos – veículos, carrocerias, motores, semicondutores, baterias, carregadores e peças de reposição. Defendemos o desenvolvimento sustentável da indústria local, com estímulo à geração de empregos e capacitação profissional, a criação de fortes estruturas de governança, a conformidade com as regras e leis, a maior diversidade e inclusão, ao alcance de custos mais acessíveis e a oferta de financiamentos atraentes para a aquisição de veículos elétricos. Segundo o “Guia de Investimento para Ônibus Zero Emissão no Brasil” a estimativa é que 11.008 ônibus elétricos comecem a circular no Brasil até 2030. Isso demandaria um investimento de cerca de US$ 3,6 bilhões, sendo que São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador devem responder por 84% do mercado. 

Inovações nos modelos de negócios

Recomendamos a adoção de modelos de negócio e processos licitatórios transparentes e inovadores. É necessário viabilizar contratos com previsão mais precisa dos custos, incluir incentivos e garantias financeiras e tecnológicas, estimular a concorrência, e exigir duração de contrato compatível com o valor investido e a complexidade do serviço prestado. Renovações de contrato são uma oportunidade para definir novos padrões de qualidade, de fiscalização do serviço e de mitigação de impactos ambientais, com a substituição de veículos convencionais movidos a diesel por tecnologias mais limpas. O caso de Bogotá é exemplar como essas inovações nos modelos de negócios podem facilitar o upscaling da tecnologia no transporte coletivo urbano. 

Economia circular

Considerando a necessidade de aumentar o uso de matérias-primas para as baterias, como grafite, cobalto, cobre, lítio, níquel e manganês, defendemos a economia circular, a partir do reaproveitamento, da reciclagem e do desenvolvimento de tecnologias para aumentar a eficiência energética desses materiais. O processo de produção responsável deve respeitar o meio ambiente e os direitos humanos, e mitigar riscos à emergência climática. Além de gerar empregos justos e oportunidades de desenvolvimento econômico local. O catálogo de medidas para melhorar a economia circular de baterias em ônibus elétricos desenvolvido no âmbito da TUMI E-Bus Mission apresenta onze medidas concretas para implementar esse princípio.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CONHEÇA A PRIMEIRA BICICLETA ELÉTRICA COM CHATGPT INTEGRADO

Projeto de inteligência artificial com transporte foi apresentada em feira

A empresa alemã Urtopia anunciou durante sua apresentação no evento EUROBIKE 2023 que irá desenvolver uma bicicleta elétrica com integração ao ChatGPT, a Carbon One.

A inteligência artificial generativa da OpenAI será utilizada para desenvolver produtos e serviços, além de permitir a integração de informações com o usuário.

A empresa alemã Urtopia anunciou durante sua apresentação no evento EUROBIKE 2023 que irá desenvolver uma bicicleta elétrica com integração ao ChatGPT, a Carbon One.

A inteligência artificial generativa da OpenAI será utilizada para desenvolver produtos e serviços, além de permitir a integração de informações com o usuário.

A nova bicicleta, que será feita de fibra de carbono e será alimentada de maneira 100% elétrica, terá uma integração entre seus mapas com o ChatGPT.

A bicicleta Carbon One integrada com o GPT-4, poderá, por exemplo, através do ChatGPT, dar indicações relativas a pontos turísticos a partir de comandos de voz.

Além disso, pode indicar processos decisórios como escolhas de rota, percursos com belas paisagens, além de auxiliar na economia de bateria.

Resumidamente, a Carbon One irá combinar a experiência de um GPS normal com funcionalidades inteligentes promovidas através da IA da OpenAI.

Já existem modelos da Carbon One à venda, mas estes ainda não possuem integração com as redes neurais do ChatGPT. Atualmente, a bike faz 25 quilómetros por hora em modo elétrico, com autonomia até 100km, peso de apenas 15 kg e motor duplo de 250 + 250W.

O preço estimado do modelo atualmente é de 3,3 mil euros ou cerca de R$ 17 mil na conversão atual.

Fonte: Revista Forum 

AIRCONNECTED 2023: EVENTO DEBATE A CONEXÃO DAS CIDADES INTELIGENTES COM O TRANSPORTE AÉREO E A MOBILIDADE AÉREA URBANA

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A iniciativa é da Plataforma Connected Smart Cities e integra o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional. Realizado desde 2020, nesta edição, o AirConnected promoverá discussões sobre propostas e tendências do setor do transporte aéreo e da mobilidade aérea urbana  para o desenvolvimento de cidades inteligentes, conectadas e sustentáveis.

A construção de cidades inteligentes depende diretamente de melhorias na gestão da mobilidade urbana. Uma dimensão da esfera social que deve priorizar a integração e conectividade de diferentes modais de transporte, inclusive o setor de transporte aéreo, para a qualidade de vida da população.  

Para reforçar a importância do segmento de de transporte aéreo e mobilidade aérea urbana nas agendas de planejamento estratégico das cidades inteligentes e de gestões públicas e privadas, visando o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, integradas e sustentáveis, a Plataforma Connected Smart Cities realizará, neste ano, a 4ª edição do AirConnected e Connected Urban Air Mobility.


O evento faz parte do Evento Nacional Connected Smart Cities (CSCM) que será realizado, entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O CSCM surgiu com a missão de se tornar um evento referência na discussão de propostas para o avanço da mobilidade urbana, de cidades inteligentes e do setor de transporte aéreo no Brasil.

Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected (CSCM AIR) 2022

Realizada de forma híbrida, a 8ª edição do evento reuniu mais de 300 palestrantes e cerca de 600 pessoas, além de 2.400 acessos contabilizados durante sua transmissão online, com o objetivo de discutir eixos temáticos dirigidos, apresentar soluções e inovações em mobilidade urbana para a transformação de cidades brasileiras, tornando-as mais desenvolvidas, inteligentes e conectadas.

No âmbito do transporte aéreo, o evento frisou a necessidade de colaboração e conexão entre diferentes atores do ecossistema de mobilidade urbana para a busca de opções de transporte mais sustentáveis, viáveis e flexíveis, integrando o setor aéreo nas dinâmicas de deslocamento.

Em 2022, o AirConnected também lançou o Connected Urban Air Mobility (CUAM), que integra soluções de mobilidade aérea, como eVTOLs e aeronaves regionais elétricas, com a discussão da cadeia de transporte aéreo, de cidades e mobilidade urbana.

Nova proposta do AirConnected

Neste ano, o AirConnected chega ao evento nacional com um novo posicionamento para reflexão e debate. O tema central da discussão será: A conexão das cidades inteligentes com o transporte aéreo e a mobilidade aérea urbana. Uma conexão colaborativa neste âmbito facilita a resolução de obstáculos e a superação de desafios para tornar a mobilidade aérea urbana uma realidade no futuro.

“A relação entre cidade inteligente e transporte aéreo é bastante relevante no contexto do desenvolvimento urbano, da mobilidade e da economia das cidades. Uma cidade inteligente deve considerar o transporte aéreo como parte integrante de sua estratégia de mobilidade, buscando soluções tecnológicas e sustentáveis para melhorar a eficiência, a segurança e a qualidade de vida de seus habitantes, além de desempenhar um papel crucial no crescimento econômico da cidade”, destaca Paula Faria, CEO e idealizadora da plataforma CSC, do CSCM e do AirConnected. 

O planejamento e desenvolvimento da mobilidade aérea urbana devem envolver a participação integrada e ativa de todos os protagonistas deste ecossistema – cidadãos, poder público, empresas e partes interessadas locais, desde o início do processo. O desafio é implementar uma mobilidade neste âmbito segura, eficiente, sustentável e benéfica para toda a comunidade nacional. 

O público-alvo do evento engloba autoridades e reguladores da aviação, profissionais, especialistas e demais personalidades atuantes nos segmentos de mobilidade urbana aérea: governo; órgãos reguladores e associações comerciais; empresas de tecnologia, infraestrutura, energia; startups de mobilidade, consultorias, empresas de desenvolvimento de aplicativos e plataformas, segurança e regulamentação, e integração com transporte terrestre.

Programação AirConnected 2023

Neste ano, o evento será presencial e contará com palestras envolvendo as trilhas temáticas: Mobilidade Aérea Urbana e Cidade & Aeroporto – Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico. Acompanhe a atualização da programação aqui

Dentre as questões que serão abordadas, integram-se:

  • Planejamento urbano e a conectividade do transporte aéreo em uma cidade inteligente;
  • Transporte aéreo como um fator de desenvolvimento econômico de uma cidade inteligente;
  • Gestão de cidades inteligentes alinhada com as necessidades da mobilidade aérea urbana;
  • Sustentabilidade e promoção de alternativas de transporte de baixo carbono.

Saiba mais sobre o evento AirConnected 2023 aqui.

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) e AirConnected 2023
Local: Centro de Convenções Frei CanecaR. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.

PRIMEIRO CARRO VOADOR TOTALMENTE ELÉTRICO DO MUNDO É APROVADO PARA TESTES

Uma empresa da Califórnia (EUA) que está construindo um carro elétrico voador está aceitando encomendas. O carro voador da Alef Aeronautics recebeu uma Certificação Especial de Aeronavegabilidade da Administração Federal de Aviação (FAA), o que significa que a empresa terá permissão para testar o carro em estrada/ar, disse a empresa em um comunicado à imprensa.

O veículo totalmente elétrico (com opção de hidrogênio por um preço mais alto) é um veículo de baixa velocidade que pode rodar até 320 km em vias públicas e cabe em uma garagem comum, mas também pode ser lançado verticalmente no ar com um alcance de vôo de 177 km, de acordo com o site do Alef.

O carro “Modelo A” da empresa “pode voar acima dos obstáculos até que um destino desejado seja alcançado”, diz a empresa com sede em San Mateo.

“O motorista e a cabine são estabilizados por um design exclusivo de cabine rotativa.”

Alef elogia a capacidade do carro de evitar o tráfego, voar em qualquer direção e, ao mesmo tempo, oferecer uma “visão cinematográfica de mais de 180 graus para um voo seguro e agradável”.

Os clientes podem encomendar o veículo, que pode acomodar até duas pessoas e deve custar cerca de US $ 300.000, aproximadamente R$ 1,7 milhão.

Um porta-voz da FAA disse que “emitiu um Certificado Especial de Aeronavegabilidade para a aeronave Armada Modelo Zero em 12 de junho de 2023. Este certificado permite que a aeronave seja usada para fins limitados, incluindo exposição, pesquisa e desenvolvimento. Esta não é a primeira aeronave desse tipo para a qual a FAA emitiu um Certificado Especial de Aeronavegabilidade”.

Alef revelou o carro pela primeira vez em outubro passado e disse que já recebeu um número “forte” de pré-encomendas de pessoas e empresas.

A FAA está trabalhando em políticas para decolagem e pouso de veículos elétricos, disse a empresa.

“Estamos entusiasmados por receber esta certificação da FAA”, disse o CEO da Alef, Jim Dukhovny, que cofundou a empresa em 2015, em um comunicado.

Dukhovny e os co-fundadores Constantine Kisly, Pavel Markin e Oleg Petrovwere foram inspirados pela primeira vez a tentar criar um carro voador em 2015, quando perceberam que era o mesmo ano em que Marty McFly dirigiu um em “Back to the Future II”, o site diz.

Fonte: Istoé

CALL FOR PAPERS 2023: CONHEÇA AS PALESTRAS SELECIONADAS PARA A 9ª EDIÇÃO DO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL

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Dentre as 209 propostas enviadas, foram selecionados 68 temas sobre cidades inteligentes e mobilidade urbana.
Faltam 2 meses para o CSCM! O evento é uma iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities e será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro em São Paulo.


A Plataforma Connected Smart Cities divulgou, em junho, a lista de palestras selecionadas para o Call For Papers 2023. As propostas escolhidas integrarão a 9ª edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM),  que será realizado exatamente daqui a 2 meses, no formato presencial, entre os dias 04 e 05 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. 

No total, foram enviadas 209 propostas por pesquisadores, empreendedores, setor público e organizações de todo o país, das quais foram selecionadas, pelo comitê gestor responsável, 68 palestras para comporem a programação temática do evento. Em breve, será divulgada a programação completa do CSCM. 

Confira a lista dos trabalhos selecionados e respectivos palestrantes aqui.

Call For Papers: objetivo e aplicabilidade

O Call For Papers propõe-se a analisar e selecionar trabalhos, submetidos por atores do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana, mais inovadores e com propostas de soluções relevantes para o desenvolvimento das cidades no âmbito desses setores. Os formatos dos conteúdos enviados para avaliação abrangem pesquisas, cases e estudos exclusivos. Após triagem e apreciação do júri, são selecionados os trabalhos mais adequados para apresentação no Connected Smart Cities & Mobility Nacional.

As palestras selecionadas foram eleitas dentro dos seguintes eixos temáticos:

  • CIDADES PARTICIPATIVAS E ENGAJADAS
  • CIDADES CONECTADAS
  • CIDADES EMPREENDEDORAS
  • CIDADES PRÓSPERAS 
  • URBANISMO SUSTENTÁVEL NAS CIDADES
  • CIDADES HUMANAS, RESILIENTES E INCLUSIVAS
  • CONECTIVIDADE & INTEGRAÇÃO
  • DATA ANALYTICS 
  • TENDÊNCIAS
  • MOBILIDADE COMPARTILHADA
  • MOBILIDADE ATIVA
  • VEÍCULOS ELÉTRICOS 
  • MOBILIDADE PARA AS PESSOAS

CSCM: propósitos e pré-programação

O Connected Smart Cities & Mobility Nacional  é o maior evento de cidades inteligentes e de mobilidade urbana do Brasil.  A pré-programação do evento contará com solenidade de abertura, com a presença de autoridades e especialistas do setor, apresentação da 9ª edição do Ranking Connected Smart Cities, que analisa as cidades mais inteligentes e conectadas do país e contará ainda com cerca de 300 palestrantes para discussão de assuntos conectados aos temas da programação.

As conferências incluem agendas de parceiros estratégicos (ABES, Colab, Brazilab, Anciti, FIA e Urban Systems), painéis de apresentação do Prêmio, Ranking e Selo Connected Smart Cities 2023, tudo isso em 12 palcos simultâneos

“O CSCM foca na discussão de conteúdos exclusivos e de alta qualidade nestes segmentos, além de incluir arenas de soluções com os patrocinadores, rodadas de negócios e networking de impacto para o avanço de propostas e soluções fundamentais para termos cidades cada vez mais humanas, inteligentes, inclusivas e sustentáveis”, destaca Paula Faria, idealizadora da plataforma CSC e do CSCM”. 

CSCM 2022

No último ano, o CSCM abrangeu um espaço de 7 mil m² e contou com a presença de 3 mil visitantes e participação de 300 palestrantes. Além da presença de 12 áreas de conteúdos interativos e 50 expositores.

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023
Local: Centro de Convenções Frei CanecaR. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.

NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA USO DE BICICLETAS E CICLOMOTORES ENTRA EM VIGOR; ENTENDA AS DIFERENÇAS

BRASIL PRECISA SAIR DA INÉRCIA EM RELAÇÃO AOS ÔNIBUS ELÉTRICOS

Fabricantes apontam subsídios e descarbonização como caminhos para substituição do diesel nos coletivos

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos

Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado

Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.”

Fonte: Mobilidade Estadão